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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

Resposta termofílica pós-prandial da Rã-manteiga, Leptodactylus latrans (Steffen, 1815)

Amanda Copriva Clemente, Denis Otavio Vieira de Andrade, Rodrigo Samuel Bueno Gavira, Campus de Rio Claro, Instituto de Biociências, Ciências Biológicas, amaclemente@yahoo.com.br, bolsa PIBIC.

Palavras Chave: Digestão, Rhinela schneideri, preferência térmica.

Introdução

Nos anfíbios anuros a regulação da temperatura corpórea (Tc) depende, primariamente, da exploração de fontes externas de calor1,2. Variações da Tc afetam uma série de funções fisiológicas e resultam em importantes consequências ecológicas2. Desta forma, animais ectotérmicos, em geral, exibem uma temperatura corpórea preferida (Tpref) quando submetidos a um gradiente térmico.

Essa preferencia, porem, pode ser alterada por diversos fatores. Por exemplo, durante a digestão do alimento, é comum haver um aumento da Tpref, i. e.

uma resposta termofílica pós-prandial3,4. Devido à dificuldade de encontrar indivíduos de Leptodactylus latrans em campo iniciamos os experimentos com Rhinella schneideri, espécie com mesmos atributos biológicos relevantes para desenvolvimento desse projeto. Rhinella schneideri é uma espécie amplamente distribuída nas regiões de Mata Altântica e Cerrado do Brasil5, e apresenta alimentação variada podendo se alimentar de pequenos vertebrados6.

Objetivos

Pretendemos estudar os efeitos da alimentação sobre as variações da temperatura corpórea do sapo-cururu, Rhinella schneideri, testando a hipótese de que esta espécie, quando alimentada, exibirá um aumento da Tpref.

Material e Métodos

Foram realizados registros da Tpref de indivíduos adultos de R. schneideri, de ambos os sexos, durante quatro dias pré e quatro dias após a alimentação. A preferência térmica foi determinada em um gradiente térmico retangular, gradual e linear, com temperaturas variando de 15ºC a 30ºC.

A Tc dos animais foi monitorada com sensores e registradores integrados de temperatura (iButtons®) inseridos no estomago dos animais.

Resultados e Discussão

Os nossos registros de Tpref indicam que R.

schneideri apresenta uma resposta termofílica pós- prandial nas primeiras 24 horas após a alimentação

(figura 1). A Tc aparentemente não varia ao longo do ciclo circadiano. No entanto, suspeitamos que o implante do sensor de temperatura no estômago dos animais pode ter influenciado nossos resultados7. A fim de eliminar essa possível interferência, iniciamos novos experimentos com implante cirúrgico8 dos registradores de temperatura.

Figura 1. Variação da temperatura corpórea de Rhinella schneideri durante todo o período em jejum (caixa cinza) e cada dia após a alimentação (caixas laranjas).Retângulos, barras e linhas indicam a faixa de temperatura, erro padrão e mediana, respectivamente, das temperaturas corpóreas.

Conclusões

Nossos resultados indicam que R. schneideri apresenta uma resposta termofílica pós-prandial.

Agradecimentos

Laboratório de Herpetologia – Unesp RC; CNPq;

PIBIC.

____________________

1 Hill, R. W.; Wyse, G. A.; Anderson, M. Editora artmed. 2012.

2 Huey, R. B.; Stevenson, R. D. Amer Zool. 1979.

³ Bontrager, L. R.; Jones, D. M.; Sievert, L. M. Transact. Kans. Acad.

Sci. 2006.

4 Liliwhite, H.B.; Licht, P.; Chelgren, P. Ecology. 1973.

5 Haddad, C.F.B.; Toledo, L.F.; Prado C.P.A.; Loebmann D.; Gasparini, J.L.; Sazima, I. Anolisbooks. 2013.

6 Affonso, I.P.; Oda, F.H.; Latini, J.D. Natureza online. 2014.

7 Lutterschmidt, W.I.; Reinert, H.K. Herpetotologica. 1990.

8 Noronha-de-Souza, C.R.; Bovo, R.P.; Gargaglioni, L.H.; Andrade, D.V.; Bícego, K.C. Temperature. 2015.

Referências

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