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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

Análise Morfológica do Ventrículo de Abelhas sem Ferrão Melipona scutellaris Latreille (1811) (Meliponini, Apidae)

Expostas ao Tiametoxam

Jéssica Costa Nascimento, Tatiane Caroline Grella, Aline Fernanda Catae, Osmar Malaspina.

Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Rio Claro, Ciências Biológicas.

jessicacosta.bio@gmail.com - CNPq/PIBIC.

Palavras Chave: agrotóxico, polinizadores, intestino.

Introdução

O uso indiscriminado de agrotóxicos está ocasionando uma constante queda na população de abelhas, culminando em prejuízos econômicos. O inseticida Tiametoxam é uma substância pertencente à classe dos neonicotinóides, que apresenta alta toxicidade e alterações comportamentais nos indivíduos, podendo também se acumular no interior da colônia. Ante a tal fato, tornam-se imprescindíveis análises de órgãos das abelhas afetadas pela exposição desta substância, avaliando seu risco ecotoxicológico, bem como as alterações morfológicas2.

A espécie de abelha nativa Melipona scutellaris está entre as mais afetadas.

Experimentos analisando o intestino tornou-se necessário, posto que esse órgão está envolvido na rota de metabolização do inseticida.

Objetivos

O trabalho em questão teve como objetivo analisar a morfologia do ventrículo de abelhas da espécie M. scutellaris expostas a doses subletais do inseticida Tiametoxam.

Material e Métodos

Foram coletadas abelhas operárias da espécie Melipona scutellaris, as quais foram divididas em 3 grupos: controle, DL50/10 e DL50/100,

sendo estes dois últimos grupos submetidos ao tratamento tópico das doses subletais do inseticida Tiametoxam. As abelhas foram colocadas em potes plásticos contendo alimento (solução de sacarose 50%), e mantidas por 24h em uma estufa do tipo BOD a 28ºC ±1°C e umidade relativa de 70% ±5%.

Após este período, os ventrículos foram dissecados, fixados, desidratados e imersos em resina de embebição, para que seguidamente pudessem ser incluídos em historesina e seccionados em micrótomo. Os cortes seccionados foram colocados em lâminas, e corados com a técnicas de Azul de Bromofenol, sendo posteriormente analisados e fotografados em microscópio de luz.

Resultados e Discussão

Com a análise das lâminas, foi visto que não houve alterações nos grupos controle. Entretanto, nos ventrículos dos grupos experimentais pode ser

observado um desarranjo epitelial, maior perda de material citoplasmático, assim como uma grande quantidade de células se desprendendo do epitélio e indo em direção ao lúmen (figs C-F), se comparados com os grupos controle (figs A e B).

Figura. Fotomicrografias de ventrículos da espécie de abelha Melipona scutellaris.

A-B: Grupo controle; C-D: Grupo experimental DL50/100; E-F: Grupo experimental DL50/10. L: lúmen; be: borda em escova; ep: epitélio; m: membrana. Os círculos indicam as células se desprendendo do epitélio e indo em direção ao Lúmen; os retângulos, ninhos de células regenerativas; as setas vazadas, a perda do citoplasma;

e as setas cheias os núcleos.

Conclusões

Ocorreram alterações morfológicas mais evidentes no grupo experimental DL50/10, o qual apresenta maior concentração do inseticida, podendo inferir que o Tiametoxam tenha causado intoxicação no organismo devido as alterações presentes no órgão responsável pela sua desintoxicação.

Agradecimentos

Ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC)

_________________

1 MALASPINA, O.; NOCELLI, R.C.F.; ROAT, T.C.; SILVAZACARIN,

E.C.M. Riscos de pesticida sobre as abelhas. Disponível em:

<http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/69299/1/Roberta.

pdf>. Acesso em: 17 jun. 2016.

2 TAVARES, D.A. Análise morfológica e imunocitoquímica do cérebro de abelhas africanizadas Apis mellifera após exposição à doses subletais do inseticida Tiametoxam. 2011. Dissertação (Pós- graduação em Biologia Celular e Molecular) Instituto de Biociências, Campus Rio Claro, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, 2011.

Referências

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