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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

Intervenção da Terapia Ocupacional em um paciente com focomelia

Fabiola Antunes de Silva; Juliana Crusco de Oliveira; Camila Boarini dos Santos; Aila Narene Dahwache Criado Rocha. Universidade Estadual Paulista Campus de Marília, Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília “Júlio de Mesquita Filho”, Terapia Ocupacional, fabiola.unesp@hotmail.com e bolsa de auxilio socioeconômico.

Palavras Chave: Terapia Ocupacional, Focomelia, Reabilitação.

Introdução

A focomelia é uma anomalia congênita que impede a formação normal dos membros superiores e inferiores. Ocorre aproximação ou encurtamento dos membros do feto, tornando-os semelhante aos de uma foca. Os ossos longos geralmente estão ausentes, e mãos e pés se prendem ao tronco por ossos pequenos e de forma irregular. Desenvolve-se por meio de fatores genéticos e ambientais, como a ingestão de talidomida (GODOY, 2012). Devido à má formação, pode-se gerar atraso no desenvolvimento motor resultando em limitações na realização das atividades de vida diária (AVD);

sendo assim, as pessoas com focomelia podem necessitar de dispositivos de Tecnologia Assistiva (TA) para ter um melhor desempenho (GODOY, 2012; COSTA, 2015).

Objetivos

Este estudo teve como objetivo propor recursos de TA que pudesse ampliar as habilidades funcionais da participante na realização das AVD.

Material e Métodos

Participou deste trabalho uma criança do sexo feminino de 7 anos de idade, com diagnóstico de focomelia dos membros superiores, apresentando todos os dedos de ambas as mãos, com dominância do membro esquerdo e dificuldade na realização das AVD. A coleta de dados foi realizada em uma clínica escola de uma universidade estadual do interior do estado de São Paulo. O programa de intervenção foi proposto por meio de atendimentos semanais, com duração em média de 50 minutos, durante o período de abril de 2017 a junho de 2017.

A mãe da participante procurou o serviço, devido a dificuldade para realizar as AVD. Para o levantamento de demandas foi realizado no primeiro contato anamnese com os responsáveis pela criança e também foi aplicada a avaliação de AVD proposta por Matsukura e Marturano (2001) no catálogo de avaliação do nível de independência de crianças de 4 a 8 anos nas atividades de vida diária.

Resultados e Discussão

A participante não utiliza nenhum recurso de TA, e de acordo com a avaliação de AVD proposta por

Matsukura e Marturano (2001) foi identificado dependência em vestir-se e no autocuidado (banho, higiene, intima), necessitando de auxílio da mãe para execução das mesmas. Este fator tem gerado infecções de urina por repetição, pois a participante não aceita auxílio de outra pessoa, que não seja a mãe. Faz uso de medicação (boctim e oxbutimida), devido às infecções de repetição. Participante parou de usar fraldas com 6 anos e 10 meses.

Contudo, têm independência para realizar a sua alimentação, assim como no aspecto cognitivo e linguagem não apresenta comprometimentos.

Atualmente frequenta o neurologista, oftalmologista, terapia ocupacional, fisioterapia e médico.

As intervenções da Terapia Ocupacional tiveram como objetivo realizar a avaliação e treino das AVD.

Nas intervenções, orientava-se e fornecia estratégias para melhorar manuseio e funcionalidade dos equipamentos e utensílios, sempre observando as suas limitações e propondo adaptações, considerando a opinião e demandas trazidas. Portanto, para o melhor desempenho nas AVD é necessário realizar uma avaliação individual, analisar as habilidades existentes e que podem ser adquiridas, para então indicar estratégias e recursos de TA (GODOY,2012).

Deste modo, foi confeccionado uma adaptação para esmaltar as unhas, realizou-se o treino e análise de habilidades para sua utilização e a reavaliação não apontou necessidade de mudanças. Recentemente foi proposto uma adaptação para higienização das áreas intimas, para proporcionar independência após o uso do sanitário. Participante realizará o treino em casa e posteriormente será reavaliado.

Conclusões

Conclui-se que os recursos de TA podem ampliar a participação, além de possibilitar o aprimoramento e aquisição de habilidades.

Agradecimentos

Agradeço a Deus por ter nos capacitado.

____________________

1GODOY, A. Reabilitação na amputação decorrente de malformação congênita: focomelia. Curso de Reabilitação físico- motora, Santa Maria, 2012.

2 MATSUKURA, T. S; MARTURANO, E. M. Catálogo de avaliação do nível de independência de crianças de 4 a 8 anos nas atividades de vida diária. EdUFSCar, 2001.

Referências

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