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Academic year: 2023

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XXVIII Congresso de Iniciação Científica

Influência de Atributos Físicos na Erodibilidade de Argissolos do Planalto Ocidental do Baixo São Jose dos Dourados.

Geórgia de Lima Rassi, César Gustavo da Rocha Lima, Campus de Ilha Solteira, Curso de Engenharia Civil, e-mail: georgiarassi@gmail.com

Palavras Chave: Erosão dos Solos, Atributos Físicos do Solo, Noroeste Paulista.

Introdução

A erosão dos solos representa um dos principais impactos ambientais. Assim, conhecer a erodibilidade dos solos torna-se importante para o planejamento ambiental, uma vez que se refere à capacidade do solo a resistir ao potencial erosivo das chuvas (DEMARCHI & ZIMBACK, 2014). Por outro lado, a tolerância de perdas de solo também representa uma importante informação ambiental pois se refere a quantidade de terra que pode ser erodida mantendo o solo em elevado nível produtivo (BERTONI & LOMBARDI NETO, 2005).

Objetivos

Determinar a erodibilidade e a tolerância de perdas para alguns Argissolos do baixo São José dos Dourados, e avaliar suas correlações com alguns atributos físicos dos solos pesquisados.

Material e Métodos

A pesquisa foi realizada a partir de 25 amostragens do Levantamento Taxonômico do DEFERS/FEIS-UNESP. O estudo compreendeu 3 tipos de Argissolos do planalto ocidental do Noroeste Paulista. A erodibilidade do solo (K), para o Horizonte A e B, foi determinada indiretamente conforme metodologia de Bouyoucos. Já a tolerância de perda (T) foi determinada para camada de 1m de profundidade, utilizando-se de informações do peso da terra. Ambas expressões de determinação estão contidas em Demarchi &

Zimback (2014). Os atributos físicos avaliados foram: Relação Textural (RT), Capacidade de Armazenamento de Disponível (CAD), Densidade do Solo (DS), Densidade da Partícula do Solo (DP), Macro (MA), Micro (MI) e Porosidade Total (PT).

Realizou-se a análise descritiva clássica.

Posteriormente montou-se a matriz de correlação e testou as regressões simples para avaliar a interação entre as variáveis estudadas.

Resultados e Discussão

A Tolerância (Tabela 1) apresentou-se de acordo com Bertoni & Lombardi Neto (2005) para solos brasileiros. Já a Erodibilidade foi classificada como extremamente alta (CASTRO et al., 2011). A metodologia empregada tende a resultar em valores mais altos para solos muito arenosos ou argilosos.

Tabela 1. Erodibilidade e tolerância de perda de solos.

Argissolos Vermelhos

Tolerância Erodibilidade

H1m H.A. H.B.

t.ha-1.ano-1

t.ha.h.ha-1.MJ-1.mm-

1

Eutrófico abrúptico textura

arenosa/média - 11 amostras 4,15 0,070 0,025 Eutrófico típico textura

arenosa/média - 7 amostras 9,06 0,065 0,031 Distrófico abrúptico textura

arenosa/média - 7 amostras 6,30 0,075 0,031

Na tabela 2 é apresentada a matriz de correlação. Nela, observa-se interações significativas entre a fator K e T com a RT, bem como com os atributos físicos do solo, principalmente a CAD, o que permitiu o ajuste de regressão entre esses atributos (Figura 1a,b).

Tabela 2. Matriz de correlação entre os atributos do solo.

Atributo Coeficiente de Correlação

KH.A. KH.B. T1m

KH.B. 0,337ns

T1m -0,542** 0,551**

RT 0,552** -0,598** -0,953**

CADH.A -0,561** -0,317ns 0,204ns CADH.B -0,394ns -0,717** -0,255ns

DSH.A 0,455* -0,032ns -0,406*

PTH.A -0,356ns 0,115ns 0,403*

Figura 1a, b. Ajustes de regressão entre os atributos estudados.

Conclusões

A erodibilidade para os solos amostrados apresentou valores extremamente altos.

Houve significativa interação entre K e T quando cruzados com a RT e com os atributos físicos da relação massa/volume do solo.

____________________

1 BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 4. ed.

São Paulo: Ícone, 2005.

2 CASTRO, W.J.; LEMKE-DE-CASTRO, M.L.; LIMA, J.O.;

OLIVEIRA, L.F.C.; RODRIGUES, C.; FIGUEIREDO, C.C.

Erodibilidade de solos do cerrado goiano. Revista em Agronegócios e Meio Ambiente, v. 4, n. 2, p. 305-320, 2011.

3 DEMARCHI, J. C.; ZIMBACK, C. R. L. Mapeamento, erodibilidade e tolerância de perda de solo na sub-bacia do ribeirão das perobas.

Energia na Agricultura, Botucatu, v.29, n.2, p.102-114, 2014.

Referências

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