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trabalho de conclusão de curso - tcc

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Academic year: 2023

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18 Figura 7: Diversidade e similaridade para grupos de Meiofauna nas Zonas MLS (litoral médio superior), MLM (litoral médio médio), MLI (litoral médio inferior) e estratos superiores (0-10 cm) e inferiores (10-20 cm). ; Praia do Príncipe (A e B) e Portuguesa (C e D) na Ilha de Trindade, Brasil. Zonas MLS (Middle Upper Coast), MLM (Middle Coastal), MLI (Middle Lower Coast) e camadas Superior (0-10 cm) e Inferior (10-20 cm); da Ilha de Trindade, Brasil. 14 Tabela 3: Resultados da análise PERMANOVA para as amostras de Meiofauna das praias (Príncipe e Portuguesa); Zonas MLS (Middle Upper Coast), MLM (Middle Coast), MLI (Middle Lower Coast) e Estratos Superiores (0-10 cm) e Inferiores (10-20 cm); da Ilha de Trindade, Brasil.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

HIPÓTESES

MATERIAL E MÉTODOS

  • ÁREA DE ESTUDO
  • PROCEDIMENTOS EM CAMPO
  • PROCEDIMENTOS EM LABORATÓRIO
  • ANÁLISE DE DADOS

Em cada praia foi feito um perfil retangular do supralitoral até a linha d'água e quatro réplicas foram amostradas em cada um dos três pontos: médio-litoral superior (MLS), médio-litoral (MLM), médio-litoral inferior (MLI), utilizando um amostrador circular com 3 cm de comprimento. de diâmetro e 10 cm de comprimento (Figura 4A). Em cada local de coleta foi obtida uma amostra adicional de sedimento para análise dos parâmetros sedimentares utilizando o mesmo amostrador utilizado para a fauna. Além disso, a salinidade da superfície do sedimento (usando um refratômetro portátil) (Figura 4B) e a temperatura do substrato (usando um termômetro de solo) (Figura 4C) também foram determinadas em cada ponto. Figura 4: A) Coleta de amostras biosedimentológicas utilizando amostrador cilíndrico; B) Medição da salinidade com refratômetro manual; C) Medição de temperatura com termômetro de chão em forma de bola.

Em laboratório, os organismos da meiofauna foram separados do sedimento por elutriação manual utilizando peneiras de 0,5 e 0,045 mm. Os organismos retidos na peneira de 0,045 mm foram colocados em uma placa Dollfus utilizando um microscópio estereoscópico, contados e identificados ao nível dos principais grupos zoológicos. Todos os indivíduos Nematoda em cada amostra foram isolados de outros organismos, limpos e montados em lâminas permanentes, seguindo o protocolo sugerido por De Grisse (1969) e Cobb (1917).

A granulometria dos sedimentos foi determinada peneirando sedimentos grossos e pipetando sedimentos finos conforme sugerido por Suguio (1973), e os parâmetros estatísticos (diâmetro médio dos grãos, grau de seleção e proporções de areia, silte e argila) foram calculados usando as equações fornecidas pela proposta por Folk & Ward (1957). Cálculos de densidade (número de indivíduos/10 cm2), riqueza (contagem simples do número de táxons presentes), diversidade (Shannon Wiener log2 H') e equitabilidade (J de Pielou) foram realizados para diferentes grupos de meiofauna e táxons de nematóides.

Figura 2: Área de estudo e localização das praias na Ilha de Trindade. Fonte: Almeida et al
Figura 2: Área de estudo e localização das praias na Ilha de Trindade. Fonte: Almeida et al

RESULTADOS

PARÂMETROS ABIÓTICOS

Legenda das abreviaturas: Granulometria - AG (areia grossa), AM (areia média), AF (areia fina); Classe de classificação - MS (Classificação moderada), BS (Boa classificação), MBS (Muito bem classificação). A análise de variância (ANOVA) para variáveis ​​ambientais mostrou que houve diferença de temperatura entre praias (p=0,02), camadas (p<0,01) e áreas (p=0,042). Considerando as características dos sedimentos, houve diferença significativa no tamanho médio dos grãos entre as praias (p<0,01), mas não foram encontradas diferenças significativas entre locais ou entre estratos.

Contudo, o grau de seleção dos sedimentos apresentou diferença significativa entre praias (p<0,01) e camadas (p<0,01), mas na comparação das zonas não foram encontradas diferenças. Os resultados obtidos para a PCA (Análise de Componentes Principais), com base nas variáveis ​​ambientais, permitiram a extração e interpretação de dois eixos fatoriais que juntos explicam 92,7% da variação em relação às praias, zonas e camadas. Ambos os eixos são formados por dados de temperatura, grau de seleção e granulometria do sedimento.

Entre as zonas (Figura 5B) existe uma separação entre MLS e as demais zonas (MLM e MLI) onde a temperatura é o principal fator responsável, com o eixo 1 representando 58% da variação e o eixo 2 correspondendo a 42%. A temperatura e o grau de seleção são apresentados como os componentes ambientais que caracterizam o estrato superior, enquanto o grau de seleção é o componente que caracteriza o estrato inferior.

Tabela  1:  Parâmetros  ambientais  encontrados  nos  estratos  e  zonas  (MLS=  médiolitoral  superior;  MLM=
Tabela 1: Parâmetros ambientais encontrados nos estratos e zonas (MLS= médiolitoral superior; MLM=

DISTRIBUIÇÃO DA MEIOFAUNA

Em termos de zonas, a diversidade e uniformidade da praia do Príncipe tenderam a diminuir em direção à costa média inferior, enquanto estes indicadores apresentavam os valores mais elevados na camada superior nestes estratos de praias. Na Praia dos Portugueses, a diversidade e a uniformidade entre os locais aumentaram em direção ao midshore inferior (MLI), enquanto os estratos desta praia não apresentaram variação. Na praia portuguesa, os organismos com maior participação foram Oligochaeta (59%), Nematoda (12%) e Copepoda (12%) (Figura 8).

Em ambas as praias, o grupo mais numeroso foi o Oligochaeta, pois estava presente em praticamente todas as zonas e camadas, enquanto o segundo grupo mais numeroso foi o Nematoda, que apresentou maior densidade nas camadas superiores das zonas estudadas em ambas as praias. O resultado da análise PERMANOVA com a comunidade da meiofauna mostrou que existe uma diferença significativa entre praias, zonas e estratos. Os resultados gráficos da análise MDS (Figura 9) mostram que houve separação entre praias, zonas e camadas.

Os resultados da análise de similaridade percentual (SIMPER) (Tabela 5) mostraram que os grupos Nematoda e Oligochaeta foram mais abundantes tanto para praias quanto para camadas e zonas. Na comparação das zonas, apenas a zona MLI diferiu das demais, sendo o grupo Polychaeta quem apresentou a maior contribuição (41,77%).

Figura 6: Densidade média, desvio padrão e número de táxons da Meiofauna nas praias Príncipe (A) e  Portugueses  (B)  nas  Zonas  MLS  (Médio  litoral  superior),  MLM  (Médio  litoral  médio),  MLI(Médio  litoral inferior) e Estratos Superior (0-10 cm) e
Figura 6: Densidade média, desvio padrão e número de táxons da Meiofauna nas praias Príncipe (A) e Portugueses (B) nas Zonas MLS (Médio litoral superior), MLM (Médio litoral médio), MLI(Médio litoral inferior) e Estratos Superior (0-10 cm) e

LISTA TAXONÔMICA DE NEMATODA

Entre as famílias encontradas neste estudo, a família mais abundante foi a Xyalidae, representada principalmente por Theristus, sendo esta última mais abundante na Praia do Príncipe, seguida de Cyatholaimidae, representada principalmente por Paracanthonchus, que foi a família mais abundante na Praia dos Portugueses. Ambas as famílias foram encontradas em todas as zonas e estratos, mas apenas Theristus (Xyalidae) foi registrado em ambas as praias. A análise das amostras revelou que a Praia do Príncipe era geralmente composta principalmente pelo Grupo 1B em todas as zonas e estratos (Figura 10).

Nesta praia, o grupo 2A foi encontrado principalmente no estrato superior das zonas MLS e MLI, enquanto o grupo 1A foi encontrado apenas no estrato superior da MLM. A Praia dos Portugueses também era composta predominantemente pelo grupo 1B, mas ao analisar os demais grupos, observou-se um elevado percentual dos grupos 2A e 2B em ambos os estratos da área do MLI (Figura 10).

Figura  10:  Grupos  tróficos  de  Nematoda  (1A:  detritívoros  seletivos;  Grupo  1B:  detritívoros  não  seletivos;  2A:
Figura 10: Grupos tróficos de Nematoda (1A: detritívoros seletivos; Grupo 1B: detritívoros não seletivos; 2A:

DISTRIBUIÇÃO DA NEMATOFAUNA

32%) apresentou a maior participação relativa, alternando dominância entre estratos e zonas, com exceção do estrato inferior do MLM, onde Therisus sp.1 foi o táxon dominante (Figura 12). Considerando as zonas, a Praia do Príncipe apresentou simultaneamente maior diversidade e maior equidade na zona MLS, enquanto a Praia dos Portugueses apresentou os maiores valores de diversidade e equidade na zona MLI (Figura 13). O resultado da análise PERMANOVA com as associações de Nematoda mostrou que houve diferença significativa entre praias e zonas, mas não entre estratos.

O resultado do teste T de Tukey na comparação das áreas mostrou que existem diferenças significativas apenas entre as áreas MLS x MLI (Tabela 7). Os resultados gráficos da análise MDS (Figura 14) não mostraram uma grande separação entre as amostras das praias e das camadas, mas foi possível detectar a separação das amostras da zona MLS das demais zonas. Os resultados da análise de similaridade (SIMPER) (Tabela 8) mostraram que na Praia do Príncipe Theristus sp foi a espécie que mais contribuiu para a similaridade. grupos, sendo que na Praia dos Portugueses a espécie Paracanthonchus sp.

36,29%) e Theristus sp. foram os que mais contribuíram para a similaridade de grupos na camada superior, e Theristus sp.1 (63%) juntamente com Paracanthonchus sp. (15%) foram os que mais contribuíram nas camadas mais baixas. baixo. A análise BIOENV apresentou o grau de seleção de grãos sedimentares como a variável que melhor explica a variação da nematofauna (rs= 0,122).

Figura  12:  Participação  relativa  dos  Táxons  da  nematofauna  encontrados  nas  zonas  (MLS  –  médiolitoral  superior, MLM – Médiolitoral médio, MLI – Médiolitoral inferior) e estratos Superior (0 -10 cm) e inferior (10 –  20 cm) nas Praias do Prínci
Figura 12: Participação relativa dos Táxons da nematofauna encontrados nas zonas (MLS – médiolitoral superior, MLM – Médiolitoral médio, MLI – Médiolitoral inferior) e estratos Superior (0 -10 cm) e inferior (10 – 20 cm) nas Praias do Prínci

DISCUSSÃO

No caso de ambientes constituídos por areia semimédia a grossa, os organismos meiofaunísticos podem penetrar no sedimento desde alguns centímetros até metros (Coull, 1999; Souza-Santos et al., 2004; Giere, 2009). Vários estudos descrevem o filo Nematoda como o mais abundante no ambiente intersticial (Warwick e Price, 1969; Warwick, 1980; Heip et al., 1983b), mas dos grupos encontrados neste estudo, Oligochaeta foi o grupo mais representativo (57 %). À medida que o tamanho médio dos grãos aumenta, os valores de densidade da meiofauna diminuem, o que pode se refletir na abundância e dominância da nematofauna, que pode ser substituída por outros grupos (Bezerra et al., 1997).

Sabe-se que as densidades de Nematóides tendem a ser maiores em sedimentos mais finos, porém valores elevados de riqueza são registrados em sedimentos de granulação média a grossa (Heip et al., 1985), como foi o caso da Praia dos Portugues que apresentou densidades mais elevadas em comparação até a Praia do Príncipe, que apresentava granulometria mais fina. É comum que o grupo Nematoda seja encontrado em camadas mais profundas do sedimento em locais com granulometria média maior (Albuquerque et al., 2007; Gomes e Rosa Filho, 2009; Paula et al., 2006), como foi o caso de sedimentos registrados nas praias da Ilha da Trindade. Presume-se que a concentração de sedimentos e oxigênio nas praias reflexivas seja a variável ambiental que afeta diretamente a distribuição vertical das comunidades da meiofauna (Braeckman et al., 2011), pois é um fator limitante devido à grande força hidrodinâmica das ondas quebrando na face. .da praia (Fenchel; Riedl, 1970; Rodriguez et al., 2001.

Outra explicação para a maior diversidade de Nematoda na Praia do Príncipe é a falta de outros grupos meiofaunísticos intersticiais que possam competir pelos recursos locais (Corgosinho et al., 2003). Embora Xyalidae seja principalmente uma família dominante em areias finas a médias (Gheskiere et al, 2004; Urban-Malinga et al, 2004; Gourbault e Warwick 1994; Nicholas e Hodda, 1999), Theristus foi encontrado como um gênero dominante em praias expostas e com sedimentos muito grossos (Gourbault, Warwick e Helléouet, 1998; Urban-Malinga et al., 2004).

CONCLUSÕES

Atividades nematicidas e larvicidas dos óleos essenciais das partes aéreas de Pectis oligocephala e Pectis apodocephala Baker. Abundância e diversidade da meiofauna subtidal em duas praias arenosas sob diferentes condições hidrodinâmicas na Ilha do Mel (PR, Brasil). Composição e variabilidade espaço-temporal da meiofauna de uma praia arenosa da Amazônia (Ajuruteua, Pará).

A quantitative study of the meiofauna of a bare sandy beach, Robin Hood's Bay, Yorkshire. Coastal variability and trophodynamic features of the meiofauna in a microtidal beach of the NW Mediterranean. Intertidal meiofauna community structure along a gradient of morphodynamic sand beach types in southern Chile.

Distribuição espaço-temporal da meiofauna nas praias arenosas da Ilha da Trindade, com especial foco nos nematóides. Distribuição espacial da meiofauna no arquipélago de São Pedro e São Paulo, com foco especial nos Nematoda livres.

Imagem

Figura 2: Área de estudo e localização das praias na Ilha de Trindade. Fonte: Almeida et al
Figura  3:  As  praias  da  área  de  estudo:  A)  Portugueses  e  B)  Príncipe,  Localizadas  na  Ilha  de  Trindade
Figura 4: A ) Coleta de Amostras biosedimentologicas com o auxílio de um amostrador cilíndrico; B) Medição  de salinidade com refratômetro manual; C) Medição de temperatura com termômetro de solo com bulbo
Tabela  1:  Parâmetros  ambientais  encontrados  nos  estratos  e  zonas  (MLS=  médiolitoral  superior;  MLM=
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Referências

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