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TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O PME DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GOIÂNIA

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Academic year: 2023

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Atuação docente na educação infantil e PME da Rede Municipal de Ensino de Goiânia [manuscrito] 1 Lilian Jaqueline de Oliveira Souza RIBEIRO. CEFPE Centro de Formação de Profissionais da Educação da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia.

Conceituação de trabalho

Para compreender a trajetória do trabalho docente realizado na educação infantil, é importante compreender o contexto histórico, social, político e econômico na perspectiva das políticas públicas de educação voltadas à primeira etapa da educação básica. Como resultado, novas formas de exploração do trabalho infantil têm causado consequências sociais e educativas.

O trabalho docente na sociedade capitalista

O trabalho docente e a sua feminização

Na mesma linha de análise, Hypólito (1997) e Louro (2007) argumentam que a feminização do trabalho educativo ocorre como resultado de uma trajetória histórica, caracterizada por diferenças de classes sociais e ideologias de gênero, que leva à proletarização e desvalorização de Educação. profissão devido à falta de reconhecimento da figura feminina na sociedade. Estas mudanças nas condições sociais e no reconhecimento da figura feminina dão origem a um novo modelo de trabalho educativo na sociedade, que se intensifica no trabalho com crianças pequenas, com foco nas características maternas.

As Políticas Educacionais para a Educação Infantil

Segundo Almeida (2010), desde a década de 1980 ocorreram diversas mobilizações civis em favor de uma educação de qualidade para as crianças, baseada em uma concepção de criança cidadã6 e na educação infantil. Posteriormente, entrou em vigor um novo modelo de educação infantil, deixando apenas os aspectos assistenciais e assumindo um caráter mais educativo.

Antecedentes históricos do Plano Nacional de Educação

O manifesto dos pioneiros da educação nova em 1932 tinha como lema: “A renovação da educação no Brasil – ao povo e ao governo”. O Plano Decenal de Educação para Todos dividiu a responsabilidade pela solução dos problemas educacionais em três esferas de governo: federal, estadual e municipal.

O primeiro Plano Nacional de Educação e as lutas dos movimentos sociais

Uma das principais contradições apresentadas no PNE foi a retirada de nove objetivos que estavam diretamente relacionados ao financiamento da educação. Segundo Dourado (2011), as propostas do plano, em sua maioria, referiam-se à expansão e melhoria da educação. Nesse sentido, nota-se que a Educação Infantil e a avaliação dos profissionais da educação estiveram na agenda do governo.

O documento de avaliação do PNE foi dividido em três partes, correspondentes ao ensino fundamental, ensino superior e modalidades educacionais; Educação primária; e financiamento e gestão da educação. Para a educação infantil o ponto positivo foi que ela foi efetivada como primeira etapa do ensino fundamental, e para o trabalho educativo foi a criação de metas que falavam da valorização do profissional. Outra forma que o governo descobriu para atingir a Meta 15 foi a criação de programas como o Plano Nacional de Formação de Professores do Ensino Fundamental (PARFOR), a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e o Programa de Consolidação de Licenciaturas (PRODOCÊNCIA).

As mudanças necessárias na primeira fase da educação básica são influenciadas por fatores econômicos, políticos, sociais e culturais do país.

Além disso, os vetos presidenciais e os escassos recursos financeiros destinados à primeira fase do ensino básico dificultaram o alcance dos objetivos destas metas. Os programas foram oferecidos a professores do ensino fundamental para garantir que tivessem formação adequada à sua prática docente atual. Ao analisar como as políticas públicas apresentam questões relacionadas à educação infantil e ao trabalho docente, percebe-se que diversos fatores podem influenciar o processo de implementação de políticas estaduais de valorização da educação básica e do trabalho docente.

A análise do Objectivo 15, que diz respeito à formação específica de professores do ensino primário, suscita preocupações, pois propõe um prazo de validade de um ano para o plano. O Objectivo 16 apresenta propostas para a formação contínua de professores do ensino primário, para atingir 50% dos professores com formação contínua na sua área de trabalho até ao final da década, em 2024. Os objetivos 17 e 18, segundo o documento do PNE, abordam a valorização dos profissionais da educação nas redes públicas de ensino fundamental até o final do sexto ano de vigência, garantindo o plano de carreira dos profissionais do ensino fundamental nas escolas públicas nos dois primeiros anos.

O trabalho docente na educação infantil é de responsabilidade dos municípios, que, respaldados pela Lei de Responsabilidade Fiscal9, reduzem despesas dos profissionais da educação para garantir a manutenção do erário público.

Os Planos Estadual e Municipal de Educação em Goiás

O Plano Estadual de Educação (2008-2017)

Em maio de 2002, a Secretaria de Estado de Educação iniciou a divulgação junto ao Conselho Estadual de Educação, apresentando a trajetória histórica da construção do PEE. Os debates ocorreram durante todo o dia nas instituições de ensino, com parcerias entre funcionários da Secretaria de Estado de Educação (SEE), professores, pais e comunidade escolar. Segundo o documento base do PEE de Goia (GOIÁS, 2008), o “Dia D da Escola” mobilizou 60% dos pais, o que para a SEDUCE foi um grande avanço para o processo democrático das políticas estaduais.

Logo após o “Dia D da Escola”, que teve papel importante no processo de pesquisa dos critérios para formulação de diretrizes, metas e estratégias do PEE, foram realizados seminários organizados pela Associação Nacional dos Conselhos Municipais de Educação. Contudo, o PEE foi importante para a história da educação goiana, estabelecendo-se como instrumento jurídico e social norteador dos planos estaduais e municipais de educação. Os parâmetros mínimos para a implementação do PEE devem levar em consideração as metas e objetivos do PNE.

Com base no diagnóstico elaborado pelo PEE, um número significativo de instituições de educação infantil no município de Goiana não oferece condições adequadas para o atendimento às crianças.

O Plano Municipal de Educação (2004-2014)

Uma análise da história da PME mostra que a liderança da cidade tem se preocupado principalmente em priorizar os interesses de uma pequena parcela da população. Assim, segundo relatos descritivos da história do PME, este enfrenta um grande desafio de garantir mudanças na forma como a educação é gerida no município, a fim de garantir a inclusão das populações excluídas e melhorar a qualidade da educação para todos os moradores do município. município. cidade do município. A elaboração do documento do PME baseou-se na responsabilidade social, cujo eixo central foi o desenvolvimento da educação como promotora de uma sociedade mais igualitária (GOIÂNIA, 2004).

Num momento de discussão e debates sobre as propostas elaboradas, foram propostas algumas alterações e o tamanho de cada parte do PME. Após o debate ocorrido durante o Congresso, a proposta do PME foi encaminhada ao Prefeito de Goiânia e depois à Câmara Municipal. A principal preocupação em relação à Educação Infantil apresentada neste Plano foi a urgência de ampliar o atendimento às crianças de 0 a 6 anos, que a urgência de construir mais CMEIs, como na descrição do PME, como estratégia definida.

Assim, inicialmente será apresentado o percurso metodológico para a pesquisa documental e, posteriormente, o processo de avaliação e reelaboração do PME (2015); por fim, a análise dos objetivos e estratégias relativas ao trabalho docente, propostas pelo PME.

O percurso metodológico da pesquisa documental

Assim, o atual PME goiano teve o prazo de um ano, após a aprovação e publicação da lei, para se adequar de acordo com as diretrizes, metas e estratégias previstas no PNE. Assim, em busca de cumprir o objetivo desta pesquisa, o processo investigativo para a reformulação do atual PME da Rede Educacional Goiânia iniciou-se por meio de visita ao Conselho Municipal de Educação de Goiânia (CME). Na ocasião, a pesquisadora, após ser recebida pela recepcionista local, recebeu a informação de que a FME era responsável pela organização e execução de todo o processo de construção do PME em Goiânia.

E como o FME de Goiânia fica no mesmo prédio do CME11, o acesso para obtenção dos dados não foi difícil. Para a realização deste estudo, a pesquisadora enviou uma carta ao presidente do Sindicato dos Conselhos Municipais de Educação do Estado de Goiás (UNCME/Goiás), que, na época, também era presidente da FME/Goiânia, solicitando a disponibilização de documentos relacionados às PME atuais de Goiânia. Esses documentos serviram de base para a consulta para reconhecimento e análise do processo de reformulação do atual PME.

Portanto, com o objetivo de compreender como ocorreu o processo de avaliação e reformulação do PME goiano, o segmento abaixo descreve a atuação do FME responsável por esse trabalho.

A atuação do Fórum Municipal de Educação de Goiânia na Avaliação do PME (2004-2014)

A partir deste momento, a FME seria responsável por convocar diagnósticos, preparar, monitorar e avaliar o PME no município de Goiânia. A primeira reunião, conforme a ata, chamou a atenção pela presença do representante do Diretor Executivo da Secretaria de Educação, a Secretaria Municipal de Educação em 2014. Assim, coincidentemente ou não, a reunião convocada pela Secretaria de Educação de Goiânia com representantes da FME foi realizada uma semana após a greve, 24/03/2014.

Nesta reunião, o presidente da FME destacou que a Subsecretaria Estadual de Educação de Goiânia está coordenando a construção do novo PEE no município de Goiânia, mas de forma alheia ao Fórum Municipal e Estadual de Educação. O representante do CONDIR apresentou os resultados do trabalho da Comissão de Educação Pré-Escolar e disse que foram utilizados dados do Censo Demográfico 2013 e outros. Assim, o documento base poderá ser avaliado na Conferência Municipal de Educação do Município de Goiânia, em maio de 2015.

Na próxima parte serão apresentados detalhes de todo o processo de elaboração do atual PME, destacando os desafios até sua aprovação pela Câmara Municipal de Educação da cidade de Goiana.

Trabalho Docente: o que propõe o PME (2015-2025)?

Implementar, nas redes públicas de ensino básico, uma política de acompanhamento, avaliação e formação contínua dos profissionais em estágio probatório; Garantir, em colaboração com a União e o Estado, sob a coordenação do Fórum Municipal de Educação (FME), no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PME, uma política de formação de profissionais da educação que cumpram os incisos I, II e III do o caput do art. Como a estratégia se refere a professores em período probatório, essa avaliação já existe na Rede Municipal de Ensino de Goiânia (RME/Goiânia).

Portanto, é preciso estar atento à exclusão de estratégias de trabalho pedagógico no plano educacional estadual, nacional e municipal. Informação de que a próxima reunião do fórum municipal de educação está marcada para 30 de setembro de 2014. O representante do fórum da educação pré-escolar enfatizou que esta meta se refere à formação específica de especialistas do ensino fundamental com formação superior;

251 da Lei Orgânica do Município, encaminhar o documento base ao executivo, com parecer do Conselho Municipal de Educação; 22-01-2015 Lembretes  Lembrete da reunião com a Secretaria Municipal de Educação de Goiânia e a Diretoria do Fórum Municipal de Educação. Convite à UFG, PUC, UEG, IFG E SESC para participarem da mesa de abertura do Congresso Municipal de Educação de Goiânia.

Referências

Documentos relacionados

Deliberação n.º 01/2009 – Estabelece diretrizes para a oferta da Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – EJA, Ensino Fundamental e Médio, nas instituições de educação