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Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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Academic year: 2023

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Disposição final de resíduos de lâmpadas fluorescentes: estudo de caso de uma prestadora de serviços do setor náutico / Elizabeth Maria Goertz − 2013. No Capítulo 6, o manual de procedimentos para tratamento e descarte de lâmpadas fluorescentes e de mercúrio para o gerenciamento de resíduos de lâmpadas na empresa .

As lâmpadas primitivas

As velas na iluminação

Incêndios acidentais causados ​​por esse método de acendimento eram muito comuns, pois a menos que a chama estivesse encerrada em lâmpadas, quando em candelabros e suportes simples (Figura 1.3), a chama permanecia aberta.

As lâmpadas a óleo

A lâmpada de “Argand”

Aimé Argand, um químico e físico nascido na Suíça, solicitou a patente em 1780 para uma lâmpada a óleo que ficou conhecida como lâmpada "Argand". Segundo Vilhena e Louro (1995), a lâmpada de Argand possuía uma estrutura constituída por um pavio circular, colocado no interior de uma chaminé de vidro, por onde subia uma corrente de ar, favorecendo a combustão.

Lâmpadas de querosene

A utilização de lâmpadas de querosene é generalizada nas zonas rurais de África e da Ásia, onde a electricidade não está disponível ou é cara para os cidadãos. Outros derivados do petróleo bruto ainda são muito procurados para iluminação em zonas rurais e carenciadas, incluindo gasolina, gasóleo e biodiesel.

O gás como combustível de iluminação

A invenção da lâmpada de arco-elétrico

A lâmpada de arco de Humphry Davy

Uma montagem com hastes de carbono em vez de metais como eletrodos, semelhantes a velas e alinhados horizontalmente. Uma intensa luz branca irradiava das extremidades superaquecidas das barras de carvão (COMMERCIAL-LAMPS.CO.UK, 2012).

A lâmpada de Jablochkoff

A lâmpada de arco de Jablochkov também tinha outras grandes vantagens: era muito acessível e tinha uma luminosidade muito maior que suas concorrentes, as lâmpadas a gás. Em 1875, a lâmpada de arco foi muito procurada para iluminação pública e obteve muita publicidade na época da Exposição de Eletricidade de 1881, em Paris.

A lâmpada de Brush

O fato dos eletrodos estarem na posição vertical (em posição de “vela”) isentava a lâmpada de mecanismos sofisticados para seu controle. O arco, através dos átomos de carbono, durou cerca de duas horas em ambiente não lacrado.

As lâmpadas incandescentes

  • A lâmpada elétrica incandescente de Humphry Davy
  • A lâmpada de Goebel
  • A bomba de vácuo de Sprengel
  • Swan&Edison de rivais a sócios

O progresso no desenvolvimento de um protótipo eficiente nesta área só ocorreu após o advento das bombas Sprengel. A partir de um filamento de fibra de bambu carbonizado, colocado num bulbo de vidro oblongo, obteve-se um bulbo avermelhado; que não durou muito, o que destruiu o filamento, por falta do vácuo necessário.

Figura 1.11- Modelos de lâmpadas de Swan.
Figura 1.11- Modelos de lâmpadas de Swan.

As lâmpadas fluorescentes

Princípio de funcionamento

Nos gases, a condição necessária para que conduzam eletricidade é a existência de íons em movimento, que, ao colidirem com moléculas neutras, provocam a ionização.

Inventos e inventores

Este aparelho consistia em um tubo de vidro bem vedado por solda (metal-vidro), desenvolvido por Geissler. Juntamente com Friedrich Meyer e Hans Spanner, Edmund Germer patenteou este protótipo de lâmpada fluorescente em 1927, mostrado na figura 1.15.

A Primeira Lâmpada Fluorescente Comercial da GE

A lâmpada fluorescente compacta SL-18 da Philips foi projetada para substituir lâmpadas incandescentes em muitos de seus usos. Dos anos 90 até hoje, a popularidade da lâmpada fluorescente compacta cresceu ao mesmo tempo que o seu preço caiu.

Lâmpadas potencialmente e não potencialmente perigosas

Iluminação de entradas, decoração de interiores, centros comerciais, vias de circulação, instalações fabris Descarga de arco com luz mista. Em relação às lâmpadas sem mercúrio, lâmpadas incandescentes, não é recomendado enviá-las para pontos de coleta de materiais recicláveis ​​domiciliares.

A necessidade da reciclagem para lâmpadas fluorescentes e

Conceito de fluorescência e fosforescência

Fosforescência é a emissão de luz de uma substância que recebeu e absorveu um estímulo energético, com duração típica de milissegundos. Fluorescência é a emissão de luz de uma substância que recebeu e absorveu um estímulo energético, sendo a duração típica do fenômeno inferior a 10 nanossegundos (108 s-1) (LAKOWICZ, 2009).

Composição física e química de uma lâmpada fluorescente

Pós de fósforo

Segundo Raposo (2001), os pós de fósforo são compostos químicos inorgânicos pulverizados e depositados eletrostaticamente na parede interna da lâmpada (cerca de 4 a 6 mg.cm-2). Segundo TRUESDALE et al. (1993) apud EPA (1994), na Tabela 2.1, um exemplo da composição do “pó de fósforo” de uma lâmpada fluorescente comum.

O teor de mercúrio das lâmpadas fluorescentes

Emissor Vermelho - Y2O3:I; ativado por európio, emissor azul - BaMgAl10O17: Eu; ativado por európio, emissor verde- CeMgAl11O19 :Tb; ativado pelo térbio. As variações nos valores são devidas à potência da lâmpada, normalmente, quanto maior a potência consumida, maior o teor de mercúrio.

Perigo ambiental e processos de disposição final de lâmpadas

A opção recomendada pela lei nacional de política de resíduos sólidos deveria ser a reciclagem de lâmpadas fluorescentes e outras lâmpadas de mercúrio, em empresas credenciadas pelo órgão ambiental estadual. O Manifesto de Resíduos deverá ser preenchido com dados do gerador, receptor e transportador dos resíduos.

A logística reversa

Os resíduos perigosos e suas embalagens deverão atender ao disposto no Decreto nº. 204/11 do Ministério dos Transportes. As embalagens devem ser marcadas com etiquetas de segurança e risco conforme especificado na NBR 7500.

Recicladoras no Brasil e seus processos

  • Processo de reciclagem da APLIQUIM
  • Processo de reciclagem da MEGA RECICLAGEM
  • Processo de reciclagem da TRAMPPO
  • Recicladores portáteis BULB-EATER e BULBOX
  • Processo de reciclagem da SILEX
  • Processo de reciclagem da RECITEC

O vidro em flocos é enviado para a máquina de tambor rotativo (figura 2.6(a)) para remover o pó de fósforo (figura 2.6(b)) e a contaminação por mercúrio do vidro. Na figura 2.11 você pode ver o resultado do processamento de 1.000 lâmpadas fluorescentes de 40 W que fornece as quantidades de resíduos:.

Figura 2.1 Diagrama do processo de descontaminação de resíduos e recuperação   do mercúrio .Fonte : Apliquim Brasil Recicle, 2011
Figura 2.1 Diagrama do processo de descontaminação de resíduos e recuperação do mercúrio .Fonte : Apliquim Brasil Recicle, 2011

Reaproveitamento

A Figura 2.18 mostra o uso final de material reciclado para lâmpadas. a) vidros quebrados e descontaminados de lâmpadas fluorescentes;

Figura 2.17. (a)  vidro quebrado, descontaminado, de lâmpadas fluorescentes;
Figura 2.17. (a) vidro quebrado, descontaminado, de lâmpadas fluorescentes;

Custos de descontaminação e recuperação de mercúrio

Coleta de lâmpadas fluorescentes

Reciclagem em outros países

Fontes naturais de mercúrio

Fontes antropogênicas do mercúrio

O governo dos EUA, a partir de 1º de janeiro de 2013, decretou a proibição das exportações de diversas minas de mercúrio elementar (Hg0) em solo americano (DIAZ, 2011). Alguns compostos inorgânicos de mercúrio são utilizados como fungicidas, biocidas na produção de papel, antissépticos farmacêuticos e corantes protetores na indústria naval (AZEVEDO, 2003).

Ciclo do mercúrio na cadeia trófica

Toxicidade do mercúrio

Exposição humana e efeitos na saúde

Limites laboratoriais humanos e ambientais

A Tabela 3.4 apresenta os valores de orientação de mercúrio indicados pela CETESB, 2012 para diferentes tipos de ambiente físico. Os níveis de mercúrio no sangue, aceitos como normais na população em geral, segundo Galvão, (1987) são geralmente de 5 microgramas de mercúrio por litro de sangue, mas devido ao fato de o mercúrio metálico absorvido organicamente ser excretado quase exclusivamente em amostras de urina. são um melhor indicador de exposição ao vapor de mercúrio metálico do que os níveis de mercúrio no sangue.

Efeitos na saúde humana

A Tabela 3.5 apresenta as respostas orgânicas humanas às diferentes formas de poluição por mercúrio, segundo CETESB, 2012. Este capítulo apresenta a empresa estudada, sua localização, estrutura, breve histórico e procedimentos relacionados à gestão de resíduos sólidos.

Localização e estrutura

As três agências de manutenção estão localizadas no Complexo Naval Ilha das Cobras, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), e ocupam uma área total de cerca de 12 mil metros quadrados, com um total de 600 funcionários ((MONDEGO, 2012) Os três prédios da OMPS-1 (negócio estudado), no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro -Ilha das Cobras- Centro- RJ.

Breve histórico

Como se pode verificar pela investigação aqui realizada, a empresa ainda não dispõe de um plano de gestão de resíduos de lâmpadas fluorescentes. O descarte inadequado de resíduos sólidos provenientes de lâmpadas fluorescentes (lâmpadas de mercúrio) poluirá o meio ambiente e quem entrar em contato com esses resíduos descartados de maneira inadequada também será contaminado.

O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ)

Gestão dos resíduos no AMRJ

Os resíduos recicláveis ​​são separados pelos funcionários da empresa de coleta e levados para a Central de Resíduos própria do Arsenal, onde são encaminhados para reciclagem. Existem outros tipos de resíduos na região do Arsenal que necessitam de eliminação especializada e por isso não são encaminhados para o Centro de Resíduos para recolha seletiva.

Figura 4.3 – Modelo de coletores usados no AMRJ na                                 coleta seletiva para reciclagem de materiais.Fonte:
Figura 4.3 – Modelo de coletores usados no AMRJ na coleta seletiva para reciclagem de materiais.Fonte:

Manifesto de resíduos

Da usina, os resíduos recicláveis ​​são encaminhados por meio de uma associação de catadores credenciada, com a qual a AMRJ possui compromisso firmado, para coleta de papel, papelão, plástico, vidro e metais provenientes de inúmeras atividades industriais e administrativas (MARQUES, 2007). São materiais como resíduos de construção civil, madeira, isolamento térmico de sobras de instalações, lama coletada no fundo de barragens e resíduos hospitalares (MARQUES, 2007).

Situação atual da gestão de resíduos na empresa

Gestão da coleta e descarte de lâmpadas

A caixa de armazenamento que separa estas lâmpadas, mostrada com mais detalhes na figura 4.6, não possui compartimentos para outros tipos de lâmpadas além das tubulares, nem é adequada para o descarte deste tipo de material. A Figura 4.7 mostra o balde, deixado para ser utilizado para descarte de sacos de resíduos orgânicos provenientes de OI (Órgãos Internos), OM apoiados (Organizações Militares) e navios, próximo às instalações da empresa, juntamente com resíduos de limpeza.

Figura 4.5 - Área atual reservada para armazenamento                                 das lâmpadas inservíveis na OMPS, 2012
Figura 4.5 - Área atual reservada para armazenamento das lâmpadas inservíveis na OMPS, 2012

Questionário de pesquisa (aplicação e análise)

Resultado - Quanto à adoção de algum procedimento no manuseio de lâmpadas fluorescentes, 75% afirmaram que algum procedimento é utilizado para esta atividade. A direção técnica tem certeza da existência da Central de Resíduos, para onde são levados os materiais recicláveis, mas não tem conhecimento do que é feito com os resíduos de lâmpadas.

Diagnóstico

É necessário registrar a quantidade produzida e o peso dos resíduos das lâmpadas inutilizáveis ​​a serem descartadas, em livro de saída ou em forma de manifesto de resíduos, à semelhança do que é feito no AMRJ, quando as lâmpadas descartadas saem do ambiente . da Ilha das Cobras, destinado à empresa de reciclagem. A falta de cobertura protetora completa para as lâmpadas também possibilita acidentes para funcionários, transportes, etc.

Quantidades de resíduos a partir dos dados dos relatórios

DAL BÓ, Marcelo; SILVA, Luciano; OLIVEIRA, Vilmar de. Fabricação de vetrosas a partir de resíduos de vidro plano e vidro para lâmpadas. 2009. SANCHES, Everton de Sá Segóbia (2008) Logística reversa de consumo no setor de lâmpadas fluorescentes.

Tabela 5.1-Quantidades de resíduos eletroeletrônicos geradas, em kg, no período 2008- 2008-2011 na empresa estudada (MONDEGO, 2012)
Tabela 5.1-Quantidades de resíduos eletroeletrônicos geradas, em kg, no período 2008- 2008-2011 na empresa estudada (MONDEGO, 2012)

Avaliação quantitativa de liberação de mercúrio

Análises dos resultados

Em termos de valores médios dos cinco anos analisados, o peso de resíduos ou lâmpadas potencialmente descartados é igual a 411 kg/ano e a quantidade de mercúrio libertado varia entre 16,3 g/ano e 51 g/ano. O manual a seguir é um documento para o gerenciamento não apenas de lâmpadas fluorescentes tubulares, redondas, compactas e de painel, mas também abrange outros tipos de lâmpadas utilizadas no negócio, incluindo lâmpadas de mercúrio, com quase as mesmas substâncias tóxicas. , além do teor ainda maior de mercúrio.

Introdução

Legislação

Tipos de lâmpadas e características

Características de uma lâmpada

Tipos de lâmpadas

  • Das lâmpadas que não contem mercúrio
  • Das lâmpadas que contem mercúrio

Uso do mercúrio em lâmpadas

O contato com o mercúrio

Danos à saúde

Alta pressão: A lâmpada de mercúrio é um tipo de lâmpada HID (descarga de alta intensidade) (ver Figura 6.7) cujo arco de descarga está em um bulbo de quartzo que suporta temperaturas acima de 340 °C. Alta pressão: A lâmpada de sódio de alta pressão (Figura 6.9), também chamada de HPS, contém mercúrio (15 a 30 mg de mercúrio/lâmpada) amalgamado com sódio em seu tubo de descarga.

Figura 6.7- Lâmpada de vapor de                                                  mercúrio 250W
Figura 6.7- Lâmpada de vapor de mercúrio 250W

Manuseio de resíduos de lâmpadas incandescentes e mercuriais

Uso do EPI (Equipamento de Proteção individual)

Evento da ruptura de uma ou mais lâmpadas fluorescentes

Manuseio e retirada de lâmpadas fluorescentes rompidas

Procedimento de limpeza final do mercúrio no ambiente

A limpeza final do mercúrio no ambiente

Armazenamento e acondicionamento

Sobre o transporte

Movimentação dos resíduos

Destinação final

Disponível em < http://www.everlights.com/our-take-on-green/does-your-state-have-fluorescente-lamp-recycling-law > acessado em 16/05/2013. FELICÍSSIMO, Adriana, 2013. Lâmpadas halógenas - Luz mais branca e brilhante Disponível em < http://www.lumearquitetura.com.br/pdf/ed04/ed_04_Aula.pdf >.

Imagem

Figura 1.1- a) Lâmpada de óleo pré - histórica de Brooks River – Alaska. Fonte:nps.gov/
Figura 1.2– a) lâmpada de terracota.Fonte:http://static.freepik.com,(2012); b) lâmpada a   óleo de bronze
Figura 1.11- Modelos de lâmpadas de Swan.
Tabela 2.1 - Exemplo da composição do “pó de fósforo” de uma lâmpada  fluorescente
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Referências

Documentos relacionados

Marques*PQ 1 Programa de Pós-graduação em Química da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, *monica@pq.cnpq.br Palavras Chave: pneus inservíveis; incineração; resíduos sólidos