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universidade do vale do itajaí - Univali

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Academic year: 2023

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RELAÇÃO DE TRABALHO X RELAÇÃO DE EMPREGO

  • C ARACTERIZAÇÃO DO V ÍNCULO E MPREGATÍCIO
    • Empregador
    • Empregado
  • P RINCÍPIOS DO D IREITO DO T RABALHO
    • Princípio da Proteção
    • Princípio da Primazia da Realidade

O estudo deste terceiro capítulo inicia-se pelas obrigações dos atores da relação de estágio. Neste ponto da pesquisa será estabelecida a relação entre o princípio de realidade e a relação de estágio.

CONCEITO DE ESTÁGIO

1. define estágio como: “ação pedagógica escolar supervisionada, desenvolvida no ambiente de trabalho, que visa preparar os alunos para o trabalho produtivo (..)”68. A legislação atual classifica os estágios em estágios obrigatórios e não obrigatórios, elementos que não estavam presentes na legislação revogada. Este apresentava o estágio como um “Estágio Curricular”, que cabia às instituições de ensino71 classificar e conceituar de acordo com suas necessidades e realidades.

A legislação vigente procurou conceituar o estágio obrigatório tal como definido no projeto de curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma72. O estágio não obrigatório é definido como aquele que é desenvolvido como atividade opcional, além da carga horária regular e obrigatória73.

ATORES

  • E STAGIÁRIO
  • I NSTITUIÇÕES DE E NSINO
  • P ARTE C ONCEDENTE
  • A GENTE DE I NTEGRAÇÃO

A legislação atual traz inovação em termos de alunos dos últimos anos do ensino fundamental, e na modalidade profissionalizante de educação de jovens e adultos, pois na legislação revogada, podem ser estagiários alunos que demonstrem frequentar cursos de ensino superior e de docência. I – cursos sequenciais por áreas do conhecimento, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino; IV – prorrogação, aberta aos candidatos que atendam aos requisitos definidos em cada caso pelas instituições de ensino.

Na Legislação Revogada, a Instituição de Ensino atuou como interveniente na assinatura do Compromisso e na Relação de Estágio, elemento que está estruturado de forma diferenciada na Legislação Atual. A Legislação Revogada estabeleceu no seu texto legal que podem ser unidades concedentes de estágios pessoas jurídicas de Direito Privado, órgãos da Administração Pública e Instituições de Ensino.

JORNADA DE ATIVIDADE DE ESTÁGIO

I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais para alunos e estudantes dos anos finais do ensino fundamental na modalidade profissional de educação de jovens e adultos; II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, se forem estudantes do ensino médio, médio profissional e ensino médio regular. 2. Caso a instituição de ensino aceite testes de conhecimentos periódicos ou finais, durante os períodos de avaliação a carga horária do estágio é reduzida em, pelo menos, metade, conforme especificado no termo obrigatório, de forma a garantir o bom aproveitamento do aluno100.

No que diz respeito ao determinado no § 2º do artigo acima referido, trata-se de uma inovação na legislação vigente, pois na legislação revogada não existiam disposições que reduzissem a carga do estagiário em pelo menos metade durante os períodos de avaliação, ou seja, para garantir o bom desempenho dos alunos. Existe preocupação na legislação em vigor relativamente à situação das pessoas com deficiência quando estabelece que a duração do estágio pode ser superior a dois anos, conforme estipulado no artigo 11º, acima referido.

CONTRAPRESTAÇÃO/RECESSO

A recompensa pela bolsa de estágio pressupõe o cumprimento das atividades definidas no Termo de Compromisso de Estágio. A legislação em vigor garante ao estagiário um período de férias, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, período de férias de 30 (trinta) dias, que poderá ser feito durante as férias escolares. Para estagiários contratados antes de 26.09.08, recomenda-se que o período de afastamento seja calculado a partir da publicação da lei e não da renovação do contrato.

Dado que o estágio pode durar até 24 meses e no caso de pessoa com deficiência não há limite legal, entende-se que dentro de cada período de 12 meses o estagiário deverá ter um intervalo de 30 dias, que pode ser permitido. As licenças serão concedidas, preferencialmente, durante o período de férias escolares e proporcionalmente nos contratos com duração inferior a 12 meses111.

SEGURO

A legislação atual é inovadora na medida em que clarifica que a legislação de saúde e segurança no trabalho será aplicada ao estagiário e a sua implementação cabe ao concedente do estágio112. Concedente, deverá constar no documento quem será o responsável pelo seguro, observada a Legislação Aplicável. A cobertura deverá cobrir acidentes pessoais ocorridos com o aluno durante o período de estágio, 24 horas por dia, no âmbito nacional.

O valor da indenização deverá constar do certificado de seguro de acidentes do indivíduo e deverá ser compatível com os valores de mercado114. Isto enfatiza a importância da contratação de um seguro de acidentes pessoais, tendo em vista que as obrigações do contratante e das instituições de ensino serão desenvolvidas no próximo capítulo.

ATIVIDADE DE EXTENSÃO/MONITORIA

PUBLICAÇÃO DA LEI

A assinatura do contrato, mencionado como uma obrigação de todos os intervenientes na relação de estágio, é condição essencial se for assinado pelo aluno, pelo profissional e pela instituição de ensino. II – celebrar contrato individual de estágio – TCE com cada estagiário e com a UNIVALI, zelando pelo seu efetivo cumprimento; VII – exigir que o estagiário e a IMPACT apresentem relatório de atividades de estágio – RAE, a cada 6 (seis) meses de estágio.

VII – enviar à UNIVALI, a cada 6 (seis) meses de estágio, Relatório de Atividades de Estágio – RAE, que obrigatoriamente permite o atendimento do estagiário. II – elaborar e entregar à UNIVALI os Relatórios de Atividades de Estágio – RAE, na forma, prazo e padrões estabelecidos; IV – obriga o ESTAGIÁRIO a apresentar o Relatório de Atividades do Estágio – RAE, a cada 6 (seis) meses;

Pró-Reitoria de Ensino / Gestão de Ensino e Avaliação / Campo de Atuação PROGRAMA DE ATIVIDADES PRÁTICAS OPCIONAIS.

RELAÇÃO DE EMPREGO

OBRIGAÇÕES DOS ATORES

  • I NSTITUIÇÃO DE E NSINO
  • P ARTE C ONCEDENTE
  • A GENTE DE I NTEGRAÇÃO

A instituição de ensino também deverá zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, redirecionando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas. No caso do seguro de acidentes pessoais, a Instituição de Ensino assumirá esta responsabilidade, nos casos de prática obrigatória123, cabendo ao adjudicante o pagamento do seguro nos casos de prática não obrigatória. A celebração de convênio de prestação de estágio entre a instituição de ensino e o concedente não exclui a assinatura do termo de compromisso mencionado no inciso II do capítulo do art.

Assim, confirma-se a importância do papel da instituição de ensino na relação Prática, desde que cumpra com suas obrigações, para não deformar nenhuma função desta relação, com este estudo continua, trazendo as obrigações das partes. Assim como a Instituição de Ensino, cabe ao doador celebrar o Termo de Compromisso de Estágio, como ator nesta relação, zelando pelo seu respeito.

REQUISITOS DA CARACTERIZAÇÃO DA RELAÇÃO DE ESTÁGIO

A importância da matrícula e frequência está relacionada com a finalidade do estágio como ato educativo, devendo, portanto, comprovar a sua ligação com a Instituição de Ensino. Também é possível observar as possíveis atividades, determinadas pela instituição de ensino, que o acadêmico poderá desenvolver na festa de premiação. Sendo o estágio um ato educativo escolar supervisionado, o mesmo deverá ser efetivamente acompanhado pelo orientador da instituição de ensino e por um orientador do outorgante, comprovado pelos relatórios referidos no inciso IV do curso.

Obrigação de estágio devidamente assinada pela empresa financiadora, pela instituição de ensino e pelo aluno; Caso não seja verificado o efetivo desempenho da instituição de ensino nas atividades desenvolvidas pelo referido estagiário, o cliente deverá ser reconhecido com vínculo empregatício nos termos do Art. 1º.

ESTÁGIO X RELAÇÃO DE EMPREGO

3º da CLT, que apresenta os requisitos para a configuração dessa relação de trabalho, a saber: personalidade, seriedade, habitualidade e dependência, mas também todos os requisitos abordados nesta fase da pesquisa. Cláudia Salles Vilela Vianna147 afirma que a realização de estágio curricular não implica vínculo empregatício de qualquer espécie, ou seja, o estágio, em sua essência, não revela a existência de vínculo empregatício. O facto de o estagiário exercer por vezes funções burocráticas não reduz a existência, nem revela a existência de vínculo laboral, uma vez que não existe estágio que se proponha a oferecer ao aluno apenas o desempenho de tarefas diretamente relacionadas com a sua especialização148.

Contudo, o ordenamento jurídico, avaliando e ponderando a causa e os objetivos pedagógicos e educativos inerentes à relação de prática – na ótica do prestador de serviço – nega o vínculo laboral criado. Esta recusa legal decorre certamente de razões metajurídicas, ou seja, trata-se de um artifício adotado com o objetivo de efetivamente ampliar as perspectivas de oferta de prática no mercado de trabalho149.

PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE

O direito é apresentado para ilustrar com casos concretos o que o princípio de realidade representa para a relação prática. Considerando que o estágio visa complementar a formação teórica, bem como que o direito ao trabalho se baseia no princípio do primado da realidade, não retira a ligação ao consentimento da instituição de ensino, na atribuição de tarefas que lhe são atribuídas. inadequado ao âmbito do estágio152 . Para esclarecer, a formação é definida como o exercício de determinadas funções como exercício preliminar à sua execução, assim é possível compreender que a responsabilidade da instituição de ensino não será afastada, dado o princípio da realidade em termos de especificação das atividades que devem Ser desenvolvido.

Para finalizar o estudo sobre o Princípio da Primazia da Realidade, cita-se o estudioso Carlos Eduardo Paletta Guedes quando afirma que “a lei do estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza” e aplica o princípio da primazia das relações de estágio. Mais uma vez recordamos o princípio do primado da realidade, tão útil em questões que envolvem o trabalho ou as relações laborais.

ÔNUS DA PROVA

V – com base nas informações fornecidas pelo EMPREENDEDOR, avaliar as capacidades de estágio do EMPREENDEDOR e sua aptidão para a formação cultural e profissional de estágio; III – as atividades a serem desenvolvidas durante o estágio constam do programa de atividades de estágio – PAE, pactuado entre as partes, anexo a este TCE. II – elaborar Programa de atividades de estágio a ser cumprido pelo ESTAGIÁRIO, de acordo com sua área de formação, divulgação.

III – indicar o professor orientador do respectivo curso como responsável pela análise e assinatura dos Programas de Atividades de Estágio – PAE e dos Relatórios de Atividades de Estágio – RAE;. ACORDO CELEBRADO ENTRE A ENTIDADE CONCEDENTE – (NOME DA EMPRESA OFERECEDORA DO ESTÁGIO) E A UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ SOBRE A REALIZAÇÃO DE PRÁTICA OBRIGATÓRIA. II - avaliar as instalações de estágio do OUTORGANTE e sua adequação à formação cultural e profissional do acadêmico, por meio de informações fornecidas pelo OUTORGANTE;

I – avaliar as instalações de estágio da PARTE SUBSIDIÁRIA e sua adequação à formação cultural e profissional do acadêmico, com base em informações fornecidas pela PARTE SUBSIDIÁRIA;

Referências

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