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universidade federal de juiz de fora

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Academic year: 2023

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Conclusão de curso oferecido no curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Juiz de Fora como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Estilos de aprendizagem dos alunos baseados no modelo de avaliação de David Kolb/Amanda Aparecida de Oliveira. Trabalho de conclusão de curso (graduação) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Administração e Ciências Contábeis, 2018.

A pesquisa buscou identificar os estilos de aprendizagem dos alunos do curso de Ciências Contábeis com base no modelo de avaliação de David Kolb. As respostas sobre suas preferências foram obtidas por meio do instrumento desenvolvido por Kolb, conhecido como Learning Style Inventory (LSI), que foi aplicado em exemplares impressos aos alunos que concluíram a disciplina de Contabilidade Informatizada no 1º semestre de 2018, na Universidade Federal. de Juiz de Fora. A análise foi realizada com 54 alunos, sendo 21 da turma diurna e 33 da turma noturna, aqui denominadas turma A e turma B respectivamente.

Na turma A o resultado encontrado foi: 56% de alunos do estilo Assimilador; 39% de estilo convergente; 5% de alunos com estilo divergente e nenhum estilo acomodativo foram encontrados nesta turma. Na turma B o resultado é semelhante ao da turma A: 59% alunos do estilo Assimilador; 23% de estilo convergente; e estilos divergentes e acomodatícios representaram 9%. Os estilos de aprendizagem referem-se às características e preferências individuais de cada indivíduo, relacionadas à aquisição de informações e à forma como cada um processa essas informações e assim constrói novos conhecimentos (CURY, 2000).

Nesse sentido, este trabalho tenta responder à seguinte questão: quais são os estilos de aprendizagem dos alunos do curso de Ciências Contábeis do campus da Universidade Federal Juiz de Fora – Juiz de Fora, com base no modelo de avaliação de David Kolb.

OBJETIVOS

JUSTIFICATIVA

O dinamismo encontrado no ambiente contábil torna necessário encontrar novas formas de ensinar e aprender, capazes de tornar o processo mais eficiente em relação às necessidades dos estudantes como futuros profissionais (ARANTES, 2009). Portanto, em termos de conhecimento sobre os estilos de aprendizagem dos estudantes de Ciências Contábeis, é importante observar isso. Ao identificar os estilos de aprendizagem dos alunos dos cursos de Ciências Contábeis, possibilita ao professor adotar um plano de aula que possa abordar e interagir de forma dinâmica com os diferentes estilos de aprendizagem de seus alunos.

Dessa forma, o professor contribui para um melhor desempenho acadêmico e para a formação de um contador cada vez mais preparado para enfrentar o mercado de trabalho.

APRENDIZAGEM

As teorias tradicionais de aprendizagem, como a teoria behaviorista e a teoria cognitiva, foram importantes e contribuíram significativamente para os estudos sobre estilos de aprendizagem. A teoria comportamental visava descobrir as relações previsíveis entre os estímulos, as respostas e as consequências da resposta (LEFRANÇOIS, 2016), enquanto a teoria cognitiva se preocupava com “o processo de compreensão, transformação, armazenamento e utilização das informações envolvidas na cognição [. . ]" (OSTERMANN, CAVALCANTI, 2010, pg 19). Outro modelo de aprendizagem tradicional existente é a aprendizagem experiencial ou experiencial, apresentada no modelo de Kolb (1984), desenvolvida sob o argumento de que a aprendizagem ocorre por meio da compreensão da experiência e de sua transformação (SONAGLIO, GODOI E SILVA, 2013).

A teoria de Kolb (1984) "é baseada principalmente na educação progressiva de John Dewey, na teoria da dinâmica de grupo (grupos T), na pesquisa-ação de Kurt Lewin e na tradição de desenvolvimento cognitivo de Piaget e seus seguidores, que visam esse desenvolvimento na vida de adultos. DIAS; SAUAIA; YOSHIZAKI, 2013, pág. 471). Porém, a aprendizagem experiencial é um processo em que o indivíduo reflete suas experiências em sua vida, e dessas experiências nascem novos aprendizados (ANTONELLO, 2006). Dessa forma, a teoria experimental de Kolb aproxima-se do tipo de aprendizagem assimilativa, citada por Illeris (2013), processo em que novos fatos são acrescentados ao sistema estruturado do indivíduo, agregando novas experiências e, portanto, novas aprendizagens.

MODELOS DE AVALIAÇÃO DOS ESTILOS DE APRENDIZAGEM

A Experiência Concreta refere-se à aprendizagem através dos sentimentos e do uso dos sentidos; A observação reflexiva é aprender por observação; A conceituação abstrata é aprender pensando, ou seja, compreender por meio da lógica ou de ideias; e a Experimentação Ativa é aprender fazendo (CERQUEIRA, 2000). A partir de uma experiência concreta, o aluno refletirá sobre o ocorrido sob diferentes perspectivas, conceituará o problema, criará generalizações ou princípios que integrem sua observação. Finalmente, os alunos usarão estas generalizações ou teorias como um guia para ações futuras, experimentação ativa à medida que testam o que aprenderam em situações mais complexas.

Como você pode ver na Figura 1, um estilo divergente é derivado de uma combinação de experiência concreta (CE) com observação reflexiva (OR); o estilo de assimilação da relação entre observação reflexiva (OR) e conceituação abstrata (AC); o estilo convergente resulta de uma combinação de conceituação abstrata (AC) e experimentação ativa (EA); e o estilo amigável é o resultado de uma combinação de experimentação ativa (EA) com experiência concreta (CE). Sonaglio, Godoi e Silva (2013) explicam os quatro estilos de aprendizagem de Kolb da seguinte forma: divergentes são aprendizes reflexivos que têm a capacidade de imaginar e executar melhor em atividades que exigem a geração de ideias baseadas em diferentes perspectivas. Para identificar o estilo de aprendizagem desejado dos alunos, Kolb desenvolveu um instrumento conhecido como Inventário de Estilos de Aprendizagem (LSI), que busca “investigar as características dos estilos de aprendizagem individuais” (SONAGLIO; LAZZARETTI; PEREIRA, 2014, p. 58).

ÚLTIMAS PESQUISAS

ESTRATÉGIA DE INVESTIGAÇÃO

COLETA DOS DADOS

Cada afirmação contém quatro frases, que o respondente deve classificar de acordo com suas preferências pessoais, numeradas de 4 a 1. Em seu trabalho, Cerqueira (2000) apresentou uma tradução especializada do Learning Styles Inventory de Kolb, que foi autorizada pelo autor através de sua editora Hay McBer & Company de Boston, Estados Unidos. Obtivemos as respostas por meio de um instrumento que aplicamos de forma impressa aos alunos que cursavam o curso de Contabilidade Informatizada no 1º semestre de 2018.

Após a coleta dos dados, as respostas dadas pelos alunos foram computadas para se chegar à caracterização dos estilos de aprendizagem do grupo. Em cada uma das 12 questões há uma frase que se refere às características de um modo de ciclo. Na dedução EA – OR, o resultado positivo mostra um resultado ativo, enquanto um resultado negativo mostra um resultado reflexivo (CERQUEIRA, 2000).

MÉTODO DE ANÁLISE

Dessa forma, o método indutivo é aplicado à pesquisa na medida em que procuramos identificar os estilos de aprendizagem dos estudantes de Ciências Contábeis. Porém, o estilo aqui encontrado não necessariamente trata de uma verdade absoluta, pois esse estilo envolve alunos que estão dispostos a responder. para a pesquisa e não para todo estudante de Ciências Contábeis.

UNIDADE DE ANÁLISE

LIMITAÇÕES

Após análise dos questionários respondidos pelos alunos, apoiados no Inventário de Estilos de Aprendizagem (LSI) desenvolvido por Kolb, os dados foram contabilizados conforme Tabela (2), obtendo-se resultados equivalentes a CA, OR, EC e EA. Ressalta-se que neste grupo de alunos não foi encontrado um único aluno cujo estilo de aprendizagem fosse o estilo Acomodador. O estilo de aprendizagem predominante foi o mesmo do grupo de alunos da turma A: o estilo Assimilador.

O estilo Divergente, localizado no quadrante superior direito, também aparece entre os estilos de aprendizagem dos alunos, embora de forma bem menos significativa, se comparado aos estilos anteriores. Para isso, foram apresentados alguns conceitos importantes para o desenvolvimento da pesquisa, como o conceito de aprendizagem e estilos de aprendizagem. O Inventário de Estilos de Aprendizagem (LSI) desenvolvido por Kolb foi aplicado para identificar os estilos de aprendizagem dos estudantes de Ciências Contábeis, conforme a teoria experiencial proposta por Kolb.

Quanto ao estilo de aprendizagem dos alunos das turmas A e B, concluiu-se que o estilo de assimilação foi o estilo dominante entre estes alunos. A combinação desse estilo de aprendizagem ocorre entre os modos OR (observação reflexiva) e CA (conceitualização abstrata). Ressalta-se que esta pesquisa observou a predominância do estilo de aprendizagem dos alunos deste grupo específico e não de todos os alunos de Ciências Contábeis.

Sugere-se também comparar o estilo de aprendizagem dos alunos com o estilo de ensino dos professores. O objetivo é identificar como os estilos de aprendizagem dos alunos se relacionam com os estilos de ensino dos professores. Demandas vocacionais de estudantes de engenharia de produção: uma visão através dos estilos de aprendizagem.

Estilos de aprendizagem e desempenho na educação a distância: um estudo empírico com estudantes de contabilidade geral e gerencial. Estilos de aprendizagem: um estudo empírico com estudantes do curso de ciências contábeis da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Estilos de aprendizagem experienciais e aquisição de competências: um estudo com estudantes universitários de administração de empresas de instituições de ensino superior.

Estilos de aprendizagem e influência no processo de ensino-aprendizagem: análise empírica na perspectiva de estudantes de contabilidade. Análise dos estilos de aprendizagem de alunos e professores do curso de pós-graduação em contabilidade de uma universidade pública do estado do Paraná utilizando o inventário de David Kolb.

Tabela 1 - Informações sobre a turma A
Tabela 1 - Informações sobre a turma A

Imagem

Figura 1 – Ciclo de aprendizagem de David de Kolb
Tabela 1 - Informações sobre a turma A
Tabela 2 - Informações sobre a turma B
Tabela 4 - Estilos de Aprendizagem – Turma B
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Referências

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