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Vigilância em saúde: estudo de um currículo de graduação da área de saúde do Distrito Federal

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Academic year: 2023

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Supervisão em Saúde: Um Estudo do Currículo de Graduação na Área da Saúde do Distrito Federal. Vigilância em saúde: um estudo sobre o currículo de graduação na área da saúde do Distrito Federal / Helen Fernanda Barbosa Batista.

Objetivo geral

Objetivos específicos

Justificativa

O tema modelo de assistência técnica não foi discutido na teoria e nos estágios supervisionados, e a menção ao “controle sanitário” teve apenas o objetivo de apresentar qual é o seu eixo individual, com ênfase nos aspectos epidemiológicos. Dada a importância de investigar como a supervisão de enfermagem foi abordada no currículo, os dados coletados neste estudo tiveram como objetivo avaliar a integração da supervisão como modelo tecnoassistencial durante a formação de enfermagem em uma faculdade de medicina.

Modelo de atenção à saúde no brasil

É interessante notar que, neste modelo, aumenta o percentual da população que não entende a existência de problemas de saúde ou não toma medidas para combatê-los. Esta discrepância resulta numa situação de saúde do século XXI, respondendo socialmente a um sistema de saúde criado em meados do século XX, quando prevaleciam condições agudas (PAIM, 2002).

A vigilância em saúde no contexto de modelos assistenciais

Conforme apresentado por Oliveira e Casanova, 2008, são vários os debates que criam diferentes aspectos da compreensão da vigilância em saúde. Considerando a necessidade de propostas que incluam o conceito de integridade e intervenções diretas à condição de saúde, apresenta-se o controle da saúde.

Os desafios para a formação dos recursos humanos no contexto de

Desde a sua criação, o SUS trouxe diversas mudanças na área da saúde e, por ser o maior mercado de trabalho em saúde do Brasil, houve necessidade de mudanças significativas no processo de formação profissional (CAVALHEIRO, 2011). Esse cenário evidencia a necessidade de adequações nos currículos de formação desses profissionais para incluir a promoção da saúde e a prevenção de doenças, com métodos de ensino que vão além da sala de aula e levem em conta as reais necessidades de saúde da população (CRIVERALLO, 2010).

Cenário da formação em enfermagem no contexto da vigilância em

Portanto, a assistência de enfermagem é parte fundamental do sistema de saúde local, proporcionando resultados em todos os níveis de atenção (BACKES, 2012). Nesse cenário, a consolidação do SUS e as mudanças no modelo assistencial exigem o desenvolvimento do processo de trabalho da enfermagem, que se dá nas funções assistenciais, gerenciais, docentes e de pesquisa nas diferentes unidades de saúde.

Discussão das diretrizes curriculares nacionais para a graduação

Este cenário relacionado ao contexto social, epistemológico e sanitário do país suscitou discussões em instituições, associações profissionais, serviços de saúde e outros setores sobre a necessidade de mudanças na formação de recursos humanos em saúde, em direção a uma formação generalista com capacidade de atuar em os diferentes níveis de atenção e realidade do SUS (ITO, 2006; SILVA E SANTANA, 2014). Portanto, as diretrizes direcionam a elaboração de projetos pedagógicos e seus currículos para instituições de ensino superior em saúde, garantindo flexibilidade, diversidade e qualidade na formação de profissionais para atuarem de acordo com as necessidades de saúde do SUS.

Debates conceituais sobre os componentes e tipos de currículos a

Deve-se aqui sublinhar que, para definir currículos orientados para as competências, devem ser determinadas desde o início opções conceptuais relativamente ao conceito de competências, que diferem nas áreas da educação e da saúde. Nesse contexto, Santos, 2011 afirmou que o conceito de competência em saúde representa um conjunto de habilidades para realizar ações, de acordo com o campo de atuação profissional, mas isso não limita a competência ao uso de um conjunto de tarefas, onde a excelência técnica e avaliada de forma descontextualizada e fragmentada.

Abordagem teórica e metodológica

Cenário de estudo

Estrutura curricular do curso de enfermagem

O programa Habilidades Profissionais em Enfermagem tem como objetivo desenvolver atividades de aprendizagem vinculadas à realidade de saúde da população, envolvendo ações de promoção e monitoramento da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação de doenças com equipe interdisciplinar durante os três primeiros anos de graduação. Os alunos são colocados em grupos de 8 a 10 alunos duas vezes por semana (de acordo com a semana padrão da série) e as áreas de atuação incluem ambientes comunitários, equipes de estratégia de saúde da família, unidades básicas de saúde e serviços de atenção secundária e terciária.

Sujeitos do estudo

O aluno deve aplicar os conhecimentos, competências e atitudes adquiridas durante a sua formação num contexto real e de forma integrada. Contudo, é importante ressaltar que as atividades práticas estão contempladas em quatro aulas, possibilitando aos alunos vivenciar a realidade dos serviços de saúde do Distrito Federal, contribuindo para a construção de competências, habilidades e atitudes profissionais.

Estratégias de coleta dos dados

Instrumentos para coleta de dados

Entre os fatores que contribuem para a reorientação do modelo tecnoassistencial de vigilância em saúde está a construção de uma nova consciência do espaço e dos processos de trabalho dos profissionais de saúde, e as diretrizes teóricas e legais têm destacado a importância da construção de um currículo orientado para a saúde. necessidades da sociedade. O estágio curricular obrigatório é um componente importante durante a formação, pois o processo de imersão do aluno nos serviços contribui para a construção de um perfil profissional comprometido com as necessidades de saúde e gestão do SUS.

Análise dos dados coletados

Nos manuais de competências profissionais de enfermagem foram avaliadas as competências e/ou objetivos apresentados e o cronograma anual com descrição de todas as atividades realizadas pelos alunos durante o estágio. Todas as competências e objetivos educacionais apresentados no capítulo relevante e os formatos de avaliação utilizados foram verificados no manual prático.

Questões éticas da pesquisa

Avaliação do projeto pedagógico de curso

A escola avaliada apresenta uma organização curricular de acordo com as recomendações propostas nos debates teóricos sobre os processos de mudança na formação em saúde para considerar as DCNs. Portanto, a gestão em saúde, os modelos de atenção e a vigilância em saúde não são descritos de forma clara e concisa como área temática. Mas apesar das inegáveis ​​mudanças no acesso e na disseminação da informação, a pedagogia da transmissão ainda permanece hegemônica na educação em saúde.

Sugere-se que a instituição descreva claramente as competências e os cenários de aprendizagem relacionados à gestão e supervisão em saúde em seu conceito ampliado. Apenas dois indicadores de avaliação da prática curricular não foram suficientemente abordados: as competências não descreveram com clareza o processo de trabalho e as ações de vigilância em saúde nos seus diferentes componentes; foram descritos apenas vigilância epidemiológica e programa de imunização. A partir desse formato de avaliação, percebe-se que os estudantes são incentivados a desenvolver os aspectos cognitivos, habilidades e atitudes necessárias para avaliação, planejamento, intervenção e avaliação das ações de saúde com base no conceito de vigilância em saúde, porém, nas competências do manual, este requisito não foi apresentado.

Dentre as atividades curriculares, propõe a implementação de projetos de intervenção a partir da problematização do cenário em que o aluno está inserido, para melhorar a situação de saúde e/ou o processo de trabalho em saúde. Unidade de Clínica Médica do Hospital Regional de Taguatinga e Centro de Educação Permanente em Saúde de Taguatinga. Os projetos PCE da terceira série (Tabela 11) tiveram como objetivo desenvolver as competências gerenciais e assistenciais dos estudantes de enfermagem, incluindo atividades em clínicas de internação de hospitais regionais e terciários, bem como em outras unidades da rede de saúde. ambulatórios e centros de saúde.

Avaliação da primeira série da graduação em enfermagem

Eixo teórico e prático

Promoção do conhecimento sobre o enquadramento legal e teórico que rege a formação de recursos humanos em saúde. Portanto, limitar o aprendizado sobre sistemas de informação à vigilância epidemiológica (VE), quando são desenvolvidas competências para caracterizar a situação de saúde, pode ser um viés na compreensão da vigilância em saúde. Tabela 16 - Anexo C, instrumento de avaliação de competências e objetivos educacionais contido no manual HPE e módulos temáticos utilizados em 2012 no primeiro ano do bacharelado. continua) Área temática 04 - Gestão e processo de trabalho em vigilância sanitária.

Desenvolvimento de atividades que promovam a compreensão da relação entre a vigilância em saúde e os níveis de atenção do SUS e das organizações e redes sociais do território de referência. Realização de atividades práticas para componentes de vigilância em saúde nos diferentes níveis de complexidade do SUS. Incentivar o reconhecimento da estrutura organizacional do Sistema Nacional de Vigilância e Supervisão em Saúde.

Dessa forma, as ferramentas de VE são apresentadas de forma descontextualizada e só podem contribuir para a continuidade da concepção de vigilância em saúde como epidemiologia no cenário da saúde. Dessa forma, destaca-se a necessidade de maior diálogo e integração entre o planejamento, os instrumentos e a operacionalização das ações dos componentes da vigilância em saúde, no esforço de fortalecer a capacidade de gestão do sistema de saúde. Estimular o conhecimento sobre os conceitos de risco, vulnerabilidade e resiliência nos processos de saúde.

Avaliação da segunda série da graduação em enfermagem

Eixo teórico e prático

Realização de atividades para discutir a importância de conhecer as condições de vida e de saúde da população. Estimulo discussões sobre a importância do planejamento e da programação das ações de saúde como norteadores do processo de trabalho no SUS em todos os casos. Promoção do conhecimento sobre ferramentas de planeamento e programação de ações de saúde (plano de saúde; programação anual de saúde; relatório anual de gestão; plano diretor de regionalização; plano diretor de investimentos; plano de ação de vistos; programação pactuada e integrada e programação de ações de vigilância sanitária).

Realização de atividades para debater a importância de reorientar o modelo de formação em saúde para a construção de um perfil profissional focado nas reais necessidades do SUS e na saúde da população brasileira em cada área. Tabela 21 - Anexo C, instrumento de avaliação de competências e objetivos educacionais constante do manual HPE e módulos temáticos utilizados no segundo ano do bacharelado em 2013. continuação) Área temática 04 – Gestão e processo de trabalho da vigilância sanitária. Tabela 21 - Anexo C, instrumento de avaliação de competências e objetivos educacionais constante do manual HPE e módulos temáticos utilizados no segundo ano do bacharelado em 2013. continuação) Área temática 04 – Gestão e processo de trabalho da vigilância sanitária.

Realização de atividades práticas envolvendo ações e ferramentas de monitoramento da saúde do trabalhador. A necessidade de apresentar respostas para diversas questões inéditas no processo de construção do SUS e as mudanças no cenário sanitário brasileiro resultaram na busca por ferramentas de monitoramento em saúde voltadas a novas formas de gerenciar e coordenar o cuidado. Bem como a descrição clara no cronograma das atividades diárias sobre a integração da vigilância em saúde nas práticas assistenciais e gerenciais nos diversos serviços da rede de saúde, base, hospitalar, ambulatorial, emergência e outros.

Avaliação da terceira série da graduação em enfermagem

Eixo teórico e prático

Desenvolvimento de atividades de manipulação dos principais sistemas de informação da vigilância sanitária. sistemas de informação em saúde A integração da vigilância em saúde com a atenção primária por meio da Estratégia Saúde da Família.

Referências

Documentos relacionados

html?ano=2012&num=20008&tipo=LEI&comp=>. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Fundação Estadual do Meio Ambiente. Conselho Estadual