C I R C U L A R NQ 06
ィウウオョエッセ@ Seminário de Pesquisa.s EconGmica I
Hャセ@ Parte)
ae
Convidamos V.S セ@ a participar do Semináric/EPGE a ser
rea-1 · .l za o na p:roxlma - .. elra: d - . 5a f '
Data: 5/02/87
Horãrio: 15:30h ãs 17:30h
Lor::al: Auditório Eugênio Gndin - EPGE/FGV
Praia de Botafogo, 190 - 109 andar
Tema: A Aritmêtica da Escala Móvel: Uma Análise do
cPNRNQー⦅セイエ。ョセeャAセNNA]ッ@ 」jセ\R⦅セ。セセスMッNjZZNセ。ャ@ e 、セ⦅セ⦅ャ_ZAャ。 ̄ッ@
nオセ@ hG_⦅YゥAセセ⦅セ\Z@ hR↑GNェ⦅セセエ・セセ⦅セNNウZNZNANセ@ pセイェ@ . N_、ゥ」セ、Lセ、セ@ __
セョ、YセNe@
Fabio Gíambi.agi - IPEA E UFH,J
Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1987.
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Este artigo procura dar continuidade aos trabalhos エ・セイゥM
cos escritos nos Gltimos anos sobre a 、ゥョセュゥ」。@ do salirio real num
regime com reposiçao total ou parcial do "pico" previo e
periodici-dade fixa.
o
artigo descreve a ・カッャオセッ@ do ウ。ャセイゥッ@ real no regimeda escala moveI que entrou em Vigor na economia brasileira com a
a-doç;o do Plano Cruzado. Assumindo a hipotese de endogeneidadc do
perrodo entre os reajustes, mostra-se que o salirio real セ@ de fato
rrgido, mas nao imune a eventuais quedas decorrentes da カ・イゥヲゥ」。セッ@
de taxas elevadas. de inflaçio. Com base セゥウウッL、ゥウ」オエ・ュMウ・@ os
riS-cos potenciais do mecanismo da escala moveI em termos de aumento
da taxa de ゥョヲャ。セッ@ e analisa-se a just5ficativa tecnica para· a 、セ@
ciSao de expurgar certos aumentos do rndice de preços ·que détermi
na os aumentos salariais.
ABSTRACT
This article tries to continue the theorical papers written
during the last years about the real wage dynamic within a system of
total or partial re-compositions of the previous "peak" and fixed periods.
rhe paper describes the evolution of real wages in the context of the
trigger poinl indexation system which startcd to function in the
Brazilian economy when the Cruzado Plan was adopted. Assuming the
hypothesis of Hセョ、ッァ・jャ・ゥエケ@ of time period bet\oleen wagc readjustements, it
is sho\ol11 that real '''8ge\ is in faet ウエゥ」ォケセ「オエ@ ". , cau be reduced if
inflation rates are vcry high. 13asccl 111 ゥエセ@ potentíal risks in terwi
)f inflation ー」イヲoャセュゥQョcc@ of tlte triggcr point indcx2tion mccllanism :1)('
J i seu s se d. T e c li n i c fi 1. j エQセ[@ t i f i c: a t i o 11 f o r t 11 c c1 e c i s i o n t o c x pu r g a te::; o 1:1 セN@
L 11 C r c a s e o f p r i c c s o f t h c c o n S U 1fl C' r in cl e x p r í c e t h a t d e t c r m i 1'1 e s \. a g e i;
)licados nos últimos anos versando sobre a dinâmica do salário real e
la inflaçio, derivada da 。ーャゥ」。セッ@ das sucessivas legislaç;es salariais
セュ@ v1gor.
o
artigo,que analisa os efeitos da adoçio da chamada escalaセVカ・ャ@ como norma de aumentos salariais, institurda pelo Plano Cruzado
セュ@ Fevereiro de 1986, JB
.
-
se encontrava pronto quando em Novembro doGesmo ano o Governo adotou uma ウセイゥ・@ de ュッ、ゥヲゥ」。セ・ウ@ referentes, entre
セオエイ。セ@ coisas, セ@ legislaçio salarial inclurda como parte do re f e,r id o
lano.
Embora como 」ッョウ・アuセョ」ゥ。@ disso a apresentaçao formalizada dos
セヲ・ゥエッウ@ de tal lcgislaçio, bem como a simulaçio quantitativa feita,
te-lham ficado desatualizadas, optou-se por preservar o セッ。エ・、ッ@ principal
Jo artigo - ainda que com pequenas ュッ、ゥヲゥ」。セ・ウ@ - por considerar que:
セ@ importante que fique registrada a análise de uma norma sa
,arial que vigorou durante um perrodo de quase um ano.
- A análise feita permite ・ョエ・ョ、セイ@ melhor por que o Governo
,
élatou algumas 、・」ゥウセ・ウ@ ーッャセュゥ」。ウ@ por ocasiio da decretaçio do assim cha
セ。、ッ@ Cruzado 11, em particular no que diz respeito セ@ escolha do
indexa-or da economia e セウ@ ュッ、ゥヲゥ」。セ・ウ@ do mecanismo da escala ュセカ・ャN@
- Os aspectos qualitativos da análise continuam sendo
inteira-lente vâlidos e se aplicam エ。ュ「セュ@ セ@ nova situaçio criada a partir da
a-.licaçio do Cruzado 11.
O artigo encontra-se estruturado em cinco seçoes. Depois
cics-a ゥョエイッ、オセッL@ a seçao dois apresenta uma resenha das politicas
salaria-s adotadasalaria-s nosalaria-s Gltimosalaria-s 20 anos, destacando os seus prop6sitos e comen
-セ。ョ、ッ@ alGumas intcrprctaç;cs エ」セイゥ」。ウ@ por elas suscitadas. A SCç[lO
イセウ@ セ@ o cerne do artigo c nela セ@ dcscrita a din3mica do sa15rio ro
aI no regime da escala m5vcl estabelecidu pelo Decreto-Lei n9 2.284.
q li a r tas e ç ã o ;; n.3 I i s a a d in 'ií In i c <1 i n f I a c i o n ã r j a d i s s o r e sul t é1 n t ('. 1\
セオゥョエ。L@ por Gltimo, apresenta em forma condensada algumas ref1cx;es
A pol{tica salarial pode ser considerada um instrumento
privileGiado de duas pol{ticas mais amplas: as de distribuiç&o 、ャセ@ ren
da e de combate
à
inf'lação. Ao longo dns últimas duas décadas, elafoi utilizada, no caso brasileiro, ora com um objetivo, ora com
ou-tro ou com ambos ao mesmo tempo. Nesse processo, podemos distinc;uir
uma ser1e .e . ' . d セ@セ。ウ・ウ@ (1) •
Inic ialmont e f . a poli t ica adota.da por oc as ião do yAEG, du
rante 1961+/67, consistiu na adoção de uma norma 、イセ@ reajuste salnrial
por meio da qual os sa1irios ー\セウウョイョュ@ a ser reajustados dl? Illodo a r.2
por não Illrtis o I1p ico" ーイHセGカゥッ@ re8'is-crado por ocasino do reajusto
an-terior e sim o valor do saL1rio real médio verificado entre ambac. d:<.
tas, valor este ao qu,-d. era acrescentado um adicional corresponclente
aproximadamente
ã
r.1Ctacle da inflação prevista pnra o per:Lodosec;uin-te. Desta forlna)os assalariados deixavam compulsoriamente de ser
to-ta1mente "back,,,'arcl looJ.;in{S" o passavam om parte a ser "for";ard look
ine" , com o quo se a inf'lação prnvista 105se inle1"ior
à
passada, ainf'lação ef'etivamcnte observada pOderia ser decresccntn. Isto foi
conscGuido, de fato. Entretanto, comoa inl1ação reGistrada, aindnqu0
dccrescentet ultrapassou sistematicamente a taxa prevista, o ウゥャャセイゥッ@
real mód io f'oi progre セ@ 5 i ViJ.!!lnl1 te caindo, ao mo S1110 t cmpo que se Gln'ia
ulTla uroc11(l p::-lra o aumnnto real do câmbio e das tari:fc:u3 ーャIャゥ」。セ[@ e
procedia-se a uma concentraçno ele renda quo seria Ul'l dos fntores de
su セ[エ・ョ@ t ação do pé! d1:i:lO ele cre se iJ1!cn to ael ot セi、ッ@ a part ir do 1J1JoÇ 100
.
,
.
da e considerando os nlvelS relativamünte baixos de inf'lação
,
.
entãoobservados, o Governo abrandou a SUa política salarial, eliminulldo a
principal distorção existente, ao introduzir um mecanismo do
co1'1'o-çn.o do resíduo ゥョZヲャcQ」ゥッョ←セイゥッ@ que permitisse compensar eventuais
sub-cstimaç3es da in:flação futura. AIQlrnas pequenas distorç3es, entretan
to, permaneceram ainda até QYWGセL@ quando foram corriGidas pelo
Govo1'-no no 「oセャo@ de uma pol{tica maior com propósitos moderadamente 、ゥヲセエイゥ@
butivos em f'avor dos assalariados.
Em 1976iné1uGura-se uma nova fase na evolução da pol{tica
salarial, quo so:fro uma nova inf'lexão'e perde seu 」ッョエ・セ、ッ@
parcüd.-mente proc;ressivo, ao ser adotado um coelicionte de correçao da
pro-dutividade
,
.
セ@por um lndlce de rclaçoes 」セ・@ troca, o que reduzia os
nh05 reais de ッ「エ・ョセッ@ por oca5150 dos セゥウウサ、ゥッウN@
Na esteira dos movimentos c;rGvistas q1..:.e eclodirarn no pil J. S
,.
a partir dc) 197R, o Governo incorporou, em 1979, importantes
rnocHf'i-cações na lC{j:lr-;18ção Salarial, reduzindo de um ano para seis I1lCS()S o
peJ.'{odo entre os rGajustes o adotando o princípiO da di.fGrCHJcié.1Ç20 ーNセ[セ@
1'a os aumentos salariais e111 funçilo das :faixas de rernunerQçé""IO, com Q
cone 8 s são de aument ッセᄋZ@ proGrc s s ivaJ1wnte docre scent e s na mec1 ida C)(! CJue
se ia subindo 11f.l hierarquia salarial.
A lelT,islaç:ão, a partir de ・ョエヲセッL@ pnssotl por diversas lilod,i
:ficações, CJue ontreta.nto preservaram as suaS caracter{sticD.S ーイZ■Nイh[ゥセN@
pai s (2). A p'-trt ir do J_98'1,
ーoイサセャuL@
na pr;í t ica a di:fcrenc inç"';
o de' i x Ol!A tI e セN[@ c ri ç:J o d n セS@ sue o 0, セセ@ i,' () S mo d i r i c () c.,: Õ (' r, in t r o cl 1.1 Z i das na 1 e {;i :; J ; I
-ç50 HGョ」ッIェエイ。ᄋセセ[」@ (:11J Lerda (198G). セ|@ ZゥZGHセイャャQオャ。@ {',c>l't:d ーdイセQ@ o 」[セャ」Mオャッ@
dos r 0 ;,_ j ti f; t c ri iNセ@ d (: セ[@ c n v o 1 v i d セ|@ (' ;;1 )J D r 1) o セZ[@ a (]. <) NGセ@ .i i ). O s e f c i t () s d;\ J c·
[ 'O; ., ZNセ@ セャNN@ セセI@ 1,\ . (. ç' セB@ セセHI@i ,-y •. C' i t '-li '\ l' • (... .J. セ@ t , . ' I 1 . . . . , _ ri cIャGI}MセG@ _ \.., ( '1 eJ .'::1 J.' c' MiMGャセᄋGャ@L. . I .. ! ! \. . . ..,' ( ,:... l' (' :1" ') (10\. lllC . • '. _ -' r (' . J 11("' _ . ' . ( . J ',', HセャゥャGョGL^@. . 1 :.; • i' ,; -... ,
a ゥャャイjN\エセG←jNo@ o oセZセ@ ::,alario::; mais alto:3 SilO cli:;cULiJos,l:'I;::ipc,cLLY,tlli('Jl! ",
Hセ@ 1979.
Nessas 」ゥイ」オョウエセョ」ゥ。ウL@ a evolução do comportamento do
sa-l<Írio re aI tom um perfi 1 caraC t er ís t ic o, c onf'oI''-:lG o qual oJ.e assume
um ""alor relativamente elevrido imediatamente depois do renjuste ウ。ャNセ@
rial para, a continuação - na medida çm que o valor do salário
nOllll-.,
nal permanoce fixo enquanto o nlvel de preços aumenta -,ir 、・」イ・ウ」・セ@
do proc;re s s ivall1en t e até セ@ obt enção do reajus te seguint e (Lopes, 19n1t).
A cャゥウ」オヲjセI ̄ッ@ da dinnr:1Íca dos salários nominal 0 real llUl,l
re, o !"")"Yl"" • , , COI'lO e""'e I ',,:0.')' - ,; ..L •• ' c::t . o e' , C 01""",' " v QセBBGiIosセᅦLZMZッ@ . L , _ '!11{-e,"'.'r,'·1 v Lセ@ , _ do "p1'co'" ーャGcセNBN[HI@ v -'- 0 .. te
periodicidade lixa - foi ent50 associada ao 、・セ。エ、@ sobre as
da infl3.çãe o sobre políticas anti-inf'lncionéÍrias. 'Da descriç,;-'o 」ャ。セ@
quela dinâmica se dori"am implicitamente duas conclusões:
a) Na medida em que os salários nominais bem como outros proços 「セ@
s ic os d é1 o'c onomia. - saO c orI' iGidos pc la inf'1a çi10 pa s sada, e 5 t a tcn
de a se projetar no prosente, outorGando a esta オセ。N@ forto
nonto de inorcialidado;
b) QU.:1lquor イ」Z、オセッ@ eventual da inflação, n<:1 o provoc nda ou ae
-
cZゥャZーョセャャQRN@da por uma queda dOb coef'iciontes de indexação, provocaria um QU··
rncnt o das rClnunc>.raç õe s reai s daquc lo s agcn t (' s cuj as remuncraç oHセ@ s
nominais tivessem a dinnmica antes exposta.
D.18 proposÍ(;OCS tcoric:as 'cXpóstC1S ウセG、↑イNゥカセ|ュL@ por sua VC':I:, duas
rt-por um lado os ・セ・ゥエッウ@ da ゥョ、・ク。セッ@ iriam se impor e por outro lado
o aumento real de ウ。ャセイゥッウ@ resultante do uma grande queda da
セッ@ nessas 」ゥイ」オョUエセQQ」ゥ。ウ@ seria macroeconomicamente inconsistente. A
seGunda 」ッョセャャャウセo@ 6 que para obter セクゥエッ@ na エ・ョエ。エゥカセ@ de reduzir a
ゥョセャ。 ̄ッ@ soria necess[trio desinclexar a economiaf desvinculando gr2;
dualmente ou de uma vez 50 ... , a· taxa .. dQ inflação atual das taxas
observadas no passado.
Partindo do pressuposto de que o que importa para os 。ウウセ@
lariados ê aquilo que efetivamente prevalece, isto ê, o nível de
r€:munera-çao ュセ、ゥッ@ recehido entro os reajustes o nao o n{vel de remunnraçno
real percebido no momento imodiatw!lontc posterior a cada roajusto f
diversos economistas apontaram a necessidade do se adotar uma pol{ti
cu salarial セセセ@ 0111 que e la j nfluenc in a inflação pre 8 C"> 11 t o no sen
,
-tido dL' modif'icar o Seu l1:1.vel em relaçao ao passâdo - em
contraposi-セB@ 't . l ' 1 . t セ@ .
ç a o a p o 1 J . . J. C a s a. a r :1. a. E <3 S S Zャセ@ e 11 . a o em vieor - em que os r'cujustos
salariais re[,ponclem
à
inflação ー。ウセZ[。、。@ Hセ@ tendem a reproduzir o ョサカヲセャ@desta 110 presonte. DD.i surGiu a proposta do assim chamado "choquE' 11.:..:
terodoxo"f cujo cerno era a convers;o dos valores contratuais イ・。ェオセ@
tadcs com periodicidade セゥク。@ polos valores reais m&dios do per{oclo'
anterior e nZlo med.s peles valores de "pico" observados no passado,
セ|N@ 」[BGMBケNMLセ@ HNセエMヲ@ "." ,.f.,
de lTlodo a reduzir ᄋ、イN。セエᄋゥ」。Ati・ョ@ LG' a taxa de ini'l'lç'ão ().o retirar dosta
o seu coャtQーoャhセャjエ・@ inercial.
セN@
Ao me srr.o t ClllpO que a !'l<.:"nc i on:-' da normn de c onvel',s(to
s'.l.l;l-rial, em Março/t6; roi concedido um abono do 8'f, •. ャZG[セHL@ 110 cafOiO do éla
,
.
ャゥゥセャQ}@ lno - V;lrn o:; s n . .1 イセNイゥN@ o NセI@ o éHlot;l.do o principio cl a e '" c '-, 1. éJ ,
passasse o; nível 、PRPセld・ウエ。@ forma', caso tal mocanismo :funcionasse
perfeitamente - isto
é,
caso n50 houvesse "la[;'5" de tempo entre n veイゥZヲゥ」。セッ@ daquela taxa e o reajuste dos ウ。ャセイゥッウ@ o ウ。ャセイゥッ@ イサセ。ャ@
módio :ficaria protcGido da inf'lação e corresponderia ti Grosso modo" ao
nfvol de 5a.<1r10 roa_ me 10 v1Gon 1 , o 1 'do o t e antes do estabelecimento do novo
sistema.
A realidade da! resultante obriga a um esforço to6ricoque
dê 」ッョエゥョオゥイlZセA⦅、HA@ aos diversos trabalhos áscritos 110S últimos anos ten
do como referência o sistema antigo de indexação com poriodic iciad('
fixa o reajuste pelos IIpicos". EvidentclJlüntc, na medida em que
trôLalhos acadé;r;licos C'Bcritos nessa セイ・。@ costumam ser -insrdré:-I.c.os na
i ,. o 't o
expor onCla pra lca, foram raraS ató aGora as ar1<i.lisos que. trataf3E;l'lll
エ・ッイゥ」。セ」ョエ」@ o caso da escala ュセカ・ャN@ Entretanto, a idóia do quo
°
3-vanço da ゥョイャ。セッ@ tendo a ッョ、ッセ・ョッゥコ。イ@ o prazo do reajustes,ao
osti-mu1ar os assalariados a reduzir o intervalo existente ontre ・ウエッウLェセ@
se encontrnv<J. presenLo nos primeiros trabalhos sobre
°
」oューojwャャエHセ@ deゥョHセイ」ゥ。ャゥ、。、ッ@ do procDsso ゥョヲQ。」ゥッョ\Lセイゥッ@ brasileiro (Simol1son, lS'70).
Por outro lado, a proposta de endoGcneizar o perfodo entre os イ・。ェオセ@
t.es passou a ser inclufcJ.a no olonco de possibilidades alternativas de
combato
à
iHí'lação Lアオセ@ começa!'am a ser esboçadas ao se tornor pateno
-te o cゥQイセエッイ@ est6ri1 do tratamento ortodoxo, qu::u:do aplicado él uma
economia CO!Il de 2001, ao ano (Lopes, 198.3 e 19850.).
N.o tcrr·cno. tcôrico,-o Caso que 」ッセ[エ[uiZQ。@ Bcr ex.posto é o ela Cf"";:
la m6vel ー・イセッゥエ。L@ no 1 ] ; o o
qua- 05 [:;a .<Jrl0S real.R lnódj Of;
illtecralllll?nto por c1e.f:i.nição contra qUéllquor aumento da in:Claç;1o, ,i,í
atill-n5wica do ウ。ャセイゥッ@ nominal. NGsse sentido, considerou-se quo as 」ューイセ@
sas, de um modo Geral, proGramam apen2.S l!.!!l paeamento mensal da sUü
folha de pessoal e, por outro lado, que o indico de preços é puulici:;
" ,
do apenas uma vez por ュセウN@ Tato significa, implicitamente, que o pr2,
ticaiTIonte il1lposs{vel obtor que os salc3rios sejam reajustados
à
nWS!i1iltaxa que aciona o Gatilho, apenas tal taxa seja atineida, pois isso
ウセ@ poderia ser fruto de uma 」ッョ」ゥ、セョ」ゥ。N@ Apenas para citar um
exem-pIo - supondo que a taxa que aciona o "gatilholl ê de 20% - vale fri
sar que se a inflação for de 3% ao mes, no final de se1S meses a 11 ..
-ヲャ。セッ@ acumulada (19,4%) エ・イセ@ sido ainda insuficiente para permitir
aos trabalhadores reajustados SC1S Deses antes エ・イセュ@ seus ウ。ャセイゥッウ@ flU
mentados nov2.ruentc, o que ウセ@ ocorrera no sétimo mês, quando a taxa a
cUDulada de inflação já for de 23,0%. (3)
No exerC1C10 feito a ... "
ウ・ァオQイセ@ além de levar em conta esse
fato, considerou-sc> para facilitar, que a inflação mensal ê constan
te, que ョセッ@ há varl.açoes salariais a título de produtividade, que él
taxa associnda ao disparo do IIgatilho" ê 20% e que por ocaS1ao do
dissIdio os エイ。「。ャィ。セッイ・ウ@ ッ「エセュ@ 100% da taxa acumulada de inflação
d -1" " . ( 4)
dcs e o u tlmo reajuste.
A partir de tais premissas, sendo t o de mosos que
transcorre entre o mOlilCllto de reajuste salarial por ocasião do 、ゥウセ[ZH@
dio o o reCtJuste sOGuinte, オエゥャゥコNカQNセMウHセ@ a fórll1ul·;) básica para o c,ilctl
lo do ウョャセイゥッ@ real m6djo anual キセ@
(4)
o
PleSlilO ーャセHI「ャ」ュ。@ pr;(t:i.co 0xnlic:aos r'e;1 J 'U :\ to:·) (; (1 」セ@ \ Uil lU Hセ@ S •
Isto porquc no cnso brasileiro a norma salari&l adotado.
con o Plano Cruzado de Fcvereiro ・ッョウエゥエエセゥ。@ um s:istem2
h I b r j cl o elc" e s c a 1 o. ョセ@ ←セ@ v e 1 c 0::1 ti [[セ@ C o rl pc' n c n I: e de p c r i o d i c i d a _.
d c f i Y. \セL@ d a d o CJ u (' :L n d c p c> 11 d c n t c :1 e :1 t c C .3 1 ê }TI dos ,1 um e 11 tos d !::..
corrente;, elo acjonamcnto do "i:.',;:ili10',' os セ[。ャ。イゥHIウ@ SCTím,l \ャQQュャGョエNセ@
dos no d j :; s :í d j o d l' a c o r cI (, c (J J:, 0 r c s í ti u o i n f 1 a ci o n [l r i o a c li
-mulado o. partir (10 últino D.Ullcnto, 118. ーイッーッイセ■ッ@ de 60 a
ャooセセ@ 」ャ・セセエ{L@ laX3.
セセ@
v/(l +p)t
dtt
onde v セ@ uma meta de ウ。ャセイゥッ@ real - que, supoe-ses representa o nIvel vigente no
primeiro dia depois do reajuste do diss!dio - e considera-se que o ウ。ャセイゥッ@ real
passa a ser corro!do pelo aumento posterior dos preços enquanto o salário
nominal pcrmarwce l i xo. Para f;imp1if'j:car, iremos supor que v e cons-,
t a n t e e c o r r e 5 p o n d (O) a U In 1: n d i c e dolO O. O s 1: m b o I o
:P
9 P o r sua ve 7: 11 (' Pte caso, セ@ a inf'laç5o mensal.
Desenvolvendo (1) I 」ィ・g。セウイZ@
às
seGUintes fórmulas assocLldas nos 、ェセイ・ャャエ・ウ@ n1:veis de t, conrorme a demonstraç5o exposta no
Anexo 1:
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{lZGセセセj@
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+-p--12 _ In (1 + p)
Antes dn utilizar essas f'6rmulas, calculou-se as
menl;n:i.s limite associ.adas a cada n{vcl de t. que constam ela Tahela.
TAXAS MENSAIS DE INFLACXO ASSOCIADAS • - - _ .. Mセ@ f _ .... ⦅MMNNM[NNセN[NNNL@
A DIFERENTES NtVEIS DE t
MMMMセMMMMMMMMNMMMMMMMMMMMMMセMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
VALOHES DE
p
(%)
VALORES DE t---4.---___
12 (*)
MMMMMMMャMMMセMLMMMMNMM
R⦅Uj⦅NHN⦅pセセセセ⦅N@
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MMMMMMMMMMMKLMMMMMMMセMMMMM1 f 8:3
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2, O + ... P .... 2, JO 9
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- _ _ _ _ o _ _ _ _ _ _ _ _ セ@ _ ⦅⦅KMセMMMMMMセMM
MMMMMMMMMMMMMMMMMMMM⦅NMMMMMMセセMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
6 , 2 6 <. Il セ@ 9 , .') 11 J
_.._+_ ..
-(
セ@)
jセ・Uエ」@ caso, a ッセ[」。ャ。@ Illó·v<d.él c i o 11 a da, Jl o i s (1 -I-
f,)
ャ[セ@<:
2
..
TABELA 2, que sintetiza aS inlormaçõos do Anexo 2:
TADEL\ 2
PVOLUÇXO,DO SAL!RIO REAL XO regiセe@ DA ESCALA }ló"rEL (BASE
=
.1.00)
---INFLAÇÃO }lEXSAL (;{) I l.;FLAÇXO aセGual@ (;1,) t FómIULA SAI.'-l\.H 10 HEAL
-0,0 121
-
100---I
0,0 ,0
-1,2 a 21,0
l=L
C 99,1,---
-2, lt a 23,9
J
111 C 91,90,1 a 1,6
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Aセ@
1 ,
セiN@
__セ|@ Hセ@
..Como se vo, ,.. na prá,t ica o salário real médio não CJlCCO
SOl.' intoJ.l":alllonte insons{vc>l dinrlb.:' da inf'lação, como seria no C!1S0
da aplicaçuo di), escala lilóvel se dar om condições ideais - isto (; ,
,
cojQ、ゥZセAZ[@
ゥ、ッ。ゥウカゥァッイ\ャセ[ウHGエョNLオAAQ。@ c·,ront..ua1 ace:l()raç?to inf'laci0l'ltlria apCl1<lS i'nl'ia
com CJue 05 ヲL。jNセイZゥッウ@ ヲGッセG[ヲZ[・ュ@ イ・\jNェオセ[エ[Z|NHゥッウ@ mais rapidado.tnOllte, pros{'rv,,!:
A TADELA 2 nos permite estabelecer uma イ・ャ。セッ@ entre as
variáveis em questão qun corresponde, :fazendo algumas
- , ,
çoes,a que e exposta no ウ・セオゥョエ・@ craf'ico:
Salário real médio (escala log)
GTUí.FICO 1
r
MMMMMMMMMMMMMMMセ@
simplif'ica-1) Inflação
Tal gráfico apresenta algumas caracter{;ticas 、・Uエョ」セカ・ゥセ@
Ao longo de cada uma das faixas correspondentes aos diversos ョセM r
veis de t, o valor do ウ。ャセイゥッ@ real m6dio セ@ decrescente.
Há intervalos em que a exist6ncia de descontinuidades estabelece II
ma relação 」ャゥセセPエAGNセ@ entre níveis de ゥョ}lZャHセセ[ッ@ e valores do
real módio(S).
Podem ser distinGuidas três イ」セゥ・ウN@ A primeira delas
la trecho no qual ti or,cula móvol nao chega a ser acionada,
saJ.ór:io
abrange
,
50
11[1-d . t . セ@ d d' rd .
ven o reélJus-es por ocaS1UO os セssャQPsエ@ e vai a t é o P O!l t o A) <) 1 H'
..
corresponde a taxa a11U81 que aciona o fI{;atilho"; nela qU[31qucr
u.u-P Li r a o n t C' 11 d c r i s to, l' e n s (> - se, P () r e x e tn pIo, n o c セャ@ S o de s (> t '} r ti 1Il il
inflnçi';() !!lcllsal do jLWZZZセN@ ::-;0 fillal do quinto mês, a infLlçi1'o
:tCll-l11ulada scrin de QYLセQGL[GB@ :insuficient.o ーHセイ。@ ac;,o11:\1' o "(';<ltilJ)(J;' elc'
tal morlo quo o イqョNィャウエ」セ@ ウセャャNdNイェ@ ,d, セL[Hセ@ se: daria no lIlês !:r'CllillLp I
quando () {セGiャNセイゥッ@ 1'\",1 エゥ|G」ZZ[セZ」@ 1/(l,O:'j7)(, ::: gO,!i'/, do sou vu]or PQGェᄋセ@
Cil1n1, darIa a taxa 。」オイZョャャセサ」ゥ[セ@ d-:: inLíaçç;:o de :2!j, iiセZ[HLN@ jLセ@ no c[ャセ[HI@ cLt
taxa 1I1'.'ns;Jl セ[PイG@ ZSL{L[セᄋLGNL@ ti LilXU acun;uJ.'lcla ('II1:i IllCSPS (;?O,:;',') ncicl!1;nin
o gatil'iJO Hjuセャェhャッ@ o !'é'i1l;;rio IGHG[セャ@ エゥカ」ウセL[」@ um vulor 」oャGイ・BーoャャHセHGョlHG@ a
mento de
p
conduz a UI1IU queda de ",:1;. li. seGunda élbranc-e diversassub-regi ões, em cada uma das quais'
,,,*
é
função decre sccnte de p,existindo por6m barreiras セ@ queda do v* quo, se ウオーセイオ、。ウL@
provo-cam um aumento deste ao so passar para outra ., . ,.."
suo-reGJ,uo; o limite
セ@ dado por D, que representa a ゥョヲャ。セッ@ 。ュセ。ャ@ correspondente a uma
taxa de inflação mensal iGual
à
que aciona o "gatilho" da escü.lamóvel. Por último, na tercelra falxa' wne . - . . t . . " -p sao outra vez
inverHu-'mente relacionados sem ql.W a primeiry_ tenha barreiras a ... queda,
cm-bora a イ・ウゥウエセョ」ゥ。@ セ@ イ・、オセッ@ seja Grandc, observando-se uma forto
rigidez associada a uma inclinação muito pequena da reta que
rela-ciona ambas カ。イゥセカ」ゥウN@
Tais características, por sua vezt permitem extrair trôs
conclusões:
a) o salário real médio no イ・ァセュ・@ da escala móvel continua sendo, na prática, pa.!:.
cialmcnte カオャョ・イセカ・ャ@ diante da inflaç;o;
b) Em que pese tal vulnerabilidade, a resistência frente a aunlCnt os
do. taxa de aumento do nivel de:. preços é significativa; e
c} Para que ocorra uma queda do salário real médio
é
"necess<11'io" tertaxas de inrlaçno ・セエイ・ュ。ュ・ョエ・@ elevadas.
Caho aGora íazer uma breve diGrcssão a propósito do illlpa.s, to disso sobre o comportamento da dinâlJlica inflacion<:lria.
I .. ) o REFLEXO SOBRE A iセflA|ᅦW|o@ E O IMiJ/\CTO DOS CllOQlJES
セ@ . t
A rolaçao eXl.SLell·c entre in:flaçno c ウ。ャセセイゥッ@ real
pode ser intorpreL<.1da do duas rOrlIlitS. Supondo que por ocasião elo!':'
acumula-キセ@ seguindo Lopes (1985b), como sendo:
,
W
* ::
f ( '(+) v, (-1) 1 , HセI@ P ) (5)onde v
e
o valor do salirio real do Bーゥ」ッャセ@ h corresponde ao intervalo detempo entre os reajustes e
p
ã
inflação do período, "Ceteris paribus",w*
estaria então associado diretamente com o valor do salirio real no momentodo reajuste e inversamente com a dimensão do intervalo de tempo
exis-tente entre os períodos de reajuste e com a taxa de inflação.
Supondo v dado, セ@ ficil concluir que um mesmo nível de
w*
P2
de ser causado por diferentes combinaç;es de h e
p.
Segue-se daí queexistiria um "trade off" entre periodicidade dos reajustes e taxa de
inflação (Lerda,1984). Assim, teoricamente, sem considerar o termo v
e diferenciando (5) com
w*
constante obtem-seセMNゥ@
(o
(6)() h キセGセ@
supondo que h possa ser contínua, embora, como ji foi dito, na pritic3
J seu valor esteja sujeito a variaç;es descontínuas.
Por outro lado, os salirios nao podem ser セッョウゥ、・イ。セッウ@ os U1l1
-
.
cos elementos de custo das empresas, sendo a equação de preços destas,
セ@ . f (6)
portanto, passlvel de assum1r a erma
(6) Assume-se que x, genericamente, corresponde ao log(]+i), onde
e
a taxa de variaç30 da カ。イゥセカ・ャ@ x.o I - ,
-onde p esta assoclado a varlaçao dos preços industriais e
g , g
ee
oã variaçao dos custos unitários da mão-da-obra, das materias-primas
e insumos importados e da energla, respectivamente; o termo . セ@
,
porsua vez, indica a mudança da inflação devida 'is varlaçoes de
"mark-un" bruto, provocadas por modificações do nível de ocupação de 」。ーセ@
」ゥセ。、・L、ッウ@ custos indiretos ou do ritmo de acumul.ação das empresas.
Ji
os preços a nIvel de varejo, que compoem o indice docusto de vida e que servem セ・@ ー。イセュ・エイッ@ para os reajustes salariais,'
correspondem não apenas aos produtos industriais, mas エ。ュ「セュ@
ref1e-tpm os preços dos produtos agrícolas e da pecuária, bem como a inci
、セョ」ゥ。@ de tributação indireta sobre ambos tipos de セイッ、オエッウL@
Asso-ciando o termo p oA _ a varlaçao dos preços agrícolas e da , - ー・セオ£イゥ。@ no セ@
tacado, captando atraves de t - 01 e t a influencia da tributaçao indi-oA セ@
-reta sobre os produtos da ゥョ、セウエイゥ。@ e da 。ァイッー・」オセイゥ。@ e ponderando os
respectivos pesos na composição do セ。ウエッ@ dos consumidores, a mudança
do custo de vida, captada por pc, e o
-oA
y
KエI[|セャ@ =1 (8)
as equaçoes (7) e (8), a consideração dos efeitos de um
eventual choque ・クセァ」ョッM por exemplo, イ・セェオウエ・@ セッ@ cimbio real, ・ウ」。ャセM
da dos preços agrícolas, aumento das alíquotas IPI, etc;dc.penele crucial
mente das ィゥーセエ」ウ・ウ@ aclotadas acerca do tipo ele indexação e ela capacldE.
de do governo de controlar os ーイセッウN@ Num sistema com periodicidade fi
xa e incorporando a nGção de tempo, tem-se nesse caso, normalmente, Ul1l,'?
s i t li [l ç ã o e ilJ q li e
o
pc
o pc
t
セL@ conseqUenternente, por (5),
o P):-l
セエセ@ que a inflaçio tenda a se estabilizar num novo patamar.
la カゥァセョ」ゥ。@ da escala m6vel, entretanto, as conseqU;ncias sao
No caso
mals
セッューャ・ク。ウL@ ji que existe uma relaçio de ュセエオ。@ ゥョエ・イ、・ー・ョ、セョ」ゥ。@
en-o o セ@
re os valores de w e pc) prcivocada pelas modificaçoes do intervalo
_1, cuja イ・ャ。セッ@ com a inflação ê exposta no gráfico 2
"
Intervalo Oセi@
entre os eeajustes I
I . . I.
sa arlalS
GRÁFICO 2
t r J J
J
--- ---_ ..
⦅MMMMMMM⦅N⦅MMMMMMMM^セ@- Inflaçao
As varlaçoes salariais suo entao uma ヲオョセッ@ da ゥョヲャ。セッ@
obscr-セ@ . . . l ' " d
ada no perlodo antcrlor c セッ@ perlo Q
o
vJ t
de intervalo entre os reajustes
o セ@
11
=
f(pc.). t t (lO)
・セ@ por (7) e (8),
g
influencia セセL@ セ@ fieil concluir que, na presença dechoques exogenos e na ausenC1a dê
-
セオ。ゥウアオ・イ@ ュ・セ。ョゥウュッウ@ de controle depreços, a distincia que separa taxas de inflaçio baixas de taxas
extre-mamente elevadas pode ser muito エセョオ・N@
aョセャゥウ。ョ、ッ@ conjuntamente o ァイセヲゥ」ッ@ 1 e aequaçao que resulta
o
de se dividir(7) por pc, p e r-c e . b e - s'e que ha- um longo intervalo no qual a
elevação da taxa de inflação deixa de ser "funcional", ou seja, sendo
MXセセウ・ャ。↑■ョ」オ。@ no sentido de produzir transferências de renda por meJ0
da queda de "ri<. Assim) ーッセ@ exemplo - e contrariamente ao caso da ー・イャセ@
dicidade fixa - o saliria real ュセ、ゥッ@ associado a'uma inflação anual de
80% com reajustes quadrimestrais, ê praticamente, idêntico ao que resul
ta de se ter uma inflação de 20% anual, com um Gnico reajuste por ano.
Isto nao quer dizer que,sabendo ゥウウッセ@ os agentes tenrlerão a
ficar numa situação como a segunda ao invés da ーイゥュセゥイ。N@ ])e
. :fato, uma v.oz do :f1'aGrado o prOCOfJSO do aun10 H tos causado po'r al{:':ull1 エセZゥN@
. . t N 1
po de choque, aJ.nda quo o procosso seja os セ。ョ」。、ッ@ ." e nao se c 10GtlD
taxas do ゥョイャ。セッ@ inaceitavelmente elovadas supondo アセX@ o
Govcr-110 acabo conseGf..d_ndo controlar o processo e obtondo que o 」ャQQーイッS←セイゥセセN@
do aSStUna as peruas -, <1i:f1c11monto o sistema retornará cspontanoa ..
mente a convivo r com a taxa de 'in:flaçno orJ-cina1 s ainda que <.\ イHIセjオャセᄋ@
tanto 'l:,eal da acolox'ução in:flacion<.\ria registrada tLnlI-Jn 3ido nula t 0111
termos distr:Lhut:i.Y03. Tnl
ra
to 50 expl:i.ca porque I n:3sil1l C0l110 no Cé'so ela incloxaç5o com poriodicidadc :fixa onelo 50 todos ro c1u z:1. i:. ,; em
o ri. 1;11'..'0 -do ョオュッョエHIセ^@ a :Ln:r.1.ação podor:i.a cn:i.r, som quo 011 t1'o tan to nin··
, '" ' . J
com o Bnus de reduzir o ritmo do aumento dos seus proços, correndo
o risco de 11'10 sor sU[,"1lido pelos outros aGentes. Dessa auscnCla ""
.
decoordenação, nosse caso, deri,'a-se então a tendôncia. da inflação pu,::
sada a· 50 proje tar sobro o presento t em qua.lquor dos dois casos elo
indexação com periocidadc fixa ou ond6gena.
Depreende-se dos 」ッュ・ョエセイゥッウ@ precedentes que, preservadas as
regras da escala m5vel, um choque ex5geno tende a provocar:
a)·Uma アオセ、。@ da taxa de cimbio real e/ou do preço dos 1nsu
-mos básicos comprados pela indústria, caso o "mark-up" seja preservado
e o efeito do choque sobre os preços seja repassado aos salários, mas
uao セ@ taxa de cimbio e aos preços dos mencionados insumos;
b ) U lU a que d a do" m a r k - u P \I, C a s o o a um e n t o d e a 1 g uns· p r e ç. o s
seja compensado por aumentos de salários, sem que ・ウエセウ@ sejam posterioE
mente repassados aos preços industriais ou
c) Uma drástica aceleraçio inflacionária, caso o Governo nao
consiga administrar uma エ・、オセッ@ das margens de lucro resultante da
coo-jugaçao du aumento de salários com controle de preços.
Evidentemente, podem ser verificar situaçoes intermediárias
entre as que foram apontadas. Por outro lado, finalmente, existe a
al-ternativa de quer embora preservando a escala m5vel,o Governo arbitre o
expureo de determinados aumentos do rndice indexador, com o que ァ・セ。Mウ・@
uma perda - relativa ou absoluta - dos sal5rios reais sem o onus
5)
coセ|tclusHUes@--,
O'artic;o mostra que o sistema da escala móvel proteGe
me-1hor os salários reais quo o sistema tradicional de indexação com
. . ,... t ] ' . I'
perlodicidaclo ·i'lxa, mas que nao' ··orna o sa .arlO real medio inteira
-mente imune a eventuais processos do acoleração inf'lacioná.ria, caso
se atinjam taxas muito elevadas do aumento dos preços.
Pode-se dizer entao que o mecanismo do IItriegor point ゥョ」NQNセ@
xation" com peJ.'iocUciebde セョ、」Z・ZZGQ。@ tem um elevado potencial
explos:i.-VO f no sentido de que na ausência de controles ele preço, choques ・ZZNセ@
genos que no sistema traclicional seriam "equacionadosl l com wn aumCll-·
to não-traumático da ゥョヲャeセ ̄ッ@ com posterior estabili7.açElo ·.dcstn
num. novo l)ata1i1ar; -têm condiç(;es de dar ori[;em a um processo que イセーゥ、。イ。・ョエ・G@
po-deria levar a iní'lação de U!lla taxa. re:La ti",amonte baixa para o nível
do três dígitos.
A reação 、ゥ。セエッ@ de tal constataç5o teórica deponde do
co-mo o analista 50 si t.ue no Cal:1pO dD dcbn te ideolÓGico e do como scjn.
encarada a frase - àtribuída a Clino - do quo "não se podo .1o{Slslar
. " . l ' 1I
ウッセイッ@ varlaVOlS encorronas •
Aquele quo pautar as suas opiniões pela.' observação elo quo
tradicionall!1cu'(;é aconteceu I no ))<:l,ssndo e partir do pressupos to do que
o mercado do uma f'or:71<l. ou do outra acabo. sompre so impondo 」oャQウゥ」ャッャセP[N@
".. "" ,.
ra jNNョサセ」ョオ。@ a possibilidado do :fixar o saletrio roal ッカセlGl。ョ、ッ@ sua
que-da em cado da necossidade de セ@ ,
ocorronc:u'l do alG'lUll ajustamento e Uuセ[@
ton tarél ser UIlI{). esc81ada in rlaci on51'ia a 」ッョZLZ^ッアゥ|HGセャャ」ゥ。@ :i.nevi lávcl , a
Aquele que, por outro .lddo, confiar na possibilidade do
1 " "
cona1.c1.onar o mercado e part'ir elo pressuposto ele que o 'Governo podo oretivarncnte controlar os preços e
dade das empresas, ウオウエ・ョエ。イセ@ que,
arbitrar as margens
" J do
ren-Labili-em caso ele ocorrência de alGum 」ャ|セ@
,
,
quo, sera ーッウウセカッャ@ evitar wna alta da l.n.l. ".01 açao, セ@ conseguindo que o
peso do ajustamento incida sobre os "mark-up", de modo a quo to dos custos seja absorvido pelas empresas através de uma
o aUl11en redução relativa dos seus lucros.
A questao セ@ particularmente importante, na atual situaç;o
em que se encontra a economia brasileira, pois permite entender
a1-guns dilemas enfrentados pelo Governo pO,r ッ」。ウゥセッ@ da adoçio
didas de 」ッイイ・セッ@ do Plano Cruzado - em particular セアオ・ャ。ウ@
das
me-r e f (l r e n-'
tes aos salários - bem como antecipar 。ャセオョウ@ conflitos potenciais ー。セ@
síveis de eclodirem no futuro. De falo, embora a 。、ッセッ@ de um novo
indice de preços e as novas normas referentes ao acionamento do Ilga_
tilho" tenham evitado
a
criação de uma situação explosiva a curtoprazo, o problema permanece latente para o caso de que ocorra :um cho
que agricola, por exemplo, ou em algum momento o preço do petróleo
volte a dar um salto positivo ou ainda o Governo decrete um aumento
real do câmbio.
Dentro de tal contexto, o artigo セ@ inconclusivo a
rcspe1-to do debate antes ュ・ョ」ゥッョ。、ッセ@ posto que ele visou apenas
subs Li :lCJS para o lIlcsmo e nia eXAtamente uma tomada de POSiÇ20.A オョセM
-
.
" M I l dO' t t - dA 1 r. tlél ausência
ca pOSlçno que se ccpreccnce lra-amen.c e que, em caso セ@ Cloque, セ@
fatalmClt-te a um aumento 、イセウエゥ」ッ@ dn ゥョセャョセッ@ •. Em outras palavras, nesse
Ca-50, pode-se ter liberdade de preços e taxas relativalJlonte baixus c-:e
pre-ゥョヲャcャセッj@ se a escala móvel for eliminada; pacto-se ter エ。ャjャQNIHセャャャ@ a
ウ・イカ。セッ@ de taxas baixas de ゥョセャ。UP@ e da escala móvel se os preços
forem efetivamente contro1ndos ;não se pode,'porem ter escala móvel, li
berdade de preços 2 taxas pequenas de ゥョヲャ。セッ。ッ@ ュセウュッ@ tempo.
Por outro lado, objetivamente, medidas como o expurco de
alGuns' aumeni.os do :Índice de preçO!3 J troca do :Índice com base. no
qual se indexa a economia 0.m favor de um {ndice menor ou a nno :Ln<'lll
ウセッ@ da cobrança ゥイイ・{セャ。イ@ de sobrepreços no cálculo daquele {ndicc
geram o mesmo resultado sobre o sa1&rio real ュセ、ゥッ@ que Acria provoc2
do por 'uma forte escalada in:fL·cion,'ria, é.aso não foss'em alteradi'ls él1',
taxas oriciais de ゥョセャ。セッ」@ a escala ュセカ・ャ@ ヲセウウ・@ preservada.
A posiç50 mais realista, nesse debate, parece ser a d8
discut ir o terna sem emocionalismos セ@ reconhecendo os problemas セセGN[ARN]@
, " , d } ' 1 ' d '
E.tais, causados pela vJ..[;enCla a caca .a move f porem sem eJ..xa.r
perder de vista a necessidade de corrigir
justiçns distributivas que tradiciorialmente
uma serÍé: de
,
existiram no paJ..s e
de
.in-que
não se coadunam com o estágiO de dosenvolvim(-:)nto atinGido pela sua
oconomia. Isto implica avançar na direção da def'inição de uma
tica de r('nd2'.5 em que os tx'abalhadorcs a.ceitem abrir miio de nlcuIllas
reivindicações, em troca de certas Garantias él serom concodidas pc··
1 ' ,
Em termos da quest50 da escala m6vel, em particular, uma
proposta conciliat6ria poderia envolver, por exemplo, de um lado, a
aceitaçio por parte dos sindicatos da ーイセエゥ」。@ de expurgos eventuais
no índice indexador, compensados pela garantia de preservaç5 0 dos ウセ@
ャセイゥッウ@ inreriores e pela adoç5o de urna pOlítica de 」ャ」カ。セッ@
procres-aiva do ウ。ャセイゥッ@ mínimo real. Dessa イッイュ。Iウ」イゥ。セ@ lançadas as bases de
um enterldimento que representasse uma espécie de c,ompromisso ... 11':'
_--
1 oセイ・ウ」ェュ・ョエ」[L@ através do qual a tréguri social daí resultante
porn)iti-ria cporn)iti-riar um clima propício para a realização dos irn"estimentos
110-, .
.
-ceSSar10S para a continuidade da oxpansao da economia e para a redu··
「セウゥ」。@ セ@
onde
=
セ@
Vi
(1 + p) t d t-
---,---t
w* = ウ。ャセイゥッ@ real m6dio カゥァセョエ・@ entre o e t
v
=
ウ。ャセイゥッ@ real vigente no momento da assinatura docontrato
p
= t'axa de inflação mellsalt =: número de meses que transcorre entre ns reajustes
,
Supondo quo o valor de v e constante e atribuindo a ole
, , .
r-um lnU:lCe luO, (A.l) pode セ・イ@ イ・・ウ」イゥセョ@ da seGuinte forma:
:: 100
-
-
セlゥlNK@
p
1
il
In (1 + p)
j
(A.ll)
t
Para níveis de inflaç50 muito pequenos, a escala ュカHセャ@
nao chega a ser acionada e a :fórmula de w*
é
(A. lI) f com t=12. No cri.s o do 11 triecer point" &er alcançado em 2.1gum mOI1!ont o do tll t imo
o valor de t continua a ser iGUal a 12.e (A.I') continua
prevaleccn-,
do. Supondo, entretanto, que a escala móvel セ@ acionada. para t
<.
12,ent;o a fórmula de w* deve ser liGeiramente adaptada.
+
-_._-
100(12--1.;)
サQR
MGセ@
1,0.
w*
=
l22.
12
r
セM]MQOH@
1 +
L
Inp)t _
1/(1
(1
+ j)) .,. )12_t]
+ p
.
(A.2')Caso t
=
6 ou ャセ@ エセャNェL@ a fórmula de",*
é (A.l'), pois ointervalo entre os reajustes
é
regular, de modo que o ウ。ャセイゥッ@ realmédio do ano é igual ao saL'rio real médio viGente em cada um dos n
períodos em que o allO e , dividido pela ッ」ッイイセョ」ゥ。@ de reajustes.
paro-se que, para 1 セ@ t セ@ ,{ o t = 6, n é
n - 12
t
ャセエセィL@ t = 6
A
fórmula básica(A.l')
sorre alcumas alterações
Ho-アオLMZョHセッ@
t::::5, isto é, qunndo a in:flaçno acumulada a partir do último aUlIlento
salarial atinGe o \'gatilh6 ... om alGum dia do quinto mês. Então, ".): é
2t + 100 •
[l-li(.J_+_hl
12_2tl .
(12-2t) /12;(12-2t) .... ln (l+p)
j ' )
o, simplificando,
w*=
10012
HLセI@ PQNINセョャᄋᄋイッMウッ@ ,,-," v _ quo, para ,:::: t 12 •
(A.1 1 ).
idôntica , セ@
o
<>'
_.-i
0.1
I .... <I
,.c U
<! ■セ@
.J
<r
C;"J
.v セ@
1ft
t!
c'
tI !:
ゥセ@ c: ..-...
!:! 4-: セMMA@
... 1" t,) r) "-J
<[ <:: -'
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