• Nenhum resultado encontrado

Curso clínico de uma coorte de crianças com incontinência urinária diurna não neurogênica acompanhada em serviço terciário.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Curso clínico de uma coorte de crianças com incontinência urinária diurna não neurogênica acompanhada em serviço terciário."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

www.jped.com.br

ARTIGO

ORIGINAL

Clinical

course

of

a

cohort

of

children

with

non-neurogenic

daytime

urinary

incontinence

symptoms

followed

at

a

tertiary

center

,

夽夽

Adrienne

Lebl

a,∗

,

Simone

Nascimento

Fagundes

a

e

Vera

Hermina

Kalika

Koch

b

aInstitutodaCrianc¸a,FaculdadedeMedicina,UniversidadedeSãoPaulo(USP),SãoPaulo,SP,Brasil

bUnidadedeNefrologiaPediátrica,InstitutodaCrianc¸a,FaculdadedeMedicina,UniversidadedeSãoPaulo(USP),

SãoPaulo,SP,Brasil

Recebidoem18dedezembrode2014;aceitoem6demaiode2015

KEYWORDS

Diagnosis;

Urinaryincontinence; Pediatrics;

Urinarytract; Qualityoflife; Child

Abstract

Objective: Tocharacterizeacohortofchildrenwithnon-neurogenicdaytimeurinary inconti-nencefollowed-upinatertiarycenter.

Methods: Retrospectiveanalysisof50medicalrecordsofchildrenwhohadattainedbladder controlorminimumageof5years,usingastructuredprotocolthatincludedlowerurinary tractdysfunctionsymptoms,comorbidities,associatedmanifestations,physicalexamination, voidingdiary,complementarytests,therapeuticoptions,andclinicaloutcome,inaccordance withthe2006and2014InternationalChildren’sContinenceSocietystandardizations.

Results: Femalepatientsrepresented86.0%ofthissample.Meanagewas7.9yearsandmean follow-up was 4.7 years.Urgency (56.0%), urgencyincontinence (56.0%), urinary retention (8.0%),nocturnalenuresis(70.0%),urinarytractinfections(62.0%),constipation(62.0%),and fecalincontinence(16.0%)werethemostprevalentsymptomsandcomorbidities.Ultrasound examinationsshowedalterationsin53.0%ofthecases;theurodynamicstudyshowed altera-tionsin94.7%.Atthelastfollow-up,32.0%ofpatients persistedwithurinaryincontinence. Whenassessingthediagnosticmethods,85%concordancewasobservedbetweenthepredictive diagnosisofoveractivebladderattainedthroughmedicalhistoryplusnon-invasiveexamsand thediagnosisofdetrusoroveractivityachievedthroughtheinvasiveurodynamicstudy.

DOIserefereaoartigo:

http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.04.005

Comocitaresteartigo:LeblA, FagundesSN,KochVH.Clinicalcourseofacohortofchildrenwithnon-neurogenicdaytimeurinary incontinencesymptomsfollowedatatertiarycenter.JPediatr(RioJ).2016;92:129---35.

夽夽Trabalho vinculado ao Ambulatóriode Nefrologia Pediátrica, Instituto da Crianc¸a, Hospitaldas Clínicas, Faculdade de Medicina, UniversidadedeSãoPaulo(USP),SãoPaulo,SP,Brasil.

Autorparacorrespondência.

E-mail:alebl@attglobal.net(A.Lebl).

(2)

Conclusions: Thissubgroupofpatientswithclinicalcharacteristicsofanoveractivebladder, withnohistoryofurinarytractinfection,andnormalurinarytractultrasoundanduroflowmetry, couldstarttreatmentwithoutinvasivestudiesevenatatertiarycenter.Approximately one--thirdofthepatientstreatedatthetertiarylevelremainedrefractorytotreatment.

©2015SociedadeBrasileiradePediatria.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrightsreserved.

PALAVRAS-CHAVE

Diagnóstico; Incontinência urinária; Pediatria; Sistemaurinário; Qualidadedevida; Crianc¸a

Cursoclínicodeumacoortedecrianc¸ascomincontinênciaurináriadiurnanão neurogênicaacompanhadaemservic¸oterciário

Resumo

Objetivo: Caracterizarumacoortedecrianc¸ascomincontinênciaurináriadiurnanão neurogê-nicaacompanhadaemservic¸oterciário.

Métodos: Análiseretrospectivade50prontuáriosdecrianc¸ascomcontrolemiccionalouidade mínimadecincoanos,pormeiodeprotocoloestruturado,queincluiusintomasdedisfunc¸ão dotratourinárioinferior,comorbidades,manifestac¸õesassociadas,exameclínico,diário mic-cional,examessubsidiários,opc¸õesterapêuticaseevoluc¸ãoclínica,conformenormatizac¸ões daInternationalChildren’sContinenceSociety,de2006e2014.

Resultados: Eramdosexofeminino86%dospacientes.Aidademédiafoide7,9anoseo segui-mento médiode 4,7anos. Urgência(56%),urgeincontinência (56%),retenc¸ãourinária (8%), enuresenoturna(70%),infecc¸ãodotratourinário(62%),constipac¸ão(62%)eperdafecal(16%) foramosprincipaissintomasecomorbidades.Examesdeultrassomapresentaramalterac¸ões em 53%doscasoseoestudourodinâmicoem 94,7%.Naúltimaconsulta,32%dospacientes aindaapresentavamincontinênciaurinária.Aoanalisarosmétodosdiagnósticos,observou-se concordânciade85%entreodiagnósticopreditivodebexigahiperativaobtidopelahistória clí-nicamaisexamesnãoinvasivoseodiagnósticodehiperatividadedetrusoraobtidopeloestudo urodinâmico.

Conclusão: Osubgrupodepacientescomquadroclínicocaracterístico debexigahiperativa, semantecedentesdeinfecc¸ãourinária,ultrassomde viasurinárias eurofluxometrianormal poderiainiciartratamentosemanecessidadedeestudosinvasivos,atéemservic¸oterciário. Aproximadamenteumterc¸odospacientescomincontinênciaurináriaatendidosem servic¸os terciáriospermaneceurefratárioaotratamento.

©2015SociedadeBrasileiradePediatria.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todososdireitos reservados.

Introduc

¸ão

Aincontinênciaurinária(IU)deorigemfuncionalédefinida comoperdainvoluntáriadeurinaemlocalouhorário social-menteinadequadospelacrianc¸acomcontrolemiccional,ou comidade≥cincoanos,semlesãoneurológicaecom

desen-volvimentoneuropsicomotoradequadoparaaidade.1,2

A incontinência pode ser caracterizada como contí-nua ou intermitente, diurna ou noturna. A IU contínua está mais associada a malformac¸ões congênitas, como o ureter ectópico, enquanto a intermitente é, geral-mente, uma manifestac¸ão de um grupo heterogêneo de disfunc¸õesdotratourinárioinferior(DTUI).3Elaé

denomi-nada‘‘incontinênciaurináriadiurna’’quandoocorrecoma crianc¸adespertae‘‘enuresenoturna’’(EN)quandoocorre exclusivamenteduranteosono.Pacientesqueapresentam IUintermitentequandodespertosetambémduranteosono sãodiagnosticadoscomoportadoresdeIUdiurnaeEN.2,3

Além de causar prejuízode cunho social e higiênico à crianc¸a,asdisfunc¸õesdamicc¸ãoafetamsignificativamente aqualidadedevidadopacienteedesuafamíliae podem perdurar paraalémda infância.4 ADTUIestá associada a

maiorrisco de infecc¸ão urinária,retardo na resoluc¸ão do refluxovesicaleperdadafunc¸ãorenal.5,6

Aanamnesedirigidaedetalhada,oregistrodediário mic-cionaleoexamefísicocuidadososãoimprescindíveispara odiagnóstico,o qual,porsuavez,é desumaimportância paradefinic¸ãodotratamentoadequado.Otestedemicc¸ão dequatrohorasparalactentes,aurofluxometriaea ultras-sonografia(US)sãoosexamesnãoinvasivosque fornecem instrumentosdiagnósticosrelevantes.7,8Noentanto,muitas

vezes,taisdadose exames,quandofeitos com metodolo-gia inadequada, resultam em dados inconclusivos, levam à indicac¸ão desnecessáriade estudo urodinâmico invasivo para elucidac¸ãodiagnóstica e aumentam o sofrimento do pacienteedafamília,alémdotempoparaodiagnósticoe docusto.9

NoBrasil,poucostrabalhosanalisaramaprevalênciada IUdiurnaemcrianc¸asemenosaindaainvestigac¸ão diagnós-ticaeotratamentodepacientespediátricossemalterac¸ões estruturaisesemanomaliasneurológicasevidentescomIU diurnaemseguimentoemservic¸osdeatenc¸ãoterciáriaem crianc¸as.10,11

(3)

Métodos

Desenhodoestudo

Estudoretrospectivo,descritivoe analíticodeumacoorte depacientes,cujaqueixainicialeradeIUdiurna, matricula-dosnoAmbulatóriodeDisfunc¸õesMiccionaisdoInstitutoda Crianc¸adoHospitaldasClínicasdaFaculdade deMedicina daUniversidadedeSãoPaulo(ICr/HC-FM-USP),demarc¸ode 2000adezembrode2012.Aterminologiausadanopresente estudorespeitouopadrãodefinidoem2006pela Internati-onalChildren’sContinenceSociety (ICCS),bem comosuas atualizac¸õesacrescidasem2014.2,3

Critériosdeinclusão

Pacientes com queixa inicial de IU diurna, com ou sem infecc¸ão urinária, de ambos os sexos, com idade mínima decincoanosoucomcontrolemiccional,comintervalode seguimentomínimodeseismeses.

Critériosdeexclusão

Pacientes com diagnóstico debexiga neurogênica, síndro-mes genéticas, encefalopatias crônicas, déficit cognitivo grave,malformac¸õesurogenitais,doenc¸arenalcrônica,EN monossintomáticaeDTUIsemIU.

Protocolodoestudo

Foramanalisados todososprontuários que apresentassem os seguintes códigos de doenc¸a, conforme a 10a edic¸ão

daClassificac¸ãoInternacionaldeDoenc¸as(CID-10):R32(IU não especificada); R33 (retenc¸ão urinária); R39.1 (outras dificuldadesde micc¸ão); N31(disfunc¸õesneuromusculares da bexiga não classificadas em outra parte); N32 (outros transtornosdebexiga);e N39(outrostranstornos dotrato urinário). Os diagnósticos basearam-se estritamente nas informac¸õesdoprontuário.

Apesquisa dosprontuáriosfoifeitapormeiode proto-coloestruturado12 e osdadosforamanotados em planilha

padronizada com 180 variáveis. Foram registrados: sexo; data de nascimento; data do primeiro atendimento (T1); dadosantropométricos;índicedemassacorporal(IMC)para idade; pressão arterial; características das perdas uriná-rias; sintomas miccionais, segundo critérios do ICCS 2006 e 2014 (frequência urinária, urgência, urgeincontinência, perdasinsensíveisemanobrasposturais/retenc¸ãourinária); EN; antecedentes de infecc¸ão urinária; hábito intestinal (constipac¸ãoe incontinênciafecal);examefísico;e dados do diário miccional. Foram também averiguados exames complementares,comoavaliac¸ãolaboratorial(urinatipo1, urocultura, calciúria, ureia e creatinina), US de vias urinárias, urofluxometria e urodinâmica, uretrocistografia miccionalecintilografiarenal(99Dimercaptosuccinic acid-99Tc-DMSA),tratamentoeevoluc¸ãocomíndicedecurapor ocasiãodaprimeira(T1)eúltima(T2)consultaem prontuá-rio.

Variáveisdeinteresse

Conformecritérios doICCS, consideramos que o paciente apresentava‘‘urgência’’quandodescritoemprontuárioque ele referia sensac¸ão súbita e inesperada de necessidade imediatademicc¸ão;‘‘urgeincontinência’’quandodescrita perda urinária associada a urgência; ‘‘retenc¸ão urinária se referido em prontuário que o paciente postergava ou suprimia a micc¸ão por manobras posturais; ‘‘aumentode frequênciaurinária’’sereferidasmaisdeoitomicc¸õespor dia;e ‘‘frequência diminuída’’quando elereferiatrês ou menosmicc¸õespordia.

Opacientefoiconsiderado ‘‘constipado’’quandohavia anotac¸ões em prontuário de eliminac¸ões ‘‘ressecadas’’, ‘‘dolorosas’’, ‘‘endurecidas’’ ou em ‘‘cíbalas’’, ‘‘dor ao evacuar’’ e hábito intestinal inferior a três vezes por semana, segundo os critérios Roma III.13 Paciente com

infecc¸ãourináriapréviafoi aquelecujoregistro em pron-tuário relatava processo febril associado à urocultura positiva; infec¸ões urinárias de repetic¸ão foram conside-radas em casos de três ou mais infecc¸ões urinárias por ano.

Investigac¸ãodiagnóstica:examesdeimagem, radiológicoseurodinâmicos

Laudosdos examesde USforamanalisados em relac¸ãoàs morfologiasrenalevesical,àpresenc¸adeuretraempiãoe àpresenc¸aderesíduovesical.Adescric¸ãodetrabeculac¸ão e/ouaumentodaespessuradaparedevesical>0,3cmfoi tomadacomoumsinaldeesforc¸omiccionaleprovável dis-túrbiodeenchimentoouesvaziamentovesical.2,14Descric¸ão

depresenc¸aderesíduopós-miccional>20mLou>10%da capacidadevesicalesperada(CVE,sendoCVE=[idade(anos) +1]x30mLem crianc¸as ≤seis anose deresíduovesical >20mL ou>15%daCVE.) emcrianc¸as ≥ desete anosfoi consideradapatológicoeindicativadeprováveldistúrbiode esvaziamentovesical.

Registraram-se os resultados de urofluxometria livre quantoaoformato dascurvas.Curvasem sinoforam con-sideradas normais; em torre como com características de hiperatividadedetrusora;emstacattocomodemicc¸ão dis-funcional; intermitente como de bexiga hipotônica; e a achatadacomodeobstruc¸ãoorgânicaoufuncional.Os estu-dosdeurodinâmicaforamfeitosnaDisciplinadeUrologiado HC-FMUSPcommetodologiapadronizada.

Noslaudosdeuretrocistografiamiccional identificaram--se a presenc¸a e o grau de refluxo vesicoureteral (RVU), trabeculac¸ãovesical,divertículoseuretraempião.Apartir dacintilografiacomDMSA,anotou-seadescric¸ãode cicatri-zesrenais,oquesugereperdadefunc¸ãorenal.

Tratamento

(4)

Análisedaconcordânciadiagnósticaevalor preditivododiagnósticodebexigahiperativa obtidopelosdadosdeanamneseeexamesnão invasivos

Odiagnósticodebexigahiperativa,pormeiodosdadosde anamnese,implicouoregistroem prontuáriode:sintomas de urgência e/ou urgeincontinência, frequência urinária maior do que oito vezes ao dia, ausência de dados de infecc¸ãourináriapregressa,urofluxometriaeultrassomde viasurináriasnormal,semresíduovesical,trabeculac¸ãoou outras alterac¸ões. Para verificar a existência ou não de concordância, esse diagnóstico foi comparado com o de hiperatividadedetrusora,obtidopeloestudourodinâmico, queéconsideradopadrão-ouro.15

Evoluc¸ãoeíndicedecura

Avaliaram-se sintomas miccionais, comorbidades, manifestac¸ões associadas e incidência de infecc¸ões urinárias em T1 e T2 para definir os parâmetros de cura (pacientesem sintomasmiccionais), melhoria (diminuic¸ão depelomenos50%dos sintomasmiccionais)einalterac¸ão (semmelhoriadossintomasmiccionais).2

Análiseestatística

Foifeitaanálisedescritivadasvariáveis contínuase cate-góricas. Variáveis contínuas foram descritas por meio de médias(± desviopadrão).VariáveisdossintomasdeDTUI, manifestac¸ões associadas e comorbidades em T1 e T2 foramanalisadaspelotestenãoparamétricodeMcNemar. Comparou-seaconcordânciaentreosdiagnósticosdebexiga hiperativapelosdadosdeanamnesemaisexamenão invasi-vos(USeurofluxometria)eodiagnósticodehiperatividade detrusorapelo estudo urodinâmico invasivo--- esseúltimo considerado padrão-ouro --- pelo coeficiente de Cohen e se testou sua igualdade zero. Em todas as comparac¸ões, consideraram-secomosignificativasasprobabilidades asso-ciadasaostestesp<0,05.

Aspectoséticos

OestudofoiaprovadopelaComissão deÉticaparaAnálise deProjetosdePesquisaHospitaldasClínicasdaFM-USPem 18deagostode2011(Protocolo0489/11).

Resultados

Inicialmente,foramincluídosnoestudo103pacientes,mas 53nãoparticiparamemrazãodoscritériosdeexclusão pre-determinados.Dos50estudados,43eramdosexofeminino (86%).A idade médiafoi de7,9 anos. O tempomédiode seguimentonoambulatóriofoide4,7±3,2anos.

Cincopacientesapresentavamz-escore<−1paraoIMC paraidade,42erameutróficosetrêsapresentaramz-escore >+1.Pressãoarterial<90%foiobservadaem48(96%);dois apresentarampressãoarterialentrep90%ep95%etiveram seusníveispressóricosnormalizadosduranteoseguimento.

Tabela 1 Dados demográficos, clínicos e exames

com-plementares de coorte de 50 crianc¸as com incontinência urináriadiurnafuncionalatendidosemservic¸oterciário

Sexofeminino,n(%) 43(86,0)

Idademédia,anos 7,9±3,0

Tempodeseguimento,anos 4,7±3,2

Sintomas,%

Perdasdiurnas 100

Frequênciaurináriaalterada 63,6

Urgência 56,0

Enuresenoturna 70,0

Infecc¸ãourinária 62,0

Constipac¸ão 62,0

Ultrassonografia,%

Resíduovesical 61,5

Trabeculac¸ãovesical 23,0

Pielonefritecrônica 11,5

Urofluxometria,%

Curvanormal 78,8

Uretrocistografia,%

Divertículos 16,7

Refluxovesicuretral 27,8

Estudourodinâmico,%

Hiperatividadedetrusora 71,0 Hiperatividadedetrusora+micc¸ãodisfuncional 21,0

Todosospacientesreferiamperdasurinárias.Referiram perdasurináriaseepisódiosdeurgeincontinência24(48%); 22 (44%) descreveram perdas urinárias diurnas; e quatro (8%)caracterizaram asperdas comoepisódios somentede urgeincontinência.OsprincipaissintomasdeDTUIdescritos na anamneseinicialforamurgência(n=28; 56%), urgein-continência(n = 28;56%)e retenc¸ãourinária(n =4; 8%). Asprincipais comorbidadesforam:infecc¸õesurinárias (n= 31;62%),EN(n=35;70%),obstipac¸ão(n=31;62%)eperda fecal(n=8;16%),conformemostradonatabela1.

Diáriomiccionalfoifeitopor33(66%)pacientes,21deles (63,6%)apresentaramfrequênciaurináriaaumentadamaior doque oitovezesao dia. Seis(18,2%) apresentaramENe quatro(12,1%)registraramperdasurinárias.

Em T1,foi feita US devias urinárias em 49 (98%). Foi observado resíduo pós-miccional em 16 (61,5%), espessa-mentovesicalemseis(23%)epielonefritecrônicaunilateral emtrês(11,5%).

A uretrocistografia miccional foi feita em 36 (72%) crianc¸as.Dessas,18(50%)apresentaramalgumaalterac¸ão, refluxovesicoureteralunilateral(n=3;16,7%),RVU bilate-ral(n=2;11,1%)eemquatro(80%)doscincopacientescom RVUesseeradegrau≥III,bexigatrabeculada(n=12;11,1%), divertículos (n=3;16,7%) e uretra em pião (n=3; 16,7%). Alguns pacientes apresentaram mais de uma alterac¸ão anatômica,conformeémostradonatabela1.

(5)

Tabela 2 Compilac¸ãodos resultados de examesde ima-gem,urofluxometriaeurodinâmicaalteradosdecoortede 50crianc¸ascomincontinênciaurináriadiurnafuncional aten-didosemservic¸oterciário

Tipodeexame Achadoanormaln/total(%)

Ultrassonografiadevias urinárias

26/49(53,0)

Urofluxometria 7/33(21,2) Estudourodinâmico 36/38(94,7) Uretrocistografia

miccional

18/36(50,0)

Cintilografiarenal estáticacom99mTc

13/30(43,3)

pacientesapresentaramestudonormal.Aincidênciade exa-mesdeimagem,urofluxometria,urodinâmicaecintilografia renalalteradosédemonstradanatabela2.

Todos os 50 pacientes foram submetidos a uroterapia, quatrofizeramfisioterapiaeoutrosquatrobiofeedback.

O tratamento medicamentoso prescrito foi a oxibuti-nina(anticolinérgico) para28(56%) pacientes;doxazosina (alfabloqueador) paratrês (6%);tansulosina (alfabloquea-dor)paraum(2%);associac¸ãodeoxibutininaetansulosina paraum(2%);eimipramina(antidepressivo)paraum(2%). Dozepacientes(24,0%)apresentaramaderênciairregularao tratamento.Otempomédiodeusodeanticolinérgicosfoide 2,9anos(±2,30)edealfabloqueadoresde1,3ano(±0,58). Lactulose foi prescritapara 12(24%) pacientes com diag-nósticodeconstipac¸ão.Antibióticoprofiláticofoiprescrito para25(50%)pacientescominfecc¸ãourináriaderepetic¸ão. Operíodomédiodeusodeantibióticoprofiláticofoide2,5 anos(±1,52).

Houve nítida reduc¸ão das queixas de T1 para T2, que passaramde100para32%.Aevoluc¸ãocomrelac¸ãoacura, melhoriaoumanutenc¸ãodossintomasdeDTUIapós trata-mento(T2)estáapresentadanafigura1.Afigura2mostra aevoluc¸ãodasinfecc¸õesurinárias.

Com relac¸ãoaossintomasmiccionais deDTUI, 68%dos pacientesapresentarammelhoriaoucura.

Observou-se, ainda, percentagem de concordância de 85% entre o diagnóstico de bexiga hiperativa obtido pela anamnese e exames complementares não invasivos (US e urofluxometria livre) e o diagnóstico do hiperatividade detrusoraobtidopeloestudourodinâmicopelocoeficiente deCohen,comp<0,05.

Discussão

Aanálisedessegrupodepacientesdemonstrouprevalência dosexofeminino,idademédiaaoiníciodetratamentode seteanos,longoseguimentodetratamento(4,7±3,2anos), alta incidência desintomas miccionais,EN,constipac¸ão e incontinênciafecal, ITU,ITU derepetic¸ão, anormalidades urológicaselesõesrenais.

A DTUI mais prevalente neste estudo foi a de bexiga hiperativae suamanifestac¸ão urodinâmica, queé a hipe-ratividade detrusora. Atestou-se,à semelhanc¸a de outros estudos,queumapercentagemdospacientesatendidosem servic¸os terciários atinge a cura; outros melhoram, mas

Valor-p* < 0,001

Percentagem quelxas urlnarias presentes**(%)

Urgência

Urgeincontin

ência

Retenção urinaria Enurese noturna

Obstipação Encoprese

70

60

50

40

30

20

10

0

*Teste McNemar (unilateral)

Tipo de queixas

Consulta

Primeira Última

** referidas

< 0,001

< 0,001

< 0,001

< 0,001 0,082

Figura1 Comparac¸ãodesintomasmiccionais,manifestac¸ões

associadasecomorbidadesentreoprimeiro(T1)eúltimo aten-dimento(T2)decoortedecrianc¸ascomincontinênciaurinária acompanhadasemservic¸oterciário-testedeMcNemar.

ficamdependentesdemedicac¸ão;eaproximadamente30% sãorefratáriosaotratamento−grupoessequepodechegar

àidadeadulta comDTUI.16,17 Observou-se, ainda,

concor-dânciade85%,pelocoeficientedeCohen,comp<0,05,para odiagnósticodebexigahiperativa,comdadosdeanamnese

70

60

50

40

30

20

10

Queixas urinárias presentes**

(%

)

Primeira consulta Última consulta

* Teste McNemar (unilateral) ** Referidas

*p < 0,001

ITU (por ano)

26% (13)

>3 vezes 2% (1)

≤ 3 vezes 22% (11)

≤ 3 vezes > 3 vezes

12% (6)

Não especificado 28% (14)

Figura2 Evoluc¸ãocomrelac¸ãoàincidênciadeITUeITUde

repetic¸ão,apóstratamento,emcoortedecrianc¸ascom incon-tinênciaurináriaacompanhadasemservic¸oterciário-testede McNemar.

(6)

eexamesnãoinvasivos, eo diagnósticodehiperatividade detrusora,obtidopeloestudourodinâmico.

ÉdifícildesercalculadaaprevalênciaexatadaIU,pois amaioriados estudosrecorreaestratégias metodológicas diferentesenemsempreusaaterminologiadoICCS.3,18

A classificac¸ão nutricional dos pacientes do presente trabalhodemonstrou 96% depacienteseutróficos e 4%de pacientescomsobrepeso,nãoconfirmadadosdaliteratura quedescreveramumaassociac¸ãopositivaentreobesidade eDTUInacrianc¸a.19

Nacoorte estudada, amanifestac¸ão de ENfoi de70%, ouseja,umvalormuitosuperioraodescritonapopulac¸ão pediátricageral,queéde7,5%,oquedemonstraafrequente associac¸ãodessaentidadecomaperdaurináriadiurna.20

Aprevalênciadeobstipac¸ãoemcrianc¸assaudáveisvaria de0,7 a 29,6%, pode afligiraté 50% delas na DTUI.21 Em

estudos sobre o tema, verifica-se que 10% das crianc¸as obstipadasapresentamITUe30,0%,IUdiurna.A prevalên-ciade62%deobstipac¸ãodemonstradanopresenteestudo mostrou-se próxima daquela descrita por Veiga et al.,22

que foide 54,9%, em estudo brasileirocom crianc¸as com IUporbexigahiperativa.Acredita-sequeaprevalênciade obstipac¸ãoemcrianc¸as é subestimada,poisamaioria dos paisnãotemessa informac¸ãoeascrianc¸as,semousode instrumentoscomoaescaladeBristol,informammalsobre aocorrência.

AprevalênciadeITU nesteestudofoide62%, ouseja, muitosuperior à verificada na populac¸ão pediátrica geral (11%),massemelhanteàquelaencontradaemcrianc¸ascom IU,descritaematé50%dospacientes.23

A urodinâmica foi feita em 76% dos pacientes deste estudo,mostrou-se alteradaem 94,7% dos casose com a hiperatividadedetrusorapresenteem71%doscasos,esseo diagnósticourodinâmico maisprevalente,em consonância comosdadosdaliteratura.3

Emrelac¸ãoàprevalênciadesexo,àidade,aotempode seguimento,aossintomasurinários,àincidênciadeITU,à frequênciadeassociac¸ão com RVUe aos índicesde cura, os resultados do presente estudo foram similares aos de estudospublicadosem servic¸os terciáriosconsiderando as ressalvaspreviamentefeitas.17,24,25

Paraabexigahiperativa,aanálisedaconcordância diag-nósticaentreodiagnósticoclínico,obtidopelaanamnese, cominvestigac¸ãodepresenc¸adesintomasdeurgênciae/ou urgeincontinência e o aumento da frequência miccional, sem antecedentes de infecc¸ão urinária e exames não invasivos normais, e o diagnóstico do estudo urodinâmico de hiperatividade detrusora demonstrou concordância de 85%pelocoeficientedeCohen,comp<0,05.Odiagnóstico demicc¸ãodisfuncionalnão permiteessa análise,só pode serdefinidopelapresenc¸adacurvaemstaccatoà urofluxo-metriacom eletromiografia oupelo estudo urodinâmico.3

Na literatura, somente dois outros estudos fizeram esse tipo de análise: Ramamurthy et al.25 descreveram uma

concordânciaentreodiagnósticodebexigahiperativapela anamneseeexamesnãoinvasivoseapresentaram sensibi-lidade de88,4% e especificidadede 72,7% em relac¸ãoao diagnósticourodinâmicodehiperatividadedetrusora;eBael et al.15 fizeram estudo multicêntrico prospectivo em 151

escolarescom DTUIe obtiveram resultadosinconclusivos. Nesseúltimoestudo,houve concordânciasomentede33% entreodiagnósticodebexigahiperativaeodiagnósticode

hiperatividade detrusora obtidopelo estudo urodinâmico. O autor chama a atenc¸ão para o fato de que a maioria dospacientesincluídosapresentavadiagnósticodemicc¸ão disfuncional, incidência que,segundoospróprios autores, nãorepresentaacasuísticausualdoservic¸o.

A resposta terapêutica evolutiva da IU, no presente estudo, foi de cura em 36% dos pacientes e de melho-ria (diminuic¸ão de pelo menos 50% das queixas) em 32% depacientesque continuavamemuso demedicac¸ão.Tais resultados são comparáveis aos de Glad Mattson et al.,16

alcanc¸adosemhospitalterciário.

Aslimitac¸õesdestetrabalhoforamasquecaracterizam um trabalho retrospectivo, com dificuldades decorren-tes deanotac¸õesimprecisas noprontuário, multiplicidade de observadores noseguimento do paciente, assim como variac¸ões temporais na disponibilidade institucional de recursoshumanosetécnicos.26

Opresenteestudodetectou,nessegrupodepacientes, elevadaprevalênciadesintomasmiccionais,infecc¸ões uri-nárias,anormalidadesurológicas,lesõesrenaisepioríndice decura.Issosugerequeessesubgrupodepacientespoderia apresentarumaetiopatogeniadiferentedospacientescom IUdiurnanãoneurológicaestudadosemgrandesgruposde escolaresouambulatóriosgerais.

Odiagnóstico clínicoinicial deveresultar dasoma das variáveisclínicasedosexamesnãoinvasivos.Odiagnóstico debexigahiperativarepresentaumdiagnósticosindrômico e justificaria o início do tratamento, após verificac¸ão da históriaclínicasugestiva,examefísicoinocente, anteceden-tesnegativosparaITUeexamesnãoinvasivosnormais.27 O

exameurodinâmicoteriaindicac¸ãonospacientescom sin-tomasdebexiga hiperativarefratáriaatratamento, assim como naqueles pacientes em que, durante a investigac¸ão diagnóstica, surgissem dúvidasde setratar de umacausa orgânica.28 A adoc¸ão dessaconduta, até em servic¸os

ter-ciários,poderiaresultaremumadiminuic¸ãodonúmerode procedimentos invasivos feitose reduziro desconforto do pacienteedafamília,otempoparaoiníciodotratamento eoscustoshospitalares.29

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

1.NørgaardJP,vanGoolJD,HjälmåsK,DjurhuusJC,HellströmAL. Standardizationanddefinitionsinlowerurinarytract dysfunc-tioninchildrenInternationalChildren’sContinenceSociety.Br JUrol.1998;81:1---16.

2.Austin PF, Bauer SB, Bower W, Chase J, Franco I, Hoebeke P,etal.Thestandardization ofterminologyoflowerurinary tractfunctioninchildrenandadolescents:updatereportfrom theStandardizationCommitteeoftheInternationalChildren’s ContinenceSociety.JUrol.2014;191:1863---5.

(7)

4.LopesM,FerraroA,DóriaFilhoU,KuckzinskiE,KochVH.Quality oflifeofpediatricpatientswithlowerurinarytractdysfunction andtheircaregivers.PediatrNephrol.2011;26:571---7.

5.ChenJJ,MaoW, HomayoonK,Steinhardt GF.A multivariate analysisofdysfunctionaleliminationsyndrome,andits relati-onshipswithgender,urinarytractinfectionandvesicoureteral refluxinchildren.JUrol.2004;171:1907---10.

6.BulumB,Özc¸akarZB,KavazA,HüseynovaM,EkimM,Yalc¸inkaya F.Lowerurinarytractdysfunctionisfrequentlyseeninurinary tractinfectionsinchildrenandisoftenassociatedwithreduced qualityoflife.ActaPaediatr.2014;103:e454---8.

7.AllenHA,AustinJC,BoytMA,HawtreyCE,CooperCS.Initial trialoftimedvoidingiswarrantedforallchildrenwithdaytime incontinence.Urology.2007;69:962---5.

8.ChappleCR,MacDiarmidSA,PatelA.Basicstructure,function andcontrolofthelowerurinarytract.In: ChappleCR, Mac-DiarmidSA,PatelA,editors.Urodynamicsmadeeasy.3rded. Oxford,UK:Elsevier,ChurchillLivingstone;2009.p.7---19.

9.BaelA,VerhulstJ,LaxH,HircheH,vanGoolJD.European Blad-derDysfunctionStudyEUBMH1-CT94-1006.Investigatorbiasin urodynamicstudiesforfunctionalurinaryincontinence.JUrol. 2009;182:1949---52.

10.VazGT,VasconcelosMM,OliveiraEA,FerreiraAL,MagalhãesPG, SilvaFM,etal.Prevalenceoflowerurinarytractsymptomsin school-agechildren.PediatrNephrol.2012;27:597---603.

11.MotaDM, BarrosAJ,MatijasevichA,SantosIS.Prevalence of enuresisandurinarysymptomsatage7yearsinthe2004birth cohortfromPelotas,Brazil.JPediatr(RioJ).2015;91:52---8.

12.AkbalC,Genc Y, Burgu B, Ozden E, TekgulS. Dysfunctional voidingandincontinencescoringsystem:quantitative evalua-tionofincontinencesymptomsinpediatricpopulation.JUrol. 2005;173:969---73.

13.Burgers R, Levin AD, Di Lorenzo C, Dijkgraaf MG, Benninga MA. Functional defecation disorders in children: comparing theRome II with theRome III criteria. J Pediatr. 2012;161: 615---20.

14.Jequier S, Rousseau O. Sonographic measurements of the normal bladder wall in children. AJR Am J Roentgenol. 1987;149:563---6.

15.BaelA,LaxH,deJongTP,HoebekeP,NijmanRJ,SixtR,etal. Therelevance ofurodynamicstudiesfor Urgesyndrome and dysfunctionalvoiding:amulticentercontrolledtrialinchildren. JUrol.2008;180:1486---93,discussion1494-5.

16.GladMattssonG, Brännström M,EldhM,Mattsson S.Voiding schoolforchildrenwithidiopathicurinaryincontinenceand/or bladderdysfunction.JPediatrUrol.2010;6:490---5.

17.StoneJJ,RozzelleCJ,GreenfieldSP. Intractablevoiding dys-functioninchildrenwithnormalspinalimaging:predictorsof failedconservativemanagement.Urology.2010;75:161---5.

18.Schast AP, Zderic SA, Richter M, Berry A, Carr MC. Quan-tifyingdemographic,urologicalandbehavioralcharacteristics ofchildrenwithlowerurinarytractsymptoms.JPediatrUrol. 2008;4:127---33.

19.OliverJL,CampigottoMJ,CoplenDE,TraxelEJ,AustinPF. Psy-chosocialcomorbiditiesandobesityareassociatedwithlower urinarytractsymptomsinchildrenwithvoidingdysfunction.J Urol.2013;190:1511---5.

20.SureshkumarP,JonesM,CummingR,CraigJ.Apopulationbased studyof2,856school-agechildrenwithurinaryincontinence.J Urol.2009;181:808---15,discussion815---6.

21.Burgers RE, Mugie SM,Chase J, CooperCS, vonGontard A, Rittig CS, et al. Management of functional constipation in children with lower urinary tract symptoms: report from theStandardizationCommitteeoftheInternationalChildren’s ContinenceSociety.JUrol.2013;190:29---36.

22.VeigaML,LordêloP,FariasT,BarrosoC,BonfimJ,BarrosoU Jr.Constipationinchildrenwithisolatedoveractivebladders.J PediatrUrol.2013;9:945---9.

23.Sillén U, Brandström P, Jodal U, Holmdahl G, Sandin A, SjöbergI,etal.TheSwedishrefluxtrialinchildren.V.Bladder dysfunction.JUrol.2010;184:298---304.

24.Glassberg KI, CombsAJ, Horowitz M. Nonneurogenicvoiding disordersinchildrenandadolescents:clinicaland videourody-namicfindingsin4specificconditions.JUrol.2010;184:2123---7.

25.RamamurthyHR,KanitkarM.Noninvasiveurodynamic assess-mentinchildren---aretheyreliable?Validationofnon-invasive urodynamics in children with functional voiding disorders. IndianJPediatr.2010;77:1400---4.

26.GlazenerCM,LapitanMC.Urodynamicstudiesformanagement ofurinaryincontinenceinchildrenandadults.Cochrane Data-baseSystRev.2012;1.CD003195.

27.RittigN,HagstroemS,MahlerB,KamperisK,SiggaardC, Mikkel-senMM,etal.Outcomeofastandardizedapproachtochildhood urinarysymptoms-long-termfollow-upof720patients. Neurou-rolUrodyn.2014;33:475---81.

28.deJongTP,KlijnAJ.Urodynamicstudiesinpediatricurology. NatRevUrol.2009;6:585---94.

Imagem

Tabela 1 Dados demográficos, clínicos e exames com-
Tabela 2 Compilac¸ão dos resultados de exames de ima- ima-gem, urofluxometria e urodinâmica alterados de coorte de 50 crianc¸as com incontinência urinária diurna funcional  aten-didos em servic¸o terciário

Referências

Documentos relacionados

Assim, com o intuito de melhorar o desempenho e a aplicabilidade em relação às abordagens já existentes, este trabalho propõe um SRI baseado em Algoritmos

Para a avaliação do algoritmo de contorno ativo foram utilizadas três abordagens, na primeira não é aplicado nenhum tipo de pré-processamento nas imagens, na

O bloco de exploração, responsável pela criação do mapa a partir de uma região desconhecida; o de detecção, responsável pela identificação do objeto através da análise de

Detectadas as baixas condições socioeconômicas e sanitárias do Município de Cuité, bem como a carência de informação por parte da população de como prevenir

Promovido pelo Sindifisco Nacio- nal em parceria com o Mosap (Mo- vimento Nacional de Aposentados e Pensionistas), o Encontro ocorreu no dia 20 de março, data em que também

Os maiores coeficientes da razão área/perímetro são das edificações Kanimbambo (12,75) e Barão do Rio Branco (10,22) ou seja possuem uma maior área por unidade de

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

Como a fronteira entre o ideal e o obrigatório se torna sutil2 muitos s1o os casos onde o crist1o se debate na ang:stia de n1o conseguir ser plenamente crist1o2 enquanto que ao