• Nenhum resultado encontrado

Pareceres sobre relatório anual e prestação de contas 1997

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Pareceres sobre relatório anual e prestação de contas 1997"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

353.811 F981r

セarecereセ@

I

セ@

O B R E" R E L

ATOl I

0- A NUA L E

,-セ@

R

eセ@

TA

セ@

A O D·E C

o.

N T A

セ@

" ,"

• 1

JJ

I

セB@

"

(2)
(3)

PARECERES 1997

PARECER DO CONSELHEI RO LUIZ FERNANDO

DA SILVA PI NTO

o

Conselho Diretor da FGV conferiu-nos o encargo de apreciar o Relató-rio Anual e a Prestação de Contas da FGV, como ocorreu no ano de 1996. Nesse sentido, blocos conceituais referentes àquele ano serão mantidos no corpo do presente relatório, mesmo porque suas ênfases estratégicas pare-cem-nos de denso conteúdo sistêmico e operacional, absolutamente per-manente, para o biênio 1996/97 e também para os próximos anos. Nesse quadro, vale destacar os seguintes pontos, já sublinhados anteriormente.

"O desafio técnico-intelectual da Fundação Getulio Vargas é de densíssi-ma en:vergadura, destacando-se os seguintes grandes blocos de atuação, tendo em vista sua interação com o processo de desenvolvimento econô-mico e social do país e a necessidade de que se verifique uma evolução equilibrada e integrada à conjuntura nacional - setorialmente, regional-mente e como um todo:

• atividades de pesquisa relacionadas a temas-chave e estratégicos no processo de desenvolvimento do país; desenvolvimento e/ou acompa-nhamento de indicadores globais setoriais e específicos; seleção, orga-nização e acumulação de informações analíticas referentes às áreas social e econômica; ações de divulgação, seletivas e públicas;

(4)

pública e gestão do Estado, da gestão empresarial, da evolução históri-ca e institucional do país; identifihistóri-cação de interfaces internacionais nos segmentos destacados;

• cursos de graduação, pós-graduação, especialização e instrumentação básica em processos de gestão e/ou análise e pesquisa;

• •

intercâmbio técnico nacional e internacional;

transferência de know-how em ações específicas para instituições sele-cionadas e alavancagem de sua presença territorial."

Assinale-se que todos esses fundamentos estão sendo operacionaliza-dos dentro do panorama de globalização mundial e operacionaliza-dos esforços perma-nentes de modernização da Instituição dentro da moldura sócio-econômica do país. Nesse sentido, vale destacarmos as observações iniciais expressas no relatório de 1997.

"O exercício de 1997, que já se iniciara com a preocupação acerca da estabilidade do real, que corria o risco resultante da protelação indefinida das reformas - particularmente a fiscal, a administrativa e a da previdência social-, teve ao final uma perturbação inespera-da, com os reflexos mundiais da crise que se iniciou em países do Pa-cífico, com quedas nas bolsas de valores e com insolvências de empresas importantes.

Felizmente, no Brasil as autoridades monetárias tomaram provi-dências adequadas e oportunas e, até o presente, atravessamos a fase tempestuosa sem maiores conseqüências.

(5)

Configurações e Indicadores Econômico-Financeiros

Selecionados

Com base nos elementos constituintes da prestação de contas relativa ao exercício de 1997, selecionou-se um elenco de informações específicas que permitem visualizar o desempenho da Instituição nos planos econômi-co e financeiro, nos seus econômi-condicionantes mais gerais.

• • • •

Destaquem-se as seguintes tabulações:

Execução orçamentária.

Execução orçamentária (em %). Destaques do balanço.

Investimentos.

• •

Execução orçamentária/unidades administrativas. Quadros contábeis sintéticos.

Execução orçamentária da FGV - 1992 a 1997 (Moeda: US$ mil)

Discriminação 1992 1993 1994 1995

1. Receita total (a) 29.326 32.496 43.157 67.457

1 a. Receita de serviços 15.818 20.048 31.605 52.652

2. Despesas 29.375 37.378 44.709 67.463

3. Resultado orçamentário

(consumo de lastro) (49) (4.882) (1.552) (6)

4. Fundo patrimonial final (b/c) 21.943 17.661 21.994 20.840 5. Convênio MF·SAA 5.230 6.098 4.717 3.745

6 . Fund raising 982 1.100

7. Receita operacional 15.818 20.048 31.605 52 .652

8. Resultado operacional (d) (13.557) (17.330) (13.104) (14.811)

Notas:

1996 1997

88.112 107.717

74.364 94.863

87.921 107.655

191 62

20.986 21.253

9.364 8.532

1.280 1.030

74.364 94.863

(13.557) (12.792)

(a) Receita total = receita operacional + fund raising + convênio MF + receita patrimonial (aluguel +

juros);

(b) Fundo Patrimonial: o valor em 1994 está artificialmente inflado em função da va lorização do real (USS1 = RSO.843 em 2·1-1995);

(c) Fundo Patrimonial em 1995: foram retirados R$168 .000.00. em 20·2·1995. para a criação do Fundo de Ampliação de Recursos (FAR). e RSl.075.135.92. em dezembro de 1995. para a criação do Fundo de Aposentadoria;

(6)

Execução orçamentária da FGV - 1992 a 1997

(Em percentual)

Discriminação 1992 1993 1994 1995 1996 1997

Convênio MF-SAA/Receita (5/1) 18 19 11 6 11 8

Crescimento da receita de serviços em

27 58 67 41 28 relação ao ano anterior

(Convênio MF-SAA + Fund raising)/Receita

((5+6)/1) 18 19 13 7 12 9

Fund raising/Convênio MF-SAA (6/5) 21 29 14 12

Consumo de lastro/Receita (3/1) (15) (4)

Déficit operacional/Receita (8/1) 46 53 30 22 15 12

Receita operacional (7)

Consumo de lastro/Fundo Patrimonial (3/4) 22 9 (1)

Destaques de balanço US$ mil

Receitas operacionais (Serviços) 94.863

Custos operacionais (107.655)

Resultado operacional (12 .792)

Receitas financeiras 1.760

Receitas de aluguéis 1.440

Resultado "operacional" (9.592)

Saques de fundos etc. 92

Convênio MF-SAA 8.532

Fund raising 1.030

(7)

Investimentos custeados com recursos patrimoniais e outras fontes específicas

Unidade

PF

PF (futuro prédio + restaurante)

DG/Gab./Adm. BSB, CCE e convênios

DG/instalações

DG/DREH/DAG

DG/DOC/DIN

EBAP

IBRE

EPGE

CPDOC

DIGI

Editora FGV

FUNBio

EAESP

Total

Valor (R$)

14.889,60

13.171,59

54.122,49

1.035.286,11

102.909,41

1.295,00

464.650,43

480.573,79

545.747,10

80.599,44

1.067.317,06

83 .957,87

14.718,84

4.654.637,35

(8)

Demonstrativo da execução orçamentária no exercício de 1997, segundo as unidades administrativas, evidenciando os resultados correntes

(Moeda: R$)

Unidade Despesas Receitas Resultado

administrativa correntes (1) (2) % correntes (3) (4) % (5)=(3-1) corrente

Presidência 302.188,13 0,27 63.438,98 0,06 (238.749,15)

DG/Direção 629.384,59 0,56 64.554,81 0,06 (564.829,78)

DG/Administração de Brasília 493.749,18 0,44 4.672,50 0,00 (489.076,68)

DG/Diretoria Adjunta 209.341,50 0,19 959,10 0,00 (208.382,40)

DG/Recursos Humanos 623.731,23 0,55 (623.731,23)

DG/Restaurante 191.410,44 0,17 100.791,38 0,10 (90.619,06)

DG/Administração Geral (DAG) 1.228.772,50 1,09 (1.228.772,50)

DG/Condominial 1.718 .098,81 1,52 70.247,42 0,07 (1.647.851,39)

DG/DOC 520.451,56 0,46 (520.451,56)

EBAP 7.810.968,09 6,93 8.089.078,53 7,84 278.110,44

IBRE 10.682.094,89 9,47 10.980.174,55 10,64 298.079,66

EPGE 19.939.829,26 17,68 21.233.421,03 20,57 1.293.591,77

CPDOC 2.715.320,21 2,41 1.518.616,47 1,47 (1.196.703,74)

DIGI/Administração

Centralizada 1.646.043,16 1,46 85.279,66 0,08 (1.560.763,50)

DIGI/Serviços Internos 884.490,02 0,78 13.584,38 0,01 (870.905,64)

DIGI/Prestação de Serviços 3.840.267,18 3,41 3.660.689,65 3,55 (179.577,53)

Editora FGV 2.041.587,34 1,81 1.415.087,92 1,37 (626.499,42)

EAESP 57.294.638,20 50,81 55 .912.902,41 ·54,17 (1.381.735,79)

Sub total 112.772.366,29 100,00 103.213.498,79 100,00 (9 .558.867,50)

PF/futuro prédio + restaurante 70.921,87 (70.921,87)

DG/aposentadoria 190.218,22 (190.218,22)

DG/indenizações 877.925,79 (877.925,79)

DG/centro desenv. instit. 61.980,08 3.140,78 (58.839,30)

DG/convênios 232.842,34 235.958,96 3.116,62

FUNBio 527.433,09 527.433,09

DG/CCE 426.059,83 487.855,25 61.795,42

DG/P. vendas/BSB 205,54 4.554,89 4.349,35

DG/tab. especial 176.490,60 (176.490,60)

DG/projetos especiais 597.115,43 (597.115,43)

DG-invests. + adm. imóveis 575.038,72 1.444.538,39 869.499,67

Receita financeira (Sede) 1.300.282,08 1.300.282,08

Convênio MF-SAA 9.360.000,00 9.360.000,00

(9)

Observações e Considerações Finais

Manteremos no relatório relativo ao ano de 1997 observações já assina-ladas em 1996 e que, a nosso ver, continuam sendo elementos de altíssima relevância e cuja discussão certamente se incluirá entre temas-chave de nossa Instituição no correr do ano de 1998.

"Superávit efetivo. A FGV praticamente triplicou seu porte econômico no período 1993-97, expandindo suas ações em inúmeras frentes de ativi-dade. Nesse cenário, julgo conveniente constituir grupo de trabalho para analisar o porte adequado não só do Fundo Patrimonial, como do 'capital de giro' necessários ao desenvolvimento equilibrado da Institui-ção. Nesse quadro, só haveria sentido de considerarmos a existência de 'superávit efetivo' quando os valores-meta estabelecidos para o Fundo Patrimonial e o montante de giro forem concretamente atingidos, consi-derando-se também as necessidades de investimentos indispensáveis ao funcionamento equilibrado da organização em todos os seus planos de funcionamento.

• Expansão das atividades da projeção Rio de Janeiro da FGV com cursos de graduação universitária. Aceleração, na medida do possível, de estudos relativos à graduação universitária na projeção Rio de Janeiro da FGV Uá em processamento no âmbito da CEPE), aproveitando as facilidades existentes, fisicas e de recursos humanos, de modo a participarmos de forma mais ampla, no campo técnico, educacional, cultural e intelec-tual, na muito provável intensificação do processo de expansão econô-mica da cidade do Rio de Janeiro, da sua área de influência, além de todo o estado e suas regiões fronteiriças. Paralelamente, ocorreria um aporte de caixa contínuo, que poderá se transformar em suporte estra-tégico de recursos extremamente relevantes para a corporação nessa sua projeção territorial.

(10)

planejamento da corporação, como também possibilitarão enriquecer uma visão multifacetada para integrantes do seu universo envolvente com relação às suas principais atividades , situem-se esses seus obser-vadores nas esferas Executiva, Judiciária, Legislativa, ou em outros seg-mentos expressivos da sociedade. Nessa linha de preocupação, sugere-se a discussão e a análisugere-se da conveniência de sugere-se realizar a projeção (ba-lanço) macroeconômico-social da Instituição de forma a contar-se com um estratégico instrumento não só para a gestão institucional, como também para a comunicação social, junto às suas interfaces corporati-vas mais relevantes - públicas e privadas."

Sugerimos ainda o desenvolvimento de dois documentos básicos com-plementares:

o

primeiro, para o conhecimento dos conselhos Diretor e Curador e di-vulgação de seus pontos fundamentais para a Assembléia, a ser editado em março de cada ano, relativo aos principais projetos e eventos refe-rentes a intercâmbio internacional desenvolvidos e implementados por todos os órgãos da FGV.

o

segundo, de divulgação pública, consolidaria os seguintes aspectos específicos:

• ações acadêmicas;

• graduação (com relação de estágios finais por aluno graduado); • mestrados;

• doutorados;

• encontros de alto nível; • seminários;

• conferências etc.;

• pesquisas básicas e especializadas desenvolvidas em todas as áreas da FGV;

• ações editoriais;

(11)

Esse trabalho seria editado em outubro de cada ano e coordenado pela Presidência/Vice-Presidências da FGV.

É importante observar que a FGV praticamente manteve um total inal-terado de lotação de pessoal nos últimos anos, como se pode verificar no quadro a seguir:

Unidade

PF

DG'

DG/Administração (DREH e DAG)

DG/Financeira (DO C E DIN)

EBAP IBRE EPGE CPDOC DIGI Editora FGV EAESP FUNBio Total

Lotação de pessoal

• Inclui Gabinete, Administração Brasilia, CCE, tab. especial etc.

1996 1997

7 7

40 42

100 73

24 22

81 94

213 225

55 67

62 49

86 76

32 33

494 483

3 5

1.197 1.176

A visão global desses indicadores econômicos permite-nos identificar os seguintes pontos flutuantes fundamentais, relacionados ao desempe-nho da Instituição:

(12)

o

crescimento da receita de serviços foi muito expressivo, expandindo-se em 27,6% em relação ao ano anterior.

Continuar lutando pelo desenvolvimento de uma Instituição constante mais sólida é a certeza de que a FGV estará cada vez mais apta e capacitada a enfrentar os múltiplos desafios de um mundo globalizado submetido a singu-lares velocidades de transformação - regionais, setoriais e nacionais. Esse é o grande desafio de todos os integrantes da grande família corporativa da FGV: alunos, professores, pesquisadores, funcionários , administradores, con-selheiros e membros da Assembléia, além de todos os colaboradores dessa tão importante Instituição em nosso país.

(13)

PARECER DO CONSELHEIRO DIOGO LORDELLO DE MELLO

o

presente parecer destina-se ao voto do Conselho Curador e, tendo em vista a disponibilidade dos dois documentos objeto deste parecer, não se estende sobre o conteúdo, limitando-se a destacar os aspectos mais rele-vantes das atividades da Fundação no cumprimento de seus objetivos ins-titucionais e dos resultados da gestão financeira, ambos relativos ao exercício de 1997.

No que se refere ao cumprimento dos objetivos da FGV, merecem desta-que as atividades a seguir mencionadas e constantes do parecer do Conse-lho Diretor da Fundação sobre o Relatório de Atividades e Prestação de Contas da FGV relativos ao exercício de 1997.

• Pesquisas sobre temas prioritários e relevantes para o processo de de-senvolvimento econômico e social do país, bem como estudos e realiza-ção de projetos conjunturais, regionais e setoriais relacíonados tanto ao setor público quanto ao setor privado.

• Incremento das atividades de ensino nos níveis de graduação e pós-gra-duação stricto e lato sensu, como também de especialização em proces-so de gestão, análise e pesquisa, merecendo destaque o projeto de introdução, na EBAP, do curso de Doutorado em Administração Pública, já aprovado pelo Ministério da Educação e do Desporto, e o restabeleci-mento do curso de bacharelado, também na EBAP, em processo avança-do de formulação.

• Intercâmbio técnico, tanto nacional quanto internacional.

• Transferência de know-how a várias instituições e expansão das ativida-des da Fundação, no âmbito territorial brasileiro e no exterior.

(14)

Os resultados da gestão financeira, conforme constam do parecer sobre o Relatório Anual e a Prestação de Contas da FGV, correspondentes ao exer-cício de 1997, elaborado pelo conselheiro dr. Luiz Fernando da Silva Pinto, apresenta pontos de destaque, valendo a pena sublinhar os seguintes te-mas constantes do mesmo:

• A receita total foi de US$108.500.000,OO, maior do que a de cada um dos cinco exercícios anteriores, destacando-se as receitas de serviços, que chegaram a USS95.500.000,OO (em 1996 foram de US$74.364.000,OO e, em 1992, de USS15.818.000,OO).

• Continuou a captação dos recursos por meio de fund raising, iniciada em 1994 e que, em 1997, chegou a USS1.030.000,OO, um pouco menor, entre-tanto, que a de 1995 (USS1.l00.000,OO) e de 1996 (USS1.280.000,OO), porém maior do que a de 1994, que foi de USS982.000,OO.

• A receita proveniente do convênio Ministério da Fazenda/SAA foi de USS8.532.000,OO, um pouco menor do que a de 1996 (USS9.364.000,OO), porém maior que a dos exercícios de 1992, 1993, 1994 e 1995.

• É importante ressaltar que, conforme os balanços do exercício de 1997, o resultado positivo foi de RS68.664,43 e que a FGV continua em dia com todos os seus compromissos. Merecem destaque também os inves-timentos custeados com os recursos patrimoniais e outras fontes espe-cíficas, no valor global de RS8.613.000,OO, bem como os resultados positivos da EPGE, da EBAP e do IBRE, entre as unidades administrati-vas que geraram receitas .

Complementando essas observações, assinalem-se também os seguin-tes aspectos constanseguin-tes do parecer do conselheiro Luiz Fernando da Silva Pinto, já citado anteriormente.

• A circunstância de a Fundação ter-se expandido com um contingente de pessoal próprio quase constante nos últimos anos.

• A estrutura consolidada de investimentos, indicando-se a distribuição dos mesmos pelos órgãos da FGV.

(15)

colaborando-se densamente com a permanente visão de conjunto rele-vante de nossos bens públicos.

Com relação à perenização da personalidade de Mario Henrique Simon-sen e à justa homenagem a esse grande homem público, falecido tão pre-maturamente, julgamos de total propriedade incluir-se nesse parecer o seguinte destaque do Relatório de 1997 da Fundação Getulio Vargas.

In Memoriam

As primeiras linhas deste relatório são dedicadas à memória do eminente mestre e saudoso amigo Mario Henrique Simonsen (1935-97), cujo falecimen-to, dia 9 de fevereiro, tocou profundamente a todos da Fundação Getulio Var-gas, à qual o grande brasileiro emprestou o brilho de sua genialidade e propiciou primorosas iniciativas. Além de ter ocupado os cargos de professor e diretor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE), e de vice-presiden-te da Instituição e de seu Conselho Diretor, exercidos com raro brilho e extra-ordinária visão, Mario Henrique Simonsen deixou traços indeléveis de sua personalidade fulgurante quando, ainda muito jovem, participou da vida pú-blica na qualidade de ministro da Fazenda e, depois, do Planejamento. Todos os órgãos colegiados da Administração Superior - Assembléia Geral, Conse-lho Curador e ConseConse-lho Diretor - manifestaram, em suas reuniões, voto de extremo pesar pela perda prematura do destacado companheiro.

No dia 5 de dezembro de 1997, na solenidade de inauguração das novas instalações , a Biblioteca Central da Fundação Getulio Vargas passou a ser denominada Biblioteca Mario Henrique Simonsen.

Finalmente, acho que merecem ser aceitas pelo Conselho Curador as in-formações constantes dos documentos em que se baseou este parecer.

(16)

PARECER E RELATÓRIO DA

AUDITORIA NOS BALANÇOS DA FGV -

1997

Umo. Sr.

Dr. Jorge Oscar de Mello Flôres

MD. Presidente da Fundação Getulio Vargas

Em cumprimento à designação de V Sa. para proceder a uma auditoria nos Balanços da Fundação Getulio Vargas referentes ao exercício de 1997, apresento o resultado do exame realizado.

Foram devidamente analisados os balanços Patrimonial, Orçamentário e Financeiro, bem como os demonstrativos da Receita e da Despesa, estando os saldos das contas corretamente apurados.

O exame técnico foi efetuado de acordo com as normas usuais de audi-toria , inclusive nos registros contábeis e outros procedimentos julgados necessários nas circunstâncias.

No exercício examinado, a escrituração permite o controle contábil, estando a documentação em ordem e devidamente arquivada.

Foi concedido ao auditor todo acesso à documentação e aos registros e assim opinar pela aprovação das contas relativas ao exercício de 1997, por representarem adequadamente a posição econômica, financeira e patrimo-nial da Fundação Getulio Vargas.

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 1998

(17)

Rio de Janeiro, 20 de fevereiro de 1998

Ilmo. Sr.

Dr. Jorge Oscar de Mello Flôres

MD . Presidente da Fundação Getulio Vargas

Em aditamento ao parecer conclusivo da auditoria da Fundação Getulio Vargas, referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 1997, apre-sento o relatório a seguir:

1. Serviços Contábeis

A escrituração realizada pelo sistema de computação apresenta-se em ordem, reproduzindo os respectivos lançamentos dos saldos essenciais das operações e também da comprovação, permitindo o entrosamento dos sis-temas orçamentário e econômico-financeiro.

A documentação comprobatória dos referidos lançamentos encontra-se devidamente arquivada com os "vistos" e autorizações necessários.

2. Balanço Patrimonial

ATIVO

Constituído por:

R$

(18)

Disponível

Neste grupo estão representadas as disponibilidades imediatas da Fun-dação.

Caixa

Bancos cl Movimento

Aplicações Financeiras

Bancos cl Movimento Exterior

RS

114.054,72

2.985.836,99

40.899.209,88

12.074.232,90

o

saldo em caixa foi constatado pelos "Termos de Verificação" levanta-dos, bem como os saldos bancários das Contas Movimento e das Aplicações Financeiras, conferindo-se estes com os extratos remetidos pelos bancos, feitas, quando necessárias, as devidas conciliações.

O saldo das Aplicações Financeiras registra aplicações em Fundos de Curto Prazo, de Commodities, de Renda Fixa, Certificados de Depósitos Ban-cários e depósitos em Caderneta de Poupança.

Créditos em Circulação

Fornecimentos a Receber

Créditos Diversos a Receber

Devedores Diversos

Empréstimos e Financiamentos

Outros Créditos

RS

7.736.218 ,65

257.273,86

6.191.353,01

4.358 ,371,72

1.555,50

(19)

Bens e Valores em Circulação

Estoque Interno - Almoxarifado

Estoque de Produção

Mercadorias para Revenda

R$

191.114,48

544.696,54

820.291,19

Foram examinados os inventários lavrados na data do encerramento do Balanço, incluindo testes efetuados por amostragem.

Valores Pendentes a Curto Prazo

R$

Despesas Pendentes 743.859,45

Contas transitórias aguardando regularização correspondente ao paga-mento de despesas antecipadas do exercício de 1998.

R$

Outros Valores a Classificar 87.298,94

(20)

Imobilizado

Bens Imóveis

Bens Móveis

Títulos, Valores e Documentos Diversos

Bens Intangíveis

RS

11.945.665,71

8.784.222,96

2.034,43

807.745,24

"Bens Intangíveis" representa os direitos adquiridos para utililização de

software e linhas telefônicas.

Foram devidamente examinados os inventários lavrados na data do en-cerramento do Balanço, constatando-se a sua exatidão.

Depósitos

Obrigações em Circulação Valores Pendentes

a

Curto Prazo Patrimônio Líquido

Previdência Social Tesouro Nacional-IR Outros Consignatários Depósitos Diversos

PASS IVO

Depósitos

R$

538.248,39

20.967.796,29 10.640.071,96

66.330.255,10

RS

126.179,75

210.106,01

129.792,38

72.170,25

(21)

Fornecedores Pessoal a Pagar

Obrigações em Circulação

Encargos Sociais a Recolher Provisões

Tributos a Pagar Restos a Pagar Credores Diversos Convênios

RS

2.265.156,89

129.749,85

1.071.030,06

156.608,05

24.627,76

314.982,09

279.287,58

16.726.354,01

Os títulos dessas contas por si só definem a sua destinação.

Valores Pendentes a Curto Prazo

Valores Pendentes a Classificar

Faturamento a receber por serviços diversos.

Suprimentos a Órgãos Descentralizados

Operações do Órgão Central com a EAESP.

Ambas têm contrapartida de igual valor no Ativo.

Patrimônio

RS

10.640.071,96

RS

87.298,94

RS

(22)

Teve seu valor acrescido em relação ao ano anterior, que era de R$46.093.501,08 (Fundo Patrimonial

+

Fundos Diversos

+

Resultado de 1996). É composto de:

RS

Fundo Patrimonial 23.719.354,84 Fundos Diversos 19.468.244,23 Bens e Valores (Imóveis, Móveis, Estoques etc.) 23.142.656,03

Os Fundos Diversos são os seguintes:

RS

(23)

3. Balanço Orçamentário

Apresenta o Resultado Orçamentário.

Órgão Receita Despesa

RS RS

Presidência (PF) 9.423 .628,98 371.283,98

Diretoria Geral (DG) 4.293.928,40 9.367.581 ,12

Escola Brasileira de Administração Pública

(EBAP) 8.049.897,86 7.810 .896,16

Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) 10.991.184,85 10.701.098 ,84

Escola de Pós-Graduação em Economia

(EPGE) 21.220.136,62 19.940.546,47

Centro de Pesquisa e Documentação de

História Contemporânea do Brasil (CPDOC) 1.518 .620,92 2.715 .579 ,53

Divisão de Gestão da Informação (DIGI) 3.778.073,81 6.370.393,82

Editora FGV 1.415 .149,92 2.041.750 ,57

Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

(FUNBio) 595.481,86 527.459,77

Escola de Administração de Empresas de

São Paulo (EAESP) 56.321.437,69 57.692.286,02

TOTAL 117.607.540 ,91 117.538.876,48

SUPERÁVIT 68 .664,43

(24)

4. Balanço Financeiro

Apresenta os valores arrecadados e pagos durante o ano de 1997, demons-trando os saldos em Caixa e Bancos, no início e no término do exercício.

Saldos de 1996

Entradas

Saídas

Saldos para 1998

R$

46.760.990,32

148.613.187,29

195.374.177,61

139.300.843,12

56.073.334,49

Os saldos para 1998, que foram objeto de conferência, constatando-se a sua exatidão, assim se apresentam:

Caixa

Bancos cl Movimento

Aplicações Financeiras

Bancos cl Movimento Exterior

5. Variação Patrimonial

R$

114.054,72

2.985.836,99

40.899.209,88

12.074.232,90

(25)

6. Evolução e Cobertura Financeira

do Fundo Patrimonial

Foram devidamente analisados os demonstrativos apresentados. e o quadro a seguir evidencia a situação do Fundo Patrimonial- Lastro Finan-ceiro, no encerramento do exercício.

FUNDO PATRIMONIAL

Discriminação

Valor do Fundo Patrimonial no encerramento do exercício, atualizado segundo a

FGVjSede RS

FGVjEAESP RS

FGVjTotal RS

variação do IGP-M 20.630.857,98 3.088.496,86 23.719.354,84

Capitais atualizados para o encerramento do exercício e disponíveis para cobertura

do Fundo Patrimonial 22.070.370,74 1.717.648,53 23.788.019,27

RESULTADO 1.439.512,76 (1.370.848,33) 68.664,43

7. Execução Orçamentária

Pelo exame dos quadros apresentados, constata-se que a execução orça-mentária processou-se normalmente, obedecidas que foram as normas vi-gentes .

Ao inteiro dispor de

v.

Sa. para qualquer esclarecimento,

Atenciosamente,

Emilio Affonso Rodriguez Contador CRC-R] 1.599jO

(26)

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS BIBLIOTECA

ESTE VOLUME DEVE SER DEVOLVIDO A B IBLIOTECA NA ULTIMA DATA MARCADA

イVN、QゥGMセ Qi@

kb\

セS Z エ@ 9 .

.

-I

セ N@

N.Cham. 353.8 11 F981 r A97

Autor: Fundação Getulio Vargas

Título: Pareceres sobre relatorio anual e prestação de conta

1111111 11111 11111 1111111111 111111111111111111111111111

I

t

[セUセセァR@

Referências

Documentos relacionados

colocam a ANEIS no panorama internacional, como um parceiro especialista na investigação e na intervenção nas altas capacidades e sobredotação. Em assembleia geral da

Do lado das empresas, há múltiplas motivações para a utilização de contratos flexíveis, entre as quais enfrentar flutuações da produção e selecionar

Não foram constatadas diferenças estatísticas (P>0,05) para peso médio dos ovos (g), percentagem de postura (%), massa de ovos (g/ave/dia), consumo de ração (g), conversão

A exis- tSncia em Minas de uma economia agropecu^ria e extrativa significati- va, orientada para mercados externos, no Brasil ou fora, e o alto pre^o dos produtos

De acordo com Joly (2007), a abordagem teórica da semiótica permite não apenas reconciliar usos da palavra imagem, mas também abordar a complexidade da sua natureza,

No decorrer do ano de 2008 e durante os primeiros meses de 2009 o banco cedia parte dos títulos adquiridos junto do Banco Nacional de Angola aos seus clientes, no entanto, durante

No contexto das diversas atividades desenvolvidas pela Valorpneu em 2013, deve ser realçada a elaboração do estudo Balanço Ambiental, Económico e Social da Gestão de Pneus Usados

O Ano de 2016, vai ficar marcado pela conquista do prémio mundial de turismo, pelo projeto dos Passadiços do Paiva – Arouca UNESCO Global Geopark na categoria de projeto inovador