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Calcificações cerebrais por hipoparatireoidismo: considerações sobre o diagnóstico, longo tempo após a tireoidectomia.

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Academic year: 2017

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RESUMO

Hipoparatireoidismo com manifestações neurológicas diagnosticado muitos anos após a cirurgia de tireóide é considerado uma raridade. Descrevemos neste trabalho 3 casos de hipoparatireoidismo associado a calcificações estrio-pálido-denteadas diagnosticados de 20 a mais de 40 anos após tireoidectomia parcial. Duas pacientes foram admitidas com quadros convulsivos em Serviços de Emergência, provavelmente secundário à hipocalcemia, sem diagnóstico de hipoparatireoidismo, o qual foi suspeitado a partir dos exames bioquímicos e da presença de cicatriz cirúrgica no pescoço. A tomografia computadorizada de crânio demonstrou extensas calcificações cerebrais em ambos os casos. A terceira paciente não apresentava quadro neurológico relacionado à hipocalcemia ou às calcificações de gânglios da base e cerebelo demonstradas pela tomografia. Todas foram tratadas com cálcio e vitamina D, com importante melhora clínica nos dois casos sintomáticos. Trata-se, somando-se uma publicação anterior, de 4 casos semelhantes provenientes da mesma região, que era considerada carente em iodo alimentar (Triângulo Mineiro e Goiás, Brasil), onde as tireoidectomias eram muito comuns e provavelmente sem um seguimento clínico adequado. Suspeitamos que outros casos similares, não detectados, possam existir atualmente. (Arq Bras Endocrinol Metab 2006;50/6:1133-1137)

Descritores:Hipoparatireoidismo; Calcificações cerebrais; Gânglios da base

ABSTRACT

Cerebral Calcifications Due to Hypoparathyroidism: Considerations About Cases Diagnosed Many Years After Parcial Thyroidectomy. The diagnosis of hypoparathyroidism with neurological findings occurring years after thyroid surgery is considered to be rare. The authors describe 3 cases of hypoparathyroidism associated to brain calcifications diagnosed many years after partial thyroidectomy. Two patients were admitted to Emergency Services presenting with seizures, without a previous diagnosis of hypoparathyroidism. The diagnosis was suspected adding the biochemical analysis to the scar on the neck. The CT, which was performed more than 20 years after surgery, showed large cerebral calcifications in both cases. The third patient did not have neurological symptoms, but presented basal and cerebelar calcifications that were demonstrated in the CT. All patients were treated with calcium and vitamin D with great improvement of clinical sta-tus. Adding to a case published previously, we count 4 cases from the same region. Thyroidectomies were very common in this region poor in dietary iodide. Since the clinical follow up was inadequate, we suspect that unde-tected cases similar to these may exist in the present moment. (Arq Bras Endocrinol Metab 2006;50/6:1133-1137)

Keywords:Hypoparathyroidism; Brain calcifications; Basal ganglia

apresentação de caso

o D i agnósti co, Longo Tempo A pós

a Ti reoi dectomi a

João C. Gonçalves Júni or

Thaí s S. de Oli vei ra

H enri que P. A rantes

Fabrí ci a T. Gonçalves

A lessandra R .C. Fonseca

Paulo T. Jorge

Departam ento de Clínica Médica da U niversidade Federal de U berlândia, MG.

(2)

C

ALCIFICAÇÕES ESTRIO-PÁLIDO-denteadas, ou

calcifi-cações dos gânglios da base, ocorrem em diversas situações clínicas e podem se apresentar de modo va-riado, desde formas assintomáticas — como um achado casual em exame de imagem, até formas convulsivas graves ou manifestações clínicas de Parkinsonismo (1-13). Dentre os diagnósticos diferenciais incluem-se hi-poparatireoidismo primário e secundário, pseudo-hipoparatireoidismo, hipotireoidismo, síndrome de Fahr, esclerose tuberosa, pós-radioterapia, hemorragia cerebral, processos infecciosos (citomegalovírus, toxo-plasmose e cisticercose) (14). Entre suas causas mais importantes incluem-se os distúrbios das paratireóides, particularmente o hipoparatireoidismo idiopático e o pseudo-hipoparatireoidismo (3-5). Casos isolados de hipoparatireoidismo pós-cirúrgico têm sido descritos causando calcificações, inclusive muitos anos após a tireoidectomia, e são considerados raros, especialmente quando comparados aos idiopáticos, visto que o se-guimento pós-operatório permite o pronto reconhe-cimento da hipocalcemia, e sua correção parece prevenir as calcificações (2,4,6,7, 10,11,15,16). Em nosso meio, já descrevemos um paciente com hipoparatireoidismo e manifestações neurológicas diagnosticado 30 anos após cirurgia de tireóide (1). No presente trabalho, relatamos 3 casos de calcificações estrio-pálido-denteadas diagnos-ticados muitos anos após tireoidectomia parcial.

RELATO DE CASO

Caso 1

Uma mulher de 59 anos, submetida a uma tireoi-dectomia parcial aos 13 anos de idade, foi admitida no Pronto Socorro de Clínica Médica do H C-UFU com quadro de coma, hipertonia de membros e vários epi-sódios de convulsão tônico-clônica; o encaminhamento da cidade de origem referia hipocalcemia (com várias medidas de cálcio abaixo de 7,0 mg/ dl e albuminemia normal), observada um dia antes e tratada com Gluconato de Cálcio endovenoso. Familiares referiam que desde a cirurgia a paciente apresentava freqüentes episódios de tetania, tratados com benzodiazepínicos. Não havia referência de investigação diagnóstica ou tratamento específico do hipoparatireoidismo durante esse período de 46 anos, nem quando foi submetida a cirurgia para correção de catarata bilateralmente, complicação esta conhecida do hipoparatireoidismo. A tomografia computadorizada (TC) de crânio (figura 1) mostrou extensas calcificações em núcleos da base cerebral e cerebelo. A paciente foi tratada com difenil-hidantoína, calcitriol e infusões endovenosas de gluconato de cálcio, até a normalização dos níveis de

cálcio e melhora do nível de consciência, mantendo-se então o tratamento com carbonato de cálcio via oral (equivalendo a 1500 mg de cálcio elementar), calcitriol (0,25 mg ao dia), e 300 mg ao dia de difenil-hidantoína. H ouve excelente evolução clínica, caracterizada por completa recuperação do nível de consciência, ausência de crises convulsivas e recuperação parcial da mobilidade com a regressão da hipertonia, sintomas que melhoraram após reversão da hipocalcemia.

Caso 2

Trata-se de paciente do sexo feminino, 49 anos, que submeteu-se a uma tireoidectomia parcial aos 21 anos de idade, evoluindo com episódios de crises convulsivas tônico-clônicas 8 anos após a cirurgia, além de parestesias e episódios de tetania. Foi medicada com fenobarbital, com melhora das crises convulsivas. Cerca de 1 ano antes da admissão em nosso Serviço, voltou a apresentar crises convulsivas mesmo em uso da medicação anticonvul-sivante, e ao eletroencefalograma observou-se alen-tecimento difuso da atividade de fundo provocado pela hiperpnéia, e atividade irritativa em região temporal mé-dia do hemisfério cerebral esquerdo. Tomografia compu-tadorizada de crânio apresentou calcificações em ambos hemisférios cerebrais sugestivas de neurocisticercose inativa, além de calcificações múltiplas em nucleos cinzentos centrais, substância branca e parcialmente no córtex cerebral, bem como em núcleos denteados. Não foi observada catarata. O cálcio sérico estava em 6,6 mg% e o fósforo em 7,3 mg/ dL, com albumina plasmática normal. O TSH mostrava-se elevado (58,2 mUI/ mL) e a tiroxina, baixa (3,9 mcg/ dL). A paciente foi tratada com levotiroxina, calcitriol e suplementação de cálcio, desaparecendo o quadro neurológico e regredindo os sintomas neuromusculares.

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Esta paciente não apresentava sintomas neu-rológicos relacionados às calcificações dos núcleos de base, tendo em vista que as crises convulsivas foram decorrentes da hipocalcemia.

Caso 3

Uma mulher de 66 anos, submetida a uma tireoidectomia parcial aos 15 anos de idade, apresentou tetanias logo no pós-operatório, recebendo orientação de usar cálcio diariamente. Ficou longo período sem seguimento clínico, com freqüentes episódios de câimbras e tetania eventual, retornando ao ambulatório 28 anos após a tireoidectomia, sendo orientada a usar calciferol e cálcio, os quais foram tomados de modo irregular. À mesma época, foi diagnosticada catarata bilateral e submetida à cirurgia. Foi observada hipocalcemia em diversas con-sultas ambulatoriais desde então, sendo recentemente in-ternada para compensação do quadro. Embora não hou-vesse sinais e sintomas neurológicos relacionados às cal-cificações dos núcleos da base, esta foi visualizada na to-mografia computadorizada de crânio (figura 2). O cálcio sérico estava em 6,4 mg% e o fósforo, em 5,6 mg/ dL, com albumina plasmática normal. A paciente foi reo-rientada quanto à importância do uso regular de calcitriol e cálcio, bem como das reavaliações laboratoriais.

DISCUSSÃO

O hipoparatireoidismo não é uma complicação in-freqüente da cirurgia de tireóide, variando de 0,2 a 33%, dependendo de vários fatores, como idade do paciente, extensão da ressecção e experiência do cirurgião (1). H i-pocalcemia geralmente desenvolve-se dentro de uma se-mana após a cirurgia; contudo, casos assintomáticos ou oligossintomáticos podem ocorrer, eventualmente re-tardando o diagnóstico e permitindo o aparecimento das manifestações neurológicas tardias da hipocalcemia crônica. Estes quadros neurológicos são mais comuns na hipocalcemia decorrente do hipoparatireoidismo idiopático ou do pseudo-hipoparatireoidismo, e consi-derados raros na forma pós-cirúrgica, pois o seguimento pós-operatório adequado permitiria o diagnóstico e tratamento precoce (1,2,4,6,7,10,11,15,16). Nossas pacientes são procedentes da zona rural, de áreas consideradas endêmicas de bócio à época das cirurgias (Triângulo Mineiro e Goiás, Brasil); as tireoidectomias eram comuns àquela época, provavelmente sem um seguimento clínico apropriado.

Do ponto de vista conceitual, há confusão na literatura quanto às terminologias relacionadas a estes casos. Q uanto às calcificações, que sempre foram

referidas como “dos gânglios da base”, observamos a partir da década de 80 a tendência a denominá-las “calcificações estrio-pálido-denteadas”, para melhor correlação anatômica (3,5,6,10).

A presença destas calcificações, na vigência de quadro clínico variável e independentemente da etio-logia, já foi denominada como Síndrom e de Fahr (5,17), ou Doença de Fahr (6), termo por vezes reservado às calcificações de origem idiopática.

A prevalência das calcificações dos gânglios da base no hipoparatireoidismo é desconhecida, e em le-vantamento da literatura não encontramos estudos ca-pazes de determinar este dado. Embora consideradas pouco freqüentes, após o surgimento da tomografia axial computadorizada vários casos foram relatados (2,3,5-12,15,17,19,20). Forman e cols. (2) publica-ram uma série de 9 casos que não tinham quadro neu-rológico e vinham em tratamento do hipoparatireoi-dismo, em cinco dos quais foram diagnosticadas calci-ficações.

Ainda não se compreende muito bem a fisio-patologia das calcificações no hipoparatireoidismo. A hipótese de Eaton e cols. (21) é que as calcificações seriam, pelo depósito de cristais de cálcio, secundárias a um processo degenerativo do sistema extrapiramidal. Nos casos apresentados, houve uma correlação clara entre a extensão das calcificações e a duração e se-veridade da hipocalcemia, que até o momento são considerados os principais fatores de risco (2,4, 11, 15,16). Segundo Litvin e cols, as calcificações de núcleos de base nos distúrbios metabólicos seriam não específicas, podendo se estender, em fases tardias, para outras áreas do parênquima cerebral.

(4)

A apresentação clínica é variável, há pacientes assintomáticos cujas calcificações são achados casuais em exames de imagem, com sintomas decorrentes da hipocalcemia, como nestes 3 casos relatados, até qua-dros graves de síndromes neurológicas diversas. O s relatos mais freqüentes descrevem manifestações piramidais como parkinsonismo (4-7,10,12,16), de-mência ou estados confusionais agudos (6,8,9, 16,17) e quadros convulsivos (3,11,13,15,18, 20). Como em nossa paciente do caso 1, há também outros relatos em que a sintomatologia neurológica seguiu-se a um longo período de tetanias latentes ou manifestas, cujo diagnóstico não havia sido feito até então (12,13, 15,16).

O diagnóstico das calcificações era feito ini-cialmente com radiografia simples de crânio até o advento da tomografia axial computadorizada. Esta técnica permitiu um aumento de sensibilidade dia-gnóstica (2,3,5,15,17,18), bem como um maior nú-mero de detecção de casos assintomáticos, levando in-clusive à especulação de que a prevalência das calcifi-cações no hipoparatireoidismo pós-cirúrgico seja mais significativa do que se pensava. Lang e cols. (17) com-pararam a eficiência da ressonância nuclear magnética (RNM) com a tomografia computadorizada em um ca-so, e sugeriram que esta última seria mais útil em deter-minar a completa extensão das calcificações, embora a RNM estabeleceria o estágio evolutivo da calcificação. Forman e cols. (2) propõem seguimento de pacientes com hipoparatireoidismo pós-cirúrgico usando tomo-grafia computadorizada, mesmo se assintomáticos, pois o achado de calcificações dos gânglios da base poderia refletir tratamento inadequado para a hipocalcemia. Estes autores sugerem exames a cada cinco anos de in-tervalo, pois seria o tempo que as calcificações levariam para se desenvolver. No entanto, Posen e cols. consi-deraram este tipo de seguimento desnecessário (15). A nosso ver, como as calcificações geralmente são assin-tomáticas, o acompanhamento, na maioria dos casos, deveria ser apenas realizado com dosagem de cálcio, fósforo e albumina.

O tratamento do hipoparatireoidismo com cálcio e vitamina D, restabelecendo a calcemia normal, pro-piciou a estabilização do quadro neurológico na maioria dos casos descritos (1,3-8,10-13,20), o que também pôde ser visto em nossas pacientes dos casos 1 e 2.

O hipotireoidismo e a neurocisticercose do caso 2 podem ter contribuído para o desenvolvimento das calcificações cerebrais.

Em relação ao caso 1, não encontramos relato na literatura de um tempo tão longo (46 anos) entre a ti-reoidectomia e o diagnóstico do hipoparatireoidismo.

Estes não são os primeiros casos descritos de hipocal-cemia com manifestações neurológicas diagnosticados muitos anos após cirurgia de tireóide em nossa região (1). Tendo em vista as características locais já citadas acima, em relação à prevalência de bócio e freqüência de tireoidectomias no passado, suspeitamos que casos semelhantes a estes, não detectados, possam existir atualmente.

REFERÊNCIAS

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Endereço para correspondência:

Paulo Tannús Jorge

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Figura 1. Extensas calcificações cerebrais em tomografia de crânio da paciente do caso 1
Figura 2. Calcificações em núcleos de base cerebral em tomografia de crânio da paciente do caso 3.

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