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Associações genéticas com o marcador alfa actina 1, e variabilidade genética de características de importância econômica de frangos de corte

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Academic year: 2017

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Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus de Jaboticabal

ASSOCIAÇÕES GENÉTICAS COM O MARCADOR ALFA ACTINA1 E VARIABILIDADE GENÉTICA DE CARACTERÍSTICAS DE IMPORTÂNCIA

ECONÔMICA DE FRANGOS DE CORTE

Guilherme Costa Venturini Zootecnista

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Universidade Estadual Paulista

Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Campus de Jaboticabal

ASSOCIAÇÕES GENÉTICAS COM O MARCADOR ALFA ACTINA1 E VARIABILIDADE GENÉTICA DE CARACTERÍSTICAS DE IMPORTÂNCIA

ECONÔMICA DE FRANGOS DE CORTE

Guilherme Costa Venturini

Orientador: Prof. Dr. Danísio Prado Munari Co-orientadora: Dra. Mônica Corrêa Ledur

Dra. Lenira El Faro

Tese apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias do Campus de Jaboticabal – UNESP, como parte das exigências para obtenção do Título de Doutor em Genética e Melhoramento Animal

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variabilidade genética de características de importância econômica de frangos de corte/ Guilherme Costa Venturini. – – Jaboticabal, 2012

vii, 71f.; 28 cm

Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2012

Orientador: Danísio Prado Munari

Banca examinadora: João Ademir de Oliveira, Jane de Oliveira Peixoto, Fernando Sebastian Baldi Rey, Claudia Cristina Paro de Paz.

Bibliografia

1. Herdabilidade. 2. Frango_peito_peso. 3. Frango_coxa_peito. 4. Asa_Rendimento I. Título. II. Jaboticabal-Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias.

CDU 636.5

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DADOS CURRICULARES DO AUTOR

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DEDICO

A minha querida família Neusa M. Costa Stingel e Stingel e Antônio E.

Venturini e Lúcia por todo amor, carinho e dedicação. Sempre me apoiando e

incentivando na busca pelo aprendizado.

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e

nunca se arrepende.”

Leonardo da Vinci

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A Deus por ter me dado a vida, a sabedoria e a saúde. Por todas as oportunidades e por colocar pessoas especiais e importantes em meu caminho.

Aos meus pais por todo amor, paciência, incentivo e por sempre acreditar em mim. A minha maravilhosa namorada Lívia Felício Barreto pelo amor, paciência e compreensão. Obrigado por toda ajuda, incentivo e carinho.... Sabes o quanto é especial. Obrigado também a sua família que me acolheu como mais um filho!!!

Ao meu orientador, amigo e irmão Prof. Dr. Danísio Prado Munari por toda orientação, paciência e confiança. Obrigado por acreditar em meu trabalho e minha capacidade desde 1998.... “Daniela, será que ele passa??!?!?” MUNARI, (2006).

As Pesq. Dra. Lenira El Faro e Dra. Mônica Corrêa Ledur pela co-orientação, colaboração, paciência, sugestões e críticas.

Ao Prof. Dr. João Ademir de Oliveira pelos conselhos, palavras amigas e grande ajuda para meu trabalho, minha vida pessoal e profissional.

As Pesq. Dra. Jane de Oliveira Peixoto e Dra. Claudia Cristina Paro de Paz – membro da banca examinadora – pelas críticas e sugestões que enriqueceram meu trabalho.

Ao meu grande amigo Prof. Dr. Fernando Sebastian Baldi Rey, pela participação em minhas bancas (qualificação e defesa), por suas sugestões, críticas e por me considerar como irmão.

Aos meus grandes amigos Marcos Buzanskas e Daniela Grossi (Toskinha) por todos momentos de alegria, tristeza e conquista.... “Ah Danísio ele ta estudando, acho que passa sim!!!” GROSSI, (2006).

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Guilherme...pelos cafés incentivo, pelos momentos de descontração, pelos cafezinhos (que a partir de agora serão gratuitos) e pela ajuda profissional.

Aos meus “fiotes” Ismael Urbinati (Taioba) e Diércles Cardoso (Dedé) pelo companheirismo, amizade e por fazer parte de suas alegrias e conquistas.

A Paulo Sérgio Jorge e Paulo Visentini “Gaucho”, Raul e Rui pela torcida, incentivo, amizade cumplicidade e por acreditarem que este era o meu caminho.

A todos os professores e funcionários do Departamento de Ciências Exatas, pela amizade, companheirismo, ajuda e incentivo.

A todos antigos e novos moradores da RKV pela amizade, churrascos, festas, comemorações... “EU NÃO AGUENTO MAIS ESSA GRITARIA, VOU LIGAR PRO LUIZ” seu ENIO (2007-...)

Ao Programa Pós-Graduação em Genética e Melhoramento Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias “Julio de Mesquita Filho” – UNESP, aos funcionários da Pós-Graduação pela atenção e ao CNPq e a CAPES pela concessão de bolsa de estudos no país e no exterior.

A EMBRAPA Suínos e Aves, Concórdia, SC, por ter cedido os dados para realização deste meu trabalho de doutorado.

Aos novos amigos de Madrid: Clara Díaz, Maria Jesus Carabaños, Antônio, Pepe, Sofien, Cristina, Natalia, Malena, Daniel... A todos que conheci em minha experiência profissional no INIA-ES.

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LISTAS DE ABREVIATURAS ... i

Resumo ... iv

Abstract ... vi

CAPÍTULO 1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS ... 1

1. INTRODUÇÃO ... 1

2. REVISÃO DE LITERATURA ... 3

2.1. CARACTERÍSTICAS ESTUDADAS ... 3

2.1.1. PESO DA CARCAÇA ... 3

2.1.2. PESO DA CARNE DO PEITO E PESO DO DORSO ... 5

2.1.3. PESO DACARNE DA COXA EDASOBRECOXA ... 6

2.1.4. PESO DA ASA ... 7

2.1.5. PESO DE ÓRGÃOS ... 7

3. ESTUDO DE ASSOCIAÇÃO DE MARCADOR GENÉTICO COM CARACTERÍSTICAS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA. ... 8

4. OBJETIVOS ... 10

5. REFERÊNCIAS ... 11

CAPÍTULO 2 – ASSOCIAÇÃO E VALIDAÇÃO DO GENE CANDIDATO ALFA ACTINA1 COMO MARCADOR MOLECULAR COM CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO, ÓRGÃOS E CARCAÇA EM FRANGOS DE CORTE ... 19

INTRODUÇÃO ... 20

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População experimental ... 21

Dados Fenotípicos... 22

Genotipagem dos Animais ... 23

Análises Estatísticas ... 24

Análise de Associação ... 24

Cálculo das frequências alélicas e genotípicas ... 25

Estimação de parâmetros genéticos e fenotípicos ... 25

RESULTADOS ... 26

Frequências Alélicas e genotípicas ... 26

Associação da ALFA ACTINA1 com as características estudadas ... 26

Parâmetros genéticos das características associadas geneticamente com a ALFA ACTINA1 ... 29

DISCUSSÃO ... 33

CONCLUSÕES ... 35

REFERÊNCIAS ... 35

Apêndice 1. ... 37

Apêndice 2. ... 38

CAPÍTULO 3 – PARÂMETROS GENÉTICOS E FENOTÍPICOS DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E ÓRGÃOS EM FRANGOS DE CORTE ... 39

INTRODUÇÃO ... 40

MATERIAL E MÉTODOS ... 41

RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 43

CONCLUSÃO ... 50

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LISTA DE ABREVIATURAS

PN – Peso ao nascer

PV21 – Peso vivo aos 21 dias de idade PV35 – Peso vivo aos 35 dias de idade PV41 – Peso vivo aos 41 dias de idade PV42 – Peso vivo aos 42 dias de idade

CR – Consumo de ração de 35 a 41 dias de idade GP – Ganho de peso de 35 a 41 dias de idade CA – Conversão Alimentar

PSP – Peso de sangue e penas PGA –Peso da gordura abdominal FIG – Peso do fígado

COR – Peso do coração MOE – Peso da moela PUL – Peso do pulmão

PSD – Peso pós-sangria e depena PCR – Peso da carcaça resfriada CAB – Peso da cabeça

PES – Peso dos pés

CASA – Peso da coxa da asa MASA –Peso do meio da asa PASA – Peso da ponta da asa ASA – Peso da asa

TIB – Peso da tíbia

PELCX – Peso da pela da coxa CCX – Peso da carne da coxa CX – Peso da coxa

FEM – Peso do femur

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ii

SCX – Peso da sobrecoxa PELPT – Peso da pele do peito CPT – Peso da carne do peito FILPT – Peso do filé do peito OPT – Peso do osso do peito PT – Peso do peito

DORS – Peso do dorso PESC – Peso do pescoço OSS – Peso dos ossos PELS – Peso das peles RC – Rendimento de carcaça

RSP – Rendimento de sangue e penas RGA – Rendimento da gordura abdominal RFIG – Rendimento do fígado

RCOR – Rendimento do coração RMOE –Rendimento da moela RPUL – Rendimento do pulmão RCAB –Rendimento da cabeça RPES – Rendimento dos pés

RCASA – Rendimento da coxa da asa RMASA – Rendimento do meio da asa RASA –Rendimento da asa

RTIB – Rendimento da tíbia

RPELCX – Rendimento da pele da coxa RCCX – Rendimento da carne da coxa RCX – Rendimento da coxa

RFEM – Rendimento do fêmur

RPELSCX – Rendimento da pele da sobrecoxa RCSXC – Rendimento da carne da sobrecoxa RSCX – Rendimento da sobrecoxa

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RCPT – Rendimento da carne do peito RFPT – Rendimento do file do peito ROPT – Rendimento do osso do peito RPT – Rendimento do peito

RDOR – Rendimento do dorso RPESC – Rendimento do pescoço ROSS – Rendimento dos ossos RPELS – Rendimento das peles

MAS – Seleção assistida por marcadores

PCR - Reação em cadeia da polimerase

RFLP - Polimorfismo no comprimento de fragmentos de restrição

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ASSOCIAÇÕES GENÉTICAS COM O MARCADOR ALFA ACTINA1 E VARIABILIDADE GENÉTICA DE CARACTERÍSTICAS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DE FRANGOS DE CORTE

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para RFIG a 0,45 ± 0,08 para PV35. A correlação genética variou de 0,02 ± 0,18 entre RFIG e RCPT a 0,97 ± 0,01 entre PV35 e PV42. A seleção assistida pelo referido gene poderia contribuir para aumentar o rendimento do fígado e rendimento da carne do peito, dado que estas foram pouco associadas geneticamente com peso corporal aos 42 dias de idade. Com a seleção assistida por marcador para o rendimento de fígado, os frangos poderiam ter menos problemas fisiológicos uma vez que os órgãos não acompanharam o desenvolvimento corporal das aves pela seleção para PV42. As estimativas de herdabilidade do segundo conjunto de dados variaram de 0,27 ± 0,06 para peso do coração a 0,44 ± 0,08 para peso da moela e indicaram que as características apresentam variabilidade genética aditiva suficiente para a seleção. As estimativas de correlação genética foram altas e positivas entre PV42 e os pesos da carcaça resfriada, da asa, da carne da coxa, da sobrecoxa e do peito, peso do dorso e do filé do peito e sendo menos correlacionado geneticamente com os pesos de órgãos (peso do coração, moela e fígado). Concluiu-se que as características de carcaça poderiam ser favorecidas indiretamente pela seleção aplicada para PV42 nesta população. Todavia, a menor associação genética entre PV42 e órgãos pode levar as aves a problemas fisiológicos, pois o peso dos órgãos não acompanha o desenvolvimento corporal dos frangos de corte.

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GENETICS ASSOCIATIONS WITHALPHA ACTIN1 MARKER AND GENETIC VARIABILITY OF ECONOMIC IMPORTANCE TRAITS OF BROILER

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BW42.With marker-assisted selection to improve the liver yield, the chickens could have minor physiological problems since the organs weigh have not followed their body development by BW42 selection process. Heritability estimates of the second dataset ranged between 0.27 ± 0.06 for HW to 0.44 ± 0.08 for GW and they indicated that the traits have enough additive genetic variability for selection. Estimates of genetic correlations were high and positive between BW42 and CW, WW, TMW, DW and BMW, BW and BFW being lower genetically correlated with the organs weights (HW, LW and GW). We conclude that the carcass traits could be favored indirectly by BW42 selection process in this population. However, the lower genetic association between BW42 and organs weights could lead to physiological problems because the organs weights don’t have followed the development body weight of broilers.

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CAPÍTULO 1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. INTRODUÇÃO

A avicultura de corte no Brasil ao longo das décadas tornou-se um dos maiores e mais competitivos setores da agropecuária nacional. O país ocupa a terceira posição do ranking mundial como produtor e é o maior exportador de carne de frango (Mapa, 2012). Este setor agropecuário apresenta altos índices produtivos devido principalmente ao ganho genético proveniente do melhoramento genético tradicional, ou seja, àquele baseado na teoria da genética quantitativa (Amirinia et al., 2011).

Nas linhagens de frangos de corte mantidas sob avaliação genética, o conhecimento de parâmetros genéticos (herdabilidade e correlação genética) das características de importância econômica torna a seleção mais eficiente e seu constante estudo no decorrer das gerações possibilita saber como as características, que são objetivos de seleção, estão se alterando geneticamente. O crescimento é regulado por genes, hormônios, nutrição e ambiente (Sato et al., 2012).

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Junto às avaliações de parâmetros genéticos e fenotípicos pode-se utilizar de informações do estudo de associação de marcadores moleculares com as características de importância econômica. Estas informações poderão auxiliar a seleção e aumentar a acurácia na identificação dos melhores genótipos. A associação da genética quantitativa com a molecular se torna interessante uma vez que a seleção baseada no melhoramento genético quantitativo utiliza de dados fenotípicos para estimação dos parâmetros e valores genéticos e não leva em consideração o número e o efeito dos genes que atuam nas características de interesse econômico (Dekkers, 1999).

Alguns genes podem ter grande efeito sobre uma característica e por isto são denominados genes principais (Falconer & Mackay, 1996). Pesquisas têm sido realizadas com o intuito de identificar marcadores genéticos do tipo SNP ("Single Nucleotide Polymorphisms", polimorfismos de nucleotídeos de base única) e de associá-los com características produtivas para buscar maiores ganhos na seleção tradicional. O aumento na quantidade e complexidade dos dados gerados pelos estudos de marcadores moleculares levou ao desenvolvimento de novas metodologias de análise, ferramentas de bioinformática e estratégias de seleção (Ledur & Peixoto, 2010).

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marcadores, permite uma análise sistemática da natureza da variação genética de características economicamente importantes em aves.

SATO et al. (2012) afirmaram que encontrar associação genética de marcadores moleculares com características de importância econômica é interessante. Estes mesmos autores mostraram que a identificação e a utilização de QTL promove um ganho genético mais rápido nos programas de melhoramento animal e a seleção para características avaliadas com a morte das aves (pós-mortem) podem ser realizadas sem o abate destas.

Por isso, há a importância em se estudar as associações genéticas dos efeitos dos marcadores SNP com as características de interesse econômico e conhecer os parâmetros genéticos e fenotípicos das mesmas.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. CARACTERÍSTICAS ESTUDADAS

Na avicultura de corte, características de desempenho e carcaça são intensamente selecionadas. Os programas de melhoramento genético buscam o aumento do peso corporal, a conversão alimentar e os pesos e rendimentos de carcaça (Sato et al., 2012) e estes, por sua vez, têm tido respostas positivas à seleção. Porém, DEEB & LAMONT (2002) mostraram que a intensa pressão de seleção realizada para estas características levaram a problemas fisiológicos como obesidade, ascite e problemas nas pernas. Portanto, a avaliação genética de peso da carcaça, de partes e de órgãos é de suma importância e deve ser realizado constantemente com o intuito de se conhecer como as características estão se comportando durante as gerações.

2.1.1. PESO DA CARCAÇA

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processamento, consequentemente menores preços para o consumidor final. Características de carcaça possuem estimativas de herdabilidade que geralmente respondem positivamente à seleção. GROSSO et al. (2010) compararam diferentes modelos para estimar os parâmetros genéticos de características de carcaça. Estes autores encontraram estimativas de herdabilidade para peso absoluto da carcaça de 0,10 ± 0,01; 0,20 ± 0,02 e 0,26 ± 0,02 em linhagem comercial de frangos de corte.

KHOSRAVINIA et al. (2006) estimaram herdabilidade de 0,14 ± 0,07 para registros de machos e fêmeas agrupados, 0,19 ± 0,10 para machos e 0,60 ± 0,90 para fêmeas. KHALDARI et al. (2010) e LEDUR et al. (2006) observaram que a estimativa de herdabilidade para peso da carcaça (0,22± 0.07) e peso da carcaça eviscerado (0,21), respectivamente, podem responder positivamente a seleção de frangos superiores geneticamente. No estudo de ABDELLATIF (1989) e de AKSIT et al. (2002), as estimativas de herdabilidade foram de 0,83 ± 0,30e 0,77 ± 0,11, respectivamente. Correlações genéticas de peso de carcaça com outras características de partes da carcaça e de órgãos podem ser encontradas na literatura em vários estudos. SHAHIN et al. (2000) estimaram correlação genética de alta magnitude (0,63) entre peso da carcaça e peso total de músculo, assim como KHALDARI et al. (2010) que observaram associação genética de 0,89 ± 0,16 entre peso da carcaça e peso do dorso e de 0,90 ± 0,11 entre peso da carcaça e peso das pernas.

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2.1.2. PESO DA CARNE DO PEITO E PESO DO DORSO

Programas de melhoramento genético buscam selecionar animais com maior ganho em peso vivo visando melhorar o peso do peito dos frangos de corte por ser uma carne classificada como nobre. Porém, DRANSFIELD & SOSNICKI (1999), trabalhando com a relação entre o crescimento de músculo e a qualidade da carne de frangos, concluíram que a associação do maior ganho em peso dos frangos com maior diâmetro de fibras musculares no peito origina queda de qualidade de carne.

As estimativas de herdabilidade para peso do peito apresentam alta variação (Singh & Trehan, 1994; Le Bihan-Duval et al., 1999 e 2001; Aksit et al., 2002; Rance et al., 2002; Khosravinia et al., 2006 e Le Bihan-Duval et al., 2008). A estimativa de herdabilidade encontrada por LE BIHAN-DUVAL et al. (2001) estudando frangos de corte foi de 0,33 ± 0,03. FELÍCIO et al. (2008) também encontraram estimativa de herdabilidade (0,39) semelhante à de LE BIHAN-DUVAL et al. (2001) para peso do peito. Estas estimativas indicam que o peso do peito pode ter uma resposta positiva nos programas de seleção. LE BIHAN-DUVAL et al. (1999) e RANCE et al. (2002) observaram maiores estimativas de herdabilidade para o peso do peito (0,51 ± 0,03 e 0,59 ± 0,08, respectivamente). Menor estimativa de herdabilidade (0,16) foi encontrada por KHOSRAVINIA et al. (2006) para o peso do peito. Herdadilidade estimada para peso do dorso pode ser observada no estudo de KHALDARI et al. (2010). Estes autores encontraram estimativa de herdabilidade de 0,15 ± 0,04 para esta característica.

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também correlações genéticas altas entre o peso do dorso e peso do peito (0,70 ± 0,07) e peso do dorso e peso da perna (0,66 ± 0,11).

Estudos de associação genética entre o peso do peito e marcadores moleculares é de fundamental importância na avicultura de corte, uma vez que esta característica é critério de seleção e uma das mais importantes partes da carcaça de frangos. Estudos como o de YIN et al. (2011), NASSAR et al. (2012) e SATO et al. (2012) encontraram associação genética entre peso do peito com o marcador IGF-1 relacionado com fator de crescimento.

2.1.3. PESO DACARNE DA COXA EDASOBRECOXA

Na maioria dos estudos de parâmetros genéticos, o peso da coxa e da sobrecoxa são encontrados, na literatura, como sendo peso da perna (Gaya et al. 2006a; Narinc et al., 2010; Lorentz et al., 2011; Xu et al., 2011). GAYA et al. (2006a) e GROSSO et al. (2008), estimaram parâmetros genéticos de peso das pernas e encontraram estimativas de herdabilidade de 0,33 ± 0,03 e 0,31, respectivamente. Estas estimativas de herdabilidade indicam que a característica pode ser considerada no melhoramento de aves, pois pode responder positivamente a seleção.

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genética do gene ADFP (Adipose differentiation-related protein) com o peso do músculo da perna. Também no trabalho de YIN et al. (2011), os genes polimórficos estudados por estes autores não apresentaram associação genética com o peso do músculo da perna. NASSAR et al. (2012) estudando 7 marcadores microssatélites encontraram associação genética significativa (p<0,05) de apenas um marcador com a carne da perna.

2.1.4. PESO DA ASA

A característica asa é de grande importância na avicultura moderna, uma vez que a mesma é bastante apreciada pelo consumidor final. Existe no mercado final partes distintas da asa, separadas em cortes, sendo a asa propriamente dita, a coxa da asa e o meio da asa. Na literatura encontram-se trabalhos como de HAVENSTEIN et al. (2003), que estudaram a evolução do rendimento da asa de frangos criados em 1957 e 2001. A associação de marcadores genéticos com o peso da asa pode ser observado nos estudos de SEYEDABADI et al. (2010); ALIABAD et al. (2011); AMIRINIA et al. (2011) e NASSAR et al. (2012).Estudos de parâmetros genéticos envolvendo esta característica, foram realizados por ADELEKE et al. (2011), que estimaram herdabilidade de 0,12 e 0,19 para comprimento e envergadura da asa respectivamente.

2.1.5. PESO DOS ÓRGÃOS

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Estimativas de herdabilidade para peso dos órgãos são, em geral, controladas por genes de efeito aditivo (Rance et al., 2002; Ledur et al. 2006 e Verdal et al., 2011). KAWAHARA & SATTO (1976) avaliaram parâmetros genéticos em codornas japonesas e encontraram estimativas de herdabilidade para peso da moela de 0,65 em machos e 0,40 em fêmeas; para peso do coração de 0,55 em machos e 0,23 em fêmeas. Estimativas de herdabilidade encontradas por TOELLE et al. (1991) foram de 0,17 para peso do fígado e para peso da moela de 0,63. Estudando peso da moela e do fígado em frangos de corte, LEDUR et al. (2006) observaram estimativas de herdabilidade de 0,11 para o peso do coração, 0,27 para peso do fígado e 0,56 para peso da moela. No mesmo estudo, estimativas de correlações genéticas entre peso do coração e peso da carcaça (0,49) e entre peso da moela e peso da carcaça (0,34) foram de média magnitude. Para peso do fígado e peso da carcaça, os autores encontraram alta associação genética (0,78).

3. ESTUDO DE ASSOCIAÇÃO DE MARCADOR GENÉTICO COM CARACTERÍSTICAS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA.

A busca por produção de carne de alta qualidade é de grande importância e têm-se altos investimentos na cadeia de produção de alimentos principalmente na área de melhoramento animal. Com isso, estudos de genes que podem atuar em características econômicas, como, desenvolvimento muscular, pode favorecer a seleção de indivíduos que apresentem maior deposição de carne nobre e menor deposição de gordura na carcaça (Almeida et al., 2005) já que a mesma em excesso causa grandes prejuízos.

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características de interesse econômico, o progresso genético poderia ser beneficiado.

Polimorfismos com origem em um gene expresso ou em um segmento específico de DNA são denominados marcadores moleculares (Ferreira & Grattapaglia, 1998; Ledur et al., 2007). Segundo FERREIRA & GRATTAPAGLIA (1998), são originados por meio de variações que ocorrem no genoma do animal. Há várias técnicas de biologia molecular para detecção de polimorfismo genético. Estas técnicas permitem analisar um número ilimitado de marcadores moleculares que conseguem cobrir todo o genoma animal.

Existem na literatura vários estudos de associação genética de genes candidatos com características de carcaça em frangos de corte (Qiu et al., 2006; Zhao et al., 2009; Zhou et al. 2012). Estas informações obtidas podem ser utilizadas como auxílio na seleção assistida por marcador principalmente para características de alto custo de avaliação (em que se deve abater os animais), de baixa herdabilidade, além das limitadas pelo sexo (Ledur et al., 2007). Estes genes candidatos quando associados e validados podem ser utilizados como marcadores moleculares.

Trabalhos como de ZHOU et al. (2012), que envolveram associação entre o gene candidato Melanocortina4 com características de carcaça, apresentaram associação genética significativa com o peso da carcaça, peso eviscerado, peso do músculo do peito e músculo da perna. NASSAR et al. (2012) encontraram associação genética da carne de peito e gordura abdominal em frangos com o marcador microssatélite ADL0328. Com estes resultados de associação genética, os programas de melhoramento genético podem realizar a seleção tradicional com o auxílio da genética molecular.

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verificada associação deste gene candidato com características de desempenho, carcaça, partes da carcaça e órgãos em frangos de corte, a ALFA ACTINA1 poderá ser utilizada na seleção assistida por marcador, como é o caso do gene halotano em suínos (De Vries et al., 1998; Bridi et al., 2006). O gene halotano apresenta associação genética com maiores deposições de músculo na carcaça com maior capacidade de produzir carne pálida, mole e exsudativa (PSE). Este já vem sendo utilizado em grande escala pelas empresas agropecuárias na seleção de suínos.

Programas de melhoramento genético animal geralmente consideram apenas os efeitos aditivos dos genes ignorando os desvios de dominância. Segundo MRODE (1996), estes apresentam pouca aplicação prática nos programas de seleção. Além disso, VARONA & MIZTAL (1999) observaram que para estimar o efeito de desvio de dominância envolveria grandes requisitos computacionais. Porém, PANTE et al. (2002) indicaram que calcular os efeitos não aditivos (desvios de dominância) é de suma importância para se obter previsões mais precisas dos valores genéticos dos animais conseguindo com isso estimativas mais precisas de herdabilidade e uma resposta à seleção mais confiável. Por isso, a incorporação dos efeitos tanto aditivo quanto de desvios de dominância aumentariam a acurácia da seleção dos animais geneticamente superiores.

4. OBJETIVOS

Neste trabalho, o objetivo principal foi estudar a associação genética de polimorfismos presentes no gene ALFA ACTINA1 com características de desempenho, órgãos e carcaça em frangos de corte com o intuito de validar este marcador visando fornecer subsídios ao programa de melhoramento genético de uma linhagem paterna de frangos de corte, selecionada principalmente para PV42.

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pesos da carne do peito, da coxa e da sobrecoxa (CARPT, CARCX e CARSCX, respectivamente) além do peso do dorso e filé do peito (DORS e FILPT) observadas na mesma população Referência TT.

5. REFERÊNCIAS

ABDELLAFIT, M.A. Genetic study on Dandarawy chickens. II. Heritability of live and carcass measurements. Genet. Sel. Evol., n.21, p.199-203, 1989.

ADELEKE, M.A.; PETERS, S.O.; OZOJE, M.O.; IKEOBI, C.O.N.; BAMGBOSE, A.M.; ADEBAMBO, A.O. Genetic parameter estimates for body weight and linear body measurements in pure and crossbred progenies of Nigerian indigenous chickens. Liv. Res. R. Develop., v.23, n.1, 2011. (http/www.lrrd.org/lrrd23/1/cont2301).

AKSIT, M.; OGUZ, I; AKBAS, Y.; ALTAN, O; OZDOGAN, M. Genetic variation of feed traits and relationships to some meat production traits in Japanese quail (Coturnix cot. japonica). Arch. Geflugelk, n.67, v.2, p.76–82, 2002.

ALIABAD, A.J.; SEYEDABADI, H.; DEZFULI, B.T. Association of insulin-like growth factor-I gene with body composition traits in Iranian commercial broiler lines. World Appl. Sci. J., v.14, n.1, p71-76, 2011.

ALMEIDA, E.A.; SILVA, C.S.; ALVES, H.J.; BERTANI, G.R.; LEDUR, M.C.; COUTINHO, L.L. Polimorfismos no gene alfa actina entre duas linhagens de aves (Gallusgallus). In: Congresso Brasileiro de Genética, 51, 2005, Águas de Lindóia, Proceedings... Águas de Lindóia, 2005.

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ARGENTÃO, C.; MICHELAN FILHO, T.; MARQUES, J.B.; SOUZA, E.M.; ELER, J.P.; FERRAZ, J.B.S. Genetic and phenotypic parameters of growth and carcass traits of a male line of broilers raised in tropical conditions. In: CONGRESS ON GENETICS APPLIED TO LIVESTOCK PRODUCTION, 7., 2002, Montpellier. Proceedings… Castanet – Tolosan: Organising comitee WCGALP, 2002, v.30, p. 333-336.

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CAPÍTULO 2 – ASSOCIAÇÃO E VALIDAÇÃO DO GENE CANDIDATO ALFA ACTINA1 COMO MARCADOR MOLECULAR COM CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO, ÓRGÃOS E CARCAÇA EM FRANGOS DE CORTE

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± 0,01 entre PV35 e PV42. A seleção assistida pelo referido marcador poderia contribuir para aumentar o rendimento do fígado e rendimento da carne do peito que não foram geneticamente associadas com peso corporal aos 42 dias de idade. Com a seleção assistida por marcador para o rendimento de fígado, os frangos poderiam ter menos problemas fisiológicos uma vez que os órgãos não acompanharam o desenvolvimento corporal das aves.

Palavras-chave: associação genética, peso da asa, Qxpac, rendimento da coxa.

INTRODUÇÃO

Estudos relacionados à genética molecular têm potencial na avaliação de animais participantes de programas de melhoramento genético, pois nesta área busca-se detectar genes que tenham alguma influência benéfica sobre características de interesse econômico. A seleção tradicional baseada no valor fenotípico apresenta grandes ganhos nas taxas de crescimento e porcentagem de carne na carcaça (Sato et al., 2012). Porém, a seleção assistida por marcador (MAS), pode ser usada para aumentar a eficiência da seleção destas características que são consideradas poligênicas (Amirinia et al., 2011). Segundo LI et al. (2005), combinar a genética tradicional com a genética molecular torna o processo de seleção de frangos de corte mais acurado.

Os marcadores genéticos que estão em desequilíbrio de ligação nos genes candidatos, podem ser utilizados em programas de melhoramento de frangos de corte para selecionar características de difícil mensuração e/ou de baixa herdabilidade (Lande & Thompson, 1990). Estudos como de ZHAO et al. (2009), ALIABAD et al. (2011) e SATO et al. (2012) observaram associação genética de marcadores moleculares com características de importância econômica em frangos de corte. Estes estudos de associação genética são importantes, pois auxiliam na seleção assistida por marcador.

(38)

21

que se associa com miosinas (músculo liso) formando as miofibras. Estas são específicas do tecido muscular que desempenha função essencial na contração muscular e na morfologia da célula (Pollard & Cooper, 1986). Segundo FRONWALD et al. (1982) é um componente protéico predominante no mecanismo de contração das células musculares, sendo com isso um dos principais componentes do citoesqueleto.

SILVA et al. (2011) em uma população F2 de frangos de corte, formada pelo cruzamento entre machos da linhagem de postura CC e fêmeas da linhagem de corte TT, encontraram regiões genômicas associadas a características de desempenho e carcaça para esta população. ROSÁRIO et al. (2010) encontraram marcadores moleculares para a mesma população (F2) no cromossomo 3. Com isto, o estudo de associação e validação do gene em estudo (ALFA ACTINA1) com características de interesse econômico pode fornecer uma base para a seleção assistida por marcadores moleculares (MAS). O objetivo do presente trabalho foi estudar a associação genética de SNP presentes no gene ALFA ACTINA1 com características de desempenho, órgãos e carcaça em frangos de corte com o intuito de validar este possível marcador molecular para auxiliar na seleção assistida por marcadores de uma linhagem paterna de frangos de corte, selecionada principalmente para PV42.

MATERIAL E MÉTODOS

População experimental

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Esta população foi formada pelo acasalamento de 20 machos com 92 fêmeas (1:5), totalizando cerca de 1600 progênies. As aves foram criadas com programas de vacinação e manejo nutricional, preconizados pela Embrapa para frangos de corte. Os pintos de um dia de idade de ambos os sexos foram provenientes de cinco incubações. As aves foram mantidas em boxes coletivos até 35 dias de idade e dos 35 aos 41 dias de idade foram alojadas em gaiolas individuais para a avaliação da conversão alimentar. Aos 42 dias de idade, 1465 aves foram abatidas. Essa população referência apresenta banco de DNA genômico, registro de pedigree de cada indivíduo e banco fenotípico com diversas características de interesse para a avicultura. Deste total de animais abatidos, 1400 foram genotipados.

Dados Fenotípicos

Foram estudadas 68 características relacionadas com desempenho corporal, órgãos e carcaça de frangos de corte. Estas características estão descritas a seguir:

• Características relacionadas com desempenho corporal, expressas em

gramas: Pesos ao nascer, aos 21, 35, 41 e 42 dias de idade (PN, PV21, PV35, PV41 e PV42, respectivamente); consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar de 35 a 41 dias de idade (CR, GP e CA, respectivamente).

• Pesos, em gramas, de: sangue e penas (PSP); gordura abdominal

(PGA); fígado (FIG); coração (COR); moela (MOE), pulmão (PUL); pós-sangria e depena (PSD); carcaça resfriada (PCR); cabeça (CAB); pés (PES); coxa da asa (CASA); meio da asa (MASA); ponta da asa (PASA); asa (ASA); tíbia (TIB); pele da coxa (PELCX); carne da coxa (CCX); coxa (CX); fêmur (FEM); pele da sobrecoxa (PSCX); carne da sobrecoxa (CSCX); sobrecoxa (SCX); pele do peito (PELPT); carne do peito (CPT); filé do peito (FILPT); osso do peito (OSPT); peito (PT); dorso (DORS); pescoço (PESC); ossos (OSS); peles (PELS).

• Rendimentos, em porcentagem, obtidos a partir da razão entre o peso

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23

sangue e penas (RSP); gordura abdominal (RGA); fígado (RFIG); coração (RCOR); moela (RMOE) e pulmão (RPUL); carcaça (RC); cabeça (RCAB); pés (RPES); coxa da asa (RCASA); meio da asa (RMASA); asa (RASA); tíbia (RTIB); pele da coxa (RPELCX); carne da coxa (RCCX); coxa (RCX); fêmur (RFEM); pele da sobrecoxa (RPELSCX); carne da sobrecoxa (RCSCX); sobrecoxa (RSCX); pele do peito (RPELPT); carne do peito (RCPT); filé do peito (RFPT); osso do peito (ROPT); peito (RPT); dorso (RDOR); pescoço (RPESC); ossos (ROSS); peles (RPELS).

Genotipagem dos Animais

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Análises Estatísticas

Análise de Associação

Este gene (ALFA ACTINA1) foi testado previamente por PEIXOTO et al. (2008) em uma população cruzada F2 (TT x CC) formada pelo cruzamento entre uma linha de frangos de corte (TT) e outra linha poedeira (CC). As análises de validação do marcador genético com as características de interesse foram realizadas pelo método da máxima verossimilhança utilizando do programa computacional QxPak (Pérez-Enciso & Misztal, 2004). A análise de validação foi realizada por meio de um modelo misto que incluiu o efeito de poligenes, os efeitos fixos de sexo (2 níveis), incubação (5 níveis) e do SNP (3 níveis), além do erro aleatório. O modelo geral para o presente estudo pode ser descrito como:

em que: é o valor fenotípico de uma característica, é a média geral para o fenótipo considerado, é o efeito aleatório do i-ésimo animal (poligênico), é o efeito fixo da j-ésima incubação, é o efeito fixo do k-ésimo sexo, é o efeito fixo do l-ésimo genótipo e é o resíduo aleatório do modelo.

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25

modelos M1 e M2 e M3 e M4 pelo Teste χ2para um grau de liberdade ao nível de

5% de significância.

Cálculo das frequências alélicas e genotípicas

Para os SNP genotipados foram calculadas as frequências alélicas por meio de contagem simples de alelo (FALCONER & MACKAY, 1996) por meio da função PROC FREQ do SAS (SAS 9.1, SAS Institute, Cary, NC, USA). Os possíveis desvios das frequências genotípicas e alélicas foram testados por meio do teste de Qui-quadrado, como intuito de verificar se a população genotipada estava em equilíbrio de Hardy–Weinberg. Também foi realizado a verificação das frequências alélicas e genotípicas de7% dos animais com maiores valores genéticos para PV42.

Estimação de parâmetros genéticos e fenotípicos

Para as características que apresentaram associação genética com ALFA ACTINA1 e para PV42 foram estimados os componentes de variância pelo método da Máxima Verossimilhança Restrita sob modelo animal multicaracterística, utilizando o programa computacional WOMBAT desenvolvido por MEYER (2007). O modelo geral incluiu os efeitos aleatórios genético aditivo direto e residual e o efeito fixo de grupo sexo-incubação. O PV42 foi incluído nas análises por ser o principal critério de seleção para a população em estudo.

O modelo misto utilizado para todas as características foi:

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associando os elementos de a e y; a é o vetor de efeitos aleatórios para efeito genético aditivo direto e e é o vetor de efeitos residuais. Os valores iniciais requisitados pelo programa procederam de análises unicaracterística (Apêndice 1).

RESULTADOS

Frequências Alélicas e genotípicas

As frequências genotípicas desta população para o marcador molecular ALFA ACTINA1 foram de 10,47% para homozigotos CC; 47,04% para heterozigotos CG e 42,48% para homozigotos GG. As frequências alélicas foram 34% e 66% para o alelo C e G, respectivamente. As frequências genotípicas de CC, CG e GG foram, respectivamente, de 10,45% (58), 44,68% (248) e 44,86% (249) nos machos e 10,49% (66), 49,12% (309) e 40,38% (254) nas fêmeas. O resultado do teste Qui-quadrado (χ2 = 3,37; p>0,05) indicou que as diferenças

entre as quantidades genotípicas observadas e esperadas para o equilibrio de Hardy-Weinberg se devem ao acaso e que, portanto, a população em estudo está em equilíbrio de Hardy-Weinberg. A frequência genotípica dos 7% animais com maiores valores genéticos para PV42 foram de 3,66% (3); 36,59% (30) e 24,39% (20) para CC, CG e GG, respectivamente nos machos e nas fêmeas foi de 1,22% (1); 25,61% (21) e 8,54% (7) para CC, CG e GG, respectivamente. Portanto, se estes animais fossem selecionados, maior proporção de alelo G seria favorecida (64%).

Associação da ALFA ACTINA1 com as características estudadas

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modelos M1, M2, M3 e M4 (Tabela 1). Estimativas positivas tanto para machos quanto para fêmeas do efeito aditivo foram observadas para RFIG (modelo 3), PPELSCX (modelo 3) e PSCX_PV42 (modelo 3). Variação de sinal nas estimativas do mesmo efeito ocorreram entre sexos para P35 (modelo 3) e para PSCX_PV42 (modelo 4). Para RFIG, houve mudança de sinal para as estimativas obtidas para machos, de positivo para negativo, do modelo 3 para o modelo 4. Desvios de dominância foram observados para três (RCPT, RFIG e PSCX_PV42) das seis características, sendo distintos para machos e fêmeas.

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Tabela 1. Resultados das análises de associação do marcador ALFA ACTINA1 com as características de desempenho corporal, órgãos e carcaça considerando os modelos M1 (efeito aditivo); M2 (efeito aditivo e de desvios de dominância); M3 (efeito aditivo dentro de sexo); M4 (efeito aditivo, de desvios de dominância dentro de sexo) e respectivos erros-padrão (EP).

Característica Modelo P-value A EP D EP LR

RCPT (%) M1 <0,01 -0,1440 0,05 6,73

M2 <0,01 -0,1891 0,05 0,1288 0,0740 9,54

M3 <0,05 (M) -0,1450 0,07

6,75

(F) -0,1430 0,07

M4 <0,05 (M) -0,2133 0,08 0,1897 0,1082

10,11

(F) -0,1697 0,07 0,0788 0,0984

PV35 (g) M3 <0,05 (M) 21,6132 10,36

6,12

(F) -11,1051 9,90

RFIG (%) M3 <0,01 (M) 0,0039 0,02

33,63

(F) 0,0262 0,02

M4 <0,01 (M) -0,0064 0,02 0,0284 0,0328

36,26

(F) 0,0403 0,024 -0,0404 0,0301

PELSCX (g) M3 <0,05 (M) 0,7730 0,30

6,25

(F) 0,0264 0,29

PT_PV42 (g) M1 <0,05 -0,1510 0,05 4,94

SCX_PV42 (g) M1 <0,01 0,8522 0,50 14,88

M2 <0,01 0,6659 0,56 0,5743 0,7290 17,79

M3 <0,01 (M) 0,2695 0,72

19,72

(F) 1,4070 0,69

M4 <0,01 (M) -0,1947 0,82 1,3726 1,0709

25,17*

(F) 1,4698 0,77 -0,1015 0,9820

M= machos; F= fêmeas; RCPT= rendimento de carne do peito; PV35= peso corporal aos 35 dias de idade; RFIG= rendimento de fígado; PELSCX= peso de pele da sobrecoxa; PT_PV42= peso do

peito ajustado para peso corporal aos 42 dias de idade; SCX_PV42= peso da sobrecoxa ajustado

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29

Parâmetros genéticos das características associadas geneticamente com a ALFA ACTINA1

O número de animais genotipados, médias observadas e demais estatísticas descritivas para cada característica que apresentou associação genética com o marcador ALFA ACTINA1 podem ser observadas na Tabela 2. As estimativas de herdabilidade para as seis características (PV35; RCPT; RFIG; PELSCX; PT e SCX) que apresentaram associação genética com a ALFA ACTINA1 e para PV42 variaram de 0,24 ± 0,06 para RFIG a 0,45 ± 0,08 para PV35 (Tabela 3). Todas as características podem responder à seleção devido à magnitude de sua estimativa de herdabilidade.

Tabela 2. Estatística descritiva das características que apresentaram associação genética com ALFA ACTINA1 e para peso vivo aos 42 dias de idade em frangos de corte.

Característica N MÉDIA DP MIN MAX CV

PV35 (g) 1390 1732,41 197,31 1022,00 2444,00 11,39

PV42 (g) 1393 2224,40 253,55 1276,00 2971,00 11,40

RCPT (%) 1393 13,22 1,23 5,14 18,46 9,30

RFIG (%) 1393 2,37 0,34 1,29 4,30 14,34

PELSCX (g) 1390 23,10 4,85 6,70 43,80 21,00

PPT (g) 1393 500,94 62,17 281,80 670,60 12,43

PSCX (g) 1389 155,10 23,07 31,70 232,20 14,87

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Tabela 3. Estimativas de herdabilidade (diagonal), correlação genética (diagonal superior) com respectivos erros-padrão

(entre parênteses) das características associadas com ALFA ACTINA1 em frangos de corte.

PV35 (g) PV42 (g) RCPT (%) RFIG (%) PELSCX (%) PT (g) SCX (g)

PV35 (g) 0,45 (0,08) 0,97 (0,01) 0,30 (0,15) 0,04 (0,17) 0,70 (0,09) 0,89 (0,04) 0,89 (0,04)

PV42 (g) 0,41 (0,07) 0,20 (0,16) 0,17 (0,17) 0,70 (0,09) 0,86 (0,04) 0,88 (0,04)

RCPT (%) 0,30 (0,07) 0,02 (0,18) 0,13 (0,17) 0,64 (0,10) 0,22 (0,17)

RFIG (%) 0,24 (0,06) 0,05 (0,18) 0,02 (0,18) 0,02 (0,18)

PELSCX (g) 0,31 (0,06) 0,59 (0,12) 0,81 (0,07)

PT (g) 0,40 (0,07) 0,77 (0,07)

SCX (g) 0,31 (0,06)

PV35= peso aos 35 dias de idade; PV42=peso corporal aos 42 dias de idade; RCPT= rendimento de carne do peito; RFIG= rendimento de fígado;

(49)

respectivos erros-padrão (entre parênteses) das características associadas com ALFA ACTINA1 em frangos

de corte.

PV35 (g) PV42 (g) RCPT (%) RFIG (%) PELSCX (g) PT (g) SCX (g)

PV35 (g) 0,87 (0,01) 0,21 (0,04) 0,03 (0,04) 0,43 (0,04) 0,78 (0,01) 0,69 (0,02)

PV42 (g) 0,79 (0,02) 0,16 (0,04) 0,01 (0,03) 0,49 (0,03) 0,84 (0,01) 0,79 (0,01)

RCPT (%) 0,16 (0,06) 0,14 (0,06) 0,13 (0,03) 0,02 (0,03) 0,61 (0,02) 0,12 (0,03)

RFIG (%) 0,02 (0,06) 0,10 (0,06) 0,17 (0,05) 0,01 (0,03) 0,11 (0,04) 0,10 (0,03)

PELSCX (g) 0,28 (0,06) 0,37 (0,05) 0,08 (0,05) 0,00 (0,05) 0,36 (0,03) 0,62 (0,02)

PT (g) 0,69 (0,03) 0,82 (0,02) 0,60 (0,04) 0,17 (0,06) 0,24 (0,06) 0,68 (0,02)

SCX (g) 0,58 (0,04) 0,75 (0,02) 0,07 (0,05) 0,14 (0,05) 0,54 (0,04) 0,62 (0,03)

PV35= peso aos 35 dias de idade; PV42= peso corporal aos 42 dias de idade; RCPT= rendimento de carne do peito; RFIG= rendimento de

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33

DISCUSSÃO

As magnitudes dos efeitos aditivos e dos desvios de dominância, expressas nas unidades das características representam a mudança média esperada pela substituição do alelo C pelo alelo G (Tabela 1). Como a frequência do alelo G nesta população era maior que a do alelo C, a substituição alélica foi avaliada no sentido favorável ao alelo G. Entre as seis características que foram significativamente influenciadas pelos efeitos aditivos e de desvios de dominância do marcador estudado, quatro (RCPT, PV35, SCX e PT) expressam diretamente o desenvolvimento muscular, o qual pode ser controlado pelo referido marcador ALFA ACTINA1 (Pollard & Cooper, 1986). A estimação de parâmetros genéticos para as características que tiveram associação com o marcador indicou variabilidade genética aditiva suficiente para a seleção das mesmas.

Dado que a seleção para PV42 poderá favorecer, em ordem decrescente conforme a magnitude de associação genética, PV35, PT, SCX_PV42, RCPT e que PV42 e PV35 podem ser consideradas a mesma característica, observou-se que o efeito aditivo da substituição alélica do marcador favorece no mesmo sentido (positivo) o PV35 de machos, SCX_PV42 de fêmeas e PELSCX de ambos os sexos. Em sentido contrário (negativo), o efeito aditivo de PV35 está associado SCX_PV42 de machos e PT e RCPT de ambos os sexos. SATO et al. (2012) indicaram a importância em se encontrar associação genética de marcadores moleculares com características de importância econômica. Estes mesmos autores mostraram que a identificação e a utilização de QTL promove um ganho genético mais rápido nos programas de melhoramento animal e a seleção para características avaliadas pós-mortem podem ser realizadas sem o abate das aves.

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menores decréscimos que os machos para RCPT. A associação genética observada no presente estudo da ALFA ACTINA1 com o PT era esperada, uma vez que o marcador está relacionado com o desenvolvimento muscular. Assim, a substituição do alelo G pelo C seria indicada para a seleção, dada a importância econômica deste músculo, considerado nobre pela grande procura pelo consumidor final.

Peso corporal em várias idades, principalmente PV42, são características intensamente selecionadas nos programas de melhoramento genético de frangos de corte por apresentarem correlação genética alta e positiva com a carcaça (Gaya et al., 2006) e a maioria das suas partes, como observado no presente estudo. Outros trabalhos também encontraram associação genética de outros marcadores genéticos com características de desempenho (Nie et al., 2008; Yin et al., 2011). Porém, YIN et al. (2011) sugeriram que mais estudos devem ser realizados para estabelecer uma maior acurácia dos resultados. O resultado obtido no presente estudo é interessante, pois PV35 antecede a idade ao abate dos frangos de corte que é, em média, 42 dias de idade.

A associação significativa (p<0,05) entre ALFA ACTINA1 e a característica SCX, a alta correlação genética com as características de desempenho e por seu crescente consumo per capta durante os anos, torna esta característica interessante na avicultura de corte. Esta mesma característica foi estudada por outros autores e associada geneticamente com vários outros marcadores moleculares (Zhao et al., 2008; Yin et al., 2011 e Nassar et al., 2012). NASSAR et al. (2012) observaram que dos sete marcadores microssatélites estudados pelos autores apenas um (c5-4999025) apresentou associação genética significativa (p<0,05) associado com o peso das pernas. Já YIN et al. (2011) não observaram associação genética significativa (p>0,05) dos marcadores propostos por estes autores com o peso do músculo da perna.

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35

sobrecoxa. Porém, seria interessante a substituição alélica inversa, ou seja, de G para C, pois assim PELSCX teria seu peso decrescido por meio da seleção assistida por marcador.

A associação genética entre ALFA ACTINA1 com RFIG foi significativa (p<0,05), porém a influência do efeito aditivo do marcador sobre esta característica é pequena, próxima de zero. O estudo dos órgãos de frangos em programas de melhoramento genético são necessários devido ao fato destes sofrerem influência indireta das características que são critério de seleção.

CONCLUSÕES

O marcador molecular ALFA ACTINA1 está associado com características de desempenho (peso corporal aos 35 dias de idade), órgãos (rendimento de fígado) e carcaça (rendimento da carne do peito, peso da pele da sobrecoxa, peso do peito e da sobrecoxa ajustados para peso corporal aos 42 dias de idade). A seleção assistida pelo referido marcador pode contribuir para aumentar o rendimento do fígado, considerando que esta foi pouco associada geneticamente com peso corporal aos 42 dias de idade.

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(55)

Apêndice 1. Estimativas de herdabilidade por meio de analise unicaracterística e respectivos erros-padrão (EP) das seis características que apresentaram associação genética com o marcador ALFA ACTINA1 e para peso vivo aos 42 dias de idade em frangos de corte.

Característica h2 EP

PV35 (g) 0,42 0,08

PV42 (g) 0,38 0,07

RCPT (%) 0,31 0,07

RFIG (%) 0,25 0,06

PELSCX (g) 0,27 0,06

PPT (g) 0,37 0,07

PSCX (g) 0,31 0,07

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39

CAPÍTULO 3 – PARÂMETROS GENÉTICOS E FENOTÍPICOS DAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E ÓRGÃOS EM FRANGOS DE CORTE

(57)

mesmas a problemas fisiológicos, pois os órgãos não devem ter acompanhado o desenvolvimento corporal dos frangos de corte.

Palavras-chave: carcaça, herdabilidade, peso de peito, seleção

INTRODUÇÃO

A crescente e constante demanda mundial por proteína de origem animal de baixo custo faz com que a avicultura de corte tenha grandes investimentos em ordem genética. O prévio conhecimento das estimativas de herdabilidade e correlação genética é muito importantes, pois se consegue ter informações da natureza da ação dos genes que estão envolvidos na herança das características, assim como, monitorar a variabilidade genética das características a serem selecionadas nas linhagens.

Características de desempenho corporal e partes da carcaça, por serem de importância econômica, são avaliadas nos programas de melhoramento genético de frangos de corte (Le Bihan-Duval et al., 1998; Rance et al., 2002; Zerehdaran et al., 2004). A busca por animais com maiores pesos corporais e peso de partes é constante. Os ganhos genéticos esperados podem ser alcançados com a seleção aplicada sobre o peso corporal aos 42 dias de idade (PV42), pois a característica apresenta correlação genética alta e positiva com a maioria das partes da carcaça (Singh & Trehan, 1994; Le Bihan-Duval et al., 1998, Xu et al., 2011).

(58)

41

interessante com o intuito de buscar alternativas nos programas de melhoramento genético para diminuir os distúrbios fisiológicos.

Peso da coxa, da sobrecoxa e peso da asa também são características que podem ser analisadas nos programas de melhoramento genético com o intuito de se saber como as mesmas respondem ao processo de seleção para PV42. Estudos conduzidos por VALI et al. (2005), GAYA et al (2006a) e XU et al. (2011), indicaram que peso da coxa e sobrecoxa apresentam herdabilidade que varia de 0,28 ± 0,14 a 0,38. GAYA et al. (2006a), observaram correlação genética alta e positiva (0,84) entre PV42 e peso da perna. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar os parâmetros genéticos e fenotípicos dos pesos da carcaça, de partes e de órgãos de uma população referência TT, com o intuito de fornecer subsídios ao programa de melhoramento genético de uma linhagem paterna de frangos de corte, selecionada principalmente para PV42.

MATERIAL E MÉTODOS

(59)

As características analisadas foram o peso corporal aos 42 dias de idade (PV42), peso de carcaça resfriada (PCR), de órgãos (peso do fígado (FIG); peso do coração (COR) e peso da moela (MOE)). Além destes pesos também foram incluídos os pesos de partes da carcaça (peso da asa (ASA), peso da carne da coxa (CCX), peso da carne da sobrecoxa (CSCX), peso da carne do peito (CPT), peso do dorso (DORS), peso do filé do peito (FILPT)).

Análises pelo método dos quadrados mínimos foram efetuadas previamente por meio do procedimento GLM do SAS (SAS 9.1, SAS Institute, Cary, NC, USA) com o intuito de verificar a influência significativa (p<0,05) do efeito fixo de incubação (5 níveis) e sexo (2 níveis) totalizando 10 grupos sexo-incubação. Estes dois efeitos fixos foram significativos (p<0,05) para as 11 características estudadas. Os componentes de variância foram estimados pelo método da Máxima Verossimilhança Restrita sob modelo animal multicaracterística, utilizando o programa computacional WOMBAT, desenvolvido por MEYER (2007). O modelo geral incluiu os efeitos aleatórios genético aditivo direto e residual e o efeito fixo de grupo sexo-incubação.

O modelo misto utilizado para todas as características foi:

,

e Za Xb

y = + +

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43

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A característica ASA do referido estudo apresentou menor média de peso (Tabela 1) do que nos trabalhos de DAS et al. (2009) e AZOULAY et al. (2011), que encontraram médias da ASA de 143 ± 4 g e 148,2g; respectivamente. Porém, NASSAR et al. (2012) observaram média de ASA semelhante a deste referido estudo (82 g).

Tabela 1. Número de animais (N), média (M), desvio-padrão (DP), valor mínimo (MIN) e máximo (MAX) e coeficiente de variação (CV) dos pesos (em gramas) de carcaça, de partes e de componentes da carcaça em frangos de corte

Característica (g) N M DP MIN MÁX CV (%)

PV42 1393 2224,39 253,55 1276,00 2971,00 11,40

ASA 1389 83,76 9,84 48,30 121,50 11,74

PCR 1380 1639,11 196,48 850,00 2185,00 11,98

FIG 1393 52,53 9,03 25,40 98,25 17,19

COR 1387 12,39 2,14 7,40 19,70 17,27

MOE 1390 32,08 6,08 17,80 58,90 18,95

CCX 1392 66,63 10,48 22,20 112,20 15,73

CSCX 1391 115,93 18,65 46,30 175,60 16,09

CPT 1393 293,96 42,58 106,50 419,50 14,48

DORS 1390 264,60 36,42 124,10 390,60 13,76

FILPT 1393 77,47 11,76 37,80 119,10 15,18

PV42=peso corporal aos 42 dias de idade; ASA= Peso da Asa; PCR= Peso da carcaça resfriada; FIG= Peso

do fígado; COR= Peso do coração; MOE= Peso da moela; CCX= Peso da carne da coxa; CSCX= Peso da

carne da sobrecoxa; CPT= Peso da carne do peito; DORS= Peso do dorso;FILPT= Peso do filé do peito.

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GAYA et al. (2006a) obtiveram médias inferiores à do referido estudo para FIG (47,74 ± 8,68 g) e MOE (26,50 ± 7,21 g).Para COR a média foi semelhante à observada por estes mesmos autores (12,15 ± 2,31 g). Segundo GAYA (2006b), os avanços em taxa de crescimento dos frangos de corte provocaram alterações nos órgãos internos tanto em tamanho e forma quanto nas suas funções.

Segundo BERRI et al. (2001) o peso médio do peito foi de 550 ± 39 g. Devido a grande pressão de seleção para esta característica (peso do peito) o CPT e FILPT tiveram consequentemente ganhos durante as gerações, pois são parte do peso do peito. Os CCX e CSCX médios do presente estudo foram de 66,63 ± 10,48 g e 115,93 ± 18,65 g, respectivamente. Na literatura o peso da coxa e da sobrecoxa são estudados conjuntamente como peso da perna. GROSSO et al. (2010) estudaram a média da perna (coxa+sobrecoxa). N´DRI et al. (2006) observaram média de peso da perna de 504g.

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