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REVISTA
BRASILEIRA
DE
REUMATOLOGIA
Comunicac¸ão
breve
Leflunomida
na
arterite
de
Takayasu
–
Estudo
observacional
de
longo
prazo
Alexandre
Wagner
Silva
de
Souza
∗,
Renan
de
Almeida
Agustinelli,
Hemerli
de
Cinque
Almeida,
Patrícia
Bermudes
Oliveira,
Frederico
Augusto
Gurgel
Pinheiro,
Ana
Cecilia
Diniz
Oliveira
e
Emilia
Inoue
Sato
DivisãodeReumatologia,EscolaPaulistadeMedicina,UniversidadeFederaldeSãoPaulo,SãoPaulo,SP,Brasil
informações
sobre
o
artigo
Históricodoartigo:
Recebidoem18dejunhode2015 Aceitoem25desetembrode2015 On-lineem5defevereirode2016
Palavras-chave: Vasculitessistêmicas ArteritedeTakayasu Leflunomida Tratamento
r
e
s
u
m
o
Objetivo:Avaliarosdadosdeseguimentoemlongoprazoemrelac¸ãoàeficáciaetoxicidade dotratamentocomleflunomidaempacientescomarteritedeTakayasu(AT)previamente recrutadosnoestudoabertooriginaldosefeitosdecurtoprazodaleflunomidanaAT. Métodos:Fez-seumestudolongitudinalabertodelongoprazocompacientesque preenche-ramoscritériosparaATdaAmericanCollegeofRheumatologyde1990equeparticiparamde umestudoanteriorqueavaliouaeficáciaemcurtoprazodaleflunomidanaAT.Obtiveram-se informac¸õescompletasdoseguimentode12dos15pacientesincluídosnoestudooriginal. Aatividadedadoenc¸afoiavaliadapeloscritériosdeKerrepeloIndianTakayasuActivity Score2010(ITAS2010).
Resultados: Otempomédiodeseguimentofoide43,0±7,6meses.Cinco(41,6%)pacientes comATpermaneceramemtratamentocomleflunomida,enquantosete(58,3%)tiveramde mudarparaoutrotratamentoemrazãodafalhaemprevenirrecidivasemseispacientese toxicidadeemumpaciente.Nãoforamencontradasdiferenc¸assignificativasentreos paci-entesquecontinuaramotratamentocomleflunomidaeaquelesquemudaramparaoutro agenteemrelac¸ãoàidadenoiníciodoestudo,tempodesdeodiagnóstico,dosediáriade prednisonanoiníciodoestudo,ITAS2010inicial,valormédiooumáximodeVHSePCR, edosedeprednisonacumulativanofimdoestudo.EntreosdoispacientescomATque mudaramdeleflunomidaparaoutroagente,doistiveramumarecidivaclínicaeprecisaram mudardetratamento.
Conclusão:Aleflunomidalevouàremissãosustentadaemaproximadamentemetadedos pacientesporumperíodomédiode12mesesefoibemtoleradapelospacientescomAT.
©2016ElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobalicenc¸adeCCBY-NC-ND (http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).
∗ Autorparacorrespondência.
E-mail:alexandrewagner@uol.com.br(A.W.S.deSouza).
http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2015.09.007
Leflunomide
in
Takayasu
arteritis
–
A
long
term
observational
study
Keywords:
Systemicvasculitis Takayasuarteritis Leflunomide Therapy
a
b
s
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c
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Objective: Toevaluatetheextendedfollow-updataonefficacyandtoxicityofleflunomide therapyinTakayasuarteritis(TA)patientspreviouslyenrolledintheoriginalopen-label studyofshort-termeffectsofleflunomideinTA.
Methods: Anopen-labellong-termlongitudinalstudywasperformedinTApatientswho fulfilledthe1990AmericanCollegeofRheumatologycriteriaforTAandhadparticipatedin apreviousstudythatevaluatedshort-termefficacyofleflunomideinTA.Complete follow-upinformationcouldberetrievedfrom12outof15patientsenrolledintheoriginalstudy. DiseaseactivitywasevaluatedbyKerr’scriteriaandbytheIndianTakayasuActivityScore 2010(ITAS2010).
Results: Themeanfollowuptimewas43.0±7.6monthsand5(41.6%)TApatientsremained onleflunomidetherapywhile7(58.3%)TApatientshadtochangetoanothertherapydueto failuretopreventrelapsesin6patientsandtoxicityinonepatient.Nosignificantdifferences werefoundbetweenpatientswhoremainedonleflunomidetherapyandthosewhochanged toanotheragentregardingageatstudyentry,timesincediagnosis,prednisonedailydoseat studyentry,baselineITAS2010,meanormaximumESRandCRP,andcumulativeprednisone doseatstudyend.AmongtwoTApatientswhohadchangedlaflunomidetoanotheragent, twohadaclinicalrelapseandneededtochangetherapy.
Conclusion: Leflunomideledtosustainedremissioninapproximatelyhalfofpatientsata meantimeof12monthsandwaswelltoleratedbyTApatients.
©2016ElsevierEditoraLtda.ThisisanopenaccessarticleundertheCCBY-NC-ND license(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).
Introduc¸ão
A arterite de Takayasu (AT) é uma vasculite de grandes vasos que se caracteriza por uma inflamac¸ão granuloma-tosaqueenvolveaaorta,seusprincipaisramoseasartérias pulmonares.1AATafetamaisfrequentementemulhereseo
iníciodossintomasgeralmenteocorreduranteasegundae terceiradécadasdevida.EmboraaATsejadescritaemtodos osgruposétnicos,émaisprevalenteemindivíduosdeorigem asiática.2Aavaliac¸ãodaatividadedadoenc¸anaATgeralmente
éproblemática,porqueainflamac¸ãoarterialpodeprogredir paraumalesãovascularfixa,mesmonaausênciadesinaise sintomasevidentesdeatividadedadoenc¸a.3,4
Empacientescomdoenc¸aativa,otratamentoclínicoda ATinclui prednisona emaltasdoses (0,5 a1mg/kg/dia) ou equivalentecomoterapiadeprimeira linha.Noentanto,as recidivasocorremematé50%dospacientescomATdurantea reduc¸ãoprogressivadoscorticosteroides;assim,agentes imu-nossupressoresgeralmentesãoadicionadosàcorticoterapia, afim de detera progressãoda doenc¸a epoupar o usode corticosteroides.1,5Osagentesimunossupressores
convencio-naisusadosparatrataraATincluemmetotrexato,azatioprina, micofenolato de mofetila, leflunomida e ciclofosfamida. Recentemente,agentesbiológicoscomoantagonistasdo
TNF-␣,tocilizumabeerituximabeforamadicionadoscomoopc¸ões detratamentoparapacientescomATrefratáriaougrave.6
O grupo estudado mostrou uma resposta favorável em curto prazo (seguimento médio de 9,1 meses) a 20mg/dia deleflunomidaempacientescomATativa,apesardo trata-mentocomprednisonaeimunossupressores,principalmente metotrexato.7Noentanto,faltamdadossobreaeficáciaem
longoprazoetoxicidadedaleflunomidanaAT.Portanto,os objetivosdesteestudosãodescreverosdadosdeseguimento emlongoprazoemrelac¸ãoàeficáciaetoxicidadedo trata-mento comleflunomidaempacientescomATpreviamente avaliadosnoestudoabertooriginaldosefeitosacurtoprazo daleflunomidanaAT.
Pacientes
e
métodos
Trata-sedeumestudolongitudinalabertodelongoprazopara avaliarosefeitosdaleflunomidanaAT.OspacientescomAT incluídosnesteestudopreencheramoscritériosparaATdo AmericanCollegeofRheumatologyde19908 eparticiparam
de umestudoanteriorqueavaliou aeficáciaacurtoprazo daleflunomidanaAT.7Dos15pacientescomATincluídosno
estudooriginal,foipossívelrecuperarinformac¸õescompletas doseguimentode12deles.
Os pacientes com AT foram divididos em dois grupos: (A)pacientescomATquecontinuaramotratamentoemlongo prazocomleflunomidae(B)pacientescomATquetiveramde mudardetratamentoparaoutroagenteimunossupressorou biológico.Aatividadedadoenc¸afoiavaliadapeloscritériosde Kerr1epeloIndianTakayasuActivityScore2010(ITAS2010).9
Registraram-seoseventosadversosatribuídosaotratamento comleflunomida. O protocolo doestudofoi aprovadopelo Comitêde Éticada Instituic¸ãoetodos osparticipantes for-neceramseuconsentimentoinformado.
Análiseestatística
Aanáliseestatísticafoifeita comosoftware SPSSStatistics paraWindows,versão20.0(Armonk,EstadosUnidos)daIBM; osgráficosforamconstruídoscomosoftwareGraphPadPrism 5.0.Osdadoscategóricosforamapresentadoscomoonúmero total (percentual) e os dados contínuos foram apresenta-doscomo amédia±desvio padrãoou medianaeintervalo interquartil,conformeapropriado. Ascomparac¸õesentreos gruposforamfeitascomotesteexatodeFisherparaas variá-veiscategóricasoucom o testetdeStudenteotesteUde Mann-Whitney para dados contínuos. A curva de Kaplan-Meierfoi construídapara mostraracurvadomomento da retiradadaleflunomidanospacientescomAT.Onívelde sig-nificânciaaceitofoide5%(p<0,05).
Resultados
AidademédiadospacientescomATnoiníciodoestudofoide 34,9±12,5anose11(91,7%)eramdosexofeminino.Otempo médiodeseguimentofoide43,0±7,6mesesecinco(41,6%) pacientescomATpermaneceramemtratamentocom leflu-nomida,enquantosete(58,3%)tiveramdemudarparaoutro tratamentoemrazãodafalhaemprevenirrecidivasdadoenc¸a emseispacientes.Observaram-seeventosadversosemdois pacientes,incluindodiarreia edesconfortogastrointestinal, masapenasumdelessuspendeuousoda leflunomidaem decorrênciadesseseventosadversos.Aleflunomidafoi subs-tituídaporinfliximabeemquatropacientes,porazatioprina em dois e por adalimumabe em um. Apenas um de sete pacientescom ATquemudaramde tratamentode lefluno-mida para infliximabe desenvolveu eventos adversos, que semanifestaramcomoinfecc¸õesrecorrentesdotrato uriná-rioinferior. AFigura 1ilustra acurva de Kaplan-Meier do momentoda trocade leflunomidaporoutrostratamentos. Otempomédioparaaretiradadaleflunomidafoide12,8± 8,6meses. Osgrupos AeBtiveram tempo semelhantede suspensãoda prednisona [20,8(intervalo de 7,8 a26,1) vs.
0 20 40 60 80
0,0 0,5 1,0 1,5
Leflunomida Mudança de tratamento Tempo, meses
Fração dos que prosseguiram
com o tratamento
Figura1–Momentoemquealeflunomidafoisubstituída poroutroagenteimunossupressoroubiológico.
AcurvadeKaplanMeiermostradoisgruposdepacientes comAT:ogrupoA(linhacontínua)incluiospacientesque continuaramotratamentocomleflunomidaeogrupoB (linhatracejada)incluiospacientescomATquepassaram ausaroutrosagentes. Otempomédioparasubstituira leflunomidaporoutroagentefoide12,8±8,6meses
34,1meses(1,7a42,3)meses;p=0,571].NogrupoA,um paci-enteserecusouausarprednisonadesdeoiníciodoestudo eoutronãofoicapazdereduzirgradualmenteaprednisona abaixo de 20mg/dia, enquanto no grupo Bdois indivíduos tambémnãoforamcapazesdereduzirgradualmentea pred-nisona.
Não foram encontradas diferenc¸assignificativasentre o grupoAeogrupoBemrelac¸ãoàidadenoiníciodoestudo, tempodesdeodiagnóstico,dosediáriadeprednisonano iní-cio doestudo,ITAS2010 inicial, valormédio oumáximode VHSePCRedosedeprednisonacumulativanofimdoestudo (tabela1).EntreospacientescomATquemudaramde lefluno-midaparaoutrotratamento,doistiveramumarecidivaclínica eprecisarammudarde tratamento cominfliximabe e ada-limumabe para etanercepteeinfliximabe,respectivamente. Foramregistradasnovaslesõesangiográficasemquatro paci-entescomATdurantearecidivaclínicaquelevouàretirada da leflunomida. Noentanto,dois pacientes desenvolveram
Tabela1–Comparac¸õesentrepacientescomATquepermaneceramemtratamentocomleflunomida(grupoA)eaqueles queprecisarammudardetratamento(grupoB)
Variáveis GrupoA(n=5) GrupoB(n=7) p
Idadenoiníciodoestudo,anos 41,4±12,7 30,3±11,1 0,138 Durac¸ãodadoenc¸a,meses 95,0(73,0-144,0) 77,0(62,0-112,0) 0,465 Dosedeprednisonanoiníciodoestudo,mg 11,0±8,9 31,4±19,5 0,056
ITAS2010inicial 6,0±3,5 5,6±3,3 0,864
MédiadaVHSduranteoestudo,mm/h 21,5±15,8 31,4±21,5 0,407 MédiadaPCRduranteoestudo,mg/L 5,6±4,5 10,3±10,6 0,379 VHSmáximaduranteoestudo,mm/h 38,8±28,6 56,0±31,2 0,354 PCRmáximaduranteoestudo,mg/L 9,4±9,9 25,3±15,3 0,072 Prednisonacumulativanofimdoestudo,mg 6.324,8±5.023,2 13.366,1±10.492,6 0,247
novaslesõesangiográficasmesmodepoisdemudarde leflu-nomidaparaoutroagente,enquantonãofoiobservadanova lesãoangiográficanospacientesquepermaneceramemuso deleflunomidaatéaconclusão doseguimento(p=0,469).
Discussão
Nesteestudodeseguimentodelongoprazo,observou-seque aleflunomidatevedesersubstituídaporoutrotratamento, emsuamaioriaagentesbiológicos,emmaisdametadedos pacientescomAT.Aprincipalrazãoparaasuspensãoda leflu-nomidafoiafalhaemprevenirrecidivasdadoenc¸a,embora umbomcontroledadoenc¸atenhasidoalcanc¸adonoestudo abertodecurtoprazo.7 Alémdisso,aleflunomida
mostrou-serelativamenteseguraeapenasumpacientenãofoicapaz detoleraresseagenteemdecorrênciadadiarreiae descon-forto gastrointestinal. As limitac¸ões deste estudo incluem opequenotamanho daamostra eaausênciade umgrupo controle.
Naverdade,umsubgrupodepacientescomATapresentou umarespostasustentadaàleflunomidacomremissãoalongo prazo,possibilitandoasuspensãodousodaprednisona,sem desenvolvernovaslesõesarteriais. Emboranãotenhamsido encontradasdiferenc¸assignificativasentrepacientescomAT quepermaneceramemtratamentocomleflunomidae aque-lesqueprecisarammudardeterapia,épossívelqueoúltimo grupotenhaapresentadoumcursomaisgravedadoenc¸a,uma vezquefoiobservadatendênciaaumadosemaiorde pred-nisonano iníciodoestudoeníveis máximosde PCRmais elevados nesses pacientes do grupo B; além disso, após a mudanc¸anotratamento,doispacientesdesenvolveramnovas lesões angiográficas, apesar do uso de umantagonista do TNF-␣.
Atéomomento,nãoforamfeitosensaiosclínicos rando-mizadosqueavaliassemotratamentoclíniconaAT.6Agentes
imunossupressoresebiológicosforamavaliadosnaAT ape-nasporestudosabertoscom umaamostra reduzida,o que podeserumapotencialfontedeviés.Alémdisso,osestudos queavaliaramotratamentonaATusaramdiferentescritérios paraavaliaraatividadedadoenc¸aecomparac¸õeshead-to-head nãosãopossíveis.3,10Recentemente,oITAS2010foivalidado
para avaliara atividade da doenc¸a na AT; essa medida de desfechoproduzumescorenuméricoqueéútilparao monito-ramentodopaciente.9OOMERACTVasculitisWorkingGroup
estádesenvolvendo umconjuntodemedidas dedesfechos validado para a atividade da doenc¸a naAT.10 Nopresente
estudo,preferiu-seusaroscritériosdeKerreoITAS2010para avaliara atividade da doenc¸a,a fim de aumentar a sensi-bilidadepelo usode duas medidasde desfecho diferentes. Naverdade,emalgunscasosfoidetectadaumarecidivada doenc¸aquandoopacienteapresentouumanovalesão angi-ográficaeVHSelevadaapesardaausênciadenovasqueixas oualterac¸õesnoexamefísico;emoutraspalavras,oescoreno ITAS2010nãosealterouemalgumasdasrecidivassilenciosas denossospacientescomAT.
Em relac¸ão aos agentes imunossupressores, a taxa de induc¸ão de remissão do metotrexato, da azatioprina e do micofenolatodemofetilanospacientescomATfoide81,0%, 76,7%e90,0%,respectivamente.11–13 Emoutroestudo,ouso
demicofenolatodemofetilaempacientescomATativalevou aumadiminuic¸ãonamedianadoescorenoITAS2010de7,0 (intervalo 0,0a19,0)para 1,0(intervalo 0,0a7,0), p=0,001, bem como a uma reduc¸ão significativa na dose de este-roides e valores de VHS ePCR.14 Essas taxas de remissão
na AT observadas com o uso de outros agentes imunos-supressores são semelhantes aos nossos achados com o tratamento em curto prazo com leflunomida na AT (80% dos pacientes emremissão noseguimento de 9,1meses).7
Noentanto,essesestudosnãoinformamataxaderecidiva noseguimentoemlongoprazo.Operíododeseguimentodo presente estudofoiligeiramente superior(3,6 anos)aodos estudosmencionadospreviamente(ouseja,2,8,1,0e3,0anos, respectivamente).Asrazõesparaessaeficáciaaparentemente menor da leflunomida em manter a remissão sustentada podemserainclusãodepacientescomATcomdoenc¸amais graveouaausênciadeinformac¸õessobreasrecidivasapós aremissãotersidoalcanc¸adaemoutrosestudos.11–13 Ouso
deagentesbiológicosnaATtambémfoiavaliadoemestudos abertos.TrabalhosqueavaliaramantagonistasdoTNF-␣(isto é,infliximabe,etanercepteeadalimumabe)naATrelataram umataxaderespostade89%,masumataxaderecidivade 37%,aopassoqueparaotocilizumabeataxaderespostafoi de100%eataxaderecidivafoide18%.15Assim,a
lefluno-midainduzàremissãonaATativademodosemelhanteaos antagonistasdoTNF-␣,maspareceserinferioraosagentes biológicosnaprevenc¸ãoderecidivasdadoenc¸a.
Emconclusão,aleflunomidalevaàremissãosustentadae impedeodesenvolvimentodenovaslesõesarteriaisem41% dospacientescomATemumtempodeseguimentomédio de43meses.Otratamentocomleflunomidafoibemtolerado pelospacientescomATeaprincipalrazãoparaasuspensão dotratamentocomleflunomidafoiaincapacidadedeprevenir recidivasdadoenc¸a,enãoaocorrênciadeeventosadversos.
Conflitos
de
interesse
Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.
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