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As deficiências leve e moderada de lectina ligadora de manose estão associadas ao lúpus eritematoso sistêmico e à nefrite lúpica em pacientes brasileiros.

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Texto

(1)

ww w . r e u m a t o l o g i a . c o m . b r

REVISTA

BRASILEIRA

DE

REUMATOLOGIA

Artigo

original

As

deficiências

leve

e

moderada

de

lectina

ligadora

de

manose

estão

associadas

ao

lúpus

eritematoso

sistêmico

e

à

nefrite

lúpica

em

pacientes

brasileiros

Sandro

Félix

Perazzio

a,b

,

Neusa

Pereira

da

Silva

a

,

Magda

Carneiro-Sampaio

c

e

Luis

Eduardo

Coelho

Andrade

a,b,∗

aDivisãodeReumatologia,EscolaPaulistadeMedicina(EPM),UniversidadeFederaldeSãoPaulo(Unifesp),SãoPaulo,SP,Brasil bGrupoFleury,SãoPaulo,SP,Brasil

cDepartamentodePediatria,FaculdadedeMedicina,UniversidadedeSãoPaulo(USP),SãoPaulo,SP,Brasil

informações

sobre

o

artigo

Históricodoartigo:

Recebidoem18dedezembro de2014

Aceitoem17desetembrode2015 On-lineem13dejaneirode2016

Palavras-chave: DeficiênciadeLLM

Lúpuseritematososistêmico Imunodeficiência

Nefritelúpica

r

e

s

u

m

o

Objetivo:Váriosestudosjáinvestigaramapotencialassociac¸ãoentreadeficiênciade lec-tinadeligac¸ãoamanose(LLM)eolúpuseritematososistêmico(LES),masosresultados obtidossãocontroversos.Umaexplicac¸ãoparaessesresultadosconflitantespoderiaestar nasdiferenc¸asétnicasdosindivíduosestudados.Esteestudoinvestigouaassociac¸ãoentre adeficiênciadeLLMeoLESemumagrandecoortedepacientesbrasileiroscomLESe controles.

Métodos:Determinaram-se os níveisséricos de LLM e complemento em 286pacientes adultosbrasileiroscomLESe301adultosbrasileirossaudáveis queatuaramcomo con-troles. A deficiência de LLM foi classificada como leve (<1000e≥500␮g/L), moderada

(<500e≥100␮g/L)ougrave(<100␮g/L).

Resultados:OspacientescomLESapresentarammaiorfrequênciade deficiênciaslevee moderadadeLLMemrelac¸ãoaoscontroles.OspacientescomLEScomdeficiênciadeLLM apresentarammaiorfrequênciadenefritelúpicaemcomparac¸ãocomaquelessem deficiên-ciadeLLM.AdeficiênciadeLLMnãoesteveassociadaaqualqueroutramanifestac¸ãoclínica, usodeterapiaimunossupressora,atividadedadoenc¸a,gravidadedadoenc¸aouníveisséricos decomplemento.

Conclusão:Esteestudomostraqueháumaassociac¸ãoentreadeficiênciadeLLMeoLES napopulac¸ãobrasileira.Encontrou-setambémumaassociac¸ãoentreadeficiênciadeLLM eanefritelúpica.EssesresultadosapoiamahipótesedequeadeficiênciadeLLMcontribui paraodesenvolvimentodoLESedanefritelúpica.

©2015ElsevierEditoraLtda.Todososdireitosreservados.

ManuscritovencedordoPrêmioJovemCientistadoAnodaSociedadeBrasileiradeReumatologia–ÁreaClínicaparaSandroF.Perazzio noXXXICongressoBrasileirodeReumatologia,BeloHorizonte,MG,Brasil,2014.

Autorparacorrespondência.

E-mail:luis.andrade@unifesp.br(L.E.C.Andrade). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbr.2015.09.003

(2)

Mild

and

moderate

Mannose

Binding

Lectin

deficiency

are

associated

with

systemic

lupus

erythematosus

and

lupus

nephritis

in

Brazilian

patients

Keywords: MBLdeficiency

Systemiclupuserythematosus Immunodeficiency

Lupusnephritis

a

b

s

t

r

a

c

t

Objective: ThepotentialassociationofMannoseBindingLectin(MBL)deficiencyand sys-temiclupuserythematosus(SLE)hasbeeninvestigatedinseveralstudies,butresultshave beenmixed.Oneexplanationfortheconflictingresultscouldbedifferencesinethnic back-groundofstudysubjects.InthisstudyweinvestigatedtheassociationofMBLdeficiency andSLEinalargecohortofBrazilianSLEpatientsandcontrols.

Methods: SerumMBLandComplementlevelsweredeterminedfor286BrazilianadultSLE patientsand301healthyBrazilianadultsascontrols.MBLdeficiencywasclassifiedasmild (<1000and≥500␮g/L),moderate(<500and≥100␮g/L)orsevere(<100␮g/L).

Results: SLEpatientspresentedhigherfrequencyofmildandmoderateMBLdeficiency comparedtocontrols.SLEpatientswithMBLdeficiencypresentedhigherfrequencyoflupus nephritiscomparedtothosewithoutMBLdeficiency.MBLdeficiencywasnotassociated withanyotherclinicalmanifestation,useofimmunosuppressanttherapy,diseaseactivity, diseaseseverityserumorComplementlevels.

Conclusion: ThisstudyshowsthatanassociationbetweenMBLdeficiencyandSLEdoes existintheBrazilianpopulation.WealsofoundanassociationbetweenMBLdeficiencyand lupusnephritis.ThesefindingssupportthehypothesisthatMBLdeficiencycontributesto thedevelopmentofSLEandlupusnephritis.

©2015ElsevierEditoraLtda.Allrightsreserved.

Introduc¸ão

Alectinadeligac¸ãoamanose(LLM),umimportante compo-nentedosistemaimunitárioinato,tem acapacidade dese ligarapolissacarídeosdasuperfíciedemicrorganismos, sub-sequentemente,ativarosistemadocomplementopormeio dafamíliadeproteasesMASP(serinaproteasesassociadasa LLM).ALLMéfuncionalmentesemelhanteeestruturalmente homólogaaoC1q,oprimeirocomponentedaviaclássicado complemento.1

OgeneLLMcompreendequatroéxonsesualocalizac¸ão cromossômicaé10q11.2-q21.Relatou-sequecinco polimor-fismosdenucleotídeoúnico(PNU)estãoassociadosàreduc¸ão nosníveis séricosproteicos deLLM. OsPNU mais comuns estãolocalizadosnoéxon1,noscódons52(+223),54(+230) e57(239),respectivamentedesignadosalelosD,BeC(otipo “selvagem”doaleloédesignadoA).2Alémdisso,relata-seque polimorfismosdaregiãopromotoradaLLMtambém influen-ciamosníveisséricosdeproteína.3Afrequênciadosalelos anormaisvariasignificativamente de acordocom aorigem étnica.4

Relata-se a presenc¸a de polimorfismo da LLM em associac¸ão com diversas doenc¸as autoimunes, incluindo a diabetetipo I5 e aartrite reumatoide.6 Diversos estudos sugerem uma associac¸ão entre a deficiência ou polimor-fismo genético da LLM e o lúpus eritematoso sistêmico (LES).7Postulou-sequeadeficiênciadeLLMpoderesultarna depurac¸ãoineficientedecélulasapoptóticasepredisposic¸ãoa infecc¸ões.Isso,porsuavez,podelevaràexpressãoexcessiva deautoantígenosquepoderiamcontribuirparaaproduc¸ãode autoanticorposedesenvolvimentodeLES.7Umametanálise deoitoestudospublicadosem2001mostrouqueapresenc¸a

de alelos anormais confere um aumento de 1,6 vezes no riscodedesenvolverLES.8Quatroanosmaistarde,Leeetal.9 demonstraramqueumPNUnocódon54daLLM(designado aleloB)epolimorfismosnaregiãopromotoradaLLMsão fato-resderiscoparaodesenvolvimentodeLES.Noentanto,vários outrosestudosnãoconseguiramdemonstrarumaassociac¸ão entreo LESeadeficiênciade LLM.Essadiscrepânciapode estarrelacionadacomaheterogeneidadedasetniasdos indi-víduosestudadosnessaspesquisas.10,11Épossívelquesejam necessáriosoutrosfatoresgenéticos,talvezrelacionadoscom aorigemétnica,paraodesenvolvimentodoLESemindivíduos comdeficiênciaoupolimorfismogenéticodaLLM.2Portanto, éimportanteinvestigarainfluênciadadeficiênciadeLLMno desenvolvimentodeLESemgruposétnicosdistintos.

Fez-seoestudodeumagrandecoortedepacientes brasi-leiroscomLESecontrolessaudáveisdestinadoadeterminar seobaixonívelséricodeLLMéumfatorderiscoparaoLES nessapopulac¸ão.

Material

e

métodos

Populac¸ãodeestudo

(3)

umTermodeConsentimentoLivreeEsclarecidopreviamente aprovadopelo ComitêdeÉtica daUnifesp (CEPn.0330/09). Oscritériosdeexclusãoforam:(a)qualquertipodeinfecc¸ão 30 dias antes da coleta de dados; (b) uso de medicac¸ão imunobiológica(infliximabe,adalimumabe,etanercepte, ritu-ximabeouabatacepte)nosúltimosseismeses;(c)coexistência de doenc¸as malignas; e (d) infecc¸ão por HIV.Os pacientes foram submetidos a umaavaliac¸ão clínicadetalhada, com ênfasenasmanifestac¸õesclínicasdoLES,infecc¸ões recorren-tes,medicamentosemusoatualeprévio,idadedeiníciodo LES,evidênciasdeoutrasdoenc¸asautoimunes,antecedentes familiaresedeterminac¸ãodoSystemicLupusErythematosus DiseaseActivityIndex(SLEDAI)13edoSystemicLupus Inter-nationalCollaboratingClinics–DamageIndex(SLICC-DI).14Os pacientescomdoenc¸aautoimuneinativaetestesdeLLM alte-radostiveramumasegundaamostradesanguecoletadaapós 60diaspararepetic¸ãodoteste.Ospacientescomqualquer evi-dênciadedoenc¸aautoimuneativa(SLEDAI≥1)edeficiência deLLMforamseguidosatéofimdosurtoesóentãoforam submetidos aumasegunda coletade sangueea umnovo teste.Ospacientesforamclassificadoscomotendo deficiên-ciaexclusivamenteapósaconfirmac¸ãodosresultadosiniciais. Emtodososcasosemqueforamsubmetidosaumnovoteste, osdadoslaboratoriaisanalisadosforamrestritosàsegunda coletadesangue.Emrelac¸ãoaoquadroclínicoeàatividade dadoenc¸a,osdadosclínicosusadosforamrestritosaoúltimo períododeatividade.Ossubtiposdenefritelúpicaforam defi-nidosdeacordocombiópsiasprévias,quandodisponíveis.Os pacientescomresultadosanormaisquecontinuarama apre-sentardoenc¸aativadurantetodooperíododoestudoforam excluídos.

Avaliac¸ãodosníveisséricosdecomplementoeligac¸ão amanose

A análise dos componentes do complemento incluiu a determinac¸ãodocomplementohemolíticototal(CH50),C2, C3 e C4. CH50 e C2 foram determinados por ensaios imuno-hemolíticos,conformedescritoanteriormente.15C3foi determinadoporimunoturbidimetria(Olympus®,SanMateo,

EUA)eC4porimunonefelometria(BeckmanCoulter®,Brea,

EUA). A LLM sérica foi determinada por ELISA (Bioporto Diagnostics®,Gentofte,Dinamarca)eadeficiênciadeLLMfoi

definidacomoníveisséricosabaixode1.000␮g/Legraduada

deacordocomagravidadeemleve(<1000e≥500␮g/L),

mode-rada(<500e≥100␮g/L)egrave(<100ug/L),conformevalidado

porestudosanteriores.16–20

Análiseestatística

Asvariáveiscontínuascomdistribuic¸ãonormalforam anali-sadaspelotestetdeStudenteaquelascomdistribuic¸ãonão paramétricaforam analisadaspelotestedeMann-Whitney. Parâmetrosqualitativosforamanalisadospelotestede qui--quadradoetesteexatodeFisher,quandoapropriado.Foram feitas análisesmultiparamétricascom o testeANOVA one--wayetestespós-ANOVA(Bonferroni),quandoapropriado.A análisedecorrelac¸ãofoifeitapelométododecorrelac¸ãode Pearson.Oníveldeinferênciaestatísticafoiestabelecidoem 0,05.

Resultados

Característicasdapopulac¸ãodeestudo

Entre os 286 pacientes com LES havia 271 mulheres e 15homens,entre18e75anos(39,29±12,23).Entreos301 con-trolesnormais,havia286mulherese15homens,entre18e 61anos(35,1±11,1).Ospacientesecontrolesnãodiferiram emrelac¸ãoàdistribuic¸ãoporidadeegêneroetodoseram des-cendentesdeumamisturadeetnias,apresentando,portanto, umaorigemmista.Ospacientesapresentarampontuac¸õesno SLEDAIquevariavamde0a14(1,62±2,81,mediana:0)e esco-resnoSLICC-DIquevariavamde0a5(0,95±1,12,mediana: 1).Adurac¸ãodadoenc¸avarioude1a53anos(10,58±7,91). Atabela1apresentaadistribuic¸ãodospacientescomLESde acordocomapresenc¸ademanifestac¸õesclínicasdistintase osmedicamentosusados.

Asdeficiênciasleveemoderadadaligac¸ãoamanosesão maisfrequentesempacientescomlúpuseritematoso sistêmico

Ospacientes comLES(n=175; 61,18%)apresentarammaior frequênciadedeficiênciadeLLMemcomparac¸ãocomos con-troles(n=146;48,50%;p<0,01),especialmenteemdecorrência dasdeficiênciasdeLLMleveemoderada(fig.1A).Noentanto, adistribuic¸ãoglobaldosníveisséricosdeLLMfoisemelhante entrepacientescomLESecontrolessaudáveis(fig.1B).Não houvecorrelac¸ãoentreosníveisséricosdeLLMeosde com-ponentesdocomplemento,independentementedagravidade dadeficiênciadeLLM(tabela2).

Característicasclínicasdospacientescomlúpus

eritematososistêmicocomdeficiênciadeligac¸ãoamanose

Comoosdadoslaboratoriaissereferemapacientessem ativi-dadedadoenc¸arelevante(quiescênciaclínica),todososdados clínicossereferemamanifestac¸õesprévias.Ospacientescom deficiênciadaLLMapresentarammaiorfrequênciadenefrite lúpicaprévia(classesII,III,IVouV)emcomparac¸ãocom aque-lessemdeficiênciadaLLM,independentementedagravidade dessadeficiência(tabela3).Nenhumaoutramanifestac¸ão clí-nica,incluindoinfecc¸õesrecorrentes,apresentoufrequência diferente empacientes com LEScom esemdeficiência na LLM(tabela3).Tambémnãohouvediferenc¸aentreessesdois subgruposquantoàpresenc¸adeoutrasdoenc¸asreumáticas autoimunes,doenc¸asautoimunesnãoreumáticasououtras doenc¸as não autoimunes (diversas), gravidade da doenc¸a, dano cumulativo,idade atual,durac¸ãoda doenc¸a,idade de iníciodoLES(tabela3)eusoprévioouatualde imunossupres-sores(tabela4).Porfim,nãofoi observadacorrelac¸ãoentre os níveisséricosde LLM eagravidade da doenc¸aou dano cumulativo(tabela5).

Discussão

(4)

Tabela1–Distribuic¸ãodosindivíduoscomlúpuseritematososistêmicodeacordocomvariáveisdemográficas,presenc¸a decomorbidades,característicasclínicasemedicamentosutilizados

n(%) n(%)

Gênero(F:M)a 271:15 Imunossupressoratuald 196(68,5)

Idade(anos)b 39,29±12,23 Antimaláricose 198(69,2)

Durac¸ãodadoenc¸a(anos) 10,58±7,91 •Corticosteroides 153(53,4)

SLICC(mediana/25%–75%) 1/0-2 ≥20mg(prednisona) 67(23,4)

SLEDAI(mediana/25%–75%) 0/0-2 <20mg(prednisona) 86(30,1)

Doenc¸asreumáticasautoimunes 20(6,9) •Azatioprina 65(22,7)

•SAF 14(4,9) •Metotrexato 48(16,8)

•SíndromedeSjögren 6(2,1) •Ciclofosfamida 23(8)

Outrasdoenc¸asautoimunesnãoreumáticas 14(4,8) •Micofenolato 25(8,7)

•TiroiditedeHashimoto 14(4,8) •Leflunomida 14(4,9)

Diversosc 134(43,8) Ciclosporina 7(2,4)

•Tacrolimus 4(1,4)

•Dapsona 3(1,0)

•Talidomida 2(0,7)

Imunossupressorprévio 186(65)

SAF,Síndromeantifosfolípide;SLEDAI,SystemicLupusErythematosusDiseaseActivityIndex;SLICC-DI,SystemicLupusInternational Collabo-ratingClinics–DamageIndex.

a Controlessaudáveis:286:15(p=0,856).

b Controlessaudáveis:35,1±11,10(p=0,070).

c Diversos:doenc¸asnãoautoimunes,comohipertensãoarterial,dislipidemia,osteoartriteetc.Controlessaudáveis:43(14,2%;p<0,001).

d Asomadeindivíduosusandocadafármacoresultaemumnúmeromaiordoqueonúmerototaldepacientes,poisalgunsindivíduos

usavamdoisoumaisfármacos.

e Osantimaláricosnãoforamconsideradosimunossupressores.

p < 0,01

p < 0,01

Nor

mal Leve

Grav e

Moder ada p < 0,01 200

150

100

50

0

Número de indivíduos

Nív

eis sér

icos de LLM (

µ

g/L)

Controles LES

Gravidade da deficiência de LLM

6.000

5.000

4.000

3.000

2.000

1.000

0

Controles LES

A

B

Figura1–Olúpuseritematososistêmico(LES)estáassociadoàsdeficiênciasleveemoderadadaLLM.A,distribuic¸ãode pacientescomLESecontrolesdeacordocomagravidadedadeficiênciadeLLM;B,níveisséricosdeLLMempacientescom LESecontroles.Definic¸ãodedeficiênciadeLLM(presenteem146controlese175pacientescomLES),LLM

sérico<1.000␮g/L;Leve,nívelséricodeLLM<1.000e≥500␮g/L;Moderada,nívelséricodeLLM<500e≥100␮g/L;Grave,

nívelséricodeLLM<100␮g/L.

Tabela2–Ausênciadecorrelac¸ãoentreosníveisséricosdeLLMeosníveisdecomplementoempacientescomlúpus eritematososistêmico

Deficiênciade LLM

CH50 C2 C3 C4

Pearson p Pearson p Pearson p Pearson P

Total 0,041 0,491 0,118 0,067 0,019 0,751 −0,125 0,233

Leve 0,064 0,657 −0,026 0,857 0,154 0,285 0,215 0,363

Moderada 0,113 0,284 0,204 0,051 0,024 0,819 0,022 0,907

Grave −0,044 0,807 −0,037 0,839 −0,289 0,102 −0,011 0,979

(5)

Tabela3–Distribuic¸ãodospacientescomlúpuseritematososistêmicodeacordocomagravidadedadeficiênciadeLLM easmanifestac¸õesclínicaspréviasecaracterísticasdemográficasdadoenc¸a

Característicasclínicas SemdeficiênciadeLLM n=111

DeficiênciadeLLM

Total n=175

Leve n=50

Moderada n=92

Grave n=33

Gênero M:F 3:108 12:163 2:48 7:85 3:30

Envolvimentocutâneo %a 94,6 89,7 92,0 88,0 90,9

Úlcerasorais % 18,9 22,9 32,0 21,7 12,11

Artrite % 83,8 88,6 88,0 88,0 90,9

Nefrite % 47,7 60,6b 74,0c 61,1b 66,7b

II % 1,3 1,8 2,1 1,5 1,6

III % 8,6 8,5 8,1 9,6 7,9

IV % 13,2 12,2 13,6 13,2 13,9

V % 5,7 6,2 6,1 4,8 5

Sembiópsiadisponível % 18,9 19,4 18,5 18,9 19,8

Doenc¸ahematológica % 68,5 65,1 60,0 66,3 69,7

Serosite % 21,6 32,0 24,0 33,7 39,4

Envolvimento neuropsiquiátrico

% 18,9 22,9 28,0 20,7 21,2

Infecc¸ãorecorrente % 9 8,6 2,0 10,9 12,11

OutrasDRAS % 8,1 6,9 4 7,6 9,1

DANR % 1,8 6,9 12,0 3,3 9,1

Diversos % 48,6 45,7 56,0 40,2 45,5

Idade média±DP 38,7±11,8 39,2±12,9 38,7±12,1 37,9±13,0 43,3±13,0 Durac¸ãodadoenc¸a 9,7±7,1 10,8±8,0 10,3±7,4 11,0±8,5 11,0±7,6 IdadenoiníciodoLES 28,9±10,4 28,3±11,0 28,4±10,9 26,8±10,7 32,2±11,14 SLEDAI mediana(min–max) 0(0–11) 0(0–12) 0(0–6) 0(0–8) 1(0–12)

SLICC-DI 1(0–4) 1(0–5) 1(0–4) 1(0–5) 1(0–3)

DeficiênciadeLLM,níveisséricosinferioresa1.000␮g/L;Leve,nívelséricodeLLM<1.000e≥500␮g/L;Moderada,nívelséricodeLLM<500

e≥100␮g/L;Grave,nívelséricodeLLM<100␮g/L.DRAS,doenc¸asreumáticasautoimunessistêmicas;DANR,doenc¸asautoimunesnão

reumá-ticas;Diversos,qualquerdoenc¸anãoreumáticaenãoautoimune;SLEDAI,SystemicLupusErythematosusDiseaseActivityIndex;SLICC-DI, SystemicLupusInternationalCollaboratingClinics–DamageIndex.

aAspercentagenssereferemàfrequênciadeumadadamanifestac¸ãoclínica.

b p<0,05.

c p<0,01.

grandecoortedepacientesbrasileiroscomLES.Observou-se umaumentonafrequênciadedeficiência leveemoderada daLLMempacientescomLESemcomparac¸ãocomcontroles saudáveis.Curiosamente,osresultadosdesteestudo mostra-rammaiorfrequênciadenefritelúpicaemassociac¸ãocom adeficiênciadeLLM,independentementedagravidadedessa deficiência.Umapreocupac¸ãoeraapossibilidadedequeaLLM séricabaixaobservadaemalgunspacientespoderiaser secun-dáriaàatividadedadoenc¸aouterapiaimunossupressora.No entanto,essenãopareceserocaso,umavezqueaavaliac¸ão associadafeitaapósaanálisedaatividadedoLESconfirmoua classificac¸ãoinicialdadeficiêncianaLLMemtodososcasos. Alémdisso,nãohouvediferenc¸anafrequênciadedeficiência naLLMdeacordocomaatividadeegravidadedoLES.Nãofoi observadaassociac¸ãoentreadeficiênciadeLLMeousode imunossupressoresouinfecc¸õesrecorrentes.

Tradicionalmente,osestadosimunodeficientesestão asso-ciados a um aumento na susceptibilidade a infecc¸ões. A deficiência naLLM tem sido descritacomo umfator de riscoparadoenc¸as infecciosas.21–23 Noentanto,aatividade microbicidanãoéaúnicafunc¸ãodaLLM:elatambémpode seligaràscélulasapoptóticaseiniciarasuaabsorc¸ãopelos macrófagos.24,25Portanto,épossívelqueadeficiênciadeLLM poderialevaràdiminuic¸ãonadepurac¸ãodeautoantígenos,o quepoderia,porsuavez,contribuirparaodesenvolvimentode

autoimunidade.Propôs-sequeosdéficitsimunológicosleves ou moderados, como a deficiência de LLM, podem impac-taroprocessoinflamatórioeoeventualdesenvolvimentode doenc¸as autoimunes,mesmosemaumentara susceptibili-dadeainfecc¸ões.

(6)

Tabela4–Distribuic¸ãodospacientescomlúpuseritematososistêmicodeacordocomagravidadedadeficiênciadeLLM eousodaterapiaimunossupressora

Semdeficiência deLLM

DeficiênciadeLLM

Total Leve Moderada Grave

n=111 n=175 n=50 n=92 n=33

Imunossupressoratuala %b 64,0 71,4 68,0 71,7 75,8

Imunossupressorprévioa % 63,6 66,7 74,0 63,7 63,6

Corticosteroides

Totala % 52,3 54,9 66,0 45,7 57,6

Dosesbaixasa % 32,4 28,6 32,0 26,1 36,4

Dosesaltasa % 19,80 25,7 34,0 19,6 21,2

Antimaláricosa % 73,0 66,9 70,0 59,8 81,8

Azatioprinaa % 21,6 23,40 24,0 25,0 18,2

Micofenolatoa % 9,9 8 8,0 6,5 12,1

Metotrexatoa % 13,5 18,9 16,0 17,4 27,3

Ciclofosfamidaa % 7,2 8,6 6,0 10,9 6,1

Leflunomidaa % 5,4 4,6 4,0 3,3 9,1

Dapsonaa % 1,8 0,6 2,0 0 0

Talidomidaa % 0,9 0,6 0 1,1 0

Tacrolimusa % 0,9 1,7 2,0 2,2 0

Ciclosporinaa % 1,8 2,9 6,0 1,1 3,0

Deficiênciade LLM, níveis séricosinferiores a 1.000␮g/L; Leve,nível sérico de LLM<1.000e≥500␮g/L; Moderada, nívelsérico de LLM

<500e≥100␮g/L;Grave,nívelséricodeLLM<100␮g/L.

a Semassociac¸ãoestatisticamentesignificativa.

b Aspercentagenssereferemàfrequênciadequalquermanifestac¸ãoclínica.

presenc¸adepolimorfismosnaLLMeaexpressãoproteicae, porconseguinte,ovalorrealdessaabordagemaindaépouco claro.

Neste estudo, observou-se maior frequência de nefrite lúpicaempacientescomLESedeficiênciadeLLMdoqueem indivíduoscomLESeníveisnormaisdeLLM.Váriosestudos anteriorestêmsugeridoligac¸õesentreosníveisdeLLMea nefritelúpica.Autoanticorposanti-LLMpodemseligaràLLM depositadanostecidosecontribuir paraalesãolocal, con-formedemonstradoemrinsdepacientescomLES.27Também foi relatado queacapacidade de ligac¸ão aoácido nucleico daLLMdesempenhaumpapelimportantenadepurac¸ãodo DNA,umimportanteautoantígenoparaodesenvolvimento denefritelúpica.28Piaoetal.,29emumapopulac¸ãoamericana, eAsgharzadehetal.,30emumapopulac¸ãoazerbaijanesano Irã,demonstraramqueahomozigoseparavariantesdeLLM éumfator modificadorda doenc¸a, particularmente parao

envolvimentorenal.Noentanto,arelac¸ão entrea deficiên-ciadeLLMeanefritelúpicapodeserafetadaporsuaorigem étnica,jáqueBertolietal.31mostraramemumagrandecoorte multiétnicadepacientescomLEScompostaporhispânicos, negrosebrancosqueosportadoresdealelosvariantesdogene LLM tinham menorfrequência de nefritelúpica eserosite, emboramaiorfrequênciadeleucopenia.

Alémdadiminuic¸ãonadepurac¸ãodoantígeno,a homozi-goseparaalelosvariantesdaLLMestáassociadaaoaumento no risco de infecc¸ões, principalmente emcrianc¸as.32,33 Por conseguinte,ospacientescomdeficiênciadeLLMestãoem maior riscode serem expostos commais frequênciaepor períodos detempo maislongosaagentes patogênicos que podem atuar na patogênesedo LES.Deve-se salientarque umestudoanteriornãoencontrouqualquerassociac¸ãoentre a deficiência deLLM e infecc¸õesgraves em pacientes com LES34eissofoiconfirmadonopresenteestudo.Alémdisso,

Tabela5–Ausênciadecorrelac¸ãoentreosníveisséricosdeLLMeaatividadedadoenc¸aoudanoscumulativosem indivíduoscomlúpuseritematososistêmico

DeficiênciadeLLM SLEDAI SLICC-DI

Correlac¸ãoa p Correlac¸ão p

Total −0,068 0,256 −0,05 0,945

Leve 0,037 0,800 −0,090 0,631

Moderada 0,107 0,310 0,163 0,160

Grave 0,036 0,840 −0,322 0,154

SLEDAI,SystemicLupusErythematosusDiseaseActivityIndex;SLICC-DI,SystemicLupusInternationalCollaboratingClinics–DamageIndex; DeficiênciadeLLM,níveisséricosinferioresa1.000␮g/L;Leve,nívelséricodeLLM<1.000e≥500␮g/L;Moderada,nívelséricodeLLM<500

e≥100␮g/L;Grave,nívelséricodeLLM<100␮g/L.

(7)

relatou-sequeosadultoscomdeficiêncianaLLMnão apre-sentamaumentonafrequênciadedoenc¸asinfecciosas,oque levaasupordequepodesernecessárioumsegundodefeito imunitárioparadesencadearasusceptibilidadeàinfecc¸ão.35

Omecanismoexatosubjacenteaoefeitodadeficiênciade LLMsobreapatogêneseeodesfechoclínicodoLESnãoéclaro. Takahashietal.36mostraramumacorrelac¸ãopositiva,embora fraca,entreaatividadedoCH50séricoeosníveisséricosde LLM.Issosugerequea LLMtambém podeserusadacomo ummarcadorparaaatividadedadoenc¸aempacientescom LES.Nopresenteestudo,nãofoipossíveldemonstrarqualquer correlac¸ãoentreosníveisséricosdeLLMeosníveisde com-plemento,atividadedadoenc¸anoLESoudanoscumulativos. Independentementedafisiopatologiaenvolvida,adeficiência deLLMporsisóprovavelmentenãoésuficienteparainduzirà autoimunidade.Outrosfatores,aindadesconhecidos,podem agiremconjuntocomadeficiênciadeLLMparadesencadear odesenvolvimentodeautoimunidade.Sãonecessáriosmais estudosparaelucidaressaquestão.

Emresumo,aanálisedosníveisséricosdeLLMemuma grandecoortedepacientesbrasileirosadultoscomLESe con-trolessaudáveismostrouqueadeficiêncialeveemoderadana LLMestáassociadaaoLESnapopulac¸ãoestudada.Alémdisso, observou-sequeospacientescomLEScomdeficiêncianaLLM tinham maiorprevalênciade nefrite lúpica, independente-mentedagravidadedessadeficiência,doqueospacientescom LEScomníveisnormaisdeLLM.Essesresultadosobtidosno âmbitodapopulac¸ãobrasileiraetnicamenteúnicaecomplexa adicionamoutrapec¸aaoquebra-cabec¸adaassociac¸ãoentrea deficiêncianaLLMeoLES.

Financiamento

Este estudo foi apoiado pela Fapesp (Fundo de Amparo à PesquisadoEstadode SãoPaulo)bolsa#2009/53449-0.Luís Eduardo C. Andrade recebe uma bolsa (#476356/2008-3)da agênciadepesquisasbrasileiraCNPq.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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