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Rev. Bras. Reumatol. vol.52 número6

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Academic year: 2018

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EDITORIAL

818 Rev Bras Reumatol 2012;52(6):817-818

E

m adultos, o anticorpo antinucleossomo já foi descrito como marcador de atividade da doença e de nefrite lúpica em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES).1–4 Além disso, anticorpos anti-C1q e antinucleos-somo têm efeito amplifi cador na etiopatogênese da nefrite lúpica de adultos.5 Neste número da Revista Brasileira de Reumatologia, Jesus et al.6 demonstram de forma clara a as-sociação desses anticorpos com a nefrite lúpica, indicando que poderiam ser um biomarcador em potencial para a ocorrência de lesão renal no LES juvenil. Esse mesmo grupo já havia de-monstrado a associação dos anticorpos antinucleossomo com a atividade da doença, mas não com a nefrite lúpica.7 Uma das principais preocupações do reumatologista é ter um exame que possa ser útil no seguimento do paciente com LES, seja adulto ou pediátrico, especialmente no que se refere em estabelecer a atividade da doença e o diagnóstico correto. Assim, o trabalho de Jesus et al.6 mostrou que os anticoporpos antinucleossomo e anti-C1q apresentaram alta especifi cidade e elevado valor preditivo positivo, superior a 97%, para diagnóstico de lúpus, podendo ser considerados instrumentos confi áveis na prática clínica. Por fi m, os autores também mostraram que as determi-nações dos anticorpos antinucleossomo e anti-C1q podem ser realizadas na avaliação do diagnóstico de lúpus, especialmente em pacientes com LES juvenil, que apresentam anticorpos anti-dsDNA negativos.

Paulo Louzada-Junior

Max Victor Carioca Freitas

Editores-chefe, Revista Brasileira de Reumatologia

Anticorpos antinucleossomo e anti-C1q no

lúpus eritematoso sistêmico juvenil

© 2012 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados.

REFERENCES

REFERÊNCIAS

1. Kiss E, Lakos G, Szegedi G, Poor G, Szodoray P. Anti-nucleossomo antibody, a reliable indicator for lupus nephritis. Autoimmunity 2009; 42(5):393–8.

2. Muller S, Dieker J, Tincani A, Meroni PL. Pathogenic anti-nucleossomo antibodies. Lupus 2008; 17(5):431–6.

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4. Souza A, da Silva LM, Oliveira FR, Roselino AM, Louzada-Junior P. Anti-nucleossomo and anticromatina antibodies are present in active systemic lupus erythematosus but not in the cutaneous form of the disease. Lupus 2009; 18(3):223–9.

5. O’Flynn J, Flierman R, van der Pol P, Rops A, Satchell SC, Mathieson PW

et al. Nucleossomos and C1q bound to glomerular endothelial

cells serve as targets for autoantibodies and determine complement activation. Mol Immunol 2011; 49(1-2):75–83.

6. Jesus AA, Campos LMA, Liphaus BL, Carneiro-Sampaio M, Mangueira CLP, Rosseto EA et al. Anti-C1q, anti-chromatin/

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Marie SK et al. Anti-C1q antibodies in juvenile-onset systemic lupus

Referências

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