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Dispositivos de ruptura de modos de vida institucionalizados

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Academic year: 2017

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6o Congresso de Extensão Universitária Direitos Humanos

0276

-

DISPOSITIVOS DE RUPTURA

DE MODOS DE VIDA

INSTITUCIONALIZADOS

- Carlos Henrique Andreassa do Amaral (FCL, Unesp, Assis), Soraia Georgina Ferreira de Paiva Cruz (FCL, Unesp, Assis), Ivan Esperança Rocha (FCL, Unesp, Assis), Bruno Bezerra de Araújo, (FCL, Unesp, Assis), Maico Fernando Costa, (FCL, Unesp, Assis), Mariana Watanabe Barbosa (FCL, Unesp, Assis) - carlos.andreassa@gmail.com.

Introdução: Este projeto compõe uma das frentes do Plano de Apoio Emergencial realizado pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, na cidade de São Luis do Paraitinga após a enchente catastrófica que assolou a vida de seus moradores no ano de 2009. O projeto foi desenvolvido por doze estagiários de psicologia e dois professores orientadores que atuaram na Vila São Vicente de Paulo para responder a uma demanda de cuidados após o incidente que destruiu o centro histórico da cidade de São Luis, incluindo a Vila. Após o ocorrido, os idosos tiveram que ser transferidos para um abrigo em Taubaté, conhecido como Casa das Pias, ficando abrigados lá durante um ano, experiência que deixou marcas indeléveis em seus corpos. Objetivos: Pensando na perspectiva da Clínica Ampliada, foram realizadas atividades com o intuito de promover apoio psicológico aos quatorze moradores da Vila. Sendo assim, visamos desenvolver atividades que interviessem neste modo de vida institucionalizada para possibilitar a produção de outros sentidos, experimentação de afetos e a construção de espaços coletivos. Métodos: A partir do referencial teórico-crítico embasado nos autores Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Foucault, realizamos uma primeira visita onde elaboramos um mapeamento da instituição compreendendo seu modo de funcionamento, a fim de planejar as atividades que seriam desenvolvidas posteriormente. Dessa forma, pensamos em atividades-dispositivos que promovessem um estado de clínica de forma a produzir outros modos de vida que rompessem com a institucionalização. Entre essas atividades estavam a música, a arte, a pintura, a poesia e a experimentação de sensações corporais.

Resultados: Nos dois meses de intervenções, desenvolvemos oito encontros, cujas atividades foram realizadas de forma processual a partir do mapeamento da Vila, realizado na primeira visita. Cada encontro contribuiu para que surgissem pequenas rupturas nos modos identitários da vida asilar, sendo que, ao longo do trabalho, percebemos uma apropriação coletiva do espaço por parte dos idosos asilados.

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