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Diferentes demonstrações para o limite: lim sen(h)/h quando h->o

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Academic year: 2017

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(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

Priscilla Bieites de Souza Macedo

DIFERENTES DEMONSTRAÇÕES PARA O LIMITE:

sen

h

h

h

)

(

lim

0 

(2)

Priscilla Bieites de Souza Macedo

DIFERENTES DEMONSTRAÇÕES PARA O LIMITE:

sen

h

h

h

)

(

lim

0 

Monografia apresentada ao

Departamento de Matemática do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Cálculo.

Professor Orientador: Jorge Sabatucci

(3)

Priscilla Bieites de Souza Macedo

DIFERENTES DEMONSTRAÇÕES PARA O LIMITE:

sen

h

h

h

)

(

lim

0 

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________________ Prof. Jorge Sabatucci (Orientador)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

__________________________________________________________ Prof.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

__________________________________________________________ Prof.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

(4)

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo demonstrar de três maneiras diferentes que

1

)

(

lim

0

h

h

sen

h . Em duas das demonstrações utilizaremos desigualdades entre áreas de figuras planas e na terceira compararemos os centróides de figuras planas.

Finalizaremos esboçando o gráfico da função



0

,

1

0

,

)

(

)

(

x

se

x

se

x

x

sen

x

f

.

Palavras-chave: área, limite, centróide

(5)

ABSTRACT

This work intends to demonstrate by three different ways that

lim

(

)

1

0

h

h

sen

h . In

two of the statements we use inequality between areas of plane figures and the third will compare the centroids of plane figures. We conclude by sketching the graph of

the function



0

,

1

0

,

)

(

)

(

x

se

x

se

x

x

sen

x

f

.

(6)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 6

CAPÍTULO 1 – PRELIMINARES ... 7

CAPÍTULO 2 – DEMONSTRAÇÕES ... 9

2.1 Primeira demonstração geométrica (Clássica) ... 9

2.1.1 Cálculo do

h

h

sen

h

)

(

lim

0  ... 9

2.1.2 Cálculo do

h

h

sen

h

)

(

lim

0  ... 10

2.2 Segunda demonstração geométrica ... 11

2.3 Demonstração utilizando o centróide ... 13

2.3.1 Cálculo do centróide do triângulo AOB ... 13

2.3.2 Cálculo do centróide da região R ... 14

Cálculo da abscissa do centróide ... 15

Cálculo da ordenada do centróide. ... 15

2.3.3 Cálculo do centróide do triângulo OCD. ... 16

2.4 Comparação das coordenadas dos centróides das três figuras ... 16

CAPÍTULO 3 - GRÁFICO DA FUNÇÃO        0 , 1 0 , ) ( ) ( x se x se x x sen x f ... 18

Estudo do sinal de f ' x( )... 19

Estudo do sinal de f ' x'( ) ... 24

Esboço do gráfico da função        0 , 1 0 , ) ( ) ( x se x se x x sen x f ... 24

CONCLUSÃO ... 26

(7)

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de demonstrar de diferentes maneiras que

lim

(

)

1

0

h

h

sen

h . Para tanto, o texto foi dividido em três capítulos:

No Capítulo 1 são apresentados conceitos, definições e resultados que serão utilizados nos capítulos posteriores.

O Capítulo 2 é composto por três seções. Cada uma delas contém uma demonstração de que

lim

(

)

1

0

h

h

sen

h .

Na primeira seção é apresentada a demonstração frequentemente encontrada nos livros de Cálculo Diferencial e Integral, baseada em desigualdades entre as áreas de três regiões.

Na segunda seção é apresentada uma demonstração a partir de um polígono de n1 lados inscrito em uma circunferência.

Por fim, a terceira seção apresenta uma demonstração que também é feita através de desigualdades, no entanto, entre os centróides de três regiões diferentes.

O Capítulo 3 apresenta o estudo do comportamento da função



0

,

1

0

,

)

(

)

(

x

se

x

se

x

x

sen

x

(8)

CAPÍTULO 1 – PRELIMINARES

Neste capítulo listaremos alguns resultados de cálculo e de geometria, sem demonstrá-los, que serão utilizados em capítulos posteriores.

1.1 Teorema do confronto – Sejam f(x), g(x) e h( x)funções reais definidas em um domínio D e seja  um ponto de acumulação* deste domínio tais que:

 Existem lim f(x)

x e xlimg(x);

f x g x L

x

xlim ( ) lim ( ) ; e

f(x)h(x)g(x). Então existe o limite lim h(x)

x e xlimh(x)L.

1.2 Sejam f( x) e g(x) funções definidas no domínio D. Suponha que represente um ponto de acumulação de D,  ou .

Se g(x) é uma função limitada e lim ( )0

f x

x , então xlim f(x).g(x)0.

1.3 Sejam f(x) e g(x) funções reais definidas em um domínio D e seja um ponto de acumulação deste domínio.

Se existem os limites lim f(x)

x e xlimg(x), então existem xlim(fg)(x) e

) ( ) . (

lim f g x

x . Além disso, xlim(fg)(x) xlim f (x)xlimg(x) e

) ( lim . ) ( lim ) ( ) . (

lim f g x f x g x

x x

x   .

1.4 Sejam f ( x) e g(x) duas funções contínuas e deriváveis em um intervalo I, tais que g'(x)0 para todo xI. Seja, ainda, a um ponto de acumulação de I. Se

*Dizemos que x0 é ponto de acumulação de um conjunto D se cada intervalo aberto contendo x0

(9)

0 ) ( lim ) (

lim f x g x

a x a

x e existe '( )

) ( ' lim

x g

x f

a

x ou é infinito. Então existe ( )

) ( lim

x g

x f

a

x e

) ( '

) ( ' lim ) (

) ( lim

x g

x f x

g x f

a x a

x   .

1.5 Seja Pn um polígono convexo de n lados inscrito em um círculo de raio r, tal que as medidas de seus lados tendem a zero se, e somente se, n. Então

2

r

AP , em que AP é a área de Pn.

1.6 A área de um setor circular de raio r e ângulo central h, é dada por 2

2h

r , com h real, entre 0 e 2 .

1.7 A área de um triângulo qualquer pode ser calculada por 2

) ( . .b sen a

(10)

CAPÍTULO 2 – DEMONSTRAÇÕES

Nesse capítulo apresentaremos três maneiras diferentes para calcular o

h h sen

h

) ( lim

0

 , em que h é um número real.

2.1 Primeira demonstração Geométrica (Clássica)

A demonstração que será apresentada é frequentemente encontrada nos livros de Cálculo. Para demonstrá-la precisaremos calcular os limites laterais:

h h sen

h

) ( lim

0

e

h h sen

h

) ( lim

0

.

2.1.1 Cálculo do

h

h

sen

h

)

(

lim

0

Neste caso, interessa-nos estudar o comportamento de

h h sen )(

para valores de h positivos e próximos de zero. Podemos então considerar valores de h no primeiro quadrante, ou seja,

2 0h .

Na figura 1 tem-se uma circunferência de centro na origem e raio igual a 1, uma semi-reta r de origem O que forma um ângulo h com raio OC, em que C é o ponto de coordenadas (1,0).

(11)

Sabemos então, que CDtg(h) e que as coordenadas de A são (cos(h),sen (h)). Sejam:

AOC

S , a área do triângulo isósceles de vértices A, O e C;

COD

S , a área do triângulo retângulo de vértices C, O e D;

OAC

S , a área do setor circular de vértice O e ângulo central igual a h. Analisando a figura 1, temos que:

AOC

S =

2 .AB

OC

= 2

) ( . 1sen h

= 2

) (h sen

(I);

OAC

S =

2

h

(II);

COD

S =

2 .CD

OC

=

2 ) ( . 1tg h

=

2 ) (h

tg

(III); e que

AOC

S < SOAC< SCOD (IV).

De I, II, III e IV, temos

2 ) ( 2 2

)

(h h tg h sen

. Utilizando o fato que h0, podemos

concluir que essas desigualdades são equivalentes às seguintes cos( ) ( )1 h

h sen

h .

Como lim cos( ) 1

0

h

h

e lim 1 1

0

 

h

, pelo Teorema do Confronto, concluímos que o

1 ) ( lim

0

h

h sen

h

.

2.1.2 Cálculo do

h

h

sen

h

)

(

lim

0

Agora, vamos estudar o comportamento de h

h sen )(

para valores de h negativos e próximos de zero. Podemos então considerar valores de h no quarto quadrante, ou

seja, 0

2  

h .

(12)

Então,

h h sen

h

) ( lim

0

 =

 

) ( lim

0

sen

=

) ( lim

0

sen

 , pois sen()sen(). Dessa forma, concluímos que

h h sen

h

) ( lim

0

 =

) ( lim

0

sen

 = 1.

De 2.1.1 e 2.1.2, concluímos que lim ( ) 1

0 

h

h sen

h

, para h real.

2.2 Segunda demonstração

Utilizaremos o seguinte fato para essa demonstração: dado com 02, existe um número natural n e um número real , com 0, tais que

 2

n ( é o resto da divisão de 2 por ). Essa expressão nos fornece

 2

n (I).

Esse fato nos permite inscrever em um círculo um polígono Pn1 composto de n1 triângulos isósceles, sendo que n deles possuem ângulo no vértice igual a  e um deles igual a , conforme figura 2.

Considerando um círculo de raio 1 e representando a área do polígono por AP; a área do triângulo isósceles de ângulo no vértice igual a por A; e a área do triângulo isósceles de ângulo no vértice igual a por A, podemos escrever

A

nA A

n

P1   (II).

Temos que:

2 2

. 1 .

1

sen sen

A   (III);

2 2

. 1 .

1

sen sen

(13)

De I, II, III e IV obtemos 2 2 1 sen sen n A n

P  

2 2

.

2

sen sen

 2 . 2 2

sen sen

 (V).

Da geometria plana, como registrado no Capítulo 1, temos que 

1

n P

A (VI).

Sabemos que 0

2 

sen

, quando 0, pois 0 (VII).

De V, VI e VII, concluímos que existe o limite de

sen . 2 2 

, quando 0.

Esse fato nos permite escrever:

           

  2

. 2 2 lim lim 0 0 1 sen sen A n P 2 lim . 2 2 lim 0 0 sen sen       

Como existem os limites de

sen . 2 2  e de 2 2

(14)

Com o mesmo argumento utilizado em 2.1.2, concluímos que lim 1

0 

sen

.

Portanto, o lim 1

0 

sen

.

2.3 Demonstração utilizando o centróide

Para essa demonstração compararemos os centróides das seguintes regiões:  O setor circular R de raio 1 e ângulo central 2;

 O triângulo OAB em que os lados OA e OB são os prolongamentos dos raios OC e OD até a reta tangente ao arco CD no ponto E; e

 O triângulo OCD de lados iguais a 1.

Para tanto, vamos dispor essas regiões em um plano cartesiano de forma que fiquem simétricas em relação ao eixo das ordenadas e tenham vértice na origem, conforme figura 3.

2.3.1 Cálculo do centróide do triângulo AOB

(15)

A ordenada YOAB do centróide do triângulo OAB é igual a 3 2

da altura desse

triângulo relativa ao lado AB. Como essa altura é igual a 1, temos que

3 2 

OAB

Y .

Portanto, as coordenadas do centróide do triângulo OAB são      

3 2 , 0 .

2.3.2 Cálculo do centróide da região R

Tracemos um segmento perpendicular ao eixo das abscissas pelo ponto de abscissa x, interceptando o setor circular nos pontos E e F, conforme figura 4.

Temos que:

O ponto E tem coordenadas (x, 1x2), pois ele pertence à circunferência de equação x2 y2 1 e tem abscissa x.

O ponto C tem coordenadas (sen,cos), da trigonometria.

O ponto F tem coordenadas (x,cotg()), pois pertence à reta de equação

) ( cotg x

y e tem abscissa x.

(16)

Do Cálculo Diferencial e Integral temos que as coordenadas do centróide de R são dadas por:

 

R Área dy dx x X R



 e

 

R Área dy dx y Y R



Cálculo da abscissa do centróide

Observando que a região R e a função g(x,y)x são simétricas e em relação ao eixo das ordenadas, assim temos que



R

dy dx

x 0 e, portanto, X 0.

Cálculo da ordenada do centróide

A ordenada Y do centróide é dada por:

       

 

                             0 0 2 2 1 cot 1 cot sen sen x g x x g x dx dy y dx dy y

Y =

                          

 

sen x g x dx dy y 0 2 1 cot 2

, pois a função f(x,y) ye a região R são simétricas em relação ao eixo das ordenadas.

(17)

 

 

sen

g x x x 0 6 cot 6 2 2 2 3 3         

 

 

 

 

 

          2 2 3 3 cos 3 3 1 sen sen sen sen

 

 

 

 

3 2 1

3 3 

       

sen sen sen sen

 

sen 3

2

 .

Portanto, o centróide da região R tem coordenadas       ) ( 3 2 , 0

sen .

2.3.3 Cálculo do centróide do triângulo OCD

A abscissa XOCD do centróide do triângulo isósceles OCD é 0, pois esse triângulo é simétrico em relação ao eixo das ordenadas.

A ordenada YOCD do centróide do triângulo OCD é igual a 3 2

da altura desse triângulo relativa ao lado CD. Como essa altura é igual a cos(), temos que

) cos( 3 2  OCD Y .

Portanto, as coordenadas do centróide do triângulo OCD são       ) cos( 3 2 ,

0 .

2.4 Comparação das coordenadas dos centróides das três figuras

(18)

como na figura 3 nos levam às seguintes relações entre as ordenadas de seus centróides:

3 2 3

) ( 2 ) cos( 3

2

sen . Essas desigualdades são equivalentes às

seguintes cos( ) ( )1

sen .

Como lim cos( ) 1

0 

e lim011

, pelo Teorema do Confronto, concluímos que o

1 ) ( lim

0

sen

.

Com o mesmo argumento utilizado em 2.1.2, concluímos que lim ( ) 1

0 

sen

.

Portanto, o lim 1

0 

sen

(19)

CAPÍTULO 3 - GRÁFICO DA FUNÇÃO

   

 

0 ,

1

0 ,

) ( )

(

x se

x se x

x sen x

f

Neste capítulo já supomos conhecidas as derivadas das funções trigonométricas.

As etapas a seguir nos permitirão esboçar o gráfico dessa função.

 O domínio da função é (,).

 A função é par. De fato, se x0, então

) (

) (

) ( ) (

x f

x x sen

x x sen x f

 

   

Portanto, f(x) f(x) para x0.

Vale observar também que f(0) f(0)1. Dessa forma concluímos que a função é par.

 Interceptos com os eixos coordenados.

Com o eixo y: Para x0, temos que y1. Portanto o ponto (0,1). Com o eixo x: Nesse caso devemos ter  ( )0

x x sen

y . Isso nos leva aos pontos

) 0 ,

(n , com n inteiro.

 Temos os seguintes limites: a) lim ( ) 1

0 

x

x sen

x

b) lim ( )0

  x

x sen

x , pois sen(x) é uma função limitada e x

1

tende a zero, quando

 

x . Como f(x) é par, concluímos também que o lim ( )0 

x

x sen

x

(20)

 Estudo do sinal da primeira derivada e o comportamento da função.

Derivada de f ( x):

Para x 0 temos '( ) cos( )2 ( ) x x sen x x x

f   .

O procedimento a seguir nos permite verificar a existência de f'(0). Temos, 2 0 0 0 ) ( lim 1 ) ( lim ) 0 ( ) ( lim h h h sen h h h sen h f h f h h h        

Utilizando a regra de L’Hôspital, duas vezes, obtemos que lim ( ) (0) 0

0    h f h f h .

Podemos concluir que f '(0) existe e é igual a 0.

Portanto         0 , 0 0 , ) ( ) cos( ) ( ' 2 x x x x sen x x x f .

Estudo do sinal de

f' x( )

Para x0 temos 2

x positivo e, portanto, o sinal de f' x( ) será o sinal do numerador

) ( )

cos(x sen x

x  .

Considerando zxcos(x)sen(x), temos que:

0 ) ( )

cos(xsen x

x , se e somente se,

cos(

x

)

0

. Isso mostra que

0 ) ( 0 ) ( )

cos(xsen x  xtg x

x .

Analisando o sinal de xtg(x) .

(21)

Para determinarmos as raízes de zxcos(x)sen(x) em    

 

2 , 2

, consideremos

) (x

tg x

w  , portanto w'1sec2(x)0, ou seja, w é decrescente e como w(0)0, o sinal de w em 

  

 

2 , 2

é:

Assim em 

  

 

2 , 2

a função w tem somente 0 como raiz.

(22)

Analisando o estudo de sinal no intervalo    

 

2 , 2

e a posição relativa da reta de equação yx e da curva ytg(x), obtemos os seguintes sinais de wxtg(x):

(23)

Portanto, o sinal de zxcos(x)sen(x)cos(x)

xtg(x)

, para cos(x)0 é:

Desse estudo podemos observar que x1,x3,...,xn1, são pontos de máximos locais de z.

Vejamos: 2 13 2 11 2 9 2 7 2 5 2 3 7 5 3       x x x

Portanto, temos:

2 1 4 2

1

4nx2n1n , com n1

2 2 2

2nx2n1n

1 2 1 2 1 2 1 2 2 2 2 2                   n n n n x n sen x x sen x n

sen

, com x2n1 0

Como vimos que a função z é decrescente no intervalo 

2 ,

0 , o maior valor que ela admite é no ponto 0, que é igual 1, portanto este é o máximo local.

Podemos observar também que x2,x4,...,x2n, são pontos de mínimo locais, pois estão nos intervalos especificados abaixo e são os pontos em que z muda de sinal.

2 11 2 9 2 7 2 5 2 3 2 6 4 2       x x x

Portanto, temos:

2 1 4 2

1

(24)

2 2 2

2nx2nn

 Estudo do sinal da segunda derivada e o comportamento da função.

Segunda derivada de f ( x):

Para x0temos

3

2 ( ) 2 cos( ) 2 ( )

) ( ' ' x x sen x x x sen x x

f     .

O procedimento a seguir nos permite verificar a existência de f''(0). Temos,

 

3 0 2 0 0 ) ( ) ( cos lim 0 ) ( cos lim ) 0 ( ' ) ( ' lim h h sen h h h h h sen h h h f h f h h h         

Utilizando a regra de L’Hôspital, obtemos:

h h sen h h h sen h h h h sen h h h h h 3 ) ( lim 3 ) ( cos ) ( ) ( cos lim ) ( ) ( cos lim 0 2 0 3 0         

Utilizando a regra de L’Hôspital novamente, obtemos:

3 1 3 ) cos( lim 3 ) ( lim 0 0        h h h sen h h .

E daí concluímos que

3 1 ) 0 ( ' ) ( ' lim 0     h f h f h

e podemos concluir que f''(0) existe e

é igual a

(25)

Estudo do sinal de

f' x'( )

Considerando ux2sen(x)2xcos(x)2sen(x)

e u'x2cos(x)

, temos que

0 ) 0 ( 

u e u x x  xk 2 0

) cos(

' 2 , com k. inteiro. Dessa maneira temos:

0 2 4 ) 2 ( 2     u ; 0 2 4 9 ) 2 3 ( 2    u ; 0 2 4 25 ) 2 5 ( 2     u ; 0 2 4 49 ) 2 7 ( 2    u ; Isto é,      ímpar é n se positivo par é n se negativo n u ) 2 ) 1 2 ( (

Portanto o sinal de u'x2cos(x) é:

Isso nos permite estudar as regiões em que o gráfico de f é côncavo para cima ou para baixo.

Esboço do gráfico da função

       0 , 1 0 , ) ( ) ( x se x se x x sen x f

(26)
(27)

CONCLUSÃO

Este trabalho tinha como objetivo inicial demonstrar de diferentes maneiras

que

lim

(

)

1

0

h

h

sen

h . Todas essas demonstrações são simples de serem realizadas e, na minha opinião, poderiam ser apresentadas para os alunos durante os cursos de cálculo. Eu mesma só conhecia a demonstração denominada como clássica, que é geralmente encontrada nos livros de cálculo.

Ao desenvolver o trabalho, surgiu a idéia de esboçar o gráfico da função

   

 

0 ,

1

0 ,

) ( )

(

x se

x se x

x sen x

f , e então nos deparamos com algumas dificuldades, para

contorná-las, utilizamos vários artifícios, o que fez com que eu precisasse utilizar diversos conteúdos de cálculo. Portanto, a elaboração desta monografia foi extremamente importante para rever e consolidar determinados conteúdos que foram vistos durante minha graduação e pós-graduação, além de ser uma nova experiência.

(28)

BIBLIOGRAFIA

[1] Gearhart, W.B.; Shultz, H.S. The Function x

x) ( sin

. The College Mathematics Journal, March 1990, Volume 21, Number 2, p. 90-99.

Referências

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