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Estudo do desenvolvimento da função motora aos 8 e 12 meses de idade em crianças pré-termo e a termo.

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Academic year: 2017

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ESTUDO DO DESENVOLVIM ENTO DA FUNÇÃO

M OTORA AOS 8 E 12 M ESES DE IDADE EM

CRIANÇAS NASCIDAS PRÉ-TERM O E A TERM O

M arisa C. M ancini

1

, Silvana Teixeira

2

, Louise G. de Araújo

2

, M aria Lúcia Paixão

3

,

Lívia de Cast ro M agalhães

4

, Zélia Araújo Cot t a Coelho

5

,

Ana Paula Benseman Gont ijo

6

,

Sheyla Rossana Cavalcant i Furt ado

7

, Rosana Ferreira Sampaio

8

,

Sérgio Teixeira da Fonseca

9

RESUM O - Objetivo: Comparar o desenvolviment o da função mot ora de crianças nascidas pré-t ermo com crianças nascidas a t ermo, aos 8 e 12 meses de idade. Invest igar a relação ent re a qualidade mot ora aos 8 meses e a habilidade mot ora aos 12 meses. Método: Trint a e duas crianças part iciparam dest e est udo: 16 nascidas pré-t ermo (grupo de risco) e 16 nascidas a t ermo (grupo cont role). A moviment ação espont ânea das crianças foi avaliada aos 8 meses e as habilidades e independência em mobilidade foram avaliadas aos 12 meses de idade (idades corrigidas para grupo pré-t ermo), ut ilizando-se t est es infant is padronizados (AIM S e PEDI, respect ivament e). Os dados foram analisados at ravés dos t ext es t de St udent para grupos independent es (com paração ent re grupos) e de correlação de Pearson (com paração int ra grupo). Result ados: Não f oi evidenciada diferença significat iva na comparação de crianças nascidas a t ermo com as pré-t ermo nem aos 8 nem aos 12 meses de idade. No grupo cont role, foi observada relação significat iva (r= 0,67; p= 0,004) ent re moviment ação aos 8 meses e habilidade de mobilidade aos 12 meses. No grupo de risco, houve relação significat iva ent re habilidade e independência em mobilidade aos 12 meses de idade corrigida (r= 0,80; p= 0,0001). Conclusão: Na ausência de out ros dist úrbios e com correção da idade em pré-t erm os, o desenvolviment o mot or pode ser semelhant e ao de crianças nascidas a t ermo. A forma pela qual as crianças nascidas pré-t ermo adquirem suas habilidades funcionais parece ocorrer de modo diferent e da observada em crianças a t ermo.

PALAVRAS-CHAVE: premat uro, desenvolviment o infant il, at ividade mot ora.

Study of motor function at 8 and 12 months of age in preterm and at term children

ABSTRACT - Objective: To compare t he development of mot or funct ion in children born pret erm w it h t hose born at t erm, at 8 and 12 mont hs of age. To invest igat e t he relat ion of mot or funct ion qualit y at t he age of 8 mont hs w it h mot or abilit y at 12 mont hs. Method: Thirt y-t w o children part icipat ed in t his st udy: 16 w ere born pret erm (risk group) and 16 w ere born at t erm (cont rol group). The spont aneous movement s of t he children w ere assessed at 8 mont hs and t heir mobilit y skills and independence w ere assessed at 12 mont hs (correct ed ages for t he pret erm group), using st andardized development al t est s (AIM S and PEDI, respect ively). Dat a w ere analysed using independent t -t est s (bet w een-group comparison) and Pearson correlat ion coefficient s (w it hin-group comparison). Results: There w as no significant difference in mot or funct ion, bet w een t hose born pret erm w it h t hose born at t erm, eit her at 8 or at 12 mont hs of age. In t he cont rol group, t here w as significant associat ion (r= 0.67; p= 0.004) bet w een movement at 8 mont hs and mobilit y skills at 12 mont hs. In t he risk group, t here w as significant relat ionship bet w een skills and independence in mobilit y, at 12 mont hs correct ed age (r= 0.80; p= 0.0001). Conclusion: Pret erm born children, w it hout ot her disorders and w it h age correct ion, might show a similar mot or development as t hose born at t erm. The pat h for t he acquisit ion of mot or abilit ies in pret erm born children appears t o differ among t hose infant s.

KEY WORDS: premat ure infant , child development , mot or act ivit y.

Escola de Educação Física, Fisiot erapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO), Universidade Federal de M inas Gerais (UFM G): 1Dout ora em

Ciências, Professora Adjunt a, Depart ament o Terapia Ocupacional (DTO); 2 Fisiot erapeut a, Bolsist a de Iniciação Cient ífica do CNPq; 3

Espe-cialist a, Professora Assist ent e, Depart ament o Fisiot erapia (DFT); 4 Dout ora em Educação, Professora Adjunt a, DTO; 5Especialist a,

Profes-sora Auxiliar, DTO; 6Especialist a, Professora Auxiliar, DFT; 7M est re em Ciências, Professora Assist ent e, DFT; 8Dout ora em Saúde Pública,

Professora Adjunt a, DFT; 9Dout or em Ciências, Professor Adjunt o, DFT. Font es financiadoras dest e est udo: Fundação de Amparo à

Pesquisa do Est ado de M inas Gerais (FAPEM IG); Pró-Reit oria de Pesquisa da Universidade Federal de M inas Gerais e Conselho Nacional de Desenvolviment o Cient ífico e Tecnológico (CNPq).

Recebido 20 Fevereiro 2002, recebido na forma final 17 M aio 2002. Aceit o 7 Junho 2002.

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O aument o na expect at iva de sobrevivência de recém-nascidos pré-t ermo, com idade gest acional in-ferior a 37 semanas e com peso ao nasciment o me-nor ou igual a 2500g, t em sido at ribuído a melhora dos cuidados neonat ais1-3. A lit erat ura relat a que o

índice mundial de recém-nascidos com baixo peso varia de 6 a 11%2. Nos Est ados Unidos, a t axa de

nasciment o pré-t ermo equivale a cerca de 10% dos nat ivivos; o índice de mort alidade dest as crianças sof reu decréscimo em t orno de 50% nos últ imos anos4,5. No Brasil, de acordo com dados apresent

a-dos na 5a Jornada M at erno-Infant il (1998) a t axa de

nasciment o pré-t ermo represent a 11% dos nasci-ment os6. Nest e grupo de neonat os, observa-se

au-m ent o na incidência de dist úrbios neuroau-m ot ores ent re os sobrevivent es7,8, o que t em est imulado o

surgiment o de programas de acompanhament o des-t as crianças, que são consideradas de risco para dis-t úrbios ou adis-t raso no desenvolvimendis-t o2,9-11. O

desen-volviment o neuropsicomot or da criança é aspect o import ant e do desenvolviment o infant il. As aquisi-ções mot oras no primeiro ano de vida são fat or rele-vant e no prognóst ico do desenvolviment o global da criança, pois o período compreendido ent re o nasci-ment o e o final do primeiro ano de vida é considera-do como um considera-dos mais crít icos no desenvolviment o infant il3. Nest e período, o desenvolviment o mot or

apresenta ritmo acelerado de mudanças que culmi-nam nas funções de mobilidade, com a aquisição do engatinhar e da marcha independente, respectivamen-te aos 9 e 12 meses de idade3. Fatores de risco, como

nascimento pré-termo e baixo peso, podem interferir no ritmo e nos padrões motores destas aquisições durante o primeiro ano de vida da criança11,12.

Grande parte da literatura sobre o desenvolvimen-t o de crianças pré-desenvolvimen-t ermo desenvolvimen-t em cendesenvolvimen-t rado suas invesdesenvolvimen-t i-gações na relação ent re fat ores de risco ao nasci-ment o e component es neuromot ores do desenvol-viment o1,2,11-20. Os result ados dest es est udos t êm

re-velado que crianças nascidas pré-t ermo e com baixo peso diferem daquelas nascidas a t ermo e com peso adequado, em relação ao t ônus muscular, reflexos primit ivos e reações post urais, principalment e nos primeiros meses de vida1,15,18,19. Ent ret ant o, a

influ-ência dest es component es neuromot ores na aquisi-ção de funções mot oras mais complexas ainda não est á bem document ada. Allen e Caput e14 invest

iga-ram a relação ent re exame neurológico realizado no período neonat al e o surgiment o de anormalidades do desenvolviment o no primeiro ano de vida. Est es aut ores argument am que exames neurológicos ba-seados em component es e marcos básicos do de-senvolvimento neuromotor têm pequeno valor

predi-t ivo no prognóspredi-t ico funcional do desenvolvimenpredi-t o infant il14,18. Est e t ipo de argument ação ilust ra uma

d iscussão m ais am p la ref erent e à m ud ança d e paradigma nest a área de conheciment o. Tradicional-ment e, avaliações de crianças consideradas de risco para apresent ar dist úrbios neuromot ores priorizava a ident ificação de fat ores anormais do desenvolvi-ment o, como variações de t ônus muscular e persis-t ência de reflexos primipersis-t ivos. Apersis-t ualmenpersis-t e, a ênfase est á na document ação do desempenho funcional da criança, salient ando sua moviment ação espont ânea no ambient e21-24. Est e novo paradigma t em

influen-ciado e mot ivado a produção cient ífica da área, pro-movendo o desenvolviment o de novos t est es e ava-liações.

Est udos at uais t êm revelado que as diferenças no desempenho mot or de crianças pré-t ermo e a t ermo são observadas não só no que se refere aos component es neuromot ores, mas t ambém na qua-lidade da função mot ora. A observação sist emát ica da qualidade dos moviment os espont âneos de cri-anças de risco é fat or import ant e na ident ificação precoce de disf unções do desenvolvim ent o11,14,21.

Precht l et al.23 compararam os result ados de uma

avaliação observacional de moviment os espont âne-os com âne-os de uma avaliação neurológica t radicional em crianças de risco e concluíram que observações da moviment ação espont ânea apresent aram maior valor predit ivo no prognóst ico do desenvolviment o dest as crianças. M ais recent ement e, novas aborda-gens de avaliação t êm sido desenvolvidas com base nest as t endências t eóricas5,22,25,26. Est as avaliações

apresent am-se como t est es padronizados que do-cument am de forma objet iva e quant it at iva t ant o a moviment ação espont ânea quant o out ras caract e-ríst icas funcionais da criança, possibilit ando assim a invest igação sist emát ica de aspect os como a quali-dade do moviment o e a mobiliquali-dade, que at é ent ão eram abordados de forma indiret a e subjet iva.

Seguindo a corrente atual mais voltada para análi-se de padrões funcionais, o objetivo deste estudo foi comparar o desenvolvimento da função motora em crianças nascidas pré-termo e a termo, aos 8 e 12 meses de idade. Além disso, este estudo investigou a relação entre movimentação aos 8 meses e mobilida-de aos 12 meses mobilida-de idamobilida-de em cada um dos grupos.

M ÉTODO

Part icipant es

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éri-os de exclusão para a part icipação dest as crianças no es-t udo foram: presença de dises-t úrbios associados como re-t ardo menre-t al, problemas neurológicos ou orre-t opédicos e presença de dist úrbios sensoriais (visuais ou audit ivos) e/ o u sin ais d e p ad rõ es an o rm ais d o d esen vo lvim en t o neuromot or. O grupo cont role foi compost o por crianças nascidas a t ermo que apresent aram desenvolviment o nor-mal, sem at raso ou dist úrbio evidenciado, e que não fazi-am uso sist emát ico de medicação.

A seleção das crianças de ambos os grupos foi não aleat ória com base nos crit érios descrit os acima. O grupo de risco foi const it uído por crianças que frequent am o Ambulat ório de Acompanhament o da Criança de Risco (ACRIAR) que funciona no complexo do Hospit al das Clí-nicas da Universidade Federal de M inas Gerais (UFM G). O ACRIAR é um serviço assist encial compost o por equipe interprofissional que acompanha e avalia sistematicamente o cresciment o e o desenvolviment o de crianças pré-t ermo nascidas na maternidade do Hospital das Clínicas da UFM G. Est e serviço acompanha crianças a part ir do primeiro mês de idade corrigida at é set e anos de idade. As crianças do grupo cont role foram selecionadas em creches da região met ropolit ana de Belo Horizont e. As crianças dos dois gru-pos apresentaram equivalência de sexo e nível sócio-econô-mico da família. Características sócio-econômicas foram de-terminadas conforme critério proposto pela Associação Bra-sileira de Institutos de Pesquisa de M ercado (ABIPEM E)27.

Crianças de ambos os grupos foram avaliadas aos 8 e 12 meses de idade (corrigida para o grupo pré-termo).

Inst rument ação

Est e est udo ut ilizou duas avaliações padronizadas que document am aquisições funcionais do desenvolviment o infant il: Albert a Infant M ot or Scale (AIM S)22 e Pediat ric

Evaluat ion of Disabilit y Invent ory (PEDI)25. Ambas t êm sido

muit o ut ilizadas t ant o na sist emat ização da prát ica clíni-ca quant o no desenvolviment o de pesquisas nos Est ados Unidos, Canadá e Europa.

O AIM S22 é um teste predominantemente observacional

que foi desenvolvido para avaliar aquisições mot oras de crianças do nasciment o at é os 18 meses de idade. Est e t est e se propõe a document ar longit udinalment e o de-senvolviment o mot or de crianças que apresent am risco para at raso nas aquisições mot oras. O t est e consist e de 58 it ens agrupados em quat ro subscalas que descrevem o desenvolviment o de moviment ação espont ânea e de ha-bilidades mot oras em posições básicas, incluindo prono, supino, sent ado e de pé. Durant e a avaliação, o examina-dor deve observar a moviment ação da criança em cada uma das posições básicas, levando em consideração as-pect os do desempenho mot or t ais como descarga de peso, post ura e moviment os ant igravit acionais. A aplicação do t est e leva em média 20 minut os. O escore consist e em uma escolha dicot omizada para cada it em que deve ser avaliado como observado ou não observado. Cada it em observado no repert ório das habilidades mot oras da cri-ança recebe escore 1 (um) e cada it em não observado

recebe escore 0 (zero). Os it ens observados em cada uma das subscalas são somados resultando em quatro subtotais (prono, supino, sent ado e de pé). O escore t ot al do t est e é dado pela soma dos subt ot ais obt idos em cada subscala. Est e escore t ot al pode ser convert ido em percent il de de-sem penho m ot or est abelecido com base na am ost ra normat iva do t est e5,22,28. Jeng et al.5 ao ut ilizar est e t est e

em crianças pré-t ermo concluíram que as medidas obt i-das com o AIM S possuem alt os valores de confiabilidade e validade nest e grupo de risco5,29. O t est e AIM S foi ut

ili-zado para avaliar a moviment ação espont ânea das crian-ças aos 8 meses de idade (corrigida para criancrian-ças do gru-po de risco).

O t est e PEDI25 é uma avaliação baseada em

julgamen-t o, realizada ajulgamen-t ravés de enjulgamen-t revisjulgamen-t a esjulgamen-t rujulgamen-t urada com os pais ou responsáveis pela criança. Est e t est e foi recent ement e t raduzido para o port uguês30 e adapt ado para cont

em-plar as especificidades sócio-cult urais do Brasil, com per-missão e colaboração dos aut ores da avaliação original. O t est e PEDI descreve o perfil funcional de crianças na faixa et ária ent re 6 meses e 7 anos e meio de idade. O perfil document ado pelo PEDI informa sobre t rês aspect os im-port ant es do desenvolviment o funcional que são as habi-lidades present es no repert ório da criança, a independên-cia no desempenho de at ividades diárias e as modifica-ções do ambient e ut ilizadas para facilit ar o desempenho funcional. Cada um dest es t rês aspect os caract eriza uma part e da avaliação.

A primeira part e informa sobre as habilidades que a criança apresent a para desempenhar at ividades e t arefas do cot idiano em t rês áreas de função: aut o-cuidado (in-clui 73 it ens ou at ividades funcionais), mobilidade (in(in-clui 59 it ens ou at ividades funcionais) e função social (inclui 65 it ens ou at ividades funcionais). Os it ens dest a part e são avaliados com escore 1, se a criança for capaz de de-sempenhar a at ividade em sua rot ina diária, ou 0, se a criança não for capaz de desempenhar a at ividade funcio-nal. Os escores obt idos pela criança são somados em cada área de função, result ando em t rês escores t ot ais de habi-lidades (aut o-cuidado, mobilidade e função social).

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escore cont ínuo obt ido at ravés de met odologia específi-ca de t ransformação (Rasch)25,26. A ent revist a com os pais

leva cerca de 60 minut os. Est e est udo ut ilizou apenas as escalas de habilidades f uncionais e de assist ência do cuidador que avaliam a área de mobilidade da criança. Para a análise dos dados foram usados os escores t ot ais brut os dest as duas escalas. O t est e PEDI24,29 foi ut ilizado

para avaliar as habilidades e a independência na função d e m ob ilid ad e d as crianças, aos 12 m eses d e id ad e (corrigida para crianças do grupo de risco).

Procediment os

Crianças de ambos os grupos foram avaliadas por dois examinadores que foram previament e t reinados na apli-cação dos dois t est es e a consist ência ent re os mesmos foi avaliada obt endo-se boa confiabilidade, indicada por baixos índices de variabilidade ent re-examinadores (coe-ficient e de variação variando de 0,01 a 0,028).

Ant es da inclusão das crianças nest e est udo, os pais ou responsáveis foram informados sobre os objet ivos e procediment os e assinaram um t ermo de consent iment o para a part icipação de seu filho. Crianças do grupo de risco foram avaliadas no serviço ACRIAR que funciona no Ambulat ório Bias Fort es do Hospit al das Clínicas, UFM G. As crianças do grupo cont role foram avaliadas em

cre-ches da região met ropolit ana de Belo Horizont e. O proce-diment o para avaliação dest as crianças consist iu de con-t acon-t o com o responsável pela creche, apresencon-t ação e escla-reciment os sobre o est udo, solicit ação de espaço físico para aplicação dos t est es de desenvolviment o e facilit a-ção do cont at o com os pais das crianças. Por ser est udo com caract eríst icas de acompanhament o longit udinal, as crianças dos dois grupos foram avaliadas aos 8 e nova-ment e aos 12 meses (idades corrigidas para crianças nas-cidas pré-t ermo).

Est e est udo foi aprovado pelo Comit ê de Ét ica em Pes-quisa da UFM G.

Análise est at íst ica

A análise descrit iva dos dados informou sobre as ca-ract eríst icas das crianças de cada grupo em relação às seguint es varáveis: sexo, nível sócio-econômico da famí-lia, peso ao nasciment o e idade gest acional. Na análise inferencial dos dados, foi ut ilizado o t est e t de St udent para grupos independent es para avaliar diferença ent re as médias dos escores dos dois grupos aos 8 e aos 12 meses de idade. O índice de correlação Pearson (r) foi ut i-lizado para avaliar a relação ent re desempenho mot or aos 8 meses e mobilidade aos 12 meses, em cada grupo. Para as an álises in f eren ciais f o i co n sid erad o o ín d ice d e significância α= 0,05.

RESULTADOS

No grupo de risco, a idade gest acional e o peso ao nasciment o das crianças variaram de 26 a 34 se-manas (média: 30,25 sem.; desvio padrão: 2,54 sem.) e de 770 a 2240 gramas (média: 1293g; desvio pa-drão: 435g), respect ivament e. Est e grupo foi com-post o por 11 crianças do sexo feminino e cinco cri-anças do sexo masculino. O nível sócio-econômico das famílias variou de classe B2 a D, predominando a classe C (nível sócio-econômico baixo)27.

No grupo cont role, t odas as crianças apresent a-ram idade gest acional superior a 37 semanas e peso ao nasciment o maior que 2500 gramas. Est e grupo incluiu 11 crianças do sexo feminino e cinco crian-ças do sexo masculino. Em relação ao nível

sócio-Tabela 1. Comparação da f unção mot ora de crianças dos grupos de risco e cont role, aos 8 e 12 meses de idade (t est e t St udent ).

Idade t p M édia Erro

padrão 8 meses

Grupos: Cont role 31,31 1,77

Risco 0,131 0,897 30,94 2,27 12 meses (Habilidade)

Grupos: Cont role 26,44 1,89

Risco 0,229 0,821 25,88 1,58 12 meses (Independência)

Grupos: Cont role 16,00 1,30

Risco -1,235 0,227 18,13 1,15

Tabela 2. M at riz de correlação da f unção mot ora de crianças do grupo cont role (n = 16).

M oviment ação Habilidades Independência espont ânea aos de mobilidade em mobilidade 8 meses aos 12 meses aos 12 meses M oviment ação espont ânea r = 1,00

aos 8 meses p =

-Habilidades de mobilidade r = 0,68* r = 1,00

aos 12 meses p = 0,004 p =

-Independência em mobilidade r = 0,04 r = 0,25 r = 1,00

aos 12 meses p = 0,877 p = 0,350 p =

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econômico das famílias, est e grupo variou de B2 a D, sendo a classe C a mais frequent e27.

A Tabela 1 informa sobre os valores do t est T das comparações ent re grupos, aos 8 e 12 meses de ida-de, com as respect ivas médias dos escores obt idos pelo grupo.

Result ados das análises dos t est es t não revela-ram diferenças significat ivas no desempenho mot or aos 8 meses, nas habilidades de mobilidade aos 12 meses e nem na independência em mobilidade aos 12 meses de idade.

As Tabelas 2 e 3 apresent am as mat rizes de cor-relação dos result ados das análises da cor-relação ent re a desempenho mot or aos 8 meses e a mobilidade (habilidade e independência) e o desempenho aos 12 meses, nos dois grupos. No grupo cont role, es-t es resules-t ados revelam um a relação signif icaes-t iva (p= 0,004) (r= 0,67) ent re desempenho mot or aos 8 meses e habilidades de mobilidade aos 12 meses (Tabela 2). No grupo pré-t ermo, a única relação sig-nificat iva (p= 0,0001) (r = 0,80) foi ent re as habili-dades de mobilidade e a independência em mobili-dade aos 12 meses de imobili-dade (Tabela 3).

DISCUSSÃO

Dois result ados apresent ados nest e est udo me-recem ser dest acados. Em primeiro lugar, não foi observada diferença significat iva ent re os grupos de risco e cont role nas variáveis ref erent es à f unção mot ora avaliadas aos 8 e aos 12 meses de idade, lembrando-se que se t rat a de pré-t ermos sem ou-t ros disou-t úrbios e com idade corrigida. Tal resulou-t ado parece cont radizer um grande número de est udos que vêm document ando diferenças ent re crianças que apresent aram sinais de risco ao nasciment o e crianças que não t iveram int ercorrências neonat ais. Ent ret ant o, análise mais específica dest a lit erat ura sugere que os result ados dest e est udo podem est ar complement ando a lit erat ura exist ent e.

Diversos est udos t êm comparado o desempenho mot or de crianças de risco com o de crianças t ípi-cas, priorizando component es da post ura e do mo-viment o, t ais como t ônus, amplit ude de movimen-t ação, reflexos primimovimen-t ivos e manumovimen-t enção de posmovimen-t ura ant igravit acional1-3,11,15,16. Alguns aut ores

compara-ram caract eríst icas do desenvolviment o mot or em crianças nascidas com baixo peso e crianças do gru-po cont role2,11. Est es aut ores ident ificaram

diferen-ças significat ivas ent re os grupos: criandiferen-ças do grupo de baixo peso apresent aram t ônus mais baixo e po-bre desempenho mot or grosseiro com at raso no de-senvolviment o post ural e no cont role de cabeça. Si-milarment e, est udos que compararam as mesmas caract eríst icas mot oras em crianças nascidas a t er-mo e t erer-mo observaram que o nasciment o pré-t ermo parece espré-t ar associado a pré-t ônus muscular mais baixo, pobre cont role post ural e reflexos primit ivos menos evident es1,11,15,16,18. Est es est udos

documen-t aram diferenças em alguns fadocumen-t ores relacionados a component es neuromot ores do moviment o de cri-anças de risco, comparadas com cricri-anças t ípicas. O present e est udo analisou caract eríst icas diferent es daquelas já document adas na lit erat ura. Ao invés de component es neuromot ores, est e est udo inves-t igou o impacinves-t o do nascimeninves-t o pré-inves-t ermo em variá-veis relacionadas com moviment ação espont ânea da criança (8 meses), bem como em habilidades e in-dependência na realização de t ransferências funcio-nais e na locomoção (12 meses). Uma hipót ese so-bre a relação ent re os result ados dest e est udo e os result ados apresent ados na lit erat ura sugere que cri-an ças d e r isco e cr icri-an ças sem in t er co r r ên cias neonat ais podem apresent ar diferenças significat i-vas na caract erização dos component es neuromo-t ores do movimenneuromo-t o, mas, apesar disso, é possível que est as diferenças não sejam evident es quando se observa a realização de funções de t ransferência e de locomoção. Com base nest a hipót ese, pode-se

Tabela 3. M at riz de correlação da f unção mot ora de crianças do grupo cont role (n = 16).

M oviment ação Habilidades Independência espont ânea aos de mobilidade em mobilidade 8 meses aos 12 meses aos 12 meses M oviment ação espont ânea r = 1,00

aos 8 meses p =

-Habilidades de mobilidade r = 0,07 r = 1,00

aos 12 meses p = 0,814 p =

-Independência em mobilidade r = 0,23 r = 0,80* r = 1,00

aos 12 meses p = 0,397 p = 0,001 p =

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argument ar que apesar das alt erações nos compo-nent es neuromot ores observadas em crianças de ris-co, as mesmas acabam desenvolvendo est rat égias mot oras que lhes permit em desempenhar at ivida-des funcionais como as crianças do grupo cont role. Alguns aut ores vêm apresent ado evidências que podem dar suport e a t al argum ent ação13,21,23,31,32.

Einspieler et al.31 compararam o desempenho mot or

de crianças de risco com o de crianças t ípicas e en-cont raram diferenças na qualidade da moviment a-ção espont ânea, mas não na quant idade de mobili-dade das crianças. É import ant e ressalt ar que t al ar-gum ent ação perm anece com o um a hipót ese que deve ser t est ada em invest igações fut uras.

Uma out ra hipót ese sobre a relação ent re os re-sult ados dest e est udo e as evidências apresent adas na lit erat ura pode est ar associada a diferenças na caract erização dos grupos de risco. Part e da lit era-t ura cenera-t ra suas invesera-t igações em crianças denomi-nadas pré-t ermo ext remo, ou seja, aquelas nascidas com muit o baixo peso (peso ao nasciment o inferior a 1500 gramas) ou baixo peso ext remo (peso inferi-or a 800 gramas) e crianças com idade gest acional inferior a 32 semanas7,14,19-21. No present e est udo, o

grupo de risco incluiu crianças com carat eríst icas de peso e idade gest acional ao nasciment o bast ant e variadas. É possível que diferenças no desenvolvi-ment o de crianças pré-t ermo e a t ermo sejam mais evident es quando se consideram crianças com ca-ract eríst icas de risco perinat al ext remas.

A generalização dest e primeiro result ado pode est ar prejudicada devido às caract eríst icas das cri-anças que compuseram o grupo de risco dest e est u-d o . Est as cr i an ças p ar t i ci p am u-d e u m ser vi ço ambulat orial de acompanhament o de crianças de risco (ACRIAR) onde fazem avaliações periódicas do cresciment o e desenvolviment o e cujos pais ou res-ponsáveis são orient ados por profissionais de uma equipe int erdisciplinar. Est as orient ações geralmen-t e informam sobre maneiras específicas de esgeralmen-t imu-lar o desenvolviment o da criança, com base nos da-dos colet ada-dos nas avaliações. É possível que t ais ori-ent ações possam t er influenciado o rit mo de desen-volviment o das crianças do grupo de risco e, indire-t amenindire-t e, indire-t er esindire-t imulado as funções moindire-t oras desindire-t as crianças. Futuros estudos devem investigar o impacto de orient ações dadas aos pais de crianças de risco no desenvolviment o da função de mobilidade.

Um segundo result ado que merece ser discut ido refere-se às associações significat ivas observadas en-t re variáveis desen-t e esen-t udo. No grupo conen-t role f oi evidenciada relação significat iva ent re avaliação da

moviment ação espont ânea aos 8 meses e habilida-des de mobilidade aos 12 meses. Tal result ado suge-re que a moviment ação da criança no t erceiro t ri-mest re de vida parece int erferir na capacidade da m esm a de realizar t ransf erências f uncionais e de locomover-se no ambient e aos 12 meses de idade. A relação observada ent re est as variáveis indica que, além da moviment ação espont ânea, out ros fat ores podem int erferir na mobilidade dest as crianças ao final do primeiro ano. Alguns est udos vêm demons-t rando a exisdemons-t ência de associação endemons-t re movimendemons-t a-ção vo lu n t ária e f u n a-ção m o t o ra co m o f at o res predit ivos na det ecção do at raso no desenvolvimen-t o modesenvolvimen-t or. Darrah edesenvolvimen-t al.29 invest igaram a validade do

t est e AIM S ut ilizando out ros t est es padronizados t ra-dicionais de desenvolviment o infant il e, segundo es-t es aues-t ores, o AIM S demonses-t rou melhor especifici-dade predit iva aos 8 meses que os out ros t est es.

(7)

desem-penho de at ividades de mobilidade t ípicas de sua rot ina diária possam obt er result ados diferent es dos apresent ados por est e est udo.

Concluindo, est e est udo apresent a informações im port ant es sobre o desenvolvim ent o da f unção m o t o r a em cr i an ças d e r i sco e cr i an ças sem int ercorrências perinat ais. O desenho longit udinal ref orça os result ados apresent ados, uma vez que invest igações longit udinais são mais adequadas para subsidiar inferências sobre mudanças no desenvol-viment o infant il.

Agradecimentos - Nossos agradeciment os à equipe do ACRIAR do complexo do Hospit al das Clínicas da UFM G e às creches da região met ropolit ana de Belo Horizont e por facilit arem o cont at o com os pais, viabilizando o de-senvolviment o do est udo.

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