• Nenhum resultado encontrado

Miopatia ocular descendente.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Miopatia ocular descendente."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

MIOPATIA OCULAR DESCENDENTE

M A R C O S R . G . DE F R E I T A S * O S V A L D O J . M . N A S C I M E N T O * *

O estudo das afecções dos músculos elevadores das pálpebras e da

motili-¡dade extrínseca dos olhos tem sido feito desde longa data. Inicialmente

pen-savam os autores que isso fosse devido a degeneração dos núcleos

óeulo-moto-res. Fuchs, em 1890, colocou em dúvida tal afirmativa, j á suspeitando de um

processo miopático. T a y l o r

1 0

, em 1915, estudou uma família na qual havia

ptose palpebral e paralisia vagoglossofaríngea, qut- também atribuiu à

degene-ração nuclear no tronco cerebral. E m 1946, S a n d i f e r

1 7

e, em 1951, Kiloh e N e

-vin

1 0

atribuíram à degeneração primária das fibras musculares a origem de

tais oftalmoplegias. Schwarz e L i u

1 8

, em 1954, fizeram apurado estudo

ana-tomopatológico de paciente com ptose palpebral bilateral e oftalmoplegia

ex-trínseca completa, confirmando o caráter miogênico.

A afecção estudada por Kiloh e N e v i n

1 0

, chamada miopatia ocular, teria

seu início no adulto jovem, de evolver lento e progressivo, levando à ptose

pal-pebral bilateral e à oftalmoplegia extrínseca completa. Já a entidade

primei-ramente descrita por T a y l o r

1 9

ocorreria após a quinta década da vida, quase

sempre hereditária do tipo autossômico dominante, caracterizada por ptose

pal-pebral bilateral, eventualmente paralisia dos músculos extrínsecos do olho e

também comprometimento da musculatura faríngea. Foi denominada miopatia

ocular descendente (Lees e Liversedge

1 1

) ou miopatia óculo-faríngea (Victor,

Hayes e A d a m s

2 1

) . Assim, a miopatia ocular descendente é tida por alguns

autores ( B r a y e c o l .

4

, W a l t o n

2 3

.

2 4

) como entidade autônoma, pelo início

tar-dio e pelo caráter familial.

O nosso propósito é relatar caso de paciente jovem do sexo feminino,

apre-sentando ptose palpebral bilateral, paralisia dos músculos extrínsecos dos olhos

e da musculatura vago-glossofaríngea, de evolver progressivo, tendo início aos

18 anos de idade. Esperamos assim poder contribuir para o estudo desta rara

afecção, tentando melhor situá-la entre as miopatias primárias.

(2)

O B S E R V A Ç Ã O

V . V . C. ( R e g . 85649, H o s p i t a l U n i v e r s i t á r i o A n t o n i o P e d r o ) , 23 anos, s e x o f e m i -n i -n o , b r a -n c a , p r o f e s s o r a , i -n t e r -n a d a e m 09-07-1973. I -n í c i o d a a f e c ç ã o h á 5 a-nos, q u a n d o passou a o b s e r v a r q u e d a d e p á l p e b r a s b i l a t e r a l m e n t e , d e i n í c i o l e n t o e p r o -g r e s s i v o , sendo q u e , e m d o i s anos, h a v i a p t o s e p a l p e b r a l . N e -g a d i p l o p i a d u r a n t e a e v o l u ç ã o d o q u a d r o . H á d o i s anos, v e r i f i c o u d i f i c u l d a d e p a r a d e g l u t i r e p a r a f a l a r q u e v e m - s e a g r a v a n d o l e n t a m e n t e . F e z t r a t a m e n t o c o m m e s t i n o n e c o r t i c o s t e r ó i d e s , s e m r e s u l t a d o . Antecedentes pessoais — V i r o s e s c o m u n s n a i n f â n c i a e a m i g d a l e c t o m i a a o s 9 anos. Antecedentes familiares — N e g a casos s e m e l h a n t e s n a f a m í l i a . Exame

neurológico — D i m i n u i ç ã o d a f o r ç a d e a b d u ç ã o d o s m e m b r o s s u p e r i o r e s . H i p o t o n i a

g e n e r a l i z a d a . C o o r d e n a ç ã o n o r m a l . R e f l e x o s c u t â n e o a b d o m i n a i s p r e s e n t e s . R e f l e x o s c u t â n e o p l a n t a r e s e m f l e x ã o . R e f l e x o s b i c i p i t a i s a b o l i d o s ; d e m a i s r e f l e x o s p r e s e n -tes e s i m é t r i c o s . S e n s i b i l i d a d e n o r m a l . E u s ê n c i a d e f e n ô m e n o m i o t ô n i c o . Nervos

cranianos — P t o s e p a l p e b r a l b i l a t e r a l ( F i g . 1 ) . A b o l i ç ã o d o s m o v i m e n t o s d o g l o b o

o c u l a r n a h o r i z o n t a l i d a d e e n a v e r t i c a l i d a d e . R e f l e x o s p u p i l a r e s c o n s e r v a d o s . D i -m i n u i ç ã o d a f o r c a d e c o n t r a ç ã o d o s o r b i c u l a r e s d a s p á l p e b r a s . P a r e s i a b i l a t e r a l d o v é u d o p a l a d a r c o m d i s f o n i a e d i s f a g i a . D e m a i s n e r v o s c r a n i a n o s n o r m a i s . A p r o v a d a p r o s t i g m i n a n ã o a l t e r o u o q u a d r o . Exames complementares — H e m o g r a m a n o r -m a l . G l i c o s e 94 -m g % ; u r é i a 33 -m g % ; c r e a t i n i -m a 0,9 -m g % ; c o l e s t e r o l 199 -m g % ; s ó d i o 142 m E q / 1 ; p o t á s s i o 4,2 m E q / 1 ; c l o r e t o s 104 m E q / 1 ; b i c a r b o n a t o 25 m E q / 1 . R e a ç ã o d o V D R L n e g a t i v a . E l e t r o f o r e s e de p r o t e í n a s s é r i c a s : p r o t e í n a s t o t a i s 7 g % ; a l b ú m i n a 4 4 % ; a l f a i g l o b u l i n a 6,5%, a l f a 2 g l o b u l i n a 8 , 3 % ; b e t a g l o b u l i n a 17,4%, g a -m a g l o b u l i n a 2 3 , 2 % . T G O 10 U . D e h i d r o g e n a s e l á t i c a 84 U I ; c r e a t i n o - f o s f o q u i n a s e 0,5 U s i g m a . U r i n a s e m a l t e r a ç õ e s . E l e t r o c a r d i o g r a m a : a r r i t m i a sinusal, 7 0 / m i n . „ d e n t r o d o s l i m i t e s n o r m a i s . R a d i o g r a f i a s d o c r a n i o n o r m a i s ; r a d i o g r a f i a d e t ó r a x n o r m a l . T r â n s i t o e s o f a g i a n o : f e n ô m e n o d e r e f l u x o f a r i n g o n a s a l c o m r e p l e ç ã o d o e p i f a -r i n g e e fossas n a s a i s . R e t a -r d o d o e s v a z i a m e n t o d o h i p o f a -r i n g e ( F i g . 2 ) c o m e s t a s e d o c o n t r a s t e n a s v a l é c u l a s ( D r . O s w a l d o F e r n a n d e s ) . E l e t r o m i o g r a m a dos o r b i c u l a r e s d a s p á l p e b r a s ( F i g . 3 ) — P o t e n c i a i s d e i n s e r ç ã o n o r m a i s ; e m r e p o u c o s i l ê n c i o e l é t r i c o ; d u -r a n t e a c o n t -r a ç ã o m u s c u l a -r : U . M . d e b a i x a a m p l i t u d e e d u -r a ç ã o i n f e -r i o -r a 1 0 m / s e g ; d i s c r e p â n c i a e n t r e a i n t e n s i d a d e d e c o n t r a ç ã o m u s c u l a r ( c o n t r a ç ã o f r a c a ) e o número-e x c número-e s s i v o d número-e p o t número-e n c i a i s u n i t á r i o s ; número-e x a g número-e r o d número-e s o m a ç ã o número-e s p a c i a l . C o n c l u s ã o : m u i sug e s t i v o d e p r o c e s s o m i o sug ê n i c o ( D r . F e r n a n d o S e p ú l v e d a ) . B i ó p s i a m u s c u l a r d o e l e v a d o r d a p á l p e b r a d i r e i t a e r e t o e x t e r n o d i r e i t o ( F i g . 4 ) — M ú s c u l o a p r e s e n t a n d o f r a g -m e n t a ç ã o d a s e s t r i a ç õ e s t r a n s v e r s a i s , f i b r a s d e d i â -m e t r o s d i f e r e n t e s , e -m v á r i o s g r a u s d e a t r o f i a , m o s t r a n d o d e g e n e r a ç ã o d o s a r c o p l a s m a ; t e c i d o f i b r o - a d i p o s o b e m m a i s r i c o q u e o h a b i t u a l , m o s t r a n d o c e r t a c o r r e s p o n d ê n c i a e m i n t e n s i d a d e c o m as á r e a s d e m a i o r a t r o f i a ( s u b s t i t u i ç ã o f i b r o - a d i p o s a ) ; n ú c l e o s p i c n ó t i c o s s ã o o b s e r v a d o s . C o n c l u i - s e , p o r t a n t o , p o r u m q u a d r o d e d i s t r o f i a m u s c u l a r .

C O M E N T Á R I O S

Trata-se, portanto, de paciente com 23 anos de idade e do sexo feminino, com ptose palpebral, oftalmoplegia extrínseca completa bilateral e paresia da musculatura vago-glossofaríngea, de evolver progressivo em 5 anos. O eletro-m i o g r a eletro-m a eletro-mostrou padrão eletro-miogênico e a biópsia eletro-muscular foi coeletro-mpatível coeletro-m miopatia primária. N ã o há casos semelhantes n a família e a prova da pros-tigmina foi negativa. C o m estes elementos, chegamos à conclusão de se tratar de afecção muscular primária envolvendo os músculos elevadores das pálpe-bras, a musculatura extrínseca dos olhos e os músculos faríngeos.

(3)
(4)

A primeira, individualizada por Kilih e Nevin, em 1951, caracteriza-se por

ptose palpebral bilateral e paralisia dos músculos extrínsecos dos olhos, de

evo-lução lenta e progressiva, tendo início, geralmente, antes da 3* década da vida,

sendo de caráter familial (autossômico dominante), em 50% dos casos. O u

-tros músculos podem ser comprometidos, mormente os orbiculares das

pálpe-bras. Outros autores também estudaram tal miopatia ( F u c h s

7

, S a n d i f e r

1 7

,

Gartner & B i l l e t

8

, Cameron

5

, Schwarz e L i u

1 8

, Nicolaissen e B r o d a l

1 4

, B o u

-dien e c o l .

3

, Teasdall e L e a r s

2 0

, L u n d b e r g

1 2

) .

A miopatia ocular descendente foi, primeiramente, estudada por T a y l o r

1 9

(1915) que a atribuiu à degeneração dos núcleos do tronco cerebral e, depois,

por Victor e col.

2 1

e por Lees e Liversedge

1 1

que a colocaram entre os

pro-cessos musculares primários. Caracteriza-se por ptose palpebral bilateral,

po-dendo haver paralisia dos músculos extrínsecos do olho e por paralisia da

mus-culatura estriada da faringe, de evolver lento e progressivo. O início é em

tor-no da 5* década da vida e, em quase todos os casos, existem antecedentes

fami-liares com o mesmo quadro. Geralmente, a paralisia dos músculos oculares

inicia o cortejo, seguindo-se, mais tarde, o acometimento faríngeo. A

autono-mia desta afecção é defendida por B r a y e c o l .

4

e W a l t o n

2 3

>

2 4

, baseando-se no

início tardio e no caráter autossômico dominante. Foi também estudada por

Hayes e col.

9

, Peterman e c o l .

1 5

, Rebeix e c o l .

1 6

, M u r p h y e Drachman

1 3

, A a r

-l i

1

(5)

O discrime diferencial com a miastenia grave se impõe. N a miastenia,

além da historia de piora dos sintomas no decorrer do dia, na maioria dos

ca-sos, há regressão da sintomatologia com o teste da prostigmina. Apesar disto,

em certas formas crônicas desta afecção da placa motora, podemos encontrar

paralisias irreversíveis pela atrofia muscular que se instala.

A paciente em lide, pelo comprometimento muscular ocular e faríngeo,

apresentaria a chamada miopatia ocular descendente; o traçado

eletromiográ-fico somado à histopatologia muscular comprovam o diagnóstico de miopatia

primária. Todavia, o início precoce e a inexistência de casos semelhantes na

família fugiram às características primordiais desta afecção ( B r a y e c o l .

í

,

W a l t o n

2 3

.

2 4

) . Entretanto, nas primeiras observações de Kiloh e N e v i n

1 0

, j á

era feita menção ao acomentimento de músculos inervados pelo segmento

bul-bar em 10% dos casos. Acreditamos, assim, que não se justificaria a

sub-divisão das miopatias oculares em duas entidades autônomas e sim que

se-riam variantes clínicas de uma mesma afecção que acometeria primeiramente

(6)

R E S U M O

Os a u t o r e s a p r e s e n t a m caso de p a c i e n t e j o v e m , do s e x o f e m i n i n o , c o m

a f e c ç ã o m u s c u l a r p r i m á r i a o c u l a r e f a r í n g e a s e m c a r á t e r f a m i l i a l . F o r a m

feitos estudos e l e t r o m i o g r á f i c o s e h i s t o p a t o l ó g i c o s m u s c u l a r e s que c o n f i r m a m

o c a r á t e r m i o g ê n i c o do processo. É f e i t a c o m p a r a ç ã o e n t r e a m i o p a t i a o c u l a r

e a m i o p a t i a o c u l a r descendente, a c r e d i t a n d o os a u t o r e s que s e r i a m v a r i a n t e s

S U M M A R Y

Descending ocular myopathy: a case report

T h e case o f a 23 y e a r s old f e m a l e p a t i e n t , w i t h p r i m a r y i n v o l v e m e n t of

the e x t r a o c u l a r and f a r i n g e a l muscles w i t h o u t f a m i l i a r h i s t o r y is r e p o r t e d .

E l e c t r o m y o g r a p h i c and m u s c u l a r biopsy studies p r o v e d t h e m y o g e n i c n a t u r e of

the process. A c l i n i c a l c o m p a r i s o n b e t w e e n t h e o c u l a r m y o p a t h y and the d e s

-cending o c u l a r m y o p a t h y is m a d e , t h e a u t h o r s t h i n k i n g t h a t both of t h e m

w o u l d be v a r i a n t s o f t h e s a m e m u s c l e disease.

R E F E R Ê N C I A S

1. A A R L I , J. A . — O c u l o p h a r y n g e a l m u s c u l a r d y s t r o p h y . A c t a N e u r o l . S c a n d i n a v . 45:484, 1969.

2 . B A R B E A U , A . — O c u l o p h a r y n g e a l m u s c u l a r d y s t r o p h y in F r e n c h . C a n a d a . T r a n s . I I I n t . C o n g r . N e u r o - G e n e t i c s a n d N e u r o - O p h t h a l m o l o g y ( M o n t r e a l ) , 1967. 3 . B O U D I N , G . ; P É P I N B . .& A U F F R E T , M . — A p r o p o s de t r o i s cas de m y o p a t h i c

o c u l a i r e . R e v . N e u r o l . ( P a r i s ) 102:173, 1960.

4. B R A Y , G. M . ; K A A R S O , M . & R O S S , R . T . — O c u l a r m y o p a t h y w i t h d y s p h a g i a . N e u r o l o g y ( M i n n e a p o l i s ) 15:678, 1965.

5. C A M E R O N , P . B . — F a m i l i a l ptosis o f t h e e y e l i d s a p p e a r i n g in m i d d l e l i f e . A r c h . O p h t h a l . ( C h i c a g o ) 43:818, 1950.

6. F I N K E L , N . ; R I B E I R O , A . R . V . & S A M P A I O , M . C. R . — M i o p a t i a o c u l a r des-c e n d e n t e . A r q . N e u r o - P s i q u i a t . ( S ã o P a u l o ) . 30:148, 1972

7 . F U C H S , E . — Ü b e r i s o l i e r t e d o p p e l s e i t i g e P t o s i a . A r c h , für O p h t h . 36:234, 1890. 8 . G A R T N E R , S. & B I L L E T , E. — P r o g r e s s i v e m u s c u l a r d y s t r o p h y i n v o l v i n g t h e

e x t r a o c u l a r m u s c l e s . A r c h . O p h t h a l . ( C h i c a g o ) . 41:334, 1949.

9 . H A Y E S , R . ; L O N D O N , W . L E I D M A N , J. E E M B R E E , L . — O c u l o p h a r y n g e a l m u s -c u l a r d y s t r o p h y . N e w E n g l . J. M e d . 268:163, 1963.

1 0 . K I L O H , L . G. & N E V I N , S. — P r o g r e s s i v e d y s t r o p h y o f t h e e x t e r n a l o c u l a r m u s -c l e s ( o -c u l a r m y o p a t h y ) . B r a i n 74:115, 1951.

1 1 . L E E S , F . & L I V E R S E D G E , L . A . — D e s c e n d i n g o c u l a r m y o p a t h y . B r a i n 85:701, 1962.

1 2 . L U N D B E R G , P . O . — O c u l a r m y o p a t h y w i t h h i p o g o n a d i s m . A c t a N e u r o l . S c a n -d i n a v . 38:142, 1962.

1 3 . M U R P H Y , S. F . & D R A C H M A N , D . B . — T h e o c u l o p h a r i n g e a l s y n d r o m e , J. A . M . A . 203:1003, 1968.

1 4 . N I C O L A I S S E N , B . & B R O D A L , A . — C h r o n i c p r o g r e s s i v e e x t e r n a l o p h t h a l m o -p l e g i a . A r c h . O -p h t h a l . ( C h i c a g o ) . 61:202, 1959.

15. P E T E R M A N , A . F . ; L I L L I N G T O N , G. A . & J A M P L I S , R . W . — P r o g r e s s i v e m u s -c u l a r d y s t r o p h y w i t h ptosis a n d d y s p h a g i a . A r -c h . N e u r o l . ( C h i -c a g o ) 10:38, 1964.

(7)

1 7 . S A N D I F E R , P. H . — C h r o n i c p r o g r e s s i v e o p h t h a l m o p l e g i a o f m y o p a t h i c o r i g i n . J. N e u r o l . N e u r o s u r g . P s y c h i a t . 9 : 8 1 , 1946.

1 8 . S C H W A R Z , G. A . & L I U , C. — C h r o n i c p r o g r e s s i v e e x t e r n a l o p h t h a l m o p l e g i a A r c h . N e u r o l . P s y c h i a t . ( C h i c a g o ) 7 1 : 3 1 , 1954.

1 9 . T A Y L O R , E. M . — P r o g r e s s i v e v a g u s - g l o s s o p h a r y n g e a l p a r a l y s i s w i t h ptosis. A c o n t r i b u i t i o n to t h e g r o u p o f f a m i l y diseases. J. N e r v . M e n t . Dis. 42:129, 1915. 2 0 . T E A S D A L L , R . D . & L E A R S , M . L . — O c u l a r m y o p a t h y . A r c h . N e u r o l . ( C h i c a g o )

2:281, 1960.

2 1 . V I C T O R , M . ; H A Y E S R . .& A D A M S , R . D . — O c u l o p h a r y n g e a l m u s c u l a r d y s t r o -p h y : a f a m i l i a l disease o f l a t e l i f e c h a r a c t e r i z e d by d y s -p h a g i a and -p r o g r e s s i v e ptosis of e y e l i d s . N e w E n g l . J. M e d . 267:1267, 1962.

2 2 . W A L S H , F . B . — T h e e y e l i d s and t h e e x t r a o c u l a r m u s c l e s . In C l i n i c a l N e u r -o p h t h a l m -o l -o g y . T h e W i l l i a m s & W i l k i n s C-o., B a l t i m -o r e , 1957.

2 3 . W A L T O N , J. N . — P r o g r e s s i v e M u s c u l a r D y s t r o p h y . In D i s o r d e r s o f V o l u n t a r y M u s c l e s . L i t t l e , B r o w n C o . , B o s t o n , 1969.

2 4 . W A L T O N , J. N . & P E R M I N G T O N , R . J. T . — Studies on h u m a n m u s c u l a r d y s -t r o p h y w i -t h p a r -t i c u l a r r e f e r e n c e -t o m e -t h o d s o f c a r r i e r d e -t e c -t i o n . A n . N . Y . A c a d . Sci. 138:315, 1966.

Referências

Documentos relacionados

U m a lesão da porção medial do núcleo intersticial rostral do F L M levaria a paralisia do olhar vertical para cima enquanto uma lesão da porção lateral determinaria paralisia

No caso de levar diretamente para SEISO CENTER, favor requerer e receber o documento “HANNYU KAKUNINSHO” antes no setor KANKYO TAISAKU-KA (Sucursal de Echigawa) ou no setor

Neste melato de caso, mepomtamos um mamo caso de IVLBCL em paciente jovem do sexo feminino com compmometimento bilatemal da glândula supmammenal, apmesentando

In fact, the time taken until the proposal was presented to the customer was of 3 hours and 20 minutes for the observed proposal (up to activity #10), although this

Figura 8: Mucocele infectada - paciente de 17 anos, sexo feminino, com dor ocular, ptose e abaulamento frontal, à direita, há 4 dias; TC pós-contraste no plano axial (A) e

O presente relato de caso analisa as possíveis hipóteses diagnósticas para um quadro clínico de ptose palpebral e fraqueza muscular proximal em uma paciente portadora de lúpus

Neste estudo, é relatado um caso de amiloidose laríngea em paciente jovem, do sexo feminino, acompanhada em nosso serviço, de novembro/2011 a outubro/2013, que visa demonstrar

1 Mestrando em História pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOSTE).. que a literatura em questão ambientava-se no passado mundo do açúcar, mundo este