• Nenhum resultado encontrado

Funções do ensino superior na Região do Cariri Cearense

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Funções do ensino superior na Região do Cariri Cearense"

Copied!
255
0
0

Texto

(1)

I

I

/

FlIlCÕE5 [)(I

T'.ECI~O DO

E'!<lI'lO STTPERIOP

'IA

#<..0

CARIrI C=:l'.PZtJc)B ~{r;

\

Vlc2nt':! d~ "laulo r.:e.rval~o "adeira

I

,

(2)

FUNÇÕES 00 E'ISl'lO SUPERIOR ' l A

REGIÃO DO ClIRIRI CElIPENSE

Vicente de Paulo Carvalho '~adcira

Dlss ~ rt~cão submetida como r equisito

I"la rcial ,ara a oht e'1c~o do grau õc

Mastre e m ~~ucacão.

Rio de Jane iro

Fundação r~túlio Var~as

Instituto de E.studos Avançados e m Educaqão

Departamento d~ ~dwinlstração de ~lst~rnas Educacionais

(3)

III

Para Narqot e ~lvaro, nols es

te trabalho .~ mui to nosso.

-Para Joalina, nao 50 por sua

a;uda como pelo l1ue é oara Al-varo, .I'ar~ot e oara mim.

Para Estela, sem cuio aooio e colaboração este trabalho não teria sido possível e em cuia atnizacle tanto temoc; crescido.

Para a ~ irecão da Escola Int~ qr,l!; d a Isa Prates "!ewton,

n aria Luis a e Feliope - por

(4)

suMARIO

pág.

INTRODUçAO ••• • • ••• ••••••• • •••••••• • ••••••••••••• • •••• 1

I.OTerna • • ••••••••••.••••••.••••• • •••••••• • • • ••••••• l

2. Tratamento do Tema e Sínte se do Conteúdo •.•••••.•• 4

3. A Pesquisa de CatnpO •••••.•••••••••• • •••••••••••••• 10

CAPtTULO 1 - O Ensino Superior e a Região do Cariri.. 16 (O espaço econômico polarizado pelo nú

c1eo de conurbação erato-Juazeiro do

Nor-te. A função educacional na região e a re

de de escolas superiores.)

CAPfTULO 2 - Funções do Ensino Superior na Região do

Cariri • • •..•.. • .. •• . • • . • . . • • • • . . . . • . . .• . 27

2.1 - A Função Social do Ensino Superior no Ca riri •.. 27

2.1.1 - Os "esta dos internediários " da estratifl

caça0 social ...• • . • .• • • • .• • • • .•..•••.•. 28

2.1.2 - A demanda do ensino superior na região.

corno busca de " status " .•••••••...• • •.•. 30

2.1.3 - A predominânci a feminina na clientela do

ensino superior da região •• • ...••••. 35

2.1.4 - Avaliação do ensino superior da região

por parte de sua clientela .•.•... • ....• 38

2.1.5 - Outras motivações da demanda do ensino

superior na re gião ...•.. • ...•••.••.• • 40

2.1.6 - Slntese ... • ..•... . •• •.••.. .•. ...••• 41 2.2 - Função Técnica do Ensino Superior na Região do Ca

riri ..••.•.•.•••...••..••. • ..••••.•• • •.•...•..• 43 2.2.1 - Propósitos oficiais... 43 2.2.2 - O paradoxo da precariedade e do esforço . 46

2 . 2.2.1 - Retrospectiva histórica do en-sino superior na região do

Ca-riri •••.•••. • .••....•...••.• • 46 2.2.2.2 Abordagem descritiva do ensi

-no superior na região do Cariri 53

IV

"

(5)

2.2.3 - O confronte das exigências técnicas com

a demanda real da expansão .... • •.•.••• 65 2.2.4 - Síntese .•. • • • .•.•.••.•••• .•• •• . . .•. • •. 75

CAPtTULO 3 - Análise Interpretativa do Ensino Supe

rior na Região do Cariri •• •••• ••• ...••. 77 3.1 - A Relação do Ensino Superior com o Sistema

So-cial •. •.•... • •••. •. . • . • ••... ••• .••.• • ...•••••• 77 3.2 Análise da Sociedade Region a l: Condições Saci

-ais da Região em Função da Inplantação e

Expan-são do Ensino Superior ••••• • • •••... • ....• •• .•. 86 3.3 - Expectativa da Sociedade em Relação ao Ensino s~

perior no Cariri .. • ..•.•••....•••...•• • .. 104 3.4 - SIntese ••.• • .••...• • .•.•. • .• •• . • .. • .•• • .... • .. 111

CONCLUSÃO

... ... .... ... ... ... .... ... .... .

BIBLIOGRAFIA

... ... .. ... .. ... ... ...

ANEXOS: 1. Tabelas e instrumentos do levantamento sobre o Ensino Superior no Cariri

2. Ouadros e Tabelas sobre a Região do Cariri 3. Mapas, gráfiCOS e figuras sobre a Reqião do

Cariri .

v

113

(6)

? E 5 u r 1 0

o

ohjeto central desta dissertação é a anális'e. das funções ass~das ~elo ensino su~crior na região do Cariri Cearense.

Parte-se ete UJI'Ia coloca~ão do -,ro'">lema, descreven" do-se a região e o ensino su ? ~rior aI ministrado e levantan do-se a questão de sua funcionalidade· a ('fU9JT1.. s ~ rve e ')ara que serv~? (Can. 10)

E:studa-s,==, a o;eO"uir, a dunla função-soci.:tl ':!:

téc-nica do ensino su')erior na Região. Bl ~ é analisa10 COMO me caniamo de nromoção dos csta~os intermediártos d a estratifi cação ~ocial ~ um instrl.:!"tCnto de caract~rizacão d ~ W'ta "si -tuação ' ou " gruT)o de status". Nisto consios:ta sua fu....,çào 52 cial. Confront~-s9 Og on;etivos oficiais do ensino 3u~e~

rior na Reoião com r;ua história r cionaw.dnto, com os din~isnos de

com a realidad ~ de seu fun sua ~~ansao, nem

co~rentes COM nS condições ideais qu~ se desejariam ryara

~-1e. EM tudo isto, ressalta'~e a sua função técnica, condi-cionada ? cla realidade e nela demanda do :Ji s t~ma social em que s e inse re.

Levanta-se uma crítica à ;u9tificativa corrente do

fenômeno da "exnansão", "interiorização ' e " regionalizacão" do ensino sunerior, s " ~m se tornar uma nosturi'i d~ o':')o''ii,<ão a seus dinamisMos. (CaT). 29)

!,Jo 39 caJltulo T)rocur"!-~e conferir maior consis -t3ncia à análise atraves de uma abordaqarn teórica da r e la-cão do sistema social com est ~ en'5ino sunerior ; ~ ross,~qu a -se Dor uma conside ração

Cariri em função de sua

das condições sociais da r~qião

iIl1""'lantação 8 e xnansao na area.

-

-do

~ soci~da c e reqional anresenta-se co~o tradicio

(7)

nal a cons e rvadora e n~ la o e nsino su n~r i o r aSSUMe a nature za d s UIna vi.a de ace sso a um status s ocial , como me c a ni s mo de porn~ tuac ão com-;::,e ns ató ria ""'! ara os ·a sta do'3 5u"}'1riores d~ - · cade nta s ~ cnmo cana l ~~ a ~c en são ~ ara os ~s t ados int e rm~ -diários da e strati ficac ã o social , t o rnando-s ~ ur.t fato r (I ~ ca racte rização da "camad a méd i a"

na

n irârU. cl~ soc ial na r ::!giãa.

o

~ n5ino sU'')a rior q ~ rv ~ t am,ém nara fi dis t~ n'3ão 50

cial, n~ a r ~g ião onne o cr~sc im ~n to demo g r á fi co forma uma

forca da tr ~ al~o q ue n r ~ ~siona o r eduzi d o me rcado da ~mo r ~

q OS ; o f] ue pode ri a v ir a corw>rome ter o .3r'}uili b rio ela ordem

social.

Ev i d~nc ia · · c;e o fato da formação d ' uma " situacão

d e 9tatus :' ne la s est rato s rn:5di oQ da n irâmid.3 socia l q ue S·]

confiquram como clie nt'J l a or d in á ria do ~ nc;i no 9u-'erior na r e g ião do ~ua l r c v e la~ alt a valorizacão ~ qrand2 ~xnc ctativa,

fatores d a causal i dade p sico-social da a sn i raf'! ão '"'lor Q st ~ cn

sino.

Como concluaão, l evanta-s o; uma sério O<:! ("fue c;tõe s ~ ara ult ~ ri o r veri~ica~ão, sobre as fu~~õ e~ no e nsino SU~~­

rior na r ~gião do Cariri, q U123tiona ·s e o ti .,o d":'! ~T'ansã · .., do

.::!nsino sU;-lg rl or e l 1ro '?õ~J!\ · ·"; ' ~ aloumas i dé ias -,ara UJ!Ia

r egional articulada e m r ~ l acão à difusão na ~ nsino

grau n ~ sta ár~ a do i nte rior no r das tinn .

VII

açao

(8)

RESUME

Ce mémoire a pour but d'analyser les fonetions qu'assume l'enseignement supérieur dana la région du Cariri Cearense (région sud de l ' Etat du Ceará - Brésil).

Le probleme est étudlé

à

partir de la description de la réglon et de l'enseignement supérleur tel qulil y e -xlste, étant posée la question de 5a fonctlonnalité: ã qui et à quo! sert cet enseignement (chap. 1).

Ensuite, on étudie la double fonction-soclale et technique -- de l'enseignement supérieur dana cette région. L'analyse le situe comme mécanisme de promotion des couches sociales intermédiaires ains! qu'instrument servent à

caractériser une "sltuatlon" ou un "s tanding". Celle-là est sa fenetion sociale. Pour mieux la comprendre, on met côte à côte les objectifs officiels de l'enseignement

supérieur dans la région et son histoire, ainsi que la réalité de son fonctionnement et les dynamismes de son expansion, pas toujours cohérents avec les conditions idéales souhaitées. En tout cela on fait ressortir sa fonction technique, conditionnée par la réalité et par la demande du systeme social ou il est inséré.

On discute de la validité d'une politique qui cherche "l'expansion", "le mouvement vers les villes éloignées des capitales" et "la régionalisation" de

I' enseignement supérieur, sans pocrtant nier les dynamismes proprea à chacun de ces phenomenes (chap. 2).

Dans le chapitre 3 on cherche d'abord à étayer l'analyse par "le moyen d'une approche théorique des rapports entre l'enseignement supérieur et le systême social: ensuite on examine les conditions sociales de la région du Cariri ainsi que de l'implantatlon et de l'expanslon que

(9)

l'enseignement supérieur pré sente dans cette région.

Dans cette société régionale traditionelle et conservatrice, l'enseignement supérieur joue le rôle de voia d'ascension socio-éconornique aupres des couchos

intermédiaires de la pyrarnide sociale ainsi qu'aupres des couches supérieures qui, peu à peu, ont perdu l'hégémonie locale.

L'enseignement supérieur sert aussi à la distension sociale, dana une région oü, l'explosion

démographique formant une pression constante sur le marché de travail assez restreint, on purrait voir menacé

l'équilibre de l'ordre social.

11 reste évident que les couches moyennes sont la clientele spécifique de cet enseignement auquel elIes

aspirent sans cesse et dont elles attendent une prometion sociale.

Dans la conclusion on souleve une série de ,questions sur les fonctions de l'enseignement supérieur

d=ns la région. On discute le type d'expansion de cet

enseignement et on propase quelques suggestions en vue d'une action régionale planifiée par rapport à la diffusion de l'enseignement supérieur, dans cette région du Nord-Est brésl1len.

(10)

o

< • v

-•

<

o

o ~

-u

o

-.

<

-

• o o

-•

o

-

o .

...

'" •

••

-

' u

•••

o

-•

o

o

• •

..

o

• •• Q ~ ~ • " o

• • • • u •

• ••

.. .., ... o

• + .

.. " . 0 ...

....

;:,

.. ..

> ... ...

.... ...

O I " OI ..

... '" C <C u

•••

'OI ... ..

"" OI " O.

O

• •

.,

-

O

-

..

'

·i~..;

... ... .j

••

•••

-"

...

O • •

~

-.

O ...

O . "' ''

"',,,.-••

'M •

..

...

:

...

. . . . OI cO

-

-<,...., ..

O

~O.

(11)

rlTRODuçÃO

1. O Te fTIa

o terna escolhi do p ara este e ~tuno revela um com -promissa com uma região , nmTl ec;for"'o de contribuir pera o r§:.

'Pensar das

r ea e para

fun ções a ss uMidas pelo Ensll"l.o C;u!"erlor um~ anális e de sua oriqem e e x~ansão . l

-naryuela a

COMO logo S~ pod; ver, trata-se da an~lls e de um caso , o u melhor, do co"lfranto d~ uma reali d a de com a s colo·· c açoes teóricas crue s e faZ 6iT\ s o b re u m prob lem.:\ .

~ ~OS50 te rna - as funç ões do e nsino 'iuperio r - s e

e ncontra focalizado em e s t u do s d ~ CJ ocióloClos sobre e "-lucaçâo.

Um ~ rimeiro e nfCYlue é aquele d a educação2 cono fa

tor de mobilid ade social . canal de asce nsão social' e e ster

1 IIConsinerandose a dificuldade em definir os temas para a disserta -ção ~ faz-se necessário um esforço sistemático , por parte do IESAE,

duran t e o processo de. formação dos pós-graduados , no sentido de : va--lorizar a experiência ~rofissional dos alunos, de forma a have r um confronto dessa expe riencia c da r ea li dade em que s e realizou com as teorias analisadas através dos curs os e com outras expe riênc i as , fa cilitando a identificação de prob l emas no se u c8Mfo de trab e 1ho)co~

seqUentementc. de pos icionar t e.mas par a dissertaçao . • • " Instituto de Estudos Avançados em Educação-lESAR-Resolução na 15-p-3-Mim.1975. 2

Educação aqui Atrrcttnl SON , B. ê Trabalho vista corno esco laridade • e C\O!lilidade . Rio de Janeiro - Centro Rrasi l e iro de Pesquisas Educacio:\ais. t1::C . 1960.

CUWrlA , L.A.R.A expansão do ensino superior : causas e conseqUências. Rio de Janeiro. Debate e Critica.

---. A profissionalização do ensino médio. Rio de J aneiro J

Eldorado, 1973.

---, O mil agr e brasi leiro e a política educacional. In : Ar-gumento ano 1 - 19 , 1973.

• ~ pós-graduacào no Brasil : cial. In : Revista de Ad~ inistr3ção de

p. 14-15, p. 66-70, set.out. 1970.

função técnica Empres as. Rio

e função so-de Janeiro ,

GOUVEIA ,

n.J .

OriEcm étnica e situação sócio-econômica dos universi

(12)

. 2 .

minante de " status " social." Esta 1")o~ição r evo.1: 1a, talvez, mais sensibilidade às rn udan~as sociais ~ econônicas, vendo nestas a caU3a da forrnacão d~ uma nova ~ierar~uia ocupacio-nal.

Um : ;~gund0 enfoque é o da valorização da '2ducar;ão

como uma c~racterI~tica da sociedade tracicional.$ ~s~a n o sição narece mais sens ihiliza 1~ uel~s valuáveis c ulturais do sistema social do ~ue ~elas valuávci3 ryarticipecionais mais afe tas ao enf~u~ ante rior.

Uma outra V!S;0 da questão se te~ na u~rs~ec tiv a macrosociológica d a educacão corno mec3.nismo de ;:> r es~r~ 'a caol

renrodução e conservarão ~o sistema ~ocial , be~ como i~stru menta de control e. '

?or fim, encontr~ríaMos ainda outr.a colocação, mais 11 0ada a esrye cialistas eM educõcão do ~u~ p rop ri amente a sociólogos . '1 ue ;.>artc c.a consi c1 ~ração 1a estrutura ~ rio r..n cionat!'.ento do ~istaroa educi\cio!lal.'

Hã outras aborda("'~n s no~sIveis das funções do e

n-sino sunerior ; a f ilosó f ica , a "'I:>;lco-socia1., a cco'1õn ic!l .

?sta r" l<;scrtaqão t'I;;!O te'1 a orc t ens:i.o de ser UJ'Il.a

.. ROCliA, 11.. 5. t. WILKENINC.~ E.A. f. estratificação socia.l em ~rasLlia DF.

t es te de um modelo causal . Trab a lho apresentado

â

VII rcuni ao da

Sociedade Brasileira de Econo~stas Rurais rea.lizada n3 Escole

Su-perior de Agricultura Luis de Que irós em Piracicaba, S.Paulo . jun. 1969 .

$ PASTORE. J . O ensino superior em S.Paulo. S. Paulo , Comoanhie

Edi-tore Nacional, 1972.

, ~OURDIEU, P. & PASSI;RON, J.C . Lt> reproduction. Paris, ~d. de '1iruit

D70.

, l-íinistêrio da Educação e Cultura - RelAtório do grupo de trabalho ins tituLdo pel o Decreto nq 65.600, de 20 de ~10 de 1970. In : Ensinõ

(13)

.3.

sIntese teórica das posiçõe s ou coloc ~~ões , re ced ~ ntes . ~

análise do c a so cs~cc !fico do ensino s u pe rior no Cariri C~a r .1nsa nos r ' }me t ~rá, no r .§ n, a c'5 t e q ua,j ro t e órico .

C onsid e rarC~ D ~ du~~ funções d o ensino s u?e rior a

função soci ~ l ~ Q fun~~o técni ce..

~' uitas pa rquntê\S se noem ! s e ri am as ol")ortunidaf1e s

ocup3. cion a is ofe: r ecidas a q t.: em te !'" níve l de ec; c')!3ridade s ~

po riar ou a ch a nce de a Cr.:!SSQ a o e nsino s u,l1 ri o r j á s e: ~1"lC O!!

. tr a tlgrandenantB i nf lue n ciada" senão p r ed~ t~ rrni nada '0;: 1.'1 co!!.

,

-L.iç ao o u ori geJTI social de sua cli 1n tel a?

"; <:: a cada e ~tr ê . t o socia l cor r e sQond~

u.'"

!lí vel de

es colari dade tío ico , n~ rgu , t ~ - ~ ~, e ntão ' a c du ca~ão e scolar

é fator de nudançü e mo b ili d Zl ! '~~ socia l nu ds ma nut .}nção do

"sta tus flUO'! ~ d-:ls d~s i qua l dad :::'S e xiste :\t-a s? 8

Por ' lu e q; a ri ,", a , r8 ST \qa dRS crl.Mada s 1') Q"')ul ar '~s no

a lun3do das ~ scolas su~e rior ~~ tão ~o uco r 0.p r3 se~ t Rt iv ~ ?Por q ue s ~ r j a q ue os a lunos s e ~)is tri bu e n 7)e l or, cu:::c; o s SUQ9: rio

-res de acor.do com urna 'li erar q u ia de ""I::;! 'l rõc s d ife r a n cir:ú.'S c r'lTI

so ('_, t o s u a or i ~c m ou p r o c edn n cia soci a l?

'''80 '1ue r o mas d iz o<J. r t"] u ".! a ú1\1c a vélntaqe:m r eal "10

:::n5i '10 s Uge r :lor s ~ i e a d I:! conf ? ri r " st3. tus " I p ro mov~r ~c>t r~

tos médi os êa Dir âmide <; oci a l u d istende r t e n sõe-:; . ?l~ O in

-t ~ ncion amos n ~qa r a imnortânci a de ~ n5ino ~u~::: r tor pô r a ~

fo rmar.ão de 1 u a d ro s !? rofi ss l onal s. l\ne nas se salie nta a trü vês d~ nossa ''ln ãli "?c ::t r t !l ,,"~ão d~ dep'..'! '1dê n c i ê" rla fun ção "tó!:.

n i ca ã fun ção soci al , s om conot F\c~ o va l ora tiva ou norm<lti v a .

GOUVE I II.~ h.J .

ca. Rio de

Ensino Supe rior : noções correntes. J aneiro . 97 (5), mar ço de 1975 . p .

I n: Debate

145 .

(14)

.4 .

2 . Tr a ta~ ~ nto do Tema e q!nt~s e do Cont ~údo

o tra t;uncnto de u.m t e I'\c"l d ~ '"') -~ n dc c o oh i c ti vo qU l! S e

tam nara o seu cRtudo ou ncsq uisn . Por 15 30, antJS da tu

-d o, -damos um tratamento ::h~.,crit ivo ao ohi ':! to de'ita diss e rt a

çao uma d2scrlcRo dn r e~ i ão do C: riri e do ~ nsi~o suué rior a í ministr ado (C a~. l0) ~ um~ d ~ scri7ão ~a s fun~õcs ~ssuml­

eas pe lo a nsi na sup~rior n e sta r ~g l ão (C~ ~. 29).

Em sagui1a : tOITtamoc; o c a min!'lo i'.'l UJ"I "! anSl i s'~ t c õ ··

ric a da r 3'11ida d,.;! Ao .'Jnsino suoerior n a :r 1q i ~ o (C ~m. 3?) .

2.1 - P ~r a o ~ studo da r ~ ~i~o co C~ri ri , ~roc ed a mos aro

-p I a ? ~ squl$"1 !:>ihlio l"}ráf ica e b usc "'UTlo o; informaçõ es junto 3. Ó!. gaos oficiais e in!itituiçõ:!s 'Onrtic ul a r ~ sr val 1:n0o -nos 15

-sim, inclusive , dos Q~d os c~nsitários d ~ l07 n .

O., 11mi t.c s iJ'11?osto .. .., ... ü a n atu r eza :2 ob; ~ to iI-' st;> diss3 rt a ç ã o no s dissuad ir <"UTI a incl u ir n :üa o r ~ ~sultado

des-t '3: J '3t udo sobr ~ a r C<IiD-o , q u ~ s e eonr;tituir=; uma rnon oqra fi 2!

à fla rtc . /l.q ui :lpr 0se nt [' r ~ rr.o s a")en.1.~ 1 d ·..: fo r ma eon e is :'!. , os

· ~ l eJ"'tl~ '1tos p ri'1ci1"') a iG ':Ju r a s itu ~r c. r e Cfi ~o "1 O U J r; ~ r ,cfe r c o

conte ú do c c ntr~l d 3 nosso t ~ m n ~9

3s tuc!"lmo::i a .... ;qiã!'"J do (';:. riri C('!;,r 'J n s.! t identi f i

-cando- a como ár ~ü d ~ influ3nci~ ~o p ala urbano Crato-J u a z 2i

ro d o :Jorte , c :} ntros c!.:! um "" irr ~diaç-=].o r eqion ;o l nu ~ ultr a -p'::3S-"l 09 lirn1t~ s e stadua i s. l':!=>liciUros o mod ~ lo rt r u

vitacio-n ~ l de I s~rd rya r ~ ~valiar ~ sta nol uri ~üc~o, dJn tro d o 0

sta-d o sta-do Caa rn . ~,~ li sa~os a iMno rtânci c histórlc ~ a ~

influ-ênci a culturG. l e r e ligios e. d.:! st a núcl ~ o da conu r '· r'1.ção n a r a

çri ão. 'l!Js t a cont ~ xto, destt'.c:'.Jt\os ~ funç;o cdu c;'\cional "3 a-or3 ,sent a mos ') r Qdc d(") .J scol."'s su") ,~ rior e '3 e x ls t ·~ n t ~s n'-l R?

-01no .

9 Nos anexos 2 e 3 incluímos os el ementos que julenmos de maior i n t e r e s

(15)

• 5 •

~ justifica tiva corrc nt ::: da c xu a n ~ ~o do e nsi~o de

3'7 grau 1a r c qiii.o s e f e: z c n t ..1 ITlO S d .3 Tl r cq i.." ~:!. liz (! ção" ~ " 1'1

t a rloriz a qãoU do " dc s emvol vl Mo nto , . lO ::? <=\ rtiITlos, T')orém, d a h l

oóta se d e (l u e Q'3t a e xoans D.o o e!. r ~ cOistit u ir - s ~ ,~ J"'\ uma e str.:oo.

t 5çda d .; '01:m 3 i ·"' j"I~ nto c If d~scn "olvi rn..,} nto" r 'J l]ioni:ll ;'-:; v'';: ry r2.

c ~ nq 3. r - S G d-<..: il.cordn com os fluxos de:: nol é" . ri;:~ ç ~o c ~ os '3 5 0 '

-ços >:::conôm1cos, r ~~o ond : :mdo a funçõ Gs '2 5"' -' c! fic p.s .

Est e C.:lpltulo t ~ m um c a r ,ítc r introdutório, como u

m= coloc ~ç ~o d ~ au ~ stfl ~ .

2.2 Atr a v;2S do õ. t ~ ndim '"! nto f]UC o r::nsino su.., ~ rior

cfc-r 0 CC u d~ m ;;. nd "'l. ~ U ~ r c c i:3:b ::: , ~::;' '3S C''.11 0C; .:.10 e studo 'l~ sua funç -;'o

socL:ü , M~ lis a ndo-lh e a cli c '1t ~ l "l~ "11. que m s e rve " (it ~M

2.1 Funçno q oci a l do ~ nsino Guo~rior n ~ Pe ~ião do Cariri) •

['I~ ~t ~ modo ê. d .,)m:md,"" do }ns ino sup~rJ.or i;ic'1 fl' ê !S b >,; m c ractc riz c.d a ?,z l a !>ossi h ili dn d ·~ d.J comnosiç 3. o ocuoacio n<!l do trnb:llho e rlo c c;tudo , r> ~ l a n c c 0 ssi rl",.'4c d o o r e c.9.rio

m:::! rc..:!.c!o d .:! tr~.1.l1'lo d.:l r 2gi ã o S.:õ! sur>rir d e mão ~ "'! obra lo -c .:ll :- n .:Üo forn 02 -cim:mto de ~ahilit <J . Ç Õ C 5 c titulos .

?rOT>omoc; a hi!?óte s '3 d~ cua o ü nsino ~unc rior

5·:-conc;ti tu! <:Jrn um ~c : mismo d e nrornoção ~ o s C'3tro rloc:; inte rme

-d iÃrio ~ d ~ nirâMi d~ soci ~ l ~ UM instrUMento

oe

cer a ct ~ riz , ­

ç .:to de UM " ryruno" ou "5itu ? c~0 (!-~ !'i t :l tus '· .

Al é m ( ~ O mi"1 CAnisr:\o d ~ 'l s c :ms õ.o, o 'J'1si.,o 5 uT) -: rior

2 tn.mb ~ l'1 do; dist;ms ã o da e stre t i fic ,"'\ç;;o soei "". l ;1 que s~ r ~ ,

r .i! duzindo a I"J r as s:lo d a s " c a"'\~( 1.:l.s m5di a s " soh r e um insu f ici

-lOE mpregamos esta pa avre s empre entre 1 ~ spas para S1gn~ ' ' f ' 1car que nao e

-nossa intenção entrar no mérito da qu ~ stão metodológica e teóric a 50

bre S 2 U empre go, sobretudo no cas o r e gional em e studo . Confir a-se

ã

respeito : vlALKER , N. /-. IlCondicionanentos sócio-culturais do des envol

vi~nt(l industri a l do Ce ar:i". In : Revista de Ciências Sociais -

(16)

.6 •

en t ~ m~T.cado d.2 tr c~i) lho I o í !U~ od~ria cor l':l rom ~ ta r o ~~ r:ui­

lI b rio a ord~~ 50c101 .

"'l~ consid~r'lçii.o de su? fU'1çn.o t.:'icnic .), !l{lrt.imos

dos nro,?ósi tos ofici ... is 2 05 confrontemos com oc; o"lrôdoxos

da "?r:::'!cari:;uê'.de . ~ do a s forço" I dC's "~xiq2nclas técnic '!'3 f~

ca .J. dereand~ r C.:l l da cxonnsc.o" (I t'JM 2.2 - Funçã.o Técnl00 do

E~sino Surye rior n~ Rco l ~o ~0 Cariri).

13usc<lndo r cspond,'?; r 3. '1uastEo ·'p,:"r ... QUQ S2rvc I o c!!.

sioo sup2rior no C:triri , f"'~zemos ume. r e tro5p~ctiva

históri-ca (Ite m 2 . 2.2. 1) :; um ", abordê'.fl~m descritiv/" U'J sua e '3trutu

r~ ~ão ~ funcion~ncnto (It ~~ 2.2.2.2 ). t nO~30 ob; etivo co

-nh\~c-'J r .(;!s orig ~ ns "l a 2volur:;;o do cns i!lo !;u'? .. ~ rior:la J.roF!

d~ onde u~rt i u, ~u~is os dinamismos que o imnulsion~r~, c2

mo 58 e~~~~iu, nu~l SU1 situ~c~o a~ual . Imnunha- s o taJ'T'tl-.~r'

::'. con struç-=:'o de um o:,in ~ l descritivo das t::lcuIdi1dJS '~xistê!n

t os. de modo a h ~ vantr-.r os dados sohr e 5U:i I:! strutura c org~

niz:lç3.or s c u funcian7l.m::mto I ~ o :'\t ~l1d i rrn 'lt") d(! su"'\ cli 1 nt ~

-1 -1-1.

A rc tro sT)~ctivi1 l)ic;,;óric- do .:':! nc;ino su"')""!rioT no C:"'.

riri nos . ~x i giu .J. cansul t i Co ~ ar'Jui vos ( ~ _t) F .... c=uldildec;, ian

-t ~ nedoras, da I ~ r e se Ioc :ll) ~ -1. l:!i tura da es c .J.ss.::t biblia

grafia sob r " o 3.S!lUl\tO.11 ":I'\ 3i'~ry uida r Ci'. liz arnos c~rc:" d~tr~

ti"' c ntr:'!vistzs com r ·J :)r e " '1 nt~nt ~ s das cOITlu"liCl ,- des, rnis d':! ::ilunos c .J x -a lunos , funcionâ~ios I d ir ~ tor es, fundedo-res c1 . ~

esco l as sUDcrior~s, 8tC •••

P.q ui trun1:>~m nos v<J.lo rno':i d . ~ rV1!=õ 5.). oró"lri'" vi VÔl1c i -9,-t ~n~ o sGffi9re e conn~hél do ~ a té ry~rticipado ef~tiv~~~ntç GO r:1Ovi mc'lto ele irnplanti"lc~o -~ .:! X""')nns'3.o do e nsino sury;r ior no C:.

riri . 12

11 • • • - - • •

As l.nstl.tul.çoesJ em ge r e l , nao pare cem preocupadp.s com o regl.stro Sl.S

t2mãtico de sua evoluç;o histórica.

(17)

. 7.

2 :lr .J. ~ descrlç;:;'o dê. -.t u <'1 1 '3 itu ~c~o d o e nsino SUl') ';

rior n~ re gi no r Q:l liz a rros um l ' ~ "nnt~"'1to f:..! dU.:1S fic'1 u <; c ...

d a strfl.is ; r'ich ::. C2.d,'s tr ü l d a!'; Pê\c ulcJ 3dl:!s c Fich=:. C~ d? 5tr "' 1

do Corpo Doc .:: nt '": . i!:l""\ <:; s a c o nstitulr :un n o s dois n ri tre iros

instr umentos (01 3 02) do l ~ vint ~ m ~ ~to s o~ rc o Ensino ~ u p~­

rior no C~rirl ~U~ é n~ rn se nt arl o no it ~ m 3 de st ~ i n trodu

çno.

'To I t3m 2 . 2.3 -

o

Con f r o:1 to r'~<J s Exiq:!nci OlS Té cni cas Face à Demanda Real de Expansão ,,;; Ul"n int :mq?o

(Ua-l .5ticü de o rOT)or uma crItica =i iusti f. ic 'ltl V ~ corr _: l1t ~ d ~Rt f"! f ·.J;:-\ôf.'!:.J; no dJ. "!xp ,: ms~o", .. int ... riorl :;:lcãt)" c "r : rtiOnlüiz,,\ç; o " do e ns ino su o ~ r ior , s ~r, co ntudo , ~~sum ir~o~ U~ ~ nostur ~ d~

oncsiç~o a s~us din a misMos.

o en sino s upe rior ,5 "lind::\ al"!. o lis :1.do como i nq tru

-I,\ ~ nto d "'. o olíticu loc ~ l n a ~ isput'" pe l a h L! g c moni u r ':! qio'1i':l

dê:! c i d "'do s •

2 . 3 Qos cri to o oh ; '3 to d o nosso o stu<lo - "'.5 fun çõ~ s assumic"ls po l o e nsi n o suo 0 rior n :l r 2!qillo d o CéI.riri - nf\SS~ mos ü tr :lt á- l o a niüitlc aI'l::mt:! , busc-"'n !o UJ'n. COJT\nr c~ ns" o (l ~ S t .:t r ~a li d~~~ .

Corno to-:1:I ané. lis ~ r J'l U2 r ur; r cf ~ r ! mci ;) l t ~ órico , 3.ntos d3 =:t..l)or:!l\r ~n J l i tic "\ ~nt o o c n 'ü"o c:;u;>o rior I

">!'OOU'3C-!iOS d2 t ( ~ rmin llc. o s i) r ~ ss un o<;to5.

Pr0cura~s o apoi o t .'! 0rico n~ uma con ~ oli d ",d ~ tr~

d i-::~o soci o lóg 1cur na .,rono'3iç~o dr.'! c a rtas nontoq q u :~ p u (~.e s s e l ~ form rrr um '1u .... d ro r c f o2! r e nc i ~l p.:- r ·1. ~ a n-ílis e (It:?;ro 3 . 1

,-;lA r :!l .... l.c::1o do e n s ino sU"1:J; rior com o SiStCM9. soc i a l " ) .13

, :

-13 • . • lIa adoção na e lab..:l r açeo da disse rt Ação de uma fil osofi.:o. de pesqui soa que s e basei ;]. •• • 3Q) na asso ciação vigoros ,"! en tr~ as ci ê nci as ela educsção e as ci ên ci as sociais, tendo em vista o carát e r inte p.r a tivo

~ critico que e las nortta l mcn t e des envolve0 no conheci ~ nto de r ~a li­

dade social e a ~ lucid ação dos nexos entre a ciênci ~ e ducacional e ~

(18)

·le.o b;!MOS a intcnr.n0 de l ~ v " nt llr U!'\i.! discussão teó

rie .:l ou i d .~o l ógic,. Tret,J.-g.:2 ' _n :yvl,S dG: con c ~ ito s c p r o ssu ~'

DOS tos teóri cos suh,Jnt ·~ nd. i 1ns no tino d o anális ~ Cfue S 1 S

':l-qu::.

A máli 'i..:;! dn t30Ci '3dCld3 Ri'"! '11 ona l Qr"l função da 1 m

-~ "')laTlt'J.ç3.o H e xonn.,s.o do 0.'."\5ino s up ... n'ior (It ':-n 3.2) ne.rt J do

n r ~ 3Su~o5tc da li~ aç3o d~ s co~dir.õ c s soci a i s com o

sub-sis-t~ M:l dc e nsino .

_lo It:Hn 3.2 ( P!. soci ; d-- da r1oir.mr:tl) tr.:lbf'lhpJ'l'los n u

rnn "'>a r snect i VEl histórice. não c;i r.v> 1 ~ SIil :; nt ~ cronolóqic' . .J .. f~ ti c:l" rn.:ts ~ v o l u-::' iv '1, t ~nt; "In do i'''enti ficar e est r utura s o

-ei a l d~ r ~q i no 3 ~n~ lis ~- ln S 0~ o ~ n f01uo de su a r ~ l ~~ ~c~m

o ~ns tn o s uod ri o r .

P~ s 1 u is~os o siste ma soci~ l na r ~ ~i~o, d ~ so~ ~

SU :l oc u "'üç~o p .üos colonos ~trGlV1Cj d ç introduç;o d "I or~c~

rio siS1: ~ r.:. él e1.:! T)roduc-='o 1" t é aQS d':OSF\fios das trnnsfo rm açõ~s

..ls trutura i c; do nroc~sso d~ "d~s a !lvolv t.Pl o nton .

lão t emos ü nr .~ t C'!ns;::o elo t ~st~ r m'!\1. l-liryótc s::! e sta

tístic",.llt · ~OC;S .. l c., l ocacE.o -5 ~ d ..:- UJila "ÜT)ót 1 ~ :! <T..:m3r ic;'l se

aundo a n u ~ l , .!l .:::l r ~g i3.o 5 ... 1 t~m u .. ,a soci '1de:.à :; trad ici o!1a l 8

co n s~ rv a co r n ..z ~lJ~ nno c;e v r:ri fic v U!1 ~ jn -: nho '3ocil'. l n~ tr"'l"S

formnçõcs 'Jstrut ur'1is d e UM oroc ~ sso d ,: "d ~::: s .:J; nvol v i mento" • ~

vi d, . .mt :: m't"3nt ,~, 11.3.0 ""od ~~ mos .:!; S'1''..l,;; c er gUl! 3 St:-. sQcL::dürh r eg i2,

oa l exista e m um c O"'t t "~ xto rn:'ior COM o qua l n~ntám SU'lS r e l a

çõ~s 3 vinc u13~Õ~5.

Un o':! !'s"'),Jc ti.V.:l f ~tu"l l o m q u ~ no'i colo c .:'J!\Os, I3St "'l.

p osi~~o n ão ryr~t ~ nd ~ Su r v~lnr üt iv a ~u norma tiva. ='::m o u

-11t MOURA CASTRO , C. h ortodoxia ne t odológic a nas ciênci as s oc ~a1S . In : Pes1uis (1 e Pl:mejrunento Eco!l.ômico . Rio de Janeiro, 2. (1.) j un .

(19)

. 9 .

tros t ~ rrno s , n~o ~ starn o s e Mi t i ndo ;uI zo

no

v~lor ~c n normas s ob r e <:! c ., nd i ç~ o d~ s o ci ~ d a de no C::'lr lri . ,- !)-2n as l--:!v~ntê1"lo :..

~ h i pótese q u ~ s fibemo s a i nda n~o ve rificac ê , n~r t indo da

ob s ~ r vtlção ü c o c'S t =1')'i o l n iei ~ l de e s tudo '; >.:Jlo r ='.'t6:r.io.

' !o siste. ma s o ci al ~l ... r c qi:1.o , n? <; ll él e st r C'.t i ftc ... -<]<10, d.:: t a ct 9.mos o f "mômc no d .::. for mação de) tl..rn "O'r UTlO" ou " s i

tU.J.ção d~ s t a tus" T) .; l os es tra. t os int ~ r m '::; di ;1 r i os '''cJ.m7\::l.a !nl

di a " ) ",!U~ 5 0 c ons ti t ucm .~ c l L ; n tc l a natur"'!. l do 'J nsino SUO

":'-rio r I f ~ z en do d~lr ! um c-mü l d ~ 'lsc ::msÃ.o .

Est u c!!-SC ç CG'lS'" "Js i co-soci a l do. a'5n ir ~ç-=i('") pryr

G!ste n í v0 1 d ' ~ e n si no : 11 cr--mc '"1 do o n s 1.,0 sup ::!:>:'i 0r COl~O m ~ c\

ni smo de o r ornoç3.o c fa t o r d::! c c!\ract"!r i z'lc?o d~ · ·situ").Q~O (h stat us ' co rr 1spon can do ?to mi to da c o r r .. ü~cão do :.:.,s i no suoe

ri o r com o d'J s ,,} nv olv im ~n t o \..! a s o~)o r tun i dad :! '5 ocunacionais

(It ~ m 2. 2.3 - Exoc ct a tivE' da c li .:m t s l 'l).

Pro põc-s~ ~ c on clus co de ~a rycs~u i s~ sobre absn r

çoo ~ m:!o de ob r a do n íve l s u p~r i o r no setor i n3ust.ri "11 lio

C 3 ~r 5. lS COJll() um? advc r t-3!1 ci o. contr;o. a c~ rt~7., ~ fácil nu c!:' ~ n

-ça no ~n si no sll~ .J: r io r C0mo f :- to r rI c "d.::o s '1 nvrJlvi m..::n!:.0".

2 .4 ?o r f i m, l e vê nt ,;!. rn- ~ s 2 "'\9 conclusõe s ~r.> urna ~é ri o d'2

q uc s tõ ~ s s ob r e ~s f ~ ~çõ ~ s do c n s i n~ suncrior na

riri . p?lra uI t :) rior tr .:l t ar;!~1"\ t " C: v '~ r i f i cação .

Em dc c o rrânci i". da aná li s;J f l;! i t a , 'iu r a c rn t aJ':'lh2I!l

;:l

~u n s "' uc sti o n amento s s ob r e o t i po d r. '1 xpansão do "1n5ino su·~

p ~ ri o r n a r~ ? i ~o.

~l um a lin ha d .J opc r .?çao, I') r ono ~ r. ·-se é\ ' . qUJ'I'I'"'.s i ':'}ins

ou fo r mu lam-se ,:ü g urili'\o; ~ U qG s t õ~ s pa r a u fl'Ia aç::>.o '1rt i c 1ll ::td a..J.Tt\

r ... l :tção à d. ifus ~o do 3Q r.rau n ...; s t n ;r'loê do int ·~ rio r no r c1.:s-tino.

15 - . . . _

(20)

. 1 0.

3. A 2e3~ulsa de CaMnO

Se ria insatic;fatório que ~s t ~ trabalho ape na0; l

·"!-vantasse ~iryót c ses ~e ral s de int ~ ~r e tação ~as fun~õ 0 3 assu

rnidas pe lo ansino sunerio r ~o Cariri, d a sua imryla~ta~ão 9

e xoansao . Procuramos concr-a tlzar mel110r n05'305 objetivo'3 a

través de UITla o o squisa d~ carono !"TU"'! chai'larc rnoo; a,!ui "L ~ vail.­

t am.::mto so "" r~ o E'1s ino Sunerior no Cariri 11. 16

~ossa d iss ~ r ta ção 53: "Jror,ôs como "estudo ~xD lora ­ tório ", ma s na prática os limites r-:. ntre os " ~S tl1 do s exa lar e. tórlos" e os " ~ stu u os ,jcscritivos" são muito r ~lati vo s ." Qua!

'1 u0 r pesquisa consi d'"1rüdC' . .-,od -! conte r e l e me ntos de ~ ua 'S ou

nai a fu~cõ as d~ scritas co~o características ê~ ~ if e r ~ n~ ~ t! :005 d3 2studo" . 11 ]lssiro , nossa l'")ssnuisa assumiu també n ca

-r ac t ~ rI.stica s d :! õ'3 stud o d a scritivo".

'la ve rdac'1, o obj~tiv o

c.s:

'lOS 50 e studo ~ o d ~ da r

às f u nçõ e s do e nsino su ~c rior no Cariri ~ ao fato de sua i m

pla~ta çã o 2 cX?ansao urna in t~ r n r e ta ção inicial ~ provisóri a

pa ra Sl=! r!"tOs canaZ·:!3 de uroa formulacão n r ~ ci 9a e c lara Õ'1 !'li

nót ~ s e s ~s ~ e crficas .

'l'2 n do em vista a d iv e r sidad~ d o nat u r a za dos (I a

d o~, ~ ste l e vantamen t o comnortou dua~ fas~s na 5ua col 3 ta '

1) Dados o b ti dos d ire t amen t e das fo nte s (g ec r ~ ta ­

rias d~ Faculdad 3s , Fundaçõ ~ s t e tc . . . ), atra

-v p. s da du..".:; Fi cll as Cad astraiq, d 1stinad as e S0 2

cialw ~ nt e ao es tudo dR funcão t ~c "ica, na abo r

11 Os instrumentos Ilp lico.dos tinh tU!l o ti:tu l o "P e squis e de Crunp~ sobre a ade quação do Ensino Supe rio r ao lli!se nvolvimcn t o Re gional do Cp.riri ". O novo tLtulo en t endc s ublinh r.r o ca r áte r descritivo da pesqui sa. Os " c studos d~sc ritivos" s e distingu ::m daque l es qu:?: se destinan ~ v e ri -fic açeo d3 r e l ação ca us a l e ntre vnriáveis de hipótes e s específi cas,

17 SELLTIZ , C. et a lii. 11ét odos de p esqu is ~ nas r e l ~çõcs sociais. S .

(21)

da~ ~ ~ descritiva do c n s i~o sU")Qrlo r

2.2.2.2 ) •

. 11 .

2 ) nados obti rlos de i'1formant'1s di r e tos (")rofa ss9.

r es , a luno s I ex-a luno:;, r ,~~) r e 9 ~ nt ar l t'3s el e cor.m

nidad ~ s 1 8através do tr1s q u ~ ~tionárto~ c um ro

t c iro de entre vis ta : d ~: stina do s

à

a n á list;! d as

fun~õ a s d o ';}:1sino su,.,c rlor na r 3'üão (Ca;:::lÍtulo

29 ) •

' lão hOUV8 n r .2d~terrni.nação do tanan~o da amostra.

Tr ata-s ~ C~ uma amost rao0 m não nrobalis tica aci d0n tal . Isto

50 d:wcu a o fato da sua r ~ all zac ão no p -; ri odo d e f3 ri as a m

('I' U ~ s a <'lá a di s p '"::! r são dO:1 info r n al'lt:: s.

h a~ostra nua fiz e roos foi a~u ~ l a ryo.~ív ~ l , nas

circunstânciao; concretas.. . t'a"i , cono se tratnva d t;! um ') s -tudo :o x" l o ratório, justifica- s ':! a utilizaç ã o d'2 uma amostra n ileto na q ual, n ~ üa oO'3 t :) r i o r a n álise d ~ '/ariância , ch 3 g a!. s ~ - ia a uma dete rmi nação corret a d ~ númn ro de i ~fo r rn a n t csna

ra uma ~ 1s ~ ui sa d~f initiv a .

Uma <U1o-;tra a l ') atórj a 1')e rmitir-nos··1a outro nlv ~ l

-:1...1 ilar:õ ,=, s 'Job r -:l o u:1ivarso '.1m cons i d ,J rarã". C; ah~mos DO

r e m, ~ u~ ~s ta a~~t r a n ão a l ea tóri a nade n03 dar i nforAa

Ç03S :: xtr"1lTlaJTl2i'l t:.n úte is, no atua l c stáqi o ele nosso 2 studo.

EII1 alg1l.Tls ·oantos, .. !la se r á aY),Jl'1as sugc 'lt i va. ' (as ,t rlá-l'1os U

ma ordem de g ran.J.a za, o f! U.J 1 na a us ê:lcia t!Q; me lhores dado s

?o d~ 5a r UPla i nforMação útil, S ~ usada COl"\ a cauto la d e vi,·

da . ". 19

18 Foi f~it o un r ot~ ir o de ent r evist e com cnr acter1sticas d ~ formulário para a colheit a. de infornações jun t o aos "rc.?resent~nt e s da comunid<\ de" : prefeitos ; vereadores , dc PUt :'ldos. jU1zes, dire tores de f a culda= des, comerciantcs ~ e tc ..•

u 110UF .. \ E CASTRO ~ C. "Ortodoxi a He t o dol ógicn nas Ci ê ncias Sociais ll .

(22)

. 12.

~sta aMOs tr ag2~ 9i~l cs satisfaz os ob; a tivos ~U3

se t e m para e lal n0.sta d i5s ~ rtacão , an ~~ dr das r ~~~ rvas 1U~

Os lnstru M~ ntos s~o lntc rcomo12 nentarcs, p ~ la uni

"ad'2 d o s o u cont ~ údo. c:;ão 6 (se is) cana!::; d8 ca""ltac ão de i!!, forracõcs ~UQ s e i~t egr am por um único rcfe r 3ncial.

Para um univ~r~o d~ lO~ profcssorc3 foram Jnvia

-... l OS 20 qu ~ stlonárioo:; does quais 11 foram resoond i d os . Para

um univa rso c..:=! 915 alunos, f oram e nviados 150 l U~ !3tionários

c r ~ spon01dos 102 . Para um unive rso de 766 ~x-a lunos, obt!

v ;! ram- ' S ,~ 90 r ';) ST)O'it~3 sobr3 120 quastionárlos e nvi ados . ,..

Faculdade rJ~ Filosofia "Jarticipou COM 72% dos inforrnante s(€

p rof .2ssores , 75 alunos ~ 64 e X-' alunos) ~ a <1: Ci;;:1CiêlS 'C conô

Fdcas com 20% (2 professores, 14 alunos G 2 ~ e x - alunos) , ~ ~

~ uanto q ua a Faculdad0 de n i~ ~ ito nartici90U com S% (3 p

ro-f ~ ssor C! s, 13 a lunos).

Por sua nature za de e stud o d csc ritivo- ~ xnlora~ó -rio, nos sa dissc rtacão não s e ocupa da " e rificacão d~ uma tti

pót~5a ~ ~tatlstic~, mas utiliz3 os dacQs r J col~i d os nara

u-ma abor \,. "Inr~ m d '~ scritiva \10 e nsino sup€lrloT na T.'S Cliã" c para

análise d~ indicador c ~ C ~ funr.ão da !orrnul a c~o d3 UM ouadr~

d J hiryót a s ~ s a s u r ~ ~ 1 ~ vantada5 e m um ~ stá~io ult e rior 0~ ~­

t"i ~ c s'1ulsa . 1O

Isto , oor5m1 n ao '1uer diz-ar '"'{ue a 1?3squisa foi nr,!

ti cada s e m um r c f o r =! ncial d'1 hioót-=: s 15. ':'lossa o r .1 0cu,?açao

C IT\ col '"te r dado s sobr (~ a condiçiío sócio- ~ conômica d!\ cli ::::.nts.

la S~ ~ xplica enquan to a stü v a riáv') l s :!l r~rirla para -e x")) lc2'.r

a p r '3:ssao de uma sU!losta "cli\s'S ~ m5dia" CJT'\ d ·~ manda do

(23)

. 13.

no su'">']rior. 'J osso il'}t .1 r ess~ JI"l l 8 vantar inform-'3çõ~s so"-l r 'J

a ocu?ação dos alunos o~tava linado a o c '3tudo da vr-.rl<)v01ITEr

cada d~ tra ~a lh o nar n qU~ JI'l r e m nOS~R hinót c s~, o ~ nsino su -o ~ ri-or s e ria um r.l.ccanismo f~3 dist..J nsão . l .... p rocura d~ c" atlos

sa')r ,~ as J!IOtivaçõ:J s o u c lavarrurt os alu..,os àc; f rtcu1dad .! s s_

prend ia à variável "nromoçno formal da class ~ n-}cUa".

5 2 5 :

Do sta !"'Iotlo, ClgrUl') -1.n-c;c :).$ inforr"l élCÕ'3 S 11'1. ruas elas

1 . Sobro a II fUliCD.O Goci a l ll do d nsino suo -: rior

2.

1 .1 P. c",>ndir.ão só cio··a conôrnica (la cli ont :: 1a.

1 .2 Car.-,.ct-; ri;:ação ocu"lacional da clientela

do ~ nsino qUD'J rior.

1.3 - P2~e rcus5 ão atribuí~a D~ los informantes

30 inqr<::s so ou conclusã.o da F::lculd.ad: 50 bre sua si tU09.~ão ocuTlaclo"'\al

1 . 4 - T1otivacão Oi'r~ a a scolh~ das F.f\culr l ad~s d~ r a gião nor nart~ dos in fo rm a~~e5.

1.5 -. Caract~ ri za r.ão dos csti"ln os i nt~ rm. ~d iá

rios da soci edade como clLmtC!la do '~ nsi­

no su? ,-'~ rior na r')qi~o.

30b r Z! a "fu.'1cão técnicC\" do Ensino Su'">crior 2.1

-

Ob j ~ ;: ivos r .!ais do Ensino Suo~rior ~. rc

gião.

2.2

-

Estrutura(';j,o 2 funcionrtm::mto do Ensioo SU

n~r ior na r~qião.

'2.3 - D i naM1s~o d~ .:ncpansão do RnsL10 '3uo ~

rj or na r ;:;gi ão •

2.4 - Avalia,:?v.o · ~ o ~nsino Aup ~ rior n3. r egião .

Nosso a b j ~ tivo ~ r;uo nela an~lis e das inform ê.çõ :~ s

col~ida9 q C OO~$a avaliar a consistência ~ 0 indicadores 1~s

(24)

·14 .

são várias as r es'=! rva'3 !)u a jul t."I amos m,':!r ecidas 'Oor

e sta Qcsquisa . Como toda amostra não n ro~ a l! s ti ca sua

uti-liz ação r ~ qu 2 r e sp : ci a l caut ~ la. 0 fato d~ n a o 52 t o r fir

-mado so h r ; ~ um mod . .!lo e statístico 0spc cIfico ;:>a r a <5 .:3 US o bj 9:"

tivos criou outr<J.s d i f iculda d'.Js. fo l é rn disto , o l.~vantamr .: m­

to tornou-se muito ge r a l , ?~rang . c n do os mai s v a riados aspe c

-tos do Ensino S upe rior f} u ~ sito s dos ins t r\L'1l,:m tos r e vc l:mt

e rn..,r : go ô.";! ind ic ador ::! s d.uvidosos q u ~ dCl';>ols S IJ de monstraram

co~ tal n a ü9 uracão, trat amento e sta tístico e an~ lis c . Os

o: ues tioná rios padc c :~ M. d J. c 1rtas falhas C'1 U~ cOrrtrlromete rn rrtui

-t as in ! orm üçõ ~ ~.

r

nnl icação dos lnstrum e ~to R no~ ~ ri ? t 0 r

si d o ma l ~ af lc1 2 nt ~ .

S ~ U l ado po s itivo , contudo, sune r a suas l i mita çocs e l acunas. El a foi U~ tirocínio d idátic o-m~todo l ó~ ico

como s e ~spe ra també~ de uma disse rtaç ão de mest r ado. Cons

t i t u i ··se e m uma amostrfl p iloto que advert:! n a r a linhas d ~ a profundclIn:mto e continuidade de ste e stud.o .. l'.ló M do m02.is , '2 ~

t a p,~sq \\isa l evantou \l.Tn q r a nde núme ro de! ricas informaçõ .Js,

subme ti da s a um rigoroso tr<"l.t arne nto e st a tís t ico (x2. , t e st·.:: t par a , ro ~ or çõ e s , coefici 0 nt ~ rl ~ corre l ação de s~~~rman/ r~

J i C1 de concordânci e ) .

não no'3 l1odemos ..,e rmi tir q '~ ne r ê liz açõcs <e M a l to nI

V3l d~ s i gn i f i cânc i ~ ~ de co nfi~ nça das inform ar.õ ~ s ob t i

d~s . ~ o ~ n0350S oom .:: nt~rios, q ucndo nos r e f~ riMo s a caca Cl. "lS9 ' ~ d ~ inforM:mt 1 5 não t C IflOS a inte nc;o de g ; ~ n ·J raliz ?r n!:,

r a Do oop ul ação. Es t.:uno s r ~ ~s c reV""!nd o a op.rc :ü;-, '? '1 sfT ui sõ.e.rt .

Te mos, isto sim , condi~õ ",. s suficient es ryar a l cv;mtar a h i Tl§.

t ';! S 0 de ":{ u ~ o f a to obse rv ~do 5 0 v..:'! rifi -::-ua com o univ8 r so."'l.=>s

mo a ssim, consid e r e- ~ 0. ~ u c ~o tratam ~ nto ~3 t a trstic o, one r a mos no nívQl d ~ si gn ific â~ ci a d~ 1% 1

Os instr ume ntos, tah ~ l n. s c g ráficos r l~ f '2 r -; nt ~s a

~s t ~ l e v<lnt a m:mto se en contram eIfl a n ~ xo a , ~ s ta d iss c rt e.ç'50 .

Suas citaçÓês no t~xto do trabalho q~ f a r á ry0 10Q ~aus n~ ~ ­

(25)

.15.

As tab ~ 13s incluld "!s no t e xto cons r; rw~m os nÚffi;

.-ros 'lua te ri AI~ se colocados 1m s u~ orn:l"l no ,"'\n.:;:}Co .

Es r )~ r a:no s ~U ~ ",~l:" proDosiç3.o d..'! um qu!\nro d a

o.i-!>Ót2S 2S para UTOü ult :;! rior v :;; rific .1.ção , COMO S~'! T)odc r5. i n f 0 -rir na conclus~o , .J xolicit :"! -s ·~ JTI~lhor o significe.10 dc st .~

(26)

---

, ,

.... io . . . _ _ . . . ,;' lo Co . . . .

_ .... . . _ . ... _ , _ ... _ •••• I ... 10 . . . ..

\

I

---_ t o -.I."

(27)

Ci\PITULO 1

.16.

o ENSINO SUPEFIOR E A REoli.o DO CARIRI o espaço econômico polarizado :

ri área de lnfluênci n do polo urbano Crato-Jua

zeiro do Norte no estado do Ceará.

A centralidaue e a pola rização do eixo

Crato-Juazeiro.

- O po lo Crêlto-Juazeiro do Norte I núcleo de ccnur

bação:

Importância his tórica e influência cultural e religiosa do polo na região.

- A função educacional na região :

O sistema educacional da re~ião em funç ão do ansina de 39 Grau.

- ~ r ede de escolas superiores da r egião.

Considera-se, ~a ra fins de ste estudo, co~ Cariri Cearense toda a área de influência U9 p~lo urb~0 Cratc-~~~

zeiro do Norte, dentro dos lirdt~5 estacuais do Ceará o q Uê se identifi ca e s p acialmente com o sul do es tado, esten d cn~~

se da Chapada do Ararlpe - di visa com Pernambuco - aos ser tões dos Inhamuns, Igatu, l1édio J uguaribe e Se rtão do pe rei ro, dos limites com PiauI aos limite s com o paraiba a Rio Grande do Norte (Al to Se.!"tão e Sertão do Seridó).

Este conjun to regional abrange as MicrO-:Eegiões H,2 mogêneas;11 78 - Cariri, 77 - Chapada do Araripe, 76 - Ser-tão do Cariri, 75 - Serrana do Carir1açu, 74 - Sertão do

11 Em 1961 ,a PundaçÃo IBGE concluia o est udo de e::õtruturação do I ie

spa-çO" brasileiro em 128 (cento e vinte e oito) " regiões homogêneo.s "que substituem as antigas "sub-regiões naturais" e em cerca de 400 (qua trocentas) "micro- regiões homogêneasll capazes de oferecer base po.rã

a analise das relações regionais e ?ar~ ~ intervenção planifica~ o

(28)

.1 7.

Salgado na oU.J. l a influ3ncia do paIo -5 n ;~ nos s ,,,ms !v(11 sol)r ~

05 M.unicípios do;:;;! C ~ dr ó c Icó . "!:xclu!doo c st ~ ~ s .. cont4J'l- S:}

!!:w 1 96 7/6g, UJ'Il grupo ilisto 1 3 G·· I P C;P r J~ li ~ou ~ stu

do sobro c u ntras

u::

!,olariz ação no '"3r a3il. O pa I o Crato'~

Jua'Z: :d ra do "Jorte colocou··s ;:! ~ ntr,,] anu ".! l e <J d e 2%\ . CJra:'l '3. J Z ê,t s

A :l Oivis ão do ::I r a s i l ·:~ m n':: 9iõt::! S Funcionais Ur 'IJ c::

-n L'Sn 2.1t situou-a COMO C :mtro R:> C!lonal C ~ nIv..:! l 2h.

Em todos 2 '1t ~ s treoba l ho s, c 9tá r ~ conh ') cirla "ar a. o

pol(') Cr ... to-Jua:n iro do Tor t -: '.lP'lCl. i nf lu-:nci a q u ~ uI t ra ... '!s .c;a

os 11n1t ~ s ~ st a d u üis. Con o:m tr aTT'lo-nos , >:>oré !l'l, TI" 3. r ~n d o c;:

rir! C c ar ~ n5 d cuj a nol:!ri.z 2'I.ção iln n lisa"'a s ~ au n do o mode l o c:'r ,'lvi t {\cion a 12 5 ao r -:: s ::m t a O '; índice 3 à o intc r:\ção qu .. -l S ~ no"

dJ m v . ~ r na t üba l a 3 9 C'! uint r~ .

22 Coraur::tente, os es tudos sobre a r l'!gião do Ca riri Cearens e c.,brern 25 rIU

nicípios. Este e studo , po ré~ , se d2finc po r uma 2h r nngênci a maio r , justific<\ndo 3 integr ação da nic r o- R <'!; g i ~o 74 0 0 Se rt30 rlo Salgado por

mo tivos de ordem culturAL e ?o r ser ela a po nte de li gação do sul do

est ~do com .:l P:..: r aíba e o Ri o Grande do ~~ rt e .

2!1 ~r asil Fundaçp.o I BGE

-dios A r eEio na lizaç ã~. Instituto Rr as il ciro de Geogr afi a. Subs í Rio de J anei r o, 19 6~ . p . 1 ~7 .

2~ Brasil - I BGE - Instituto Br as ile iro de r~og ra fi n. Dc? a rt ament o de Geogr afi a . Divis ão dn Brasil em regiões funcionais urb ~as. Ri o

de Janeiro, 1972. p. 34/45.

(29)

I . _ G U D I .

~.

1 . 1 ' - ' - '

1.I.CMfV

1 .I.JMI1lJI

1.6._lCIOO~

I.I.ID$N:I \l!UIo\

J . I . - . t

t.J.oro.aI w..r.1

, :,..- ou.oo. 1. ' ~lDTIõI:

2.S.SIWt_ 00 f.MlJtZ

'.I.-tIITIA

1 .1 _

S . S .

-J.4.1iITIUO

_o

J.I.JArl

1.1,_n

1.I.NUGItS

, •• .Pt~ I . I~

' .I.lI.f_·, ...

4 .l."",.,.UO/I 00 Nr . rt

'.I.ASSMl!:

4 . 4.o.tVIUIQI

·'.I,'_IX ""0 •.•• -.E1IIJ '.I,1II'oUtA IU_ 1.1.Il0\l100 I.2.(UIa '.J.=

I •••• ~

1.1.1.\_00._1Il10

S . I , _

r.MUrI _ ou M:c.lAa 11: . . . 1.IL'ClA

CID I'0.Il CMIo-JIIO.lf.l1II !XI ~

... lOÇJo '!XI1CIIntI CMVrTOC _ _ .... U:utl,.~ lloII 1""'-"";.-0

111(11:_ IXI 1"0..0 OIo\TV-A"UIWIII CID _Il.

GU1A11aA 101

UI , 11[,,,*,, !lI

1U'.2I!.1MI!X1 PQ.O CIIIOIrol_

_ Z!:tll) 00 _ I r

"

•••

"

U

H.'

"

"

S 01.1

"'

••

na,l

.u

••

MI .I

..

•••

U .~

N.'

n n.,

n

n .•

o n a .•

••

...

-

..

...

..

IM.I

...

U II.S

no

••

10'.1

"

n.$

uo . ~ 111.$

d'

•••

.

_--_.

"

"

'I .S

."

'"

nO.5

...

.,

'"

H

_

n.'

..

'. U 11.1

"

N

•••

u n.'

...

••

141,1

••

...

~

..

-

••

~

..

U. U. UI.'

-

n 111 1. '

••

••

" •. s

-...çAo IPI 1II!5UOII Ui

11.- _.1

a

..

n

...

S

u o

..

H a n o S n

..

• o U H

o O>

n

"

"

o

•. *

H.1U

.,..IU

•.

-•.

-•.

n.Z!4

-1.0.0' H.O"

..

-•.

'6.0.

-11.141

'.-n.uI 11.-J.'~ tI.DDI

'.-

J,III

M.'.

'111 , 1"

..

I,HI

-JI,'" 1.IU 11._ 21._ ,.~ n .... ' .01'

fll lnfonooçiH _ 1 _ . . DoI.~_ ooL .. "","U . . . . t. ...

(li I.U",U_ ,,'ID: - ,_ c-. ", D<.IJ..l ... OI 10 _ _ - - . r i f l _ - I' OI J .. l N ' " 11ol'I.

TIl ~~~ .l

Ill - ~ _

, -_1..;-

1 - lnt..~

1~1[NIÇ1IO 111

f~.~ AUI

,li.

S _ _

_r

00 -.o CMlor""",·

lnJI) CID _

1<03.11 • .1 tu.s.' 1".ISJI

41.llI •. = IOJ •• •• w._

U.UI n .nl

'D.4U

•.

~

21._ u.0t2

•. * 11 . 4)1

2 ••• .)11 ~.~

14 .1"

R._

lI.l • II.IU

21.'17 ».~

21._

".U.

1.111 n.112 lI."'1 .,.IU

\l.nl u., ..

1.110 o.~

11.- li.""

' .'s. o.~

' ,1n I,JM

'1. 1UoI $I , l n I' .~ UI,I,"

• • M )1) ... . ,

11 . 211.

"

• . 12'

.... .

4.00' o.~

It • .a 111.''"

JI .441 12,11'

11.- II.WII

X.0I0 11.'"

'.MI 1.1'"

fot.--., ,,,,

"01 ... r.-;_

o • lU . . :,...;. ••• •

(30)

. 19 .

E st.:.. m.:lI\l3: i r<:l r.\::!t ~ rn:-;'tlc :'. d ~ J xor.: ss a r C!. f o r r;.:l. {' ~ 1

tr ::l C30 ... ntr·J OS nantos d 02 um ..J sp n ço nolarl z "ld o r ;3ss .:11 t a ~.

c~ ntr .:' lid t.d~ r "?: C'Jior'\al do p elo.

"AS l-j i p tÍt ... ~ , ~ s do l'loclr:do ~ ão n:u - ~ (\ int·.! r ação c !!

tro os in1 ivI d u09 ~ ~ sua s ü. tlvida d~s s ~ o n ro~o~

cionai5 ~ s rn ass ~s ou ~o~ul e çõ e s ~ ntre aS . cida

-'.~c s I oorqu 3 rmanto r.'Ia ior :J s os f\ qlom ::'! r a ~os huma "

nos, ;1 rov a v :,) lm !...:nt~ tn:'lior de v : ~ s ~ r a comut ;: \" :~ lio ,

SO~ d lvGr s os aSQ·:: ctos <mtre ~ st ~ s aqlom 1rad os .

? or outl"O lado , a "fun~ão da c lstância " , ou s

n-i ,1..

o custo ~ o s:\crifIcio ~ J'I\ S.:l d .'1 s1ocü r no ~ s

,?.::ç o r e duz, n aul :!.tin i'l. ITl c nt ·~, aquo la comut aç ão, -'lu a nto maior fôr ü distância ';mtrG dois ~ontos .

Assim, admit '2 -se t"'fU J a l'1.tF.!r a ção s ~ j :, i'1v.1 rS 1.

-.. .. 16

r.1.:mtoJ oroporcion a l a 1' 11~t rmc i "'l. , I

Cruto ~ Juc z \! iro elo lort .; anr ~ s 0 nt ,'lJ'l\ ~S; como ~.) o

-los

s-..

; minado s, num caso d .::: bi p ol<"\ r izaç~o qu..: acol!l:->anh a () f e

nôm:mo <1,: conurba!:ão dos dois C2 ntr,..,s. P 0 stas d ois nu

cl~ os s .=! r ',} s ~ rV il uma ôtuaç ã o con iu.Tlta I] int 1rcoITl':'ilo r.n ntnr !"'o1.

l a coinc i d3 nci a (los r a ios de influ ~ nci '! } o~ n c tr açilo. EI ':! s

formam UP'Ii;l unidarl ::: funcion <l1 n i'l C'3trntur a urba n a d o i n t ·~ ,,!

rior nor d) stino , corno um c ::! ntro equi oi1 do d ~ '3 ~ gul"\ do a r a u do

il'{lT)ortll..'1.ci a r eqion<1. I.'-7

o

'j!]'ui "') aw:::: nto Fu..,~ion êl l con c '1 ntr '1d o nn sta "10 1 0 I h:;

ass ,Jq ura a ~rocura 'f)or u art ] d ', o utr(')~ c "' ntros oara s u .., ri

-1'12nto de ">,) n5 ~ '') rovi lThJ nto r], 0. ~ ~ rvicl"') S . '- o Crato ~ Juaz'1! iro

do 'Jort~ ocu'r')am o I2Q lut'1ar n a ~i 4 raI"1uia urb an.'l nord.:'!'J t i

-na . 2' Esta IOc ,~ ntralidad cn urbana :: nvolvG UJ"'!a " c ~ ntraIl d ad ; tI

26 FERREIP.A , C.M. de Carvalho. ttQtodos de análise r e gional

r.

Ce ntro

de Tr ~ inamento e m D ~ s e nvo1vimento Econômico Rer.io~a1 - CET~D E .For

tal..! za , 1975 . p . 2

.t7 LOBATO COR. ~ A , ~ bê: rto . As r z de s urbanas do 3ra:Ji1. In : Subsfdios ã - - Fundação I BGE - Instituto Brasileiro d~ Geo grafi a

20 Serviços financeiros e econômicos . de admnistração e dire ção , de e

-ducação e saúde , de comunicação e d i vulgação . s e rviços comerciais. U Brasil - Fundação I BGE - Subsfdios ã P.e.gionalização - Instituto '3

(31)

.20.

pOl!tica, cultural e r . ~ ligio.,a.

t~ as, est a :Oc-; ntralidadê" , C1.u~ faz " a r :.,.'! oião llr.'l (! S

oal":o nolarlzadot "1ão ocorra ocr acaso. 1!:1~ S .~ i"s ~ r .:. no nua dro de uma c e ntralic1ad(?: ')col-:;('I'ica, q .').o-<.; conônlca c

rbrno('fr.ÉÍ.-fica.

51 tuada r:>re cisam.3! !lt ~ no c:::o ntro ão 'Tord ~ st 9 .: ~ no co

ração do PolIgono das S:cas, aI pr~domi"1a~ os caracte r 3S ~­

cológicos !lo Sa rtão semi-ári ·~ o nord') stino, mas na ~ ~icro-P ~

qlão do Cariri, on 13 ~ stá o ~úcl a o do; "'lolarização, "o clima

é mais am!!no I o solo :3 mal!? p 8 rm3 áv.;J l ~ a ,, ~ gctação ~ .1 Dor-t e mais alDor-to" ,lO razão nor qU2 d~ c<"'!ntro

d89tJ torna-g ~ tamb 5m oásis do s 0. rtão.

q~oqráfico

co

Nor -A Cha~a ~ a no ~ rari·

'03 5 8 constitui I:! m um g rand~ manancial cl0 aC'!ua'3 o qu ~ eon

tribul Cl ara a formação do uni "!mont úrr.1do Cio Cariri C e ar ~ n

-s \~ ·I.tl AI s '.:! goza de UM cliM03 ~ sP .3 cial, d ~ um r cO' im:1 o ~ cu ­

liar du pre cl?itaf?õcs .aluviais c t::'uc acn=J:s c '") nta à "cc:'! ntraJ.i

dad..:?:" e coló"l ca as conotações d'1 urna " c l3 ntralid~da agr!co

-la" .

I'" economia r~gional -i fu, da M ~ ntalm ~ ·mt ~ aarIcola

dc spc rté\ndo "':)~ra os al~or '1. q d "! uma ind u5trializacão ....,.u,: $ 0

viabilizou, a '?artir do adv.:!nto déc' ~ ne r<:, ia tic Paulo "

.fon-50. U O crc scim! nto das ci1ac'l "! s S ' ~ ca-r.act..!riza mais como UI:1

f c nôm~no de rurb aniz acD.o do n ua corno d 1 urhan iza<;3.o .t3

"p. . - or .

-:A1!r:LLO ~ Sylv1.o. Os artes aos do Padre C1.ccro - Cond1.çoes sociais c e

conômicas do artesanato de Juaze iro do Norte. Rc:cife , Instituto

Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais . 1967. ~ . 25.

tI MOREIRA, N. ~lia Alba. Geo~rfologia. In: Atlas do C~arâ. IBGE e

Governo do Cear;. 1972. p. 11 .3 .

. . A s 1.n ustr1.8S se concentram em . d- . a l ' guns mun1.c1.p1.0S-C ave. • . h

formação e extrativas. Empregam um percentual reduzido bra r egional.

são de trans da mão de 0-::

13 FREIRE. G. Sugestões para um<l Nova polrtica no l\rasil: a Rurbana.Se cretaria de Educaçao e Cultura do Estado de Pernambuco , gecife ,

(32)

.21.

Na r .;gião v.Jrifica-s..; uma concentração d.Jrnográfi-ca maior no ~ixo Crato-Juazairo, o qual atrai certos fluxos migratórios, c sp~cialm ~ nte e m ápocas de saca .

o Cariri se d~stacou na história polrtic ~ do

Nor-d..:1st.a desda os movi mantos para Incbpcndê ncia (1917). Já nos

t e mpos do Império, a Re gião do Cariri sa dafi~la com

carac-tarIsticas tão próprias a ponto de se ter aprovado na s co

-missões do Senado Imp f ~riQ.l o projeto apresent~do por Mi'\rti

-niano de Alencar, e m 1893, para a criação da Provlncia dos Cariris, compreendendo os Vo lhos Cariris das Províncias Vi-zinhas e os Cariris Novos do Ceará.

Desta região : expande-se uma grande influência cu.!

tural e r~ li91osa . Desde 1875, foi instalado em Cr a to o Sa

m1n5rio são Jos~, primeiro e stabe l e cimento de ensino do Sul do Estado. AÍ se formou um clero influente e uma e lite so-cial c pOlítica . Mais tarde a criação da 010ces~ do Creto consolidaria uma irradiação regional que dCDOis veio a s e r r ap artida com Juazeiro do Norte, surgida como tieca do Nor -deste, à sombra da figura do Padre Cíccro Romão Batista. H~

j~, Juazeiro vive um vcrdadairo "boom" comercial e assumiu grande importância polItica na região. Há indIcias de qu ~ Barbalha, antigo municíp io d~ vida rural que e stá com trê s

dns maior~s indústrias da área, venha a cOffi'?or o triângulo

do polarização.

A riqueza do folclore, d as tradicões r ~g ionais do artesanato são indicadores de um vasto ~a trimônio cultural.

N~sta regilío, cncontri.Jl'OOS um "sistema" educacio -nal atzndendo a sua população ~scolar de 19 Gra u ~m Indices

surpr~end~nt a s, para a realidade nordestina. Estabelecemos

(33)

.22.

ensino, ~rn uma ..."! scol a do;;! O a 1 . '''' A rudia dn s Micro-R.:!giõ,J s

é

d~ 0,78 o qU-2 significa qu ~ o d5ficit escolar g lobül n a r e

gião .:i d~ 22%. Cra to é o rnu..'1icIpio q ue: atinga o ín d ice ma is

a lto ; 1,10, o QU.3 signific a 1: \12 su ~ r .:!da e scol a r d.a 1 Q gr a u

poda at.3ndcr pl ~ n nrna nt e sua populaçno d ~ f a ixu ~ t S ri a c ntr ~

7 .) 14 a..rlOS. S5

No 29 Grau, a si tuação S ~ inve rte. A m5di a das Mi

cro-~giõüs ~ d e 0,21 o qu~ significa que o c'l . .ã ficit 0 scol:lr

ne sta f aixa é d ü quase 80% .

A si tuaç ão li mui to mois grav~ S~ a n a lisarmos o p r~

blama do analfabetismo.

A sele tividade soci a l do "si s t ~ma" ~ scol a r muito

bom S d configura na Pirâmide Educa ciona l da r e gino (gr â fico

1) . A população d~ nlvü l su~rior cquiva l ü a 2% daqu ~ l a de

nlvcl ~ l ema nt ü r, a 11% da popul a ção d a nIvC!l de p r1.rreiro gra u

completo e a 15% daqu~l a d3 nlv ~ l d0 29 Grau comple to .

Est ü ri a o J nsino, n~ st 3 rc qi~o r ~ s~ rviço da l ~ g!

tim ~ç~o d J uma ~ str ~ tific açã o soci ~ l ou e m f~, ção da ~ r

2p~-J~Utilizamos os dados sobre as Unidades de Ensino de

t es (UE), MntrLculu Inici a l de Alunos em 1975 (M).

19 Grau existen -Obtivemos uma

He

dia de Alunos por Escola (MAE - UE), Do Censo U (1970), colhemos a Po

pulação Escolar (PE). Calcul amos as Unidade s de Ensino Necessárias

(UEN) para o ate ndimento desta população (UEN - ~).

MAE Pa r a o 29

Grau n fórmula ê UEN - 250 ' 250 PE é uma constante. o i:ndice de a -t endimen-to (I) da PE obtê~s~ atraves da

_ UE

formula I - UEN .

!SConsidere-se, contudo, que para s e obter cste Lndice foram contadas todas as escolas da região que na sua grande maioria n~o têm capaci-dade qualitativa para forne cer ensino além do 49 ano , nem capacicapaci-dade fLsica de absorção da clientel a estimada em média. Estei:ndice é a-penas um instrumento de análise, requerendo correção. Confiram-s e as

(34)

.23.

raçao de r .:!cursos humanos para se u "dc s a nvolvim::mto"?

E se os pontos crIticos de estrangulamento da e -quitativa distribuição de chances e d ucacionais está na pas-sagem do "primário" para o "ginásio " (la .. e 2a. Fases do a-tual lQ Grau), por que a insistência da expansão se volta p~ ra o ensino superior? Seria isto uma postulação do "dese n-volvineoto" da região ou uma demanda do sistema social p ara satisfazer

à

necessidade de promoção de estados intermediá-rios de sua estratificação? Quais as funç ões que o ensino superior assume na região?

Existem atualmente na região do Cariri quatro es-colas superiores em funcionanento : Faculdade de Filosofia do Crato, Faculdade de Ciências Econômicas do Crato, Faculdade de Direito do Crato, Faculdade de Engenharia de Operação de Juazeiro do Norte.

Prevê-se para março de 1977 a instalação da Facul dade de Enfermagem do Crato.J

6

Cada escola superior tem uma entidade mantenedora diferente .

A Faculdade ue Filosofia está em funcionamento de,!

de 1960 (autorizada " m 20/04/60 " instalada em 15/05/60, se!!

do se us cursos r e conhe cidos e m 1970 -- Pedagogia e Letras--e 1972 - Ge ografia , História e iUstória Natural) .

A Faculdade de Ciências Econômicas , autorizada e m 11/01/61 e instalada e ~ 18/03/61, ainda nao foi r eco nhec~.

A Faculdade de Dire ito é de instalação r ece nte

..

Em algumas informaçoes o nome foi Escola Superior de Enfermagem do Ca

(35)

.24.

(1974) nao tendo ainda formado suo primeira turma.

A Faculdade da Eng~nharia de Operação vam de ins-talar-se em março de 1976.

Desde 1963 -- pela Faculdade de Filosofia -- e de 1964 -- pela Faculdade de Ciências Econômicas -- anualmente sao diplomadas novas turmas, atingindo, em 1975, o nÚln.lro de 766 alunos formados. Destes, 214 são da Faculdade de Ciên-cias Econômicas (26,22%) onde apenas 50 são mulheres (23,37%).

Já na Faculdad.2 de Filosofia, apanas 15,97% dos formados são hOIn2ns. Entre os formados em geral, 518 (67,62%) são do se xo feminino (Tabela 7) •

Atualmente, as faculdades da região contam com 1.125 alunos. Sua média de idade está em 27 anos. Cerca de 95% deles já trabalham, segundo informações das secretarias das escolas. Eles procedem de várias localidad ~ s vizinhas e at~ mesmo da comunidadas mais distantes, o que indica um largo raio de influência regional do ensino superior no Ca-riri.

o professorado

é

composto por cerca de cem profe~

sores. Sua média de idad~ é de 35 anos. Em geral, têm ou-tros empenhos profissionais, quer no magistério de nível de 19 e 29 Graus, qu~r ~rn outros setores d~ atividade. Proce-dem da própria região. Na sua maioria têm apenas graduação que, em grande parte, cursaram nas próprias faculdades lo

-cais. Rac~bcI!l salários simbÓlicos .

Referências

Documentos relacionados

(Ed.) (2019) Proceedings of the PME and Yandex Russian conference: Technology and Psychology for Mathematics Education.. Moscow, Russia: HSE Pub-

Com auxílio de simulação computacional torna-se possível estudar, de forma mais viável e abrangente, a distribuição de voltagem e temperatura, tanto na região de síntese, como

Il est essentiel d'investir dans le capital humain pour une société qui vieillit. Le programme d'enseignement et de formation des professionnels des soins de santé primaires a

A presente análise nos conduz à compreensão de que a implantação da Pedagogia Histórico-Crítica somente faria sentido se levada a termo pela sociedade civil organizada,

Em relação à construção do transconstitucionalismo entre ordens jurídicas estatais, pode-se tratar acerca da migração de ideias constitucionais da ordem jurídica

•• 282 •• Gomes LD Silva AMP Tannure PN Manifestações bucais da síndrome de apert: relato de caso clínico Rev.. São Paulo 2016;

Tabela 5- Distribuição dos genótipos ompA em 95 amostras biológicas inoculadas em cultura celular. No total foram identificados 21 tipos de variantes genéticas..

The Resource Based View (Barney, 1991; Teece, Pisano and Shuen, 1997) tried to explain the process by attributing the emphasis to the ownership of resources that, according