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ARTIGO
ORIGINAL
Relationship
between
chronological
and
bone
ages
and
pubertal
stage
of
breasts
with
bone
biomarkers
and
bone
mineral
density
in
adolescents
夽
Cristina
Maria
Teixeira
Fortes
a,
Tamara
Beres
Lederer
Goldberg
b,∗,
Cilmery
Suemi
Kurokawa
a,
Carla
Cristiani
Silva
c,
Maria
Regina
Moretto
a,
Talita
Poli
Biason
d,
Altamir
Santos
Teixeira
ee
Hélio
Rubens
de
Carvalho
Nunes
faCentrodePesquisaClínicaeExperimental,DepartamentodePediatria,FaculdadedeMedicinadeBotucatu,Universidade
EstadualPaulista(UNESP),SãoPaulo,SP,Brasil
bDepartamentodePediatria,DisciplinadeMedicinadoAdolescente,ProgramadePós-graduac¸ãoemGinecologia,Obstetrícia
eMastologia,FaculdadedeMedicinadeBotucatu,UniversidadeEstadualPaulista(UNESP),SãoPaulo,SP,Brasil
cDepartamentodeEducac¸ãoFísica,UniversidadeEstadualdoNortedoParaná(UENP),Paraná,PR,Brasil
dDepartamentodePediatria,DisciplinadeMedicinadoAdolescente,FaculdadedeMedicinadeBotucatu,UniversidadeEstadual
Paulista(UNESP),SãoPaulo,SP,Brasil
eDepartamentodeDoenc¸asTropicaiseDiagnósticoporImagem,FaculdadedeMedicinadeBotucatu,UniversidadeEstadual
Paulista(UNESP),SãoPaulo,SP,Brasil
fFaculdadedeMedicinadeBotucatu,UniversidadeEstadualPaulista(UNESP),SãoPaulo,SP,Brasil
Recebidoem27dedezembrode2013;aceitoem3deabrilde2014
KEYWORDS
Adolescents;
Bonemineraldensity; Bonemineralization; Boneremodeling; Bonereabsorption; Osteocalcin; Osteoporosis; Growth; Bonehealth
Abstract
Objective: Tostudybonemineraldensity(BMD)inadolescentfemalesaccordingtofivegroups ofchronologicalage(CA),boneage(BA),andbreastdevelopmentstage(B),andtocorrelate theseparameterswithplasmabonebiomarkers(BB).
Methods: This was a cross-sectional study performed in 101 healthy adolescent females between10and20yearsold.Thestudyvariableswere:weight,height,bodymassindex(BMI), CA,B,BA,calciumintake,BMD,andBB.Osteocalcin(OC),bonealkalinephosphatase(BAP), andC-terminaltelopeptide(S-CTx)wereevaluatedforBB.BMDwasmeasuredusingdualenergy X-rayabsorptiometry(DXA).
Results: BMDinlumbar spine, proximalfemur,and totalbody increasedwith age,andthe respectiveobservedaverageswere:inCA1(10yearsold),0.631,0.692,0.798g/cm2;inCA2
DOIserefereaoartigo:http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2014.04.008
夽 Comocitaresteartigo:FortesCM,GoldbergTB,KurokawaCS,SilvaCC,MorettoMR,BiasonTP,etal.Relationshipbetweenchronological andboneagesandpubertalstageofbreastswithbonebiomarkersandbonemineraldensityinadolescents.JPediatr(RioJ).2014;90:624---31.
∗Autorparacorrespondência.
E-mail:tamara@fmb.unesp.br(T.B.L.Goldberg).
(11 to12 years old),0.698, 0.763,0.840g/cm2;inCA3(13 to14 yearsold), 0.865,0.889, 0.972g/cm2;inCA4(15to16yearsold),0.902,0.922,1.013g/cm2;andinCA5(17to19years old),0.944,0.929,1.35g/cm2.Theseresultsshowedsignificantdifferencesbetween13and14 yearsofage(CA3)orwhengirlsreachedtheB3stage(0.709,0.832,0.867g/cm2).Thehighest medianconcentrationsofBBwerebetween10and12yearsofagewhenadolescentswerein theB2---B3(p<0.001).MedianBBconcentrationsdecreasedinadvancedBAandB.
Conclusions: BBconcentrations werepositivelycorrelatedwiththepeakheightvelocityand negativelycorrelatedwithBMDinthestudysites.IncreasedBMDandBBconcentrationswere observedinB3.
©2014SociedadeBrasileiradePediatria.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrightsreserved.
PALAVRAS-CHAVE
Adolescentes; Densidademineral óssea;
Mineralizac¸ãoóssea; Remodelac¸ãoóssea; Reabsorc¸ãoóssea; Osteocalcina; Osteoporose; Crescimento; Saúdeóssea
Relac¸ãoentreasidadescronológicaeósseaeoestágiopuberaldasmamascomos biomarcadoresósseoseadensidademineralósseaemadolescentes
Resumo
Objetivo: Avaliar a densidade mineral óssea (DMO) em adolescentes do sexo feminino de acordocom aidade cronológica (IC),idade óssea(IO) e desenvolvimentodas mamas(M)e suascorrelac¸õescombiomarcadoresderemodelac¸ãoósseaemplasma(BO).
Métodos: Estefoiumestudotransversalprospectivofeitoem101adolescentessaudáveisdo sexofemininocomidadeentre10e20anos.Asvariáveisestudadasforam:peso,altura,índice demassacorpórea(IMC),IC,IO,M,ingestãodecálcio,DMOeBO.Aosteocalcina(OC), fos-fatase alcalinaóssea (BAP)eotelopeptídeo Cterminal(S-CTx) foramosbiomarcadoresde remodelac¸ãoósseaavaliados.ADMOfoiobtidaporabsorciometriaderaios-Xdeduplaenergia (DXA).
Resultados: ADMO decolunalombar,fêmurproximalecorpototalaumentoucomaidade, easrespectivasmédiasobservadasforam:IC1=0,631,0.692,0,798g/cm2;IC2,0,698,0,763, 0,840g/cm2; IC3, 0,865, 0,889,0,972g/cm2;IC4, 0,902,0,922, 1,013g/cm2;e IC5, 0,944, 0,929,1,35g/cm2.Observou-sediferenc¸asignificativaentre13e14anos(IC3)ouquandoas meninasestavamemM3(0,709,0,832,0,867g/cm2).OsvaloresdosBOapresentaramelevac¸ão entre10e12anosequandoasadolescentesestavamemM2---M3(p<0,001).Osvaloresdas medianasdosBOdiminuíramcomoavanc¸ardaIOeM.
Conclusões: OsBOsmostraramparalelismocomopicodevelocidadedecrescimentoe demons-traramcorrelac¸ãonegativacomaDMO nosítiosavaliados.OaumentodaDMOedosBOsfoi observadoemM3.
©2014SociedadeBrasileiradePediatria.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todososdireitos reservados.
Introduc
¸ão
O esqueleto era tradicionalmente conhecido como um órgãopassivo,comafunc¸ãoprincipaldesustentarocorpo humano. Contudo, é atualmente considerado um órgão mutávelqueparticipadeinterac¸õesentremecanismos regu-ladores e energéticos, agindo em conjunto com o tecido adiposo.1,2
Apuberdadeéconsideradaummomentoimportantede
crescimentoósseosubstanciale,para tanto,é sensívelàs
influênciasexternasquepossuemfortesefeitos,como
die-tas,exercíciosfísicos,estilodevidaemedicac¸ões.3
O metabolismo ósseo é caracterizado por ciclos de
formac¸ão e reabsorc¸ão, e o equilíbrio entre esses dois
processosalteraaolongodavida.Duranteainfânciaea
ado-lescência,a formac¸ão ósseapredomina sobre aabsorc¸ão;
na vida adulta, ambos os processos se estabilizam.4
Aremodelac¸ãoósseatambémestáfortementerelacionadaa
variac¸õesdepeso,5,6incluindomudanc¸asnamassamuscular
e na taxa de gordura corporal. Assim, a carga mecânica
impostaao sistemaesquelético interferecom a formac¸ão
óssea.
Segundo Haeney et al.,7 o pico de massa óssea
repre-sentao valor mais alto de massa óssea ou a quantidade
ósseamáximaqueumindivíduoatingequandoseuesqueleto
estátotalmentemineralizadoouconsolidado.Atualmente,
aidadeemqueopicodemassaósseabiológicoou
cronoló-gicoocorrenãoéestabelecidacomprecisão.Háindicac¸ões
dequeopicoocorrenofinaldaadolescência.8
A deposic¸ão de massa óssea comec¸a durante a vida
fetal e continua durante a infância e a adolescência,
estabilizando-senoiníciodavidaadulta.Entendereavaliar
aaquisic¸ãodemassa ósseaem umapopulac¸ão de
adoles-centespoderiaserumfatordeterminantenaprevenc¸ãode
osteopenia/osteoporose,doenc¸asconsideradascomo
ques-tõesdesaúdepúblicadegrandeimpactoeconômico.9
A densidade mineral óssea (DMO) é considerada uma
contudo,essas medic¸ões não refletem asmudanc¸as
dinâ-micasqueotecidoósseosofreu,representandoapenasum
momentoemumadoenc¸aem evoluc¸ão.Para superaressa
limitac¸ão e melhorar a sensibilidade e especificidade da
avaliac¸ãodasituac¸ãodamassaóssea,foisugeridoousode
biomarcadoresósseos(BOs)paramelhorarnossa
compreen-sãodoprocessoderemodelac¸ãoóssea.10---12
Osbiomarcadoresséricosimportantesdeformac¸ãoóssea
incluem: a) osteocalcina (OC), proteína não colágena
abundantenos ossos, sintetizada predominantementepor
osteoblastosdiferenciados e considerada um biomarcador
sensíveldaatividadedesínteseóssea;eb)fosfatase
alca-lina óssea (BAP), ectoenzima ou glicoproteína específica
encontradanasuperfíciedososteoblastos,comumafunc¸ão
importantenamineralizac¸ãoósseaeconsideradaum
indi-cadoraltamentesensíveleespecíficodeformac¸ãoóssea.13
Alémdisso, estudossugeriramque ofragmento
telopeptí-deoC-terminal(S-CTx),indicadordereabsorc¸ãoóssea,éum
bomindicadorparaavaliarosprocessosdeformac¸ãoóssea,
poiséformadoquandoocorreadegradac¸ãodocolágenotipo
I.
Osbiomarcadoresderemodelac¸ãoósseasãoferramentas
importantes para a compreensão da dinâmica do
meta-bolismo ósseo e acrescentam informac¸ões adquiridas da
densitometriaóssea.
Portanto,este é o primeiro estudo que avaliaa
densi-dade mineral óssea(DMO) em adolescentes brasileiras do
sexofemininodeacordocomaidadecronológica(IC),idade
óssea(IO) e estágio de desenvolvimentodas mamas (M),
e que correlacionou esse parâmetro com biomarcadores
ósseos(BOs).
Métodos
Adolescentes do sexo feminino brancas e saudáveis (não descendentes de africanosou asiáticos) entre os 10 e 20 anos incompletos de idade foram convidadas a participar desteestudo.AsvoluntáriaseramestudantesdoColégioLa Salle,emBotucatu,estadodeSãoPaulo,Brasil,edo Colé-gio Santa Marcelina, em Botucatu. No total, 101 das 497 estudantesadolescentesqueestavamnafaixaetária estu-dadaforamincluídasnoestudoeparticiparamdetodasas avaliac¸ões.
OestudofoiaprovadopeloComitêdeÉticaemPesquisa daFaculdade deMedicina de Botucatu--- UNESP. Um con-sentimentoinformadopor escritofoi coassinadopor cada participante(101)eseuspaisouresponsáveis.
Os critérios de inclusão exigiram que as adolescentes tivessem peso entreo 10◦ e o 90◦ percentis,
apresentas-semalturaentreo10◦ eo97,5◦ percentisparacada faixa
etária,14apresentassemíndicedemassacorporal(IMC)
ade-quadoparasua idade15 erelatassem o consumo diáriode
laticínios.
Os critérios de exclusão foram: histórico de
prema-turidade ou baixo peso ao nascer; presenc¸a de diabetes
mellitus; subnutric¸ão aguda ou crônica; doenc¸as ósseas
congênitasouadquiridas,doenc¸asgastrointestinais
acompa-nhadasdemáabsorc¸ão;históricodenefropatiacomousem
insuficiênciarenalcrônica;endocrinopatias;puberdade
pre-coceoutardia;consumocrônicodemedicamentos;fibrose
cística;doenc¸acelíaca;usodemedicamentos quetenham
afetadonegativamenteometabolismoósseo(como
anticon-vulsivantes e antiácidos com alumínio); exercícios físicos
por mais de 2h/semana, já que o exercício físico
inter-ferenamineralizac¸ãoóssea;usodecontraceptivos24meses
antesdacoletadedados,gravidezemqualquermomento;e
ausêncianasdatasmarcadasparacoletadedadosdoestudo.
Oscritériosdeexclusãoalimentarforam:práticas
alimenta-resexclusivamentevegetarianasericasemfibras;consumo
decafeínaeconsumodemaisde300mL/diaderefrigerante;
eausênciadeconsumodelaticínios.Essesrigorososcritérios
de selec¸ão foram aplicados para minimizar a
interferên-cia de fatoresque pudessem afetar o metabolismo ósseo
normalduranteapuberdade.
Asadolescenteselegíveiscomopossíveisparticipantesno
estudo,combasenoscritériosdeinclusão,foramconvidadas
aaferirseupesoesuaaltura.Asparticipantesquese
encai-xavamnoscritériosdeparâmetrosforamquestionadassobre
fumo e consumo de álcool. As adolescentes selecionadas
foramconvidadasaparticipardoestudocomovoluntárias,
e umaexplicac¸ãocompleta dosmétodos e procedimentos
foifornecidaàsparticipanteseaseuspaisouresponsáveis,
incluindoinformac¸õessobreaopc¸ãoderetirar-sedoestudo
aqualquermomento.
Os pais e responsáveis foram entrevistados e as
par-ticipantes foram submetidas a exames físicos gerais e
específicosparadetecc¸ãodequalqueranormalidadefísica
(adolescentes com infecc¸ão congênita crônica e grandes
anomaliascongênitas)quepoderiainterferirnosresultados
esperados do estudo. As características sexuais
secundá-rias foram avaliadas e os resultados comparados com os
critérios deTanner paradesenvolvimento dasmamas(M).
Aidade médiademenarcanogrupodas participantesera
semelhanteàmédiadapopulac¸ão brasileira(12,2anosde
idade).16 Amaturac¸ãoósseafoiavaliadapordeterminac¸ão
daidadeóssea(IO)deacordocomométodoGPdescritopor
GreulichePyle.17Osparâmetrosdeidadecronológica(IC),
idadeósseaeestágiopuberaldasmamas(M) foram
dividi-dosemcincogrupos.OgrupoIC1eracompostoporgarotas
de10anosdeidade;oIC2porgarotasde11a12 anos;o
IC3porgarotasde13a14anos;oIC4porgarotasde15a
16anos;eoIC5porgarotasde17a19anos.OsgruposIO
foramdivididosem:IO1,adolescentescomidadeóssea(IO)
de10a 11anos;IO2,IOde12 a13anos;IO3,IOde14 a
15anos;IO4,IOde16a17anos;eIO5,IOde18a19anos.
A caracterizac¸ão alimentar foi mensurada posteriormente
comautilizac¸ãodeumregistroalimentarnãoconsecutivo
detrêsdias.18 Questionáriosparaquantificac¸ãocentesimal
dosalimentosforamaplicadoseanalisadospormeiodeum
sistemadecomputadordesenvolvidopeloDepartamentode
Nutric¸ão da Faculdade de Saúde Pública da Universidade
deSãoPaulo.19
As participantes que concluíram todos os passos
inici-aisforamsubmetidasaumaavaliac¸ãodemassaósseacom
uma unidade de densitometria óssea com atenuac¸ão de
raios-X de dupla energia (DXA) usando uma Hologic QDR
2000-Plus(HologicInc.,Waltham,MA,EUA),deacordocom
asrecomendac¸õesdaSociedade Internacional de
Densito-metriaClínica.20OsresultadosdaDMOforamexpressosem
g/cm2. Foram tomadas medic¸ões das vértebras L1---L4da
regiãodacolunalombar,dofêmurproximaltotal(incluindo
ocolodofêmureasregiõestrocantéricase
inteiro. A quantidadede radiac¸ão à qual asparticipantes
foramexpostasfoiconsideradaseguraenãoprejudicialàs
suasvidasatuaisefuturas.20
Coletadesangue
Asamostrasdesangueforamcoletadasporpunc¸ãovenosa ecentrifugadaspor15minutosa1.500gparaaseparac¸ão dosoro;amostrasdesoroforamarmazenadasa---70◦Catéa
análisedosbiomarcadoresBAP,OCetelopeptídeoc-terminal (S-CTx). A BAP e a OC foram aferidas usando o ensaio (MetraTM Biosystems,SanDiego, CA,EUA),comos
coefici-entesde variac¸ão intraensaioe interensaio de8% e 7,6%, respectivamente.OS-CTxfoiquantificadoporumexamede eletroquimioluminescênciausandoumkitcomercialß-Cross Lapssérico(RocheDiagnosticCorporation,Indianápolis,IN, EUA)eElecsys1010(RocheDiagnosticCorporation, Indianá-polis,IN,EUA);ocoeficientedevariac¸ãointerensaiofoide 5%.
Análiseestatística
Os dados estatísticos descritivos foram expressos como média ±, desvio-padrão usando a análise de variân-cia (ANOVA) e o teste de Student-Newman-Keuls. Foram
realizadosaanálisedevariânciadeKruskalWalliseoteste de Dunn para comparar biomarcadores ósseos e IC, IO e MquandootestedeShapiro-Wilkdemonstroudistribuic¸ão anormal desses dados. Os coeficientes de correlac¸ão de Spearmanforamcalculadosentreosbiomarcadoresósseos e os resultados da DMO nos locais avaliados e a IC, IO e M. Foi considerada uma diferenc¸a estatística mínima de 5%Arepresentac¸ãográficaincluiuvaloresmédiosdeDXAe concentrac¸õesmédiasdebiomarcadoresósseosemrelac¸ão àIC,IOeM.
Resultados
Opeso, a altura,o IMCe a DMOauferidos nostrês locais analisados aumentaram de acordo com a idade, estágio puberaldas mamase idadeóssea (tabela 1e fig. 1A-C).
Asconcentrac¸ões detodososbiomarcadores de formac¸ão
e reabsorc¸ão óssea (BAP, OC e S-CTx) reduziram com a
idade;as maiores concentrac¸õesforamvistas noIC1 e as
mais baixas no IC5, última fase da puberdade (fig. 1
D--F).
Foramobservadasdiferenc¸assignificativasnopesoentre
asfaixasetárias(IC4eIC5diferiramdosgruposIC1eIC2,
comp<0,01).
Tabela 1 Média e desvio-padrão(DP) deindicadores nutricionaise ingestãode cálcio deacordocom osgrupos de idade cronológica(IC),estágiodedesenvolvimentodasmamas(M)eidadeóssea(IO)
Variáveis Grupos
Média±DP(ntotal=101)
1 2 3 4 5
IC(anos) (n=10) (n=19) (n=26) (n=27) (n=19)
Peso(kg) 35,3±7,2 42,90±7,36 49,39±7,02 52,33±5,39 53,46±7,62
Altura(m) 1,39±0,07 1,50±0,08 1,59±0,05 1,60±0,05 1,61±0,04
IMC(Kg/m2) 17,64±2,27 18,92± ±2,59 19,26±2,10 20,39±1,77 20,44±2,32
Cálcio(mg/dia) 652±176 624±271 533±150 490±153 532±267
M (n=5) (n=7) (n=11) (n=37) (n=41)
Peso(kg) 31,92±4,7 39,18±5,56 45,75±7,98 50,31±7,46 51,69±6,04
Altura(m) 1,38±0,05 1,43±0,08 1,54±0,09 1,60±0,06 1,59±0,05
IMC(Kg/m2) 16,24±1,62 19,02±2,84 18,81±2,18 19,59±2,18 20,31±1,91
IO (n=9) (n=14) (n=21) (n=31) (n=26)
Peso(kg) 33,02±4,4 45,20±5,73 48,92±6,68 53,46±5,46 49,31±12,6
Altura(m) 1,38±0,05 1,52±0,06 1,59±0,05 1,60±0,05 1,52±0,37
IMC(Kg/m2) 16,99±1,57 19,26±2,58 19,24±2,17 20,78±1,73 18,88±4,62
Nota:ANOVAseguidadeStudent-NewmanKeuls.
IMC,índicedemassacorpórea.
Gruposdeidadecronológica(anosdeidade):IC1---10;IC2---11-12;IC3---13-14;IC4---15;IC5---17-19.
Peso:IC1<IC4eIC5;IC2<IC4eIC5;p<0,001
Altura:IC1<IC2,IC3,IC4eIC5;IC2<IC3,IC4eIC5;p<0,001
IMC:IC1<IC4eIC5;p<0,001
Cálcio:p=0,407
Gruposdeestágiodedesenvolvimentodasmamas(critériosdeTanner)
Peso:M1<M3,M4eM5;p<0,001
Altura:M1<M4eM5;M2<M4eM5;p<0,001
IMC:M1<M5;M1<M4;p<0,001
Gruposdeidadeóssea(Greulich&Pyle):IO1---10-11anos,IO2---12-13anos,IO3---14-15anos,IO4---16-17anos,IO5---18-19anos
Peso:IO1<IO2,IO3,IO4eIO5;IO2<IO4eIO5;p<0,001
Altura:IO1<IO3,IO4eIO5;IO2<IO3,IO4eIO5;p<0,001
Estágio de desenvolvimento das mamas (B)
DMO (g/cm
2)
DMO (g/cm
2)
DMO (g/cm
2)
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
Idade cronológica (CA)
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0
1,2 Coluna lombar Fêmur proximal Corpo inteiro
CA 5 CA 1
CA 2 CA 3 CA 4
B5
B1 B2 B3 B4
Idade óssea (BA)
0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2
BA5
BA1
BA2 BA3
BA4
C
OC (ng/mL)
0 20 80
60
40 100
BAP (UI/L)
0 50 100 150 200 250
Idade cronológica
Estágio de desenvolvimento das mamas Idade óssea
CA1 B1 BA1
S-CTx (ng/mL)
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
F
B
A
E
D
CA2 B2 BA2 CA3 B3 BA3 CA4 B4 BA4 CA5 B5 BA5
CA1 B1 BA1 CA2 B2 BA2 CA3 B3 BA3 CA4 B4 BA4 CA5 B5 BA5
CA1 B1 BA1 CA2 B2 BA2 CA3 B3 BA3 CA4 B4 BA4 CA5 B5 BA5
Grupos
Grupos
Grupos
Figura1 Representac¸ãográfica dasmédias edesvios-padrãode densidade mineral óssea(DMO)dacoluna lombar,do fêmur proximaledocorpointeiro;valoresemg/cm2deacordocomasfaixasetárias(A),oestágiodedesenvolvimentodasmamas(B)e aidadeóssea(C).Medianasdefosfatasealcalinaóssea(BAP)(D),osteocalcina(OC)(E)etelopeptídeoC-terminal(S-CTx)(F)de acordocomosgruposdefaixaetária,estágiodedesenvolvimentodasmamaseidadeóssea.
A ingestão de cálcio variou de 489±153mg/dia para 652±176mg/dia; amédia±DP em todaa amostrafoide 566±210mg/dia(tabela1).
As análises de DMO (coluna lombar, fêmur proximal e
totaldo corpo)mostraram diferenc¸as nos grupos IC3,IC4
eIC5,quediferiramdos gruposIC1e IC2com p<0,01em
todosos locais de estudo; os valores no grupo IC3 foram
intermediários(fig.1A-C).
OsvaloresdeDMO(colunalombar,fêmurproximaletotal
do corpo) diferiram de forma significativa entre os
está-gios de desenvolvimento das mamas (p<0,01). Os grupos
M4eM5mostraramosmaioresvaloresmédios deDMOem
todososlocais, e o grupoM3 apresentouum valormédio
intermediário(fig.1B).
Osbiomarcadoresderemodelac¸ãoósseaBAP,OCeS-CTx
apresentaramconcentrac¸ões significativamente diferentes
no inícioda puberdade. As concentrac¸ões médias em IC1
e IC2 foram significativamente maiores que as
encontra-das em IC3,IC4e IC5(p<0,01).As concentrac¸õesmédias
deBAP noIC3forammaiores queasencontradasem IC5;
alémdisso,nãofoiobservadadiferenc¸asignificativaentre
as concentrac¸ões médias em IC4e IC5.As alterac¸ões nas
concentrac¸õesdeOCdeacordocomaidadeseguiramuma
tendênciasemelhanteàobservadaparaBAP.Amesma
ten-dênciafoiobservadaparaS-CTx(p<0,001;fig.1).Asmédias
mais altas de S-CTx foramobservadas em IC1 e IC2, que
diferiramdeIC5(fig.1D-F).
Foram constatadas diferenc¸as significativas no peso e
na alturaemparticipantes comidade ósseaentre12e 13
anos(IO2)eentre10e11anos(IO1).Essasdiferenc¸as
tam-bémforamobservadasnosgruposcomidadesósseasentre
Tabela 2 Coeficiente de correlac¸ão de Spearman entre as medic¸ões de densidade mineral óssea (DMO) (g/cm2), as concentrac¸õesdebiomarcadoresósseos(fosfatasealcalinaóssea,osteocalcinaetelopeptídeoC-terminal),aidadecronológica (IC),oestágiodedesenvolvimentodasmamas(M)eaidadeóssea(IO)
Variável Idadeeestágiodedesenvolvimento dasmamas
Biomarcadorósseo
IC M IO BAP OC S-CTx
DMO(g/cm2) Coluna, L1-L4
0,754a 0,649a 0,760a −0,696a −0,367b −0,627a
Fêmur 0,605a 0,516a 0,652a
−0,519a
−0,334c
−0,644a Corpointeiro 0,766a 0,665a 0,789a −0,655a −0,425a −0,695a
BAP(IU/L) −0,822a −0,638a −0,831a - -
-OC(ng/mL) −0,552a −0,602a −0,482a - -
-S-CTx(ng/mL) −0,769a −0,653a −0,812a - -
-BAP,fosfatasealcalinaóssea;OC,osteocalcina;S-CTx,telopeptídeoC-terminal;L1-L4,regiões1e4dacolunalombar.
Relevânciadocoeficientedecorrelac¸ãodeSpearman.
a p=0,001.
b p=0,002.
c p=0,005.
queapresentarammédiasdepesoealturamaioresqueas encontradasnogrupocomidadeósseade10a11anos(IO1) (tabela1).
Asdiferenc¸asnosvaloresdeDMOforamobservadas
inici-almentenogrupoIO3,quediferiudosgruposIO1eIO2com
p<0,01em todos osvaloresdeDMOe em todososlocais
estudados. As médias deDMO aumentaram dos grupos de
menorIOcomrelac¸ãoaosgruposdemaiorIO(fig.1C).
Foramregistradasdiferenc¸assignificativasnos
biomarca-doresderemodelac¸ãoósseaemtodasasvariáveisestudadas
(BAP,OCeS-CTx)quandoapresentadasdeacordocomaIO;
asmedianasdoIO1eIO2forammaioresqueasmedianasdo
IO4eIO5(fig.1D-F).
Foiobservadaumacorrelac¸ãopositivasignificativaentre
os valores de DMO para IC e IO e o nível de maturac¸ão
(tabela 2); os biomarcadores de remodelac¸ão óssea(BAP,
OC e S-CTx) apresentaram uma correlac¸ão negativa
sig-nificativa com a IC, IO e o desenvolvimento das mamas
(tabela 2). Esse achado mostrou que quanto mais
madu-raseramasparticipantes,maisaltoseramseusvaloresde
DMO.Acorrelac¸ãoerasignificativa,porémnegativa,entre
aidadedasparticipanteseasconcentrac¸õesde
biomarca-dores de remodelac¸ão óssea; quanto mais maduras eram
asparticipantes, maisbaixaseram suasconcentrac¸ões de
biomarcadoresósseos(tabela2).
Atabela2mostraosdadosdocoeficientedaanálisede
correlac¸ão entreos biomarcadores de remodelac¸ão óssea
eosvaloresdeDMO.Essesresultadosmostraramqueuma
correlac¸ão negativa significativa foi encontrada entre os
valoresdeDMOeasconcentrac¸õesdebiomarcadoresósseos.
Discussão
Nosso estudo mostra correlac¸ões negativas significativas entreasconcentrac¸õesdebiomarcadores deremodelac¸ão óssea e a idade cronológica, idade óssea, desenvolvi-mentodasmamasevaloresdeDMO.Essaevidênciarevela
resultados inversamente proporcionais de biomarcadores deremodelac¸ão evariáveisque representamo tempoea maturac¸ãodamassaóssea.Assim,apesardeosvaloresde DMO terem aumentado com o adiantamento de eventos de maturac¸ão, as concentrac¸ões dos três biomarcadores reduziramcomaidadenofinaldaadolescência,cominício dos15aos16anosdeidade(fig.1).
Outros autores também observaram as mais
bai-xas concentrac¸ões de biomarcadores ósseos no final da
puberdade, e relataram essas mesmas concentrac¸ões em
jovensde 18 anos dosexo feminino semelhantes àquelas
encontradasemadultos.13,21,22
Bootetal.8observaramqueopicodemassaóssea,tanto
naregiãolombarcomoem todoocorpo,ocorreuentreos
18e20anosdeidadeemumgrupode360mulheres.Silva
etal.23,24eMorettoetal.25mostraramqueosvaloresmédios
deDMO em todos os locais avaliados aumentaram com a
idade,maturac¸ãoesqueléticaeidadeósseaem
adolescen-tesbrasileiros.Nessesestudos,osmenoresvaloresdeDMO
foramobservadosemmeninasde10anoseosmaioresem
meninasde17anosoumais.Foirelatadoqueosprincipais
períodosparaocrescimentodemassaósseaestãoentreos
13e14anos,emmeninasnoestágiodedesenvolvimentodas
mamasM3e,entre13e15anos,emmeninosnoestágioG4.
Essesresultadoscorroboramnossasconstatac¸ões,sugerindo
aexistênciadeumajaneladeoportunidade paraoganho
demassaósseaentreos13e 14anosdeidade eno
está-gioM3nosperíodosdematurac¸ãocitados.Nossasanálises
linearesderegressãomostraramganhosdeDMOde0,0574,
0,0592e 0,0654g/cm2 na coluna lombar,no fêmur
proxi-maleemtodoocorpo,respectivamente,em cadaanode
crescimentonaidadecronológica.
Aliteraturaéclaraeconcordaqueatingiropicodemassa
ósseamaisaltopossívelduranteaadolescênciaéumfator
importante e, possivelmente, o principal preventivo para
ocorrênciadeosteoporosesenil.26
Ofatodequeosbiomarcadoresproduzemleituras
contribuircom seu uso maisamplo na práticaclínica. As
medic¸ões de biomarcadores sanguíneos podem ser
repe-tidas com mais frequência que os métodos radiológicos
quantitativos usados comumente porque as amostras de
sanguesãorelativamentefáceisdeobter.Apesardas
dificul-dadesnaanáliseeinterpretac¸ãodosresultadosde
biomar-cadoresdevidoàsuavariabilidadebiológicaduranteavida
deumindivíduo,3hávantagensnousodessesmarcadores.
Portanto, é possível prever que, quando os indivíduos
apresentamumaevoluc¸ãodedesenvolvimentosaudávelna
infânciaenapuberdade,livresdedoenc¸asqueinterferem
nometabolismo ósseo,seriam encontradosmarcadoresde
formac¸ãoósseaproporcionalmentemaisativosnas
primei-rasduasdécadasdevidaqueosmarcadoresdereabsorc¸ão.
Alguns outros fatores podem afetar as concentrac¸ões de
biomarcadoresderemodelac¸ãoóssea,comofatores
genéti-cos,idade,sinaissexuaissecundáriosquerepresentamuma
evoluc¸ãovisívelàpuberdade,estilodevida,nutric¸ãoe
exer-cíciofísico.27
Tuchman et al.22 observaram uma correlac¸ão entre os
biomarcadores ósseos e o pico de velocidade de
cresci-mento(PVC), mostrandoumparalelismoentreasmaiores
concentrac¸ões de marcadores e a velocidade de
cresci-mento. Apesar disso, Harel et al.11 enfatizaram que os
valores de DMO ainda continuaram aumentando com o
avanc¸o da idade, com um aumento máximo próximo da
menarca,queé quandoasmeninasjáestão diminuindoa
velocidadedecrescimento.Essaevoluc¸ãotambémfoi
obser-vada em nossos dados. Em termossequenciais, o pico de
massaósseaseráfinalmenteatingidonomomentoemquea
taxadecrescimentoemalturadiminuir.Aalturafinal
nes-sas adolescentes foi obtida quando atingiram os estágios
dedesenvolvimentodasmamasM4-M5.Conformeafirmado
anteriormente,opicodevelocidadedecrescimento(PVC)
ocorre simultaneamente ao estágio de desenvolvimento
dasmamas M3ou umpouco depois.Esse comportamento
é semelhante ao observado nos marcadores ósseos, que
mostramasmaioresconcentrac¸õesnesseestágiode
desen-volvimento, reforc¸ando a relac¸ão entre esses eventos e
os fatores hormonais envolvidos nesses processos. Dessa
perspectiva,vanCoeverdenetal.13 eYilmazetetal.6
ava-liaram a magnitude dessa relac¸ão entre a remodelac¸ão
ósseae o pico develocidade de crescimento (PVC),
ana-lisadapormeiodosníveisdealgunsmarcadoresósseoseda
avaliac¸ãodosníveisdeesteroidesexual,dofatorde
cres-cimentosemelhanteà insulina (IGF-1)e daproteína 3de
ligac¸ãoaofatordecrescimentosemelhanteàinsulina
(IGF--BP-3).
Assim, essas considerac¸ões permitiram a compreensão
dos níveis elevados de correlac¸ão entre biomarcadores
ósseose densidades minerais ósseasobservadosem nossa
análiseestatística.
Yilmazetal.6avaliaram91meninase83meninosturcos
napuberdade,de11a15anosdeidade.Seuscritériosde
inclusão,apesardemuitoprecisos,nãoeramtãorígidose
restritivosquantoosnossos.EssesautoresavaliaramaDMO
nacolunalombareemtodoocorpo,osníveisdeestradiol
etestosteronaeaferiramosmarcadoresdeformac¸ãoóssea
(OCeBAP)em ambosossexos.Osresultadosdeaumento
máximo de DMO noterceiro estágio dapuberdade
corro-boramnossosresultados.Essesautoresobservaramqueas
concentrac¸õesmédiasdeOCforammaisaltasemmeninas
no estágio 3 de Tanner que em M4 ou M5, e
apresenta-ram reduc¸ão de forma constante no final da puberdade.
EssecomportamentonãofoitãoexpressivonaBAP,porém
demonstrou que as concentrac¸ões na metade da
puber-dade eram maisaltas que asdo finalda puberdade, com
diferenc¸asignificativaemmeninas(p<0,001).Alémdisso,
Yilmazetal.6demonstraramcorrelac¸ãonegativa
significa-tivaentreaDMOeosmarcadoresósseosavaliados,o que
corroboraosresultadosobservadosemnossoestudo.
Estudos longitudinais realizados para avaliar a curva
de velocidade de crescimento e as concentrac¸ões
máxi-masdemarcadoresdeformac¸ãoósseapoderiamcontribuir
paraconfirmaroparalelismoobservadoindiretamenteentre
essasvariáveis.
Por meio de análises de biomarcadores, nosso estudo
demonstrouasalterac¸õesnaremodelac¸ãoósseaqueocorre
nasegundadécadadevida,revelandoaltasconcentrac¸ões
de marcadores nos primeiros anos da adolescência e
concentrac¸õessignificativamentereduzidasnofinalda
ado-lescência.Essasanálises estãorelacionadasaosvaloresde
DMO,querepresentamaincorporac¸ãodamassaósseae
indi-cam umcomportamento inversamente proporcional entre
osmaioresvaloresdeDMOeasmenoresconcentrac¸õesde
biomarcadoresdeformac¸ãoereabsorc¸ão.
Idealmente, nosso estudo teria tido um modelo
longi-tudinal, incluindomaiorquantidade departicipantes para
obterumaamostragemmaisabrangenteemcoortes
seme-lhantes (escolas).Apesar dessalimitac¸ão, nossos critérios
restritos de inclusão favoreceram umainterpretac¸ão
pre-cisadosresultadosdeganhoemetabolismoósseodurantea
adolescência.
Osresultadosdenossoestudocomplementamotrabalho
publicadosobreoassuntoemelhoramoentendimentodas
alterac¸õesdamassaósseaduranteaadolescência.
Financiamento
Financiado pela FAPESP (Fundac¸ão de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) --- Processo n◦ 2007/07731-0 e
2011/05991.
Conflitos
de
interesse
Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.
Agradecimentos
EsteestudotembolsaFAPESP(2007/07731-0e2011/05991) ePrope-UNESP(Pró-ReitoriadePesquisadaUNESP). Agrade-cemosmuitoaospediatras,técnicosdasalageraldecoleta deamostrasdoLaboratórioClínicoBotucatu,HospitalGeral daFaculdadedeMedicinadeBotucatu---UNESPeaos técni-cosdoLaboratórioPediátricodePesquisadoDepartamento Pediátrico.
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