• Nenhum resultado encontrado

Estressores na assistência de enfermagem ao potencial doador de órgãos.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Estressores na assistência de enfermagem ao potencial doador de órgãos."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

ESTRESSORES NA ASSI STÊNCI A DE ENFERMAGEM AO POTENCI AL DOADOR DE ÓRGÃOS

Laur a de Azev edo Guido1

Gr aciele Fer nanda da Cost a Linch2 Raf aela An dolh e3 Car m in e Con y Con egat t o4 Car olina Codev ila Tonini3

Est a p esq u i sa t ev e co m o o b j et i v o co n h ecer as si t u açõ es q u e a eq u i p e d e en f er m ag em i d en t i f i ca co m o est ressant es, com uns à at uação em unidade de t erapia int ensiva, sobret udo na assist ência prest ada ao pacient e consider ado pot encial doador de ór gãos e t ecidos. Tr at a- se de est udo ex plor at ór io, descr it iv o e est r ut ur ado a

par t ir de abor dagem qualit at iv a, desenv olv ido em unidade de t er apia int ensiv a adult o. Os r elat os r ev elar am que o processo de capt ação de órgãos rem et e a diferent es sit uações e em oções, no que se refere à percepção da assist ên cia de en f er m agem ao pacien t e pot en cial doador de ór gãos. Os su j eit os r elat ar am qu e assist im esse pacient e sem dist inções, m as r econheciam cer t a insegur ança e despr epar o em se t r at ando de pacient e

com m or t e encefálica. No ent ant o, buscav am m inim izar os est r essor es com at iv idades físicas, supor t e social, espir it ualidade ou, ainda, t ent av am separ ar o t r abalho da sua v ida pessoal.

DESCRI TORES: t r ansplant e de ór gãos; unidades de t er apia int ensiv a; enfer m agem ; est r esse

STRESSORS I N THE NURSI NG CARE DELI VERED TO POTENTI AL ORGAN DONORS

This st udy exam ines t hose sit uat ions t hat are t ypical t o t he work of t he nursing t eam in t he int ensive care unit ,

especially t hose t hat nursing t eam s consider st ressful and are com m on in int ensive care unit s in t he t reat m ent of pat ient s being considered as pot ent ial organ or t issue donors. I t is an explorat ory- descript ive st udy, est ablished wit h a qualit at ive approach, conduct ed at an Adult I nt ensive Care Unit . The report s revealed t he fact t hat organ donat ion leads t o differ ent sit uat ions and em ot ions. Regar ding t he per cept ion of nur sing car e t o t he pot ent ial

organ donor pat ient , t he subj ect s report ed t hey did not discrim inat e pat ient s when delivering care, but recognize a cer t ain lack of self- confidence and pr epar at ion dealing w it h br ain deat h. They t r y t o m inim ize t he effect s of st r essor s w it h phy sical act iv it ies, social suppor t , spir it ualit y , or at t em pt t o separ at e w or k fr om per sonal life.

DESCRI PTORS: or gan t r ansplant at ion; int ensiv e car e unit s; nur sing; st r ess

FACTORES DE ESTRÉS EN LA ASI STENCI A DE ENFERMERÍ A

AL POTENCI AL DONADOR DE ÓRGANOS

Est a in v est igación t u v o com o obj et iv o con ocer las sit u acion es qu e el equ ipo de en f er m er ía iden t if ica com o f act or es de est r és, com u n es a la act u ación en u n idad de t er apia in t en siv a, especialm en t e en la asist en cia pr est ada al pacien t e con sider ado pot en cial don ador de ór gan os y t ej idos. Se t r at a de est u dio ex plor at or io,

descr ipt ivo y est r uct ur ado a par t ir de un abor daj e cualit at ivo, desar r ollado en una unidad de t er apia int ensiva p ar a ad u lt os. Los r elat os r ev elar on q u e en el p r oceso d e cap t ación d e ór g an os se en cu en t r an d if er en t es sit u acion es y em ocion es, en lo q u e se r ef ier e a la p er cep ción d e la asist en cia d e en f er m er ía al p acien t e pot encial donador de ór ganos. Los suj et os r elat ar on que asist en a ese pacient e sin dist inciones, sin em bar go

r econocían cier t a insegur idad y falt a de pr epar ación t r at ando pacient es con m uer t e encefálica. Sin em bar go, bu scaban m in im izar los fact or es de est r és con act iv idades físicas, sopor t e social, espir it u alidad o, t am bién , t r at aban de separ ar el t r abaj o de su v ida per sonal.

DESCRI PTORES: t r asplant e de ór ganos; unidades de t er apia int ensiv a; enfer m er ía; est r és

Grupo de Pesquisa ‘Trabalho, Saúde, Educação e Enferm agem ’, Universidade Federal de Sant a Maria, Brasil: 1Enferm eira, Doutor em Enferm agem , Professor

Adj unt o, e- m ail: lauraazevedoguido@gm ail.com ; 2Enferm eira, Mest randa em Enferm agem , bolsist a CAPES, e- m ail: gracielelinch@gm ail.com . 3Mestre em

(2)

I NTRODUÇÃO

A

Enfer m agem , nas últ im as décadas, v em se ca r a ct e r i za n d o co m o p r o f i ssã o e m co n t ín u o desenvolvim ent o, na conquist a de novos hor izont es e perspect ivas, por m eio do saber profissional e das inov ações t ecnológicas. Em consequência, pr om ov e assist ên cia h olíst ica e h u m an izad a às p essoas e assum e, ainda, espaço concreto e visível nos sistem as de saúde.

Diferentes tipos de trabalho são considerados estressantes, ou sej a, cuj o am biente contribui para o desgast e físico e m ent al no t rabalhador, levando- o a alt er ações no seu desem penho( 1). Dessa for m a, os

pr ofissionais env olv idos com os cuidados de saúde en f r en t am a n ecessid ad e d e ad eq u ar a cr escen t e t ecnologia à qualidade da assist ência aos pacient es e , a ssi m , a s i n st i t u i çõ e s h o sp i t a l a r e s a ssu m e m p osição d e d est aq u e com o am b ien t e p r op ício ao e st r e sse , o q u e t e m e x i g i d o d o s p r o f i ssi o n a i s adapt ação, consciência e habilidade par a enfr ent ar t am anhas ev oluções.

Nessa dir eção, o en f er m eir o age, em seu co t i d i a n o d e t r a b a l h o , co m p o u ca o u n e n h u m a consciência do estresse que enfrenta. Por conseguinte, o co n h e ci m e n t o d o p r o ce sso d e e st r e sse é im pr escin dív el par a seu adequ ado en f r en t am en t o, caso cont rário não haverá resolução, o que levará o t rabalhador ao desgast e físico e em ocional( 2).

A iden t ificação de est r essor es n o t r abalh o corresponde a um agente de m udança, um a vez que, desenvolvidas as possíveis estratégias para m inim izar seu s ef eit os, essas p od em t or n ar o cot id ian o d o en f er m eir o m ais pr odu t iv o, m en os desgast an t e e, possivelm ent e, valorizá- lo m ais com o ser hum ano e com o pr ofissional.

Per cebe- se qu e as em oções da equ ipe de enferm agem se m odificam de acordo com a gravidade d os p acien t es. Qu an d o esses se en con t r am m ais graves, necessitando de cuidados intensos e com risco im in en t e de m or t e, com o em u n idades de t er apia i n t e n si v a ( UTI s) , o a m b i e n t e t o r n a - se m a i s d e sg a st a n t e , e x i g i n d o m a i o r a d a p t a çã o d o s pr ofissionais( 3).

A UTI caract eriza- se com o unidade fechada, inserida na inst it uição hospit alar. Sofre sua influência e, ainda, apresent a peculiaridades na organização do t r ab alh o e n as r elações q u e se est ab elecem , em decorrência do tipo e da gravidade do seu paciente( 4).

Nessa per spect iv a, dest aca- se a pr esença, n e ssa u n i d a d e , d e p a ci e n t e s a co m e t i d o s p o r p a t o l o g i a s co m o t r a u m a t i sm o cr a n i o e n ce f á l i co , acident es v ascular es cer ebr ais e t um or es cr anianos que, por vezes, evoluem para m ort e encefálica ( ME) e dem andam cuidados específicos e int ensivos. I sso p er m it e, ao ob ser v ar a d in âm ica d o p r ocesso d e t r abalho, ev idenciar m aior t ensão nos pr ofissionais de saúde.

Vida e m ort e – dois ext rem os, dois opost os, dois fen ôm en os( 5 ) com os qu ais a en fer m agem se d e p a r a t o d o s o s d i a s. Lu t a - se se m p r e p e l a m anutenção da vida, m as, no caso dos pacientes com ME, m esm o diante da m orte a enferm agem luta pela vida, essa represent ada pela vit alidade dos órgãos e t ecidos.

A m ort e, com o processo, dist ingue- se ent re clínica ( paralisação da função cardíaca e respiratória) , b iológ ica ( d est r u ição/ m or t e celu lar ) e en cef álica ( par alisação das f u n ções cer ebr ais) . O av an ço da ciência perm itiu o prolongam ento artificial de funções v it ais do or ganism o com o cir culação e r espir ação, co n t u d o , esse av an ço n ão p o ssi b i l i t a r ev er t er a par alisação das funções cer ebr ais. Dessa for m a, os cr i t é r i o s p a r a a d e t e r m i n a çã o d a ME f o r a m est ab elecid os p elas n or m as p ar a a r ealização d e transplante, o que resulta em variados debates sobre o assunt o, na busca de inform ações e conceit os( 5).

O Decr et o nº 10.211 r egulam ent a a Lei nº 9 4 3 4 / 9 7 , a q u al d isp õe sob r e as q u est ões p o st

-m ort e-m de tecidos, órgãos e partes do corpo hum ano para t ransplant e. A m esm a lei designa, com o font e de crit érios para diagnóst ico de m ort e encefálica, a Resolução do Conselho Federal de Medicina ( CFM) nº 1480/ 97. Nessa, a ME é definida com o a parada total e ir r ev er sív el da at iv idade do t r onco e hem isfér ios ce r e b r a i s, se n d o n e ce ssá r i o s e x a m e s cl ín i co s neurológicos e exam e gráfico com plem ent ar. Em t al sit uação, a função cardiorrespirat ória é m ant ida por m eio de equipam ent os e m edicações( 6).

(3)

saú d e em g er al, com o t am b ém d izem r esp eit o à preocupação com os órgãos e com o recept or.

A assist ência de enferm agem é fundam ent al par a a m anut enção do doador e da qualidade dos órgãos a serem doados. Nesse sent ido, um recent e est udo( 7) indica que cr enças e v alor es r elacionados

aos cuidados de m anut enção do pot encial doador de ór gãos int er fer em ou det er m inam o dist anciam ent o em r elação ao pacient e e consequent e pr ej uízo na assist ên cia. Ain d a, os au t or es ev id en ciam q u e a edu cação é fat or det er m in an t e par a o su cesso ou f r a ca sso d o s t r a n sp l a n t e s, co n t u d o , a p o n t a m a i n co r p o r a çã o d e t r ei n a m en t o s, cu r so s, t ex t o s e palest r as com o est r at égias par a inst r um ent alizar a a ssi st ê n ci a e , co m o d e co r r ê n ci a , m i n i m i za r o sofr im ent o.

Os cuidados dispensados ao pacient e em ME e pot encial doador são desgast ant es, em virt ude das v á r i a s a l t e r a çõ e s f i si o l ó g i ca s, p r i n ci p a l m e n t e h em od in âm icas q u e, se n ão m an ej ad as d e f or m a rápida e efet iva, podem com prom et er a m anut enção e doação de um ou m ais órgãos.

Nessa per spect iv a, o pr esent e est udo t ev e com o obj et iv o conhecer as sit uações que a equipe de enferm agem identifica com o estressantes, com uns à atuação em UTI , sobretudo na assistência prestada ao pacient e pot encial doador de órgãos e t ecidos.

METODOLOGI A

Este é um estudo exploratório, descritivo, de ca m p o e e st r u t u r a d o a p a r t i r d e a b o r d a g e m q u alit at iv a, d esen v olv id o em u n id ad e d e t er ap ia int ensiva adult o ( UTI - A) de um hospit al universit ário do Sul do Brasil.

A pesquisa foi desenvolvida com 19 m em bros da equipe de enfer m agem da UTI - A, ent r ev ist ados em seu am biente e turno de trabalho. Utilizou- se, para a coleta de dados, entrevistas sem iestruturadas, com quest ões fechadas, par a car act er izar a população, ident ificar a sat isfação no t rabalho e o preparo para os cu idados aos pacien t es pot en ciais doador es de ór gãos e t ecidos. E, ainda, quest ões aber t as par a l e v a n t a r j u n t o a o s e n t r e v i st a d o s, q u a n t o a o s est r essor es com u n s à su a at u ação em UTI , a su a percepção relativa à assistência prestada ao potencial doador de ór gãos e as m aneir as encont r adas par a m inim izar a tensão do dia a dia.

Nas quest ões fechadas, foram abordados os seguint es it ens: idade, sexo, função desem penhada, tem po de trabalho na UTI - A. Em relação à satisfação e ao preparo para esse t rabalho, foram previam ent e est abelecidas t rês opções de respost a, quais sej am : sa t i sf e i t o s/ p r e p a r a d o s, m e d i a m e n t e sa t i sf e i t o s/ pr epar ados, pouco sat isfeit os/ pr epar ados.

As e n t r e v i st a s f o r a m co n d u zi d a s p e l a s seguint es quest ões abert as: em relação ao am bient e d e UTI , q u ais os p r in cip ais est r essor es q u e v ocê ident ifica? Levando em cont a os pacient es com ME e possív eis doador es de ór gãos e t ecidos, qu e v ocê acom panhou na UTI , com o você percebe a assistência de enfer m agem dispensada aos m esm os e, ainda, dos cuidados prest ados, o que você considera m ais estressante e/ ou desgastante físico/ em ocional? O que você faria para dim inuir a sua t ensão do dia a dia, em particular após a assistência prestada a pacientes com ME?

Buscou- se r egist r ar as r espost as e r eações dos ent revist ados no próprio rot eiro da ent revist a, o q u e p er m it iu leit u r a e v alid ação d esses r eg ist r os im ediat am ent e após a ent revist a.

Os en t r ev ist ados ( en f er m eir os e t écn icos) foram ident ificados, respect ivam ent e, pelas let ras E e T, se g u i d a s d e n u m e r a çã o a r á b i ca e m o r d e m cr escen t e.

Pa r a a o r g a n i za çã o e a n á l i se d o s d a d o s obt idos com as ent r ev ist as, r ealizou- se a leit ur a e i n t er p r et ação d o s r esu l t ad o s, i d en t i f i can d o - o s e ag r u p an d o- os con f or m e as sem elh an ças en t r e as r e sp o st a s. Essa s f o r a m o r g a n i za d a s e m á r e a s t em át icas: est ressores relacionados ao am bient e de t r a b a l h o em UTI , est r esso r es n a a ssi st ên ci a d e e n f e r m a g e m a o p a ci e n t e e m ME, e m UTI - A, e m aneiras para m inim izar os est ressores.

A a n á l i se t e m á t i ca p o ssi b i l i t a d e sco b r i r núcleos de sent ido que com põem um a com unicação, cuj a presença, ou freqüência, signifique algo para o obj etivo analítico visado( 8). Sendo assim , optou- se por

o r g a n i za r o co n t e ú d o p e l a s f a se s se q u e n ci a i s pr opost as pela au t or a, sen do elas: pr é– an álise, a exploração do m at erial, o t rat am ent o dos dados e a int er pr et ação.

(4)

RESULTADOS E DI SCUSSÃO

Dos 19 ent r evist ados, ident ificar am - se set e enfer m eir os e 12 t écnicos de enfer m agem e, par a m elhor com preensão do fenôm eno pesquisado, foram a n a l i sa d o s se p a r a d a m e n t e , p e l o f a t o d e se d ist in g u ir em com o g r u p os, t an t o em r elação aos dados dem ográficos, aos aspect os relacionados à sua at uação/ per cepção da assist ência ao pacient e com ME, com o quant o aos possíveis est ressores.

O gr upo dos enfer m eir os foi com post o por m ulher es ( 100% ) com idade m édia de 41 anos, e tem po m édio de trabalho na UTI - A de 8,14 anos. Entre os t écn icos, 9 1 , 6 7 % er am do sex o fem in in o, com m édia de idade em 35,66 anos e de 4,25 anos de t rabalho na unidade.

Quando quest ionados sobre a sat isfação em relação ao t rabalho, os enferm eiros, em sua m aioria ( 71,42% ) , apresent avam - se m ediam ent e sat isfeit os; os dem ais ( 28,58% ) sent iam - se sat isfeit os. Ent re os t écn icos, 5 0 % d eclar ar am - se sat isf eit os; 4 1 , 6 6 % m ediam ent e sat isfeit os e 8, 33% pouco sat isfeit os. Po d e - se p e r ce b e r q u e o s p r o f i ssi o n a i s q u e se d eclar ar am p ou cos sat isf eit os er am aq u eles q u e t inham m enor t em po de t rabalho na UTI - A.

D e st a ca - se q u e e st u d o r e a l i za d o co m e n f e r m e i r o s q u e a t u a v a m e m UTI e n co n t r o u correlação ent re a insat isfação com o t rabalho e os n ív eis de est r esse. Sen do qu e esse r eper cu t ia n a sa ú d e d o s p r o f i ssi o n a i s, co m m a n i f e st a çõ e s cardiovasculares, alterações do aparelho digestivo ou, ainda, alt er ações m usculoesquelét icas( 3).

As in st it u ições de saú de, seu s gest or es e gerentes podem interferir positivam ente no intuito de a sse g u r a r m e l h o r e s co n d i çõ e s d e t r a b a l h o n o am bient e pr ofissional e, consequent em ent e, m aior qualidade nos ser v iços de saúde pr est ados. A esse respeito, acredita- se que “ se os gerentes conseguirem utilizar a força de seus atributos positivos e criar um am bien t e d e t r ab alh o q u e p er m it a aos in d iv íd u os p r osp er ar, o t r ab alh o ser á u m a em p r eit ad a m ais posit iva e produt iva”( 9).

Co m r e l a çã o a e st a r e m o u n ã o p r ep a r a d o s p a r a o a t en d i m en t o a p a ci en t es p o t e n ci a i s d o a d o r e s d e ó r g ã o e t e ci d o s, o s e n f e r m e i r o s co n si d e r a r a m - se , e m su a m a i o r i a ( 7 1 , 4 4 % ) , m e d i a m e n t e p r e p a r a d o s; 1 4 , 2 8 % p r e p a r a d o s e 1 4 , 2 8 % p o u co p r e p a r a d o s. D o s t é cn i co s, 5 0 % se se n t i a m p r e p a r a d o s; 3 3 , 3 4 %

m ediam ent e preparados e 16,66% consideravam - se pouco preparados para lidar com essa sit uação.

Sendo a UTI am bient e com car act er íst icas próprias, com pacient es diferenciados e em prego de t ecnologias avançadas, exige perm anent e at ualização d a e q u i p e( 3 - 4 ). D e ssa m a n e i r a , o s p r o f i ssi o n a i s

capacit ados, m elhor preparados, consequent em ent e, se se n t e m m a i s se g u r o s p a r a o t r a b a l h o n e ssa unidade.

Estressores relacionados ao am biente de trabalho em UTI

Em relação ao am biente de terapia intensiva, o s d o i s g r u p o s f o r a m co n v e r g e n t e s e m su a s r espost as, descr ev endo com o pr incipais est r essor es o r e l a ci o n a m e n t o i n t e r p e sso a l , a ca r ê n ci a d e eq u i p a m en t o s n ecessá r i o s p a r a a a ssi st ên ci a , o bar ulho int enso car act er izado pelos sons de alar m e d o s a p a r e l h o s e a t é m e sm o p e l a s co n v e r sa s e cir cu lação da equ ipe de saú de. Esses est r essor es co n f i r m a m - se a p a r t i r d e a l g u n s d o s se g u i n t e s discur sos:

- as dificuldades de relacionam ent o com alguns profissionais, e

por vezes o envolvim ent o em at rit os int erpessoais que você fica com o m ediador da sit uação... sendo necessário preparo para não se envolver ( E8) .

- a falt a de equipam ent os est ressa, pois os que t em os funcionam m al ou est ão est ragados, o que dificult a e m uit o nosso t rabalho

( T2 ) .

- barulho int enso, a t odo o m om ent o t ocam alarm es, e a circulação de m uit as pessoas na unidade t am bém causa barulho e est resse

( E1 7 ) .

Dados sem elhant es for am encont r ados em est udo r ealizado j unt o a equipe de enfer m agem de UTI( 1 0 ), se n d o o r e l a ci o n a m e n t o i n t e r p e sso a l considerado im por t ant e est r essor, associado à falt a d e co o p e r a çã o , à co m u n i ca çã o d e f i ci e n t e e a o t r at am en t o desigu al dos f u n cion ár ios, in t er f er in do dir et am ent e na assist ência e na sat isfação pessoal. Acr ed it a- se q u e o r elacion am en t o in t er p essoal é difícil, enfatizando, ainda, a presença de estresse entre e n f e r m e i r o s, d e co r r e n t e d a r e l a çã o co m o u t r a s p e sso a s p e l o e x e r cíci o d e su a s a t i v i d a d e s adm inist rat ivas( 11).

(5)

p r of ission ais t iv essem esp aço p ar a d iscu ssão d e est r at égias que per m it issem conhecim ent o de si e dos out ros.

Out ro est ressor pont uado foi a preocupação com a m anut enção de equipam ent os necessár ios à assi st ên ci a ao p aci en t e. Esses r esu l t ad o s f o r am sem elhant es aos encont r ados ent r e enfer m eir os de ce n t r o ci r ú r g i co e r e cu p e r a çã o a n e st é si ca q u e a v a l i a r a m , d e m o d o i n d i v i d u a l e su b j e t i v o , a s at iv idades r elacion adas ao ser v iço de m an u t en ção com o as de m aior est resse( 2).

Al g u n s a u t o r e s a sso ci a m e st r e sse à s con d ições d e t r ab alh o, con sid er am o n ú m er o d e f u n ci o n á r i o s p a r a o t r a b a l h o , m a t e r i a i s e equipam entos em quantidade e qualidade adequadas, com o in d isp en sáv eis p ar a q u e a assist ên cia sej a prest ada da m elhor form a possível( 2,10- 11).

Dest aca- se que os alar m es dos m onit or es, r esp ir ad or es, b om b as d e in f u são e ou t r os f az- se necessário, pois sinalizam quando algo não responde com o esp er ad o, aler t an d o p ar a p r ob lem as( 1 0 ). No

e n t a n t o , o b a r u l h o e o t u m u l t o ca u sa d o p e l o s profissionais são desnecessários, com prej uízo t ant o para o sono e repouso dos pacient es quant o para os próprios m em bros da equipe.

No local do estudo, o estressor referido pode ser j ustificado pelo fato de se tratar de unidade fechada em um hospit al escola, o que, por vezes, propicia o bar ulho e t um ult o pela cir culação de acadêm icos e professores de cursos da área da saúde. E, ainda, a circulação de profissionais de out ras áreas que dão su p o r t e p a r a a a ssi st ê n ci a d o s p a ci e n t e s co m o f isiot er apeu t as, t écn icos de r adiologia, n u t r ição e f ar m ácia.

Estressores na assistência de enferm agem ao paciente em ME, em UTI - A

A u t ilização de ór gãos de doador cadáv er p ar a t r an sp l an t e d ep en d e f u n d am en t al m en t e d a detecção do quadro de ME, dos cuidados clínicos e da m a n u t e n çã o h e m o d i n a m i ca m e n t e e m co n d i çõ e s est áveis, com a finalidade de ot im ização dos órgãos e t e ci d o , a sse g u r a n d o su a v i t a l i d a d e( 1 2 ). Ca b e

ressalt ar que alguns desses cuidados com pet em , em gr ande par t e, ao enfer m eir o, dem andando at enção e responsabilidade por part e desse profissional e, da m esm a form a, alto grau de colaboração por parte da equipe de enferm agem que prest a assist ência.

No que se refere à percepção da assist ência d e en f er m ag em ao p acien t e p ot en cial d oad or d e ó r g ão s e t eci d o s, o s en f er m ei r o s r el at ar am q u e assist iam esse pacient e sem dist inções. No ent ant o, reconheceram cert a insegurança, em se t rat ando de pacient e com m ort e encefálica, ao afirm arem :

- o pacient e em ME deve ser t rat ado ou cuidado com o um pacient e norm al, sendo necessários m aior at enção e t reinam ent o ( E3) .

- assist ência adequada, com m uit a at enção, da m esm a m aneira que assist im os aos out ros pacient es ( E7) .

A ausência das funções cerebrais não im pede q u e se j a m m a n t i d a s a r t i f i ci a l m e n t e a s f u n çõ e s r espir at ór ias e da cir culação, o que os fisiologist as definem com o v ida t écnica. O conhecim ent o desse fat o é de grande im port ância para o t ransplant e de ór gãos de doador es cadáv er es, pois a m anut enção art ificial das funções cardiopulm onares, durant e cert o período, garante o estado nutritivo de tecidos e órgãos, f av or ecen d o as con d ições d e t r an sp lan t ação( 5 ). O

en f er m eir o t em com o r esp on sab ilid ad e m an t er o doador est ável hem odinam icam ent e at é o m om ent o do encam inham ent o para o cent ro cirúrgico.

A esse respeit o, os t écnicos de enferm agem se reconheciam despreparados quant o à assist ência ao pacient e pot encial doador, pr eocupavam - se com a m anutenção adequada e vitalidade dos órgãos, com o “ m ant er vivo o corpo m ort o”. É o que se observa pelas seguint es afir m ações:

- a assist ência é m eio t ensa, não fom os preparados para essas sit uações ( T5) .

- o at endim ent o ocorre norm al, claro, com um a observação m aior para que o m esm o m ant enha- se em ót im o est ado para a doação

( T1 0 ) .

Den t r e os cu idados qu e u m pacien t e com m or t e en cef álica e p ot en cial d oad or d e ór g ãos e t ecidos exige, os enferm eiros pont uaram com o m ais est ressant e a int eração e orient ação da fam ília, bem com o o conv ív io com a r eação da m esm a à m or t e en cef álica. De m od o sem elh an t e, os t écn icos d e enferm agem consideraram est ressant e conviver com o e n f r e n t a m e n t o d a f a m íl i a p e r a n t e a m o r t e encefálica. O que pode ser evidenciado nas seguintes expressões, de am bos os grupos:

- o que considero m ais est ressant e é o convívio e assist ência à fam ília, o seu sofrim ent o, sua aceit ação e reações apresent adas

( E3) .

(6)

- o saber lidar com a fam ília é bast ant e com plicado e difícil ( E12) .

O e n f e r m e i r o e o s p r o f i ssi o n a i s d e e n f e r m a g e m f i ca m e x p o st o s a e st r e sso r e s relacionados à sit uação crít ica em que se encont ram os pacientes, as fam ílias e toda a equipe de saúde. A abordagem da fam ília do potencial doador é um a das t ar efas t am bém design adas à en fer m agem , sen do um a das et apas m ais delicadas a serem enfrent adas por esses profissionais( 13).

D e v e m se r co n si d e r a d a s a s d i f e r e n t e s reações das fam ílias, o desespero, choro, sentim entos de pr ofunda t r ist eza, r ev olt a e m ágoa, cr enças de reverter a situação e até m esm o a aceitação de perda. Ca d a f a m íl i a se a m p a r a em p r i n cíp i o s, v a l o r es, cr enças diver sas, int er vindo algum as vezes em sua decisão( 14).

A ent r ev ist a fam iliar é um a das et apas de m aior com plex idade, pois env olv e aspect os ét icos, legais e em ocionais. Salient a- se que, em função dos valores e crenças de cada fam ília, não exist e rot eiro a ser seguido( 12). Durant e a ent revist a, o enferm eiro

d e v e e st a r p r e p a r a d o p a r a e l u ci d a r d ú v i d a s e en f r en t ar d if er en t es sen t im en t os e sit u ações q u e possam ocorrer, sendo esse um dos m om ent os m ais est ressant e para o profissional.

A e n t r e v i st a co m a f a m íl i a p a r a o esclarecim ent o e a solicit ação da doação dos órgãos, ap ós a con f ir m ação d a ME, é u m ch oq u e e u m a situação delicada para o profissional. Contudo, quando há esclarecim ento adequado do que é a ME, a fam ília consegue enfrentar m elhor esse m om ento e tem m aior facilidade par a pensar na possibilidade de doação. Po r e sse m o t i v o , co n si d e r a - se i m p o r t a n t e o p r o f i ssi o n a l e st a r p r e p a r a d o p a r a p r e st a r t a i s esclarecim ent os à fam ília, o que, possivelm ent e, irá r ep r esen t ar m en or d esg ast e p ar a a m esm a, b em com o repercutir na sua própria satisfação profissional e pessoal( 12,14).

Maneiras para m inim izar os est ressores

Para m inim izar a tensão e o desgaste do dia a dia, em part icular após a assist ência prest ada ao p a ci e n t e co m m o r t e e n ce f á l i ca , o s e n f e r m e i r o s realizavam at ividades físicas e buscam suport e ent re o s p r ó p r i o s co l e g a s. En q u a n t o o s t é cn i co s d e enfer m agem pr ocur av am enfr ent ar o est r esse com foco na espirit ualidade ou, ainda, t ent avam separar

o trabalho da sua vida pessoal. Essas atitudes podem ser evidenciadas nas seguint es afirm ações:

- tento m e desligar desse am biente, pois o que acontece no trabalho fica aqui. Cont inuo m inha vida part icular ( T9) .

- procuro deixar o m eu t rabalho dent ro do hospit al e não levá- lo para fora, m as quando acont ece eu procuro fazer at ividades de lazer ( T6) .

- conversar com alguém sobre fat os ocorridos. Fazer hidroginást ica e cam inhadas ( E3) .

- ( ...) faço cam inhadas, busco equilíbrio int erno, converso com as colegas em busca de apoio ( E19) .

No que se refere à espiritualidade, essa pode repercutir na saúde dos indivíduos, sendo que podem se a d a p t a r a o e st r e sse se v i v e n ci a r e m a su a r eligiosidade( 15). É um a possív el j ust ificat iv a par a o

quant o a espirit ualidade repercut e posit ivam ent e no e n f r e n t a m e n t o d o e st r e sse , so b r e t u d o e n t r e o s t écnicos de enfer m agem pesquisados.

Além disso, o suport e social, apont ado ent re os enferm eiros com o form a de m inim izar o est resse, pode represent ar benefícios à qualidade de vida no t r a b a l h o . Em u m a r el a çã o d e p r o p o r ci o n a l i d a d e i n v e r sa , e l e r e p r e se n t a e f e i t o p r o t e t o r q u e se m anifesta em baixos níveis de estresse, isto é, quanto m aior o suporte social, tanto na instituição quanto na fam ília, m enor o nível de est resse( 16).

Dessa form a, as inst it uições deveriam abrir espaços par a r ef lex ão, discu ssão e apr en dizagem para os profissionais que nelas t rabalham , a fim de que possam am pliar sua habilidade de adapt ação às situações que envolvem dilem as éticos, oportunizando t roca de experiências( 17).

CONSI DERAÇÕES FI NAI S

Nos últ im os anos, o t ransplant e de órgãos e t ecidos vem evoluindo significat ivam ent e, em virt ude do avanço técnico e im unológico. Principalm ente após o d e se n v o l v i m e n t o d e n o v a s d r o g a s im u n ossu pr essor as, qu e v ier am con f er ir m elh or es r e su l t a d o s, t o r n a n d o ca d a v e z m a i s e f i ca z u m procedim ent o que t em salvado num erosas vidas.

(7)

acerca dessa t em át ica, bem com o do est resse que, confirm ado nest a pesquisa, é inerent e à assist ência ao pot encial doador e sua fam ília.

Assim , pode- se denot ar que o pr ocesso de capt ação de órgãos rem et e a diferent es sit uações e e m o çõ e s, si m u l t a n e a m e n t e . El e r e m e t e a o conhecim ent o t écnico- cient ífico, à subj et ividade e à relação com pacient es e fam iliares het erogêneos em conceitos, crenças e atitudes, num tem po m uito curto e de grande com plexidade.

Dessa m an eir a, con f ir m am - se aspect os j á dem onst r ados em out r os est udos( 3,10,18) em r elação ao est resse da equipe de enferm agem em unidades d e t er a p i a i n t en si v a , b em co m o o so f r i m en t o e desgast e desses pr of ission ais. Assim com o ou t r as

p e sq u i sa s( 4 , 7 , 1 3 ), e st e e st u d o r e a f i r m a e a p o n t a

d i f i cu l d a d e s e l i m i t a çõ e s d o s p r o f i ssi o n a i s p a r a conviver com o pot encial doador, int eragir e orient ar a fam ília. Diante das evidências, acredita- se que esta pesquisa cont r ibua com r eflex ões e conhecim ent os q u e p e r m i t e m a i d e n t i f i ca çã o e a co n se q u e n t e m inim ização de est ressores em UTI .

Te n d o i n v e s t i d o n e s s e s p r e s s u p o s t o s , p en sa- se q u e esses t em as ab r i r ão u m l eq u e d e p ossib ilid ad es p ar a in t er v en ções d a en f er m ag em . Esp ecialm en t e p ar a o ap r im or am en t o p r of ission al e a t en t at i v a d e d eci f r ar o so f r i m en t o h u m an o , r esp on d er p or su as sin g u lar id ad es, r econ h ecen d o as d if er en ças en t r e os in d iv íd u os, r esp eit an d o a esfer a ín t im a de cada u m.

REFERÊNCI AS

1. Mauro MYC, Muzi CD, Guim arães RM, Mauro CCC. Riscos Ocupacionais em Saúde. Rev Enferm UERJ 2004 set em bro; 1 2 ( 3 ) : 3 3 8 - 4 5 .

2. Guido LA. St r ess e coping ent r e enfer m eir os de Cent r o Cirúrgico e Recuperação Anest ésica. [ t ese] . São Paulo ( SP) : Escola de Enfer m agem / USP; 2003.

3. Cavalheir o AM, Moura DF Junior, Lopes AC. Est r esse de enferm eiros que at uam em unidade de t erapia int ensiva. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2008 j aneir o; 16( 1) : 25- 32. 4 . Fer r ei r a FG. D esv en d a n d o o est r esse d a eq u i p e d e enferm agem em t erapia int ensiva. [ dissert ação] . São Paulo ( SP) : Escola de Enfer m agem / USP; 1998.

5. Gogliano D. Pacient es t er m inais: m or t e encefálica. Rev Dir Civ I m ob Agr ár io- Em p 1993 j aneir o; 17( 63) : 57- 85. 6. Lei n. 10.211 de 23 de m arço de 2001. Alt era disposit ivos da Lei n. 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a rem oção de órgãos, tecidos e partes do corpo hum ano para fins de t ransplant e e t rat am ent o e dá out ras providências; [ cit ado em 09 de Mar ço de 2009] . Disponív el em : ht t p: / / dt r 2 0 0 1 . sau de. gov. br / t ran splan t es/ por t ar ia/ lei1 0 2 1 1 . h t m 7. Lem es MMDD, Bast os MAR. Os cuidados de m anut enção dos pot enciais doadores de órgãos: est udo et nográfico sobre a v i v ê n ci a d a e q u i p e d e e n f e r m a g e m . Re v La t i n o - a m Enfer m agem 2007 set em br o/ out ubr o; 15( 5) : 986- 91. 8 . Mi n a y o MCS. O d e sa f i o d o co n h e ci m e n t o : p e sq u i sa qualit at iva em saúde. 8º ed. São Paulo ( SP) : Hucit ec; 2004. 9. Nelson DL, Sim m ons BL. Eut resse e esperança no t rabalho: m apeando a j ornada. I n: Rosso AM, Perrewé PL, Saut er SL, or g an izad or as. St r ess e q u alid ad e d e v id a n o t r ab alh o:

per spect ivas at uais da saúde ocupacional. São Paulo ( SP) : At las; 2005. p. 125- 38.

10. Coronet t i A, Nascim ent o ERP, Barra DCC, Mart ins JJ. O est r esse da equipe de enfer m agem na unidade de t er apia int ensiva: o enfer m eir o com o m ediador. Ar q Cat ar inenses Med. 2006 set em br o; 35( 4) : 36- 43.

11. Bianchi ERF. Enfer m eir o hospit alar e o st r ess. Rev Esc Enfer m USP 2000 j unho; 34( 4) : 390- 4.

1 2 . Gu ar i n o AJ. St r ess e cap aci t ação d e ó r g ão s - u m a r ealidade v iv enciada pelos enfer m eir os [ disser t ação] . São Paulo ( SP) : Escola de Enferm agem / USP; 2005.

1 3 . Am o r i m SF. Est u d o so b r e e st r e sse e b u r n o u t e m enfer m eir os capt ador es de ór gãos de doador es cadáv er es para t ransplant e na cidade de São Paulo [ dissert ação] . São Pau lo ( SP) : Un iv er sid ad e Fed er al d e São Pau lo - Escola Paulist a de Medicina; 2006.

1 4 . San t os MJ, Massar ollo MCKB. Pr ocesso de doação de órgãos: percepção de fam iliares de doadores cadáveres. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2005 m aio; 13( 3) : 382- 7.

1 5 . Sa a d M, Ma si er o D , Ba t t i st el l a LR. Esp i r i t u a l i d a d e b asead a em ev id ên cias. Act a Fisiát r ica 2 0 0 1 d ezem b r o; 8 ( 3 ) : 1 0 7 - 1 2 .

16. Paschoal T, Tam ayo A. I m pact o dos valores laborais e da i n t er f er ên ci a f a m íl i a - t r a b a l h o n o est r esse o cu p a ci o n a l . Psicologia: t eor ia e pesquisa 2005 m aio; 21( 2) : 173- 80. 17. Gut ierrez BAO, Ciam pone MHT. O processo de m orrer e a m orte no enfoque dos profissionais de enferm agem de UTI s. Rev Esc Enfer m USP 2007 dezem br o; 41( 4) : 660- 7. 18. Mart ins JT, Robazzi MLCC. O t rabalho do enferm eiro em t erapia int ensiva: sent im ent os de sofrim ent o. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2009 j aneir o; 17( 1) : 52- 8.

Referências

Documentos relacionados

Segundo Éric Laurent, a psicose ordinária se caracteriza pela não resposta aos significantes-mestres tradicionais, manifestando o fim do poder do Nome-do-Pai como

Além da implementação de ações governamentais de saúde pública direcionadas para a orientação em higiene bucal desde a infância, bem como a produção de

Evolução conceitual em atividade física, exercício e esporte. Meios e métodos de treino,

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

Vale ressaltar que o PNE guarda relação direta com o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) que tem como objetivo o desenvolvimento econômico e social, além de

[r]

A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação

Outras possíveis causas de paralisia flácida, ataxia e desordens neuromusculares, (como a ação de hemoparasitas, toxoplasmose, neosporose e botulismo) foram descartadas,