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Adequação do currículo do curso de pedagogia: habilitação em administração escolar e orientação educacional: ao mercado de trabalho

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(1)

,-,,,,-ADEQUAÇÃO DO CURRÍCULO DO CURSO DE PEDAGOGIA - HABILITAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL AO MERCADO DE TRABALHO

HELENA SOARES DA CRUZ

..

,

~(~<j

/1

\: ·i:..-· >

vo(. ".

(2)

'.

ADEQUAÇÃO DO CURRtCULO DO CURSO DE

~EDAGOGIA

-

HABILITAÇÃO

EM

ADMINISTRAÇÃO. ESCOLAR

E

ORIENTAÇÃO .EDUCACIONAL -

.AO MERCADO DE TRABALHO

HELENA SOARES DA CRUZ

Tese submetida. como requistto parcial

para a obtençio do grau de Mestre

e~

Educ.açio.

Rio de Janeiro

Fundaçio Getúlio Vargas

Instituto de Estudos Avançados em Educação

Departamento de

Psico~ogia

da EducaçãD

(3)
(4)

- Ã

Prof~ Anna Maria Bianchini Baeta. orientadora da tese.

- Ã

Universi4ade do Amazonas. através da Faculdade de Edu-cação. pelo apoio e incentivo recebidos.

- Ao 'Governo do Estado do Amazonai,através da SEDUC, pela oportunidade que me concedeu dé cursar o Mestrado em Educação.

- Aós sujeitos da Pesquisa. cuja colaboração tornou possi-vel este trabàlho.

à todos que direta ou indiretamente colaboraram na reali

-zaçao deste estudo.

(5)

1~ ENUNCIADO DO PROBLEMA

·

... .

• • • I' • • • • • • I" • • • • •

1.1 1.2 1.3

Introdução

. . .

. . .

. . .

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Objetivo do estudo •••••••••••••

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HipQteses

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2. REVISÃO DA LITERATURA

·

...

· .

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. . .

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2.1. 2.2 2.3

. 2.4

.

Faculdade de Educação A Faculdade de Filosofia O Administrador Escolar:

· .

. . .

.

.

.

.

do Amazonas

...

o Diretor de Esco

1 a ~ ••••••••••••••• ' . 1 I . • • • • • • • • • • • •

· .

.

. . .

AOrie~tação Educacional

2.4.1

Alguns conceitos de

• I . '

.

. . .

Orientação Ed~

1 4 7 12 15 15 16 30 48

cacional...

55

2.4.2 - Formação do Orientador Educacional

e suas atribuições

. . .

. .

. . .

. . .

56 2.4.3 Campo de atuação do Orientador Edu

caciocal ·na -cidade de.Manaus... 58

2.5 - A Orientação Vocacional

·

.

.

. . . .

.

~

.

. . .

.

. .

·3.

METODOLOGIA

. . .

. . .

. .

'.'

...

....

...

3.1 3.2. .3.3 3.4 3.5 3.6

Á r e a :d é e x e c u ç a o da p esq u i s a •• •••••••••• Sujeitos da pesquisa ••••••••••• ! • • • • • • • • fpoca de realização da pesquisa e instru-mentos utilizados ••••••••••••••••••••••• População ~ Amostra • • .

.

• • • • • •

·

. ·

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. . .

Coleta de dados

·

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. . · . .

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. ·

. ·

. · .

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Tratamento estatístico

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·

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·

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• • • • • •

(6)

4.

RESULTADOS

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. . . .

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. . .

.

• •

4.1 - Apresentação e análise dos dados

. . . .

. .

. .

.

5. COMPARAÇÃO ENTRE OS RESULTADOS ESTUDOS SEMELHANTES REALIZADOS

OBTIDOS E OUTROS

.

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. . . .

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. . .

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.

.

6.· CONCLUSÕES E SUGESTÕES • • • • • 1 . 1 • • • • • • • • • • • • • • • • •

BIBLIOGRAFIA • • • • • • • • • • • • ' . 1 • • • • • ~ • • • • • • • • • • • • • • • • • •

ANEXOS •••••••••••• I· • • • • • • • • • • • • • • • ' • • • • • • • • • • • • • • • •

..

VI

76

76

143

148

(7)

Tabela

1

2

Profissionais segundo a formação e

ocupa-pág •.

ção que e x e r c e m . . . 67

Instrumentos aplicados e recebidos ••••••• 72

-3 Profissionais segundo a ·ocupaçao e idade

4

5

6

7

8

9

cronológica

.

. .

. . .

.

. . . .

.

.

. .

. .

.

. .

. .

.

.

. . . .

-Profissionais segundo·a ocupaçao que exeE

77

cem e graus de ensino das ·instituiç~es...

.78.

Pr~fissionais segundo a ~cupação e ava1i~

ção dos cursos da SEDUC-Am, em relação 'aos curso~~·daFACED..,UA' (item 2.3) •••••••••••• ·

-Profissionais segundo a ocupaçao

-çao dos ·cursos da SEDUC-Am, em aos cursos da FACED-UA (item

9.

e avalia relação

do 1.0.).

-Profissionais segundo a ocupaçao e avalia ção dos cursos da FACED-UA, em relação

ã

função exercida ••••••••••••••••••••••••••

Profissionais segundo a ocupaçao e avalia

- 80

81

82

ção do conte~do dos cursos da SEDUC-Am... 83

-Profissionais segundo a ocupaçao e disci-plinas consideradas muit~ importantes

pa-ra o desempenho ocupacional •••••••••••••• 84

10 Profissionais (Diretores e Adm. Esc.)e t~

refas que executam:... 89

(8)

Orientadores Educacionais e'tarefas -que

~xecutam. ••••• •• •• • •• •• • ••••••• ••• ••••• •• 90

12 Orientadores Educacionais e criterios ou qualidades para a seleção de candidatos ao Curso de Pedagogia - habilitação em

Orientação Educacional.. ••••••••••••••••• 108

13 Corresporidincia entre as tarefas executa-nas por Diretores, Administradores Escola

res e Orientadoies Educacionais e

conte~-dos conte~-dos cursos da FACED-UA... 109

14

15

16

,

-Profissionais segundo a ocupaçao e objeti

vos dos cursos da FACED-UA... 113

Profissionais segundo a ocupação .e avalia ção do Estágio Supervisionado (Item 2.15)

-Profissionais segundo a ocupaçao e avalia ção do Estágio Supervisionado (ite, n9 6,

115

do I'. O • ) ••••••••••• ~ •••••••••••••••••• ' • • • 115

17 Correspondincia entre o Estágio Supervi -sionado e conte~do das disciplinas dos

cursos da FACED-UA... 116

18 Profissionais segundo a ocupação é adequ~

ção da metodologia de ensino u~i1izada na

FACED-UA... 119

19 Profissionais segundo a ~cupaçao e condi-ç~es de at~ação (Item 4. do 1.0.) ••••••••

VIII

(9)

21 Profissionais segundo a ocupaçao e liberda

-de d e a ç ã o e d u c a c i o n a.1 •••••••• ~ •••••• ~ • • • • 122

22 Profissionais segundo a ocupaçao e forma

23

de investimento no c a r g o . . . 123

Profissionais ~egundo a ocupaçao e causas

que" dificultam o traba1h~ que realizam •••• 123

24 Orientadores Educacionais e turmas

atendi-das ....•••••...•..•••••• , • • . • • • . . . . • . • • . . . . 126

• N

25 Profissionais segundo a ocupaçao e ativida

dês exercidas na area educacional... 127

26 Orientadores Educacionais e a abordagem de

seu t r a b a l h o . . . 128

27 Coincidência entre as tarefas executadas pelos profissionais (Diretores, Adm. Esc.

e O.E.} ~ a legislação da SEDUC-Am... 129

28 Quadro 'resumo dos dados obtidos no inventa rio de opiniões' por categ~ria de

.informan-tes. . . . . 134

(10)

Quadro pâg.

I Nucleo Comum - Disciplinas obrigatórias ••• 24

2 Habi~itaçio em Administraçio Escolar - Dis

ciplinas obrigatórias

·

. . . .

. . .

. . .

. . .

.

.

25

l Habilitaçio em Orientaçio Educacional -Di~

ciplinas obrigatórias

·

.

.

. . .

. . .

.

. .

.

.

. . .

25

4 Di~cipiinas optativas

·

~

. . . .

.

.

. . . .

. .

.

. . .

26

5 Valore s' de Qui-Quadrado do Inven târi o de

.

.-Op 1 n 1 o e s '. • . • • • • • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 13 1

(11)

Adm •. Esc.

A=

Administrador Escolar

FACED-UA

=

Faculdade de Educação da Universidade do Amazonas

1.0.

Q.

SEDUC-Am

M.E.C.

",.E.

F.U,A.

C.F.E.

=

Inventirio fte Opini~es

= Questionirio

- Secretaria da Educação e Cultura do Esta do do Amazonas

- Ministirio da Edu~ação e Cultura

- Orientador Educacional

= Fundação Universidade do Amazonas

=

Conselho Federal de Educação

..

(12)

O objetivo deste trabalho foi o de' estudar o cur-rIculo do Curso de ,Pedagogia '(habilitaçio em Administraçio Escolar e Orientaçio Educacional) da Faculdade de Educ~çio

da Universidade do Amazonas. Procurou-se examinar tambem a relaçio existente entre a formação e as condições de de-sempenho de Administradores Esc6lares e Orientadores Educa cionais atuando nas Escolas Estaduais üe 19 e 29 graus, na cidade de Manaus, Estado do Amazonas.

O trabalho consta de duas etap~s: a primeira con-tem a importincia do estudo, as hip~teses que fundamenta-ram o mesmo e a fundamentação te~rica, onde nos detivemos principalmente nas figuras dos dois especialistas: o Adro. Esc. e o O.E., ém seus as~ectos te~ricos e atribuições le-gais; a segunda conlltitue-se de uma Pesquisa-de campo, on-de foram utilizados três instrumentos, abrangendo as

se-gui~tes áreas: avaliaçio dos cursos; metodologia; estágio supervisionado; avaliação do r~ndimento; realid~de social e condiç~es de atuaçio.

A populaçio estudada consta de 80 elementos

exer-.'

cendo as funções de" Diretores, Administradores 'Escolares e Orientadores Educacionais.

Os resultados obtidos evidenciaram um hiato entre a fo~'mação oferecida pe la Fa'cu Idade de Educaçio da Uni v~ rsidade do Amazorias, e as condições de atuaçao dos profis -sionaisem estudo.

os Ad m • E s c • ( e m f u n ç

ã

o d e As s e s s o r ) e s t a o exercendo funções para as quais não necessitam formação em nIvel .superior;

(13)

va, dentro do q~e

i

preconi~ado pelos te;ricos da Orien tação Educacional;

os profissionais estudados apontam como 'principal ponto

de estrangulame~to em seu 'desempenho o distanciamento

entre a teoria e a pratica oferecidas nos cursos de gr~ duação;

notou-se que os O.E. mostraram-se mais crIticos

ã

formação recebida, do que os Adm •. Esc.

quanto

Sugere-~e no final do trabalho, pesquisas que

vi-sem aprofundar o conhecimento da realidade educacional pe~ quisada.

'.

< J"

(14)

~he objective of this research is to study the

çurriculum of the Pedagogy Course (specialization in School Administrétion and Educational Orientation) at the C~llege

of Education of the Universidade' do Amazonas. An effort was a1so made to examine the re1ation which exists between the formation received and the resultant practice developed in the primary and secondary schoo1s of the city of Manaus.

The study is composed of two phases; Initially, the importance of the study is .discussed, together with an apresentation of the hypotheses and theoretica1 framework.

Thi~ part óf the study takes into consideration the roles

of the School Administrator and Educational Orientator as specialists, giving special attention to the theoretical imp1ications and legal aspects. The second part of the study consists of a field research, in which three instru-ments are uti1ized to span the following areasof education: course evaluation, methodology, supervised training, achievemen·t eval!lation, social reality and'.working conditions.

The population studied consists' of 80 educators occupying the functions of Directors, School Administrators and Educational Orientato~s.

The results obtained rev~al a large gap

·t~e formation which the College offers and the

condition~ o~ the pr~fessionals studied. The

between working school administrators, playing the roles of assessors, are execut lng duties which do not require university training; the educational orientadors do not count with conditlons for effective work, and, specially those conditions previewed by the theoretical authors of educational orientation. The professionals studied indicate as the chief strangling

(15)

more criticaI vision with respect to the formation received.

This studt suggests~ as a form of conclusion, researches which could widen the knowledge scope of the educational reality analyzed.

(16)

Afirma-s~ que a educaçio ~ um direito que deve' ser distribuído uniformemente por toda a população, porém, "Noventa e um por cento das c~ianças brasileiras nio sio beneficiadas pelo artigo da nossa Carta Magna, que estabe-lece que ~ obr~gaçio dos Poderes Públicos a garantia de 8 anos de escola gratuita de Primeiro Grau a 100% das crian-ça.s" • 1

A literatura at~al, muito tem criticado a tendên-cia conser~adora da escola brasiieira, tendência esta que se confirma atrav~s da transmissio de comportamentos de uma geração à outra.

Para Eurides Brito da Silva e Ana Bernardes da Silveira Rocha (1978), "A falta de professores t;1abilitados e de especialistas para o ensino no Brasil, atinge· ín..dice

alarmante~ sem f~larmos nos prOfissionais habilitados em

~ursos que deixam muito a desejar, nos quais se fala em me

todos didáticos avançados, mas os futuros professores continuam passivamente a assistir aulas pelos mitodos tradi -cionais".2

Sendo a educação um processo ativo, deverá a esco la, levar o aluno a uma participação ativa; se assim acon-tecer, ele enfrentará ativamente às diversas situações com que se defrontará mais tarde.

Outr~ problema amplamente discutido,

i

a

(17)

Sobre o Illesmo assunto,'o Exmo. Sr. Ministro de Educação, expressa a um reporte r da MANCHETE~ 0 seu· ponto de vista.

Perguntado se "a 1amentave1 baixa da qualidade do ensino no Brasil so podia ser coisa intencional de quem procura, por conveniência política, manter a juventude de-sinformada e ignorante", assim se expressou o Ministro Edu ardo Portella.

"Seria ridículo negar que houve realmente uma qu~ da sensí~el da qualidade do ensino no Brasil •. Mas

.

parece tambim forçado demais procurar ~xplicaç5es escatol6gicas para este fen5meno. O que ocorreu na realidade foi uma mas sificação irracional do ensino superior que. como nao po-dia deixar de ser. repercutiu de maneira imepo-diata e direta sobre a qualidade. O mais trágico

é

que estamos agora no interior de um círculo vicioso difícil de se quebrar".'

Vãriasforam as Reformas propostas ao ensino bra-sileiro, desde a de Leôncio de Carvalho, em 1879, ate a Lei n9 5692/71, com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino e coloca-la a serviço dos interesses e

da sociedade.

aspirações

A formaçio de recursos humanos de alto nível e de

intei~a responsabilidade da Universidade, e e entre outros

fatores,do ensino que aí e ministrado, que depende o dese~

vo1vimento econ~mico, social, científico e tecnologico de

~

um pa1s.

f

ã

Faculdade de Educação que cabe a tarefa de preparar de maneira teórica e pratica, os responsaveis

pe-la qualidade do ensino a ser mini~irado nas escolas de 19 e 29 graus.

o

Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade do Amazonas, oferece a seu a1unado quatro

ha-•

(18)

Administração Escolar • Orientação Educacional • Inspeção Escolar

Supervisão Escolar

Sem tomarmos em cons,ideraçio o n~mero de alunos matriculados, ou a

~bsorçio

desses

espe~ialistas

pelo Mer-cado de Trabalho"ou ainda a im~ortincia dos mesmos no Sis tema Educacional, nos. detivemos em nosso trabalho apenas no estudo da formaçio e atuação dos dois primeiros acima referidos, por 2 motivos inteiramente pessoais:

1.- Sendo professora de disciplinas profissionali zantes da habilitaçio em Orientação Educacional, desejáva-mos constatar nossos acertos e erros em relação ao curso e nosso trabalho em ~articular;

~ - Sendo professora da rede escolar estadual, co nhec!amos superficialmente a problemática enfrentada por Diretores e Administradores Escolares, e aproveitamos este momento qu~ nos pareceu o mais adequad~ para

alguns dados e visualizar melhor o problema.

levantarmos

Com o intuito de apreciar a formação e a atuaçao do especialista em educação, habilitado em Administração Escolar e Orientaçã~ Educacional no momento pre~ente,na

cidade de Manaus - EstadD' do Amazonas,

i

que decidimos atraves deste estudo, verificar se:

(19)

1.1 - INTRODUÇÃO

-Uma das constantes preocupaçoes dos educadores frente à atual legislação, e, ao desenvolvimento tecnico e científico exigido pelo país, devera ser a preparação efi-ciente dos alunos que frequentam nossa~ escolas; e preciso que o profissional formado corresponda à expectativa dos que necessitam de seus serviços. 'Este profissional devera ser um elemento capaz de, atraves dos conhecimentos obti -dos cria~ condiç~es para o aumento e renovaçio da cul~ura,

integrado

à

sua realid~de social, às exigências da mesma e seus' problemas específicos.

Como pr~parar pois, este profissional? Precisamos de uma escola, 'que, sem estar alheia ao conhecimento uni -versal, procure integrar seus alunos

ã

realidade em que vi vem, fornecendo' condiç~es para que eles possa.m agir sobre essa real~dade.

Diz Freire (1976), "Quando o homem compreende sua realidade pode propor hipóteses frente ao desafio dessa realidade e buscar soluç6es. Assim pode transform~-la, e com seu trqbalho pode criar um mundo próprio - seu eu e

-suas circunst~ncias".5

~ atravis da satisfat6ria preparação pedag6gica de professores e especialistas de educaçio~ da sua valori-zaçio como profissionais, e da elaboração cuidadosa do cu~ rículo, ou seja, atrave's de um currículo .adequado (a ade -quaçio e entendida como atendendo às necessidades e expec-tativas do sistema de ensino como u~ todo) unido às mais modernas tecnicas ~e ensino,que a escola cumprira seu obj~ tivo: EDUCAR, tendo a tríplice função: a) despertar na criança e no jovem sua consciência crítica e a solidarieda de a seus semelhantes; b) fornecer conhecimentos nio de uma forma acabada, mas atraves ~e problemas~ levando-os a pensar concretamente, analisando, criticando, buscando

so-luç~es; c) preparar uma geração para desempenhar um papel

(20)

.

solicitações do Mercado de Trabalho e às exigências legais

sem uma visão crítica da mesma.

Na estrutura e avaliação de programas educacio-nais, e particularmente dos currículos, deve-se ter em men te que estes, devem bem servir aos indivíduos e à coletivi dade.

Para Sperb

(1972),

currículo "s~o todas as ativi-dades. experiincias. materiais. m~todos de ensino e outros maios empregados pelo professor ou considerados por ele. no sentido de alcançar os fins da

educaç~0".6

Currículo não

ê

"lista 'de disciplinas", mas a cul tura de um povo, seu modo de pensar~ de agir e de sentir. Cada região e cada escola devem organizar seus currículos tendo em vista a obtenção de respostas às suas

necessida-.

...

-des. Todo curr1culo escolar devera ser analisado, revisto e avaliado peri~dicamente, verificando-se a validez de ca-da c onteudo, de caca-da at i vid ade, e sua in te gração c'om ãs de mais. Avaliar significa verificar se o que se pretendia '~oi ou hão obtido, definindose claramente o tipo de pro

-fissional que se deseja formar.

A

organização de cursos e currículos deverá ser sempre precedida' de uma reflexão crítica, . pr'iÍlcipalmente por parte de planejadores e professores, tendo como um dos objetivos o tipo .de profissional necessário à sociedade em que a Escola está inserida, sendo o conteúdo de cada curso voltado além da formação de uma cultura geral e atualizad~

para a formação do futuro profissional. Outro ponto impor-tante

e

a constatação de interesses e aptidões dos alunos dos diversos cursos, sem esquecer as necessidades e exigê~

cias do Mercado de Trabalho, em ter~os quantitativos.

(21)

formação deficiente, quer pela dificuldade de obter empre-go compatível com o título obtido. 7

o

que se observa geralmente no aluno das Faculda-des de Educação, quando o mesmo faz opção para uma habili-tação entre as que lhe são oferecidas,

e

que a faz sem es-tar ainda capacitado a proceder adequadamente àquela esco-lha, em virtude de desconhecer seus interesses, tendências e aptid~es, assim como desconhece o conteGdo a ser minis -trado nas diversas disciplinas e as características e exi-gências profissionais, e a absorção pelo Mercado de

Traba-.

lho dos futuros profissionais.

"Formação profissional

e

toda instrução sistemati ca destinada a ·trabalhadores, jovens e adultos que tenha

por.~im pre~ara-los ou readapta-los para exercer um

empre-go, seja ~u não. pela primeira vez ou para que obtenham uma ascenção profissional em qualquer ramo de atividade econo-mica em qualquer nível de hierarquia ocupacional".B

Rogers (1977), nos diz: "No mundo em que vivemos, a finalidade da educação deve ser o desenvolvimento de in-divtduos abertos ~ mudança. Somente tais pessoas podem,'

-construtivamente, ir ao encontro das perplexidades de um mundo em que os problemas proliferam mai~ rapidamente que suas respostas: O fim da educação, deve ser o desenvolvimen to de uma sociedade em que 'as pessoas possam viver de um modo mais adequado

à

mudança do que a rigidez. No mundo que está para vir, a capacidade para enfr.entar adequadame~

te o.novo é mais importante do que a aptidão de conhecer e respirar o velho".'

t

preciso preparar o jovem, não apenas em termos de habilidades, mas principalmente em termos de responsabi lidades, carater,· perspectiva e de uma personalidade capaz de adaptar-se inteiramente às novas situaç~es, ou melhor, às exigências de uma sociedad~ em evolução.

(22)

sem atentarmos para a.filosofia que serve de emoasamento ao sistema educacional e da escola em particular; é preci-so também ter sempre em mente as modificações constantes nas vidas 'das famílias, seu estilo de vida, seus valores, suas tradições.

P ara que se pos s a de te rminar a, adeq uabi li dade . de um currículo faz-se necessãrio um estudo cuidadoso de to-dos os aspectos impor~antes da situação, as condições de desenvolvimento, os processos, e os resultados, relacionan do-os com os objetivos propostos.

Indagações como estas: 1) que tipo de profissio-nal (especialista de educação) necessita a sociedade amazo nense?:2) que tipo de formação vem oferecendo a Faculdade

de ~ducação da Universidade do Amazonas, a esse

profissio-nal? 3) que alterações devem ser efet~adas para o real a-tendimento is necessidades dos especialistas?, foi o que nos levou a realiza~ão deste trabalho, ou seja, avaliar a adequação do currículo do Curso de Pedagogia (habilitação em Adminis~r~ção Escolar e Orientação Educa~ional) tendo por.base o estudo da literatura existente e dados coleta -dos em Manaus-Amazonas, da-dos estes que servirão como ele-mentos pàra uma possível reformula9ão do currículo adotado, ou uma tomada de posição frente ao trabalho desenvolvido pelos especialistas em educação, nas duas habilitações es-tudadas.

1.2 -' OBJETIVO DO ESTUDO

O pres~nte estudo tem como objetivo analisar a

formação profissional e as condições reais de atuação dos especialistas em educação

Orientadores Educacionais

Administradores Escolares e formados pela FACED-UA,e atuan do nas Escolas Esiaduais de 19 e 29 graus, da cidade de Manaus-Am.

(23)

Magisté-terio que, atuando a nível de Macro-educação, Central ou re gional, desempenha atividades de assessoramento, adminis -tração, planejamenio, orientação, coordenaçio, atendimento e acompanhamento p~icolEgico nos campos educacional e clí-n·ico, inspeção e supervisão". 1 o

o

ponto central de nosso trabalho foi \ verificar se o currículo adotado pela FAC~D-UA, atende ãsnecessida-des dos especialist.as, em educação - Adm. Esc. e O.E. pois, e do conhecimentQ de todos que estão envolvidos no proces-so educacional, a necessidade desses profissionais no âmbi to de escolas e sistemas escolares.

Foram as Escolas Normais as primeiras agências formadoras de profissionais da educação; e a partir da de-cada de 1930, que surgem as Faculdades de Filosofia cuja atribuição era a formação de recursos humanos para a tare-fa de educaçio.Em geral, ·os administradores eram, salvo ~ raros normalistas, profissionais liberais e religiosos atu

ando no magisterio.

A Orientação no Brasil, tem início em 1924,nó cam

po ~specífico da Orientação Prófissional.

Grinspun (1979), apresenta um exaustivo estudo so bre a implantaçio e avanço da Orientaçio Educac~onalno

Brasil, desde os trabalhps de Roberto Mange, Henri Pieron e sua esposa, no Liceu de Artes e Ofícios de são Paulo,ate a Lei n9 56~2/7l.11

• 1.

Segundo o Pe. Chabassus (1976), e em são Paul~~m

1945, na Universidade Católica de Campinas que

e

criado o primeiro curso d~ Orientação Educacional em nível superio~

constando das seguintes disciplinas:

1. Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da

Edu

-caça0

2. Psicologia Educacional (do Adolescente)

(24)

4. Administração Escolar

5. Teoria e Prática da Orientação Educacional.12 A Lei Capanema (1942) fazia referência a Orienta-ção Educaeional nas escolas secundirias, mas nos artigos 80, 8 l e 82 que tratavam do a~sunto, nao previram nem quem exerceria a função, nem qual a for~ação que seria exigida p.! ra o candidato ao provimen~o do cargo.

Visando atender as necessidades de qualific;ação para o trabalho a ser ~esenvolvido nas escolas, a Lei n9 5540'de 28/11/1968, determina que os cursos de Pedagogia proporcionem a formação bisica e profissional' aos profess~

res de 19 e 29 graus, e dos diversos especialistas na irea da educação, atravis das habilitaç~es: Administração

Esco-l~r~ Orientação Educacional, ~upervisão Escolar e Inspeção Escolar.

A necessidade da Orientação Educacional foi ofi-cialmente reconhecida no Brasil em 30/01/1942 com o Decre-to-Lei n9 4073 - Lei Orgânica do Ensino Industrial - arti- . gos '50 e 51, que prescr~vem as seguintes funç~es para o orientador:'

"-

buscar a correçao, encaminham"en to e

-

elevação

das" qu'alidades morais,;

promover a organização e o desenvolvimento de

,

irtstituiç~es escolares, tais co~o cooperativas,

revistas, clubes, etc., crian"do com estas as

condiç~es ,favoraveis a educação social dos

es-colares;

velar para que o estudo e o descanso dos alu-nos decorram em termos da maior

pedagógica".

conveniência

Cremos que a formação desses profissionais da edu

.

-caça0 A~m. Esc. e O.E. - deva possuir dois aspectos pri-mordiais:

(25)

pos-sam realmente colaborar para a melhoria do n{vel do ensino ministrado nas escolas de 19 e ·29 graus; os egressos cias

Fac~ldades de Edu~açio devem estar aptos a desempenhar as

funções que serio incumbidos na sociedade em que vivem;

29 - a f~rmaçio de uma mentalidade voltada para a realidade em que vio atuar, ligada às alterações da

moderna, implicando assim em proéesso de mudança da pria pessoa,. refletindo sobre os demais profissionais que colaboram.

vida

- pro-com

Todas as Escolas Estaduais de Manaus-Am, possuem Administradores Escolares (habilitados ou nio) e algumas possuem em seu quadro Orientado~es Eduea~ionais, atendendo a Lei n9 5692 de 11/08/1971, que em seu artigo 109 dispõe sobre a óbrlgatb~iedade da Orientaçio Educacional nas esco las, bem CGmo o.exerc{cio de suas funções articuladas com

a fam{lia~ professores e comunidade.

Vargas~ analisando a Orientaçio Educacional

dian-te da Lei n9 5692/71, conclui nos seguindian-tes dian-termos:

nA orientação educacional só se exerce efetivame~

te quando ~ estrutura administrativa e pedagógica da esco-·

.

la está apta para dimensioná-la nos termos de mecanismo bá sico de integraç~o da ação educativa glo~al.

Fora desta dinâmica. mes~o contando com o apoio de algumas coordenações de'setores da escola. professores e aceitação doi alunos. torna-se ela bastante inexpressiva diante do que deveria realizar".13

Dos ·especialtstas em educaçio, somente o Orienta-dor Educacional te~ regulamentada sua profissio; esta reg~ lamentaçio deu-se atrav;s da Lei n9 5564/68.

No Estatuto do Magistério, Lei n9 1282 de 17/08/ 1978 (Estado do Amazonas), em seu Capitulo

lI,

§ 29, encon tramos:

(26)

o

parigr~fo V, do mesma Capftulo, diz:

"O Orientador Edúcacional tera por função o'asses soramento técnico no campo da orientação educacional e vo-cacional, a,nIvel de macr~-educação, ou o planejamento, a orientação, acompanhamento, controle e avaliação das ativi dades do serviço de Orientação Educacional nas Unidades Es colares".

Tendo em vista as atribuições de Administradores

Es~olares e Orientadores Educacionais pr6postas em Le~ pr~

curamos s~ber se as agências formadoras, no caso em pauta, a FACED-UA, mantêm definLda e precisa a formação do espe ,-eialista e se existe uma adequação entre a função e a for-mação, ou se o Mercado de Trabálho

é

a instituição formado ra encontram-se desarticulados.

A Faculdade de Educação deve ser o elemento media dor entre a regulamentação legal e o Mercado de. Trabalho; é ela quem deve determinar que tipo de profissional de-seja formar, que comp~tências deveri possuir no final do proce~

'_o educacional, sem sujeitar-se exclusivamente às exigên-eias do Mercado de Trabalho ou às leis, nem sempre

veis de atendimento.

~

pass~-Oliveira (1974), na aula inaugural preferida na Escola Brasileira de Administração P~blica, refer~-se ao desempenho das Universidades e escolas isoladas, nos se-guintes termos: "De fato, uma rápida vista d'olhos nos cur rículos e-programas de noSsas universidbdes e escolas iso-ladas tor~a pa~ente que o objetivo primordial i a formaç;o - eu diria treinamento - do profissional. que o mercado pr~

cisa. A' universidade, em tal conceituação, existe para fa-bricar um produto de consumo imediato cuja utilidade sera aferida pelo consumidor.

A

isso se chamaria em

chã, atender a pedidos ou fabricar sob medida".l~

linguagem

(27)

Escolares e Orientadores Educacionais - em escolas de 19 e 29 graus,

ê

que n~s propusemos a levantar dados sobre, on-de e em que, os recursos humanos da area on-de educação sao

-mais carentes, em .termos quantitativos' e qualitativos, qu~ iniciativas existem para uma possível solução do problema por parte da SEDUC-Am e FACED-UA e o qué se pode propor p~ ra a melhora de uma situação então diagnosticada.

Ouvindo os profissionais que atuam nas escolas pesquisadas e caracterizando tão fiel quanto possível a si tuação de Adm. Esé. e O.E. em sua area de atuação e rela-cionando com o conteudo dos cursos de graduação, sua

meto-dol~gta e estagio supervrsionado. e is exigincias da L~i n9 5692/71, poderemos detectar uma ,possível inadequação das agências formadoras desses profissionais de educação, às reais necessidades do sistema estadual de ensino.

1.3 - RIPÔTESES

R1 A maioria dos especialistas em educação (Adm. Esc. e O.E.), considera

o

Curso de Pedagogia, como adequado

ã

formação dos mesmos, para atuar no Mercado de Traba

lho;

H2 - A maioria dos especialistas em educação (Adm. Esc. e O.E.) declara ser satisfatEria a metodolo~ia desenvol vida pelos professores da FACED-UA;

H3 - A maioria dos especialistas em educação (Adm. Esc. e O.E.) opina que

ê

adequada a forma.4e avaliação do rendimento de aprendizagem;

H~ - A maioria dos especialistas em educpção (Adm. Esc. e O.E.) aponta o Estagio Supervisionado como forma de operacionalizar os conteudos .teErico-praticos;

Rs - A maioria dos especialistas em educação (Adm. Esc. e

O.E.) afirma que o curso prepara para o atendimento

ã

(28)

..

REFERRNCIA BIBLIOGRÁFICA

1. BRASIL. Senado Federal. Comissão de Educação e Cultura.

Projeto de Eduoaç50.

Tomo I. Bras{lia,. 1978.

2. SILVA, Eurides Brito da.

&

ROCHA, A.B.da Silveira.

A Es

oola de

19

grau,

S~ ed. Rio de Jan~iro, Bloch, 1978.

3. BRASIL. Senado Fed~ral, op. cito

4. PORTELLA, Eduardo. "Por uma melhor d~stribuição da cul-tura". Entrevista a Irineu Guimarães.

Revista Manohe

te,

nQ 1.450, Rio de Janeiro, 2 fev. 1979.

5. FREIRE, Paulo.

Eduoaoion e Cambio.

Edítiones Busqueda. Br. As. 1976.

. • I a

6. SPERB,Da1ila C.

Problemas gerais de

ourr~ou

o,

2. ed., Porto Alegre, Globo, ju1. 1972.

7. GEISEL, Ernesto. Entrevista ao

Jornal do Brasil,

de 16/ . 02/78.

8. BOLETIM CINTEFOR, ~Q 31 (Ene~o/Febriero, 1974).

9. ROGERS, CarI. "Um novo objetivoeducacionah um clima p.! ra a mudança",.S~ parte. Cap.lS.

Liberdade. para

A-a

prender,

4. ed. Bela Horizonte, Interlivros, 1977.

10. AMAZONAS. Secretaria de _Educação e Cultura. Lei nQ 1282, de 17 de agosto de 197a,

Estatuto do Magistirio

P~

-'blioo do Estado do Amazonas,

art.

2Q,

§ 11, Manaus,

ago. 1978.

11. GRINSPUN, M{rian P.S.Z. "Orientação Educacional: um im-perativo da lei ou da necessidade de fato? Rio de Ja neiro, Fundação Getúlio Vargas,

Revista Forum

Eduoa-oional,

nQ 2(3), abr./jun. 1979.

12. CHABASSUS, Pe. Henri.

A formaç50 do Orientador Eduoaoio

(29)

..

Estado' de são Paulo. são Paulo, Ed. Loyo1a, ·1976.

13.

VARGAS, Nazira O ..

Orientação EducacionaZ diante da

Lei

n9

~692/71. T~xto mimeografado (SNT).

14'. OLIVEIRA, Evaldo Macedo de."Ínstituições de ensino supe

,

(30)

2 REVISÃO "DE LITERATURA

2.1 - FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Em uma retrospectiva histôrica sobre Faculdade de Educação. Campos (1971). nos diz que e em são Paulo, em 1901, na Ordem dos Beneditinos que surge a primeira "Facul dade de Filosofia, Ciências e Letras de são Bento e Insti-tuto de Educação anexo", com o objetivo de preparar profe!.

-sores para os estabelecimentos mantidos pela Ordem; nao se pensava ainda na existência de um profissional preparado adequadamente para assumir a dire~ão das escolas, e como solução, a ádministração das mesmas, era entregue a um de seus professores. l

Mais tarde nos Institutos de Educação antigas Escolas Normais - em diversa~ 'capitais do paIs, atraves de cursos "pôsnormàis formavamse o Diretor de Escola Prima -ria e o Orientador Pedagógico (este ~ltimo se transforma-ria depois, no atual Supervisor Escolar).

De acordo com Grinspun (1979), "Em 1964, tem in!-cio no Instituto de Educação do Rio de Janeiro, o primeiro" curso de orientadõres educacionais para o ensino primário, cuja turma formou-se em dezembro de 1966".2

.

Este curso funcionpu ate 1972, e. seu curr!culo obedeceu ao disposto no Parecer 374 (CFE, 1962) ate restru turar-se para se enquadrar nos dispositivos do Parecer n9 252 (CFE,1969) para o Curso de Pedagogia.

O curso tinha a duração de 2.200 horas e permiti~

lhe o reconhecimento pelo Conselho Federal de Educação e o registro dos profissionais por ele formados.

Com a Lei 5692/71, foi o mesmo considerado curso de curta-duração.

(31)

ter~o que alçar a nível su~erior ou desaparecer".

Somente a partir de 1934. com a criação da Facú1-dade de Educação do Distrito Federal, caracterizada por Anisio Teixeira (1969), como "escola de ciência aplicada e

da pritica profissional". ~ que se começou a vislumbrar o surgimerttodos proviveis t~cnicos d~ educação, pois a Fa-culdade previa a formação de:

"- professores de ensino primirio e de ensino se-cundirio;

administradores e ori~ntadores".3

Segundo Sucupira (1973). "Fundada em 1939. a Fa-culdade Nacional de Filosofia, Ciências

é

Letras, inc1uia uma seção de Pedagogia encarregada da formação pedagógica dos professores de ensino secundirio e normal,

T~cnico

em·educ~ção".4

e do então

Embora com finalidade tao ampla, as primeiras Fa-cu1dades somente conseguiram formar professores; a falta de pessoal qualificado, a falta de recursos para

insta1a-ç~es· e equipamentos adeq~ados e bibliotecas deficientes fo

ram alguns aos responsiveis pela não consecução dos objeti vos a que se propunham realizar.

2.2 - A FACULDADE DE FILOSOFIA DO AMAZONAS

Para que o sistema educacional possa dar

atendi-.

mento adequado às suas necessidades, o fator de maior im-portância ~ a preparação de recursos. humanos.

Diz Almeida (1967), que "Sistema Educacional

es-tritu

8en8u~

i

o que reune instituiç~es e atividades

pre-cipuamente educacionais a saber:

1. o sistema escolar, ou tradicional sistema esco lar formal;

2. o sistema paraescolar de treinamento e difusã~

(32)

produtwr das matrizes' culturais da educação".5

Para Campos (1959), "Sistema educacional e o con-junto de instituições existentes em determinada area, ofere cendo oportunidades educacionais, com ar~iculação progressi va entre si, caracterizando-se por uma organicidade estrutu ral e funcional".6

Com o objetivo de preparar docentes quantitativa e qualitativamente adequados, e que foi criada a Faculdade de .Filosofia do Amazonas, atraves da ,Lei n9 71, de 28 de setem

b r o de. 1 95

"9.

A F a cu 1 da de d.e F i los o f i a e s t a v a sub o r d i n a d a p.!!. ra efeitos administrativos

i

Secretaria da Educação e Culiu ra, de acordo com o art.69, da Lei n~ 108, de 23 de dezem-bro de 1955, devendo sua atividade didatica enquadrar-~e na legislação federal aplicavel

ã

especie.7

A Faculdade de Filosofia iniciou sua~ atividades em 1961, com 3 cursos: Matematica, Pedagogia e Filosofia. . .

o

·currículo do .curso de Pedagogia estava assim or-ganizado:

l~ serie: - Complementos de Matematica História da Filosofia

Sociologia·

Fundamentos Biológicos da Educação Psicologia Educacional

2~ serie: - Estatística Educacional História da Educação

Fundamentos Sociológicos da Educação Psicologia Educacional

Administração Escolar

3~ serie: - História da Educação Psicologia Educacional .Administração Escolar

(33)

..

4~ série: - Problemas Educacionáis da Região Amazônica Didática Geral; Estágio Supervisionado M;todos ê Ticnicas ~e Pesquisas Pedag~gicas

Introdução

ã

Orientação Educativa.

A partir de 1965, foi a mesma integrada

ã

Fundação Univp.rsidade do Amazonas (F.U.A.) criada.pela Lei nQ 4609-~

de 12.06.62 e instituIdapelo Dec~eto nQ 53.699, de 13 de março de 1964, que lhe.aprovou o estatuto.

A atual Faculdade de Educação, ~antim o curso de Pedagogia, com as seguintes habilitações profissionais:

Administração Escolar Orientação Educacional Supervisão Escolar Inspeçã? Escolar.

De acordo com o Parecer 45/72 do CFE, "Habilitação Profissional; o resultado de um processo por meio do qual uma pessoa se capacita para o exercIcio de u~a profissão .ou para o desempenho de tarefas tIpicas de uma ocupação".8.

A ação educacional da FACED-UA, dirige-se fundame.!!, talmente para a formação de especialistas de educação, po-r;m não encontramos nos objetivos dos cursos estudados (Ad-ministração Escolar e' Ori

7

ntação Educacional), um direcion~

mento dos ensinamentos dados para a execução de funções es-pecIficas dos egressos dos referidos cursos, da forma como são des.envolvidos os conteúdo.s, das diversas dis·ciplinas.

Transcreveremos a seguir os objetivos de alguns Planos de Curso da FACED-UA, que conseguimos obter:

·1 - Disciplina: Administração Escolar Ano

S;rie

1970

2~

"~evar o aluno a conhecer de modo geral a Teoria

(34)

pro-fissional.

I.eva r o a 1 uno

ã

ob s ervação, anã 1 i s e e apre ci aç.ão crítica dos principais problemas educacionais do Brasil.

Levar o aluno a analisar os aspectos da formação, treinamento e aperfeiçoamento do Administrador Escolar.

Criar hãbitos de pesquisa e organização".

2 - Materia: Administração da Esco~a de 29 grau Ano : ·1974

, , * . •

Ser1e

.

.

. ....

"Identificaçio dos objetivos da Escola de 29 g~au. Conhecimento dds elementos que constituem a ~stru­ tura administrativa da escola.

Conscientização do pape~ do administrador como l í -der e dinamizado r do processo educacional.

3 - Disciplina: Princípios e Metodos de Orientaçio Educacio nal

Ano 1979

a) "Levar o aluno a fundamentar-se e posicionar-se em relação

ã

Orientação Educacional, compreendendo-a no contexto da educaçio;

b) Levã-lp a co~hecer~se melhor, a situar-se. em termos vitais,

a

refletir sobre sua pr~pria

de homem e sobre seus valores;

-concepçao

c) Nele desenvolven uma atitude crÍ"tica que facili te o seu cre~cimento pessoal e profissional;

d) Colocã-lo em contacto com proc~dimentos, tecni-cas e formas de atuação do Orientador Educacional".

4 - Disciplina: Orie~taçio Educacional I

Ano 1979

"Definir a Orientação Educacional no processo edu-cacional fornecendo aos estudantes um panorama geral do seu engajamento nesse processo. Definir os elementos in

(35)

...

as quatro' séries finais. Capacitar os estudant~ a ela-borar planos de ação do SOE, sua execução e avaliação. Capacitar os estudantes ao emprego de técnicas adequa-das i clientela e sua respectiva adaptação e seleção. Oferecer subsídios aos estudantes sobre

a

organização do SOE nas Escolas de 19 grau".

5 - Disciplina: Orientação Educacional 11 Ano : 1979

"Definir ~ Orientação Educacional no processo edu-cacional fornecendo aos estudantes ~m panorama geral do engajamento da O.E. ao processo educativo global. Defi-nir os elementos integrantes da O.E. no ensino de 29 grau, sua~ respectivas funções. Oferecer subsídios cap~ zes ,de proporcionar aos estudantes condições para e1abo rar planejamentos de acordo com as necessidades e a rea 1idade de cada'Esco1a, adaptando-os. is necessidades re'ais. Proporcionar condições que possibilitem aos estu -dantes um~ atuação dinimica na O.E. situando-se como o elemento, responsivel pela integração entre os mais di-versos setores da Escola, a famf1ia, a c~munidade e a empresa. Oferecer subsídios para a sistematização do processo de sondag~m e avaliação dos interesses,

apti-dões e habilidades dos orientandos tendo em vista a O-rientação Vocaciona1 dos mesmos. Emprego de técnicas ~­ dequadas aos alunos d~ 29 grau. Treinar, através do es-tudo, ani1ise e debates de situações, possibilitando u-ma visão u-maior da situa~ão do Orientador e da

Orienta-. ,

ção Educacional re1acionad~s a atuação do O.E. e o ori-en'tando.

6 -

Disciplina: ~rientação Vocaciona1

Ano 1979

a)- "Reconhecer a necessidade da orientação educa-ciona1 e vocaeduca-ciona1 como parte integrante do processo educativo, a fim de que o adolescente possa realizar u-ma escolha profissional adequada as suas aptidões e

(36)

b)~ Tomar consciência da necessidade de um embasa mento cientIfico is medidas de personalidade e aptidio como fator primordial para a execução de

significativo e válido.

c)- Compreender as bases teóricas da Vocacional e profissional.

um trabalho

Orientação

d)- Reconhecer a importância do planejamento e d~ senvolvimento dos programas de orientação

na Escola".

vocacional

O currIculo a~otado pela.FACED-UA, atende ao

mo exigido pelo CFE e em parte, corresponde às atividades desenvolvidas pelos dois tipos de especialistas nas diver sas escolas de J9 e 29 graus, e esti a exigir modificaç~es,

quer quanto ·aos conteudos, quer na metodologia empregada e .mai s ainda, t r,ans f ormaçõe s acen tuad as no Es tigi o Supe rvi sionado.

Observa-se que a FACED-UA, parece estar colocada como entidade à parte, desvinculada das necessidades da co munidade, trazendo assim pouca ou quase nenhuma

contribui-ção

ã

evolução econômica~social em que está inserida; seus· programas, traduzem conhecimentos, necessários mas nao su-ficientes, e que são apenas acumulados pelos alunos, sem apresentar transformaç~es de comportamento.

Esta c~nstatação poderá ser feita sobre os resul-tados da pesqulsa efetuada, atravis das crIticas emitidas sobre o curso, estágio supervisionado, e

ã

falta de pesqui sas sobre as atribuiç~es de Adm. Esc. e O.E. na cidade de Manaus, bem como a falta de entrosamento (assessoramento) entre a FACED-UA e

á

SEDUC-Am.

~ de fundamental importância, que o trabalho de-senvolvido numa Faculdade de Educação, assegure uma prepa-ração efetiva dos alunos, proporcionando adequado

desempe-~ho profi~sional quando em atu~ção no Mercado de Trabalho.

(37)

que habilita Adm. Esc. e O.E. está assim estruturàdo.O Pri meiro Ciclo do curso, de acordo com a Resolução n9 02/76 do Conselho Universltário da U.A., tem a duração de um pe~ ríodo letivo e compreende as seguintes disciplinas obriga-tórias com os respectivos creditos:

Língua Po~tuguesa I 5 creditos - Introdução

ã

Filosofia - 5 creditos - Sociologia I 4 creditos Psicologia Geral I - 4 creditos Metodologia do Estudo - 4 c~editos

Total... 22 creditos

"Art; 39 - A obtenção dos creditos nas discipli -nas do Primeiro Ciclo,

condição para matrícula em disci-p1i,nas do Ciclo Profissionalizante".

A Resolução n9 10(76 (Anexo I)' do Conselho Univer-sitário da Universi~_ade do Amazonas, "Fixa o .currículo pl~ no do curso de Graduação em Pedagogia", diz o seguinte:

Art. 19 - O Curso de Graduação em Pedagogia" de que 'resultará o grau de Licenciado, terá, incluindo o 19 ciclo, a duração ,de duas mil, duzentas e trinta e cinco (2.235) horas/aula, a serem integralizadas no mínimo em três (3) e no máximo em sete (7) anos letivos.

Art. 29 - Para obter o grau de Licenciado em

Peda-. Peda-. Peda-. Peda-. Peda-.

.,.

.

gog1a, o aluno devera perf?zer, no m1n1mo, cento e quaren-ta e nove (149) creditos em .disciplin'as obrigatórias, opt.!: tivas' e em estágio supervisionado.

Art. 39

.

. .

.

Art. 49 - são as seguintes as disciplinas do currí culo pleno do Curso de Graduação em Pedagogia (ver quadro n9 1).

Art. 59

. . .

.

(38)

Escolar, Inspeçio.Escolar e Supe~visio Escolar, para exer-cicio nas escolas de 19 e 29 Graus, .crescenta~-se-io d~­ zessete (17) creditos, correspondentes a duzentos e cin-quenta e cinco (255) horas/aula, referentes a disciplinas· optativas. (Ver quadro 2).

Art. 79 - ~ara a habilitaçio em Orientaçio Educa-cional acrescentar-se-io doze (12) creditos, corresponden-tes a cento e oitenta (180) horas/aula, referencorresponden-tes a disci plinas obrigatórias. (Ver quadro 3).

§ 19) As·disciplinas optativas constarao de

§ 29)

lista ~laborada pelos Departamentos,com a aprovaçio do Colegiado de Curso. (Ver quadro 4).

.

.

. .

Art. 89 - A prática das atividades corresponden-tes às várias habilitações, sob a forma de estágio superv1. sionado, compree~derá quatro (4) criditos, correspondentes a sessenta (60) horas/àula de trabalho efetivo.

Art. 99- A Educação Física, sob a forma de práti ca desportiva, corresponderio dois (2) creditos, equivale~

tes a trinta (30) horas/aula.

(39)

Disciplinas obrigaterias

, Prê- Crê- Hora/

Código Disciplinas requi- ditos aula

sito

Discipiinas Obrigaterias Núcleo Comum

FEF 012 Psico10gia,da Educação I FEF 011 4 60 , FEF 022 Psicologia da Educação 11 . FEF 012 4 60

FEF 032 Psicologia da Eduqação 111 FEF 011 4 60 FEF 014 Filosofia da Educação I IHF 011 4 60 FEF 024 Fi 10 so fia da Educação 11 FEF 014 4 60

FEF 016 Histeria da Educação I 4 60

FEF 026 Histeria da Educação 11 FEF 016 4 60 FEF 015 Sociologia da Educação I INS 011 4 60 FEF 025 S o c-i o 1 o g ia da Educação 11 FEF 015' 4 60

FEF 129 Bi010giaEducaciona1 4' 60

FEA 012 Estrutura e Funçionamento do

Ensino do 19 Grau 4 60

FEA 022 Estrutura' e Funcionamento do

Ensino de 29 Grau 4 60

FEA 013 Legislação do Ensino I 4 60

FEA 119 Ensino Supletivo

4

60

FET 126 Medidas Educacionais I FEA 017 4 60

FET 011 Didática I FEF 022 4 60

FET 021 Didática 11

..

FET 011 4 60

FET 126 IEM 001 Complementos de Matemática e

Estatística 4 60

FEA 017 Estatfstica Aplicada

"-Educação IEM 001 4 60 a

FEA 018 Problemas Educacionais da

Re-.-

Amazônica 4 60

g1ao

IHS 113 Estudo de Problemas

Brasilei-ros I 1 15

, IHS 123 Estudos de

Prob1emas·Brasilei-ros' tI 1 15

(40)

Código

FEA 132

FEA 014

FEA 024

FEA 023 FET 016

Código

FET 136

FET 009 FET 019 FET 127 FEA 226 FEF 017

.

QUADRO 2

Habilitaçio em Administraçio.Escolar

Disciplinas obrigatórias

Pre-Disciplinas

requi-sito Princípios e Hetodos de

Admi-nistraçio Escolar

Administração da Escola de 19

Grau FEA 132

Administração da Escol~ de 49

Grau FEA 132

Legislaçio do Ensino 11 Currículos e Programas

T O T A L

QUADRO 3

Habilitaçio em Orientaçio Educacional"

Disciplinas obrigatórias

Pre-Disciplinas

requi-sito Princípios e Hetodos de Orienta

-

Educacional

çao FEF 022

Orientaçio Educacional I

.

FET 136 Orientação Educacional 11 FET 009 Orientação Vocaciona1 FET 022 Medidas Educacionais 11 FET 126 Aconselhamento Psico-Pedagõgi

co FET 009

FEF 032 T O T A L

Cre- Hora/ ditos aula

4 60

5 75

5 75 4 60 4 6"0

'104 1.560

Cre- Hora/ ditos aula

4 60 4 60 4 60 6 90 4 60

(41)

QUADRO 4,

Disciplinas optativas

Pre- Cre- Hora/

Código Disciplinas ·requi- ditos aula

sito

FEF 027 História da Educação Brasilei

ra FEF 026 4 60

FEF 021 Psicologi.a Geral II FEF 011 4 60 FET 067 Adap tação e Inadap tação

Esco-lar FEF 032 4 60

FET 077 Educação do Excepcional' FEF 032 4 60

FET 027 Dinâmica de Grupo 4 60

FEA 046 Introdução ao Planejamento

Educacional I FEA 017 4 60

F1!A 126 Economia da Educação I 4

Como se pode observar, a formação profissional em Administração Escolar e Orientação Educacional e realizada atraves de um curriculo sobrecarregado de disciplinas que são comun~ a todas as habilitaç~es.

Fazendo uma análise sobre a formação de

Adminis-trador~s Escolares, Andrea (1978), assim se pronuncia: ·"0

ensino nos cursos que se propõem a formar administradores escolares apresenta. na atualidade, uma.pulverizaç~o de co nhecimentos teóricos. uma vez que oferece ao alunado. um excessivo número de disciplinas. capazes de

.

impressionar pelas PQmposas ementas. mas cujos conteúdos ministrados em períodos de poucos meses, n~o per~it8m uma boa sedimenta-çao de conhecimentos e um embasamento sólido ao profissio-nal que pretende formar".'

Martelli (1979), em uma conferência sobre

"Forma

(42)

se-..

. guintes pontos:

1. A escola e uma instituição em mudança. A form.!, çao do administrador não deve ter em vista a instituição

e~colar existente~ mas a que pode e deve existir. para

me-lhor atender is necessidades sociais.

2. Nos anos 80 persistirã. e poderã mesmo agrava~

-se~ o problema di carincia de r~cursos para a educação. O administrador deve ser preparado para conviver com

problema.

este

3. A decsda de 70 nao foi capaz de utilizar as a-berturas da Lei 5692. no sentido de melhor adaptação da es cola i realidade: instrumentos tais como"a intercomplemen-taridade. a matrícula por disciplina, e outros nao

-

foram suficientemente aplicados. O administrador escolar dos a-nos 80 deve ser capaz de f.azi-lo".! o

Arroyo (1979), sugere para a formaçã·ó dos Adminis tradores "que sejam introduzidas nos currículos de forma-ção

~e

administradores da educação

discipli~as

que mos.trem a fdrmação

econ~mica,

social e

~olrtica

da

Ameri~a

Latina e de cada país em par~icular. e que seja introduzida uma disciplina que di embasamento teorico para uma anãlise da polrtica. do papel do Estado e da administraçãQ p~bliea

nesse processo de formaç~c de cada país e particularmente a dimensão política dos processos administrativos".!!

Para ó autor, há um.aj relação íntima entre

(43)

REFERtNCIA BIBLIO~RÃFICA

1. CAMPOS, Paulo de Almeida.

A Faouldade de

Eduoaç~o

na

atual estrutura universitária.

Faculdade de Educa

-ção da Universidade Federal Fluminense, 1971.

2. GRINSPUN, Mírian P.S.Z., op. ~it.

3. TEIXEIRA, Anísio. IIEscolas de Educaçãoll

• In:

Revista

Brasileira de Estudos

Pedagógioos~ vol. 51, abr./

jun. 1969.

4.

SUCUPIRA, Newton. IIUniversidade e a Reforma do , Ensino de 19 e 29 Graus".

Dooumenta.

n9 155, out. 1973.

5. ALMEID.A, Rômulo de. IIPrograma educacional num país en processo inicial de desenvolvimento". In:

Revista

Brasileira de Estudos

Pedagógioos~ n9 105,vol.XLVI~

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5. CAMPOS, Paulo de Almeida. "Administração Escolarll

SENAC Dep. Nacional - Serie:

Formação de

Téonioos~ Vol.V, Rio de Janeiro, 1959.

7. NOGUEIRA, Wa1ter G. IISinderese sobre a Faculdade de Fi losofia do Amazonas", Manaus, Ed. Sergio Cardoso

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Cia. Ltda., 1962.

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9. ANDR~A, Cl-arice Barroca.

Efioáoia interna e

efioáoia

externa dos cursos de Pedagogia que habilitam em Ad

ministração Esoolar e/ou Eduoaoional.

Tese de Mes

-trado. Rio de Janeiro, FGV/IESAE, 1978.

10. MARTELLI, AnitaFavaro.

Formação de Administradores Es

colares para os anos 80.

Conferência pronunciada no

(44)

11. ARROYO, Migue~ Gonza1ez. Potttica~

Administração Públi

ca

Polttica~

Administração da' Educação.

-Conferência

pronunciada no I Congresso Inte~americano de Admi

-nistração da Educação. Brasília, dez. 1979. Mimeog.

(45)

2 •. 3 - -OADMINrsTRADOR ESCOLAR~- O DIRETOR DE ESCOLA

A Administração Escolar, desenvolvida como ativi- .-dade profissional por elementos especialmente preparados e muito recente no sistema educacional brasileiro.

As primeiras tentativas para a elaboração de teo-rias da Administração Educacional, são realizadas a partir de 1950, nos Estados Unidos; antes disso, a administração educacional buscava sua fundamentação na Administração Ge-ral.

.

A Administração Educaci~nal no Brasil, apresenta-se em duas faapresenta-ses distintas:

l~ - há uma inteira dependência das teorias' da Administração Geral.

Os teóricos desta fase sao: nos Estados Unidos,

-Fayol e Tajlor; no Brasil, temos: Carneiro Leão'e Antonio da Silva Ferreira,na dicada de 30, e Quirino Ribeiro, Lou renço Filho e Rui de Ayres Bello, na dicada de 60.

2~ - há identidade entre Administração Geral e Ad ministração Educacional.

Esta identidade

e

realizada através do conjunto

de operaçoes propostos por Fayol, atravis das ~eguintes a-tividades desenvolvidas em qualquer organização escolar:

- Operações técnicas relacionadas

ã

distribul

-çao de material e do pessoal;

- Operações financeiras ligadas

ã

economia de

recursos para o máximo de produção;

Operações de segurança ~ de todos os elementos

da escola, ou seja, professores, .funcionários e alunos;

Operaçõei de contabiZidade - referentes ao

cui-dado do material e ao conhecimento exato de tudo quanto existe;

(46)

capa-cidade de prever, organizar', dirigir, colaborar, coordenar e controlar a

efi~iência

e

eficá~ia

do trabalho realiza do".1

Para Quirino Ribeiro, citado por Santos Filho et alii (1979), a identidade entre Administraç~o Geral e Admi

nistraç~o Educacional dã-se em três aspectos: nos fundamen

tos, nos princípios ~ nos objetivos da administraç~o.

A primeira tentativa de e1aboraç~o de uma teoria

de Administraç~o Educacional, foi realizada por Mort, ~m

1946, aux~liado por'Dona1d Ross;

a

segunda foi feita por

'Sears~ em 1950; a terceira foi realizada pelo Programa

Co-operativo em Adrninistraçio Educacional (CPEA , Cooperative Program in Educationa1) em 1955; a ,quarta, cujos princi-pais representantes sio: Griffiths e Getze1s.

Os estudiosos da Adminis~raçio Educacional buscam ainda, através de estudos e pesquisas, elaborar,

que melhor fundamentem seus trabalhos.

teorias

A Administraçio Educacional, procura definir-se co mo profiss~o e,embora possua um corpo de conhecimentos, ca.!.. cado em obras e teorias de outros países, aos poucos

rece-be contribuiç~o dos brasileiros, através de 1iv~os, teses

de mestrado e dotitorado.

A Administraç~o Educacional é reconhecida pub1ic~

mente através dos cargos de Administrador Educacional, no serviço publico.

Em vários estados brasileiros, já existem em

fun-cioname~to Associações, congregando profissionais da

Admi-nistraçio Educacional, e a nível nacional, existe a ANPAE, fundada em 1962 (Associaçio Nacioriai de Profissionais de Administração Educacional).

No momento a Associaçio dos Administradores Educa cionais do Rio Grande do Su~ (ADERGS) elabora o côdigo de etica dos administradores educacionais.

(47)

deve ser capaz ni~ s~ de aplica~ seus conhecimentos, mas tambim de aplici-los de modo itico, o que 'se constitui uma de suas atribuições mais difíceis".2

Diz a autora que a ética profissional deveri cons tar nos conteúdos dos cursos de formaçio de administrado -res educacionais.

o

Administrador Escolar é o principal responsivel pela estrutura, organização e desenvolvimento das diversas atividades educativas nas escolas de 19 e 29 graus; i o e-lemento que recebeu preparação específica para

ra~6 bem definido, dele e~igindo~se qualidades

mentos para o bom desempenho da fun~ão.

atuar num e

conheci-Para Alonso (1978), "o administrador deve ser vis to como aquele que "toma decisões", "organiza", "planeja" e "supervisiona" todo o trabalho ~ealizado na escola".3

Embora .considerado como elemento necessitio - ao sistema ed~cacional, o Administrador Escolar e

particular-~~nte o·Diretor de Escola, s~ muito recentemente (com a Re

forma Universitária) passou a receber formação especial,em cursos de graduaçio nas Faculdades de Educaçio; antes, sua formaçio era o treinamento em serviço ou realizada atravis dos cursos "p~s-normais", mantidos por Institutos de Educa

-çao.

Dias (1971), citado por M.Alonso, fazendo uma re-trospectiva hist~rica sobte a função de'Diretor, e compa-rando a realidade educacional americana

à

brasileira,o faz nos seguintes termos:

Imagem

tabela  a  seguir:

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