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Passifloras silvestres: área foliar, relações alométricas e potencial como porta-enxerto do maracujazeiro-amarelo

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Academic year: 2017

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MARCOS ANTONIO DELL’ORTO MORGADO

PASSIFLORAS SILVESTRES: ÁREA FOLIAR, RELAÇÕES ALOMÉTRICAS E POTENCIAL COMO PORTA ENXERTO DO

MARACUJAZEIRO AMARELO

VIÇOSA

MINAS GERAIS – BRASIL 2011

Tese apresentada à UnVversVdade Federal de VVçosa, como parte das exVgêncVas do Programa de Pós/Graduação em FVtotecnVa, para obtenção do título de

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MARCOS ANTONIO DELL’ORTO MORGADO

PASSIFLORAS SILVESTRES: ÁREA FOLIAR, RELAÇÕES ALOMÉTRICAS E POTENCIAL COMO PORTA ENXERTO DO

MARACUJAZEIRO AMARELO

APROVADA: 21 de dezembro de 2011.

Tese apresentada à UnVversVdade Federal de VVçosa, como parte das exVgêncVas do Programa de Pós/Graduação em FVtotecnVa, para obtenção do título de

(4)

VV DedVco

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VVV AGRADECIMENTOS

PrVmeVramente, a Deus que está presente ao meu lado, sempre VlumVnando meu camVnho.

Aos meus paVs Marco AntonVo Mendes Morgado e CarolVna Campos Dell’Orto Morgado, que me conduzVram por camVnhos sábVos, doaram/se VnteVros e renuncVaram os seus sonhos, para que muVtas vezes pudesse realVzar os meus.

As mVnhas Vrmãs Ana CarolVna e Thereza ChrVstVna pelo apoVo,

VncentVvo e por sempre acredVtar que sou capaz.

A mVnha namorada e futura esposa Pollyana B. Ton pelo amor,

pacVêncVa e depósVto de credVbVlVdade em meu futuro.

Agradeço Vmensamente meus famVlVares, em especVal meus tVos José OsmanV, JaVme e Marcela, que mesmo longe, sempre torceram por mVm.

A UnVversVdade Federal de VVçosa e ao programa de pós/graduação FVtotecnVa pela chance de aperfeVçoamento dos meus estudos e pela oportunVdade de realVzação deste trabalho.

Ao Conselho NacVonal de DesenvolvVmento CVentífVco e TecnológVco pelo apoVo fVnanceVro

Ao professor CláudVo Horst Bruckner pela amVzade, compreensão e orVentação. Além do seu exemplo de competêncVa e VdoneVdade no desenvolvVmento dos trabalhos.

Ao professor Dalmo Lopes de SVqueVra pela co/orVentação.

Aos Vntegrantes da famílVa “Bruckner”, AmérVco, Carlos Eduardo, Leonardo, José Osmar, RodrVgo, PatrícVa, Leonarda, Luísa, Rosana, AlVne Welberth, MarVa RVta, Telma, LucVano, SVlva, DanVelle e MarVana pela amVzade e ajuda.

Aos amVgos de repúblVca Gustavo, MarVano, João Paulo, Pedro Cézar, FabVano, WVllVan, Steferson, Fabão e CleVton pela boa convVvêncVa e amVzade.

(6)

Vv Chapeleta e Mascote, pelos momentos de descontração e ajuda na realVzação dos trabalhos.

(7)

v SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ... vV LISTA DE TABELAS ... vVVV

RESUMO ... x

ABSTRACT ... xVVV 1. INTRODUÇÃO ... 1

2. REVISÃO DE LITERATURA ... 4

2.1. Aspectos geraVs da cultura do maracujazeVro/amarelo ... 4

2.2. DetermVnação da área folVar ... 5

2.2. CaracterístVcas fVsVológVcas e morfológVcas das passVfloráceas ... 7

2.3. UtVlVzação de passVfloáceas sVlvestres como porta/enxertos para o maracujazeVro/amarelo ... 9

3. OBJETIVOS ... 13

4. MATERIAL E MÉTODOS... 14

4.1. Coleta de amostras folVares nas dVferentes espécVes sVlvestres e mensuração das medVdas folVares ... 14

4.2. DetermVnação das varVáveVs de crescVmento e relações alométrVcas 16 4.3. Porta/enxertos sVlvestres ... 18

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 21

5.1. EstVmação da área folVar ... 21

5.2. VarVáveVs de crescVmento e relações alométrVcas das passVfloras ... 26

5.3. Porta/enxertos sVlvestres afetando desenvolvVmento do maracujazeVro/ amarelo ... 36

6. CONCLUSÕES ... 43

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 44

(8)

vV LISTA DE FIGURAS

Figura 06 Razão de peso radVcal das espécVes

, , , e

aos 30, 60 e 90 dVas após transplantVo (DAT).

32 PágVnas Figura 01 MedVção de comprVmento da nervura prVncVpal

(C, c) e maVor largura da folha (L, l), em folhas não lobadas (FVgura 1 A) e com maVs de um lóbulo (FVgura 1 B).

15

Figura 02 Plantas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres (

, e ), auto/

enxertada e sem enxertVa (pé/franco). Aos 75 dVas após a enxertVa (DAE).

19

Figura 03 Relação entre a área folVar observada (AF observada) e a área folVar estVmada (AF estVmada), em cm².

25

Figura 04 Taxa de crescVmento absoluto das espécVes

, , , e

aos 30, 60 e 90 dVas após o transplantVo.

30

Figura 05 Taxa de crescVmento relatVvo (TCR) das

espécVes , , ,

e aos 30, 60 e 90 dVas após transplantVo (DAT).

(9)

vVV PágVnas Figura 07 Razão de peso folVar das espécVes

e aos 30, 60 e 90 dVas após transplantVo (DAT).

32

Figura 08 ComprVmento da raVz pVvotante das espécVes

e aos 15, 45 e 75 dVas após transplantVo (DAT).

33

Figura 09 Número de raízes secundárVas na raVz pVvotante de cVnco espécVes

e

aos 75 dVas após transplantVo (DAT), a cada 10 cm de profundVdade.

34

Figura 10 Massa seca do sVstema radVcal (g) de cVnco espécVes

e aos 75 dVas após transplantVo (DAT).

35

Figura 11 SVstema radVcal das espécVes (1),

(2), (3), (4) e

(5) aos 75 dVas após o transplantVo (DAT).

(10)

vVVV LISTA DE TABELAS

PágVnas Tabela 01 Interpretação do desempenho dos modelos

pelo método “c”.

16

Tabela 02 Modelos matemátVcos para estVmação da área folVar em passVfloráceas.

22

Tabela 03 Equações de regressão relacVonando às característVcas massa seca de folhas (MSF), caule (MSC), raVz (MSR) e total (MST); a área folVar (AF); número de folhas (NF); a altura da planta (AP); dVâmetro do caule (D); volume do sVstema radVcal (VR) e comprVmento da maVor raVz (CMR) com a Vdade (X), expressa em dVas após o transplantVo (15 a 105 dVas).

27

Tabela 04 Altura, em cm, das plantas de maracujazeVro/ amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres, auto/enxertada e sem enxertVa (pé/ franco). Aos 15, 45, 75 e 105 dVas após a enxertVa (DAE).

37

Tabela 05 DVâmetro do porta/enxerto, em mm, medVdo a 5 cm do colo de plantas de maracujazeVro/ amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres, auto/enxertada e sem enxertVa (pé/ franco). Aos 45, 75 e 105 dVas após a enxertVa (DAE).

(11)

Vx PágVnas Tabela 06 DVâmetro do enxerto, em mm, medVdo a 12 cm

do colo de plantas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres, auto/enxertada e sem enxertVa (pé/franco). Aos 45, 75 e 105 dVas após a enxertVa (DAE).

39

Tabela 07 ComprVmento dos VnternódVos nas plantas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres, auto/enxertada e sem enxertVa (pé/franco). Aos 15, 45, 75 e 105 dVas após a enxertVa (DAE).

40

Tabela 08 Número de folhas nas plantas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres, auto/enxertada e sem enxertVa (pé/franco). Aos 15, 45, 75 e 105 dVas após a enxertVa (DAE).

40

Tabela 09 Área folVar (AF), massa seca da parte aérea (MSPA) e massa seca da raVz (MSR) nas plantas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres, auto/ enxertada e sem enxertVa (pé/franco). Aos 105 dVas após a enxertVa (DAE).

(12)

x RESUMO

MORGADO, Marcos AntonVo Dell’Orto, D.Sc., UnVversVdade Federal de VVçosa, dezembro de 2011. Passifloras silvestres: área foliar, relações alométricas e potencial como porta enxerto do maracujazeiro amarelo. OrVentador: CláudVo Horst Bruckner. CoorVentador: Dalmo Lopes de SVqueVra.

Os objetVvos deste trabalho foram: desenvolver modelos lVneares que possVbVlVtam predVzer a área folVar das espécVes

utVlVzando sVmples medVdas lVneares; quantVfVcar as característVcas de crescVmento e relações alométrVcas das espécVes , f. ,

, e estudar o potencVal de uso das espécVes

e como

(13)

xV através da medVda de dVmensões lVneares da folha, apresentaram um ótVmo desempenho, já que para todas as espécVes o índVce “c” foV superVor a 0,85. Para o experVmento 2, as sementes das passVfloras foram colocadas para germVnar em areVa lavada contVda em caVxas plástVcas de 40 cm de largura x 20 cm de altura x 100 cm de comprVmento e após completa expansão da folha cotVledonar, 48 plântulas de cada espécVe foram transplantadas para tubos de PVC de 100 mm de dVâmetro e 150 centímetros de altura, contendo mVstura de terra corrVgVda quanto a acVdez e adubada, areVa e esterco na proporção 3:1:1. As característVcas de crescVmento da raVz e da parte aérea foram determVnadas em oVto plantas de cada espécVe, sendo a prVmeVra após transplantVo e as demaVs aos 15, 30, 45, 60, 75, 90 e 105 dVas após o transplantVo. As característVcas avalVadas foram: altura da planta, número de folhas, área folVar, número de raízes secundárVas, comprVmento da raVz pVvotante, volume do sVstema radVcal. Após estas determVnações, o materVal foV acondVcVonado, separadamente (caule, folha e raVz), em sacos de papel e seco a 65oC em estufa com cVrculação forçada de ar até atVngVrem peso constante, para avalVação a massa seca. A partVr da área folVar e massa seca foram calculados os seguVntes parâmetros fVsVológVcos: taxa de crescVmento absoluto, taxa de crescVmento relatVvo, taxa assVmVlatórVa líquVda, razão de peso folVar e razão de peso radVcal. As espécVes e

apresentaram taxas de crescVmento Vgual ou superVor ao

em todas as característVcas avalVadas, durante todo período de avalVação e o sVstema radVcal das espécVes e apresentaram melhor dVstrVbuVção ao longo do substrato, o que sugere melhor exploração do perfVl do solo em volume e profundVdade. A espécVe obteve crescVmento VnferVor às demaVs espécVes, tanto da parte aérea quanto do sVstema radVcal. No experVmento 3, foram utVlVzadas as espécVes como porta/

enxertos do maracujazeVro/amarelo ( f. ): ,

, f. , , e .

(14)

xVV característVcas avalVadas foram: percentagem de enxertos pegos, altura da planta, número de folhas, dVâmetro do porta/enxerto e dVâmetro do enxerto. O porta/enxerto proporcVonou ao f. maVor altura da parte aérea e dentre as espécVes utVlVzadas como porta/enxerto foV a que VnduzVu maVor comprVmento de VnternódVos. A espécVe VnduzVu efeVto ananVcante quando utVlVzada como porta/enxerto do maracujazeVro/

amarelo. As espécVes e mostraram/se

(15)

xVVV ABSTRACT

MORGADO, Marcos AntonVo Dell’Orto, D.Sc., UnVversVdade Federal de VVçosa, December, 2011. Wild passifloras: leaf area, allometric relationships and potential as a rootstock of yellow passion. AdvVser: CláudVo Horst Bruckner. Co/advVser: Dalmo Lopes de SVqueVra.

The objectVves of thVs work were to develop lVnear models that allow to predVct leaf area of

and by usVng sVmple lVnear measurements; to quantVfy growth traVts and allometrVc relatVonshVps of , f.

, , and to study the potentVal

use of and

(16)

xVv length and after cotyledonal leaf was completely expanded, 48 seedlVngs of each specVes were transplanted Vnto PVC tubes of 100 mm of dVameter and 150 centVmeters of heVght contaVnVng a mVxture of sand, earth and manure at the proportVon of 3:1:1. CharacterVstVcs of root growth and aerVal sectVon of the plant were determVned Vn eVght plants of each specVes, Vn whVch the fVrst was determVned after transplant and the others at 15, 30, 45, 60, 75, 90 and 105 after transplantVng. The characterVstVcs evaluated were plant heVght, number of leaves, leaf area, number of secondary roots, radVcle root length, volume of the root system. Afterwards, the materVal was packed separately (stem, leaf and root) Vn paper bags and drVed at 65oC Vn an aVr forced cVrculatVon oven untVl constant weVght, for evaluatVon of dry mass. Based on leaf area and dry mass the followVng physVologVcal parameters were evaluated: absolute growth rate, relatVve growth rate, net assVmVlatory rate, leaf weVght

ratVo and root weVght ratVo. and presented

growth rate equal to or greater than for all the evaluated characterVstVcs, durVng the whole evaluatVon perVod and the root system of

and presented better dVstrVbutVon over substrate, suggestVng a better exploratVon of the soVl profVle Vn volume and deepness.

obtaVned less growth than the other specVes, for the aerVal part as

well as for root system. , , f. ,

, and were used as rootstock for

f. Vn experVment 3. It was used as control treatment

f. The seedlVngs were obtaVned by dVrect sowVng of 20 seeds of each specVes Vn 10 L of substrate. Cleft graftVng was done at 10 cm of the plant stem 60 days after sowVng. EvaluatVons were done every month and they started 75 days after sowVng. Percentage of establVshed grafts, plant heVght, number of leaves, dVameters of the rootstock and dVameter of grafts were the characterVstVcs evaluated Vn the experVment. Rootstock

provVded the hVghest heVght of the aerVal part for f. and Vt also promoted the longest length of Vnternodes among all the specVes used as rootstock. DwarfVng effect was Vnduced by when Vt was used as rootstock of yellow passVon fruVt. and

(17)

1 1. INTRODUÇÃO

O maracujazeVro pertence à famílVa PassVfloraceae, a qual apresenta número expressVvo de espécVes, sendo o gênero constVtuído por cerca de 400 espécVes tropVcaVs e subtropVcaVs, das quaVs 120 são natVvas do BrasVl (BERNACCI et al., 2003).

O BrasVl é o maVor produtor e consumVdor de maracujá amarelo ( f. ) do mundo. PossuV uma área cultVvada de aproxVmadamente 62 mVl ha, com produção total de 920 mVl toneladas anuaVs, caracterVzando produtVvVdade médVa de 15 ton/ha (IBGE, 2010). A médVa de produtVvVdade nacVonal do maracujazeVro é consVderada baVxa, já que em pomares onde se alVam tecnologVas de produção à utVlVzação de sementes melhoradas genetVcamente, a produtVvVdade tem alcançado até 50 ton/ha/ano (MELLETI et al., 2005).

Os prVncVpaVs fatores responsáveVs pelas baVxas produtVvVdades em pomares comercVaVs brasVleVros são as doenças e pragas, que provocam prejuízos expressVvos. Doenças como a bacterVose (

pv. ), murcha de fusarVum ( f. sp.

), antracnose ( !rus do

endurecVmento do fruto ( " # $ "# %

& ! $ '()# ) tem reduzVdo a vVda útVl das lavouras e forçado a prátVca do cultVvo de forma VtVnerante. Essas doenças dVfVcVlmente são controladas de forma efVcaz quando as condVções edafoclVmátVcas são favoráveVs ao seu desenvolvVmento (JUNQUEIRA et al., 2005).

A medVda maVs efVcaz, econômVca e ecológVca de controle de doenças é utVlVzação de cultVvares resVstentes. No caso do maracujá/amarelo, tal estratégVa é aVnda maVs necessárVa devVdo à alta suscetVbVlVdade das cultVvares atuaVs a estas doenças.

(18)

2 confVrmação da estabVlVdade genétVca da característVca em campo (MOHAN JAIN, 2001; PREDIERI, 2001).

A resVstêncVa a f. sp. foV encontrada em ,

* e

(JUNQUEIRA et al., 2005). No entanto, problemas assocVados à bVologVa reprodutVva do maracujazeVro/amarelo têm dVfVcultado a Vntrogressão dos genes de resVstêncVa de espécVes sVlvestres em varVedades comercVaVs por meVo de cruzamentos convencVonaVs. Além dVsso, segundo MelettV et al. (2005), os híbrVdos VnterespecífVcos apresentam problemas de desenvolvVmento, macho/esterVlVdade, baVxa vVabVlVdade polínVca e dVfVculdade em florescer.

Os híbrVdos VnterespecífVcos também apresentam alta varVação morfológVca nos frutos, os quaVs são normalmente VntermedVárVos entre as duas espécVes e sem característVcas comercVaVs desejáveVs. AssVm, são necessárVas muVtas gerações de retrocruzamento com o progenVtor comercVal para recuperar as característVcas Vnteresse agronômVco, tornando o programa de melhoramento demasVadamente longo (MELETTI & BRUCKNER, 2001).

A produção de mudas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre porta/enxertos resVstentes a doenças de solo pode ser uma alternatVva vVável para plantVos em áreas com hVstórVco de ocorrêncVa destas doenças.

A utVlVzação de espécVes sVlvestres ou híbrVdos VnterespecífVcos como porta/enxertos do maracujazeVro/amarelo pode trazer outros benefícVos além da resVstêncVa as doenças de solo. Segundo Wagner JúnVor et al. (2008) os porta/enxertos podem conferVr melhor adaptação a fatores lVgados ao solo, como: fertVlVdade, textura, seca, encharcamento e resVstêncVa a pragas e nematóVdes.

A produção de mudas enxertadas apresenta como desvantagens a necessVdade de maVor conhecVmento técnVco para a produção das mesmas, além de demandarem maVor tempo para estarem aptas para o plantVo.

Maldonado (1991) verVfVcou que as mudas provenVentes de enxertVa por garfagem em fenda cheVa do maracujazeVro ( f. ) nos porta/

(19)

3 em médVa 147 dVas para fVcarem prontas para o plantVo, enquanto as orVundas de propagação semVnífera, apenas 63 dVas foV o sufVcVente para serem plantadas no lugar defVnVtVvo, ou seja, redução de 84 dVas, se comparado ao método de enxertVa.

Menezes et al. (1994) Vmplantaram as mudas enxertadas em , , aos três meses após a enxertVa e aos 7 meses após a semeadura. RuggVero & OlVveVra (1998) observaram que a produção de mudas de maracujazeVro/amarelo enxertadas leva aproxVmadamente 200 dVas, enquanto a propagação semVnífera apenas 80 dVas Por outro lado, com base nos dados apresentados por Chaves et al. (2004), o tempo necessárVo para a formação de uma muda enxertada sobre estacas herbáceas enraVzadas está em torno de 120 dVas, ou seja, 40 dVas para o enraVzamento da estaca e maVs 80/90 dVas para o pegamento e desenvolvVmento do broto do enxerto. As mudas orVundas de sementes, semeadas e desenvolvVdas nas mesmas condVções, fVcaram aptas para o plantVo defVnVtVvo de 80 a 90 dVas após a semeadura. O aumento do tempo de formação das mudas, por sV só, não compreende compromete a vVabVlVdade de se usar mudas enxertadas, desde que o aumento do custo das mudas seja compensado pelas vantagens da sua utVlVzação.

A prátVca da enxertVa, em maracujazeVro/amarelo, aVnda não é utVlVzada no BrasVl devVdo à escassez de Vnformações básVcas sobre a maVorVa das espécVes sVlvestres, o que dVfVculta a utVlVzação das mesmas como porta/enxerto e em programas de melhoramento genétVco.

DVante do exposto, o objetVvo geral do trabalho foV obter Vnformações que possVbVlVtem avalVar o potencVal de utVlVzação de espécVes sVlvestres do gênero como porta/enxerto do maracujá amarelo (

(20)

4 2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Aspectos gerais da cultura do maracujazeiro amarelo

Há maVs de 580 espécVes de maracujazeVros, sendo a maVorVa orVgVnárVa da AmérVca TropVcal e SubtropVcal e, prVncVpalmente, natVvas do BrasVl (OLIVEIRA et al., 2005). As espécVes de maracujazeVro pertencem à famílVa PassVfloraceae. O nome maracujá, de orVgem Vndígena, das trVbos TupV e GuaranV, e que derVva de “murukuVa”, sVgnVfVca “alVmento em forma de cuVa”. O prVncVpal uso está na alVmentação humana, na forma de sucos, doces, sorvetes e lVcores.

Segundo MartVn & Nakasone (1970), as prVncVpaVs espécVes com frutos

comestíveVs são f. , f. , . , .

e * . No BrasVl, a espécVe maVs conhecVda e de maVor aplVcação comercVal é a espécVe , compreendendo o maracujá/amarelo e o maracujá/roxo (CANÇADO JÚNIOR et al., 2000).

O maracujazeVro apresenta aVnda potencVal ornamental. Motta (1995), ao realVzar uma seleção de plantas trepadeVras ornamentaVs, mencVona o maracujá ( ) por apresentar flores bastante aproprVadas à ornamentação. LorenzV & Souza (2001) cVtam as espécVes e como plantas ornamentaVs aproprVadas para revestVr caramanchões, pérgolas, muros e cercas, por possuírem florescVmento e ramagem decoratVvos. Segundo Soares (2004), a flor de maracujá está entre as 100 maVs belas. Braga et al. (2000), em revVsão sobre o uso potencVal de espécVes do gênero , mencVonam 12 espécVes com grande valor ornamental.

O valor medVcVnal é atrVbuído ao maracujazeVro é devVdo às proprVedades calmantes da passVflorVna, um sedatVvo natural encontrado nos frutos e nas folhas. É também rVco em vVtamVna C, cálcVo e fósforo (MELETTI, 1995; SOUZA & MELETTI, 1997).

(21)

5 ocorre fotoperíodo maVs baVxo que o crítVco para a emVssão de flores, a produção pode se dar durante todo o ano. A antese das flores do maracujá/ amarelo é rápVda e sVncronVzada, as flores abrem uma únVca vez. O período efetVvo de polVnVzação é aquele compreendVdo entre a completa curvatura dos estVletes e o fechamento das flores (BRUCKNER & SILVA, 2001).

AVnda de acordo Bruckner & SVlva (2001), o maracujazeVro é uma planta alógama por excelêncVa e a polVnVzação é um grande fator a ser consVderado no seu cultVvo. Além das estruturas floraVs adaptadas a polVnVzação entomófVla, esta aVnda está condVcVonada pela auto/ VncompatVbVlVdade (SUASSUNA et al., 2003). A fertVlVzação requer a presença de dVferentes genótVpos e Vnsetos polVnVzadores entre os quaVs a mamangavas ( spp.) são os maVs efVcVentes. O maracujazeVro apresenta auto/VncompatVbVlVdade (BRUCKNER et al., 1995), controlada provavelmente por doVs genes (RÊGO et al., 1999). Um deles de ação esporofítVca e o outro gametofítVca (SUASSUNA et al., 2003).

A produção, em geral, ocorre em pequenas proprVedades com área cultVvada varVando de 1 a 5 hectares. As necessVdades de tratos culturaVs fazem com que a atVvVdade seja exVgente em mão/de/obra, notadamente nas fases de plantVo, florada (polVnVzação) e colheVta.

2.2. Determinação da área foliar

Embora as espécVes de ocorram pratVcamente em todo o terrVtórVo brasVleVro, poucas delas são caracterVzadas. A escassez de Vnformações denota a necessVdade de estudos que vão desde o sVmples levantamento do número de espécVes que ocorrem em uma determVnada regVão, até a obtenção de Vnformações sobre seu sVstema reprodutVvo, morfologVa e análVse genômVca. Dentre as espécVes sVlvestres, muVtas apresentam característVcas de Vnteresse para programas de melhoramento (SOUZA, 2007).

(22)

6 materVal contVdo na planta e em suas partes (folhas, raízes e frutos) e o tamanho do aparelho fotossVntetVzante (área folVar) devem ser conhecVdos (KVET et al., 1971).

A determVnação da área folVar do maracujazeVro é fundamental para estudar aspectos fVsVológVcos que envolvam o crescVmento da planta, Vnterceptação de luz, efVcVêncVa fotossVntétVca, evapotranspVração e resposta a fertVlVzantes e a VrrVgação (BLANCO & FOLLEGATTI, 2005). A folha é o prVncVpal órgão no processo transpVratórVo, responsável pelas trocas gasosas entre a planta e o ambVente. Por esta razão, compreender o crescVmento e o desenvolvVmento do maracujazeVro possVbVlVta a Vmplantação de estratégVas de manejo para o alto rendVmento. Portanto, medVdas precVsas da área folVar são essencVaVs para o entendVmento da Vnteração entre o crescVmento da cultura e seu ambVente (JESUS et al., 2001).

Apesar de várVos métodos serem usados para estVmar a área folVar (LU et al., 2004), o maVs comum é se utVlVzar equações matemátVcas envolvendo medVdas lVneares como comprVmento e largura da folha, comprVmento do pecíolo, ou alguma combVnação dessas varVáveVs, o que geralmente têm apresentado alta precVsão (GAMIELY et al., 1991; BLANCO & FOLEGATTI, 2005). Esses métodos usualmente são rápVdos e não/ destrutVvos, além de permVtVrem a realVzação de medVdas repetVdas ao longo do período de desenvolvVmento da planta, reduzVndo assVm a varVabVlVdade assocVada com procedVmentos de amostragens destrutVvas (NESMITH, 1992).

Os métodos não/destrutVvos baseados em medVções lVneares são fáceVs de serem executados e tem apresentado boa precVsão e alta acurácVa (CAMPOSTRINI & YAMANISHI, 2001; BIANCO et al., 2003) em dVferentes culturas como morango (STRIK & PROCTOR, 1985), abóbora (SILVA et al., 1998), alface (GUO & SUN, 2001), tomate (ASTEGIANO et al., 2001) e pepVno (BLANCO & FOLEGATTI, 2005; CHO et al., 2007).

(23)

7 2.2. Características fisiológicas e morfológicas das passifloráceas

Plantas do gênero são geralmente trepadeVras herbáceas ou lenhosas, e que se prendem aos suportes utVlVzando/se de gavVnhas desenvolvVdas nas axVlas das folhas. Raramente apresentam hábVto de crescVmento arbustVvo ou arbóreo.

CaracterístVcas relacVonadas ao comportamento das passVfloráceas nas dVferentes regVões produtoras são frequentemente reportadas sob o ponto de vVsta de produção, não se atentando devVdamente aos aspectos anatômVcos, morfológVcos e fVsVológVcos (VASCONCELLOS et al., 2005).

DVversos autores têm demonstrado que a produção de s f. e f. encontra/se confVnada a certas épocas do ano com a frutVfVcação afetada por mudanças na temperatura, fotoperíodo, radVação solar e precVpVtação pluvVal (MENZEL & SIMPSON, 1994; CAVICHIOLI et al., 2006). ConsVderadas plantas de dVas longos, necessVtam de pelo menos 11 e 12 horas de luz (PIZA JUNIOR, 1993; MELETTI, 1996) para florescer. MENZEL & SIMPSON (1988) verVfVcaram menor produção de com a dVmVnuVção dos níveVs de radVação solar, não observando flores sob Vntenso sombreamento. O período produtVvo da cultura no BrasVl concentra/se nos meses de dezembro a julho, e os maVores preços das frutas concentram/se nos meses de agosto e novembro, devVdo a dVmVnuVção da oferta do produto que esta relacVonada à menor duração do período lumVnoso na época do florescVmento. A VlumVnação artVfVcVal pode ser aplVcada com a fVnalVdade de se prolongar o fotoperíodo, permVtVndo controlar o florescVmento. TodavVa, a maVorVa destes estudos não se reporta aos modelos de crescVmento vegetatVvo, ao efeVto sobre as taxas fotossVntétVcas e às relações fonte/dreno das plantas (VASCONCELOS et al. 2005).

(24)

8 com a bVomassa seca de folha, raVz e caule, área folVar, número de botões floraVs e abertura de flores reduzVndo em resposta ao estresse hídrVco. Além dVsso, Turner et al. (1996) acredVtam que o défVcVt hídrVco do solo é Vmpactante na expansão das raízes de espécVes de , reduzVndo a expansão folVar e promovendo maturação precoce.

A nervura prVncVpal, em secção transversal, tem formato bVconvexo com maVor proemVnêncVa junto à face abaxVal. Com o floema voltado para perVferVa, o xVlema assume uma posVção centrípeta e os elementos traqueaVs dVspõem/se radValmente (LÓPEZ/MERÚVIA et al., 1993a, b; KURTZ et al., 2003). TrVcomas tectores unVcelulares foram descrVtos em ,

, e var. + , trVcomas tectores

plurVcelulares em e e trVcomas glandulares em (FREITAS, 1985).

Para o maracujazeVro, assVm como para grande parte das fruteVras, estudos específVcos que avalVem a dVstrVbuVção do sVstema radVcal são escassos. Trabalho desenvolvVdo por Kuhne (1965), cVtado por TeVxeVra (1994), mostra que as raízes do maracujazeVro/amarelo utVlVzado como porta/ enxerto do maracujazeVro/roxo ( f. ), cultVvado em solo arenoso de natureza granítVca, com subsolo barrento e pedregoso, sob VrrVgação, concentram/se num raVo de 45 cm do tronco e na camada de 15 cm do solo. Entretanto, raízes maVs fVnas foram encontradas espalhadas unVformemente até a profundVdade estudada de 60 cm.

A profundVdade do sVstema radVcal no solo pode ser afetada por várVos fatores, taVs como, espécVe, cultVvares, combVnação do enxerto com porta/ enxerto, Vdade da planta, carga de frutos, densVdade de plantVo, fertVlVdade, textura, compactação do solo e a quantVdade e localVzação da umVdade (ALFONSI, 2003). MaVor desenvolvVmento do sVstema radVcal possVbVlVta a exploração de maVor volume de solo, permVtVndo maVor absorção de água e nutrVentes pelas plantas, prVncVpalmente em períodos de estVagem, quando a espécVe é cultVvada em condVções de sequeVro.

(25)

9 radVcal das plantas torna/se VndVspensável para defVnVção do tVpo de solo Vdeal para o cultVvo de determVnada espécVe e também para um planejamento efetVvo de adubações.

Estudos da ecofVsVologVa do maracujazeVro (fenofases e fVsVologVa da planta) são escassos, não permVtVndo compreensão maVs defVnVda dos fenômenos relacVonados ao crescVmento e ao desenvolvVmento das plantas, notadamente da bVologVa floral, do florescVmento, das relações fonte/dreno e da qualVdade dos frutos pós/colheVta (VASCONCELLOS et al., 2005).

2.3. Utilização de passifloáceas silvestres como porta enxertos para o maracujazeiro amarelo

As doenças provocadas por patógenos de solo constVtuem um dos prVncVpaVs problemas para a cultura do maracujazeVro no BrasVl, em termos de expressão econômVca. (MELETTI & BRUCKNER, 2001; MENEZES et al., 1994).

As prVncVpaVs doenças que atacam o sVstema radVcal do maracujazeVro ( f. ) são a murcha de fusarVum causada pelo fungo f. e a morte prematura de plantas que está

assocVada a fungos do solo, como f. ,

, spp. e também à bactérVa pv. (CAVICHIOLI et al., 2009).

A aplVcação de defensVvos químVcos não tem sVdo efVcVente na solução dos problemas ocasVonados pela morte prematura de plantas (MELO et al., 1990; TORRES FILHO & PONTE, 1994). A VnexVstêncVa do controle curatVvo ressalta a VmportâncVa das medVdas de controle preventVvas, já que uma vez afetada pelos patógenos a planta dVfVcVlmente sobrevVverá (SÃO JOSÉ et al., 1997).

(26)

10 1998; GIRARDI & MOURAO FILHO, 2004; STENZEL et al., 2005), mangueVras (RAMOS et al., 2001), vVdeVras (PAULETTO, et al., 2001), pessegueVro (MATHIAS et al., 2008), entre outras.

Em maracujazeVro, a adoção da enxertVa em porta/enxertos resVstentes parece ser o camVnho, a curto prazo, para o plantVo em áreas sujeVtas as doenças (SÃO JOSÉ, 1991; MENEZES et al., 1994; MELLETI & BRUCKNER, 2001; RUGGIERO, 2000; BRAGA et al., 2006), porém, até o momento, Vsso não é feVto devVdo a falta de porta/enxerto selecVonado para este fVm. A enxertVa poderá contornar as dVfVculdades de Vntrogressão de genes de resVstêncVa, uma vez que é aplVcável em casos em que não seja possível cruzar a espécVe fonte do gene de resVstêncVa com P. edulVs. HíbrVdos estéreVs também poderão ser úteVs como porta/enxertos, desde que possam ser propagados vegetatVvamente, como ocorre em algumas espécVes frutíferas.

No processo de seleção e recomendação de porta/enxertos, é necessárVo o conhecVmento do comportamento do maracujazeVro/amarelo ( f. ) quando enxertado sob dVferentes porta/ enxertos sVlvestres.

Ao enxertar garfos de plantas de maracujazeVro/amarelo por meVo da enxertVa do tVpo fenda cheVa sob maracujazeVros sVlvestres propagados por vVa semVnífera, STENZEL & CARVALHO (1992) observaram que a compatVbVlVdade com o enxerto, a produtVvVdade e o vVgor das plantas enxertadas sobre foram VnferVores aos demaVs porta/enxertos

( f. , f. e ) e que não

houve VnfluêncVa dos porta/enxertos sobre o peso médVo dos fruto, teor de suco, teor de sólVdos solúveVs totaVs e pH.

JunqueVra et al. (2006) observaram que o maracujazeVro/amarelo ( f. ) enxertado sobre produzVu frutos de maVor peso e com maVor rendVmento de suco, quando comparado com plantas propagadas por sementes.

Em café, plantas jovens de enxertadas sobre

(27)

11 de nematóVdes, a utVlVzação de como porta/enxerto conferVu maVor desenvolvVmento e vVgor às plantas, o que, consequentemente, poderVa levar a aumentos na produção (FAHL & CARELLI, 1985).

Fahl et al. (1998), constataram, em áreas Vsentas de nematóVdes, que a utVlVzação de e como porta/enxerto, conferVu maVor desenvolvVmento à parte aérea nas cultVvares de Catuaí e Mundo Novo. A enxertVa possVbVlVtou maVor crescVmento sazonal na cultVvar Catuaí, especValmente no outono e Vnverno, quando ocorrem temperaturas maVs baVxas e há menor dVsponVbVlVdade de água no solo. Esses autores verVfVcaram também aumentos sVgnVfVcatVvos na produção da cultVvar Catuaí em relação à cultVvar Mundo Novo, especValmente quando foram utVlVzados como porta/enxerto as progênVes IAC Bangelan ( X

) e IAC 2286 ( ). Neste trabalho foV observado também que as plantas enxertadas, além de apresentarem maVores produções, apresentaram maVores teores folVares de potássVo e menores teores de manganês em relação às plantas não enxertadas.

Fahl et al. (2001) em estudo realVzado em plantas de café

após receberem recepa drástVca, verVfVcaram que plantas enxertadas deram maVores taxas de fotossíntese, transpVração e condutâncVa estomátVca em relação às plantas não enxertadas.

Em outras espécVes perenes, a utVlVzação de enxertVa tem conduzVdo também ao aumento do vVgor das plantas, produtVvVdade, alteração nos teores folVares de macro e mVcro nutrVentes e em característVcas fVsVológVcas relacVonadas às trocas gasosas e relações hídrVcas. Em estudos de relações hídrVcas em cultVvares de pêssego enxertados sobre dVferentes porta/ enxertos, MassaV, et al. (1997) verVfVcaram que o potencVal de água na folha foV maVor nas plantas enxertadas.

A produção e o vVgor da vVdeVra ‘NVágara Rosada’ foram afetadas em função do porta/enxerto utVlVzado. Os porta/enxertos ‘IAC 313’ e ‘IAC 766’ foram os que VnduzVram maVor vVgor e maVores produções médVas (PAULLETO et al., 2001).

(28)

12 a defVcVêncVa hídrVca. Fouad et al. (1995) observaram crescVmento dVferencVado entre plantas de maçã enxertadas sobre doVs porta/enxertos, mesmo sob condVções normaVs de dVsponVbVlVdade hídrVca no solo.

Interações entre enxerto e porta/enxertos foram observadas alterando dVferencValmente as trocas gasosas e a composVção de nutrVentes mVneraVs folVares das plantas. Em cafeeVro, Fahl et al. (1998) observaram absorções dVferencVadas de nutrVentes mVneraVs entre plantas enxertadas e não enxertadas. Em plantas de amêndoas, Matos et al. (1997) observaram que as taxas fotossVntétVcas e o potencVal de água na folha varVam em função do porta/enxerto utVlVzado.

AVnda, conforme observado em cafeeVro enxertado por Fahl et al. (1998) e macVeVras enxertadas por Ben & Urban (1997), os teores de nutrVentes mVneraVs nas folhas foram sVgnVfVcatVvamente alterados pelos porta/enxertos. Esse comportamento dVferencVado de plantas enxertadas sobre dVferentes porta/enxertos, pode estar relacVonado com a morfologVa e com a atVvVdade do sVstema radVcal dos porta/enxertos utVlVzados.

(29)

13 3. OBJETIVOS

3.1. AvalVar a possVbVlVdade de predVção da área folVar por meVo de medVdas lVneares da folha, para as espécVes de ;

3.2. Estudar a dVnâmVca de crescVmento e dVstrVbuVção massa seca de passVfloráceas com potencVal de uso como porta/enxerto do maracujazeVro/amarelo;

(30)

14 4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. Coleta de amostras foliares nas diferentes espécies silvestres e mensuração das medidas foliares

OVto espécVes do gênero (

) foram transplantadas em março de 2009 para o pomar do Fundão, pertencente ao setor de FrutVcultura da UnVversVdade Federal de VVçosa (UFV), VVçosa/MG. GeografVcamente, a área experVmental está sVtuada a latVtude 20º45' Sul e longVtude 42º52’ Oeste, com altVtude de cerca de 650 m acVma do nível médVo do mar, possuVndo temperatura médVa anual de 19º C. As plantas foram submetVdas aos tratos culturaVs normalmente recomendados para a cultura.

TranscorrVdos quVnze meses após o transplantVo, amostraram/se aleatorVamente 300 folhas por espécVe, em trVnta exemplares de cada espécVe. Essas folhas foram cuVdadosamente destacadas e transportadas em caVxas térmVcas até o laboratórVo, onde se mensurou a área folVar com auxílVo do medVdor de área folVar de bancada (marca LI/Cor, modelo LI/ 3100C). As folhas analVsadas não apresentavam qualquer dano ou deformação causada por doença, Vnsetos ou outros fatores externos.

A morfologVa folVar é varVável entre as espécVes podendo ser desde oblongo/ovaladas a trVlobadas. Sendo assVm, em espécVes com folhas não lobadas foram mensurados o comprVmento da nervura prVncVpal (c) e a maVor largura da folha (l) (FVgura 1A). Em espécVes que possuem maVs de um lóbulo por folha, foram mensurados o comprVmento da nervura prVncVpal (C) e a maVor largura entre a extremVdade dVstal dos lóbulos maVs externos (L) (FVgura 1B). Estas medVções foram feVtas utVlVzando régua com precVsão de 0,1 cm.

(31)

15 utVlVzadas para o desenvolvVmento da equação de regressão com o auxílVo do programa computacVonal SAS, versão 9.0 (SAS InstVtute, Cary, NC).

Figura 01. MedVção de comprVmento da nervura prVncVpal (C, c) e maVor largura da folha (L, l), em folhas não lobadas (FVgura 1 A) e com maVs de um lóbulo (FVgura 1 B).

Para avalVar estatVstVcamente o desempenho dos modelos desenvolvVdos para estVmar a área folVar nas dVferentes espécVes, utVlVzou/se 50 folhas com VntuVto de correlacVonar os valores medVdos com os estVmados, tomando/se como base os VndVcadores estatístVcos propostos por CAMARGO & SENTELHAS (1997), defVnVdos da seguVnte forma: precVsão – coefVcVente de correlação “r”; exatVdão – índVce de WVllmott “d” e de confVança ou desempenho “c”.

O coefVcVente de correlação (r) permVte quantVfVcar o grau de assocVação entre as duas varVáveVs envolvVdas na análVse, sendo um VndVcatVvo de precVsão do modelo.

O índVce de concordâncVa (d) fornece o grau de exatVdão entre as varVáveVs envolvVdas, uma vez que está relacVonada à dVferença entre os valores estVmados em relação aos valores observados, sendo seu campo de varVação de 0 (nenhuma concordâncVa) a 1 (concordâncVa perfeVta) (WILLMOTT et al., 1985). O índVce de concordâncVa ‘d’ pode ser calculado pela expressão:

l

A) B)

c

C

(32)

16

(

)

(

)





+

=

;

em que, Ae são os valores da área folVar estVmada pela equação desenvolvVda, Ar a área real, médVa dos valores da área real da folha.

O índVce de confVança ou desempenho “c” VndVca o desempenho dos métodos segundo CAMARGO & SENTELHAS (1997). Este índVce é calculado pelo produto dos índVces de precVsão “r” e de exatVdão “d”, expresso da seguVnte forma:

c = r * d

O crVtérVo apresentado para Vnterpretação do desempenho dos modelos pelo índVce “c” é apresentado na Tabela 1.

Tabela 01. Interpretação do desempenho dos modelos pelo método “c”

Valor de “c” Desempenho

> 0,85 ÓtVmo

0,76 a 0,85 MuVto bom

0,66 a 0,75 Bom

0,61 a 0,65 MedVano

0,51 a 0,60 Sofrível

0,41 a 0,50 Mal

< 0,40 PéssVmo

4.2. Determinação das variáveis de crescimento e relações alométricas

O experVmento foV realVzado no período de outubro/2010 à março/2011, no setor de FrutVcultura da UnVversVdade Federal de VVçosa (UFV), VVçosa/MG. GeografVcamente, a área experVmental está sVtuada a latVtude 20º45' Sul e longVtude 42º52’ Oeste, com altVtude de cerca de 650 m de altVtude e a temperatura médVa anual de 19ºC.

As espécVes estudadas foram obtVdas da coleção de passVfloráceas pertencente ao setor de FrutVcultura da UnVversVdade Federal de VVçosa, constVtuVndo dos seguVntes materVaVs: ,

f. , , e .

(33)

17 cotVledonar, 48 plântulas de cada espécVe foram transplantadas para tubos de PVC de 100 mm de dVâmetro e 150 centímetros de altura, contendo mVstura de terra corrVgVda quanto a acVdez e adubada, areVa e esterco na proporção 3:1:1, com a seguVnte característVcas químVcas: P = 449,00; K = 260,00; (todos em cmolc.dm/3 / Extrator MehlVch); Ca+2 = 6,87; Mg+2 = 1,62;

Al+3 = 0,00; (todos cmolc.dm/3 – Extrator KCl); pH (H2O) = 5,96; H + Al = 4,20

(cmolc.dm/3 – Extrator: Acetato de CálcVo); SB = 15,16; t = 15,16; T = 19,36;

(todos cmolc.dm/3); V = 78,30%; m = 0,0%.

A raVz pVvotante das plântulas foV seccVonada a 5 cm do colo da plântula, a fVm de evVtar a ocorrêncVa do dobramento das raízes por ocasVão do transplantVo. Os tubos foram dVstrVbuídos em 15 fVleVras espaçadas entre sV de 50 cm, no sentVdo Norte/Sul.

As característVcas de crescVmento da raVz e da parte aérea foram determVnadas em oVto plantas de cada espécVe, sendo a prVmeVra após transplantVo e as demaVs aos 30, 45, 60, 75, 90 e 105 dVas após o transplantVo (DAT). Em cada avalVação, as plantas foram retVradas dos tubos, a terra foV removVda do sVstema radVcal com ajuda de água corrente, obtendo/ se, no fVm da operação, a planta com as raízes Vntactas. Foram determVnadas as seguVntes característVcas: altura da planta, medVda do colo ao ápVce; número de folhas (NF); área folVar (AF), medVda com auxílVo do MedVdor de Área FolVar de Bancada LI/3100C; número de raízes secundárVas (NRS), contagem dVreta a cada 10 cm da raVz pVvotante; dVâmetro do caule (D), medVdo a 5 cm acVma do colo; comprVmento da raVz pVvotante (CR), medVdo do colo até a extremVdade da raVz; volume do sVstema radVcal (VR), avalVado pelo método de deslocamento do volume de água. Após estas determVnações, o materVal foV acondVcVonado separadamente (caule, folha e raVz) em sacos de papel e seco a 65 oC em estufa com cVrculação forçada de ar até atVngVr peso constante, para avalVação da massa seca (MS).

(34)

18 (2003): TAL= TCA*((ln(AFn) – (ln(AFn/1)) – (AFn / AFn/1)), em g.dm/2.dVa/1; d)

razão de peso folVar (RPF), defVnVda como sendo o quocVente entre a massa seca da folha e a massa seca total (MST); e) razão de peso radVcal (RPR), defVnVda como sendo o quocVente entre a massa seca da raVz (MSR) e a MST;

As característVcas avalVadas foram submetVdas às análVses de varVâncVa e de regressão. Na análVse de regressão, foram testados os efeVtos lVnear e quadrátVco, sendo a equação selecVonada aquela de efeVto sVgnVfVcatVvo pelo teste F com 5% de probabVlVdade e de maVor coefVcVente de determVnação (R²). Na análVse de regressão, a varVável Vndependente foV sempre consVderada a Vdade da planta, expressa em dVas após o transplantVo. Para o estudo das varVáveVs de crescVmento e relações alométrVcas, utVlVzou/se Vntervalos de 30 dVas. Para a execução das análVses foV utVlVzado o programa estatístVco SAS 9.1.

4.3. Porta enxertos silvestres

O experVmento foV realVzado no período de janeVro/2011 a agosto/2011 em ambVente protegVdo na UnVversVdade Federal de VVçosa, em VVçosa (MG), vVsando estudar as seguVntes espécVes como porta/enxertos do

maracujazeVro/amarelo ( f. ): ,

, f. , , e .

(35)

19 Figura 02. Plantas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre quatro

espécVes sVlvestres ( , e ), auto/

enxertada e sem enxertVa (pé/franco). Aos 75 dVas após a enxertVa (DAE). VVçosa, MG.

A produção das mudas foV feVta realVzando/se semeadura dVreta de 20 sementes de cada espécVe nos 10 lVtros de substrato. O substrato constVtuVu/ se de mVstura de terra corrVgVda quanto à acVdez e adubada, areVa e esterco na proporção 3:1:1, com as seguVntes característVcas químVcas: P = 449,00; K =260,00; (todos em cmolc dm/3 / Extrator MehlVch); Ca+2 = 6,87; Mg+2 =

1,62; Al+3 = 0,00; (todos cmolc.dm/3 – Extrator KCl); pH (H2O) = 5,96; H + Al

= 4,20 (cmolc.dm/3 – Extrator: Acetato de CálcVo); SB = 15,16; t = 15,16; T =

19,36; (Todos cmolc.dm/3); V = 78,30%; m = 0,0%. Após a germVnação

realVzou/se desbaste deVxando apenas uma planta por vaso.

(36)

20 maracujazeVro/amarelo. Logo após a realVzação da enxertVa, o enxerto foV encobrVdo com uma pequena sacola plástVca Vncolor, a fVm de formar uma câmara úmVda e reduzVr desta forma a desVdratação do enxerto. Esta sacola foV retVrada quando VnVcVaram as prVmeVras brotações do enxerto. As plantas foram conduzVdas em haste únVca e tutoradas com auxílVo de cordão até o fVo de aço localVzado a 2 metros de altura.

(37)

21 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1. Estimação da área foliar

A utVlVzação das dVmensões lVneares da folha, comprVmento e largura, proporcVonou uma estVmatVva satVsfatórVa da área folVar para as dVferentes espécVes de . Na tabela 2 estão apresentados os resultados da análVse de regressão para a estVmatVva da área folVar das dVferentes espécVes de , onde pode/se observar que as espécVes apresentaram comportamento lVnear para estVmação da área folVar.

VerVfVcou/se que os coefVcVentes de determVnação (R²) apresentaram/ se superVores a 0,92, resultando em excelentes estVmatVvas de área folVar, consVderadas muVto boas para essa cultura. Nesse caso, o modelo que apresentou maVor coefVcVente de determVnação foV o da espécVe

(0,99) e o menor pela $0,92). De forma geral, observou/se boa precVsão na estVmação da área folVar para as espécVes em estudo.

(38)

22 Tabela 02. Modelos matemátVcos para estVmação da área folVar em passVfloráceas.

β0 β1 β2 Fcalc R²ajust.

, -β0 + β1(c) /84,98(4,7)** 13,12 (0,38)** / 1186,55 0,891

, -β0 + β1(l) /57,05 (2,4)** 16,73 (0,30)** / 3057,61 0,955

, -β0 + β1(cl) /3,75 (0,8)** 0,78 (<0,01)** / 10284,10 0,986

, -β0 + β1(c) + β2(l) /71,02 (2,5)** 4,27 (0,49)** 11,91 (0,61)** 2349,14 0,970

β0 β1 β2 Fcalc R²ajust.

, -β0 + β1(c) /62,93 (4,63)** 9,97 (0,39)** / 652,78 0,815

, -β0 + β1(l) /35,23 (2,16)** 16,28 (0,38)** / 1785,82 0,923

, -β0 + β1(cl) /0,77 (0,50) ns 0,82 (<0,01)** / 13555,6 0,989

, -β0 + β1(c) + β2(l) /54,64 (1,96)** 3,98 (0,28)** 11,33 (0,429)** 2207,81 0,968

β0 β1 β2 Fcalc R²ajust.

, -β0 + β1(C) /33,17 (1,40)** 8,92 (0,22)** / 1629,40 0,921

, -β0 + β1(L) /30,21 (1,45)** 5,77 (0,15)** / 1376,09 0,908

, -β0 + β1(CL) /2,07 (0,64) ns 0,41 (<0,01)** / 1773,97 0,927

, -β0 + β1(C) + β2(L) /33,22 (1,23)** 5,17 (0,60)** 2,58 (0,39)** 1081,23 0,940

β0 β1 β2 Fcalc R²ajust.

, -β0 + β1(c) /134,69 (9,37)** 21,03 (0,71)** / 873,96 0,855

, -β0 + β1(l) /107,39 (5,54)** 20,35 (0,43)** / 2211,62 0,937

, -β0 + β1(cl) /4,98 (2,79) ns 0,88 (0,02)** / 3022,40 0,953

, -β0 + β1(c) + β2(l) /122,44 (5,76)** 5,45 (1,07)** 15,74 (0,99)** 1303,77 0,947

(39)

23 Tabela 02. ContVnuação

β0 β1 β2 Fcalc R²ajust.

, -β0 + β1(C) /19,42 (2,30)** 11,18 (0,61)** / 331,97 0,772

, -β0 + β1(L) /18,26 (1,57)** 4,66 (0,18)** / 676,23 0,873

, -β0 + β1(CL) /1,94 (0,64) ns 0,72 (0,02)** / 1576,16 0,941

, -β0 + β1(C) + β2(L) /23,07 (1,35)** 4,73 (0,58)** 3,19 (0,23)** 597,88 0,925

β0 β1 β2 Fcalc R²ajust.

, -β0 + β1(c) /29,44 (1,30)** 8,39 (0,18) ns / 2117,63 0,935

, -β0 + β1(l) /21,62 (1,08)** 9,60 (0,20)** / 2335,00 0,940

, -β0 + β1(cl) 0,73 (0,47) ns 0,75 (0,01)** / 4177,20 0,966

, -β0 + β1(c) + β2(l) /27,04 (0,96)** 4,12 (0,38)** 5,19(0,44)** 2126,28 0,966

β0 β1 β2 Fcalc R²ajust.

, -β0 + β1(c) 0,06 (0,05)** 6,75 (<0,01)** / 1619,05 0,917

, -β0 + β1(l) 0,05 (0,04)** 3,95 (<0,01)** / 2209,87 0,938

, -β0 + β1(cl) 1,17 (0,01)ns 0,79 (<0,01)** / 11353,3 0,987

, -β0 + β1(c) + β2(l) /0,84 (0,04)** 0,06 (0,01)** 0,12 (0,01)** 1561,72 0,955

β0 β1 β2 Fcalc R²ajust.

, -β0 + β1(C) /51,82 (2,42)** 11,75 (0,30)** / 1506,44 0,910

, -β0 + β1(L) /41,12 (1,77)** 9,27 (0,19)** / 2244,84 0,938

, -β0 + β1(CL) /5,79 (0,86)** 0,64 (0,01)** / 3434,31 0,959

, -β0 + β1(C) + β2(L) /45,92 (2,00) ns 3,76 (0,86)** 6,46 (0,67)** 1268,79 0,945

(40)

24 A relação entre a área folVar e as dVmensões folVares tem sVdo estabelecVda para dVversas espécVes de plantas como kVwV (UZUN & ÇELIK,1999), morango (DEMIRSOY et al., 2005) e noz/pecã (WHITWORTH et al., 1992) observando/se nestes estudos exVstêncVa de relação entre a área folVar com o comprVmento da nervura prVncVpal e largura da folha (com R² varVando de 0,95 a 0,98). Os resultados deste estudo corroboram com os estudos prévVos, poVs foV possível estabelecer equações que predVzem a área folVar utVlVzando estas mesmas dVmensões folVares.

UtVlVzando o crVtérVo de Vnterpretação do desempenho dos modelos pelo método “c” proposto por Camargo & Sentelhas (1997) (Tabela 01), pode/se afVrmar que os modelos propostos para estVmar a área folVar através da medVda de dVmensões lVneares da folha, apresentaram um ótVmo desempenho, já que para todas as espécVes o índVce “c” foV superVor a 0,85 (FVgura 03).

A valVdação do modelo mostrou que a área folVar das espécVes de em estudo podem ser mensuradas de forma rápVda, precVsa e não destrutVva usando os modelos desenvolvVdos.

(41)

25 Figura 03. Relação entre a área folVar observada (AF observada) e a área folVar estVmada (AF estVmada), em cm². ÍndVces estatístVcos: coefVcVente de determVnação (R) e índVce de confVança do modelo (c) para as espécVes em estudo. A lVnha dVagonal tracejada representa a reta 1:1.

A F e s tV m a d a ( c m ² ) A F e s tV m a d a ( c m ² ) A F e s tV m a d a ( c m ² ) A F e s tV m a d a ( c m ² )

(42)

26 5.2. Variáveis de crescimento e relações alométricas das passifloras

EspécVes de natVvas têm apresentado resVstêncVa aos prVncVpaVs patógenos de solo, porém sua utVlVzação como porta/enxertos orVundos de sementes, tem sVdo dVfVcultada devVdo à dVferença de dVâmetro do caule no momento da aplVcação da técnVca de enxertVa. AfVm de auxVlVar o desenvolvVmento de trabalhos cVentífVcos e a produção de mudas enxertadas desenvolveram/se equações de regressão utVlVzando dados quVnzenaVs (Tabela 03). Estas equações descrevem o crescVmento e a cVnétVca de acúmulo de massa seca com boa precVsão, sendo 0,96 o menor coefVcVente de determVnação apresentado.

A taxa de crescVmento absoluto (TCA) é a dVferença de bVomassa no Vntervalo de tempo consVderado. A TCA pode ser usada para se ter VdeVa da velocVdade médVa de crescVmento ao longo do período de observação (BENINCASA, 2003). Aos 30 DAT, a espécVe apresentou taxa de crescVmento absoluto sVgnVfVcatVvamente VnferVor às demaVs espécVes, que não dVferVram entre sV (FVgura 04). Aos 60 DAT, apresentou TCA maVor que o e novamente o apresentou a menor TCA. Já aos 90 DAT, foV superVor apenas ao , não dVferVndo das demaVs.

Observou/se, VnVcValmente, menor TCA do dVferença que foV reduzVda em função do tempo após o transplantVo. Segundo Carvalho & Nakagawa (2000), a taxa de crescVmento de plantas é genetVcamente controlada de maneVra que fatores que determVnam dVferentes taxas VnVcVaVs de crescVmento terão efeVto apenas durante a fase de crescVmento exponencVal das plantas, dVmVnuVndo de VntensVdade à medVda que as plantas crescem.

(43)

27 Tabela 03. Equações de regressão relacVonando as característVcas massa seca de folhas (MSF), caule (MSC), raVz (MSR) e total (MST); a área folVar (AF); número de folhas (NF); a altura da planta (AP); dVâmetro do caule (D); volume do sVstema radVcal (VR) e comprVmento da maVor raVz (CMR) com a Vdade (X), expressa em dVas após o transplantVo (15 a 105 dVas). VVçosa, UFV, 2011

EspécVe CaracterístVcas UnVdade de Y Equações R²

MSF g.planta/1 y = 1,236x / 1,3934 0,98

MSC g.planta/1 y = 0,0006x2 + 0,0331x / 0,8976 0,98

MSR g.planta/1 y= 0,0011x2 / 0,0159x / 0,0704 0,98

MST g.planta/1 y = 0,002x2 + 0,0752x / 1,872 0,99

AF mm².planta/1 y = 4,1082x2 + 968,23x / 16061 0,98

NF folhas.planta/1 y = 0,0014x2 + 0,1466x + 2,7305 0,99

AP cm.planta/1 y = 0,0091x2 + 1,4278x / 25,621 0,98

D mm.planta/1 y = 0,0471x + 1,8324 0,96

VR mL.planta/1 y = 0,0096x2 / 0,1431x + 0,9355 0,99

CMR cm.planta/1 y = 1,5075x + 11,342 0,99

f. MSF g.planta/1 y = 0,106x2 + 0,2027x / 0,171 0,99

MSC g.planta/1 y = 0,0011x2 / 0,0387x + 0,3471 0,998

MSR g.planta/1 y = 0,0007x2 + 0,0012x / 0,2777 0,97

MST g.planta/1 y = 0,0022x2 / 0,024x / 0,1016 0,99

AF mm².planta/1 y = 4,1787x2 + 632,64x / 10577 0,98

NF folhas.planta/1 y = 0,0015x2 + 0,0256x + 3,4857 0,96

AP cm.planta/1 y = 0,0141x2 + 0,5573x / 13,291 0,98

D mm.planta/1 y = 0,0511x + 1,6373 0,98

VR mL.planta/1 y = 0,0086x2 / 0,1089x / 0,7368 0,99

(44)

28 Tabela 03. ContVnuação

EspécVe Caracter. UnVdade de Y Equações R²

MSF g.planta/1 y = 0,1476x2 + 0,1449x / 0,1879 0,98

MSC g.planta/1 y = 0,0025x2 / 0,0807x + 0,6414 0,97

MSR g.planta/1 y= 0,0008x2 + 0,0077x / 0,4492 0,98

MST g.planta/1 y = 0,0039x2 / 0,0634x + 0,0672 0,99

AF mm².planta/1 y = 1316,4x / 22819 0,97

NF folhas.planta/1 y = 0,0049x2 / 0,0131x + 6,3732 0.98

AP cm.planta/1 y = 0,0241x2 + 0,9696x / 19,188 0,99

D mm.planta/1 y = 0,0564x + 1,61 0,96

VR mL.planta/1 y = 0,01x2 / 0,1936x + 3,339 0,99

CMR cm.planta/1 y = 1,5486x + 7,5083 0,94

MSF g.planta/1 y = 1,2805x / 1,3694 0,97

MSC g.planta/1 y = 0,0008x2 / 0,0093x / 0,1245 0,99

MSR g.planta/1 y = 0,0012x2 + 0,0033x / 0,4786 0,99

MST g.planta/1 y = 0,0021x2 + 0,0717x / 1,8215 0,98

AF mm².planta/1 y = 8,1857x2 + 1273,9x / 21284 0,99

NF folhas.planta/1 y = 0,0015x2 + 0,3127x + 0,0773 0.97

AP cm.planta/1 y = 0,0088x2 + 2,4293x / 45,519 0,97

D mm.planta/1 y = /0,0011x2 + 0,1574x + 0,5352 0,98

VR mL.planta/1 y = 0,0162x2 / 0,1172x / 1,3945 0,97

(45)

29 Tabela 03. ContVnuação

EspécVe Caracter. UnVdade de Y Equações R²

MSF g.planta/1 y = 0,2024x2 / 0,7149x + 0,5987 0,99

MSC g.planta/1 y = 0,0005x2 / 0,0221x + 0,2326 0,98

MSR g.planta/1 y = 0,001x2 / 0,0561x + 0,6998 0,97

MST g.planta/1 y = 0,0024x2 / 0,1258x + 1,531 0,98

AF mm².planta/1 y = 10,636x2 / 465,37x + 5452,3 0,98

NF folhas.planta/1 y = 0,002x2 + 0,0731x + 2,2838 0.95

AP cm.planta/1 y = 0,0082x2 / 0,1188x + 3,0513 0,95

D mm.planta/1 y = 0,0003x2 + 0,0043x + 1,5394 0,98

VR mL.planta/1 y = 0,0088x2 / 0,4759x + 6,3432 0,96

(46)

30 A Taxa AssVmVlatórVa LíquVda (TAL) revela a efVcVêncVa de produção de bVomassa, ou seja, a quantVdade de bVomassa formada por unVdade de tempo em relação à área folVar que contrVbuVu para a formação daquela bVomassa naquele Vntervalo de tempo consVderado. As espécVes não dVferVram entre sV pelo teste F a 5 % de probabVlVdade.

Figura 04. Taxa de crescVmento absoluto (TCA) das espécVes ,

, , e aos 30, 60 e 90 dVas após o

transplantVo. MédVas seguVdas das mesmas letras, em cada época de avalVação, não dVferem entre sV pelo teste de Tukey (p<0,05).

A taxa de crescVmento relatVvo (TCR) é a quantVdade de materVal vegetal produzVdo por determVnada quantVdade de materVal exVstente (g), durante um Vntervalo de tempo (dVas) prefVxado. A TCR apresentada aos 30 DAT pelo foV sVgnVfVcatVvamente superVor à das outras espécVes, com exceção da espécVe (FVgura 05). Comportamento dVferente foV observado aos 60 DAT, onde foV o que apresentou maVores valores, não dVferVndo estatVstVcamente do . A superVorVdade do

(47)

31 Figura 05. Taxa de crescVmento relatVvo (TCR) das espécVes ,

, , e aos 30, 60 e 90 dVas após

transplantVo (DAT). MédVas seguVdas das mesmas letras, em cada avalVação, não dVferem entre sV pelo teste de Tukey (p<0,05).

(48)

32 Figura 06. Razão de peso radVcal das espécVes , ,

, e aos 30, 60 e 90 dVas após transplantVo (DAT). MédVas seguVdas das mesmas letras, em cada época de avalVação, não dVferem entre sV pelo teste de Tukey (p<0,05).

Figura 07. Razão de peso folVar das espécVes

e aos 30, 60 e 90 dVas após transplantVo (DAT). MédVas seguVdas das mesmas letras, em cada época de avalVação, não dVferem entre sV pelo teste de Tukey (p<0,05).

a ab

ab bc

c

a a

a a

b ab a

a a a

ab b

ab a

ab a

a a

a a a b

ab a

(49)

33 LVma et al. (2006), estudando a germVnação e crescVmento das

espécVes SVms f. Deg., SVms,

N.E. Brown, L. e

CurtVs, constataram que maVor altura e massa seca da parte aérea foram apresentadas pela espécVe .

Quanto ao sVstema radVcal, verVfVcou/se menor comprVmento da raVz do em relação às outras espécVes, que não dVferVram entre sV (FVgura 08). O número de raízes secundárVas do , aos 75 DAT, foV sVgnVfVcatVvamente superVor em todas as profundVdades avalVadas, com excessão de 0/10 cm e 40 – 50 cm (FVgura 9).

Figura 08. ComprVmento da raVz pVvotante das espécVes

e aos 15, 45 e 75 dVas após transplantVo (DAT). MédVas seguVdas das mesmas letras, em cada época de avalVação, não dVferem entre sV pelo teste de Tukey (p<0,05).

a a a

b

a a a a

(50)

34 Figura 09. Número de raízes secundárVas na raVz pVvotante de cVnco

espécVes e aos

75 dVas após transplantVo (DAT), a cada 10 cm de profundVdade. MédVas seguVdas das mesmas letras, nos Vntervalos de 10 cm, não dVferem entre sV pelo teste de Tukey (p<0,05).

A massa seca do sVstema radVcal do foV VnferVor à massa seca do sVstema radVcal das demaVs espécVes aos 15DAT e 45DAT. Aos 75DAT foV VnferVor apenas ao (FVgura 10).

A maVor dVstrVbuVção do sVstema radVcal de e de

em relação às demaVs espécVes sugere melhor exploração do perfVl do solo em volume e profundVdade. Essas característVcas podem proporcVonar maVor tolerâncVa à seca, uma vez que em períodos de defVcVêncVa hídrVca no solo normalmente exVste maVor dVsponVbVlVdade de água a níveVs maVs profundos, possVbVlVtando melhor suprVmento de água e mVneraVs para as plantas.

A fVgura 11 permVte vVsualVzar dVferenças quanto ao comprVmento do sVstema radVcal, número de raízes secundárVas e volume do sVstema radVcal.

(51)

35 Figura 10. Massa seca do sVstema radVcal (g) das espécVes

e aos 75 dVas após transplantVo (DAT). MédVas seguVdas das mesmas letras, em cada época de avalVação, não dVferem entre sV pelo teste de Tukey (p<0,05).

Figura 11. SVstema radVcal das espécVes (1), (2), (3), (4) e (5) aos 75 dVas após o transplantVo (DAT). Escala de 1:10.

ab bc c

a ab

b ab c

a

b ab

ab ab

E

s

c

a

la

1

:1

0

1

2

3

4

5

(52)

36 5.3. Porta enxertos silvestres afetando desenvolvimento do maracujazeiro amarelo

A percentagem de enxertos pegos foV superVor a 90 % para todas as espécVes estudadas, com exceção da combVnação / que apresentou crescVmento VnVcVal normal, mas, após um período de aproxVmadamente 30 dVas, as plantas apresentaram clorose severa e aos 40 dVas após a enxertVa, todas as plantas morreram.

A enxertVa proporcVonou aumento na altura da planta na combVnação / , não sendo superVor as demaVs apenas aos 75 dVas após a enxertVa (DAE). Na combVnação . a altura da parte aérea sempre foV Vgual ou superVor ao (enxertado e pé/franco) durante todo período avalVado.

O maracujazeVro , enxertado e o pé/franco, só dVferVram estatVstVcamente entre sV, quanto à altura, na segunda avalVação (45 dVas), o que VndVca que a prátVca da enxertVa em sV, não VnfluencVou sVgnVfVcatVvamente o crescVmento e, consequentemente, a altura das plantas (Tabela 04).

As combVnações utVlVzando os porta/enxertos e

apresentaram menor altura da parte aérea a partVr da terceVra avalVação (75dVas), sendo que aos 90 dVas a combVnação utVlVzando o porta/enxerto

apresentou a menor altura, seguVda pelo (Tabela 04). Plantas com maVor crescVmento da parte aérea são desejáveVs, desde que esta característVca seja convertVda em aumento de produtVvVdade sem comprometer o custo de produção.

Mudas de maracujazeVro estão aptas para o plantVo no campo quando atVngem altura mínVma de 15 cm (SÃO JOSÉ, 1991; SÃO JOSÉ et al., 1994; TEIXEIRA, 1994). Desta forma, mudas enxertadas estarVam adequadas para o plantVo aproxVmadamente aos 105 dVas, com exceção das mudas de

(53)

37 Tabela 04. Altura, em cm, das plantas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres, auto/enxertada e sem enxertVa (pé/franco). Aos 15, 45, 75 e 105 dVas após a enxertVa (DAE). VVçosa, MG.

Espécies Dias após à enxertia

15 45 75 105

(pé/franco) 3,31 D 22,25 B 85,56 AB 136,2 B (auto/enxerto) 3,79 CD 9,72 D 103,37 A 161,0 B

. 6,06 AB 12,26 D 50,37 C 101,6 C

. 5,11 ABC 19,95 BC 101,56 A 136,8 B

. 4,91 BCD 14,86 CD 45,25 C 64,6 D

. 6,78 A 35,34 A 74,13 B 195,8 A

CV (%) 22,12 21,37 18,23 13,12

MédVas seguVdas pelas mesmas letras na coluna não dVferem entre sV pelo teste Tukey a 5% de probabVlVdade(p<0,05).

O dVâmetro do caule medVdo na regVão do porta/enxerto (5cm do colo) foV maVor em (auto/enxerto) durante todo período avalVado. Plantas enxertadas sobre os porta/enxertos e , aos 45 DAE, não dVferVram estatVstVcamente das que utVlVzavam e (pé/ franco). Aos 75 DAE, o auto/enxerto de apresentou dVâmetro superVor aos demaVs tratamentos, que não dVferVram entre sV. /

, . . não dVferVram entre sV

quanto ao dVâmetro do porta/enxerto, aos 105 DAE. .

também não dVferVu do . que por sua vez não dVferVu do (pé/franco) (Tabela 05).

CavVchVolV et al. (2011) observaram que o dVâmetro do caule medVdo na regVão do porta/enxerto (1cm do colo), aos 360 dVas de Vdade, foV maVor em (37,43 mm) do que (auto/enxerto) e (25,71 mm).

NogueVra FVlho et al. (2010), utVlVzando o método de enxertVa hVpocotVledonar, observaram mesmos valores de Vncremento em dVâmetro do

porta/enxerto nas espécVes , f. e até os

(54)

38 Tabela 05. DVâmetro do porta/enxerto, em mm, medVdo a 5 cm do colo de plantas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres, auto/enxertada e sem enxertVa (pé/franco) aos 45, 75 e 105 dVas após a enxertVa (DAE). VVçosa, MG

Espécies Dias após à enxertia

45 75 105

(pé/franco) 4,06 BC 3,98 B 4,38 D

(auto/enxerto) 5,47 A 6,57 A 6,57 A

. 3,60 CD 3,97 B 5,15 B

. 3,71 CD 4,20 B 4,41 CD

. 3,50 D 4,21 B 5,15 B

. 4,29 B 4,60 B 5,03 BC

CV (%) 13,33 10,82 11,45

MédVas seguVdas pelas mesmas letras na coluna não dVferem entre sV pelo teste Tukey a 5% de probabVlVdade(p<0,05).

Aos 45 DAE, as combVnações . e o

(auto/enxerto) apresentaram dVâmetros do enxerto superVores aos da combVnação . , não dVferVndo das demaVs (Tabela 06). A partVr dos 75 DAE as passVfloráceas sVlvestres utVlVzadas como porta enxerto não dVferVram entre sV. Sendo o dVâmetro do caule da planta um VndVcatVvo de vVgor (MENEZES, 1990, KIMURA, 1994), pode/se dVzer que plantas de

auto/enxertadas são maVs vVgorosas (Tabelas 05 e 06). Comparando/ se aVnda com os demaVs, pode/se observar que a combVnação entre espécVes dVferentes é menos vVgorosa. Os resultados obtVdos corroboram com os obtVdos por CavVchVolV et al. (2011).

(55)

39 Tabela 06. DVâmetro do enxerto, em mm, medVdo a 12 cm do colo de plantas de maracujazeVro/amarelo enxertadas sobre quatro espécVes sVlvestres, auto/enxertada e sem enxertVa (pé/franco). Aos 45, 75 e 105 dVas após a enxertVa (DAE). VVçosa, MG

Espécies Dias após à enxertia (DAE)

45 75 105

(auto/enxerto) 4,64 A 5,36 A 6,45 A

. 3,83 B 4,55 B 5,03 B

. 4,78 A 4,94 AB 4,87 B

. 4,19 AB 4,57 B 5,08 B

. 4,31 AB 4,61 B 4,94 B

CV (%) 11,93 7,64 8,35

MédVas seguVdas pelas mesmas letras na coluna não dVferem entre sV pelo teste Tukey a 5% de probabVlVdade(p<0,05).

O comprVmento dos VnternódVos das combVnações . e (auto/enxerto) foV superVor às demaVs combVnações e ao (pé/franco), aos 105 DAE. A enxertVa VnduzVu maVor comprVmento de VnternódVo, já que o (auto/enxerto) apresentou valores maVores do que o (pé/franco) para esta característVca (Tabela 07).

A combVnação . apresentou valores de altura de plantas (Tabela 04) e comprVmento de VnternódVos (Tabela 07) menores que . porém não apresentaram dVferenças sVgnVfVcatVvas quanto ao número de folhas (Tabela 08), o que VndVca que o

Imagem

Figura  01.  MedVção  de  comprVmento  da  nervura  prVncVpal  (C,  c)  e  maVor  largura da folha (L, l), em folhas não lobadas (FVgura 1 A) e com maVs de um  lóbulo (FVgura 1 B)
Tabela 01. Interpretação do desempenho dos modelos pelo método “c”
Figura 04. Taxa de crescVmento absoluto (TCA) das espécVes  ,
Figura  07.  Razão  de  peso  folVar  das  espécVes
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