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Anemia ferropriva e estado nutricional de crianças de creches de Guaxupé.

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Academic year: 2017

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*Correspondência Departamento de Pediatria UN IFESP/ EPM

Rua Botucatu, 703 - São Paulo-SP

Cep 04023-062 Tel/ Fax: (11) 5549-8993 omsamancio.dped@epm.br

RESUMO

O

BJETIVO

.

Avaliar o estado nutricional e a prevalência de anemia ferropriva de crianças que freqüentam creches no município de Gua xupé, MG.

M

ÉTODOS

.

Foram incluídas no estudo crianças de ambos os sexos, de 6 a 72 meses de idade, matriculadas em creches do município de Guaxupé. O estado nutricional foi aferido por meio do escore Z das relações estatura para idade e peso para a estatura. Para o diagnóstico de anemia utilizou-se a dosagem de hemoglobina, ferro sérico, capacidade total de ligação de ferro e o índice de saturação de transferrina.

R

ESULTADOS

.

Escore Z < -2 foi observado em 3,3% das crianças para a relação estatura para a idade e em 0,4% para o peso para a estatura. A prevalência total de anemia foi de 16,1% . Na faixa etária de 6 a 36 meses foi de 44,6% . No total da amo stra, observaram-se 45% com ferro sérico diminuído, 37,9% com capacidade total de ligação de ferro aumentada e 43,1% com baixos índices de saturação de transferrina.

C

ONCLUSÃO

.

A desnutrição não se constitui em problema, visto sua baixa prevalência; entretanto, se observa prevalência

importante de deficiência de ferro. A anemia é mais prevalente em crianças de 6 a 36 meses, confirmando ser essa faixa etária mais vulnerável. Não há associação entre anemia e o escore Z das relações antropométricas estudadas.

UN ITERM O S: Anemia . Ferro. Creches. Antropometria . Epidemiologia .

ANEMIA

FERROPRIVA

E

ESTADO

NUTRICIONAL

DE

CRIANÇAS

DE

CRECHES

DE

GUAXUPÉ

CARLOS CÉSAR CAMILLO, OLGA MARIA SILVERIO AMANCIO*, MARIA SYLVIADE SOUZA VITALLE, JOSEFINA APARECIDA PELLEGRINI BRAGA, YARA JULIANO

Trabalho realizado pelo departamento de Pediatria, Universidade Federal de São Paulo, SP, e no Centro Universitário da Fundação Educacional de G uaxupé- UN IFEG , Minas G erais, MG

I

NTRODUÇÃO

A a nemia por deficiência de ferro representa um dos ma iores problema s nutriciona is presentes em todo o mundo, a feta ndo sobre-t udo indivíduos de pa íses em desenvolvim ensobre-t o. Da população mundia l, estima -se que 6 6 % a 8 0 % seja m deficientes em ferro, e por volta de 3 0 % sã o a nêmicos, o que equiva le a 2 bilhões de indivíduos. Entre essa população, a lguns grupos sã o ma is a cometidos, a sa ber, os la ctentes, pré-escola res, a dolescentes, gesta ntes e mulheres em ida de fértil1.

A etiologia da deficiência de ferro resulta do esgota mento de sua s re se rva s no orga nism o e pode ocorrer devido à necessidade aumenta-da de ferro (fa tores fisiológicos), diminuiçã o aumenta-da oferta ou a bsorçã o (fatores nutriciona is) e fa tores pa tológicos2. Além desses a spectos,

como a gentes a gra va ntes e, muita s vezes, determina ntes da forma çã o insuficiente de depósitos de ferro, devem ser lem bra dos o ba ixo nível socioeconômico e cultura l, a s condições de sa nea mento bá sico e de a cesso a os serviços de sa úde.

Vários a utores têm ressa lta do a importâ ncia do dia gnóstico preco-ce da a nemia ferropriva , por se tra ta r de doença sistêmica , sendo considera da problema de sa úde pública , pois este esta do ca rencia l de t e rm ina dist úrbios no cre scim e nt o e no de se nvolvim e nt o neuropsicomotor da cria nça , de intensida de va riá vel, no comporta mento cognitivo, a lém de esta r a ssocia da a o a umento da susceptibilida -de à s infecções2,3.

No Bra sil, a preva lência de a nemia ferropriva depende de ca ra cte-rística s regiona is, tendo-se observa do na s última s déca da s a umento significa tivo de preva lência e gra vida de, em toda s a s regiões do pa ís, independente do nível econômico. Estudo na ciona l rea liza do com cria nça s menores de doze meses que freqüenta va m unida des da rede bá sica de sa úde em 1 2 centros urba nos bra sileiros loca liza dos na s cinco regiões geográ fica s do pa ís, a ponta preva lência de a nemia de 65,4%4.

Monteiro et a l., em 2000, observa ra m a nemia em 46,9% em cria nça s entre 0 e 5 9 meses5.

N os pa íses onde a má nutriçã o é freqüente, a s creches podem contribuir pa ra melhora r o esta do de sa úde da s cria nça s 6. Muitas

cria nça s perma necem de 8 a 1 0 hora s/dia em creches, sendo que esta s instituições respondem por dois terços da ingestã o nutriciona l tota l de cada criança7. As creches sã o instituições educa ciona is cuja fina lida de é

fornecer à s cria nça s condições pa ra promoçã o do bem-esta r, desen-volvimento físico, motor, mora l e socia l, a lém de estimula r o seu interesse pela vida em socieda de8. Têm se t orna do de gra nde im

por-tâ ncia pa ra a popula çã o, devido à s modifica ções socioeconômica s por que vem pa ssa ndo a socieda de, com a inserçã o da mulher no merca do de tra ba lho, migra çã o de popula ções rura is pa ra centros urba nos, diminuiçã o de membros da fa mília , quebra da rede de a poio fa milia r, dista ncia mento físico e psicológico entre os seus membros, a lém da procura de espa ços de socia liza çã o pa ra a s cria nça s, considera ndo-se que a tua lmente há poucos recursos no espa ço doméstico9

(2)

Em Gua xupé (MG) nã o se dispõe de da dos oficia is sobre a preva lência de a nemia ferropriva na infâ ncia , o que motivou a rea liza çã o deste tra ba lho, objetiva ndo a va lia r a preva lência desta condiçã o e o esta do nutriciona l de cria nça s que freqüenta m creches deste município.

M

ÉTODOS

Estudo transversal realizado com 211 crianças, de ambos os gêneros, institucionalizadas em creches do município de Guaxupé, localizado no sudoeste de Minas Gerais, com área territorial de 294 Km2. Sua

popula-ção tem etnia oriunda de imigrantes árabes, italianos, portugueses, espanhóis, entre outros, e é estimada em 52 mil habitantes, dos quais 17% se localizam na zona rural. Sua economia gira em torno da agricul-tura, pecuária e comércio. Este trabalho foi aprovado pela Secretaria Municipa l de Sa úde e Assistência Socia l de Gua xupé e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo, obtendo-se o prévio consentimento por escrito dos pa is ou responsá veis.

Critério de inclusão

:

ida de entre 6 e 7 2 meses.

Critério de exclusão

:

presença de doença crônica e/ou

infec-ções a guda s vira is ou ba cteria na s, a va lia da s por médico pedia tra .

Determinação da amostra

O cá lculo do ta ma nho da a mostra foi rea liza do por meio do pa cote estatístico EPI InfoStat calc10, ba sea do em evidência s da litera tura sobre

a prevalência de anemia ferropriva para esta faixa etária. Para uma população de 8 1 7 indivíduos e preva lência de a nemia < 3 5 % , com erro a lfa de 5 % , precisã o rela tiva de 1 0 % e conta ndo com perda s possíveis de 2 0 % , o ta ma nho a mostra l estima do é de 2 4 9 indivíduos. Foi rea liza da por a mostra proba bilística por conglomera dos, em que a s creches se constituíra m nos conglomera dos11, sendo que da s seis

creches pública s e dua s fila ntrópica s desse município, toda s loca liza da s na zona urba na , com pa drã o socioeconômico semelha nte, sendo hom ogê ne a s entre si, com 817 cria nça s ma tricula da s, de a mbos os sexos, com ida de de 6 a 7 2 meses, fora m sortea da s três creches. Tod as a s 2 5 0 cria nça s ma tricula da s nessa s creches fora m incluída s no estu-do. Desta s, se perdera m 1 5 ,6 % , sendo a a mostra fina l constituída por 2 1 1 cria nça s.

Grupos: Fora m form a dos três grupos, segundo a fa ixa etá ria : 6- 36 meses; 3 6 - 6 0 meses e 6 0 -7 2 meses.

Avaliação antropom étrica: fora m obt idos o pe so e a e st a t ura por meio de técnica s preconiza da s12. Pa ra o cá lculo da s rela ções esta tura

pa ra a ida de (E/I) e peso pa ra a esta tura (P/E) utilizou-se o progra ma EPI-INFO 6 .0 4 a13. Pa ra a s rela ções E/I e P/E considerou-se escore

Z < - 2 como ba ixa esta tura e desnutriçã o, escore Z entre – 2 e < - 1 como zona de risco pa ra ba ixa esta tura e desnutriçã o; escore Z entre – 1 e 2 esta tura e peso norm a is e escore Z > 2 com o a lta esta tura e obesida de1 4.

Avaliação bioquím ica: o sa ngue foi cole t a do a pós 8 hora s de je jum , entre 7 :3 0 e 9 :0 0 h, por punçã o venosa , usa ndo seringa s desca rtá veis ou scalps t ipo Butterfly n0 2 5 . A a ná lise de hemoglobina foi rea liza da

logo a pós a coleta . O soro obtido foi a rm a zena do a – 1 8 °C a té o m om e nt o da s de m a is dosa ge ns. Todo o m a t e ria l que e nt rou e m conta to com a s a m ostra s foi la va do com H N O3 5 N pa ra re m oçã o dos conta mina ntes metá licos1 5.

H em oglobina (Hb): a ferida por método semi-a utoma tiza do. O s

va lores de referência pa ra presença de a nemia fora m: H b < 1 1 g/dL para as faixas etárias de 6 - 60 meses; e H b < 11,5g/dL para as de > 6 0 meses16.

Ferro sérico: kit in vitro Dia gnóstica , que utiliza o método Goodwin

modifica do (Ferrozine).

Capacidade total de ligação de ferro: por espectrofometria , em

sistema semi-a utomá tico Bioplus, pelo método de a dsorçã o de ca rbo-nato de m a gnésio.

Índice de saturação de transferrina: rea liza do pelo método indireto

a partir da razão ent re ferro sérico e capa cida de liga dora de ferro multiplica da por 100.

Considerou-se deficiência de ferro, pa ra a s três fa ixa s etá ria s, va lores de ferro sérico < 5 6

µ

g/dL17; capacidade total de ligação de

ferro (CTLF) > 4 0 0

µ

g/dL16 e pa ra o índice de sa tura çã o de tra nsferrina

(IST) va lores m enores de 1 6 %16.

Análise estatística

Aná lise de va riâ ncia pa ra grupos inde pe nde nt e s 1 8,

com plem enta da pelo teste de Tukey; ou a ná lise de va riâ ncia de Kruska l–Wa llis19, com plem enta da pelo teste de com pa ra ções m

últi-pla s de Dunn pa ra compa ra r a s três fa ixa s etá ria s em rela çã o à s medida s efetua da s. A a ná lise de va riâ ncia foi utiliza da pa ra compa ra r a m édia entre m a is de dois grupos de distribuiçã o norm a l e qua ndo a distribuiçã o nã o foi norm a l utilizou-se Kruska l-W a llis. Teste do Q ui-qua dra do pa ra verifica r a s a ssocia ções entre a s fa ixa s etá ria s e a s va riá veis estuda da s e qua ndo o n< 5 utilizou-se o Teste Exa to de Fisher1 9. Utilizou-se pa ra a a ná lise dos da dos, o progra ma de

compu-tador STATA20. Adot ou-se a

0 ,0 5 .

R

ESULTADOS

D a s 211 cria nça s estuda da s, 49,76% era m do sexo feminino e 5 0 ,2 3 % do sexo ma sculino (da dos nã o mostra dos).

O bservou-se escore Z < -2 da rela çã o E/I em 5 cria nça s do grupo 6 -| 3 6 e em 2 do grupo 6 0 -7 2 meses. A rela çã o P/E mostrou diferença significa nte entre os grupos (p= 0,002).

Embora a s média s de hemoglobina dos três grupos estivessem norma is, 3 3 cria nça s do grupo de 6 a 3 6 meses, dois do de 3 6 a 6 0 e uma cria nça do grupo de 60 a 72 meses a presenta ra m va lores a ba ixo dos pont os de cort e a dota dos, sendo a média do primeiro grupo esta tistica mente menor que a dos dema is, p= 0,0001.

Ainda no grupo de 6 a 3 6 meses, a s média s do ferro sérico e do índice de sa tura çã o de tra nsferrina fora m menores do que os va lores de referência e esta tistica mente menores em rela çã o a os outros grupos, respectiva mente p= 0,005 e p= 0,0001 (Ta bela 1).

A Ta bela 2 mostra que a a ssocia çã o entre ida de e a nemia se mostrou esta tistica mente significa nte (p < 0,0001) pa ra o grupo de 6 a 3 6 meses.

(3)

Tabela 1 – Média de variáveis antropométricas e dos valores hematológicos das crianças estudadas, de acordo com a faixa etária

6-36 36 - 60 60-72 Valor de p

n = 74 n = 86 n = 51

idade 22 ± 9 49 ± 6 65 ± 3

(meses) (8/36) (37/59) (60/72)

estatura (cm) 84,4 + 8,3 102,8+ 5,3 114,7 + 5,8 (65,0 - 99,5) (91,0 - 117,0) (100,0 - 126,0)

peso (kg) 11,7 + 2,28 16,61 + 2,09 21,10 + 3,30 (7,20 - 17,5) (12,20 - 23,90) (13,60 - 32,00)

escore Z 0,09 ± 1,2 0,10 ± 1,05 -0,02 ± 1,01

estatura para idade (-2,66/2,64) (-1,75/2,23) (-2,52/1,97) 0,9392

escore Z -0,18 ± 0,91ª 0,05 ± 0,89b 0,36 ± 0,92b 0,0022 peso para estatura (-2,1/4,10) (-1,84/2,22) (-1,56/2,41)

hemoglobina 11,1 ± 1,6ª 12,9 ± 1,1b 12,8 ± 0,9b 0,00011

(g/dL) (6,7-15,1) (9,1-15,9) (11,4-15,6)

ferro sérico 54,6 ± 33,4a 67,7 ± 32,8b 69,9 ± 31,5b 0,0052 (

µ

g/dL) (14,1-138,0) (12,8-142,0) (16,6-142,0)

capacidade total de 399,7 ± 77,3b 379,6 ± 69,3b 354,7 ± 58,9a 0,0042 ligação de ferro (

µ

g/dL) (247,1-567,9) (251,3-612,1) (265,6-510,5)

índice de saturação de 13,9 ± 8,2a 17,8± 7,8b 20,2 ± 9,8b 0,00012 transferrina (% ) (2,9-42,6) (2,7-42,7) (3,9-47,0)

( ) variação dos va lore s e ncont ra dos.

1 p nível descrit ivo da a ná lise de va riâ ncia a um crit ério, com plem ent a da pelo t est e de Tukey

2 p nível descrit ivo do t est e de Kruska l-W a llis, com plem ent a do pelo t est e de com pa ra ções m últ ipla s de Dunn

Linha s com letra s superescrita s d iferentes; com significâ ncia esta tística (p< 0 ,0 5 )

N ão se e ncont rou re la çã o e nt re a ne m ia e os e score s-Z de esta tura pa ra ida de (p= 0 ,4 3 ) e de peso pa ra esta tura (p= 0 ,2 3 ). De 6 0 a 7 2 meses, os resulta dos nã o permitira m a ná lise esta tística , ca bendo ressa lta r que nã o se encontra ra m ca sos de a nemia (da dos nã o mostra dos).

Embora significa ntemente diferente a compa ra çã o entre o va lor norm a l e o a ltera do dos três grupos pa ra ferro sérico (p= 0 ,0 4 ) e CTLF (p= 0 ,0 0 1 ), nota -se que o número de cria nça s com va lores norma is foi menor do que da s cria nça s com va lores a ltera dos só no grupo de 6 a 36 meses (Ta bela 3).

D

ISCUSSÃO

A pe rda de 15,6% de cria nça s da a mostra inicia l deveu-se ta nto a cria nça s que se recusa ra m a coleta r sa ngue, qua nto a a mostra s hemolisa da s. Essa perda nã o diferiu em rela çã o a os rema nescentes qua nto à média de ida de e a proporçã o em rela çã o a o gênero, o que é indica tivo que nã o introduziu viés de seleçã o significa nte no estudo.

A a va lia çã o a ntropométrica , seja ela individua l ou em grupos, é importa nte medida de cuida dos pediá tricos de rotina , pois a lém de ser

Tabela 2 – Prevalência de anemia segundo os valores de hemoglobina nas crianças estudadas de acordo com a faixa etária

Faixa Etária sim não total

(meses) n % n % n %

6 –361

n = 74 33 44,6 41 54,4 74 100,0

36-601

n = 86 1 1,2 85 98,8 86 100,0

60-722

n = 51 - 51 100,0 51 100,0

Total 34 16,2 77 83,9 211 100%

1 valor de referência H b < 1 1 ,0 g/dL (W H O, 2 0 0 1 ) 2 va lor de referência H b < 1 1 ,5 g/dL (W H O, 2 0 0 1 )

p < 0 ,0 0 0 1 ,nível descrit ivo do t est e do Qui-qua dra do sem considera r o grupo 6 0 | -| 7 2 m eses.

Crianças Faixa Etária (meses)

(4)

um dos indica dores de sa úde da cria nça , por a presenta r pra ticida de em sua execuçã o, ba ixo custo, ter boa precisã o e nã o ser inva sivo, é universa lmente a plicá vel pa ra determina r o esta do nutriciona l21. Sua

a plica çã o em comunida des se constitui em instrumento epidemiológico, pois fornece uma estima tiva da preva lência e gra vida -de da s a ltera ções nutriciona is.

Sete (3 ,3 % ) em 2 1 1 cria nça s (Ta bela 1 ) a presenta ra m reta rdo de cre scim e nt o line a r (ba ixa e st a t ura ), re sult a do próxim o a o ob-se rva do (5 % ) por Motta , Silva 2 0 0 12 2, poré m pe rce nt ua l m e nor d o

que os rela t a dos na lit era t ura , ou seja , Am érica La t ina23 (2 2 ,2 % ) e

Bra sil24 (1 0 ,5 % ).

Embora a rela çã o P/E mostra sse diferença significa nte entre os grupos (P= 0,002) (Ta bela 1), pa rece nã o ha ver diferença biológica , uma vez que a s média s se situa ra m entre os escores Z –1 e + 1 . Som e nt e um a criança (0,4% ) do grupo 6 -3 6 m eses a presentou escore Z < -2 de peso pa ra a esta tura . Da mesma forma , esse percentua l é menor do que o descrito pa ra esta fa ixa etá ria , pa ra a América La tina2 3

(2,7% ) e para o Brasil24 (2,3% ). Em 1998, em Sã o Pa ulo, Ferra ri et a l.25,

em pesquisa envolvendo pré-escola res, encontra ra m preva lência de 0 ,4 % , menor que os 2 % encontra dos na Pesquisa N a ciona l de Sa úde e Nutrição24, em 1 9 9 0 . Assim, os resulta dos da a ntropometria

de-monstram que a baixa estatura e a desnutrição atual não significam problema pa ra a popula çã o estuda da . Obse rvou- se ainda que 2,3% (Cinco em 2 1 1 cria nça s) a presenta va m obesida de, sendo que no grupo de 60 a 72 meses essa preva lência foi de 3,9% (2 em 51 cria nça s), sem elhante à encontra da em 2001 por Motta ,Silva 22. Ainda que esse

a cha do seja inferior a o observa do nos Esta dos Unidos26 (10,2% ) chama

a atençã o, uma vez que está a cima do percentua l observa do pa ra desnutriçã o a guda , possivelmente sina liza ndo a tra nsiçã o nutriciona l. A diferença de preva lência de a nemia observa da entre os grupos (Ta bela 2), evidencia que a ida de da cria nça é fa tor importa nte na determina çã o do risco de ocorrência de deficiência de ferro. A preva lência globa l de a nemia (1 6 ,2 % ) foi semelha nte a observa da por Almeida et al.27 (1 4 ,5 % ), o que em termos popula ciona is é cla ssifica da

como preva lência de gra u leve em sa úde pública16. Poré m , foi supe rior

aos a cha dos por Fisberg et a l.28, em popula çã o semelha nte de creches

do m unicípio de São Pa ulo, (3 ,9 % ). Esse resulta do difere do de outro estudo rea liza do em nosso meio que a presenta va lores a o redor de 50% , em popula çã o pré-escola r29.

Em cria nça s menores de 3 6 meses, diversos a utores têm rela ta do m a ior prevalência de anemia. Em Porto Alegre (RS), Silva et a l.3 0

encontra ra m 47,8% , semelha nte a os a cha dos deste tra ba lho, 44,6% . Assim, observa -se que a preva lência va ria entre os diversos estudos. Porém, fica cla ro que a s cria nça s menores de 3 6 meses se constituem em grupo de risco pa ra deficiência de ferro devido à ma ior velocida de de crescimento, a lia do à dieta de tra nsiçã o, que em gera l é composta por a limentos com ferro de ba ixa biodisponibilida de, a lém da ma ior preva lência de doença s, como dia rréia e infecções respira tória s 5,

diferindo, porta nto, da s cria nça s ma iores de 6 0 meses, que necessita m que sua a limenta çã o tenha ma ior va lor energético devido a o a umento da s a tivida des física s e intelectua is, e em conseqüência um prová vel m a ior consum o de a lim entos ricos em ferro.

Ainda dos 6 a os 1 2 meses a necessida de de ferro por peso corpora l é ba sta nte eleva da , sendo que a proxima da mente 3 0 % do ferro neces-sá rio pa ra a eritropoiese deve ser proveniente do consumo a limenta r, o que m ost ra a dependência da alimentação para a manutenção dos níveis de hemoglobina . Assim, nos primeiros 3 6 meses de vida , a criança torna -se ma is suscetível a entra r em ba la nço nega tivo de ferro. Após essa ida de, a preva lência de a nemia tende a diminuir de forma linear5, conform e o observa do nest e est udo. Porém , é válido ressaltar

que a s diversa s revisões bra sileira s têm em comum a a presenta çã o de eleva da e crescente deficiência do minera l na a limenta çã o diá ria31.

A medida da concentra çã o de hemoglobina é o teste la bora toria l m a is útil na tria gem de a nemia , pois reflete direta mente o ferro do organismo2. Entreta nto, a hemoglobina , qua ndo utiliza da como único

m arca dor bioquímico, pode subestima r a preva lência da deficiência de ferro, a lém de que seu uso isola do nã o detecta a depleçã o da s reserva s corpora is de ferro. O problem a do esta do nutriciona l em ferro torna -se a inda ma ior qua ndo outros índices bioquímicos do minera l ta mbém são utiliza dos como ma rca dores. O u seja , neste tra ba lho, 45% (95/ 211) da s cria nça s a presenta ra m dosa gem de ferro sérico diminuída , 37,9% (80/211) a presenta ra m CTLF a umenta da e o IST esta va dimi-nuído em 4 3 ,1 % (9 1 /2 1 1 ) (Ta bela 3 ), confirma ndo-se, porta nto, a deficiência de ferro nessa s cria nça s.

Algu n s p e sq u isa d ore s t ê m ob se rva d o q u e a a n e m ia fe rrop riva é c a rê nc ia nut ric iona l q ue pod e oc orre r ind e pe nd e nt e d a d e snu-t riçã o, nã o de ixa ndo de re ssa lsnu-t a r que a sua a ssocia çã o ne m se m pre é d e sca rt a d a3 2 , 3 3.

Tabela 3 – Distribuição das crianças por faixa etária de acordo com os pontos de corte de ferro sérico (

µ

g/dl); de capacidade total de ligação de ferro (

µ

g/dl) e de índice de saturação de transferrina (%)

Faixa etária Ferro Sérico CTLF¹ IST²

(meses) Diminuído Normal Aumentado Normal Diminuído Normal

6 - 36 42 32 38 36 39 35

36 - 60 34 52 32 54 31 55

60 - 72 19 32 10 41 21 30

Total 95 116 80 131 91 120

Va lor de p 0,04 0,001 0,10

(5)

Estudos rea liza dos no Esta do de Sã o Pa ulo, têm evidencia do que a pesa r da diminuiçã o da preva lência de desnutriçã o e da morta lida de infa ntil, continua ocorrendo a umento da preva lência de a nemia em cria nça s. Inquérito com a mostra s representa tiva s da popula çã o de cria nça s com ida de inferior a 6 0 meses, no município de Sã o Pa ulo, mostra ra m a preva lência de a nemia de 35,6% na déca da de 80 e de 46,7% na década de 905.

O ´ Donnell et a l.34, em 1997, estuda ndo pré-escola res rela ta m

associação entre anemia e baixo escore Z da estatura para a idade. O utros a utores ta mbém evidencia m a ssocia çã o entre desnutriçã o crônica e a nemia 2 7 , 3 3. Por outro la do, Almeida et a l.3 5 não observa ra m

qua lquer influência dos resulta dos a ntropométricos (escore Z ) sobre os va lores de hemoglobina .

N e sse e st udo, os re sult a dos re ssa lt a ra m que a pe sa r da dim inui-ção d a de snut riçã o e ne rgé t ico-prot é ica , a a ne m ia fe rropriva , se a pre se nt ou de form a im port a nt e na s cria nça s m e nore s de 3 6 m e se s de ida de , re a firm a ndo a vulne ra bilida de de sse grupo. O com b a t e da a ne m ia por m e io de e st ra t é gia s com o o ince nt ivo a o a le it a m e nt o m a t e rno e xclusivo a t é os se is m e se s de ida de , a suple m e nt a çã o m e dica m e nt osa com sa is de fe rro, a fort ifica çã o de a lim e nt os com fe rro e a e duca çã o nut riciona l, a lé m da pre ve nçã o da s doe nça s re spira t ória s e dia rré ica s, pode rá le va r à re duçã o dessa preva lência .

Desde que a s creches ma ntenha m um regime a limenta r a dequa do, que possa suprir a s necessida des nutriciona is da s cria nça s sob a sua responsa bilida de, espera -se que a cria nça possa se ma nter nutriciona lmente a dequa da , ta nto do ponto de vista a ntropométrico, qua nto do esta do nutriciona l em ferro. Estudos mostra m que cria nça s que freqüenta m creches, recebendo a limenta çã o ba la ncea da dura nte pra tica mente 1 0 hora s por dia , esta ria m ma is protegida s de riscos nutriciona is, qua ndo compa ra da s à popula çã o gera l37.

N o la ctente o regime de tra nsiçã o a limenta r nã o fa vorece a sa tisfa çã o da necessida de tota l de ferro pa ra o crescimento. O uso prolonga do de leite, sem modifica ções, ta mbém nã o a lca nça a s recom enda ções de ferro. N a a lim enta çã o infa ntil, de m odo gera l, há pre dom ínio de font e s de fe rro de orige m ve ge t a l, nã o- he m ínico, e m rela çã o a o a nim a l, hem ínico, ha vendo m a ior ina dequa çã o de consu-m o do consu-m ine ra l e nt re cria nça s consu-m e nore s de 2 4 consu-m e se s38. Isso pode ria

explica r o encontro de eleva da preva lência de a nemia em cria nça s a ba ixo de 3 6 meses.

Surpre e nde nt e m e nt e , ne st e e st udo e ncont rou-se pre va lê ncia m a is ba ixa de a nemia do que mostra m os estudos popula ciona is no Bra sil. Ta lvez essa s creches, em Gua xupé, a presentem boa s prá tica s a limenta res e boa s a ções de sa úde que justifiquem essa condiçã o, que não fora m pesquisa dos, por nã o ser o objetivo deste estudo. Em bora a prevalência tenha sido baixa, os resultados apontam, ainda, para a necessida de de investiga çã o dos fa tores determina ntes de a nemia pa ra diminuir a inda ma is essa preva lência .

C

ONCLUSÃO

A desnut riçã o energét ico-prot éica nã o se const it ui em problem a para esta popula çã o, visto sua ba ixa preva lência ; entreta nto se obser-va pre obser-va lê ncia im port a nt e de de ficiê ncia de fe rro. A m a ior

preva lência de a nemia , ocorre na fa ixa etá ria ma is vulnerá vel, de 6 a 3 6 m eses. N ã o há a ssocia çã o entre a nem ia e o escore Z da s rela ções a ntropométrica s estuda da s.

Conflito de interesse:

não há

S

UMMARY

A

N EMIA AN D N UTRITION AL STATUS OF CHILDREN IN DAY

-

CARE CENTERS IN

G

UAX UPÉ

OBJECTIVE. To e valuate the nutritional status and the prevalence of iron

deficiency anemia in children attending public day care centers in the city of Guaxupé (MG), Brazil.

METHOD S. Children of both genders, from 6 to 72 months, registered in

public day-care centers in the city of Guaxupé, w ere studied. N utritional e valuation was conducted using the Z -score for hto-age and w eight-to-height relationships. Hemoglobin dosage, serum iron, total iron binding capacity and the transferrin saturation index w ere used for diagnosis of anemia.

RESULTS. Z score < - 2 was observed in 3.3% of the children for the

height-to-age relationship and of 0.4% for the weight-to-height relationship. Prevalence of total iron deficiency anem ia w as of 16.1% . In the age span from 6 to 36 m onths it w as of 44.6% . The entire sam ple showed 45% with low serum iron, 37.9% w ith high total iron binding capacity and 43.1% w ith a low transferrin saturation index.

Conclusion. Malnutrition w as not considered to be a problem due to its low prevalence; however, an important prevalence of iron deficiency was observed. Iron deficiency anem ia is m ore prevalent in children betw een 6 and 36 m onths confirm ing that this age span is m ore vulnerable. N o association between iron deficiency anem ia and the Z score of the studied

anthropom etry relationships was found. [Rev Assoc Med Bra s 2 0 0 8 ;

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R

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Referências

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