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Avaliação ultrassonográfica do bulbo ocular em cães submetidos à facectomia por facoemulsificação com ou sem implante de lente intraocular

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Academic year: 2017

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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Campus de Botucatu

Avaliação ultrassonográfica do bulbo ocular em

cães submetidos à facectomia por

facoemulsificação com ou sem implante de lente

intraocular

Priscila Teodoro Pavan

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Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia

Campus de Botucatu

Avaliação ultrassonográfica do bulbo ocular em

cães submetidos à facectomia por

facoemulsificação com ou sem implante de lente

intraocular

Priscila Teodoro Pavan

Dissertação apresentada junto ao Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária para obtenção do título de Mestre.

Orientador: Prof . Ass. Dr. José Joaquim Titton Ranzani

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Nome do Autor: Priscila Teodoro Pavan

Título: AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DO BULBO OCULAR EM CÃES SUBMETIDOS À FACECTOMIA POR FACOEMULSIFICAÇÃO COM OU SEM IMPLANTE DE LENTE INTRAOCULAR.

COMISSÃO EXAMINADORA

Prof. Dr. José Joaquim Titton Ranzani Presidente e Orientador

Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária FMVZ – UNESP – Botucatu

Profa. Dra. Maria Jaqueline Mamprim Membro

Departamento de Reprodução Animal e Radiologia Veterinária FMVZ – UNESP – Botucatu

Profa. Dra. Geórgia Nadalini Rodrigues Membro

Médica Veterinária Autônoma Doutora em Medicina Veterinária – área de Cirurgia pela FMVZ – UNESP - Botucatu

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Dedico

Aos meus pais, Décio e Vera, que mais do que me proporcionar uma boa vida acadêmica, formaram os fundamentos do meu caráter e me apontaram uma vida eterna. Obrigada por serem a minha referência de tantas maneiras e estarem sempre presentes na minha vida de uma forma indispensável.

Ao meu marido, Augusto, que representa minha segurança em todos os aspectos, meu companheiro incondicional, o abraço espontâneo e tão necessário, especialmente nos momentos dificeís. Obrigada por me fazer sentir tão amada.

Ao Leonardo, meu amigo e irmão, pelo companheirismo e ajuda mesmo quando longe, veio principalmente quando mais precisei e foram essenciais pra mim.

Pai, Mãe, Augusto e Lê

obrigada pela confiança, motivação,

compreensão, dedicação e amor

que sempre depositaram em mim, e que sem vocês eu nunca

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ϲ

AGRADECIMENTOS

Ao Prof José Joaquim Titton Ranzani, meu orientador e mestre, que com sua paciência, me ensinou e me fez aprender, depositando sua confiança em mim e acreditando que eu seria capaz, sempre me aconselhando como um pai, muito obrigada por tudo, especialmente pela oportunidade e carinho.

À Profa Claúdia Valéria Seullner Brandão, pelo incentivo, ensinamentos e ajuda na participação deste trabalho e amizade.

À Profa Maria Jaqueline Mamprim, por estar sempre disposta a me atender, pelos ensinamentos transmitidos, pelas preciosas sugestões e fundamental participação neste trabalho.

À Profa Sheila Canevese Rahal, por ter me dado o primeiro voto de confiança, quando eu ainda estava na graduação, que se não fosse ela ter acreditado em mim, talvez nenhuma dessas portas se abririam para o meu futuro. Alguém por quem tenho muito respeito, carinho pela amizade e admiração por sua competência profissional.

À amiga e fiel colaboradora, Mariana Ferreira de Almeida, pelo apoio fundamental na realização do projeto, pela paciência de horas de ultrassom, inclusive aos sábados e férias, meu muito obrigado e reconhecimento por estar sempre disposta a ajudar.

Aos Residentes e Pós - graduandos do Departamento de Radiologia, Danuta, Raquel, Viviam, Priscilla, Priscila, há tantos a agradecer, aos quais sem nominar, por tanto se dedicarem a mim, não somente por terem me ajudado e ensinado, mas por terem pronta disponibilidade e perfeição com que realizaram os exames e me ajudaram a interpretar terão meu eterno agradecimento.

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A esta Universidade FMVZ – UNESP – campus de Botucatu, seu corpo Discente, Docente e Administrativo, que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, realizando sonhos e conquistas, estimulada pela confiança no mérito e ética aqui presente, meu muito obrigada pela competência.

À minha família, em especial minha avó Lydia, que nos momentos de minha ausência dedicados ao estudo, sempre fizeram entender que o futuro é feito com constante dedicação no presente.

Aos meus amigos, de perto e de longe, minha segunda família, pelo amor e preocupação demonstrados, por tornarem minha vida muito melhor. Obrigada, vocês que aliviaram minhas horas difíceis, me alimentando de certezas, força e alegria.

Aos proprietários dos animais que participaram do projeto, que prontamente e gentilmente permitiram utilizar seus queridos cães.

Aos animais, que participaram ou não, deste projeto por terem colaborado e serem os grandes responsáveis pelo desenvolvimento e motivação, e que se tornaram seres essenciais para o meu aprimoramento pessoal e profissional, e que ficaram para sempre guardados em meu coração: Tuca, Téo, Moa, Paco, Gaya e Lupy (in memoriam).

Ao Prof Titular Carlos Roberto Padovani, do Departamento de Bioestatística do Instituto de Biociências, da UNESP, Botucatu, pelas análises estatísticas.

À FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) pelo apoio financeiro para realização deste trabalho.

A todas as pessoas que direta ou indiretamente colaboraram para a realização deste trabalho.

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ϴ

E é a Ele que dirijo minha maior gratidão, a aquele, que permitiu tudo isso, ao longo de toda a minha vida, e não somente nestes anos como universitária, a você meu Deus, mais do que me criar, deu propósito à minha vida. Obrigada, reconheço cada vez mais em todos os meus momentos, que você é o maior mestre, que uma pessoa pode conhecer e reconhecer. Vem dEle tudo o que sou, o que tenho e o que espero.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1- Identificação dos animais utilizados no experimento: Grupo CA ... 36

Tabela 2- Identificação dos animais utilizados no experimento: Grupo PP ... 36

Tabela 3- Identificação dos animais utilizados no experimento: Grupo PL ... 37

Tabela 4- Achados relacionados à opacidade de cápsula posterior, posição da lente intraocular, câmara vítrea e retina: grupo CA... 44

Tabela 5 - Achados relacionados à opacidade de cápsula posterior, posição da lente intraocular, câmara vítrea e retina: grupo PL... 44

Tabela 6 - Achados relacionados à opacidade de cápsula posterior, posição da lente intraocular, câmara vítrea e retina: grupo PP... 45

Tabela 7- Variáveis biométricas descritivas segundo grupo de estudo... 51

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ϭϭ

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Mensurações das variáveis biométricas: A - Imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular de animal do grupo CA, mostrando a

mensuração do comprimento axial em 1 e a distância entre o corpo ciliar em

2. B – Imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular de um animal, mostrando as mensurações: 1- câmara anterior; 2 – lente; 3 – câmara

vítrea; 4 - comprimento axial 1- comprimento axial; 2 – câmara anterior; 3 –

câmara vítrea... 40

Figura 2 – Imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular de cão do grupo CA: onde se pode observar linha ecogênica irregular em região da lente, que

representa cápsula posterior da lente (seta)... 42

Figura 3 - Imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular de cão do grupo PL: onde se pode observar linha ecogênica retilínea em região da lente, que

representa a LIO veterinária 41 D (seta)...

43

Figura 4 - Imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular de cão do grupo PP: onde se podem observar duas linhas ecogênicas paralelas em região da lente, que representam a LIO em piggyback (seta)... 43

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Figura 6 - Hemorragia/coágulo em câmara vítrea: A – imagem fotográfica de bulbo ocular de cão do grupo CA, onde se podem observar focos hemorrágicos em região de câmara vítrea; B - imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular, da câmara vítrea, onde se podem observar pontos hiperecóicos

dispersos em região de câmara vítrea... 46

Figura 7 - Implante de LIO centralizada: imagem fotográfica de bulbo ocular do grupo PL, onde se pode observar a presença da LIO centralizada... 47

Figura 8 - Imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular de animal do grupo PP, sendo a câmara vítrea classificada com degeneração vítrea grau 0

– câmara vítrea completamente anecóica... 47

Figura 9 - Imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular de animal do grupo PP, da câmara vítrea classificada como degeneração vítrea média grau 1, onde se observa poucos pontos ecogênicos dispersos na câmara vítrea ... 48

Figura 10 - Imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular de animal do grupo PP, da câmara vítrea classificada como degeneração vítrea moderada grau 2, onde se observa razoável quantidade de pontos ecogênicos dispersos em menos que a metade da câmara vítrea... 48

Figura 11 - Imagem ultrassonográfica em plano dorsal do bulbo ocular de animal do grupo CA, da câmara vítrea classificada como degeneração vítrea acentuada grau 3, onde se observa inúmeros pontos ecogênicos envolvendo mais que a metade da câmara vítrea com formações de membranas vítreas ... 49

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LISTA DE ABREVIAÇÕES

% Porcentagem

± Mais ou menos

CA Cães afácicos

cm Centímetros

D Dioptria

ERG Eletrorretinografia

et al. e colaboradores

Hg Mercúrio

kg Quilograma

LIO Lente intraocular

LIOs Lentes intraoculares

MHz Megahertz

min Minuto

mm Milímetro

PIO Pressão intraocular

PL Cães pseudofácicos com lente veterinária

PP Cães pseudofácicos com lente em piggyback

SRD Sem raça definida

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SUMÁRIO

Página

RESUMO ...15

ABSTRACT ...17

1. INTRODUÇÃO ...19

2. REVISÃO DE LITERATURA ...21

3. OBJETIVO ...34

4. MATERIAL E MÉTODOS ...35

4.1 Animais ...35

4.2 Grupos Experimentais...35

4.3 Delineamento Experimental ...37

4.3.1 Aspectos Éticos...37

4.3.2 Exames Clínico e Oftálmico ...37

4.3.3 Exame Ultrassonográfico ...38

4.3.4 Análise Estatística ...40

5. RESULTADOS ...41

5.1.1 Exame Clínico Oftálmico e Avaliações Complementares ...41

5.1.2 Exame Ultrassonográfico ...42

6. DISCUSSÃO ...53

7. CONCLUSÕES ...58

8. REFERÊNCIAS ...60

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PAVAN, P.T. Avaliação ultrassonográfica do bulbo ocular em cães submetidos à facectomia por facoemulsificação com ou sem implante de lente intraocular.

Botucatu, 2011. 74p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista.

RESUMO

O exame ultrassonográfico tem sido utilizado para diagnóstico das doenças oftálmicas humanas desde 1956, já em Medicina Veterinária o seu uso foi somente descrito em 1968; ainda tem sido muito pouco empregado para auxílio no pós-operatório de catarata, onde possui grande importância no diagnóstico de alterações decorrentes da facectomia. O presente trabalho teve por objetivo descrever e comparar as alterações ultrassonográficas encontradas em bulbos oculares de cães submetidos à facectomia por facoemulsificação, com ou sem implante de lente intraocular (LIO), no intuito de auxiliar no diagnóstico de possíveis alterações decorrentes do procedimento cirúrgico e do implante da LIO, bem como sua correspondência com alterações clínicas. Foram utilizados 19 cães machos e fêmeas portadores de catarata já operados, de várias raças e idades, saudáveis, não diabéticos e submetidos à facectomia por facoemulsificação, resultando em 21 bulbos oculares avaliados. Os animais inicialmente foram submetidos a exame oftálmico completo, em ambiente de baixa luminosidade, e em seguida ao exame ultrassonográfico. Foram constituídos três grupos: um de 11 bulbos oculares, CA (cães afácicos), outro de 05 bulbos oculares PP (cães pseudofácicos com implante de duas LIOs em piggyback) e outro PL de 05 bulbos

oculares com implante de uma LIO veterinária de 41 D. O exame ultrassonográfico foi realizado sob administração tópica de colírio anestésico oftálmico1, com transdutor

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linear multifrequencial de 6 a 10 MHz pelas técnicas transpalpebral e corneal. Clinicamente, foram observadas diferentes alterações, dentre elas: luxação da LIO, descolamento de retina, hialose asteróide e degeneração vítrea que foram, posteriormente, confirmadas e classificadas pelo exame ultrassonográfico. Os grupos não mostraram diferenças estatísticas nas medidas descritivas das variáveis quanto ao eixo ocular e à câmara anterior; já, quanto às medidas do corpo ciliar e câmara vítrea, o grupo PP mostrou-se inferior aos grupos CA e PL, ao nível de significância menor que 5%.

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PAVAN, P.T. Ocular bulb ultrasonographic in dogs submitted to facectomy by facoemulsification with or without intraocular lens implants. Botucatu, 2011. 74p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Campus de Botucatu, Universidade Estadual Paulista.

ABSTRACT

The ultrasound has been used for diagnosis of human ophthalmic disease since 1956, veterinary medicine in their use was only described in 1968. The present study aims to describe and compare the ultrasonographic alterations encountered in dogs which underwent facectomy through facoemulsification with or without intraocular lens implant (IOL), in an attempt to assist the diagnosis of possible alterations due to the surgical procedure and IOL implantation, as well as their relation to corresponding clinical signs. The study group was composed by 19 male and female healthy, non-diabetic dogs of various breeds and ages, which had already had surgery for cataract, adding up to the evaluation of 21 ocular bulbs. The animals were initially submitted to complete ophthalmological exams, in a dim environment which preceded the sonogram. Subsequently, the subjects were divided into three distinct groups: Aphakic dogs (CA), pseudophakic dogs implanted with two piggyback IOLs (PP) and

dogs implanted with a 41D veterinary IOL (PL), which consisted of 11, 05 and 5 ocular bulbs, respectively. The ultrasound was carried under the topic administration of an anesthetic eye drop1, with a multi frequency linear transducer of 6 to 10 MHz through the transpalpebral and transcorneal technique. The clinical alterations observed were luxation of the IOL, retinal dislocation, asteroid hyalosis, and vitreous degeneration. No statistic difference in the descriptive measures of the variables regarding the ocular axis

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and the anterior chamber was found, however, when comparing measurements of the cilliar body and the vitreal chamber, the PP group presented lower results than those found in the CA and PL group, with a level of significance below 5%.

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1. INTRODUÇÃO

A catarata é definida como uma afecção que resulta na opacificação da cápsula ou fibras da lente, decorrente de alterações da arquitetura lamelar destas estruturas. Dentre as enfermidades oculares que frequentemente acometem os cães, a catarata, ocupa lugar de destaque, sendo esta uma das principais causas de cegueira nesta espécie (JOHNSON e MILLER, 1990, GLOVER e CONSTANTINESCU, 1997, SLATTER, 2005, GELATT, 2007).

As técnicas cirúrgicas utilizadas para remoção da catarata têm sido modificadas com o passar dos anos, sempre no intuito de aumentar as taxas de sucesso do procedimento, com diminuição das complicações.

Atualmente, é consenso mundial a abordagem cirúrgica como único tratamento da catarata, sendo que a técnica de escolha para remoção da catarata é a facoemulsificação, a qual consiste na fragmentação da lente, com posterior aspiração do material emulsificado, através de uma pequena incisão de cerca de 3mm (DAVIDSON et al., 1991; NASISSE et al., 1991; BISTNER, 1992; WILLIAMS et al., 1996; GLOVER e CONSTANTINESCU, 1997).

As principais complicações advindas da cirurgia para extração da catarata incluem as uveítes anteriores, hifema, edema de córnea, opacidade de cápsula, descolamento de retina e glaucoma, o que resulta em opacificação dos meios impossibilitando o exame dos segmentos anterior e posterior (DZIEZYC, 1990; DAVIDSON et al., 1991; WHITLEY et al., 1993; WILLIAMS et al., 1996).

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descrito em 1968 (NYLAND e MATTOON, 2005). O bulbo ocular é uma ótima estrutura para ser analisada pelo exame ultrassonográfico, por ser em grande parte constituído de líquidos e de algumas superfícies internas refletivas; além de ser um método que causa pouco estresse ao animal, também é um método seguro e não invasivo (MORGAN, 1989; GONZALEZ et al., 2001; CARVALHO, 2004).

O exame de ultrassom (ecografia) é um ótimo método para avaliação de estruturas intraocular e orbital que não podem ser visibilizadas por outras técnicas. É o exame mais utilizado na prática clínica para avaliar o conteúdo intraocular que não possa ser revelado a partir de visualização direta, devido à opacidade da lente, da córnea ou da câmara anterior ou para avaliar as possíveis causas de exoftalmia (WILLIAMS e WILKIE, 1996; LAUS et al., 2003).

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2. REVISÃO DE LITERATURA

O bulbo ocular canino é quase esférico e mede entre 20 e 25 mm de diâmetro. O vértice da córnea é denominado pólo anterior e seu ponto diretamente oposto é o pólo posterior; a linha que une os pólos é o eixo óptico. Os meridianos são linhas na superfície do bulbo ocular que conectam o pólo anterior e posterior; o equador é a circunferência máxima do bulbo ocular entre os pólos anterior e posterior (NYLAND e MATTOON, 2005).

A lente do bulbo ocular do cão encontra-se em contato com a superfície posterior da íris. Ela é circular no plano transversal e elíptica no sagital. Mede, aproximadamente, 10 mm de diâmetro e 7 mm na extensão do eixo óptico (NYLAND e MATTOON, 2005). Segundo Gonçalves et al. (2000), a espessura ultrassonográfica da lente é de 6,1 ± 1,2 mm e o diâmetro, de 10,5 ± 1,0 mm.

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mucopolissacarídeos e ácido hialurônico; é observado e descrito como anecogênico (LABRUYÈRE et al., 2008).

A lente é uma estrutura avascular, biconvexa e transparente (EVANS, 1993). Além de avascular, a lente não possui inervação e é formado por 1/3 de proteínas, 2/3 de água e demais componentes (lipídeos, aminoácidos, eletrólitos e carboidratos) contando com 1%. É esta grande quantidade de proteínas que dá a lente um elevado índice de refração da luz, que juntamente com a capacidade de acomodação, constitui-se na sua principal função (GELATT, 2007).

O termo catarata é usado para definir uma opacificação parcial ou completa da lente do bulbo ocular, impedindo a passagem da luz e causando perda parcial ou completa da visão (NEWTON, 2000). A catarata está entre as principais causas de déficit visual. A oftalmoscopia direta e indireta permite diagnósticos precisos, quando da avaliação do segmento posterior (SLATTER, 2005), mas se tornam ineficientes frente à opacificação de meios transparentes do olho, como na maioria das cataratas (EISENBERG, 1985; MATTON e NYLAND, 2005; NARFSTROM e EKESTEN, 1998).

A catarata é uma enfermidade frequente na oftalmologia veterinária, especialmente em cães e pode ser definida como a opacidade da lente ou de sua cápsula; possui tamanhos, formas, etiologias e graus de progressão variados (JOHNSON e MILLER, 1990; GLOVER e CONSTANTINESCU, 1997; SLATTER, 2005).

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luxação da lente, uveíte crônica, atrofia progressiva de retina (GOULD, 2002). Nos cães, a catarata hereditária primária destaca-se como o tipo mais freqüente, sendo descrita em diversas raças (PEIFFER JR e PETERSEN-JONES, 2001). De acordo com Glover e Constantinescu (1997), elas podem ser classificadas, ainda, segundo a idade da ocorrência no paciente (congênita, infantil, juvenil e senil), a localização da opacificação (capsular, subcapsular, zonular, cortical, nuclear, axial e equatorial), e quanto à aparência e ao estágio de progressão (incipiente, imatura, madura e hipermatura) (WHITLEY et al., 1993; FERREIRA et al., 1997; DAVIDSON e NELMS, 1998; SLATTER, 2005).

Glover e Constantinescu (1997) lembraram que pacientes com catarata podem manifestar condições intercorrentes. Eles relacionaram a uveíte facolítica como uma das mais importantes, considerando que a sua patogênese estaria relacionada à exposição da imunidade local a proteínas da lente, com respostas imunomediadas, humoral e celular concomitantes. Davidson e Nelms (1998) e Slatter (2005) informaram que, em pacientes com catarata hipermatura, placas esbranquiçadas multifocais e subcapsulares na cápsula anterior ou na posterior, ou em ambas, promoveram aumento da profundidade da câmara anterior identificando evidências de uveíte facolítica. Os autores relataram, ainda, complicações decorrentes da uveíte facolítica, entre as quais, glaucoma e phithisis bulbi.

Cataratas também podem estar associadas a descolamentos de retina, totais ou parciais, e às alterações do vítreo (GLOVER e CONSTANTINESCU, 1997). Davidson et al. (1991) e Woert et al. (1993) citaram que a degeneração vítrea, o

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Atualmente, considera-se que a única terapia efetiva para catarata é a remoção cirúrgica, a qual pode ser realizada por diversas técnicas. Nos últimos anos, a técnica de escolha, tanto na oftalmologia veterinária quanto na humana, é a facoemulsificação (WILLIAMS et al., 1996; GLOVER e CONSTANTINESCU, 1997).

Conforme Whitley et al. (1993), Yi et al. (2006) e Gellat (2007) a facoemulsificação constitui técnica de eleição para remoção da catarata, posto que imprime vantagens, comparativamente às demais, propiciando índices de sucesso mais significativos, embora em casos de cataratas maduras, cujo núcleo apresenta consistência firme o que demanda tempo na fragmentação, aumente o risco de uveíte no pós-operatório (ÖZGENCIL, 2005).

A facoemulsificação reduz o trauma cirúrgico e o acesso à lente se dá por pequena incisão na superfície ocular (PEREIRA et al., 1999; ÖZGENCIL, 2005; SIGLE e NASISSE, 2006); em paralelo, permite eficiente remoção do material lenticular (ÖZGENCIL, 2005; SIGLE e NASISSE, 2006), minimizando o dano endotelial (SIGLE e NASISSE, 2006).

A opacificação da cápsula posterior se constitui na mais comum complicação pós-operatória das facectomias, (BRAS et al., 2006; YI et al., 2006). A idade e o sexo, por sua vez, não influenciam significativamente para a ocorrência de opacificação da cápsula posterior, porém, pacientes jovens e de raças pequenas e médias têm sido os mais acometidos (BRAS et al. 2006).

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Ϯϱ

2005); a avaliação minuciosa do segmento posterior, assim, estará comprometida às oftalmoscopias direta e indireta (DAVIDSON e NELMS, 1998).

A catarata é uma das mais comuns oftalmopatias e considerando-se a frequência com que descolamentos retinianos totais ou parciais, a degeneração vítrea e o descolamento do vítreo posterior associam-se a ela, Eisenberg (1985), Woert et al. (1993), Glover e Constantinescu (1997), Davidson e Nelms, (1998), Narfström e Ekesten (1998) e Nyland e Matton (2005), apontaram a eletrorretinografia e a ultrassonografia como métodos adjuntos úteis para a avaliação do vítreo e da retina.

A ultrassonografia ocular é um exame de suma importância na detecção de doenças do segmento posterior que contra-indicam a cirurgia em pacientes com catarata total (QUINZE, 2004; RODRIGUES JR, 2008) que, através da oftalmoscopia direta, não permite a visualização da retina antes da cirurgia; desta forma é importante confirmar que não exista descolamento de retina, já que é possível se obter um resultado positivo na eletrorretinografia (ERG), mesmo na presença de descolamento de retina (HYMAN, 2008).

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A ultrassonografia diagnóstica em oftalmologia, desenvolvida no final dos anos 50 e início da década de 60, permanece como um método essencial de exploração e diagnóstico de doenças do bulbo ocular e órbita (FISHER, 1997). Suas indicações vão, desde as opacidades dos meios causadas por leucoma de córnea, catarata, membrana ciclítica, até hemorragia vítrea, endoftalmite, trauma e tumor oculares (KENDALL, 1990; LINDGREN et al., 1995; ADAN et al., 2001).

A imagem ultrassonográfica pode ser utilizada ainda para guiar colheitas de citologia ou biopsia de massas intraocular ou retrobulbar de forma mais eficiente e segura (WILLIAMS e WILKIE, 1996; LAUS et al., 2003).

Existem vários modos de ultrassom, embora os mais importantes para oftalmologia sejam o A e o B. O modo A ou modo Amplitude baseia-se na emissão e

recepção de um único feixe de ultrassom (US), sendo as interfaces acústicas representadas num gráfico unidimensional sob forma de picos. Quanto maior for a amplitude do eco, maior é o pico. O intervalo entre os picos permite detectar o comprimento das estruturas do bulbo ocular. Este tipo de formato é utilizado para realizar mensurações na biometria ocular (NYLAND e MATTOON, 2005).

No modo B ou modo Brilho, a intensidade dos ecos é apresentada sob forma de pontos brilhantes (FISH, 1990), formando uma escala de cinza, na qual o branco representa intensidade máxima de ecos e o preto, ausência desses (FEENEY et al.,

1991).

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Ultrassonografia modo B bidimensional em tempo real é a modalidade mais utilizada por médicos veterinários, pois permite a visibilização de uma imagem bidimensional, tornando a anatomia facilmente distinguível (NYLAND e MATTOON, 2005). Nos últimos anos, o exame ultrassonográfico tem se tornado cada vez mais útil no diagnóstico de doenças intraoculares (HERRERA, 2008).

De acordo com Scotty et al. (2004), o exame ultrassonográfico é bastante útil para avaliação de estruturas internas, sendo possível obter a imagem completa do bulbo ocular, mesmo quando opacidades corneal, de câmara anterior ou de lente estão presentes, possibilitando a identificação e documentação de quaisquer anormalidades intraoculares, as quais poderiam passar despercebidas em exame de oftalmoscopia e biomicroscopia em lâmpada de fenda. A ultrassonografia ocular faz parte dos testes pré-operatórios sempre que houver qualquer opacidade de meios que impossibilite o exame oftalmoscópico direto (HYMAN, 2008; RODRIGUES JR, 2008).

Segundo Hijar (2008), a informação proporcionada pela ultrassonografia ocular, junto com sua versatilidade, a transforma num método diagnóstico complementar de primeira ordem. O autor ainda afirma que seu uso é imprescindível em grande número de situações, não unicamente na exploração com meios opacos, mas também na análise qualitativa de diferentes estruturas intraoculares e nas luxações de lente.

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Ϯϴ

A ultrassonografia do segmento posterior do bulbo ocular é etapa indispensável na avaliação de cães com catarata que serão submetidos à facectomia, uma vez que a oftalmoscopia não é factível quando há opacificação da lente, notadamente nas cataratas maduras (MARTINS et al., 2010b).

A importância da ultrassonografia ocular na avaliação pré-operatória de pacientes humanos com catarata total foi ressaltada por diversos autores. Estudos mostraram uma frequencia de descolamento de retina de 6,08% e de descolamento de vítreo posterior de 39,13%, sendo este o mais importante evento predisponente ao descolamento de retina, o que foi observado em 113 pacientes encaminhados para ecografia como pré-operatório de facectomia (LACAVA, 1997). Observou-se, no estudo acima, que cerca de 10% dos pacientes apresentavam alterações que comprometeriam o resultado funcional pós-cirúrgico.

A respeito dos métodos de imagem alguns conceitos fundamentais devem ser considerados para análise de imagens ultrassonográficas como: a intensidade dos ecos, a perpendicularidade na obtenção das imagens e a formação mental da imagem tridimensional que o examinador deve criar para entender o transcorrer do exame (FISHER e CIARDELLA, 1998).

(29)

Ϯϵ

As estruturas oculares, com impedâncias que variam entre um pequeno intervalo, requerem o uso de frequencias elevadas de ultrassom, para discernir as interfaces originadas pelos diferentes meios e tecidos oculares (HIJAR, 2008).

Segundo Gonzalez et al. (2001), transdutores de alta frequencia (15 MHz) são os mais adequados para estudos oftalmológicos, devido à sua boa capacidade de resolução e a pouca profundidade alcançada na zona focal (cerca de 1 a 4 cm).

Os transdutores lineares de 10 MHz proporcionam resolução adequada e baixo poder de penetração; por esta razão, são muito utilizados na oftalmologia. Os transdutores lineares de 7,5 a 8 MHz possuem menor poder de resolução e maior penetração, o que confere maior utilidade para o exame da órbita, especialmente dos bulbos oculares grandes e região retrobulbar (HIJAR, 2008).

Diversos transdutores são necessários para permitir a visibilização de diferentes profundidades no bulbo ocular; transdutores de 8 MHz mensuram lesões e estruturas intraoculares; já, as sondas de 10 MHz ou mais são utilizadas para biometria ocular (HYMAN, 2008).

O desenvolvimento de transdutores de ultrassom de alta frequencia, de 20 a 100 MHz, tem permitido visibilizar tecidos de 20 a 80 mícrons, e a imagem que produzem é semelhante a uma visão histológica. Esse alto grau de resolução com penetração dos tecidos nos limites de 5 a10 mm é ideal para o exame do segmento anterior do bulbo ocular (BENTLEY et al., 2003).

(30)

ϯϬ

resolução da imagem obtida, o que os torna idôneos para a exploração do segmento anterior do bulbo do olho.

A maioria dos pequenos animais pode ser examinada sem a utilização de sedação, a menos que o animal esteja agitado devido ao temperamento ou à presença de dor (CARVALHO, 2004). Os exames são conduzidos enquanto o animal está sentado, em posição quadrupedal ou em decúbito esternal, com a cabeça contida por um assistente. A anestesia geral também pode ser administrada e o animal posicionado em decúbito esternal ou dorsal; entretanto, o relaxamento dos músculos extraoculares durante a anestesia profunda pode causar enoftalmia e protrusão da terceira pálpebra, o que pode prejudicar o exame (NYLAND e MATTOON, 2005).

Técnica corneal é o método preferido, após abertura das pálpebras, se realiza a anestesia ocular tópica, limpeza da extremidade do transdutor, e para evitar contaminação de alguma lesão ocular se reveste o transdutor com luva estéril e o posiciona diretamente sobre a córnea, com um gel acústico estéril. A técnica corneal de contato direto permite melhor visibilização das estruturas vítreorretinianas e retrobulbares. As imagens da córnea, das estruturas oculares anteriores e da lente requerem a utilização de almofada de silicone (HAGER et al., 1987; NYLAND e MATTOON, 2005).

(31)

ϯϭ

ocular deve ser limpo com solução salina estéril, para retirada do excesso de gel acústico após a finalização do exame, para prevenir possíveis irritações (CARVALHO, 2004; NYLAND e MATTOON, 2005).

Várias imagens são obtidas durante o exame ultrassonográfico com a mudança do ângulo de incidência do transdutor, resultando em planos horizontais e verticais de exploração que se completam, contribuindo para a construção de uma imagem tridimensional (CARVALHO, 2004).

Imagens sagital, dorsal e transversal do bulbo ocular devem ser obtidas durante cada exame. O feixe de ultrassom deve ser posicionado no eixo óptico para produzir uma imagem padrão, realizando uma varredura circular permitindo a visibilização de todo bulbo ocular e estruturas retrobulbares (NYLAND e MATTOON, 2005).

Para obtenção da imagem em plano sagital, o transdutor é colocado com seu feixe de ultrassom na posição vertical sobre a córnea em sentido crâniocaudal, realizando-se movimentos temporonasais; na exploração do bulbo ocular em plano dorsal, o feixe de ultrassom deve estar em posição horizontal com o transdutor sobre a córnea, promovendo movimentos no sentido das pálpebras superiores e inferiores (NYLAND e MATTOON, 2005).

(32)

ϯϮ

Na imagem obtida pela exploração transversal ou transescleral (dorsal, ventral ou lateral) não é visibilizada a lente, porque os ecos são correspondentes à retina, coróide e esclera (HIJAR, 2008). Os tecidos retrobulbares são identificados pelo posicionamento do transdutor caudalmente ao bulbo ocular e ao ligamento orbital (NYLAND e MATTOON, 2005).

Achados ultrassonográficos compatíveis com endoftalmite revelaram que 30,5% dos casos no homem eram decorrentes do pós-operatório de catarata com implante de lente intraocular (ADAN et al., 2001). No entanto, em um estudo, no qual se avaliou a existência de infecção da câmara anterior durante a facectomia por facoemulsificação com implante de lente intraocular, os resultados de todas as amostras foram negativos (SHIRATORI et al., 2002).

Lupinacci et al. (2004) encontraram, em 24,8 % dos exames realizados em pacientes humanos, alterações ecográficas, dentre as quais o descolamento de retina e degenerações vítreas foram as mais comuns, tendo como principal fator de risco a uveíte pré-operatória.

O exame ultrassonográfico apresentou concordância entre os achados ecográficos pré e pós-operatórios de 95,4%, indicando sensibilidade de 91,3% e especificidade de 100%, num estudo em pacientes com catarata madura, demonstrando a eficiência em diagnosticar alterações do segmento posterior do bulbo ocular, confirmando a importância deste exame tanto no pré como nos pós-operatórios (CORRÊA et al., 2002).

(33)

ϯϯ

et al., 1993; WILLIAMS et al., 1996), alterações estas que são avaliadas pelo exame ultrassonográfico ocular (SQUARZONI et al., 2007).

Alterações no diâmetro de lentes de cães acometidos por catarata senil imatura, madura ou diabética foram avaliadas pela ultrassonografia, previamente à facoemulsificação, e forneceram informações relevantes, notadamente, quanto ao aspecto e dimensões, que permitiram delinear estratégias mais seguras e com melhores resultados no pós-operatório (MARTINS et al., 2010a).

Em um estudo ultrassonográfico realizado com 62 cães sem queixas oftalmológicas pelos proprietários, foi observada a presença de cistos de retina, persistência de artéria hialóide no vítreo, degeneração vítrea, hialose asteróide e flutuações vítreas (LABRUYÈRE et al., 2008).

Vários tumores oculares em cães têm sido descritos, incluindo melanoma primário, adenoma e adenocarcinoma. No corpo ciliar, os adenocarcinomas podem estar associados com descolamento de retina (HOSKINS et al., 1993). Morgan (1989) relatou o uso da ultrassonografia para o diagnóstico de doenças retrobulbares em cães e gatos, afirmando que este exame é capaz de identificar o bulbo ocular e os tecidos moles da região retrobulbar; contudo, a ultrassonografia da órbita não é capaz, rotineiramente, de distinguir as lesões benignas de malignas, já que a metástase de linfoma tem aparência altamente variável, conforme Farrow (2005).

(34)

ϯϰ

3. OBJETIVO

(35)

ϯϱ

4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 Animais

Foram avaliados 19 cães, machos e fêmeas, de várias raças e idades, afácicos ou pseudofácicos e não diabéticos, resultando em 21 bulbos oculares avaliados, comparando a incidência entre olhos direito e esquerdo e, se tratando de uma avaliação com tempo de pós-operatório de catarata tardio. Integraram os grupos de estudo, animais atendidos e submetidos ao procedimento de facoemulsificação para extração de catarata, no período de 2003 a 2005, com pelo menos cinco anos de avaliação pós-operatória, junto ao Serviço de Oftalmologia do Hospital Veterinário, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Universidade Estadual Paulista – UNESP – Campus de Botucatu.

4.2 Grupos Experimentais

Os cães foram subdivididos em três grupos, formados por bulbos oculares avaliados:

(36)

ϯϲ

2- Grupo de cães pseudofácicos com implante de duas lentes intraoculares de uso humano, em piggyback (PP), sendo 05 bulbos oculares, submetidos à facectomia por

facoemulsificação em córnea clara (tabela 2).

3- Grupo de cães pseudofácicos com implante de lente intraocular veterinária com 41 D (PL), sendo 05 bulbos oculares, submetidos à facectomia por facoemulsificação em córnea clara (tabela 3).

Tabela 1: Distribuição de cães do Grupo CA examinados por ultrassonografia ocular, segundo raça, sexo, idade e bulbo ocular avaliado. Botucatu-SP, 2009 – 2010.

E/D>;Ϳ Z ^yK / h>K

Kh>Z

ϭ >ŚĂƐĂƉƐŽ DĂĐŚŽ ϵĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

Ϯ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϵĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϯ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϭϬĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϰ WŽŽĚůĞ DĂĐŚŽ ϳĂŶŽƐ ĞƐƋƵĞƌĚŽ

ϱ ^Z &ġŵĞĂ ϴĂŶŽƐ ĞƐƋƵĞƌĚŽ

ϱ ^Z &ġŵĞĂ ϴĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϲ WŝŶƐĐŚĞƌ DĂĐŚŽ ϰĂŶŽƐ ĞƐƋƵĞƌĚŽ

ϳ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϴĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϴ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϵĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϵ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϴĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϭϬ WŽŽĚůĞ DĂĐŚŽ ϰĂŶŽƐ ĞƐƋƵĞƌĚŽ

Tabela 2: Distribuição de cães do Grupo PP examinados por ultrassonografia ocular, segundo raça, sexo, idade e bulbo ocular avaliado. Botucatu-SP, 2009 – 2010.

E/D>;WWͿ Z ^yK / h>K

Kh>Z

ϭϭ >ŚĂƐĂƉƐŽ DĂĐŚŽ ϭϬĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϭϮ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϵĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϭϯ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϭϭĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϭϰ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϭϭĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

(37)

ϯϳ

Tabela 3: Distribuição de cães do Grupo PL examinados por ultrassonografia ocular, segundo raça, sexo, idade e bulbo ocular avaliado. Botucatu-SP, 2009 – 2010.

E/D>;W>Ϳ Z ^yK / h>K

Kh>Z

ϭϱ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϵĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϭϲ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϭϬĂŶŽƐ ĞƐƋƵĞƌĚŽ

ϭϳ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϭϭĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϭϴ WŽŽĚůĞ DĂĐŚŽ ϴĂŶŽƐ ĚŝƌĞŝƚŽ

ϭϵ WŽŽĚůĞ &ġŵĞĂ ϰĂŶŽƐ ĞƐƋƵĞƌĚŽ

4.3. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

4.3.1 Aspectos Éticos

Em 26 de agosto de 2008, o presente estudo foi aprovado pela Câmara de Ética em Experimentação Animal, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – UNESP – Botucatu, de acordo com o protocolo nº 177/2008 – CEEA.

4.3.2 Exames clínicos e oftálmicos

(38)

ϯϴ

intraocular de uso humano, em piggyback (PP) e cinco com lente intraocular veterinária

com 41 D (PL), e onze não possuíam LIO. Foi feita a distribuição do uso ou não da LIO com relação ao olho esquerdo e direito.

Todos os animais foram submetidos a exame oftálmico completo, em ambiente de baixa luminosidade, dos anexos oculares e estruturas do segmento anterior do bulbo ocular, por meio da biomicroscopia em lâmpada de fenda2, e do segmento posterior, utilizando a oftalmoscopia monocular direta3 e binocular indireta4. O referido exame compreendeu, também, avaliações complementares fornecidas pelo teste de Schirmer, tonometria de aplanação5 e teste da fluoresceína.

Foram avaliados quanto à presença de hiperemia conjuntival, quemose, hifema, hipópio, uveíte, deslocamento de retina, opacidade de cápsula posterior e posição da LIO.

4.3.3 Exame Ultrassonográfico

Após administração de colírio anestésico tópico oftálmico6, foi realizado o exame ultrassonográfico, com aparelho de ultrassom7, com transdutor linear multifrequencial de 6 a 10 MHz pelas técnicas transpalpebral e corneal.

2 KOWA SL-15 Portátil.

3 71000-C, WelchAllyn, Ontario, Canada.

4 OHC-3.3, Opto Eletrônica S.A., São Carlos-SP, Brasil. 5Tonopen XL, Mentor Inc, Norwell, Mass., USA 6Anestalcon – Alcon - Brasil

(39)

ϯϵ

Foram avaliadas, no presente estudo, as presenças de possíveis alterações observadas nas estruturas internas do bulbo ocular, particularmente cápsula posterior da lente, lentes intraoculares implantadas com especial atenção ao seu posicionamento, câmara vítrea e retina. Também foi avaliada a presença ou não de alterações como: hifema, coágulos, degeneração do humor vítreo, deslocamento de vítreo posterior e hialose asteróide.

O aspecto ultrassonográfico da cápsula posterior, preservada à facectomia, ou seja, quanto à ecogenicidade, que corresponde à opacidade capsular obedeceu a classificação em escores de: 0 – ausente 1- moderado, 2 – severo.

Quanto à posição da lente intraocular, foi classificada em: sem LIO (escore-0), posicionada (escore-1), descentrada (escore-2) ou deslocada para as câmaras anterior ou vítrea (escore-3).

Para a avaliação da câmara vítrea, foi aplicada a classificação descrita por Labruyère et al. (2008), a seguir: grau 0 – câmara vítrea completamente anecóica; grau 1 - degeneração vítrea média (menos de 10 pontos ecogênicos vistos na câmara vítrea); grau 2 – degeneração vítrea moderada (mais que 10 pontos ecogênicos, mas envolvendo subjetivamente menos que a metade da câmara vítrea com o bulbo ocular imóvel); grau 3 – degeneração vítrea acentuada (pontos ecogênicos envolvendo mais que a metade da câmara vítrea com o bulbo ocular imóvel).

O deslocamento de retina também foi avaliado, sendo designado escore 0 para a ausência do mesmo, escore 1 para descolamento total e escore 2 para o parcial ou incompleto.

(40)

câmara vítrea, foi realizad ocular (Figura 1).

Figura 1. Mensurações da

plano dorsal do bulbo ocu comprimento axial em 1 Imagem ultrassonográfica e mensurações: 1- câmara an

4.3.4 Anál

O método complementado com o tes comparação das variáveis significância de 5% (ZAR,

da pela imagem ultrassonográfica em plano

as variáveis biométricas: A - Imagem ultra ular de animal do grupo CA, mostrando a

e a distância, na imagem, entre o corpo c em plano dorsal do bulbo ocular de um anim terior; 2 – lente; 3 – câmara vítrea; 4 - compr

lise Estatística

de análise da variância para o modelo ste de comparações múltiplas de Tukey foi

biométricas entre os grupos, considerand 2009).

ϰϬ

dorsal do bulbo

assonográfica em mensuração do ciliar em 2. B – mal, mostrando as

rimento axial.

com um fator utilizado para a o-se o nível de

(41)

ϰϭ

5. RESULTADOS

5.1 Avaliação Clínica

5.1.1 Exame clínico oftalmológico e Avaliações complementares

As avaliações clínicas qualitativas do comportamento do bulbo ocular, que se relacionam diretamente ao tempo de pós-operatório, tais como, secreção ocular, blefarospasmo, hiperemia conjuntival ou quemose não foram observadas em nenhum dos animais examinados, por se tratar de uma avaliação tardia.

Alterações como hifema, hipópio ou uveíte também não foram detectadas ao exame oftálmico por meio da biomicroscopia em lâmpada de fenda e mensuração da PIO. Todos os bulbos oculares avaliados se apresentaram com valores considerados normais para o teste de Schirmer, num intervalo entre a 15-22 mm/min. Verificou-se que os valores da pressão intraocular (PIO) obtidos por tonometria de aplanação não indicaram nenhuma alteração geralmente relacionada a PIO como glaucoma ou uveíte, quando associados aos exames complementares (biomicroscopia por lâmpada de fenda) e apresentaram um padrão de variação dentro de uma faixa normal de 15 a 20 mm de Hg.

(42)

5.1.2 Exame U

Os exames u anestesia tópica em todos (MORGAN, 1989; GONZA Pelas imagens o presença ou não da lente n PL (Figura 3) e grupo PP (F entre os grupos com LIO ou artefato dentro do vítreo, pr

plano dorsal do bulbo oc ecogênica irregular em regi

Ultrassonográfico

ultrassonográficos foram facilmente exequív os animais, de acordo com o descrito po ALEZ et al., 2001; CARVALHO, 2004).

obtidas ao exame ultrassonográfico foi poss nos diferentes grupos estudados: grupo CA (F

Figura 4). A principal diferença na imagem u u afácicos, está na presença de reverberação s rincipalmente na LIO em piggyback.

Figura 2. Imagem ultras cular de cão do grupo CA: onde se pode ião da lente, que representa cápsula posterior

ϰϮ

veis apenas com or vários autores

sível descrever a Figura 2), grupo ultrassonográfica semelhante a um

ssonográfica em e observar linha

(43)

plano dorsal do bulbo oc ecogênica retilínea em regiã

plano dorsal do bulbo ocul ecogênicas paralelas em reg

Analisando os que mostram os achados re

intraocular, câmara vítrea observou-se que 33,33% apresentaram opacidade

Figura 3. Imagem ultras cular de cão do grupo PL: onde se pode

ão da lente, que representa a LIO veterinária

Figura 4. Imagem ultra lar de cão do grupo PP: onde se podem obse gião da lente, que representam a LIO em pigg

achados ultrassonográficos apresentados nas elacionados à opacidade de cápsula posterior, a e retina, independentemente dos grupos (7/21) não exibiram opacidade capsular, discreta capsular e a mesma porcentage

ϰϯ

ssonográfica em e observar linha

41 D (seta).

ssonográfica em ervar duas linhas

gyback (seta).

s tabelas 4, 5 e 6 posição da lente s experimentais,

(44)

ϰϰ

opacidade capsular moderada e apenas 19,04% (4/21) denotaram opacidade capsular severa. Dos 10 bulbos oculares em que foram implantadas LIO, em dois (20%), pertencentes ao grupo PP, elas estavam descentradas e deslocadas para a câmara vítrea.

Tabela 4: Achados relacionados à opacidade de cápsula posterior, posição da lente intraocular, câmara vítrea e retina: grupo CA

Achados

Bulbos Oculares

Cápsula Posterior Opacificada

0 1 2 3

Posição LIO

Escores 0 1 2 3

Câmara Vítrea

0 1 2 3

Deslocamento Retina

0 1 2

1 X X X X 2 X X X X 3 X X X X 4 X X X X 5 X X X X

6 X X X X

7 X X X X

8 X X X X 11 X X X X

16 X X X X

17 X X X X

Tabela 5: Achados relacionados à opacidade de cápsula posterior, posição da lente intraocular, câmara vítrea e retina: grupo PL

Achados Bulbos Oculares Cápsula Posterior Opacificada

0 1 2 3

Posição LIO

Escores 0 1 2 3

Câmara Vítrea

0 1 2 3

Deslocamento Retina

0 1 2

15 X X X X

18 X X X X

19 X X X X

20 X X X X

21 X X X X

(45)

Achados Bulbos Oculares Cápsu Op 0 9 10 X 12 13 X 14

Quanto aos a ultrassonográfico, visibilizo dois do grupo CA e um do 6), sendo um do grupo CA papila do grupo CA. Adicio vítrea, em dois bulbos oc maioria, ou seja, 80% dos exame.

dorsal do bulbo ocular, da c ponto hiperecóico em regiã

ula Posterior pacificada

1 2 3

Posição LIO

Escores 0 1 2 3

Câmara Vítrea

0 1 2 3

X X X X X X X X

X X

X X X

achados observados no segmento poster ou-se três bulbos oculares com hialose aster grupo PL, dois com presença de coágulo/ hem A e outro do grupo PP, além de um animal onalmente foi observado o deslocamento da L culares avaliados no grupo PP, resultando implantes de LIO centralizados (Figura 7)

Figura 5. Imagem ultrassonog câmara vítrea com HialoseAsteróide: onde s ão de câmara vítrea (seta).

ϰϱ

Deslocamento Retina

0 1 2

X X X X X

rior, ao exame róide (Figura 5),

morragia (Figura l com edema de LIO para câmara

em sua grande no momento do

(46)

Figura 6. Hemorragia/coá

ocular de cão do grupo CA câmara vítrea (setas); B - im câmara vítrea, onde se po câmara vítrea (setas).

imagem fotográfica de bulb LIO centralizada (seta).

Quanto à avali classificação de Labruyère – sem degeneração vítrea (

águlo em câmara vítrea: A – imagem fotog A, onde se podem observar focos hemorrágic

magem ultrassonográfica em plano dorsal do odem observar pontos hiperecóicos disperso

Figura 7. Implante de LIO

bo ocular do grupo PL, onde se pode observ

iação da câmara vítrea, por análise descri et al. (2008), 33,33% (7/21) foram classifica (Figura 8); 28,57% (6/21) apresentaram grau

ϰϲ

gráfica de bulbo cos em região de bulbo ocular, da os em região de

O centralizada: var a presença da

itiva, segundo a adas como grau 0

1 - degeneração

(47)

vítrea média (Figura 9); 19 vítrea moderada (Figura 1 classificadas com grau 3 – d

dorsal do bulbo ocular de a

Degeneração vítrea grau 0

dorsal do bulbo ocular de

Degeneração vítrea méd

dispersos na câmara vítrea presença da LIO em piggyb

9,04% (4/21) foram classificadas como grau 0); e a mesma porcentagem, ou seja, 19,04 degeneração vítrea acentuada (Figura 11).

Figura 8. Imagem ultrassonog animal do grupo PP, sendo a câmara vítrea c

0 – câmara vítrea completamente anecóica (se

Figura 9. Imagem ultrassonog e animal do grupo PP, da câmara vítrea cl

dia grau 1, onde se observam poucos po (seta). Notar reverberação ao lado esquerdo d

back.

ϰϳ

2 – degeneração 4% (4/21) foram

gráfica em plano classificada com eta).

gráfica em plano lassificada como

(48)

dorsal do bulbo ocular de

Degeneração vítrea mode

ecogênicos dispersos em m

plano dorsal do bulbo ocu como Degeneração vítre

ecogênicos envolvendo m membranas vítreas (seta).

Já com relaç 9,52% (2/21) casos de desc total de retina (Figura 12).

Figura 10. Imagem ultrassonog e animal do grupo PP, da câmara vítrea cl

erada grau 2, onde se observa razoável quan menos que a metade da câmara vítrea (seta).

Figura 11. Imagem ultras ular de animal do grupo CA, da câmara ví

ea acentuada grau 3, onde se observa in mais que a metade da câmara vítrea com

ção à presença do descolamento de retina for colamento parcial e apenas 4,76% (1/21) co

ϰϴ

gráfica em plano lassificada como ntidade de pontos

sonográfica em ítrea classificada

números pontos m formações de

(49)

plano dorsal do bulbo ocula se pode observar a separa bulbo ocular, ainda fixa na A Tabela 7 mos corpo ciliar, profundidad ultrassonografia ocular.

A análise das v estão apresentadas na tabe estatística (p>0,05) quanto distância do corpo cilia pseudofácicos, tanto com i LIO de 41 D (PL). A câma quando comparado ao grup

Figura 12. Imagem ultrass ar, da câmara vítrea com Descolamento de re

ação entre a retina e as outras camadas da inserção do nervo óptico (seta).

stra as variáveis biométricas: comprimento ax de de câmara anterior e câmara vítrea

variáveis biométricas obtidas pela ultrassonog ela 7 verificou-se que entre os grupos não

à média do comprimento axial e da câmara a ar foi superior no grupo CA quando

implante duplo em piggyback (PP), quanto

ara vítrea também apresentou médias superior po CA.

ϰϵ

sonográfica em

etina total: onde parte interna do

xial, distância do a, obtidas pela

grafia ocular que houve diferença anterior; porém a

(50)

ϱϬ

Tabela 7: Achados das variáveis biométricas descritivas, segundo grupo de estudo.

sĂƌŝĄǀĞů DĞĚŝĚĂ

ĞƐĐƌŝƚŝǀĂ

W> WW sĂůŽƌƉ

ŽŵƉƌŝŵĞŶƚŽ

džŝĂů

sĂůŽƌDşŶŝŵŽ ϭ͕ϭϳ ϭ͕ϲϱ ϭ͕ϳϭ

DĞĚŝĂŶĂ ϭ͕ϲϱ ϭ͕ϴϳ ϭ͕ϵϭ

sĂůŽƌDĄdžŝŵŽ Ϯ͕ϯϭ Ϯ͕ϭϲ Ϯ͕ϭϰ

DĠĚŝĂ ϭ͕ϲϰ ϭ͕ϴϴ ϭ͕ϴϵ

ĞƐǀŝŽWĂĚƌĆŽ Ϭ͕ϰϳ Ϭ͕ϮϬ Ϭ͕ϭϰ ;ƉхϬ͕ϬϱͿ

ŽƌƉŽ

ŝůŝĂƌ

sĂůŽƌDşŶŝŵŽ ϭ͕Ϭϭ ϭ͕ϱϭ ϭ͕ϰϬ

DĞĚŝĂŶĂ ϭ͕ϭϰ ϭ͕ϳϱ ϭ͕ϱϴ

sĂůŽƌDĄdžŝŵŽ ϭ͕ϳϯ ϭ͕ϴϵ ϭ͕ϴϳ

DĠĚŝĂ ϭ͕ϯϮĂ;ϭͿ ϭ͕ϳϭď ϭ͕ϲϭď

ĞƐǀŝŽWĂĚƌĆŽ Ϭ͕ϯϯ Ϭ͕ϭϳ Ϭ͕ϭϱ ;ƉфϬ͕ϬϱͿ

ąŵĂƌĂ

ŶƚĞƌŝŽƌ

sĂůŽƌDşŶŝŵŽ Ϭ͕Ϯϳ Ϭ͕ϯϭ Ϭ͕Ϯϲ

DĞĚŝĂŶĂ Ϭ͕ϯϴ Ϭ͕ϰϬ Ϭ͕ϱϵ

sĂůŽƌDĄdžŝŵŽ Ϭ͕ϲϮ Ϭ͕ϵϭ Ϭ͕ϴϬ

DĠĚŝĂ Ϭ͕ϰϰ Ϭ͕ϰϴ Ϭ͕ϱϰ

ĞƐǀŝŽWĂĚƌĆŽ Ϭ͕ϭϱ Ϭ͕Ϯϰ Ϭ͕ϭϱ ;ƉхϬ͕ϬϱͿ

ąŵĂƌĂ

sşƚƌĞĂ

sĂůŽƌDşŶŝŵŽ Ϭ͕ϰϳ Ϭ͕ϴϯ Ϭ͕ϳϰ

DĞĚŝĂŶĂ Ϭ͕ϴϮ ϭ͕ϬϬ Ϭ͕ϵϴ

sĂůŽƌDĄdžŝŵŽ ϭ͕ϯϱ ϭ͕ϭϱ ϭ͕ϰϯ

DĠĚŝĂ Ϭ͕ϴϯĂ ϭ͕ϬϭĂď ϭ͕ϭϬď

ĞƐǀŝŽWĂĚƌĆŽ Ϭ͕ϯϲ Ϭ͕ϭϮ Ϭ͕Ϯϯ ;ƉфϬ͕ϬϱͿ

(1) Duas médias seguidas de pelo menos uma mesma letra, não diferem entre si (p>0,05)

CA: cães afácicos

PL: cães pseudofácicos com lente veterinária

(51)

ϱϭ

Na tabela 8 estão apresentados os 21 bulbos oculares examinados, distribuídos entre os grupos analisados onde 52,38% constituíram o grupo CA (bulbos oculares afácicos) e 23,80% o grupo PL (LIO veterinária) e 23,80% o grupo PP (LIO em

piggyback). Não houve diferença estatística entre as medidas das variáveis analisadas

entre bulbo esquerdo e direito, fixando-se a LIO empregada. Tabela 8: Distribuições das lentes segundo bulbo ocular.

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6. DISCUSSÃO

Todos os cães do presente estudo foram tolerantes ao exame ultrassonográfico corneal e transpalpebral. Ao exame clínico nenhum dos bulbos oculares avaliados mostrou alterações que contra indicassem o exame ultrassonográfico e também não foram observadas lesões iatrogênicas decorrentes dos procedimentos, conforme Rodrigues Jr (2008).

Dentro dos achados no exame ultrassonográfico foram encontrados três bulbos oculares com hialoseasteróide, dois do grupo CA e um do grupo PL, dois com

presença de coágulo/ hemorragia, sendo um de cada grupo CA e PP e um com edema de papila de nervo óptico no grupo CA, o que demonstrou maiores alterações no grupo de animais com olhos afácicos, ou seja, sem o uso de LIO; já as alterações de hiperecogenicidade capsular, que estão diretamente correlacionadas à diminuição da acuidade visual foram mais marcantes nos grupos com o uso da LIO, o que está de acordo com Yi (2006) que encontrou em seu trabalho 34,37% de opacidade de cápsula posterior, mas difere de Kleiner (2007), que relatou que a grande maioria dos cães aonde se implantou a LIO encontraram-se em perfeito estado visual, sem desconforto ocular e sem opacidades capsulares significativas, no entanto sua avaliação não foi tardia, tratando-se de pós-operatório imediato, com no máximo 30 dias.

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ϱϯ

que sugere que a presença de duas LIOs pode acarretar em maior predisposição à opacidade capsular que dificulta a acuidade visual no pós-operatório, prejudicando um bom resultado clínico ao animal; conforme Rodrigues (2004), que observou maior opacidade com o uso de implante em piggyback, o que resulta em hiperecogenicidade

ao exame ultrassonográfico, que pode ser devido à opacificação de interface das LIOs; porém, no grupo PP foi realizado capsulorrexis posterior, que também pode acarretar em maior opacidade na periferia da cápsula posterior da lente.

Em relação às medidas comprimento axial, profundidade de câmara anterior e câmara vítrea obtidas pela ultrassonografia ocular em modo B, os valores encontrados no presente estudo estavam de acordo com Williams e Wilkie (1996), que realizaram essas mensurações sem o uso de LIO. Os valores obtidos com a biometria em modo B foram semelhantes aos obtidos por modo A, o que nos garante realizar as mensurações com maior facilidade, como uma excelente alternativa, por se tratar de um exame mais disponível na rotina veterinária.

Com respeito à distância do corpo ciliar obtida pela ultrassonografia ocular em modo B, cabe considerar que a literatura veterinária carece de dados, portanto sem possibilidade de ser aqui cotejada; porém a análise da tabela 7 com relação à distância do corpo ciliar mostra que o uso ou não do implante de LIO veterinária não apresentou diferença estatística entre si, porém apresentaram médias superiores aos dos olhos com implante de LIO em piggyback, notadamente mais próximas dos valores normais, o que

pode sugerir que o uso da LIO em piggyback acarretou maiores deformações na

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ϱϰ

O deslocamento da LIO foi observado em dois bulbos oculares avaliados no grupo PP, estando localizadas na câmara vítrea, resultando em sua grande maioria, ou seja, 80% dos implantes de LIO centralizados no momento do exame, o que confere com Yi (2006), onde apenas dois de 32 bulbos oculares avaliados apresentaram descentralização da LIO. Segundo Reyes et al. (2001), 68,90% das lentes luxadas para câmara vítrea foram secundários as complicações da facoemulsificação, como o mal posicionamento da LIO ou contração capsular.

Do total dos bulbos avaliados apenas sete não apresentaram degeneração vítrea e a maior concentração foi observada no grupo PL com 80% bulbos oculares classificados com degeneração, ou seja, quatro de cinco avaliados; seguido do grupo PP com 60% de degeneração, porém o grupo que apresentou classificação mais severa foi o PP. No entanto, as idades dos animais que compuseram os grupos, foram muito próximas às que Labruyère et al. (2008) utilizou em seu trabalho, portanto as degenerações encontradas podem não significar que sejam decorrentes da intervenção cirúgica, do pós-operatório ou do uso da LIO; podendo se tratar de degenerações comumente encontradas nessa faixa etária.

Quanto à avaliação de descolamento de retina foram observadas em três casos, sendo apenas um com descolamento total e dois com parcial; o grupo PP foi o único em que não foi observado nenhum dos casos.

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ϱϱ

que o percentual de olhos com alterações no vítreo aumentavam na razão direta da maturação da catarata.

Consoante o que descreveu Rodrigues Jr (2008) quanto à correlação entre descolamento de retina e degeneração vítrea, ainda que alguns autores reconheçam como comuns os descolamentos de retina secundários à degeneração vítrea (DZIEZYC et al., 1990; WOERDT et al., 1993; NARFSTRÖM e EKESTEN, 1998), não foram vistas tais intercorrências no presente estudo, pois dos três bulbos oculares com descolamento de retina em apenas um foi notada degeneração vítrea classificada como leve. São necessários mais estudos para se poder correlacionar degeneração vítrea com descolamento de retina, visando afirmar que uma alteração é secundária à outra.

A ultrassonografia bidimensional em modo-B mostrou ser um ótimo meio de avaliação dos segmentos oculares. O transdutor de 10 MHz, adjunto às técnicas transcorneal e transpalpebral, mostrou-se útil na identificação de condições da lente e da retina, mesmo sem o emprego da almofada de recuo. Observe-se que Dean (2007) em seu estudo informou que o transdutor de 20 MHz não oferece benefícios adicionais à ultrassonografia ocular de cães e de gatos, apesar dos detalhes não mostra diferenças nas imagens obtidas.

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ϱϲ

observações tardias dos procedimentos de facoemulsificação e implante de lentes intraoculares em cães.

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ϱϳ

7. CONCLUSÕES

Pelo presente estudo, com base na metodologia empregada e nos resultados obtidos, pode-se concluir que:

1) A ultrassonografia em modo B permite acesso conveniente e não invasivo para avaliação das LIOs em situações de opacidade dos meios no pós-operatório das cirurgias de facectomia por facoemulsificação, tornando possível descrever as imagens da LIO, detectar luxações da lente, degeneração de vítreo e descolamento de retina.

2) A partir das imagens obtidas pelo exame ultrassonográfico é possível descrever na avaliação tardia as alterações ultrassonográficas encontradas em bulbos oculares de cães submetidos à facectomia por facoemulsificação com ou sem implante de lente intraocular, sendo possível diferenciar as imagens da LIO veterinária e da LIO em piggyback.

3) No pós-operatório tardio da facectomia por facoemulsificação foi encontrado luxação da lente, alterações de degeneração vítrea, hialose asteróide, hemorragia vítrea e descolamento de retina, observadas ao exame ultrassonográfico.

4) As mensurações biométricas obtidas pelo exame ultrassonográfico em modo B são semelhantes as obtidas por modo A, podendo ser substituída na rotina oftalmológica veterinária.

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ϱϴ

6) São necessários mais estudos para correlacionar as degenerações vítreas encontradas ao exame ultrassonográfico, com a idade, pós-operatório e o uso da LIO.

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ϱϵ

8. REFERÊNCIAS

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Imagem

Tabela 1: Distribuição de cães do Grupo CA examinados por  ultrassonografia ocular, segundo raça, sexo, idade e bulbo ocular avaliado
Tabela 3: Distribuição de cães do Grupo PL examinados por  ultrassonografia ocular, segundo raça, sexo, idade e bulbo ocular avaliado
Figura 1. Mensurações da plano dorsal do bulbo ocu comprimento axial em 1  Imagem ultrassonográfica e mensurações: 1- câmara an
Figura 4). A principal diferença na imagem u u afácicos, está na presença de reverberação s rincipalmente na LIO em piggyback
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