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Estudo do perfil metabólico em crianças com distúrbios respiratórios obstrutivos do sono

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU

ÉRICO VINÍCIUS CAMPOS MOREIRA DA SILVA

ESTUDO DO PERFIL METABÓLICO EM CRIANÇAS

COM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS OBSTRUTIVOS

DO SONO

Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu, para obtenção do título de Mestre em Bases Gerais da Cirurgia.

Orientadora: Prof. Dra. Silke Anna Theresa Weber

(2)

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO DE AQUIS. E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DIVISÃO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP

BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: ROSEMEIRE APARECIDA VICENTE Silva, Érico Vinícius Campos Moreira da.

Estudo do perfil metabólico em crianças com distúrbios respiratórios

obstrutivos do sono / Érico Vinícius Campos Moreira da Silva. – Botucatu : [s.n.], 2012

Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu

Orientador: Silke Anna Theresa Weber Capes: 40102025

1. Crianças – Doenças. 2. Aparelho respiratório – Doenças. 3. Doenças respiratórias infantis. 4. Obesidade nas crianças. 5. Distúrbios do sono.

.

(3)

Dedicatória

(4)

Dedicatória

À minha amada esposa DDanielle, presente de DEUS

Aos meus pais, VVera e IIres, por me ensinarem os caminhos de DEUS, o valor do caráter e por terem me mostrado a importância da dedicação aos estudos desde cedo

(5)

Agradecimentos

(6)

Agradecimentos

Agradeço a DDEUS acima de tudo

À PProfessora Doutora Silke Anna Theresa Weber pelos anos de ensinamento durante a residência médica, amizade e pelo entusiasmo na orientação científica

A todos os professores e médicos assistentes da Disciplina de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pelos ensinamentos transmitidos, dedicação e paciência ao longo da residência médica

À Faculdade de Medicina de Botucatu e à Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto pela minha formação

Aos funcionários do Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, do Hospital e dos Ambulatórios pelo apoio e amizade

À seção técnica de Pós Graduação da FMB-UNESP e ao Grupo de Apoio à Pesquisa por toda a ajuda

Às funcionárias da Biblioteca pela dedicação e atenção prestadas

Aos médicos residentes pela contribuição na realização da pesquisa

(7)

Agradecimentos

Às crianças e seus responsáveis pela participação indispensável nesta pesquisa

(8)

Sumário

(9)

Sumário

SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS... 10

LISTA DE TABELAS E FIGURAS... 12

RESUMO... 14

ABSTRACT... 17

1. INTRODUÇÃO... 20

2. OBJETIVOS... 24

3. CASUÍSTICA E MÉTODOS... 26

3.1 ANÁLISE ESTATÍSTICA... 31

4. RESULTADOS... 32

5. DISCUSSÃO... 41

6. CONCLUSÕES... 45

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 47

(10)

Lista de Abreviaturas

(11)

Lista de Abreviaturas

ANOVA Análise de variância

CT Colesterol total

DP Desvio padrão

EVA Escala visual analógica

FMB Faculdade de Medicina de Botucatu

Glic/Insul Relação glicemia/insulina

HDL Lipoproteína de alta densidade

HIP A+A Hiperplasia adenotonsilar

HOMA Homeostatic model assessment

IMC Índice de massa corporal

LDL Lipoproteína de baixa densidade

DROS Distúrbio respiratório obstrutivo do sono

NDROS Sem distúrbio respiratório obstrutivo do sono

NOB Não obeso

NS Não significante

OB Obeso

OMS Organização Mundial da Saúde

SAOS Síndrome da apnéia obstrutiva do sono

T4l Tiroxina livre

TGL Triglicerídeos

TSH Hormônio tireoestimulante

UNESP Universidade Estadual Paulista

(12)

Lista de Tabelas e Figuras

(13)

Lista de Tabelas e Figuras

LISTA DE TABELAS E FIGURAS

Figura 1. Fluxograma de pacientes do estudo... 28

Tabela 1: Análise 1. Questionário OSA-18. Comparação entre os grupos OBESO DROS, OBESO NDROS e Controle... 33

Tabela 2: Análise 1. Resultados das variáveis: sexo, idade, IMC, glicemia, insulina, relação glicemia/insulina e HOMA. Comparação entre os grupos OBESO DROS, OBESO NDROS e Controle... 34

Tabela 3: Análise 1. Resultados dos valores de Colesterol total (CT), HDL, LDL, VLDL, TGL, TSH e T4l. Comparação entre os

grupos OBESO DROS, OBESO NDROS e Controle... 35

Tabela 4: Análise 2. Questionário OSA-18. Comparação entre os

grupos NOB DROS, OB DROS, OB NDROS e Controle... 37

Tabela 5: Análise 2. Resultados das variáveis: sexo, idade, IMC, glicemia, insulina, relação glicemia/insulina e HOMA. Comparação entre os grupos NOB DROS, OB DROS, OB NDROS e Controle... 39

Tabela 6: Análise 2. Resultados dos valores de Colesterol total (CT), HDL, LDL, VLDL, TGL, TSH e T4l. Comparação entre os

(14)

Resumo

(15)

Resumo

Introdução: Os distúrbios respiratórios obstrutivos do sono (DROS) em adultos

têm sido associados ao aumento do risco cardiovascular por induzir alterações no

metabolismo de carboidratos, lipídios e nos mediadores inflamatórios. Os dados

de literatura atual são escassos e conflitantes acerca das alterações do perfil

metabólico encontradas em crianças com distúrbios respiratórios obstrutivos do

sono. Objetivos: Avaliar o perfil glicêmico, a resistência insulínica e o perfil

lipídico em crianças com distúrbios respiratórios obstrutivos do sono e as

repercussões na qualidade de vida. Casuística e Métodos:

Foram incluídas 89 crianças, realizando-se o registro de peso, altura e IMC.

Essas crianças foram agrupadas de acordo com o IMC e presença ou não de

sintomas respiratórios. A qualidade de vida foi avaliada por meio do questionário

OSA-18. Foi realizada a dosagem sérica em jejum de marcadores do perfil

metabólico.Resultados: Na primeira análise (Obesos com DROS X Obesos sem

DROS X Controle), os valores de insulina, relação glicemia/insulina e Homa

demonstraram a resistência insulínica encontrada na população obesa, sem no

entanto mostrar a influência dos DROS. A segunda análise, que incluiu crianças

com DROS (obesas e não obesas) e crianças sem DROS (obesas e não obesas),

também não demontrou haver influência dos DROS no perfil metabólico. O

grupo obeso sem DROS apresentou valores mais elevados de TGL que o grupo

controle. Em ambas as análises, os DROS demonstraram comprometer a

qualidade de vida das crianças por meio da análise pelo OSA 18 nos domínios:

(16)

Resumo

Conclusões. Os DROS comprometem a qualidade de vida em crianças, sem no

entanto causar alterações no perfil metabólico. A obesidade foi demonstrada

como determinante no desenvolvimento da resistência insulínica na população

estudada.

Palavras-chave: Alterações metabólicas; Crianças; Distúrbios respiratórios

(17)

Abstract

(18)

Abstract

Abstract

Introduction: Sleep disordered breathing (SDB) has been associated with

increased risk for metabolic and inflammatory dysfunction and cardiovascular

morbidities among adults. Studies involving children are controversial.

Objectives: To examine the relationship between metabolic markers (glucose,

insuline resistance and lipids) and SDB in children and the impact on quality of

life. Methods: Eighty nine children, aged 3-12 years, were in the final analysis.

Height and weight of each child were determined by standard techniques and

BMI was calculated. Children were analysed considering the presence of

respiratory symptoms and obesity. Quality of life was assessed by the OSA 18

questionnaire. Metabolic markers (glucose, insulin, total cholesterol, HDL, LDL,

VLDL and TGL) were measured on a fasting morning blood sample. Results:In

the first analysis (Obese with SDB X Obese without SDB X Control), the levels

of insulin, glucose/insulin ratio and Homa indicated insulin resistance in the

obese groups, without evidence of influence of the SDB. The second analysis,

which included children with SDB (obese and nonobese) and children without

SDB (obese and nonobese), also did not reveal any influence of the SDB on the

metabolic markers. Triglycerides were higher in the obese children without SDB

compared to the control group. The OSA 18 revealed the negative impact on

quality of life in the domains: sleep disturbance, physical suffering and

(19)

Abstract

children, but with no impact on the metabolic markers. Obesity was determinant

on metabolic dysfunction and insulin resistance in this study.

(20)

Introdução 20

(21)

Introdução 21

Os distúrbios respiratórios obstrutivos do sono (DROS) representam um

grupo de desordens caracterizadas por aumento da resistência ao fluxo aéreo, ou

até alteração do mesmo, através da via aérea superior. O quadro clínico varia

desde o ronco primário até obstruções completas e intermitentes da via aérea

superior.

A síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS), caracterizada por

períodos de ausência ou redução do fluxo de ar na presença de esforço

respiratório, é o mais comum entre os DROS. A SAOS na infância é considerada

uma síndrome com sintomas específicos, critérios diagnósticos e indicações

terapêuticas diferentes das do adulto.

Em crianças, essa síndrome foi descrita pela primeira vez por William

Osler em 1892 1, associando o quadro de obstrução respiratória noturna a

alterações do desenvolvimento mental e corporal. No entanto, seu estudo

tornou-se sistemático somente a partir da publicação de um trabalho de Guilleminault et

al. em 1976 2 ao descrever o quadro em uma série de casos com oito crianças.

De acordo com a “American Thoracic Society”, a SAOS em crianças é

definida como “obstrução parcial prolongada e/ou obstrução completa

intermitente das vias aéreas superiores, interrompendo a ventilação e os padrões

normais do sono”.3

A prevalência chega a 3% sem diferença entre os sexos. 4,5,6 Há um

(22)

Introdução 22

desproporção entre o crescimento do tecido linfático faríngeo (tonsilas palatinas e

adenóides) e o crescimento da face. 7

Assim como a população adulta, as crianças obesas têm risco aumentado

de apresentar os DROS. Elas, além de terem uma luz faríngea diminuída por

depósito de gordura nos espaços parafaríngeos, têm um volume pulmonar menor,

colabilidade maior das vias aéreas e alterações nas trocas gasosas. 8,9

A obesidade vem sendo considerada uma epidemia global, atingindo

valores de 7 a 22% da população infantil em países ocidentais. 10,11

Estudos mostram que a prevalência da SAOS entre crianças obesas varia

de 46 a 60%, demonstrando que a obesidade tem um fator de impacto na

prevalência da SAOS na população infantil. 12,13

Os crescentes índices de obesidade na população infantil, associados ao

aumento do risco de apnéia nessa população, colocam em destaque os DROS

como uma questão de saúde pública de maior relevância. 8,10,11

Em adultos, tem sido demonstrada a correlação da SAOS com aumento do

risco cardiovascular, determinado pelo aumento dos níveis de pressão arterial

sistêmica, incidência de infarto do miocárdio e acidente vascular encefálico.14A

hipóxia intermitente tem sido relacionada à ativação simpática e consequentes

picos hipertensivos. Outras alterações, como disfunção endotelial, aterosclerose

acelerada, hiperatividade simpática, ativação inflamatória e alterações

(23)

Introdução 23

obesidade, frequente em pacientes com SAOS, aumenta ainda mais o risco

cardiovascular, o que dificulta a compreensão exata da participação de todos os

fatores envolvidos.14

Os dados atuais apontam para o conceito de que as doenças

cardiovasculares, maior causa de mortalidade atual, tem seu início na infância, o

que torna ainda mais importante o estudo dos distúrbios respiratórios do sono em

crianças e o melhor conhecimento sobre as alterações que já podem ser

encontradas nessa faixa etária. 15,16

Estudos recentes também demonstram alterações sistêmicas, como

aumentos dos valores pressóricos, alterações no metabolismo de carboidratos e

de lipídeos, assim como a hiperexpressão de mediadores pró-inflamatórios em

crianças com SAOS.17-21 No entanto, diferenças metodológicas e populacionais

dificultam a compreensão do papel da SAOS e da obesidade na população

pediátrica.

O enorme impacto à saúde determinado pelos DROS, associado ao

aumento da prevalência da obesidade em crianças e aos dados de literatura ainda

conflitantes sobre as alterações metabólicas e inflamatórias, torna necessária a

realização de novos estudos sobre o tema.

Temos como hipótese que os distúrbios respiratórios obstrutivos do sono

podem alterar o perfil metabólico em crianças não obesas com DROS ou

(24)

Objetivos 24

(25)

Objetivos 25

Avaliar o perfil glicêmico, a resistência insulínica e o perfil lipídico em

crianças com DROS, assim como as repercussões dos DROS na qualidade de

(26)

Casuística e Métodos 26

(27)

Casuística e Métodos 27

Este trabalho foi aprovado em 05/07/2010 pelo comitê de Ética em

Pesquisa (anexo 1) da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) –

Universidade Estadual Paulista (UNESP). Os pais ou responsáveis legais de

todas as crianças foram orientados quanto à participação e aos objetivos do

estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (anexo 2).

Foram incluídas crianças de ambos os sexos, na faixa etária de 3 a 12

anos, no período de agosto de 2010 a agosto de 2012. Avaliaram-se crianças do

ambulatório de distúrbios respiratórios do sono da disciplina de

otorrinolaringologia, do ambulatório de obesidade infantil do departamento de

pediatria e da enfermaria de cirurgia pediátrica da mesma instituição (FMB –

UNESP).

Crianças com diagnóstico de distúrbios neurológicos, doenças cardíacas

conhecidas, sobrepeso, síndromes genéticas que cursam com alteração do tônus

muscular e/ou do crescimento craniofacial foram excluídas.

Por intermédio de seus responsáveis, foram convidadas para participar do

estudo 150 crianças. Após a aplicação dos critérios de inclusão e de exclusão,

120 crianças foram avaliadas. Destas, 89 completaram as etapas da avaliação do

(28)

Casuística e Métodos 28

Figura 1. Fluxograma de pacientes do estudo. OB: obeso

NOB: não obeso

DROS: distúrbio respiratório obstrutivo do sono

(29)

Casuística e Métodos 29

Os pais ou responsáveis responderam a um questionário para investigação

do quadro de distúrbio respiratório obstrutivo do sono, o questionário

padronizado OSA-18 (anexo 3) para avaliação da qualidade de vida de pacientes

com DROS, desenvolvido por Franco et al. 22 Esse questionário é composto por

uma escala visual analógica (EVA) de qualidade de vida (valor de zero a dez) e

por 18 perguntas agrupadas entre 5 domínios: perturbações no sono, sofrimento

físico, sofrimento emocional, problemas diurnos e preocupação dos responsáveis.

Para cada pergunta realizada, é atribuída uma nota de 1 a 7, sendo a pontuação

total mínima do questionário de 18 e máxima de 126.

Todas as crianças foram submetidas ao exame otorrinolaringológico da

cavidade oral e avaliação das medidas de peso e estatura, sendo divididas em

grupos, considerando como critério o índice de massa corpórea (IMC) para a

idade e os sintomas respiratórios obstrutivos do sono. O IMC, calculado pela

fórmula massa/altura2, foi utilizado para fins de comparação entre os grupos

estudados.

Crianças com até 5 anos de idade foram classificadas como obesas quando

o IMC era superior a 3 desvios padrões (DP) acima da média para a idade. Acima

de 5 anos de idade, a obesidade foi definida como IMC superior a 2 DP acima da

média para a idade. Para a classificação de obesidade, foi utilizado o software

AnthroPlus, desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e de livre

(30)

Casuística e Métodos 30

Nos grupos determinados “não obesos”, foram incluídas crianças com

peso adequado para a idade conforme as curvas de crescimento fornecidas pelo

mesmo software.

Registrou-se o perfil bioquímico e hormonal desses pacientes. Amostras

de sangue dos pacientes foram colhidas em jejum para posterior dosagem da

glicemia, insulina, perfil lipídico (HDL, LDL, VLDL, TGL), hormônio

tireotrópico (TSH) e tetraiodotiroxina (T4). Para a análise da resistência

insulínica foram avaliados o HOMA (Homeostatic model assessment) e a relação

glicemia/insulina. O índice de HOMA foi calculado pela fórmula:

Considerou-se criança com queixa respiratória (DROS), aquela que

apresentava roncos com frequência de quatro ou mais dias na semana, pausas

respiratórias observadas associadas ou não a despertares frequentes e/ou sono

agitado. Foi considerada sem queixas respiratórias (NDROS) a criança que não

apresentava roncos ou pausas respiratórias em nenhum dia da semana

Na primeira etapa do estudo (Análise 1), foram avaliados os grupos de

crianças obesas com DROS (OBESO DROS) e crianças obesas sem DROS

(OBESO NDROS), em comparação com crianças não obesas e sem queixas

(31)

Casuística e Métodos 31

Na segunda etapa do estudo (Análise 2), as crianças com hiperplasia

adenotonsilar e DROS foram divididas em grupos de obesas e não obesas,

comparando-as com crianças obesas sem queixas respiratórias e crianças não

obesas sem queixas respiratórias (G4). Figura 1.

3.1 Análise Estatística

Os resultados foram apresentados em valores da média ± desvio padrão

(DP). A comparação entre os grupos foi calculada pela análise de variância

(ANOVA), com fator de classificação seguido do teste de comparação múltipla

de Tukey para as variáves quantitativas.

As análises foram feitas com o auxílio do software SAS for Windows ®,

versão 9.12.

Em todos os testes foi considerado o nível de significância de 5% ou

(32)

Resultados 32

(33)

Resultados 33

ANÁLISE 1: OBESOS COM DROS X OBESOS SEM DROS X CONTROLE

Foram avaliadas 48 crianças obesas com DROS e 15 crianças obesas sem

DROS, em comparação com um grupo controle de 10 crianças não obesas e sem

DROS.

O questionário OSA 18 mostrou a diferença entre os grupos nos quesitos:

“perturbações do sono, sofrimento físico e preocupação dos responsáveis”, com

maiores valores nos grupo OBESO DROS. A escala visual analógica não

demonstrou diferença entre os grupos OBESO NDROS e OBESO DROS, sendo,

no entanto, este último inferior ao grupo controle. Tabela 1.

Tabela 1: Análise 1. Questionário OSA-18. Comparação entre os grupos OBESO DROS, OBESO NDROS e Controle.

OBESO DROS

OBESO NDROS

CONTROLE Valor-p

1 2 3 1vs2 1vs3 2vs3

Perturbações do sono 16,23±7,73 7,2 ± 2,37 6,22±2,28 <0,001 0,002 NS

Sofrimento físico 13,31±4,95 8,47±4,10 8,22±3,77 0,03 0,01 NS

Sofrimento emocional 7,46±4,17 7,60±5,44 5,22±3,93 NS NS NS

Problemas diurnos 6,95±4,34 7,20±3,59 5,22±3,11 NS NS NS

Preocupação dos

Responsáveis 13,23±6,86 8,80±3,78 7,22±2,82 0,04 0,02 NS

Escore Total 57,0±19,92 39,27±10,54 32,11±10,34 NS NS NS

Escala visual analógica 7,08±2,23 8,33±0,98 9,33±1,00 NS 0,01 NS Valores expressos em média ± DP. NS: não significante

(34)

Resultados 34

A idade do grupo obeso sem sintomas respiratórios do sono (OBESO NDROS) foi maior que a idade do grupo controle. Não houve diferença de IMC entre os dois grupos de crianças obesas. Tabela 2.

Tabela 2: Análise 1. Resultados das variáveis (média e desvio padrão): sexo, idade, IMC, glicemia, insulina, relação glicemia/insulina e HOMA. Comparação entre os grupos OBESO DROS, OBESO NDROS e Controle.

OBESO DROS

OBESO

NDROS CONTROLE Valor-p

1. 2. 3. 1 vs 2 1vs3 2x3

Sexo (masc / fem) 17/2 5/10 10/0 ---- ----

----Idade (anos) 7,9±2,9 9,5±2,2 6,5±2,7 NS NS 0,02

IMC (kg/m2) 27,8±6,1 26,6±3,2 18,4±1,4 NS 0,0003 0,005

Glicemia (mg/dL) 83,77±17,81 85,69±8,90 78,60±7,41 NS NS NS

Insulina (µUI/mL) 14,49±9,27 19,68±10,56 5,92±2,84 NS 0,03 0,002

GLIC/INSUL 7,81±5,61 5,76±3,24 22,36±21,56 NS 0,004 0,03

HOMA 4,52±3,11 4,26±2,60 1,11±0,57 NS 0,0003 0,0004

Resultados expressos em média ± DP. NS: não significante.

OBESO DROS: grupo obeso com distúrbio respiratório obstrutivo do sono OBESO NDROS: grupo obeso sem distúrbio respiratório obstrutivo do sono

Na análise da glicemia não houve diferenças entre todos os grupos. Os

grupos OBESO DROS e OBESO NDROS apresentaram valores aumentados de

insulina e de HOMA em relação ao grupo controle, mas sem diferenças entre si.

Ambos os grupos apresentaram valores menores da relação Glic/Insul com

(35)

Resultados 35

Não foram observadas diferenças entres os valores de Colesterol total,

LDL e VLDL entre os três grupos. O grupo controle apresentou valores maiores

de HDL e valores menores de TGL do que o grupo OBESO NDROS. Os valores

de TSH e T4l não mostraram diferenças entre os grupos. Tabela 3.

Tabela 3: Análise 1. Resultados dos valores de Colesterol total (CT), HDL, LDL, VLDL, TGL, TSH e T4l. Comparação entre os grupos OBESO DROS, OBESO NDROS e Controle.

OBESO DROS OBESO

NDROS CONTROLE

Valor-p

1 2 3 1vs2 1vs3 2vs3

CT (mg/dL) 165,59±30,23 161,3±35,13 151,7±31,33 NS NS NS

HDL (mg/dL) 44,59±12,01 41,00±8,16 54,50±11,63 NS NS 0,03

LDL (mg/dL) 101,99±25,53 107,35±28,60 85,93± 24,31 NS NS NS

VLDL (mg/dL) 22,84±17,34 23,40±10,06 14,20±3,84 NS NS NS

TGL (mg/dL) 103,83±47,40 114,92±47,75 68,80±19,39 NS NS 0,04

TSH (µUI/mL) 3,09±1,54 3,72±2,13 2,32±1,24 NS NS NS

T4l (ng/dL) 1,31±0,20 1,27±0,14 1,34±0,18 NS NS NS

Valores expressos em média ± DP. NS: não significante.

(36)

Resultados 36

ANÁLISE 2: NÃO OBESO DROS (NOB DROS) X OBESO DROS (OB DROS) X OBESO SEM SINTOMAS RESPIRATÓRIOS (OB NDROS) X CONTROLE (G4)

Foram avaliadas 16 crianças do grupo NOB DROS, 22 crianças do grupo

OB DROS e 15 crianças do grupo OB NDROS, em comparação com 10 crianças

não obesas e sem DROS.

O questionário OSA 18 mostrou maiores valores nos grupos NOB DROS

e OB DROS nos quesitos: “perturbações do sono, sofrimento físico e

preocupação dos responsáveis, escore total e EVA”, em comparação com o grupo

de obesos sem sintomas respiratórios (OB NDROS) e grupo controle (G4).

(37)

Re sultados 37

Tabela 4: Análise 2. Questionário OSA-18. Comparação entre os grupos NOB DROS, OB DROS, OB NDROS e Controle (G4). Valores expressos em média ± DP. NS: não significante.

NOB DROS

OB DROS

OB

NDROS G4 VALOR-p

1 2 3 4 1vs2 1vs3 1vs4 2vs3 2vs4 3vs4

Perturbações do sono 25,20± 3,83 22,75± 7,91 7,2±2,37 6,22±2,28 NS <0,01 <0,05 <0,05 <0,05 NS

Sofrimento físico 15,40± 5,50 15,83± 5,27 8,47±4,10 8,22± 3,77 NS <0,05 <0,05 <0,05 <0,05 NS

Sofrimento emocional 11,40± 6,50 8,08± 4,21 7,60±5,44 5,22± 3,93 NS NS NS NS NS NS

Problemas diurnos 8,20± 2,59 9,83± 5,78 7,20±3,59 5,22± 3,11 NS NS NS NS NS NS

Preocupação dos responsáveis 21,60± 6,15 21,17± 6,15 8,80±3,78 7,22± 2,82 NS <0,01 <0,001 <0,01 <0,001 NS

Escore Total 81,80± 17,36 77,08± 0,24 39,27± 10,54 32,11±10,34 NS <0,001 <0,001 <0,01 <0,01 NS

Escala visual analógica 5,60± 2,19 5,09± 2,63 8,33±0,98 9,33± 1,00 NS <0,05 <0,05 <0,05 <0,01 NS

(38)

Resultados 38

A idade das crianças do grupo OB NDROS foi maior que a dos demais

grupos. Não houve diferença de IMC entre os dois grupos de crianças obesas

(Tabela 5).

Na análise da glicemia não houve diferenças entre todos os grupos. O

grupo OB NDROS apresentou valores maiores de Insulina e Homa que os

demais grupos. A relação Glic/Insul do grupo OB NDROS e do grupo OB DROS

(39)

Re sul tados 39

Tabela 5: Análise 2. Resultados das variáveis (média e desvio padrão): sexo, idade, IMC, glicemia, insulina, relação glicemia/insulina e HOMA. Comparação entre os grupos NOB DROS, OB DROS, OB NDROS e Controle (G4). Resultados expressos em média ± DP. NS: não significante.

NOB DROS

OB DROS

OB

NDROS G4 VALOR-p

1 2 3 4 1vs2 1vs3 1vs4 2vs3 2vs4 3vs4

Sexo (masc / fem) 9/7 12/10 5/10 10/0 ---- ---- ---- ---- ----

----Idade (anos) 5,4±2,2 6,6±2,6 9,5±2,2 6,5 ±2,7 NS 0,0001 NS 0,004 NS 0,02

IMC (kg/m2) 14,4± 1,5 25,9± 7,0 26,6±3,2 18,4±1,4 0,00

1

0,0001 NS NS 0,004 0,002

Glicemia (mg/dL) 81,38±9,79 80,64±9,36 85,69± 8,90 78,60±7,41 NS NS NS NS NS NS

Insulina (µUI/mL) 6,4± 2,32 9,8±4,54 19,68±10,56 5,92±2,84 NS 0,0001 NS 0,0001 NS 0,0001

Glic/Insul 13,99±4,16 10,57± 6,5 5,76±3,24 21,1±20,68 NS NS NS NS 0,03 0,002

HOMA 1,30±0,56 1,97± 0,98 4,26±2,60 1,16±0,57 NS 0,0001 NS 0,0001 NS <0,0001

(40)

Re sul tados 40

Os valores de HDL foram maiores no grupo NOB DROS em comparação com os grupos OB DROS e OB NDROS. Os valores de

TGL foram maiores no grupo OB NDROS que no grupo controle (G4). Os valores de colesterol total, LDL, VLDL, TSH e T4l não

mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os todos os grupos (Tabela 6).

Tabela 6: Análise 2. Resultados dos valores de Colesterol total (CT), HDL, LDL, VLDL, TGL, TSH e T4l. Comparação entre

os grupos NOB DROS, OB DROS, OB NDROS e Controle (G4).Valores expressos em média ± DP. NS: não significante. NOB

DROS DROSOB NDROSOB G4 VALOR-p

1 2 3 4 1vs2 1vs3 1vs4 2vs3 3vs4

CT (mg/dL) 167,94 ±26,40 161,95±31,26 161,31±35,13 151,7±31,33 NS NS NS NS NS

HDL (mg/dL) 62,83±11,58 47,00±13,72 41,00±8,16 52,67±12,19 0,04 0,003 NS NS NS

LDL (mg/dL) 109,24 ±9,02 102,30±24,08 95,85±28,44 88,07± 23,63 NS NS NS NS NS

VLDL (mg/dL) 17,20±6,33 18,4±8,9 23,40±10,06 13,76±3,88 NS NS NS NS NS

TGL (mg/dL) 85,25±30,75 93,35±44,12 114,92±47,75 68,80±19,39 NS NS NS NS 0,04

TSH (µUI/mL) 3,32±2,86 2,74±1,06 3,72±2,13 2,32±1,24 NS NS NS NS NS

T4l (ng/dL) 1,40±0,13 1,43± 0,21 1,27± 0,14 1,34±0,18 NS NS NS NS NS

(41)

Discussão 41

(42)

Discussão 42

Existe um interesse crescente no estudo do impacto dos distúrbios

respiratórios do sono em crianças e da obesidade no perfil metabólico, tendo em

vista possíveis consequências na vida adulta. Esse estudo é o primeiro a avaliar

esse impacto em diferentes grupos de crianças, com destaque para os grupos

controles com crianças obesas e não obesas sem sintomas respiratórias

obstrutivos.

Nas duas análises realizadas, o questionário OSA 18 demonstrou

diferenças no impacto na qualidade de vida nos quesitos: “perturbações do sono,

sofrimento físico e preocupação dos responsáveis”, entre os grupos com DROS

quando comparados com os grupos sem DROS, em concordância com trabalhos

anteriores.23,24

O Estudo cardiológico Bogalusa 25 mostrou que os valores aumentados de

insulina, assim como de adiposidade na infância, são fatores preditores de

obesidade, hipertensão, e dislipidemia na vida adulta, contribuindo para o

posterior aumento do risco cardiovascular.

Na primeira análise, incluindo obesos com DROS e sem DROS, os

valores de insulina, relação glicemia/insulina e Homa demonstraram a resistência

insulínica encontrada com frequência na população obesa, sem no entanto

demonstrar a influência dos DROS.

A análise 1 não permitiu demonstrarmos a influência dos DROS no perfil

metabólico das crianças estudadas. Por este motivo, na segunda análise, foi

(43)

Discussão 43

DROS (NOB DROS). Também optou-se por manter apenas as crianças com

hiperplasia adenotonsilar no grupo OB DROS.

Na análise com os 4 grupos, foi possível observar a uniformidade dos

pacientes com DROS, obesos e não obesos, com relação aos subitens

“perturbações do sono, sofrimento físico, preocupação dos responsáveis, escore

total e EVA” do questionário OSA 18.

Apesar da diferença de idade entre os grupos OB DROS e OBNDROS,

não houve diferença no IMC entre os dois grupos.

Assim como na primeira análise, não foi observado diferença nos valores

da glicemia entre os grupos estudados.

Observou-se o aumento da resistência insulínica dos grupos com

obesidade (OB DROS e OB NDROS) em comparação com o grupo controle,

demonstrando o efeito da obesidade na resistência insulínica, sem no entanto

evidenciar participação dos DROS nesse efeito. Nas duas análises realizadas, os

valores de triglicerídeos foram maiores no grupo OB NDROS, refletindo a

influência da obesidade no perfil lipídico.

Esses achados são semelhantes aos demonstrados anteriormente por um

estudo que, ao avaliar 135 crianças, encontrou a obesidade como o maior

determinante da resistência insulínica entre crianças com DROS.26 No entanto,

nossos resultados diferem dos resultados de outro estudo realizado

(44)

Discussão 44

demonstrou que a SAOS induz resistência insulínica em crianças obesas, sem no

entanto apresentar em sua metodologia um grupo controle com crianças obesas

sem sintomas respiratórios, para confirmar o efeito da SAOS isoladamente.

No presente trabalho, foi possível observar valores mais elevados de HDL,

conhecido protetor do sistema cardiovascular, assim como menores valores de

TGL no grupo controle, mostrando o efeito negativo da obesidade, de forma

independente dos DROS, sobre o perfil lipídico.

Embora o estudo não tenha feito a análise com polissonografia nos grupos,

os resultados dos marcadores metabólicos foram semelhantes a estudos anteriores

que utilizaram polissonografia e que compararam crianças não obesas com e sem

SAOS.17, 27

Na infância, os distúrbios respiratórios do sono têm seu pico na idade pré

escolar, o que no presente estudo, pela baixa faixa etária das crianças, poderia

explicar a ausência de influência dos DROS no perfil metabólico, pelo curto

(45)

Conclusões 45

(46)

Conclusões 46

Os distúrbios respiratórios obstrutivos do sono tiveram impacto negativo na

qualidade de vida das crianças com sintomas respiratórios estudadas, conforme

demonstrado pelos domínios “perturbações do sono”, “sofrimento físico” e

“preocupação dos responsáveis” do questionário OSA 18.

O presente trabalho demonstrou não haver influência dos distúrbios

respiratórios obstrutivos do sono no perfil metabólico dos carboidratos e lipídios

em crianças. Foi observado o aumento da resistência insulínica nos grupos de

crianças obesas com e sem DROS, o que deve alertar pediatras e

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Referências Bibliográficas 47

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Referências Bibliográficas 48

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Anexos 51

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Anexos 52

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Anexos 53

Anexo 2 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Eu, __________________________________________________, autorizo a participação do meu filho(a) no estudo denominado “Estudo do perfil metabólico em crianças com distúrbios respiratórios obstrutivos do sono”,

sob orientação da Profa. Dra. Silke A. T. Weber

Fui esclarecida quanto ao caráter investigativo da pesquisa, que visa entender melhor o comportamento do sono do meu filho (a) e de crianças na mesma situação. Autorizo a realização da monitorização do sono, assim como dos demais meios de investigação que me foram propostos (exames de sangue, endoscopia do nariz, radiografia do cavum), ciente da indicação assim como da ausência de riscos dos mesmos.

Serei informada dos resultados obtidos. Fui esclarecida que em qualquer momento poderei desistir da participação no estudo, sem prejuízo algum para o acompanhamento do meu filho (a).

Em caso de dúvida ou desistência poderei me dirigir à pesquisadora responsável através do telefone (14) 3811-6256.

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Anexos 54

Referências

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