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Bioecologia de crustáceos decápodos, braquiúros, no sistema baía-estuário de Santos e São Vicente, SP: 1. Ocorrência e composição.

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Academic year: 2017

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(1)

BIOECOLOGIA DE CRUSTACEOS DECAPODOS) BRAQUIOROS) NO SISTEMA

BAiA--ESTUÁRIO DE SANTOS E SÃO VICENTE) SP, 1, OCORRÊNCIA E COMPOSICÃO

tPllnio Soares MOREIRA; Alfredo Martins PAIVA FILHO; Cristina Marie OKIDA*; João Marcos Miragaia SCHMIEGELOW**

&

Roberto GIANNINI**

In s tituto Oc e anográfi co da Unive rsid ade de são Pa ulo (Caixa Postal 9075, 01051 sã o Pa ul o , SP)

Abstract

The pr esent work was developed f r om ,June 1985 to May 1986. Monthly sampling was

perfor med in estuarine and coastal adjacent habitats. Samples were collected

using bottom エイ。キャ セ@ beach seine and bottom pots . Fourt een s pecie s HVセUSX@

individuals) of decapod brachyurans wer e ゥ、・ ョ エゥヲゥ・、 セ@ being c。エエゥセ・」エセ@ 、。セ。・@ the

most abundant in all ィ。「ゥエ。エウ セ@ f ollowed by

C.

セ。セ ゥ 、セ@ and pッセオセセ@ セセゥセュ。セセN@

Bottom tra1Jling prove to be t he mor e e ffi cient fi shing gearycaughting fourteen

ウー・」ゥ・ウ セ@ while beach seine caught eight speci es and estuar i ne 」。エ」ィ・ウセ@ using

bottom ーッ エ ウ セ@ wer e constituted by f i ve ウ ー ・」ゥ・X セ@ all of them be longing to the

genus c。QQゥセ・セセセN@ The number of f emale s was higher t han males for all

dominant ウー・」ゥ・ウ セ@ and ァ・ョ・ イ 。ャャケ セ@ t his number was higher mainly at bay region

than at beach and estuarine habitats . The growing of to tal catches during spr ing- summer mont hs may be correlat ed wi th warmer waters and r eproduction

patt erns . Data on s pecies 」ッ ュー ッウゥ エ ゥッ ョセ@ ッ」 」オイイ ・ ョ」 ・ セ@ 。「 オ ョ、。ョ」・セ@ hydrographic

paramet er s and sampling methods ar e pr e sented.

Descriptors: Decapoda, Coastal zone, Brackishwater environment, Catching methods, Community composition, Dominant species, Seasonal variations, Environmental factors, c。ャャゥセ・セセセ@ 、。セ。・L@ c。QQゥセ・」エセ@ セ。ーゥ、セL@ poヲlエmセ@ セーゥセ。セセL@ Brazi 1.

Descritores: Decapoda, Zona costeira, Águas salobras, Métodos de captura,

Composição da comunidade, Espécies dominantes, Variações sazonais, Fatores ambientais, c。ャャゥセ・セセセ@ 、。セ。・L@ c。ャャゥセ・」エセ@ セ。ーゥ、uVL@ pッセオᆳ

ョセ@ セーゥョゥュ。ョセL@ Santos: SP, São Vicente: SP.

Introdução

A fauna de 「イ。アオゥイッセ@ do sistema baíaes -tuário de Santos e são Vicente é, ainda, insuficientemente conhecida, embora essa re gião tenha muita importância, visto ser grande polo turístico, pesqueiro, comer-cial e industrial.

Tommasi (1967; 1979) efetuou levanta-mentos dos or ganismos bentônicos nessa região, encontrando de maneira geral, pouquíssimos crustáceos decápodos, pois seus estudos basearam-se principalmente em coletas com pe gador de fundo tipo "Van Veen".

(t ) Falecido em 01-03-1988.

(*) Estagiária do Departamento de Oceanografia Bi ológica.

( **) Pós-Graduandos do Departamento

de Oceanografia Biológ ica. c ッ セ エィN@ セ q@

693 do

iセ エ N@ ッセ・。 ョ ッYセ N@

da

uセーN@

Schemy (1980) estudou aspectos da bio-logia e fisiobio-logia de c。ャエゥセ・セセセ@

danae

na r e gião externa ã Baía de Santos.

Corbisier (1981) estudando a comunida-de bentônica da zona entremarés arenosa no sistema estuarino de Santos, também encontrou poucos exemplares de decápodos braquiúros, sendo todos identificados co-rno c。エエゥョ・」エセ@ spp.

Pita セ@ alo (1985a) fizeram um levan-tamento da família Portunidae no complexo baía-estuário e estudaram a espécie mais abundante, c。エャゥョ・」エセ@ 、。セ。・@ (Pita セ@

al., 1985b).

(2)

56

Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 36(1/2),1988

fonte de renda para dezenas de pescadores artesanais que operam no estuário (Pita

et

al.,

1985a). Além disso, sob o ponto

de vista bioecológico, o siri-azul, prin-cipal representante dessa família em nos-sas costas, é um predador bentônico cha-ve, controlador da abundância, diversida-de e estrutura diversida-de várias comunidadiversida-des ben-tônicas (Hines

et

al.,

1987).

Material e métodos

O material estudado provém de amostras mensais coletadas no sistema

baía-estuá-rio de Santos e são Vicente, desde a bar-ra da Baía de Santos até o alto estuário

(Fig. 1), sendo analisado de acordo com o ambiente e método de captura em:

BAíA:

De quatro a oito arrastos de fundo em profundidades entre 4 e 15 m (Fig. 1). Cada arrasto, definido com a unidade de esforço, foi efetuado através do B/Pesq. "Veliger lI", do Instituto Oceanográfico da Universidade de são Paulo, contra a

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.* *

Pta .. . ;". *)

lia} • . : .. Oセ@ .. , ..

... ... -..

corrente, de 5 min de duração e velocida-de velocida-de 2 nós, com um revelocida-de camaroneira velocida-de 16,7 m de largura na tralha inferior, 20 mm de malha (nó a nó) no corpo e manga e,15 mm (nó a nó) no sacador. Foram efe-tuados um total de 84 arrastos, não sendo possível a coleta no mês de outubro devi-do às dificuldades operacionais da embar-cação (Tab. 1).

PRAIA:

De 11 a 12 arrastos ao longo das praias de Santos e de são Vicente, em profundidade inferior a 1,5 m (Fig. 1), com rede de calão de 15 m de comprimen-to, 1,5 m de altura e 5 mm (nó a nó) de malha. Cada arrasto (unidade de esfor-ço) percorreu uma distância aproximada de 150 m, num total de 142 arrastos

(Tab. 1).

ESTUARIO:

De 6 a 20 operações de pesca nos estuários de Santos e de são Vicente e principais rios do complexo (Fig. 1), em profundidades entre 0,5 e 6,5 m, com armadilhas cilíndricas iscadas, de 66 cm

セi@ .••. セ@•• .

Fig. 1. Mapa da região de Santos e são Vicente, SP, conforme carta DHN 1711, com as areas de coleta assinaladas:

(3)

Tabela 1. Temperatura (TS, expressa em graus C) e Sal inidade (S S , expressa em 0/00) médias da agua e Número de Operações de Pesca total (EP) , por mes, por .. ambiente e tota 1. BA

=

Amostras de fundo na Baía de Santos; PR

=

Amos-tras de Praias nas praia s de Santos e são Vicente; ES

=

Amostras de Arma-di 1 has nos estuãrios de Santos

Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro

BA 21,6 20,9 2 1, 6 22, 5 24,6

T5 PR 20 , 9 20 , 7 2 1, 3 22 , O 24 ,3 27,"

E5 2 1, O 20,0 22,7 22,S 23 ,6 29,3

BA 30 , 4 32 ,6 32,S 33,0 * 32 , 0

55 PR 29,4 31,6 33 , 0 32 ,6 31,2 29 , 7

E5 18 , 5 26,S 22 , 2 19 , 7 18 , 8 21,4

BA 8,0 8 , 0 8 , 0 8 , 0 8,0

EP PR 12, O 11, O 11 , O 12, O 12 , O 12 , O

E5 12, O 10, 0 20 , 0 18 , 0 11, O 12, O

de diâmetro, 40 cm de altura, 2 bocas dê 10 cm de diâmetro e malha de 13 mm (no a nó). As operações de pesca, realizadas com o auxílio de botes motorizados, ti-veram a duração de espera entre 30 e 200 min, sendo padronizado o esforço de pesca (unidade de esforço) para uma ope-ração de 120 min (2 h) (Tab. 1).

Dados de temperatura (através de ter-mômetro de mercúrio, com precisão de O,loC) e salinidade (através de refratô-metro óptico, com precisão de 0,5%0)

da água, foram obtidos concomitantemente as operações de pesca.

Todos os exemplares foram conservados em gelo, identificados, contados, pesa-dos em balança analítica (precisão de 0,01 g) e medidas a largura (distância entre as extremidades dos últimos den-tes ântero-laterais) e o comprimento

(distância entre as extremidades dos espinhos interorbitais e a margem pos-terior) da carapaça, com auxílio de pa-químetro. Determinou-se o sexo e es-tádio de maturidade das fêmeas ovadas, bem como a ocorrência de mudas.

A classificação sistemática foi ba-seada nos trabalhos de Taissoun (1969: 1973b) e Williams (1984).

A abundância relativa e a distribui-ção total para cada espécie, por am-biente, foram representadas pela captura média mensal por unidade de esforço, em número de indivíduos (CPUE).

Este trabalho apresenta resultados da

e são Vicente.

*

=

Sem coleta

Dezembro Janeiro Feve re i ro Março Abri 1 Maio Tota 1

26 , 7 3U , 4 28,9 28,3 29 , 6 27,S 23 , 6

27 , 1 32,8 31 ,5 30,8 27 , 6 28,0 22 , S

29, 4 31 ,8 30 , 2 27 ,6 28 , S 26,6 24, 1

32,8 3 1 ,8 28,6 31 ,O 28, 1 32,3 28, 8

28,9 30 , 8 30,9 29, O 31 , 4 30,8 26,4

10 , O 2 1 , 2 12,3 9,0 18,4 16 , 9 16 , 5

8,0 8 , 0 8 , 0 8,0 8,0 4,0 84, 0

12 , O 12 , O 12, O 12 , O 12, O 12, O 142 , O

6,0 10,0 11 , O 11 , O 11 , O 12, O 144, 0

ocorrencia, abundância e porcentagem de fêmeas, por ambiente e total.

Resultados

Quanto aos parâmetros hidrográficos, a temperatura mostrou um padrão sazonal em todos os ambientes (Tab. 1 e Fig. 3);

junho e julho apresentaram as menores temperaturas (em torno de 20°C) e as maiores ocorreram entre janeiro e

feve-reiro (28 - 33°C), sem diferenças si gni-ficativas entre as amostras da Baía, Praia e Estuário; maiores diferenças ocorreram nos meses de primavera-verão, com as maiores temperaturas para as es-tações de Praia (Tab. 1 e Fig. 3).

A ウ。ャゥョセ、。、・@ mostrou-se constante ao longo dos meses nas amostras da Baía e Praia, com maiores valores, em geral, no セョカ・イョッ@ e maiores flutuações no verao, com valores ligeiramente menores para as estações de Praia. As amostras do Estuário, de padrão sazonal semelhan-te às ansemelhan-teriores, mostraram uma maior amplitude de valores, principalmente no verão, e com valores médios bem infe-riores (Tab.l e Fig. 4).

Não foi possív el a s epa raçao das e s-pécies de cセセ セ 」エセ@ em exemplar e s com

comprimento de carapaça in f erior a 15 mm e assim, com ex ce ção de c。ャャゥ セセ セエセ@

(4)

58 Bo1m Inst. oceanogr., S Paulo, 36(1/2),1988

セ@

demais foram agrupadas no genero

CaUin.e.c;te,6 •

Assim sendo, identificou-se 14 ・ウーセᆳ cies (6538 exemplares), pertencentes a cinco famílias de decápodos braquiúros no período estudado (Tab. 2). Observa--se, pela Tabela 2 e Figura 2, que ocor-re um pico máximo da captura em número, nos meses de verão (janeiro e feverei-ro) nas amostras da Baía; nos ambientes Praia e Estuário, a variação no número de organismos セ@ menos conspícua, obser-vando-se no Estuário uma maior ocorrên-cia na primavera (outubro e novembro)

(Tab. 2 e Fig. 2).

Os arrastos na Baia capturaram todas as ・ウーセ」ゥ・ウL@ com predominância de

CaUin.e.c;te,6 da.n.a.e.

(

6 9 ,4%),

CaUin.e.c;te..ó

.6a.pidU6

(11,3%) e

PolLtunU6 .6pinima.n.U6

(8,8%), contribuindo com 89,5% em número do total capturado nos arrastos na Baía;

P .

.6pinima.n.U6

e

CaUin.e.c;te,6

onn.a.-tU6

ocorreram quase que exclusivamente nesse ambiente, não sendo capturados no Estuário (Tab. 2).

Os arrastos de Praia capturaram oito ・ウーセ」ゥ・ウL@ com predominância de juvenis de

CaUin.e.c;te,6

(35,7%" os quais foram praticamente exclusivos nesse ambiente), C.

da.n.a.e.

(31,2%) e C .

.6a.pidU6 (16,4%),

correspondendo a 83,3% do total de cap-turas na Praia;

Me.n.a.eU6

cJÚbnaniU6

(n=280) foi capturado quase que exclu-sivamente nos arrastos de Praia, não ocorrendo no Estuário (Tab. 2).

As amostras no Estuário capturaram somente cinco ・ウーセ」ゥ・ウN@ todas do gênero

CaUin.e.c;te,6;

C.

da.n.a.e.

foi a mais abun-dante (86,3%), seguida por C .

.6a.pidU6

(10,3%), perfazendo um total de 96,6% das capturas com armadilhas (Tab. 2).

As demais ・ウーセ」ゥ・ウ@ ocorreram em nú-mero reduzido para maiores conclusões.

Quanto

ã

proporção entre machos e fê-meas, percebe-se que, de modo geral, ocorreu uma maior porcentagem de fêmeas para as ・ウーセ」ゥ・ウ@ dominantes, diferença esta ainda maior em relação ao tipo de ambiente, com maior porcentagem nas amostras na Baía; para

C.

da.n.a.e., 78,1%

do total capturado em número セ@ composto por fêmeas nos arrastos de fundo, valor esse que decresce em direção ao inte-rior do complexo, onde essa porcentagem não excede 6%; C .

.6a.pidU6,

nas amostras da Baía e · Praia, compôs-se exclusiva-mente de fêmeas, as quais エ。ュ「セュ@ são do-minantes no ambiente estuarino (Tab. 2).

P .

.6pinima.n.U6

apresenta uma relação

de praticamente 1:1 na Baía; juvenis de

CaUin.e.c;te,6,

embora nem sempre c.om abun-dância significativa, mostraram uma ten-dência de aumento da proporção de fêmeas das amostras da Baía em direção ao Es-tuário (8,2% e 47,3%, respectivamente); C.

onn.a.tU6

apresenta o mesmo padrão que

C.

da.n.a.e.,

com aumento da proporção de fêmeas do Estuário para a Baía, embora sejam os machos predominantes nessa es-ーセ」ゥ・[@

A.

CntbnaniU6

apresenta semelhan-te padrão entre as amostras da Baía e Praia, com predominância de machos na proporção 2:1 (Tab. 2).

Discussão

Os parâmetros hidrográficos mostram uma va:iação, relacionada ao padrão sazonal, alem de aparentemente corre1acionada com o regime de chuvas na セ・ァゥ ̄ッ[@ meno-res temperaturas e maiomeno-res sa1inidades sao registradas nos meses de inverno, quando ocorrem baixos valores da tempe-ratura 。エュッウヲセイゥ」。@ e precipitação, asso-ciados com altos valores da pressão at-mosférica; nos meses de primavera-verão, ocorrem as maiores temperaturas e meno-res ウ。Qゥセゥ、。、・ウ@ com grandes flutuações, quando sao registrados os maiores va1o-r

7

s 、セ@ temperatura atmosférica e preci-ーセエ。￧。ッL@ associados com baixos valores da pressão atmosférica (Paiva Filho, 1982; Paiva Filho

&

Toscano, 1987).

O aumento da captura total nos meses de primavera-verão obtido neste traba-lho (Fig. 2) pode estar relacionado com o período de águas de maior temperatu-ra. Segundo Taissoun

(1973a.),

a dis-tribuição dos siris da família Portu-nidae está relacionada com fatores

fí-" , - - - _ 1 3 0

N o J F M ,. "'"

me S fl 5

Fig. 2. Captura por Unidade de Es-forço Total (CPUE) em nú-mero, por ambiente, duran-te o período estudado.

Ú

m

(5)

Tabela 2. Relação das especies e famíl ias capturadas no Complexo Baía-Estuário de Santos e são Vicente, com as Capturas por Unidade de Esforço (CP UE) e Porcentagens de Fêmeas (%F) em numero para cada especie, por mes, por ambiente e total. BA

=

Amostras de Fundo na Baía de Santos; PR

=

Amos-tras de Praias de Santos e são Vicente; ES

=

Amostras de Armadilhas nos estuários de Santos e são Vicente;

*

=

Sem coleta

lエZャN icos iiセe@

Ju l ho Outubro Duenob,o Janei ro Fe .... reiro セイ￧ッ@ "brl1

CPUE \r CPUE l F CPU[ lr (PU(. \,. C!'U[ l F ' pU( \F CPUE U CPl,IE CPU( l r CPlIE tr (PUE tF (PU[ tF CI'Uf lF

IA 0,8 )l . ) O,, 50,0 O,S 0,0 1,0 75.0 0,6 セ@0,0 O.J 0 , 0 0,6 60,0 ッNセ@ 66 .1 1,5 SI.J

p" 0, 0 0,0 0, 0 0,0 0, 0 0,0 0,0 0, 0 0 , 0 0 , 0 0 , :1 0,0 0,0 0 , 0 0,0 0,0 '.2 71,1t 0,0 0,0 ES 0,0 0 , 0 0,0 0 ,0 0 ,0 0, 0 0 ,0 0, 0 0, 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0 , 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

0,1 SO, a o , O セN@ O 0, 0 0 , 0 0 , 0 0,0 0,0 11,0 0,8 0,0

0, 1100,0 0,0 0,0

0,0 0,0 0,0 0 , 0 O,G 0,0

0 , 0 0, 0 0, 0 0,0 0 ,0 0,0 0 ,0 0,0 0, 0 11 , 0 0 , 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

ts 0,0 0, 0 0 ,0 0, 0 11, 0 0,0 0 , 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0 , 0 0,0 0,0 0,0 0,0

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sicos, químicos

temperatura e a e climaticos, sendo a salinidade considerados como os ュ。セウ@ importantes; Schemy (1980) encontrou maior abundância de

Calfi-ョ・」エセ@ dana

e

nos meses de outono e

ve-como resultado do ambiente, induzindo variaçoes no recrutamento.

Não foi possível a comparaçao dos dados de freqüência de ocorrência com os ele Pita e;t alo (l985a, b) pois os

resultados 。ーイ・ウ・ョエセイャッウ@ por esses auto-res são decorrentes do agrupamento de dados obtidos com artes de pesca dife-rao.

Segundo Tang (1985), estudando c。ャヲゥョ・」エセ@

-6apidUó

na Baía de Chesapeake, flutuações sazonais na abundância são características das

po-aparentemente pulações de siris-azuis,

rentes. O númer0 encontrado

de especies por nos

(6)

60

Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 36(1/2), 1988

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o Baia .. Pra i a '. .. Estuário

Fig. 3. Temperatura média da água de superfÍ c i e (TS). expres-sa em graus Celsius, por ambiente, 、オイセョエ・@ o período estudado.

SALINIDADE DA AGUA

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JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABP MAl

o Ba ia + Praia セ@ Estuário

Fig. 4. Sal inidade média da água de superfície (SS). expres-sa em partes por mil. por ambiente, durante o período estudado.

que Pita

et

alo

5l985a), encontraram, trabalhando na regiao. Segundo Taissoun

(1973a), na região estudada, a qual pertence

ã

área de transição da Provín-CLa Zoogeográfica Caribenha ou Antilhana com a Argentina ou Patogônica, devem

ser encontradas pelo menos seis espécies

de portunídeos, podendo esse número ser ampliado para 12. Quase 88% das espé-cies existentes na costa atlântica das Américas, distribuem-se na Província Caribenha.

As espécies não identificadas de ju-venis de c。ャャゥセセ」セセL@ provavelmente re-fletem a composição percentual das es-pécies dos adultos encontrados na amos-tra (Melo, com. pessoal*).

A espécie c。ャャゥセセセエセ@ 、。セ。セ@ ocorreu em maior abundância tanto na Baía, quan-to nas regiões de Praia e Estuário. Sawaya

&

Pereira (1946) já informavam oue o decápodo mais ヲイ・アセ・ョエ・@ em todo o litoral paulista pertence a essa espe-cie; Pita

et

alo

(1985a,

b)

também en-contraram essa espécie corno a maLS abundante.

O mesmo não ocorre em águas tempera-das americanas, onde c。ャエゥセセ」エセ@ セ。ーセᆳ

、セ@ é uma importante espécie comercial capturada ao longo da costa atlântica da América do Norte, incluindo o Golfo do México (Millikin & Williams, 1984). Em um estudo efetuado no sul do país (Rio Grande do Sul), Capitoli セエ@

alo

(1978), ao definirem as comunidades bentônicas do supra ao infralitoral na região mixohalina da Lagoa dos Patos, encontraram a espécie C. セ。ーセ、セL@

demonstrando que essa especie domina em regiões de aguas mais frias, possi-velmente devido

ã

grande tolerância da larva zoea para baixas temperatu-ras ou sua capacidade para o estabele-cimento no plâncton (Norse, 1977).

A família Portunidae é conhecida por possuir representantes que migram para a reprodução (Hines

et

al.,

1987).

Nessa família, encontram-se os chamados siris, bons nadadores, sendo, porisso, capazes de efetuarem grandes mi grações.

Possivelmente, o fato de ter-se en-contrado somente representantes dessa família no ambiente estuarino, se deva a essa característica; esses animais copulam no final do verão e fêmeas inseminadas chegam a migrar 200 km ou mais no outono para altas salinida-des na boca de baías, para incubar seus ovos (Hines

et

aL., 1987).

No gênero c。ャャゥョ・」セセL@ o maior

nú-mero de fêmeas na Baía e o menor no Estuario, de urna maneira geral, podem

(*)

Dr. Gustavo A. S. Melo, Museu de Zoologia da Universidade de são

(7)

ser reflexo desse ciclo migratório, embora Schemy (1980) concluísse que a reprodução de

C.

、。ョ。セ@ ocorre durante todo o ano.

Pita セエ@ alo (1985b) também encon-traram uma variação sazonal, concluin-do principalmente que o estuário carac-teriza-se como ambiente preferencial para fêmeas imaturas e a baía para fê-measmaduras, não encontrando padrões comportamentais nítidos para os machos.

Resumo

De junho de 1985 a maio de 19a6, foi realizado um programa de pesquisa no complexo baía-estuário de Santos e são Vicente, SP. Para a obtenção do material foram utilizadas redes de arrasto de fundo, e de praia, além de armadilhas. As operaçoes de pesca capturaram 14 espécies de decápodos brachiúros, por meio de arrastos de fundo; oito com os

arrastos de praia; e cinco, no estuá-rio, utilizando armadilhas iscadas, sendo, estas últimas, todas pertencen-tes ao gênero c。エゥゥョセ」エセN@

Cailinec-te..ó danae

dominou nos três ambientes, seguidos por

C.

セ。ーゥ、セ@ e pッョエオョセ@

セーゥョゥュ。ョセ@ que também foram abundantes. O número de fêmeas foi superior ao de machos para as espécies dominantes e, em geral, esse número foi maior nas amostras da Baía do que nas de Praia e Estuário. O aumento da captura to-tal nos meses de primavera-verão pode estar relacionado com temperaturas mais elevadas da água e com padrões

reprodutivos apresentados pelas espé-cies. são apresentadas listas de ocorrência e abundância das espécies capturadas e de parâmetros hidrográ-ficos e operações de pesca.

Agradecimentos

Os autores desejam agradecer a Oscar Barbosa, Saburo Marota, Comte Waldir da C. Freitas, Oficial Antonio C. Guedes, Edgar Borges, Wilson Ribas, cláudio Danioti e

ã

tripulação do B/Pesq. "Veliger 11", pelo auxílio nos trabalhos de campo.

Aos estagiários Ana P. Toscano, Roberto R. Gallucci e Ana C. E. Cam-pos, pelo auxílio nos trabalhos de laboratório.

Ao colega Francisco B. Ribeiro

Neto pelo auxílio nos trabalhos de cam-po e sugestoes para a elaboração do manuscri to . .

Pelo auxílio na identificação de algumas espécies ao Dr. Gustavo A. S. Meló, do Museu de Zoologia da Universidade de são Paulo.

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