RELATdRlO
E
BALANCOS
DO EXERCíCIO
DE
1950
195109 10121A 353.811 F981r A SO
11111 111111 li 111 li 11111111111
1000084593
..
·
I,j'.J
PRESIDENTE
LUIZ SIMÕES LOPES
DIRETOR EXECUTIVO
TROMAZ RUSSBLL RAPOSO DE ALMBIDA
CONSELHO DIRETOR
Prestdente'- LUIZ SIMÕBS LOPES
Vice-Presiden\e -GUILHBRME GUIKLE
VOGAIS: Gene •• l Dt.l •• Po'i Coelbo, Eu.;nio Gudin e Joio
C.rlo. Vital
,e Ruben.
d'AI •• d. Ho,t. Po,to
CONSELHOCURAOOR
Preaideate - MANOaL 8BROSTRON,LOURBNÇO,WILRO
-
-Vice-Presidente - ALBERTO sÁ SOUZADB BRITTO PEREIRA
MEMBROS: Adroaldo Junqu.ira A,r •• , Artbur de Sou.a Coata,
C.rlol Alberto Ldcio Bittancourt, Cello Ti.poDi. Celar
aeil de C.ntanh"de e Al •• id., ".liato EpitoÍcio .aia, .Joio
Daudt de Oliveira, Joaquim Bertino de Mora~. Ca~v.lbo"]oJ
le "elipe Kafuri, Marcol C.rneiro de •• DdoDFa, Mlrio BiJ
taDcourt, M/rio Paulo de Britto • • oac,r Velolo Cardolo da
Oli.eira, Murilo Bra.a de C.r.albo, .apol.ão de AlaDc.~
tro GuimarÃes, Odilon Bra.a, Paulo de TatlQ L~a1, Samue1
1
2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO Págs.
OBTENÇÃO, CONSOLIDAÇÃO E APLICAÇÃO DE RECURSOS PATRIMONIAIS. 1
21 - Efetivações de doações compromissadas ••••••••••••.••••• 1
211 Doações em dinheiro •.•.•...••...••.•.•••••••...•. 1
212 - Outras doações •••..•••.•••..•• ~ •••••••• G.o • • • • • • • 2
22 - Atualização d~ subvenções.oo •••••••••••••••••••••••••••
221 - Subvençao da Uniãoo ••••••• o.o.o ••••••••••••••••••
222 - Banco do Brasil SoA ••••••••••••••••••••••••••••••
223 Estado do Ceará.o.o ••••••••••• ~ ••••••••••••••••••
224 Instituto do ÁQUcar do Álcool.o ••••••••••••••••••
6
6
8
8
8
3 -
OBTENÇlO DE RECURSOS ORÇAMENTARIOS ••• o.oo~ • • • • • • • • • • • • • • • • • •9
41
42
43
44
-Admin1straçaOoooOO •• O . 9 0 0 0 0 . 0 • • • • • • • ~ • • • • • • • • • • • • • • • • OO 11
Atividades direcionais.oo •• ooo • • • • oo4 • • • • • • • • • • • • • • • • • •
11
421 Documentação e estudos ••• oo • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
11
422 Planejamento ••• o . o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ti~
423 Implantação do Ginásio Nova Friburgo •••••• o •••••• v
424 Outras atividades •••••• o •••••••••••••••••••••••••
Atividades em colaboração •••••••••••••••••••••••••••••• ~l
431 - Colaborações prestadas pela F.G.V •.•••••••••••••• 3~
432 - AurlljoR recebidos pela F.G.V.o ••••••••••••••••••
34
433
--Colaborações solicitadas pela F.G.V ••••••••••••• ~35
Atividades de Administração Geral ••••••••••••••••••••••
35
441 - Pareceres •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ~2
442 - Correspondência.o •••••••••••••••••••••••••••••••• KV
5 - ATIVIDADES DE PESQUISAS E DOCUMENTAÇÃO •••••••••••••••••••••• 37
51 - Administração .•.••• o • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 37
511 - Estrutura •••••••••••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
3 7
512 Pessoal.o.o.o .•. o o . o o o o • • • o • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • 8
513
Orçamento •••.. o • • • • • • • o . o • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • •39
52
53
-Atividades de Pesquisas •••••••••••••••••••••••••••••••• 521 Setor de Economia.o •••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
522 - Setor de Direito PGblico •••••••••••••••••••••••••
Atividades de Documentaxão.o ••••••••••••••••••••••••••• 531 - Serviço de Intercambio e Catalogação •••••••••••••
532 B1bl1otecao o • o • • o o o • • • o o o • • • • • • • • • • • • • • • . • • • • • • • • •
533 Documentação avulsa e séries estat1sticas ••••••••
54 -
D1vulgação.ooooOGOoo.oooo •••••• ooo •••••••••••• o ••••••••61
541
Estruturaooo.o •• o o o o • • o • • • o • • • • • • • • • • o o o • • • • • • • • •61
542
Per16dlcosooooo.ooooooooo.ooo •••••••• oooo •••••••• 61543 Outras publicações editadas em 1 950 •• •••••••••••
6665
544
Vendas e Publicidades ••••••••••••••••••••••••••••545
Esf8rço para melhorar a venda ••••••••••••••••••••67
. ,I
,
1/
.
. ;6 -
ATIVIDADES DE SELEQÃO E ORIENTAQlo PROFISSIONAL ••••••••••••• 7061 Administração ...•...••...•... 70
62
64
Serviços prestados •••••••••••••••••••••••••••••••••••••
621 - Seleção ••••••.•••••..••..•..•.•.••••..•••••••••.•
622 Orientação profissional ••••••••••••••••••••••••••
623 Outros serviços ••••••••••••••••••••••••••.••••.••
624 Atividades docentes ••••••••••••••••••••••••••••••
625 Pesquisas e publicações ••••••••••••••••••••••••••
626 Administração Geral ••••••••••••••••••••••••••••••
Relações do I.S.O.P. com outras entidades ••••••••••••••
Assuntos a serem tra~os em 1 95l •••• o • • • • • • • • • • • ~ • • • •
70 70 72 73
t~
75
75
76
7 - ATIVIDADES DE ADMINISTRAQlo GERAL •••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 78
71
72
73
74
75
76
77
-Material •. o . o o o o o o . o o e • • • • • oo • • o • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • •
79
·Comunicaçõesooo ••••••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
80
Contabilidade.ooo •••••••••.••.••.••••••••••••••••••••••
80
Tesouraria •• o . o o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
81
Atividades assistenciais ••••••••••••••••••••••••••••••• 81
761 Serviço Médico ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 81
762 Restaurante ••••••••••••••••••••••••.••••••••••••• 83
Atividades Auxiliares ••••••••••••••••••••••••••••••••••
771
Mecanização ••...••.•..•••.••.•••••••••••.•.••••••772 Serviço de Obras •••••••••••••••••••••••••••••••••
77773 Atividades Jurldicas ••••••.••••••••••••••.•.•••••
4 Publicidade ... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
77i
770
M11c rof'1lme ..••••••••••••••.•••••••.•••••.•••.••• Zeladoria •...•...•...83 83
82
85
93 93 93
78 - Providências programadas na Superitendência
Administra-tlva ... oo • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 93
8 - BALANÇOS E EXECUÇÃO ORÇAMENTARIA •••
~••••••••••••••••••••••••
9581 Balanço Patrimonial •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 95
82 Balanço Econ8m1co •••••••••••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 98
83 Balanço Financeiro ••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 100
84 - Execução orçamentária •••••••••••••••••••••••••••••••••• 101
, • • • • • " ~ ~ • ~ p
.
.
~ ~ ~.
. .
.
.
.
.
~1 '.,
l - INTRODUçlo
Em 1950 a Fundaç!o Get~lio Vargas viveu o seu
69
ano dee-xist@ncia tendo progredldc 8at1stat~rlamente na real1zaçaode suas ,
f1-nalidades culturais. Atuando no campo das ci@ncias socia1s, com
obJe-I
tivos de ensino, pesquisa e documentaç!o, a Fundaç!o realizou traba
-lho profícuo criando ambiente favorlvel nos meios nacionais e
interna-cionais como o provam as excelentes relaç~es e a estreita colaboraç!o
mantidas com as vlrias agências da Organizaç!o das Naç~es Unidas, com
entidades ct1ciais e privadas estrangeiras e nacionais, com os
Execu-tivos Federais e Estaduais e com o Legislativo brasileiro.
A Fundaç!o torna-se cada vez mais conhecida nos meios
cultu-rais gozando excelente cr&d1to todos os produtos de
suas
at~vldadeS;especialmente as suas publicaçOes.
A posiç!o econÔmico-financeira da Fundaç!o Get~1io Vargas r~
velou-se firme, sendo o seu patrimÔnio líquido em 31/12/1950 do valor
de Cri163.859.847,10.
As providências tomadas para regularizar os títulos de
pro-priedade da Fundaç!o sÔbre os bens que adquiriu ou recebeu por doaç!o
tiveram bom andamento devendo ser realçada a efetivaç!o da entrega por ,
parte da Prefeitura do Distrito Federal do terreno na Esplanada do
Castelo I que doara
à
Fundaç!o em 1945, no valor de Cri50.000.000,00.Ao inic1~e o ano de 1950-
a
Fundaç!o d1apmba._de:cr$ .. " ..
1.932.756,20 em caixa e bancos, mais Cr$4.996 .. 049,20 saldo
4
disposi-çlo na Caixa Econ8mica Federal do Rio de Janeil:'o. Em dezembro de 1950
a disponibilidade em caixa e bancos era de Cr$60347o453,20, tendo
si-do resgatsi-do o d~bito com a refer1da.'.caiXa "de' Gr$S.OOO.OOO,OO que ha
-viam sido tomados por empr~stimo a título de antecipaç!o de receita .. O superav1t
econ8meo
do exerc1cl0 at2ng1u aOr$· ';-;'." ~,," ~ . ti ~10.450.078,40, tendo sido invertidos Cr$4.5350789,80.
As diferenças entre asreoeltas e despesas previstas e rea
-lizadas pela Fundaç!o em 1950 atingiram a Cr4'5.917 .193, 70 favor'veis
à Fundação.
perto e com o mais vivo interêsse pelos membros do Conselho Diretor
que participaram das reuni~es normais e extraoról~'rias convocadas PA
ra firmar as diretrizes de ação da entidade.
Em abril de 1950 o Sr. Presidente da F.G.V. est@ve na
Euro-pa, presente' reunião da Comissão de Serviço Civil da O.N.U., tendo
sido substituído normalmente pelo Conselheiro Dr. Guilherme Guinle,
Vice-Presidente da Fundação.
O Conselho Curador cumpriu igualmente as suas finalidades.
O Dr. Jorge Oscar de Mello Flores que fera Diretor
Executi-vo da F.G.V. at& 10 de janeiro de 1950 foi substitu!do pelo Dr •.
Tho-maz Russell Raposo de Almeida que vinha então dirigindo o
Departamen-to de Pesquisas e Documentação da Fundação.
o
atual Diretor Executivo continuou em 1950funç~es de Diretor do referido Departamento.
acumulando as
As atividade de Ensino da Fundação tiveram not'vel incre
-mento em 1950, sendo o fato mais importante a assinalar a inauguração
do Ginlsio Nova Fr1burgo, ~rgão que se pretende venha a constituir um
padrão de internato para o ensino secundário no Brasil.
Essa primeira tentativa que se faz no Brasil de escola
ati-va no nível secundlrio e para o sexo masculino foi recebido com
entu-siasmo tendo o Gin'sio sido visitado por indmeras personalidades. DeA
tacam-se dentre os visitantes do Ginlsio: Sua Excel@ncia o General ~ .
rico Gaspar Dutra, Presidente da República, o Vice Presidente da Rep~
blica, Dr. Nereu Ramos, o Ministro da Educação, Dr. Pedro Calmon, o
Ministro do Líbano, o Sr. Governador do Estado do Rio de Janeiro,
Co-ronel Edmundo Macedo Soares, o Sr. Embaixador Jos' Carlos Macedo
Soa-res, o Padre Paulo Bannwarth S.J., Reitor da Universidade Cat~lica, o
Proto King Hall, da Universidade de Coldmbia, o Bispo Auxiliar do Rio
de janeiro, Do Jorge Marcos de Oliveira, al'm de muitas outras
perso-lanidadeso
Releva tamb'm deixar registrada a colaboraçlo prestada pela
Prefeitura e o povo de Nova Friburgo para a criação, a instalação e
o
funcionamento do Ginásioo
concreti-c
zação de outro grande objetivo da Fundação - ,9, Escola Superior de
Ad-ministração, tendo continuado a estudar o à.sS"lnto que provãvelmente em
1951 terá esboçada a sua soluçãoo
Os diferentes cursos que a Fundaçàc:) mantém tiveram grancie
movimento, tendo sido registrados 297 matriculas nos cursos da Escola
Técnica de Comércio, 356 nos cursos de Desenho, 224 nos cursos ·do
ISOP, 71 nos cursos avulsos e 596 nos cursos f~m cooperação com a .
So-ciedade Nacional de Agriculturao
Nos setores de pesquisas e documentação, há a registrar o
desenvolvimento que tiveram os estudos e análises em tarno da
Conjun-tura Econ8mica que se es tenderam ao campo soc:,~al através da. atividade.
do Centro de Estudos Sociais, parte de cujos l~rabalbos passaram a ser
divulgadOS na ttConjuntura Social" novo suplemento de "Conjuntura
Eco-n8mica" o Esta publicação tomou impulso digno de nota em
1950,firinan-do-se definitivamente como um peri6dico de prestigioo
Os es tudos orientados pelo Núcleo df~ Economia, s8bre Renda
Nacional tiveram também relêvo em 1950, tendo contado com a
assistên-cia técnica de um economista da OoNoU., o prof~o J.BoDo Derkseno
O N11cleo de Economia obteve igualmente o concurso de outros
economistas, os prof o J o Viner, de Princeton e Wo Singer da OoNoUe,que
durante cêrca de 2 meses prestaram assistência técnica ao Núcleo o
Em 1951 pretende=se expandir os setores de pesquisas com a
criação de mais um centro para estudo dos problemas monetários,
rees-truturando-se a organização já existente no sEmt1do de uma
coordena-ção geral das atividadeso
Além de "Conjuntura Econ8mica", dent;ro do bbito dos
assun-tos econ8micos e sociais, a FUndação continuou a editar a "Revista Bra
sileira de Economia" e a "Revista de Direito Administrativo"o
Criou-se um serviço de catalogação de artigos de revistas,
cujos resumos e catalogações passaram a ser plblicados no novO
perió-dico mensal que a Fundação começou a editar ~ "Bibliografia Econ8micQ
-Social"o
um de seus mais importantes objetivos que é a d1f'usio cultural como
também obtém renda, seja de forma direta, através da venda das
publi-cações e da publicidade, como também de forma indireta, pela
documen-tação que consegue por intercambio.
Durante o ano de
1950
a Fundação prestou colaboração ao00-v8rno do Estado do Paraná, tendo preparado um . longo estudo
econ8m1-co sabre um grupo de municlpios do Estado, por encomenda do
Governa-dor do Estado,
Dr.
Moysés Lupion. Prestou igualmente assist8ncia aolegislativo, tendo preparado um substancial estudo s8bre a
Prev'id8n-cia SoPrev'id8n-cial no Brasil e no Estrangeiro, que resultou em um projeto de
lei em curso na Câmara e uma publicação editada pela Fundação.
O Instituto de Seleção e Orientação Profissional vem se pr~
parando para desenvolver atividades de seleção em grande escala,
ten-do realizaten-do diversos concursos para entidades particulares e para a
pr6pria Fundação.
A dificuldade de formar quadros de pessoal capaz vem sendo
contornada através de cursos especializados que o ISOP dá aos intere~
sados de várias categorias.
As atividades de orientação educacional tiveram maiores
im-pulsos em
1950,
tendo sido atendidos pelos serviços do ISOP vários c~légios do Distrito Federal •
.-Orgãos oficiais estão continuamente solicitando do ISOP a
sua colaboração, principalmente para a seleção de pessoal.
O ISOP edita regularmente a revista "Arquivos Brasileiros de
Psicotécnica" através do qual divulga os resultados de seus estudos e
2 - OBTENÇÃO I CONSOLIDAÇÃO E APLICAÇÃO DE j:lliCURSOS PATRIMONIAIS
21 - EFETIVAÇÃO DE DOAÇÕES COMPROf'!!lSSADAS
Dentre as doaç~es subscritas no ato de constituiçao desta e~
tid&de, algumas restaram sem efetivaçlo, muito embora tenham sido
tomadas as provid3ncias cab1veis no sentido de se obter a satisf.!, .
çlO d3sses compromissos. N&o obstante as 'i1ficuldades encontr~
foi poss1vel a SOlUÇa0 da maioria dos casos pendentes, restando
-a1 nda algumas doaçOes a receber, para as quais se programou um
conjunto de medidas adm::1n::1strativas e mesmo judiciais para o exe~
c1cio de 1 951.
211 - DoaçOes em Dinheiro
No exerc1cio de 1 950 conseguiu a Fundaç!o recolher a
qua.nt+~"l-de Cr$ 1500500,00, que constitui parte das doaç~es em
atraso, destacando-se o valor de Cr$ 150.000,00, total1zando
os dêbitos das pessoas jur1dicas de direito pÜbl1co e Cr$ • 500,00 que representa o recolhimento E~fetuado de parte do d!
bito das pessoas f1sicas.
Embora 01[0 desconhecendo no momellto a existência de
obs-táculos, alguns aliás irremovlveis, que impedem a soluç!to d3s
ses débitos, esta instituiç!to vem sendo intransigente quanto
à efetivaç~o dêsses compromissos, e como resultado-dêsses
constarltes pedidos de pagamento, dirigidos aos doadores em
a-traso cor.sidera-se como muito provâvel a soluç~o amigâvel de
algumas dessas obri~açt5es3 no decurso do eX6l~;~~tcio de 1 951.
A Fundaç~o espera para os primeiros meses do exerclcio
-vindouro o :1.n1cio do pagamento da doaçrto de Cr$ 300.000,00
compromissada pela Ciao Vale do Rio Doce SoA. na escritura de constituiçrto desta entidadeo Cabe mencionar que foram feitas
tentativas para a l1qu1daç~ daquele compromisso, sem que t.5!,
Ilha obtidos 3x1to satisfatOrio. Assim" re1n1ciando os entendi
mentos para a soluç!to do assunto,9 ainda e!l1 1 950, a
Fundaç!to expediu o oflcio FGV / 416 / 50, datado de 16
de março de 1
950
1 no qual pediu f6sse efetuado o paeltl) resP9sta: '80 hJn<llSSQ,) ap§lo, e;' ,poesuida.. da me lho v boa
vontade para
á
satisfaç!o do compromisso, prop8s que a obriS!ç§;o respectiva fasse satisfeita em pagamento de parcelas a.n!!
ais de Cr$ 500000,00; o esquema de pagamento proposto porêm
ricava ainda dependendo de aprovaç~o em Conselho, daquela ~
tituiç!o, o qual seria convocado para deliberar sabre o ass~
too A propOsito, a Fundaç!o foi visitada por um dos
Conselhei-ros da. Companhia I que ent!o se documentou suficiente a res
-peito das nossas atividadeso
Outro recolhimento esperado para o inicio do exerc1cio
-de 1 951 ê o da doaç!o do Estado de Minas Gerais;p do valor de
Cr~ 2000000,000 Para o atendimento d~sse compromisso esta
en-tidade entendeu-se com o Gov~rno do Estado fiGando assente
que o pagamento seria feito em apOlices do Estado de M1naso
Muito embora a situaç!o f6sse favorâvel A concretizaç!o
imediata da doaç!o subscrita, o compromisso
nao
foi aindaa-tendido, em virtude de dificuldades surgidas na Secretaria
de
FinaIÍças do Estado de Minas .. No exer.clcl0 de 1 951 ser!o reto
mados entendimentos com o Gov3rno do Estado para o atendimen-,
to da doaç!o compromissadao
212 - Outras Doaç~es
-21201 - Area na Esplanada do Castelc;:,
Como resultados dos trabalhos desenvolvidos '. nos
exerclcios auteriores , conseguiu a Fundaç!o ver final
-mente concretizada a doação da Area que a Prefeitura do
Distrito Federal comprometera-se a doar na escritura de
constituiç!o desta entidadeo
A breve sintese que se segue apresenta um
histOri-co das medidas adotadas para a histOri-concretlzaç!o f1nB.l da.
doaç!o da Area compromissada pela Prefeitura do
Distri-to Federal a esta Fundaç!oo
A doaç!o em apr8ço foi comp~Omissada pela Prefeitu
3
Federal n9 70148, de 13 de dezembro de 1 944, compare
-ceu, pelo seu Prefeito, à escrit.ura pÍlbllca de consti
-tuiçlto da Fundaç!o Get!lllo Vargs.s e declarou que doava
a esta Instituiç!o, o terreno s1.to nesta Capital~ A rua
Santa Luzia, lado par, entre a Avenida Graça .Ara.nha e o
prolongamento da rua da Imp:"t=>r.;.,:a~ com!rea aproximada
de 3 000,00 m2 e no valor de Cr~ 500000.000,00, llvre
e desembaraçadO de quaisquer 6nu.s o Em seguida, a PI:efe,!
tura ba.1xou o decreto n9 80012, de 28 de dezembro de
1 944, no qual renovava a doaç!o feita por escritura ~
do seguinte teor: "Fica doado A entidade a que se
refe-re o Decrefe-reto-lei nQ 60693$ de 14 de julho de 1 944, o
terreno sito na rua Santa Luzia, lado par, entre a
Ave-nida Graça. Aranha e o prolongamento da rua da Imprensa,
com ârea aproximada de 3 000,00 m2 o fi Posteriormente a
êste ato, isto é, em 10 de janeiro de 1 945, a
socieda-de Ediflcios Vitôria Ltdao foi reintegrada na posse do
!mOveI A rua Santa Luzia nÇ 576, ant1go~9Q, cuja ârea
estava inclu1da n~ doaçlto feita pela Prefeitura A Funda
ç!o Getül10 Vargas /j em virtude de haver o Egrégio Supre
mo Tribunal Federal, considerado caduco o decreto que
serviu de base à açlto expropr1at1va que lhe foi movida.
"
Assim, para entregar A Fundaçlto Get!lllo Vargas a ârea
-que lhe doara, teria a Prefeitura -que promover a
efeti-vaçlto, baseada noutro decreto, da desapropriaçlto do ~
vel, referido no item anterior. Dêsse modo, tendo em
-vista o pesado encargo que exigiria a aqu1s1çlto pela
Prefeitura do imOve1 pertencente A emprêsa Ed1flcios Vi
tOria Ltdao, a Superintendência do Financiamento Urba
-n1st1co e o Departamento de
uroa:dsm
vI'g82,dzaram opro-jeto de loteamento que/j uma vez aprovado, por despacho
de 14 de fevereiro de 1 947, tomou o nnmero ~.507 e com
va despesa para a Prefeitura~ de vez que a Fundaçl!o con
cordava em receber uma ârea de 2(009~63 m29 em vez de
3.,000,00 m2 e Edifícios Vi tôria Ltda"!J reduzira a ârea
de sua propriedade para 971,965 m2". "âreas que
cOr!r:'espon-dem" respect1;va.rnente,. aos lotes
1
e 2 do referido pro~to
4 ..
5074A ârea. de 971,965 m2~ . foi ent!to comprada pela Funda
ç~o 80s Ed1f1ció~ Vitôria Ltdao Pelo preço de Cr$ 0 0 0 0 0
l3~000:000,OO~ pago parte em moeda corrente do pais e
parte em
t1tuIQs
do Obrigaç~es de Guerrao Os detalhes-s$bre essa opéraç!o imobiliâria pOdem ser visto e~
Ane-xOo Assim9 foi assinada com os Edificios VitOria. Ltda o
uma escritura pftbllca decéssl!o.~·permuta deâreas e de
renüftcia de direitos; pela qual esta entidade passou a
ter dom1nio e posse s&re __ a.~P'Wt&ncente ã referida
emprêsao Tal fato permitiu ! Fundaç~o assinar com a P~
feitura a escritura de doaçl!o da ârea9 concretizando-se
assim, o compromisso de doaçl!o da Prefeitura do
Distri-to FederaL)·
Atê entlo ~o
fera
poss1vei obter-se a entrega daârea compromissada pela. Prefe1t1Jl:àa por existir uma.
con-tenGa entre a Fazenda Municipal e os Edifícios VitOria
Ltda. referente ã expropriaç~ de uma ârea de propried&
de da citada ~mprêsa~ ârea essa que se achava incluída
na doaç!to a qUe -se Q9riga~a'<a prefeitura ..
Com a compra, pela Fundaç!o~, da ârea pertencente
-aos Edifícios Vitôria Ltdao tounou-se possível obter,f!
.
.
-Prefeitura do Distrito Federal .. I, .
Restam .a.1nda. algumas medidas para a regula.rizaç~ .
do direito d~ta Fundaç!o s8bre a ârea da Esplanada do
Castelo~ provid@nc1as essas que est!o sendo ultimadas e
entre;
~~·se
destacamc5
a) Averbaç!o ""' no Registro de ImOveis, das escrit~
ras de compra da Area bem 00mo a averbaç!o da es
critura de doaç!op cuja entrega foi concretizada
-pela Prefeitura;
b) Cancelamento da divida fiscal ora em cobrança,
referente a Impostos Terri-tor1alj) incidindo s8bre
a Area antes pertencentes à empr8sa Ed1r1Cios Vit~
ria Ltda .. isses impostos sSo da ordem de Cr$ ••••
4 .. 0000000,00.
212.2 - Areas em SKo Paulo
Quanto As doaçOes do Estado e Prefeitura de 8&0 ~
lo continuou esta entidade a pI'()mover medidas ao seu aI
cance para obter uma soluç!o favorâvel, havendo troca ~
de expedientes com as autoridades, do Gov8rno daquele
-Estado, alêm dos contactos pessoais do representante da
FundaçKo em 3&0 Paulo o
Dos compromissos mencionados !lA maior
possibilida-des de concretizaç!o imediata da doaç!o compromissada
-pelo ll1iun1c1pio de S!o Paulo, pois que o Executivo Mun1~
cipal em of1cio dirigido a esta entidade, datado de
27
de junho óe 1
950,
comunicou que nos t8rmos do compro-misso assumido em ü3critura de const1-tuiç1to desta Funda
ç!o, o Prei'eito estava ult1m&nd.Q os atos necess&rios à
remessa" ! C~a i,~unicips.l, de projeto de lei autori
-zando a doaç!o cOL~rom1ssada de terreno sito naquela
ca
pital
&
Avenida9
de julho, cujos caracterlsticoscons-tam de planta existente em nossos arquivos ..
Assim, no sentido de asse~lrar melhor acolhimento
ao projeto pelo Poder Legislativo, o Prefeito da Capi
-tal de S!O Paulo solicitou desta FundaçSo 1nd1caçOes
a-c8rca dos prazos de inicio e ultimaç!O do ed1flcl0 p~
Em
resposta ao oflcio do Executivo Municipal de-310 Paulo~ esta entidade expediu o oflcio FGV/1357/50 ,
em data de 25 de julho de I 950, pelo qual ofereceu ~
te dos esclarecimentos pedidos e explicou as razOes p§.
las quais se achava impossibilitada no momento de
envi-ar o anteprojeto de construç!o do ed1f1c10.na irea a
ser doada.
22 - A'lUALIZAçIO DE SUBVENÇÕES
Como subvenc~onadores conta esta Fund&ç~o com recebimentos ~
gulares da Uniao, do Banco do Brasil e do Instituto do Açficar e
do Alcool. O Estado do Cear! ê tambêm subvencionador, mas n!o a
tendeu, atê entaoJ) com regularidade os pagamentos a que se obri
-gouo
221 - Subvençao da Uniao
Para o exerc1cio de 1 950 a FundaçSo contou com a subve!!,
çao de Cr$ 20.5000000,00 e constante da lei orçamentl.ria da .!l.
ni&oo
A propOsito do recebimento da subvençao federal cabe leE
brar os fatos adiante relatadoso No princ1pio do ano nKo
con-tava esta Fundaçao com numer!rio disponivel para atender aos
compromissos iniciais do exerc1cioo
N!o tendo o Govêrno podido suprir a FundaÇao, no
primei-ro semestre do exerc1ciop com a subvençKo compromissada e em
face das despesas inadi!veis a serem saldadas, tounouse ne
-cess!ria 1lIIl& operaç!to de crêdi.to o Autorizada a providência pe
.
lo Conselho Diretor, foram iniciados entendimentos com estabe
..
lecimentos de crêd1to, tendo o Presidente em exerc1cio, Dre
-Guilherme Guinle, oferecido de imediato seus bons oflcios j~
to ao Banco Boavista &Ao para a concess!o de um emprêstimo de
Cr~ 6.0000000,00.1) na base de
8%
ao ano, se tOlâadO de uma ' sôvezl ou
%
se paga na base de parcelâs,mênsai3 de Cr$ .eGOOOO10500.000,00, ou de Cr$ 200000000,00; Ssse empr~stlm09 que
7
Obrigaç~e3 de Guerra, que a Fundaç!o tem em custOdia na Caixa
Econ6m1ca Federal do Rio de Janeiroo Lentro do mesmo
propOsi-to, o Diretor EXecutivo cOT!:;pareceu ! Secç~o de Ti tulos da
Caixa EconSmica Federal do Rio de Janeiro, onde se
certifica-ra da viabilidade de um aumento de I~.;~: $ 70000.000,00 no crêd,!
to de que j! dispunb.a a l''undaç~o naquele estabelecimento medi
ante cauç!o de ObrigaçOes de Guerra; essaimporttncia
corres-pondia As necessidades da FundaçSo atê outubro de 1
950,
épo-ca em que certamente a subvenç~o Federal j& teria sido pa~._
O empr~st1mo na Caixa EconBmica seria feito na base da taxa
-de juros -de 10%, mais uma comiss!o, sando a importtncia total
posta Ao disposiç!o à.a Fund&ç~o em conta correnteSl o que
tra-ria vantagens de se pagar os juros sômente das importinc1as ~
fetivamente retiradas, rendendo a favor da Fundaç!o os valo
-res depositados na conta; no entanto, a soluç~o era demorada,
o que afastava a possibilidade dessa mó9dida; como terceira..: ...
provid~nc1a bâ que assinalar os entendimentos do Diretor Exe-cutivo com o Dro Alim Pedro, Presidente do Instituto de
Apo-sentadoria e PensOes dos IndustriA.rios, que prometeu um. ,
em-pr~stimo no valor de Cr$ 1200000000,00, na base de
8%
ao ano,exp lican;lo j porêiIl, que na hipôtese de surgirem dif'iculdades
-regulamentares com relaç8:o ao emprêstimo, em face do tipo de
garantia oferecido ( o que depois se verificou nlto cxiGtir) e
caso a Caixa Econ6mica. n1!o dispusesse de numerArio,
eventual-mente, dcposltari~tSle na dita Caixa a import!nc1a
suf1cien-·~e para que obtivesse a Fundaç~o o valor que necessit&va na ~
merg8ncia; como quarta; i.':iroviclência mer(~ce, tambêm, destaque o
oferecimento de um empréstimo que r8z () Diretoràa:5ul Amêrica.
Capitalizaç~, Dro Jorge Oscar de 1~1ellC) Fiares, .:;;:ue se pronti
f'icou emprestar ! Fund.aç~o a 1mportanc:la de que ent~ esta n~
cessitava (Cr$ 700000000300), emprêstuDO 3sse que poderia ser
Considerando as propostas e tendo em vista que a Funda
-ç!o n!b iria necessitar inicialmente senlo de Cr$ 00000000000
105000000~OO, em face da urg~nc1& do emprêstimo foi feito um
contrato d3sse valor com o Banco Boavista, depositando a
Fun-daçlo como garantia 3 000 tItulos de Obr1gaçOes de Guerra, do
valor nominal de Cr$ 10000,00 e no total de Cr$ 300000000,00.
~sse empréstimo determinou o pagamento de Cr$ l5n16S,70 em ~
ros e foi liquidado em 12/7/50, tio ·logo esta entidade obteve
o pagamento da primeira parte da subvençKo da Uni!o Federal.
222 - Banco do Brasil &A.
A
Subvenç&o do Banco do Brasil ê anualmente da ordem deCr$ 600.000,00, representada por
juros
deuma
conta gr!fiC&-para a qual aquSle estabelecimento de credito abona juros l
taxa de
6%
ao ano e pag!veis em parcelas mensais de Cr$ o • • • CIO50.000,00. A subvenç!o do Banco do Brasil tem sido recolhida
pontualmente.
223 - Estado do Cear!
O Estado do Cear! ê tambêm subvencionador desta Fundaçlo
tendo assumido o compromisso do doar anulamente a quant1& de
Cr$ 1000000,00, a qual se obrigou a incluir nos orçamentos
-que se seguissem ao do exercício em -que foi instituída esta
'-entidade. N&o cumpriu, porém o Estado do Cear! seu
compromis-so.
Atualmente" a divida do referido Estado para com esta
-Fundaç!o
ê
da ordem global de Cr$,SOOoOOO,OO. Para acobrança dgsse d&b1to esta entidade promoveu medidas adm1n1strati'
-vas que redundaram inúteis. Nova prov~8ncias serlo tomadas
no exerc1cio que se segue, no sentido de obter esta en~idade
soluçlo satisfatOria para a doaçlo compromissadao
224 - Instituto do Açúcar e do Alcool
A subvençao do Instituto do Açúcar e do Álcool ê de Cr$.
9 3 - OBTENQJlO DE RECURSOS ORQANENT1RIOS
lo
A ultimação dos novos recursos financeiros tem merecido por
par-te da Direç!o Superior desta entidade a mais dedicada apar-tençao.. Para
conseguir o aumento da receita in~eras prOVidências têm sido
adota-das, quer para a obtenção de contribuiç~es de outras 1nstituiç~es com
as quais esta Fundaç!o estabelece acordos para atividades em colaborA
ç!o, quer incentivando e promovendo arrecadaç~o da receita pela venda
de publicaç~es editadas pela Fundaç!o, ou conseguindo recursos tradu·
zidos em balsas de estudos para o Ginlsio Nova Friburgo e doadas por
pessoas t!sicas e Jur,!dicas.
Como resultado da açlo desenvolvida pela Direç!o Superior no
e-xercício de 1 950, pede a Fundação recolher a seus cofres a quantia
-de Cr$4.825.9l2,40. Dentre as medidas adotadas -destacam-se por sua
importância as que se seguem:
I - Aumento da subvenção do GoV@rno Federal de Cr$20.500.000,00
pa-ra Cr$2l.500.000,00. !ste aumento
&
sem ddvida uma decorrênciareflexa do constante cuidado com que es~a entidade acompanha a
elaboração da proposta orçamentlria da Uni!o, evitando
dessar-te, subestimativas pregudiciais
à
Funda1i!o;11 - Atuaç!o junto As Admin1straçOes Regional e Nacional de SENAC
a-cêrca da reIlQvaç!o dos aeordos relativos aos cursos b'sic&s e
cursos de aperfeiçoamento de ensino com(~rcial, na importtncia
-de Cr$200.000,OO e Cr$350.000,00, respe~tiva.mente;
111 - Intensificação da venda de exemplares e publicidade angariada
para publicaç~es editadas por esta entidade. Com as medidas
a-dotadas foi recolhida a importincia de cr$435.912,40.
a - Obtenç!o de balsas de estudo para o Ginlsio Nova Friburgo ,
tendo sido conseguidas em 1950 as seguintes:
J~ utilizadas em 1 950:
Banco Hipotec~rio Lar Brasileiro
Cia. Sul Am~rica Capitalização
Sul Am~rica, Terrestre, Mar!timos
e Acidentes
Sul Am~rica Cia. Nacional de Seguros de Vida
1 1
1
1
20.000,00
20.000,00
20.000,00
b
-Revista Rio Magazine
Balsa "Ildefonso S1m~es Lopes"
Prefe1tura Nova Fr1burgo
Total ••••
Para ut111zaçKo em 1 951:
ContinuaçKo das de 1 950, acima
men-cionadas:
I.A.P.I.
I.R.B.
SoE.N.A.C.
S.A.M.S.A.T.
Standax-d Oil Co. of Brasil
Total ••••
1
2
14
21
4
1
1
21
20.000,00
25.000,00
140.QOQ,OO
2650000,00
265.000,00
80.000,00
20.000,00
20.000,00
420.000800
20.000,00
825.000,00
Entre 1 950 e 1 951 a quantia em cruzeiros,& de Cr$ •• o • •
1.090.000,00, correspondente às b81sas.
IV - Ac6rdo com a C.E.A.R. para instalaçKo e funcionamento de um c~
so de aprendizagem agr!cola, junto ao Gin'sio Nova Friburgo,c~ •
so @sse j~ em instalaçKo e pelo qual aquela Instituição
contri-buiu com a quantia de Cr$250.000,00, metade do valor orçado
pa-ra o custeio do curso nesse exercicio. Papa-ra completar o numer.t
rio destinado ~s despesas do Curso a FundaçKo contribu1~ com ~
[ua1 import!ncia em 1 951, quando essas atividades de ensino s~
rão desenvolvidas.
V - AuxIlio do M1nistlrio da Educaç!o e Sa4de do valor de Cr$ ••••••
1.500.000,00 e destinado a aplicaç!o nas atividades educaciona:1s
desenvolvidas por esta FundaçKo. Do auxilio concedido esta 1na
tituiç!o j& recebeu Cr$l.OOO.OOO,OO ficando o restante de Cr$.
11
4 - ATIVIDADES DE ENSINO
Durante o ano de 1 950 as principais at"ividades do Departamento
-de Ensino consistirar:1 na implantaç!o do .G1nA.sio Nova. Friburgo, tarefa
que tomou a maior parte do tempo da respectiva Direç!o.
L} 1 - ADMINISTRAÇÃO
Nada a a.sBinalar de importante quanto
ser o~ reflexos no pessoal e no orçamento, que sofreram repercus-sl!o :::1.8 monta.
Não houve incremento substancial do pessoal na. D1reç!o do
.Jepatamento, apesar dos encargos novos surgidos com o contr61e do
GinAsio, tendo mesmo sido disperlsados dois assistentes do Diretor
no curso do ano.
A marcha da despesa e da receita do Departamento de Ensino
-(inclusive o Ginãsio Nova Friburgo) desde 1 948 foi a seguinte:
Anos
Realizado 1 948
11
1 949
11
1 950
Orçad.o 1 951
Quanto ao GinAsio
Realizado 1 950
Orçado 1 951
42 - ATIVIDADES DIRECIONAIS
Despesa
2.271.943,50
3.372.128,70
6.282.514,10
12.137.612,90
Nova Friburgo
3.316.745,40
6 .. 405.402,90 os
Receita
209.872,50
196.099,00
1.463.932,00
3.854.650,00
iados s~o os seguintes:
1.261.54"5,00
3.404.650,00
Tendo-se em vista as finalidades do Departamento de Ensino ,
que visa formar, aperfeiçoar e especializar pessoal . qualificado
para. o desempenho de f1.lllçOes têcn1.cas e profissionais J assim se
discriminam as atividades da direç!o d3sse Org!o no ano de 1 950.
421 - Documentação e Estudos
421.1 - levantamento de dados
I - Levantamento de dados para organizaç!o de provas de
candi-datos ao Gin!sio Nova Friburgo. O material foi
levanta-do nas seguintes 1nstituiç~es:
Instituto de Pesquisas Educao10na1à. do Distrito
--Federal; Instituto Nacional de Estudbs PedagOgicos1 do
M1n1stêrio da Educaç~o; Seoretaria de Eduoaç!o do
Estado Estado Rio; Colêgl0 de Apl1caç!o da Faculdade Nacional
-de Filosofia da. Universidade do Brasil; Instituto de Se
leç!o e Orientaç!o Profissional, da Fundaç!o Get~o
-Vargas o
II - Levantamentos diversos:
Material para elaboraç!o de 1nstruç~esde)provas oJ2.
jetivas e para sua apl1caç!o, efetuado no Centro de Pe~
quisas de Distrito Federal; nomes das autoridadies de e"
ducaç!o em Estados e TerritOrios; nnmero de matriculas
de t6das as escolas do Brasil nas quartas séries
primA-rias; dados estatlsticos referentes à populaç~o mascu~
na dos diversos Estadoso
III - Levantamento de dados .sabre ensino superior de ~
m1n1stra.~o :
a) na Europa# fei tos em parte pelo Diretor Execut,!
vo , que visitou vArios estabel'~1mentos, tendo tra
zido a competente documentaç!o;
b) Em 810 PaulO, pelo Diretor do Dp.E.
421.2 - Estudos
I - Estudos dos Estatutos d,a-,Associaç!o dos Diplomados
da Fundaçlro Getfll10 Vargas e apresentaç&o de sugesttJes.
II • Estudo dos critêrios adotados na seleç!o dos
pro-fessares do GinAsio Nova Friburgoo
III • EstUdo sabre as b6lsas de estudo, Com o objetivo
de estabelecer novas regulamentaçtJespara as balsas da
FGVo • dest1n&das a candidatos ao G1n!sio Nova Frlburgo
e 1 Faculdade Nacional de C18ncias EoonOmioas.
13
fito, de refundir os critêrios estabelecidos DaS diver
-sas escolas e cursos da FGV o
V - Iegislaç!o do ensino pr1mArl01 visando a criaç!o de
uma escola isolada anexa ao GinAs10 Nova Friburgo.
VI - CondiçrJes para instalaç~ do Gabinete de Flsica e
Qu1m1ca e da Biblioteca da Escola Têcnioa de Comêrcio
-da FGVo
VII - Iegislaç!o s6bre o ensino de Desenho I a fim de se
poder avaliar a conveni8ncia ou n!o de adotar os
currl-cuIas previstos na lei e oficializar os cursos de
Dese-nho mantidos pela FGVo
VIII - Documentaç~o sabre Escolas-Novas europêiasl
ten-do por objetivo adotar no GinAsio N~v~ Friburgo d1retrl
zes e meios que lhe fassem convenientes.
IX - Organizaç!o e normas de funcionamento da SeoçIo de
ComunicaçOes da FGV, tendo em vista organizar o plano
-dêsse serviço no GinAsio Nova Friburgo.
422 - Planejamentos
422.i. - Cursos
j.'oram planejados
7
curso'$"dos'ql.l8.ls os seis pri-melros a seguir citados entraram em execuçlro no correr
do ano:
I - Plano do Curso Intensivo de Psicologia ~Tperllnenta~
11 - Plano do Curso BAsico de 2statlstica Aplicada à •
Psi9ologia e
A
Educação;111 - Plano do Curso para Auxiliares Interinos da
Fun-da~o Get1U10 Vargas;
IV - Plano do Curso de Têcnicas da Exploraç!o da
Perso-nalidade.
V - Plano dOi Cursa ide ,Aperfeiçoamento em TIldrlullca
A-gr1cola é Fluvial;
VII - Plano dO Curso de Adm1ss~o ao GlLDAsio Nova Frib~
go.
422.2 - Plano de Escola Superior de Adm1nistraç~.
gsse propOsito da D1reç~o da FGV., de criar uma. eo!
cola da adm1n1straç~o p~blica e de negOcios foi motivo
de estudos por parte do ~partamento de Ensino, durante
o ano de 1
950,
tendo sido feito um esf8rço para fixa-ç~o da polltica a ser adotada pela FGV em funç~o das ~
seguintes alternativas e problemas:
a) criar-se uma escola ou um tnstituto;
b) tipos de cursos e sua dura~o: se um curso bâs!
co geral para adm1n1straç~o p~l1ca e
administra-ç§:o de negOcios, de 2 a
3
anos, e um ano para treinamento em curso dessas duas alternativas ou 2 cur
rlculos independentes.
c) outras atividades alêm dos cursos;
d) desenvolvimento 1med1a.to ou progressivo dos c~
sos e seu plano;
e) flexib'll1dade dos currlculos;
r) tipos de cltentela;
g) vantagens para os alunos;
h) finaciamento de estabelecimento.
Os problemas que devem ser encarados na fase de
1!!
plantaçlo slo da maior importftncia e requerem alto pa
-drlo têcn1co, especialmente a seleçlo dos profess8res e
a organ1zaçlo dos cilrrlculos ~ JA se conta com material
docume~io suficiente~a a elaboraçlo do plano fi
-nal, devendo-se lembrar que,
J&
em 1-...9~9, oPror.
LuizAlves de Mattos visitou cSrca de 27 estabelecimentos de
ensino superior de adm1 nistraçllo nos E. U o
Os estabelecimentos europeus visitados pelo
Dire:-"....
-15
ressante, foram os seguintes:
Su1ça - Instltut Universlta1re d~~s Hautes !tudes
Inter-natioaales, G6nêveo
Facul tê das Sciences Bconomique et Sociales de
l'Universitê de Gênêve;
Bureau Internac.ional d '1!:.iuca tion.
França - Centre des Hautes ~tudes Adm1n1stratives, Paris;
Centre de Perfectiormement dana l' Adm1n1stration
des Aff'airs, Paris.
~co1e d'organization scif~ntif'ique du 'travail,
-Paris;
Ec~le des Hautes !tudea commercia1es, P~is;
Icole Nationale d'Adm1n1stration, Paris;
~ole spéciale des Travaux ~l1cs du Bat1ment
et de l'Industrie, Paris;
Institut d'Etudes Pol1tiques - Paris;
Inst:ttut National d 'l!:tudes Dêmogra.ph1ques, Pa
-ris;
InstiUt National de la statistique et !tudes
-Economiques, Paris;
.8ibliotheque de la Statist1l.lue Generale de la
-France, Paris;
Inslü.terra - Institut of Publ1c Admjnistration - Len
-dres.
London School of' Econom1cs and Pol1tical
-8c1enco.
l.2reasu.I>y ~ Tra.1n1ng and Educat1on" Divi
810n - London.
o
f1na.nc1ªk':':.l1t::> d/l Escola Superior (LiAdministra.-çlIo, tanto para a sua :l.nsta;lá,ç&> como no (rue respeita à
manutençao, ~ pode, contudo, S(3r f'eito sOmente pela
obter auxlli09 seja ~travês do plano dê assist3ncia tê~
mca (PONTO IV) do Gov3rno America.no, seja atravês das
organizaçtJes da ONU.
423 -
Implantaç!o do G1n!sio Nova FriburgoO Departamento de Ensino, em 1 950, implantou o GonA.sio
Nova Friburgo e a Escola PrimAria anexa a ~ste Ginlsio. O
as-sunto, evidentemente, merece destaque especial.
Destina-se o educandArio a proporcionar a
prê-adolescen-tes e adolescenprê-adolescen-tes do sexo masculino, em regime de interna~
oportunidades de uma educaç~o integral, baseada na filosofia
crist! de vida e de valores tradicional A fam1l1a brasi
-leira. Tendo por lema "SaMe, Saber e Virtude n, o Ginâsio Pr.2.
cura objetivar 3stes tr3s aspectos blsicos da
educaç!o,valen-do-se dos medernos preceitos e normas de pedagog1a progressis
ta. Alêm de um. regime alimentar sadio e cientlficamente dete~
minado, O estabelecimento desenvolve um intenso programa de ~
ducaç!o flsica e desportos. As artes e os trabalhas JJBD.uais
s!o estimuladas por abundante- equipamento apropr1ado e progr~
mas de atividades eztraelaaae. As 11nguas s!o ens1nada.s pelo
mAtodo direto e as ci3ncias com demonstraç!O objetivas e
tra-bàlhos de campo. A formaçtto moral e religiosa dos alunos ê o~
jeto das atenç~es especiais da diretoria, do corpo docente e
do serviço de orientaç!o- eduaauional, que &OGmpanham de perto
a problemAtica i.nd1.vidual de cada aluno. A assist3ncia reli~·
g1o~a ê assegurada a todos os alunos, sendo facultativa a f~
qüincia As aulas de religilb ministradas pelos padres jesu1~
tas do Colégio Anchieta.
423.1 - Direç!o do GinAsiO
Problema dos mais complexos foi o da escolha de um
Diretor para o GiIil.s10 Nova Friburgo. Dados os
pl"Ot>asi-tos do estabelecimento, de criar a escola secun.dAria
dire-17
ção tanto na esfera educacional, como na pedag6gica, CQ
mo até mesmo na administrativa, tornou-se de solução ~
f1ei1, tendo-se adotado medidas especiais na
implanta-ção.
Apa1avrado inicialmente para dirigir o Ginásio, o
Prof. Lara Rezende, diretor do Colégio Padre Machad~de
Belo Horizonte, não pede, contudo, permanecer no posto
por motivos particulares. Não tendo mesmo assinado
con-trato, foi substitu1do pelo Diretor da Escola Técnica
de Comércio, da FGV, Prof. Motta Paes, que dirigira, na
qualidade de Vice-Diretor,os Colégios A1dridge e
An-drews, do Distrito Federal. Tendo êste sido designado,
a titulo precário, foi, finalmente, confirmado no fim
do ano de I
950.
Os principais problemas da direção no primeiro ano
da implantação residiram na criação de um corpo docente
â altura dos prop6sitos e que velasse não sOmente pela
execução da parte do ensino prOpriamente, mas também do que respeita â educação em geral dos meninos. Imp8s- se
como ponto da mais alta significação para o nself-gove~
nment" a ser criado entre os alunos, a não existência
de um encarregado ou chefe da disciplina. Esta deve re-sultar da pr6pria ordem das cousas, da atitude dos
pro-fessares, da ocupação dos alunos durante todo o seu tem
po e dó interêsse ativo de todos pela ordem, inclusive
dos pr6prios alunos.
Conseguir-se êste resultado exige mais de um ano,
talvez 2 ou 3 e é uma das preocupações importantes dg
Departamento de Ensino.
Apesar de alguns fatos desan1madores ocorridos logo no
inicio do ano escolar o Prof. Motta Paes conseguiu cedo
-poder-se-á realizar o prop6sito de preparar uma elite
no Ginásio Nova Friburgoo
423.2 - Organização do Corpo Docente.
423.21 - Seleção dos Professôres.
A escolha dos professôres foi feita mediante
concurso público, cuja regulamentação foi elaborada
em I
949
e reestruturada em I950.
A efetivação dê~ses concursos, em janeiro e em dezembro de 1
950,
respectivamente, foi muito trabalhosa e exigiu
inú-meras medidas, das quais as principais foram:
orga-nização das turmas, em que fôssem dadas as aulas
previstas pela regulamentação. Essas turmas foram
formadas com alunos do Colégio de Aplicação da
Fa-culdade Nacional de Filosofia; organização das
ban-cas examinadoras, sempre preSididas ou pelo Diretor
do Departamento de Ensino ou pela Assistente do
Di-retor de Ensino e integradas por dois professôres
escolhidos entre os assistentes da Cadeira de
Didá-tica da Faculdade Nacional de Filosofia e entre os
regentes do mencionado Colégio de Aplicação;
orien-tação inicial dos candidatos, que abrangeu a
minis-tração de aulas, pelo Diretor de Ensino ou sua ~
sistente, sôbre: Plano de Curso, Plano de Aula e E~
tudo Dirigido; leitura e análise das autobiografias
dos candidatos; entrevistas
após o confronto dos dados
com tais professôres,
biográficos com os e~
mentos fornecidos pelas provas de inteligência e de
personalidade, efetuadas no ISOP.
Foi a seguinte a distribuição dos candidatos,
19
Cadeiras Inscrições 'Aprovei tados
Português 21
~
1Latim 18
Francês
l~
Inglês
Geografia 9 1
História 9
Matémática 13 1
Flsica
4
Qu1m1ca
Desenho 7
~
1Trab. Manuais 3
Educação Flsica -lO...
-Soma 124 4
o
total de candidatos subiu a 90 (alguns,cêr-ca de 34, inscrevera~se em mais de uma cadeira).
Sua distribuição segundo a residência dos
candida-tos foi a seguinte:
Distrito Federal - 33 Alagoas 2
São Paulo - 13 PiauI 2
Minas Gerais - 13 Pernambuco 2
Rio de Janeiro
~
Paraná 1Rio Grande do Sul Maranhão 1
Bahia 3 Pará 1
Esplrito Santo 3 Territ. Amapá 1
Total:
90
Em face dêsses resultados ,fol necessário
con-tratar, sem concurso: 1 professar de Fl'allC~s, ,,1 de.
Trabalhos Manuais, 1 de Desenho e Trabalhos Manuais
1 de Canto Orfe8nico.
o
Govêrno Francês, em virtude dos arranjos fe~tos em Paris pelo Sr. Presidente da FGV, houve por
bem indicar um professor de Francês para leciona~
em Nova Friburgo. Contou-se com a sua participação,
a partir de setembro de 1
.
950.
No princIpio do ano,o ensino dêsse idioma foi feito por Melle. Y.
Guil-lou, que foi substituIda (por interêsse particular)
no princIpio do
29
semestre pelo Secretário do Ginâsio, Sr. Francisco Alves Corrêa Nunes.
423.22 - Contrato, instalação e orientação dos professôres.
Foram tomadas as seguintes medidas: elaboração
do contrato dos professôres, discriminando seus ~
veres e direitos; expedição de oficios para as autQ
ridades a que estavam subordinados os professôres
a
provados no concurso, com o objetivo de conseguir
sua requisição para a FGV; organização da visita
dos professares aprovados ao Ginásio Nova Friburgo,
a fim de conhecerem o local, escolherem as
residên-cias e efetuarem entendimentos para a subida de
su-as familisu-as; organização e realização de um cursotl
tensivo para os professares do Ginásio Nova
Fribur-go, em Nova FriburFribur-go, sôbre os seguintes assuntos:
Psicologia da Adolescência (4 aulas), a cargo da
professôra Noemy da Silveira Rudolfer; Psicologia
da Aprendizagem (6 aulas) e Didática (10 aulas),sob
a responsabilidade da Assistente do Diretor de Ens1
no, Irene da Silva Mello Carvalho. Simultâneamente
com o curso, exigiu-se, dos professôres que o
se-guiam, a elaboração por escrito da l~ unidade de
seu programa, de acardo com as novas diretrizes. A
orientação didática sugerida encontra-se condensada
no artigo que aquela assistente escreveu para a
re-vista ATUALIDADES PEDAGÓGICAS. A fim de garantir
a continuidade de tal orientação básica, o trabalho
inicial foi completado pela supervisão periódica do
planejamento dos professares, efetuada mensalmente,
em Nova Friburgo, pelo Diretor do Departamento e P.a
la referida Assistente; confecção de horários para
as 4 turmas do G"N.Fo distribuindo tôda.s as
a-tividades curriculares e extracurriculares; con
fecção do Calendário Escolar do Ginásio Nova Frl
21
burgo para I 950.
423.3 -
Organizaç!o do corpo DiscenteA f6rmula adotada inicialmente para fo:rmaç!o do
,
corpo discente foi mais tarde~ em fins de I 950 confi~
ma.da. como a melhor" em reun1~o do Conselho Diretor da
Fundaç~o. Segundo essa fOrmula tender-se-la a ter no G!,
!lAsio parte dos alilllos pagantes e parte bolsistas. Os
-primeiroS, selecionados e considerados como normais; os
bolsistas" devendo ser selecionados e dados como bem do
tados ou muito bem dotados. D3sse modo se poderia
atin-gir a finalidade de formar uma elite que abrangesse ta.!!!
bêm aq~les que ~o podem pagar o preço relativamente
-alto cobrado no internato de Friburgo (c3rca de Cr$ •••
20.000,00) completando-se o enxoval.
As principais atividades de organ1zaç~o do corpo
discente foram as seguintes:
Intormaç~es aos pais ou responsâveis pelos alunos
sabre o GinAsio; 1nscriç~es para exame de admiss!o e
provas de seleç~o; inscriç~es para matrlcula;
entrevis-tas pessoais com os candidatos; elabora~o" apl1caçlto e
avaliaç![o de ~)rovas de intel1g3ncia para os alunos re~
la.res; estudo dos resultados das provas de seleç~o" s.!!
fici~ncia '3 exame de adrn1ss!o dos candida tos;
julgamen-to do;] ca21:lidajulgamen-tos habilitados, de acareio com a. regula ..,
mentaç~o; circula.ros, a.os pais ou respons!veis pelos f!
lunos do Ginâsia, s6bre visitas e saldas; lev;1ntamento,
por meio de questloD.~.Y'ios, impressos" da decir-)~o da que
-les pais Ou res~,)oLstl:,v.:;i3 .. Srca do ensino da
relig.1lto-Dentro do pr-opOSi to de garantir a he-!?]o,::.eneidade do
corpo discente e dad.af as dif'iculq,ades cada vez maior
-de adaptaçlto dos allJ.no:~\ aos mêtolos de educaç~o adota
-. ~: ;.
dos em~Friburgo uma vez na adolescência» resolveu~se
-Dlo aceitar alunos t~ansferidos de outros co1êgios, de~
vendo, pois, a formaç!o dos meninos em Friburgo inicia~
se no preximo estabelecimento I de preter8ncia a
partir-do admiss!o. Desse mopartir-do, apartir-dotou-se, (o que ainda estA
-sujeito a modi.ficaç!o) como critério de distribuiç!o de
vagas, cSrca de
70
no curso de admiss~o e um m!ximo de60 da ~ sêrie em diante ó
Dado que no 1~ ano de funcionamento o nnmero de
a-lunos total n!o passou de 76 (admiss~o e l~ série) no
20.
ano de funcionamento (1951)
ser! necess!rio (a tlt~lo, pois, excepcional) ceitar um certo n~ero de
trans-feridos, visando o preench1~nto das vagas da 2~ série,
para o que se far! seleç!o rigorosa.
Para os pais de muitos meninos problemas o G1n!sio
Nova Friburgo apareceu como tâbua de sa1vaç!0 e filtima
esperança de proporcionarem a seus filhos uma educaç!o
adequada. Essa circtUlSt&ncia tI'ouxe dificuldades em
1
950
para o G1n!sio, que foram sat1statôriamente con-tornadas. Espera-se, a partir de 1
951,
que tais dificu1dàdes sejam afastadas através de uma seleç!o menos
-condescen4ente.
Quanto aos resultados obtidos em
1 950
(l~ êpoca),reve~8e o seguinte:
Matriculados Desistentes Rep.,DVados Dependentes Aprovados
Admiss!o
26
1
11
O
14
423.4 -
Adm1n1straç&o do Gin!sio.l~ sêrie Ginasial
50
1 10
11
28
Para lotaçKo dos serviços de adm1n1straç!o foi fel
ta uma seleçfto dos candidatos, Esta seleç!o, embora ef~
23
(ASA) e pelo 'Chefe do Pessoal da FGV, contou com a co~
boração da professara l\joemy d.a Silveira Rudolfer, como
representante do Departamento de Ensino. Essa Têcnica
'ª'
plicou provas de inteligência e personalidade aos candi
datos em Nova Friburgo.
Precedendo à seleção prOpriamente dita, o
Departa-mento de Ensino colaborou na organização do quadro
ge-ral de pessoa~ C9nfeccionado pela Secção do Pessoal.
Os problemas mais importantes que sl,U'giram na Admi
nis tração do Ginásio residiram na contabilidade. A par
tir do último quadrimestre do ano, ficou implantadO um
sistema prôprio de contabilidade que, com pequenas alte
raçeJes do respectivo plano de contas, virA. a servir mia
tarde na hipôtese de autonomia do Ginásio.
A estruturação geral do Ginâsio ficou assim
conce-bida em resumo:
Direção Geral;
Serviços Curriculares e Extracurriculares;
Secretaria (Setor de Alunos, Pessoal, Material,
Contabilidade, Tesouraria);
Zeladoria - Limpeza e Conservaç!o, InstalaçeJes
Hi-drâulicas e Elêtricas, Jardins;
Serviços Auxiliares - Lavanderia, Rouparia, Resta];!
rante;
Serviços Assistenciais - S. Mêdico, S.
Odontolôgi-co, Orientação Educacional.
No que respeita à parte normativa, cabe citar as
seguintes providências:
I - Elaboraç!o de anteprojeto de Regimento Interno
do GinAsioj
11 - Elaboração de normas para uso das casas pelo
nãsio;
111 - Elaboraçao do regulamento das Balsas de Estu
do para o Gin!sio Nova Friburgo;
IV - Estabelecimento das atribuiç~es dos seguin
-tes auxiliares: Diretor do GNF, Orientador
Educa-cional, Professares, Bibliotecâria, Assistente de
Educaçao F1sica, Têcnico em projeçao, fotografia e
impressao;
V - Elaboraçao dos contratos da Enfermeira e do Dentista do GNF;
VI - Elaboraç~o de normas s8bre a salda dos alunos
s8bre as formas de pagamento das anuidades
estabe-lecidas para o GNF;
VII - Regulamentaçao da Biblioteca do GNF;
423.5 -
Instalaçao Material do Ginãsio423.51 -
AreaProcurou-se ampliar a ârea disponlvel do G1n!
sio, adquirindo-se mais outros terrenos para desen
volv1mento de uma granja modêlo, destinada. ao
a-prendizado dos meninos o Foram também adquiridas, por compra, novas âreas de terrenos fronteirosà s~
de do Ginasio, os quais passando à propriedade da
Fundaçao irao evitar aborrecimentos futuros. Pelo
mesmo motivo, foi obtido da Prefeitura de Nova Fri
burgo o aforamento da parte baixa fronteira à sede.
O total das aquisiç~es montou a Cr~
968.068,70.
423.52 -
ObrasA principal obra excutada em 1
950
foi o G~sium que ficou pronto parcialmente na altura do
meio do ano. Suas instalaç~es elétricas, seu piso
25
princípio de 1 951.
As lnstalaçtses elltrlcas a hidráulicas do
edi-fício sede slo m~s e devem, ser substituídas ou
re-formadas, havendo j~ um plano de execução d@sses
serviços no início de 1 95l.S~:> espec1almente m~s
as instalaçtses hidr~ulicas.
Algumas instalaçtses auxiliares foram feitas
com atraso (Lavanderia, por exemplo); contu'jo, com
as providências tomadas, o Cilncrsio pÔde fut10ionar.
Contribuiu para isto o fato de ser pequ.ena a turma
de alunos que cursou o Gincrsio em 1 950. No fim do
ano chuvas copiosas (80 mm em 1 hora) deram preJq!
zoa grandes ao estabelecL~ento, de vez que estragou
grandemente a canaleta que serve para o esgot3..rnent~)
do vale, tendo destruído completamente a passag~m
-em frente ao portlo de entrada e estragado parte
consider~vel do campo de futebol, o pequeno lago, a
piscina, etc. Igualmente o telhado do Teatro
(Audi-t~rio) foi parcialmente levado pelo vento, ocaailo
em que se verificou que sua construçlo era de
ml
-qualidade. A respeito d~ste ~ltimo assunto, a
Dlre-çlo Executiva determinou a responsabll~zaç!o da fi~
ma construtora. AI~m dos prejuízos decorrentes do
cons@rto imediato dessas obras foi considerado que
a canaleta construída e existente então era
absolu-tamente insuficiente. Pronunciou-se a respeito ,a
firma Saturnino de Brito, especialista no ramo, que
deu el_,,',êntos para o projeto de nova canaleta, cujo valor ascender' a mais de Cr$ 300.000,00 talvez.
Para se ter uma id~ia do vulto e complexidade