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Avaliação da carga viral plasmática do HTLV-1 em indivíduos assintomáticos e desenvolvendo...

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Academic year: 2017

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AVALIAÇÃO DA CARGA VIRAL PLASMÁTICA DO HTLV-1 EM INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS E DESENVOLVENDO A MIELOPATIA

ASSOCIADA AO HTLV-1/PARAPARESIA ESPÁSTICA TROPICAL (HAM/TSP)

Dissertação apresentada ao programa de pós-graduação em Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, para obtenção de Título de Mestre em Ciências.

Área de concentração: Microbiologia

Orientador: Prof. Dr. Jorge Simão do Rosário Casseb

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assintomáticos e desenvolvendo a mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical (HAM/TSP). 2010. 60 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia) - Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

O vírus linfotrópico das células T humanas tipo 1 (HTLV-1) é um vírus RNA, responsável por algumas patologias como a mielopatia associada ao HTLV-1 ou paraparesia espástica tropical (HAM/TSP) e a leucemia/linfoma das células T do adulto (ATL) dentre outras. A replicação célula a célula e/ou por expansão clonal de células infectadas induzida pela proteína Tax são as principais vias utilizadas deste modelo viral, tornando difícil sua detecção no estado virêmico. Consequentemente, a carga pró-viral é usada como marcador virológico para monitorar a doença, mas os mecanismos de progressão das patologias associadas ao HTLV-1 ainda não estão bem estabelecidos. Neste estudo, a detecção e a quantificação da carga viral foram executadas, primeiramente, por Reação em cadeia da polimerase (PCR) em Tempo Real onde um total de 150 pacientes infectados pelo HTLV-1, em acompanhamento, no Instituto Emílio Ribas foi recrutado para este estudo, dos quais, 123 são portadores assintomáticos e 27 desenvolveram HAM/TSP. Adicionalmente, 20 amostras de pacientes com HAM/TSP e 20 de portadores assintomáticos foram examinadas por PCR qualitativa para investigar a presença de DNA pró-viral no plasma, dada a maior sensibilidade deste método. Resultados: 150 pacientes foram testados por PCR em tempo real, onde 5 (4%) dos portadores assintomáticos e 7 (26%) daqueles com HAM/TSP apresentaram carga viral plasmática detectável. Portanto, 12 indivíduos (8%) apresentaram positividade para o RNA viral, indicando que este pode ser um estágio de replicação do vírus, especialmente nos casos de HAM/TSP. Nas 40 amostras submetidas ao PCR qualitativa, 7 foram excluídas da análise. Das 33 restantes, 6 (18%) apresentaram positividade no plasma. Em conclusão, foi possível identificar vírions livres de HTLV-1 no plasma, tanto em pessoas assintomáticas quanto em HAM/TSP. A detecção de partículas virais do HTLV-1 no plasma abre novas possibilidades de discussão sobre as estratégias de replicação do vírus e das vias de transmissão, sugerindo maiores investigações para elucidar o assunto.

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HTLV-1-associated myelopathy/Tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) individuals. 2010. 60 p. Master thesis (Microbiology) - Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

The human T-cell lymphotropic virus type1 (HTLV-1) is a RNA virus, responsible for some pathologies such as HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis (HAM/TSP) and Adult T-cell Leukemia/ Lymphoma (ATL) among others. The cell-to-cell contact and Tax-induced clonal expansion of infected cells are the main ways of this virus replication. Thus the detection of HTLV-1 in a viremic stage is difficult. Consequently, the proviral load is the currently virologic marker for monitoring the diseases, but the mechanisms of progression from those pathologies associated to HTLV-1 aren‟t well established yet. In this study, the detection and quantification of the plasmatic viral load were performed. A total of 150 HTLV-1 infected subjects, from Instituto de Infectologia Emílio Ribas, was recruited, divided in two groups: 123 HTLV-1 asymptomatic carriers and 27 diagnosticated as HAM/TSP and then were assessed by real time PCR. In Addition, 20 samples of HTLV-1 asymptomatic carriers and 20 samples of HAM/TSP patients were screened by Nested PCR to investigate the presence of DNA proviral load in the plasma, given the higher sensibility of this method and 7 were excluded from the analysis. Results: 150 subjects were tested by Real Time PCR and the plasmatic viral load was detected in five HTLV-1 asymptomatic carriers (4%) and seven HAM/TSP patients (26%). Therefore, 12 individuals (8%) presented positivity for viral RNA by real time PCR, suggesting this may be a replication step of this virus. From the 33 samples submitted to Nested PCR, six (18%) presented positivity for HTLV-1 RNA in the plasma. In conclusion, the detection of HTLV-1 free virions in the plasma was possible in both groups, and this fact opens new possibilities of discussion over viral replication strategies as well as transmission pathways, suggesting further investigation for clarifying this matter.

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1 INTRODUÇÃO

O vírus linfotrópico das células T humanas tipo 1 (HTLV-1) é o agente etiológico da HAM/TSP (HTLV-1-associated myelopathy/tropical spastic paraparesis) mielopatia associada ao HTLV-1/paraparesia espástica tropical e ATL (Adult T-cell Leukemia/ Lymphoma) leucemia/ linfoma das células T do adulto (GESSAIN et al., 1985; OSAME et al., 1986). Atualmente, 10 a 20 milhões de pessoas estão infectadas pelo HTLV-1, sob risco de desenvolvimento HAM/TSP ou ATL no mundo. A alta prevalência de infecção por HTLV-1 é encontrada em usuários de drogas e pacientes com doenças sexualmente transmissíveis e, embora a maioria permaneça saudável, 2 a 5% podem desenvolver HAM/TSP (PROIETTI et al., 1994; KAPLAN et al., 1990). Existem outras doenças correlacionadas ao HTLV-1 tais como desordens inflamatórias em múltiplos órgãos, incluindo miosite, artrite, dermatite, uveíte e alveolite (HALL et al., 1996).

Aparentemente, a HAM/TSP é a doença mais comum associada ao HTLV-1 no Brasil e se trata de uma doença inflamatória crônica degenerativa do sistema nervoso central. É caracterizada por dano no axônio e desmielinização, mais pronunciada na coluna espinal da região médio-toráxica (IWASAKI, 1993). Os pacientes HAM/TSP montam uma resposta celular e humoral vigorosa ao HTLV-1. Isto demonstra que a infecção sozinha não é capaz de causar HAM/TSP, mas fatores adicionais tais como a interação parasita-hospedeiro, a carga proviral, os haplótipos de HLA como HLA*DR-A2 também são importantes (HOLLSBERG and HAFLER, 1995; SHIMAMOTO et al., 1996; JACOBSON, 2002). A carga viral em muitas infecções pode indicar o grau de replicação e, geralmente, determina a possibilidade de causar dano no hospedeiro em um longo período de incubação. Um exemplo de progressão de doença por replicação viral tem sido estudado na imunodeficiência humana causada pelo HIV-1(human immunodeficiency virus type 1), demonstrando que a carga viral plasmática se correlaciona com a progressão da doença e é um importante marcador no monitoramento da aids (MELLORS et al.,1997).

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viral do HTLV-1 e o seu resultado clínico. Uma das maiores dificuldades no estudo da infecção por HTLV-1 é que este vírus possui um longo tempo de incubação e menos de 5% dos portadores irão progredir para doenças associadas (KAPLAN et al., 1990). Estudos prévios demonstraram que a replicação do HTLV-1 está aumentada em pacientes desenvolvendo HAM/TSP, quando comparada aos portadores do HTLV-1 assintomáticos (MONTANHEIRO et al., 2005). Entretanto, este fato ainda não é conclusivo e os mecanismos de desenvolvimento da HAM/TSP permanecem obscuros. Este estudo teve por objetivo investigar a presença da carga viral plasmática do HTLV-1, em pacientes assintomáticos e pacientes desenvolvendo HAM/TSP e avaliar sua importância em resultados clínicos. Os dados da carga viral plasmática, apresentados neste estudo são provenientes de pacientes em acompanhamento ambulatorial, no Instituto de Infectologia “Emílio Ribas”, em São Paulo, Brasil.

1.1 Histórico da descoberta do HTLV

Com base na classificação dos vírus, a família Retroviridae, subfamília

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O HTLV-1 foi isolado, primeiramente, pelo grupo liderado por Robert Gallo, a partir de células de paciente com leucemia crônica cutânea, de células T. Em 1980, foi relatado como o primeiro retrovírus humano (POIESZ et al., 1980). Subsequentemente, foi associado à ATL, descrita no Japão (UCHIYAMA et al., 1997). Um segundo vírus foi identificado, em 1982, pelo mesmo grupo, em paciente com leucemia de célula T pilosa, denominado vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 2 (HTLV-2). O vírus HTLV-2 está associado a raros eventos neurológicos (KALYANARAMAN et al., 1982).

Em 2005, foram descritos dois novos tipos de HTLV, HTLV-3 e HTLV-4 em populações do sul de Camarões que têm contato com primatas não-humanos (WOLFE et al., 2005; CALATTINI et al., 2005). Sugere-se que a origem do HTLV-3 seja recente e que seja proveniente do STLV-3. Por sua vez, não foi identificado nenhum equivalente ao STLV para o HTLV-4, sendo este, filogeneticamente distinto dos outros HTLVs conhecidos. Ainda não se sabe se os HTLV-3 e 4 podem ser transmitidos entre seres humanos e se são capazes de desencadear doença em seus portadores, como ocorre com os outros HTLVs (WOLFE et al., 2005).

Quanto à forma, os vírus HTLV-1 e HTLV-2 são classificados como retrovírus do tipo C, compartilhando aspectos estruturais e biológicos entre si. Apresentam similaridade de 65% em suas sequências de nucleotídeos. Este fato justifica a elevada taxa de reações cruzadas, observadas com soros de pacientes infectados por um tipo de HTLV, quando colocados para reagir com extratos do outro tipo viral (SODROSKI et al., 1992).

A variabilidade genética observada entre as amostras, tanto do HTLV-1 quanto do HTLV-2, tem levado à descrição de subtipos e as análises filogenéticas mostram as relações evolutivas entre eles. O HTLV-1 é classificado em 7 subtipos (A-G). O subtipo A (cosmopolita) é o mais disseminado e encontrado em muitas populações e áreas geográficas e compreende cinco grupos moleculares, o japonês, o transcontinental, o do Norte da África, do Oeste da África e Negros (Peru) Parece não existir relação entre subtipo viral e doença causada pelo vírus, sendo a variabilidade genética do HTLV-1 muito mais dependente da sua origem geográfica. (MIURA et al.,1994; VAN DOOREN et al.,2004).

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por leite materno, da mãe infectada para o filho (HINO et al., 1985; HIRATA et al., 1992; WIKTOR et al., 1993; NOVOA et al., 1999), por transmissão sexual (CHEN et al., 1998; KAPLAN et al., 1996), transfusão de sangue e/ou hemoderivados e pelo uso de drogas injetáveis em grupo (UDI) (MANNS e BLATTNER, 1991).

1.2 Epidemiologia da infecção

Durante a história natural do HTLV-1, o desenvolvimento da doença pode começar após, aproximadamente, 30 a 40 anos de infecção levando a doenças crônicas e progressivas, como a HAM/TSP e a ATL. Diferentemente, o HIV-1 leva a uma imunossupressão celular (células T CD4+) que culmina com a progressão da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) ao final de 10 anos, na maioria dos pacientes infectados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, atualmente no mundo, mais de 33 milhões de pessoas estejam contaminadas pelo HIV-1 (WHO/AIDS, 2008) Segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde do Brasil, mais de 720 mil pessoas estão infectadas no Brasil (BOLETIM, 2008).

As retroviroses são importantes causas de morbidade e mortalidade humana, tornando-se pandemias nas últimas duas décadas. Devido ao seu caráter de persistência viral, as retroviroses podem existir no hospedeiro na forma silenciosa durante várias décadas. As retroviroses humanas mais importantes são causadas pelo HIV-1 e pelo HTLV-1 (DINIZ et al.,1996). O HTLV-1 apresenta uma distribuição mundial, com características macro e micro-epidemiológicas bastante específicas. A primeira área endêmica identificada para o vírus HTLV-1 foi o Sudeste e Sul do Japão (Kyushu, Shikoku e nas ilhas da cadeia Ryushu), onde a prevalência entre homens doadores de sangue foi de 1,4% e para mulheres de 2,2% (HINUMA et al., 1986; KAJIYAMA et al., 1986).

O Caribe também é um foco endêmico apresentando grande parte dos pacientes ATL (EDLICH, 2000; BLATTNER et al., 1982). Áreas adjacentes da América do Sul, como Venezuela, Guianas e Suriname, e algumas da América Central, como Panamá e Honduras, também são focos da infecção pelo HTLV-1. Ainda, vários países da África, como Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Zaire, Quênia e Tanzânia, apresentam elevadas taxas de soropositividade para o HTLV-1.

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ameríndia nativa, que veio da Ásia, e/ou pelo tráfico de escravos africanos (OLIVEIRA et al., 1996). Devido à relativa prevalência encontrada em banco de sangue, de indivíduos soropositivos para o HTLV-1, em 19 de novembro de 1993 entrou em vigor a Portaria 1376, que estabelece a triagem obrigatória em Bancos de Sangue no Brasil. A prevalência média entre doadores de banco de sangue é de cerca de 0,46% no país (GALVÃO et al., 1994).

Apesar de vários estudos terem sido realizados sobre a coinfecção entre indivíduos portadores de HIV-1 e HTLV-1, pouco se sabe do papel das citocinas e da replicação de cada vírus. Durante a coinfecção, é sugerido um aumento da progressão para aids, bem como uma maior possibilidade para o desenvolvimento da HAM/TSP (BARTHOLOMEW et al., 1987; HARRISON et al., 1997).

Calcula-se que, mundialmente, de 10 a 20 milhões de pessoas estejam contaminadas pelo HTLV-1. Isto implica uma expansão gradativa do vírus em novos indivíduos. Apesar da baixa capacidade de desenvolvimento da doença nos portadores (<5%), a incidência da HAM/TSP e/ou ATL deve ser um problema de saúde pública, devido ao elevado número de pessoas infectadas. Além disso, há possibilidade de que 8-10% dos pacientes desenvolvam HAM/TSP quando apresentarem coinfecção pelo HIV-1 ou outras viroses (EDLICH et al., 2000).

Em países da África, cerca de 0,8% dos indivíduos infectados pelo HIV-1 estariam coinfectados pelo HTLV-1 (VANDAMME et al., 1994). Já no Caribe, onde o HTLV-1 é endêmico, apresentando 2,4% de soropositividade na população geral, um estudo com 100 homossexuais masculinos mostrou que 15% apresentavam anticorpos anti-HTLV-1, dos quais, 40% eram portadores do HIV e 6% apresentavam a coinfecção HIV/HTLV-1 (BLATTNER, 1982; BARTHOLOMEW et al., 1987). O seguimento longitudinal desses pacientes revelou que indivíduos assintomáticos coinfectados pelo HIV e HTLV-1 apresentavam progressão mais rápida para aids, estatisticamente significante quando comparados com aqueles indivíduos infectados somente pelo HIV-1 (BARTHOLOMEW et al., 1987).

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pelo HIV-1 exclusivamente (HARRISON e SCHECHTER 1997; CASSEB et al., 1997).

1.3 Estrutura da partícula viral

O HTLV possui uma estrutura morfológica semelhante à de outros retrovírus. O vírus consiste de um envelope, um núcleocapsídeo em um nucleóide. A sua morfologia é de esférica a pleomórfica, medindo de 80 a 100 nm de diâmetro. As projeções da superfície são constituídas de pequenas espículas que, estão densamente dispersas cobrindo uniformemente a superfície viral (FRANCHINI et al., 1995). Pode-se observar que a glicoproteína viral externa (gp46) projeta-se na superfície viral sob a forma de 72 espículas que se ancoram nas demais estruturas virais por meio da glicoproteína transmembrânica (gp21) (SCHUPBACH et al., 1989). O cerne é esférico e o nucleóide concêntrico. O envelope é composto de uma proteína de superfície (SU) extracelular e uma proteína transmembrana (TM) que atravessa essa estrutura e ancora a SU. Junto à membrana do envelope se encontra a proteína matriz (MA), a proteína Gag que está adicionada a um ácido graxo e na região aminoterminal apresenta uma modificação característica de muitas proteínas que se situam na face interna da membrana celular. O capsídeo (CA), de simetria icosaédrica, é composto principalmente pelas proteínas codificadas pelo gene gag e constitui o cerne da partícula viral. Esta estrutura abriga, em seu interior, o genoma viral composto de duas fitas de RNA diméricas de senso positivo, às quais estão associadas a varias pequenas proteínas básicas, chamadas de proteínas do nucleocapsídeo (NC). Outras proteínas também estão presentes no interior do CA, como a transcriptase reversa (TR) e a Integrase (IN), essenciais no processo de integração do DNA proviral no genoma da célula hospedeira (GOFF et al., 2001).

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A análise molecular do provírus do HTLV-1 revela que o mesmo é constituído por 9032 nucleotídeos, apresentando nas porções finais uma região chamada de terminação longa de repetição (LTR). Os genes reguladores apresentam uma sequência de 1585 nucleotídeos, localizada entre a porção final 3' do precursor do gene env e o LTR, chamada região X. Nesta região são codificados: um mRNA policistrônico e três proteínas chamadas de Tax (p40x), Rex (p27) e p21 (GREENE et al., 1986).

As estruturas do envelope, do core e da transcriptase reversa do HTLV-1 são codificadas por genes denominados env, gag e pol, respectivamente. A região gag compreende os nucleotídeos 802 a 2019 do genoma viral. Esta região, quando codificada, dá origem à proteína da matriz de 19 kDa (p19), à proteína do capsídeo de 24 kDa (p24) e à proteína do nucleocapsídeo de 15 kDa (p15) (DELAMARRE et al., 1996 ).

O gene pol, localizado na posição 3' do gene gag, entre os nucleotídeos 2497 a 5187, codifica uma proteína de 296 nucleotídeos, chamada transcriptase reversa, fundamental para a transcrição do RNA viral em DNA e sua incorporação no genoma da célula hospedeira, além da RNAse, da endonuclease e da protease. A protease é codificada pela sequência de nucleotídeos que compreende a parte 3‟ da região gag e a parte 5‟ da região pol. Assim, a síntese da protease é feita como parte do precursor poliprotéico gag, acompanhado por desvio de leitura ribossomal. A protease é responsável pelo processamento dos produtos gag e pela sua própria clivagem, para gerar a molécula de protease madura (LE BLANC, et. al., 2002).

A p12 é uma proteína de 12 kDa, codificada pelo gene ORF I (Open Region Frame) do genoma do HTLV-1. Ela pode interagir com as cadeias e do receptor para IL-2 (CD25). É possível que esta ligação altere a sinalização deste receptor, o que poderia ocasionar alterações na via de sinalização por CD25, sem a necessidade da presença desta citocina no meio extracelular. De fato, a contínua ativação da via de sinalização por CD25 está correlacionada com a independência de IL-2 das células T, transformadas pelo HTLV-1 em cultura in vitro (FRANCHINI et al., 1995; JOHNSON et al., 2001).

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parcialmente processados e utiliza o sistema celular (CRM-1) para exportá-los do núcleo ao citoplasma. Com esses processamentos alternativos, Rex favorece o acúmulo de proteínas estruturais e enzimáticas em detrimento das proteínas regulatórias balanceando a atividade de Tax (YOUNIS e GREEN, 2005). Um dado importante, que talvez tenha implicações clínicas, é o fato da proteína Rex do HTLV-1 poder exercer as funções da proteína Rev no HIV-HTLV-1, até mesmo substituindo-a. Porém, a Rev do HIV-1 não consegue substituir a Rex no sistema HTLV-1 (GREENE et al., 1990; JOHNSON et al., 2001).

A Tax é uma fosfoproteína nuclear de 40 kDa com 353 resíduos de aminoácido, localizada entre a região U3 e a LTR (BEIMLING e MOELLING, 1992; PACA-UCCARALERTKUN et al., 1994) e regula, indiretamente, a transcrição do genoma proviral, ao interagir com fatores de transcrição celular e induz sua ligação a sítios específicos na LTR do HTLV-1, ativando sua transcrição. Ao interagir com proteínas regulatórias celulares, a Tax pode induzir, indiretamente, a expressão de genes celulares (FRANCHINI et al., 1995; FERREIRA et al., 1997). O gene tax codifica a proteína p40tax, transativadora da região U3 do segmento LTR do genoma viral e também de genes da célula infectada, tais como os que codificam a cadeia do receptor da IL-2 (CD25), a própria IL-2, a IL-1, a IL-3, a IL-6, a TGF- , fator de crescimento de granulócitos (GM-CSF), a c-fos, a c-sis, a c-myc, a proteína relacionada ao paratormônio, entre outros (GREENE et al., 1986; BALLARD et al., 1988; GREENE et al., 1989). A atividade transativadora de genes celulares, da proteína p40tax, ocorre por vias intracelulares que envolvem fatores de transcrição como NF-kB e SRF (LANOIX et al., 1994; SUZUKI et al., 1993). O gene que codifica a cadeia da polimerase , uma enzima envolvida no reparo do DNA, foi único gene, descrito até o momento, cuja transcrição foi inibida pela Tax (FRANCHINI et al., 1995; FERREIRA et al., 1997; JOHNSON et al., 2001).

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As gp46 e gp68 têm importante papel na entrada do vírus HTLV-1 na célula alvo e também na indução da produção de anticorpos neutralizantes contra este vírus. A LTR do HTLV-1 apresenta 754 nucleotídeos, responsáveis pelos sinais iniciais e terminais da transcrição, assim como pela integração do genoma retroviral ao DNA da célula hospedeira. As sequências que, imediatamente, flanqueiam o LTR têm importante papel, no início da síntese do DNA proviral a partir do RNA genômico (HASELTINE et al., 1985).

1.4 Ciclo de replicação viral

O ciclo de replicação viral do HTLV-1 é típico dos retrovírus (Figura 1). A primeira etapa do ciclo, na adsorção do vírus, ocorre pela ligação da porção amino-terminal da SU ou domínio de ligação (RBD) ao receptor da membrana celular GLUT-1, um transportador de glicose. A subunidade TM apresenta um importante papel durante a fusão da membrana que culmina com a introdução do cerne no citoplasma da célula infectada. A retrotranscrição do genoma viral de RNA para DNA, pela enzima TR, usando como iniciador o tRNApro ocorrerá dentro do cerne viral. Um passo importante para que a integração do genoma possa ocorrer é a entrada do DNA viral no núcleo da célula hospedeira. A proteína IN é responsável pela inserção do DNA viral no cromossomo do hospedeiro formando o pró-vírus (MANEL et al., 2004).

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brotamento, e é controlado de forma que os precursores não são clivados até a montagem da partícula viral. A maturação é um processo complexo, necessário para a formação da partícula infecciosa, onde ocorre o processamento proteolítico das proteínas do CA, obtendo-se finalmente a partícula viral madura, pronta para infectar novas células (GOFF, et al., 2001; MANEL, et al., 2004).

Figura 1 – Replicação do HTLV-1. A entrada do vírus se dá pelo receptor celular (GLUT-1) que se liga à proteína de superfície viral (SU). Após a perda do capsídeo, o genoma viral é convertido a DNA pela TR e inserido no genoma celular na forma de pró-vírus

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1.5 Resposta Imune ao HTLV-1

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Figura 2 –Modelo de replicação célula a célula. A figura ilustra o contato célula a célula para criar a sinapse virológica. Nota-se a participação do antígeno 1 de função associada ao linfócito (LFA1), e da molécula de adesão(ICAM1). Tax contribui para a formação do centro de organização de microtúbulos (MTOC).

FONTE: Adaptado de Matsuoka e Jeang, 2007.

Os interferons (INF) são a primeira linha de defesa contra agentes virais, sendo as principais proteínas que protegem as células contra a infecção viral. Os INF apresentam uma grande generalização e estão envolvidos na interação intracelular restrita à replicação viral, na sinalização celular em presença do patógeno e no alvo da resposta imune adaptativa (GRANDVAUX et al., 2002). Grande parte das viroses são bloqueadas pelo INF na resposta transcripcional e na quinase Janus (JAK), nos caminhos de ativação e transdução de sinais (STAT) e por caminhos efetores que levam as células a entrarem em estado antiviral, limitando a replicação viral (ALCAMI e KOSZINOWSKI, 2000).

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Os indivíduos com HAM/TSP apresentam diversos parâmetros imunológicos alterados quando comparados aos indivíduos infectados assintomáticos. Dentre os mais relevantes, destacam-se os elevados títulos de anticorpos específicos para antígenos do HTLV-1, tanto no soro quanto no líquido cefalorraquidiano, a carga pró-viral elevada, o aumento na produção de citocinas pró-inflamatórias nas regiões afetadas da medula espinal, o aumento da capacidade migratória dos leucócitos circulantes e o aumento percentual de linfócitos T-CD8+ ativados específicos para o HTLV-1 (NAGAI et al., 2001).

A análise das características intrínsecas encontradas em portadores de HAM/TSP sugere que fatores distintos possam estar envolvidos no estabelecimento da mielopatia. Alguns autores acreditam na existência de reatividade cruzada entre os componentes autólogos e antígenos do HTLV, sugerindo a ocorrência de fenômenos auto-imunes no desenvolvimento da lesão medular. Um dos prováveis mecanismos propostos para essa reatividade cruzada seria a produção de anticorpos por meio de um fenômeno denominado mimetismo molecular, onde ocorrem semelhanças estruturais entre proteínas virais e componentes autólogos, como já observado entre a proteína viral Gag e a enzima transaldolase presente em oligodendrócitos (BANKI et al., 1994). Outro mecanismo capaz de induzir reatividade cruzada seria a perda da tolerância periférica de linfócitos T auto-reativos através de um processo auto-imune, ocasionado durante a seleção negativa de linfócitos T imaturos no timo (ABBAS, 1998).

1.6 Patogênese

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Apesar da HAM/TSP ser uma doença de baixa letalidade, a possibilidade de levar à incapacidade permanente a torna um sério problema de saúde pública e, estudos para avaliar quais os fatores envolvidos são importantes. Outras características neurológicas são encontradas na HAM/TSP, como contrações e fraqueza dos membros inferiores, distúrbios urinários e perturbações sensoriais torácicas (GESSAIN et al., 1985; OSAME et al., 1986).

Do ponto de vista patológico, existe o comprometimento da medula torácica, com espessamento leptomeníngeo e atrofia medular em diferentes graus. Os achados histopatológicos incluem infiltração linfocitária perivascular, desmielinização, degeneração axonial e gliose. A intensidade da reação inflamatória está relacionada com a duração da doença (GESSAIN et al., 1992; IWASAKI et al., 1993). Progressivamente, ocorre uma degeneração da substância branca, particularmente do trato córtico-espinhal lateral, com pouco envolvimento da substância cinzenta. Segundo Iwasaki et al. (1993) e Yoshioka et al.(1993), os casos mais avançados são de longa duração e o processo de degeneração predomina sobre a inflamação. Há grande discussão no que se refere ao acometimento neuro-degenerativo, principalmente na região lombar, uma possível explicação para este fato é que há uma grande perivascularização, propiciando um intenso processo de fluxo de células do sistema imune nessa área da coluna vertebral (JOHNSON et al., 2001).

Acredita-se que a integração do genoma HTLV-1 está presente em 3% a 15% nas células mononucleares (CMN) de pacientes com HAM/TSP. Foi encontrada uma elevada relação de linfócitos T CD4+/CD8+ ativados com altos níveis de expressão do haplótipo DR do HLA na maioria desses pacientes. Estes dados concordam com a idéia de que a carga viral de HTLV-1 é importante para o aparecimento dos sintomas neurológicos (GESSAIN et al., 1992; NAGAI et al., 1998; MANNS et al., 1999).

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Células T CD4+ encontrariam esse antígeno viral na periferia e ao atravessar a barreira hemato-encefálica, confundiriam a célula da glia com uma célula infectada disparando uma resposta auto-imune com a consequente morte da célula glial (HOLLSBERG e HAFLER, 1995). Na terceira hipótese, células T CD4+ infectadas com HTLV-1 e linfócitos T CD8+ específicos anti-HTLV-1 migrariam através da barreira hemato-encefálica, se encontrariam no sistema nervoso central e, assim, as células da glia seriam destruídas pelas citocinas liberadas pelos CTLs contra as células T CD4+ infectadas (SHIMAMOTO et al., 1996). Poucas evidências suportam a primeira hipótese, mas as duas últimas podem estar presentes no curso da patogênese da HAM/TSP (JACOBSON et al., 2002; OSAME et al., 2002; LEVIN et al., 1998).

Além de possuir características líticas, as CTL, ou outras células mononucleares, são fontes importantes de mediadores pós-inflamatórios solúveis que podem contribuir, significativamente, para a patogênese da HAM/TSP (HANON et al., 2000). Estudos revelam que a infecção pelo HTLV-1 aumenta a secreção de IL-6 em cultura de células da microglia, em humanos, mas não apresentaram estímulo para a liberação de IL-1 em monócitos ou células da microglia. Assim,

e IL-6 têm sido implicados no processo inflamatório de desmielinização e gliose, sendo proposto que células da microglia humana e monócitos infectados e ativados pelo HTLV-1 poderiam ter um papel na patogênese da HAM/TSP (NAGAI et al., 1998).

Além da indução de IL-2 e CD25, na HAM/TSP, há fatores genéticos que podem conferir um aumento na resposta imune contra o HTLV-1. Por exemplo, foram encontrados haplótipos de HLA específicos em 70% dos pacientes japoneses com HAM/TSP, mas não em indivíduos com ATL. Os linfócitos de sangue periférico que apresentam este haplótipo (HLA-A*02+) exibem uma resposta imune elevada contra o antígeno do HTLV-1, considerando que os haplótipos associados à ATL apresentam baixa resposta (JEFFERY et al., 1999).

1.7 Carga Pró-viral do HTLV-1

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comparada à infecção por outros vírus. Apesar dos valores variarem de um indivíduo para outro, a média da carga pró-viral num paciente assintomático é significativamente mais baixa que em pacientes com ATL (HISHIZAWA et al., 2004), HAM/TSP ou outras doenças de caráter inflamatório, entretanto existam sobreposições de valores entre assintomáticos e sintomáticos. A importância da carga pró-viral é ressaltada no desenvolvimento da uveíte e artrite reumatóide (YAKOVA et al., 2005).

No contexto da ATL, uma condição associada à carga pró-viral aumentada pode ser considerada um estágio intermediário, e é frequentemente complicada por infecções oportunistas, como estrongiloidíase ou micose. Apesar disso, fatores genéticos dos hospedeiros também devem contribuir para a replicação do vírus in vivo, tornando o monitoramento da carga pró-viral um fator importante para determinação da susceptibilidade e resistência ao vírus (NAGAI et al., 1998).

Outros estudos ainda comparam a carga pró-viral e a transmissão sexual tanto no que se aplica ao tempo de relação quanto à variação da probabilidade de transmissão associados à carga pró-viral elevada (ROUCOUX et al., 2005).

Apesar da sua aplicação na comparação de diferentes estágios de desenvolvimento de doenças associadas ao HTLV-1, a carga pró-viral representa um modelo de monitoramento clínico de difícil interpretação para algumas patologias ou na correlação com o prognóstico. Por exemplo, em alguns pacientes foram observadas alterações na carga pró-viral sem nenhum grau de comprometimento motor (TAKENOUCHI et al., 2004), podendo ocorrer também, uma grande flutuação da carga pró-viral durante tratamento com corticoesteróides ou drogas antiretrovirais (MATSUZAKI et al., 2001; TAKENOUCHI et al., 2004; TAYLOR et al., 1999) e a correlação da carga pró-viral no líquido cefalorraquidiano tende a ser mais coerente em relação ao sangue periférico (TAKENOUCHI et al., 2003; LEZIN et al., 2005).

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doença, a carga pró-viral alcançaria um novo platô, mantendo-se relativamente estável ao longo da doença. A invasão da medula óssea por células infectadas pelo HTLV, e o aumento contínuo da população infectada neste compartimento corresponderia à progressão em direção à HAM/TSP (BANGHAM et al., 2003).

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6 CONCLUSÕES

1. Foi detectada a presença do HTLV-1 no plasma de indivíduos vivendo com HTLV-1.

2. A carga viral plasmática não possui distribuição homogênea entre indivíduos assintomáticos ou mesmo nos indivíduos desenvolvendo HAM/TSP.

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Figura 1  –  Replicação do HTLV-1. A entrada do vírus se dá pelo receptor celular (GLUT-1)  que  se  liga  à  proteína  de  superfície  viral  (SU)
Figura 2 – Modelo de replicação célula a célula. A figura ilustra o contato célula a célula  para criar a sinapse virológica

Referências

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