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Agências de notícias na Internet como serviços de informação para negócios

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Academic year: 2017

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Natália Guin é de Mello Carvalho

Agên cias de n otícias n a In tern et com o serviços de

in form ação para n egócios

Un iversidade Federal de Min as Gerais Escola de Ciên cia da In form ação

Program a de Pós-Graduação em Ciên cia da In form ação – Mestrado Belo H orizon te

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Natália Guin é de Mello Carvalho

Agên cias de n otícias n a In tern et com o serviços de

in form ação para n egócios

Dissertação de m estrado, apresen tado com o requisito para obten ção do grau de Mestre em Ciên cia da In form ação.

Área de Con cen tração: In form ação para Negócios

Orien tadora: Profa. Dra. Beatriz Valadares Cen dón

Un iversidade Federal de Min as Gerais Escola de Ciên cia da In form ação

Program a de Pós-Graduação em Ciên cia da In form ação – Mestrado Belo H orizon te

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Dissertação de m estrado apresen tada e defen dida em 0 3 de Abril de 20 0 1, aprovada pela ban ca exam in adora

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Profa. Dra. Beatriz Valadares Cen dón (Orientadora)

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Barbosa - UFMG

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Prof. Dr. Eduardo J osé Wen se Dias - UFMG

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Prof. Dr. Paulo Tarso Vilela de Resen de – Fun dação Dom Cabral

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AGRAD ECIMEN TOS

Gostaria de agradecer, por razões óbvias ou bem específicas:

À Min ha fam ília,

À Min ha orien tadora, Profa. Dra. Beatriz Valadares Cen dón , à m in ha ban ca de defesa e a todos os professores do Mestrado,

À Escola de Ciên cia da In form ação, que m e acolheu por seis an os, desde quan do ain da se cham ava Escola de Bibliotecon om ia,

Ao Alexan dre H en rique Barbosa, que n ão hesitou em com prar o doce e não guardar o din heiro,

À turm a do Suporte a Ven das da Telem ig Celular, im batível, pela com pan hia, paciên cia e apoio,

Aos m eus cavaleiros — Men des, Negreiros, Carlos, Laign ier e Russlan — pela am izade, carin ho, com pan hia, con selho, diversão, e tudo o m ais que passam os jun tos,

Aos m eus am igos todos, pela presen ça,

Ao Guilherm e, n ovidade boa, pelas lon gas conversas n oite aden tro, e pela defin ição da in spiração,

Ao Rafa, desde o prin cípio e sem pre,

Ao Flávio, de um a cor assim “verm elho Ferrari”,

À Irm ã J udith, que m e alfabetizou,

Aos m eus m elhores professores de português, Tia Selm a e Marian te, que m e en sin aram n ão só a escrever, com o a organ izar o raciocín io,

À Glória Varela, ao Cláudio Rego, e às pessoas que gen tilm en te aceitaram ser m inhas fontes de in form ação n este trabalho, e o torn aram possível,

A todos os autores que eu li durante a m in ha vida, e que m e alim entaram com seus raciocín ios arrebatadores e idéias in usitadas,

Aos reis do baião, xote e xaxado, aos autores de quadrin hos, diretores e atores dos film es que arejaram a m in ha cabeça sem pre que ela parecia cheia dem ais,

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I p ra ye d ... an d I d re a m e d .

— Why have you ventured to the heart of dream in g, little cat? There is n othin g here for you.

— I have com e here for ju s tice ; I have com e here for

re ve la tio n ; I have com e for w is d o m .

The bird flew lower, but it did n ot com e within m y reach. ‘J u s tice ?’ it repeated. ‘J ustice is a d e lu s io n you will n ot fin d on th is or an y other sphere.’ ‘An d w is d o m ? Wisdom is n o

p a rt of d re a m s , lithe walker, though dream s are a part of the

sum of each life’s experiences, which is the o n ly wisdom that m atters.’

— But re ve la tio n ? Th a t is the provin ce of dream . It ca n be yours, but o n ly if your heart is stron g.

(...)

— But be w a rn e d : dream s have their price.

Neil Gaim an “A dream of a thousan d cats”

Eu r e z e i... e s o n h e i.

— Por que foi que você se av en turou ao coração dos sonhos, gatinho? N ão há nada aqui para você.

— Eu v im até aqui em busca de ju s t iça , em busca de

r e v e la ç ã o , em busca de s a b e d o r ia .

O pássaro v oou m ais baixo, m as n ão chegou ao m eu alcan ce. ‘J u s t iç a ?’ ele repetiu, ‘J u s t iç a é um a ilu s ã o que v ocê n ão encontrará n e s t a ou em qualquer outra esfera’. ‘E

s a b e d o r ia ? A s a b e d o r ia n ão p e r t e n c e ao r e in o d o s s o n h o s , m eu am igo de passos lev es, apesar de que os son hos

são parte da som a das experiências de cada v ida, que é a

ú n ic a sabedoria que im porta’.

— E r e v e la ç ã o ? Is t o é assun to para os son hos. Ela p o d e ser sua, m as a p e n a s se o seu coração for forte.

(...)

— M as esteja a v is a d o : os son hos têm seu preço.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 11

2 REVISÃO DE LITERATURA 14

2.1 Inform ação para negócios: conceitos e fon tes 14

2.2 Os serv iços de inform ação para negócios 17

2.3 Características dos serv iços de inform ação para negócios 21

2.4 A av aliação de serv iços de inform ação 22

2.5 Algun s aspectos sobre a qualidade da inform ação 28

2.6 Critérios para av aliação de sites n a Internet 34

2.7 O jornal com o fonte de inform ação, e as agên cias de n otícias 36

2.8 Os inform ation brokers: usuários em poten cial 38

2.9 Observ ações sobre a literatura 40

3 METODOLOGIA DE PESQUISA 43

3.1 Caracterização da pesquisa e do m étodo 43

3.2 Seleção do univ erso de pesquisa e am ostra 43

3.3 Coleta e an álise dos dados 46

4 OS SITES DOS J ORNAIS / AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS 51

4.1 In trodução e an álise prelim in ar 51

4.2 Análise dos sites das Agências de N otícias 56

4.2.1 Folha On line e Agência Folha 56

4.2.1.1 Autoridade 57

4.2.1.2 Acuidade 57

4.2.1.3 Cobertura 57

4.2.1.4 Objetiv idade 59

4.2.1.5 Atualização 60

4.2.2 O Globo On 60

4.2.2.1 Autoridade 61

4.2.2.2 Acuidade 61

4.2.2.3 Cobertura 61

4.2.2.4 Objetiv idade 64

4.2.2.5 Atualização 64

4.2.3 O Estado de São Paulo e a Agência Estado 64

4.2.3.1 Autoridade 65

4.2.3.2 Acuidade 66

4.2.3.3 Cobertura 66

4.2.3.4 Objetiv idade 67

4.2.3.5 Atualização 68

4.2.4 O Jornal do Brasil e a Agência JB 69

4.2.4.1 Autoridade 69

4.2.4.2 Acuidade 70

4.2.4.3 Cobertura 70

4.2.4.4 Objetiv idade 71

4.2.4.5 Atualização 71

4.2.5 A Gazeta M ercantil – Inv estnew s.net 71

4.2.5.1 Autoridade 73

4.2.5.2 Acuidade 73

4.2.5.3 Cobertura 73

4.2.5.4 Objetiv idade 74

4.2.5.5 Atualização 74

4.3 Considerações sobre os sites analisados 74

5 ANÁLISE DOS SERVIÇOS SELECIONADOS 77

5.1 O serv iço de notícias em tem po real 78

5.1.1 Considerações sobre o serv iço de N otícias em Tem po Real 8 2

5.2 O serv iço de cotações 8 4

5.2.1 Considerações sobre o serv iço de cotações 8 7

5.2.2 Com parativ o entre as cotações publicadas pelas cinco agên cias an alisadas 90

5.3 O arquiv o 91

5.3.1 Considerações sobre o serv iço de arquiv o 95

5.4 O serv iço de pesquisa paga de textos 97

5.4.1 Considerações sobre o serv iço de pesquisa paga de textos 99

6 O PONTO DE VISTA DO USUÁRIO 10 2

6.1 O ponto de v ista da Antecipar In teligên cia Aplicada 10 4 6.2 O ponto de v ista da Texto & Cia, com foco n o site Digital R eport 10 6

6.3 O ponto de v ista da Idéia Fixa 10 8

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 111

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 116

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LIS TA D E TAB ELAS

TABELA 1 Critérios do usuário e valores agregados 26

TABELA 2 Variáveis qualitativas e de valor agregado para an álise da in form ação 41

TABELA 3 Agên cias de n otícias x serviços oferecidos 44

TABELA 4 An álise con den sada dos sites das agên cias de n otícias 55

TABELA 5 An álise do serviço de n otícias em tem po real 8 0

TABELA 6 An álise do serviço de cotações 8 6

TABELA 7 An álise do serviço de arquivo 92

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LIS TA D E FIGU RAS

FIGURA 1 Matriz de fon tes de in form ação para n egócios segun do Choo 16

FIGURA 2 Diagram a de Farbey et al. 25

FIGURA 3 Critérios de ALEXANDER e TATE para avaliação de sites n a web 35

FIGURA 4 Checklist adaptado de ALEXANDER e TATE para an álise de sites de agên cias de n otícias /

jorn ais 47

FIGURA 5 Operacion alização das variáveis relativas à qualidade da in form ação e valor agregado

48 FIGURA 6 Im agen s do últim o trecho da págin a prin cipal do O Globo e J B, con ten do a in form ação

sobre copy right 52

FIGURA 7 Im agen s das págin as das agên cias Folha e Estado 54

FIGURA 8 Im agen s da págin a prin cipal da Folha de São Paulo 59

FIGURA 9 Im agem da tela da editoria “Brasil” da Folha de São Paulo 60

FIGURA 10 Im agen s da págin a prin cipal do O Globo 63

FIGURA 11 Im agen s da págin a da editoria “Econ om ia“ do O Globo 63

FIGURA 12 Im agen s do portal Estadão.com .br 67

FIGURA 13 Im agen s da págin a prin cipal do J orn al O Estado de São Paulo 68

FIGURA 14 Im agen s da págin a prin cipal do J orn al do Brasil 70

FIGURA 15 Im agen s da págin a prin cipal da In vestn ews.n et 72

FIGURA 16 Im agem da págin a e links para as editorias da Gazeta Mercan til 74

FIGURA 17 Págin a do serviço de n otícias em tem po real do O Globo 78

FIGURA 18 Notícia do serviço de n otícias em tem po real do Globo On , em form ato sem elhan te ao das

n otícias da edição do dia do jorn al 79

FIGURA 19 Págin a do serviço de Notícias em Tem po Real da In vestn ews 8 1

FIGURA 20 Texto com pleto de um a n otícia recuperada do serviço de tem po real da In vestn ews 8 2 FIGURA 21 Cotações dispon ibilizadas pelo Globo On (dólar à direita e bolsas à esquerda 8 5

FIGURA 22 Tabelas de cotações da In vestn ews 8 8

FIGURA 23 Form ato de dispon ibilização das cotações do J B em pdf 90

FIGURA 24 Serviço de arquivo do Globo On 93

FIGURA 25 Processo com pleto de busca n os arquivos da Folha de São Paulo 94

FIGURA 26 Ferram en ta de busca do arquivo da In vestn ews 95

(10)

RES U MO

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1 IN TROD U ÇÃO

O m un do dos n egócios em todo o plan eta tem m obilizado seus m elhores e m aiores esforços n o sen tido de obter, processar, an alisar e absorver a in form ação vital para sua sobrevivên cia frente à com petição. Parte destes esforços se localizam n o desen volvim en to e com ercialização de produtos ou serviços de in form ação, con tem plan do as m ais diversas fun cion alidades e graus de person alização de acordo com a n ecessidade do clien te.

No Brasil, os in vestim en tos em produtos e serviços de in form ação, bem com o sua dispon ibilidade vêm aum en tan do gradativam en te —quer falem os de produtos elaborados sob m edida por em presas e agên cias especializadas, quer de trabalhos de con sultoria em análise e m on itoração de in form ações específicas do am bien te de n egócios do clien te. En tretan to, m uitas em presas ain da n ão con seguem perceber com exatidão a form a com o fazem n egócios e decidem os seus rum os ten do com o in sum o a in form ação.

Algun s desses produtos ain da apresen tam custo elevado, em virtude de sua com plexidade, m as já existem fon tes de in form ação gratuitas ou de baixíssim o custo, que servem perfeitam en te com o in sum o para estes trabalhos m ais com plexos. Um exem plo disso são os J orn ais e Revistas de gran de circulação n o país, revistas in tern acion ais que podem ser obtidas gratuitam en te pela In tern et, em sites especializados em m atérias tão específicas com o a Gestão do Con hecim en to; e Agên cias de Notícias na In tern et — que são o objeto deste trabalho.

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A m aioria dos gran des jorn ais de circulação n acion al, e até m esm o jorn ais locais, já possui sites on de podem ser lidas as n otícias do dia, n otícias “em tem po real”, revistas e outros jorn ais que perten çam ao seu grupo editorial, cotações de m oedas e bolsas, e links de caráter utilitário com o, por exem plo, con dições m eteorológicas, das estradas, das praias, etc.

Agên cias de Notícias de grupos com o O Globo, a Gazeta Mercan til e a Folha de São Paulo dispon ibilizam m uito m ais que as in form ações triviais citadas acim a: colocam on lin e seus arquivos de edições an teriores, serviços de clippin g on de o usuário cadastrado pode capturar n otícias do dia ou da sem an a sobre o assun to selecion ado, serviços pagos de levan tam en to de in form ações, e até m esm o sim uladores de in vestim en tos fin an ceiros (com o o In vestNews), ou de busca de in form ações.

Sites com o estes são verdadeiros con glom erados de in form ações. Eles recebem m ilhares de visitas diárias a diversas de suas seções, e já fazem parte dos bookm arks dos executivos. Sua acessibilidade é sim ples, e m uitos destes serviços são gratuitos. Aqueles que oferecem serviços pagos possuem taxas especiais por quan tidade de licen ças ou têm custo m ín im o reduzido.

Apesar deste desen volvim en to, o con hecim en to cien tífico / acadêm ico sobre in form ação para n egócios n o Brasil é ain da recen te e pouco explorado, e precisa ser con solidado em term os de con hecim en tos teóricos, de organ ização de fon tes de in form ação e produtos/ serviços de in form ação. Além disso, é preciso ressaltar que, à m edida que se defin e um a área de estudos, torn a-se possível capacitar pessoas para o exercício de atividades in eren tes a essa área.

A literatura de In form ação para Negócios, Estratégia e In teligên cia Em presarial dem on stra com m uita clareza que an álises e serviços riquíssim os são extraídos de fon tes públicas com o as que se preten de estudar, e aten dem às m ais altas expectativas das com pan hia.

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2 REVIS ÃO D E LITERATU RA

2.1 In form ação para n egócios: conceitos e fontes

Podem os in troduzir a defin ição de in form ação para n egócios elaborada por VERNON (citado por H AYTH ORNTH WAITE, 1990 , p. 2), on de ele diz:

“In form ação para n egócios são os dados publicados, fatos e estatísticas n ecessários para a tom ada de decisão n as organ izações públicas ou privadas, assim com o para o Govern o. Elas in cluem in form ações de m arketin g, fin an ceiras, ban cárias e sobre em presas, leis e regulam en tação de im postos, econ ôm icas, com erciais, bem com o in form ações factuais sobre o am bien te em que os n egócios e as outras organ izações operam .”1

Esta defin ição é sim plificada pela própria H AYTH ORNTH WAITE, que diz:

“In form ação para n egócios é, essen cialm en te, qualquer in form ação de que o hom em ou a m ulher de n egócios precisa para aprofun dar seus objetivos profissionais.” (1990 , p. 1)

Logo após a apresen tação das defin ições acim a, H AYTH ORNTH WAITE (1990 ) alerta, em todo o prim eiro capítulo de sua obra, para o prin cipal problem a que afeta a categoria “in form ação para n egócios”: a m ultiplicidade de categorias, fon tes e sign ificados que abran ge. Um a m aioria significativa dos autores que publicaram trabalhos sobre este tem a apon taram -lhe a característica de “assun to sem estrutura defin ida”, que in clui en orm e variedade de fontes e categorias de inform ação. A própria H AYTH ORNTH WAITE apon ta algum as destas categorias:

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a) referência rápida: endereços, telefon es, dados biográficos, tabelas de horários de vôos, preços de diárias de hotéis, etc.; b) sobre em presas: abran ge desde o en dereço do escritório central

até dados históricos, n om es dos diretores, in form ações fin an ceiras e sobre produtos;

c) in form ações fin an ceiras: taxas de juros, m ovim en tação da bolsa de valores, etc.;

d) in form ações sobre m arketin g: peças publicitárias, prospecção de n ovos m ercados;

e) dados estatísticos de fon tes govern am en tais ou n ão, para cálculos com o o de ten dên cias de con sum o a lon go prazo;

f) in form ações sobre adm in istração, para atualização dos decisores sobre as n ovidades n as teorias e técn icas da adm in istração.”

Outras categorias de igual relevân cia para os n egócios com plem en tam as citadas acim a: in form ações sobre legislação, m eio-am bien te e sobre o eio-am bien te sócio-econ ôm ico e político.

Observa-se que são in form ações que perten cem n ão só a categorias diversas, com o tam bém que as fon tes e suportes on de elas serão en con tradas podem ser os m ais variados.

CAMPELLO e CAMPOS (1993, p. 20 ) en um eram três tipos de fon tes de in form ação im pressas, ten do com o base a literatura sobre Fon tes de In form ação em Ciên cia e Tecn ologia: fontes prim árias, que são aquelas cujo con teúdo é origin al ou apresen ta um n ovo pon to de vista sobre um assun to já con hecido (publicadas de form a dispersa, em artigos, relatórios técn icos, trabalhos em con gressos, etc.); fontes secundárias, que apresen tam a in form ação filtrada e organ izada de acordo com um critério de organ ização da publicação (em geral, en ciclopédias e dicion ários, por exem plo); e fontes

terciárias, que têm a fun ção de direcion ar aquele que busca a in form ação às

fon tes prim árias e secun dárias (perten cem a esta categoria as bibliografias e catálogos bibliográficos).

(16)

buscas por palavras-chave. Até m esm o o Man ual de Redação da Folha pode ser con sultado on lin e.

Devem os tam bém con siderar outras fon tes de in form ação que extrapolam estes form atos: são as pessoas e as in stituições. É um a gam a que se esten de desde o palestran te em um a con ferên cia, até órgãos govern am en tais, em baixadas e in stitutos, passan do, é claro, pelos especialistas em cam pos específicos do con hecim en to que, n a literatura sobre estudos de uso de in form ação e hábitos de procura, são sem pre citados em prim eiro lugar. MARCH AND (1990 , p.11) ilustra esta preferên cia ao m en cion ar suas oito dim en sões da qualidade da in form ação, de que tratarei m ais à fren te n este trabalho. Em seu estudo sobre uso e avaliação de fon tes de in form ação en tre altos executivos can aden ses, CH OO (1994) classificou estas fon tes con form e a FIG. 1 abaixo:

FON TES CLAS S IFICAÇ

ÃO PES S OAIS IMPES S OAIS

EXTERN AS Clien tes, con corren tes, con tatos com erciais e profission ais, fun cion ários de órgãos do govern o

J orn ais, periódicos,

publicações govern am en tais, rádio, televisão, associações do com ércio e da in dústria, con ferên cias, viagen s

IN TERN AS Fun cion ários de hierarquia superior n a em presa, m em bros da diretoria, geren tes, dem ais fun cion ários

Mem oran dos e circulares in tern as, relatórios, biblioteca, serviços eletrôn icos de in form ação

FIGURA 1 - Matriz de fon tes de in form ação para n egócios segun do Choo FONTE: CH OO, 1994, p. 23-40

Seguin do a classificação da m atriz de fontes de inform ação de Choo, as Agên cias de Notícias podem ser con sideradas fon tes de in form ação

externas e im pessoais, desde que n o seu “estado bruto” (com o fon te de

con sulta esporádica). Caso as agên cias tivessem seu poten cial de serviço de in form ação m ais explorado, elas poderiam gerar serviços in tern os à em presa que se enquadrariam n a categoria de fon tes de in form ação internas e

im pessoais (com o serviços eletrônicos de in form ação).

(17)

Utilizarem os aqui a m esm a defin ição am pla em que se baseou FIGUEIREDO (citan do SH ERA, 1992, p. 9):

“o serviço [de referên cia] abran ge todo o espectro que in clui desde um a vaga n oção de auxílio aos leitores até um serviço de in form ação m uito esotérico, m uito abstrato e altam en te especializado”.

Os serviços de in form ação podem ser divididos em duas gran des classes: os serviços de aten dim en to à dem an da e os serviços de

an tecipação à dem an da. Eles podem ser oferecidos tan to pela biblioteca da

em presa ou de um a organ ização con ven iada, por um a un idade de in form ação própria da em presa, ou por em presas de con sultoria que form atam os serviços de acordo com o perfil específico do clien te.

Os serviços de atendim ento à dem anda, com o a própria den om in ação diz, têm com o objetivo suprir um a dem an da específica de in form ação por parte do clien te. São exem plos os serviços de resposta técn ica e pesquisas en com en dadas tan to a bibliotecas e un idades de in form ação, com o a in stitutos de pesquisa. As bibliotecas un iversitárias e cen tros tecn ológicos com o o CETEC/ MG e o SEBRAE possuem serviços de resposta técn ica e pesquisas bibliográficas sob en com en da, em geral m edian te o pagam en to de um a taxa. In stitutos de pesquisa com o o DataFolha executam trabalhos em todo o território n acion al, seguin do critérios m etodológicos padron izados, tam bém m edian te pagam en to pelos serviços solicitados.

(18)

atividades, m esm o que a em presa n ão possua um a un idade de in form ação estruturada, com o por exem plo um a biblioteca.

O prim eiro serviço de “in form ações com erciais” de que se tem n otícia foi im plan tado em 1735, em Ham burgo (Alem an ha), devido à dem an da dos m ercadores daquela cidade por um a com plem en tação dos serviços oferecidos pela biblioteca local. Essa “biblioteca de in form ações com erciais” é hoje o H am burgishes W elt W irtschafts-Archiev , que con ta com m ilhares de volum es em diversas áreas de in teresse, e que oferece serviços pagos de pesquisa sob en com en da para organ izações alem ãs.

Na In glaterra, a prim eira in stituição voltada para esse tipo de in form ação foi a Com m ercial R eference R oom , fun dada em 1782, n a cidade de Lon dres. Ela se origin ou n a Guildhall Library , e torn ou-se referên cia para os hom en s de n egócios da época. Atualm en te, ela atende pelo n om e de “City

Business Library ”.

Foi a partir da década de 70 , com o surgim en to de in úm eras fon tes de in form ação específicas, e com a reun ião de grupos form ais de bibliotecas e agên cias de in form ação que os serviços de in form ação especializada adquiriram suas características atuais, com o o aten dim en to restrito e a cobran ça pelo desen volvim en to de produtos e prestação de serviços.

Bibliotecas acadêm icas e in stitutos de pesquisa são hoje im portan tes fon tes de in form ação para negócios, ao lado de cen tros de docum en tação e in form ação especialm en te im plan tados com o propósito de aten der a esse segm en to do con sum idor da in form ação.

No Brasil, algum as das prin cipais in stituições que prestam serviços e forn ecem produtos de in form ação para n egócios são:

(19)

∗ o SEBRAE — Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequen as Em presas, que forn ece con sultorias e serviços de in form ação em presarial para organ izações com erciais e in dústrias de pequen o porte, através dos Balcões Sebrae;

∗ o SENAI, que forn ece con sultorias, serviços técn icos (com o an álises e testes de laboratório), e in form ações sobre fon tes de fin an ciam en to, tecn ologias e processos de produção e gestão da qualidade, para em presas de pequen o e m édio porte.

No Brasil, diversas outras en tidades, en tre in stitutos de pesquisa e associações da in dústria prestam tam bém in úm eros serviços e produtos de in form ação, em âm bitos variados. São exem plos agên cias de pesquisas com o a Toledo & Associados e o Datafolha (am bos em São Paulo), filiais n acion ais de em presas de con sultoria estran geiras com o a McKin sey & Co e a Price Waterhouse (especializadas em plan ejam en to estratégico e recom en dações de ação bastan te com plexas), as Con federações de Diretores Lojistas, as Associações de Classe e em presas especializadas em Clippin gs de n otícias im pressas ou veiculadas em televisão.

Os gran des serviços que com põem hoje a in dústria de in form ação para n egócios apresen tam -se especializados. Com o exem plo destes serviços especializados de in form ação n a área fin an ceira podem os citar a Sim ba In form ation , em presa am erican a que afirm a que os m aiores faturam en tos em term os de in form ação se deram com corretagem , n otícias fin an ceiras e pesquisas de crédito. Outro exem plo é a em presa britân ica Reuters, que distribui, em tem po real, cotações, n otícias e in form ações sobre o m ercado fin an ceiro. Na m esm a escala, com petem a Bloom berg e a Dow J on es, que m an têm estruturas m un diais para captação de n otícias econ ôm icas. (LOPES, 1997, p. 98 -10 1).

(20)

pagam en to das em presas. Som en te a SERASA e a SCI dividem este m ercado com altos ín dices de faturam en to.

SERAFEIMIDIS e SMITH SON (1994) são bastan te in cisivos em seu trabalho “Un derstan din g an d supportin g the in form ation system s evaluation ” ao afirm ar o seguin te: após duas décadas de investim en to con tín uo em Tecn ologia da In form ação, seu papel se m odificou de m ero suporte a fun ções isoladas do n egócio, para torn ar-se fun cion alidade estratégica den tro do escopo dos n egócios da em presa. O din heiro gasto em tecn ologia deixou de en trar n a categoria “despesas”, e passou a ser con siderado “in vestim en to”.

A In tern et (com o já apon tava DOSWELL (198 5), já ocupa espaço sign ificativo, tan to com o suporte para tais serviços, com o fon te/ serviço de in form ação concorren te. Com o eviden ciado por VERNON (198 4), n ão im porta o form ato: o objetivo é sem pre forn ecer a in form ação. CAMPBELL (198 1) tam bém faz coro a esta afirm ação, ao dizer que con ven iên cia de uso é a preocupação n úm ero um , seguida por fatores com o versatilidade, facilidade de m an useio e de uso.

A m aior parte das em presas citadas n os exem plos an teriores dispõe de sites n a In tern et, on de há desde in form ações in stitucion ais e bibliografia recom en dada até a possibilidade de se encom endar serviços ou pedir in form ações on lin e. No caso específico das Agên cias de Notícias, é possível extrair delas clippin gs bastan te com pletos, com o auxílio de ferram en tas com o o ClipNotícia dispon ível n o site do jorn al O Globo.

2.3 Características dos serv iços de in form ação para n egócios

FIGUEIREDO (1992, p. 126-7) divide os serviços de in form ação em dois grupos: serv iço direto (auxílio “pessoal” ao usuário, in cluin do resposta a questões, busca, in strução e orien tação dos usuários) e serv iço

indireto (con stituído da preparação de in strum en tos para m elhorar o acesso

à in form ação).

(21)

in icialm en te, em iden tificar n ecessidades, prom over m eios con fiáveis de captação e m an ipulação dessas in form ações, bem com o prom over o acesso à in form ação, tan to para o staff que plan eja, quan to para o operacion al.

Um a prem issa que se faz n otar é a de que n ão se provê apen as o acesso à in form ação, m as agrega-se valor a ela. Segun do CRAWSH AW (1991, p. 19-24), a m aior parte do valor agregado da in form ação está em sua

precisão. Outra grande parcela desse valor agregado está n a diversificação

das possibilidades de form atos de saída (im presso, eletrôn ico, audiovisual, etc.) para o produto/ serviço de in form ação. MARCH AND (1990 ) atribui oito dim en sões da qualidade da in form ação (onde um a delas é exatam en te a da

precisão) que im plicam n a efetiva agregação de valor. Estas dim en sões serão

detalhadas n a seção que tratará de aspectos da qualidade da in form ação. Tan to ele com o FARKAS-KOH N (198 9, p. 20 5-15) ressaltam um fator m uito im portan te e diferen ciador dos serviços de in form ação para n egócios: a com odidade da in form ação para o usuário. A in form ação deve ser forn ecida em um padrão pré-defin ido, on de o con teúdo está subdividido e diagram ado de form a a facilitar a leitura n ão apen as por seu caráter sucin to, m as com o pelo aspecto visual.

Quan to à form a de cobran ça pelos produtos/ serviços de in form ação para n egócios, sua sugestão é a cobran ça por con tratos/ projetos, form a que é a m ais usual (BORGES e CARVALH O, 1998 , p. 78 -9).

Neste pon to já é possível in serir um breve com en tário sobre o perfil dos serviços oferecidos pelas Agên cias de Notícias: elas são equipadas para oferecer am bos os tipos de serviço defin idos por FIGUEIREDO, pois con tam com ferram en tas de busca de in form ações (in tern as e extern as, com o as buscas por palavra-chave e os m otores de busca) e com in terfaces de aten dim en to ao usuário para resposta de pergun tas factuais e guias para facilitar a localização da in form ação desejada.

2.4 A av aliação de serv iços de in form ação

(22)

in form ação que n ão puder satisfazer esse requisito n ão é con siderado um bom sistem a de in form ação n um a em presa”.

As palavras de CENNI J UNIOR (1992, p. 116) são bastan te con tun den tes ao en focar o principal quesito n a avaliação de sistem as e serviços de in form ação para n egócios: os resultados obtidos com sua utilização. Muito m ais que os parâm etros tecn ológicos, são os resultados que determ in am a eficiên cia do sistem a/ serviço. FIGUEIREDO (1992) con firm a esta afirm ação ao vin cular a qualidade de um serviço de referên cia à eficácia e com pleteza das respostas forn ecidas ao usuário.

Ao com pilar a literatura sobre avaliação de serviços de referên cia/ in form ação, FIGUEIREDO (1992) coloca que, n a década de 60 , os estudos n este sen tido eram “puram en te quan titativos ou largam en te subjetivos”(p. 124), e cita o critério colocado por LANCASTER, para o qual a avaliação n ão existe se n ão podem ser distin guidos sucessos e falhas n os processos. A seguir, ela propõe duas etapas fun dam en tais para o processo de avaliação: a Macroavaliação, de caráter quan titativo, on de se determ in a quão bem fun cion a o sistem a; e a Microavaliação, an alítica e diagn óstica, on de se iden tificam as causas por trás dos resultados e se buscam form as de aperfeiçoar o sistem a/ serviço.

As pesquisas n a década de 70 apresen taram caráter exploratório e in form al, sem m aior rigor m etodológico, m as trouxeram aperfeiçoam en tos aos critérios de avaliação (WEECH , citado por FIGUEIREDO, 1992, p. 125-6). São eles:

1) a n ecessidade do estabelecim en to de m etas e objetivos para o serviço, cujo atin gim en to será um parâm etro para m edir sua eficiência/ eficácia;

2) ten tativas de m elhorar e padronizar as m edidas baseadas n a en um eração e classificação das questões feitas pelos usuários, on de os tipos de questões, os ín dices de resposta, e a sua form a seriam con siderados;

(23)

4) obter in form ações dos n ão-usuários do serviço de in form ação, pois eles fazem parte da população de usuários reais e poten ciais, e com certeza têm algum a razão para n ão ser clien tes do serviço);

5) aperfeiçoam en to dos m étodos de an álise de custos (por exem plo, valor pago pelo serviço x respostas obtidas/ n ão obtidas)

Para caracterizar as pergun tas feitas pelos usuários ao sistem a/ serviço de inform ação, FIGUEIREDO cita H IEBER (1992, p. 128 ), que as categorizou em 5 tipos: 1) questões de reprodução exata, cuja resposta seria o forn ecim en to de um texto ou ilustração; 2) questões para preen cher lacun as, cujas respostas seriam factuais; 3) questões descritivas, cuja resposta seria um texto descritivo sobre o assun to da pergun ta; 4) in form ações diversas sobre um a área específica do con hecim en to; 5) listas de referên cias sobre determ in ado assun to. Um a observação superficial dos serviços de in form ação oferecidos pelas Agên cias de Notícias que são n osso objeto de estudo pode com provar que elas tam bém con tem plam estas 5 categorias de pergun tas n o desen ho de seus serviços: os plan tões respon dem a questões factuais e de reprodução exata; os arquivos respon dem a questões de reprodução exata e descritivas; os m otores de busca forn ecem listas de referên cia, bem com o respostas aos outros 4 tipos de questões.

Com relação aos m étodos cien tíficos para avaliação dos serviços, FIGUEIREDO (1992, p. 143-153) recom en da m étodos já con hecidos e con sagrados, com o a aplicação de question ários, surveys, observações e en trevistas, sem pre com o cuidado de verificar a adequação do m étodo ao aspecto a ser avaliado.

(24)

com os processos de digitalização de in form ações, o que caracteriza bem a situação das in form ações presen tes n os sites das agên cias de n otícias on -lin e.

SERAFEIMIDIS e SMITH SON (1994) ressaltam que a avaliação dos sistem as/ serviços de in form ação pode ser con siderada com o o processo de diagn óstico de um possível m al-fun cion am en to do sistem a para sugerir as correções n ecessárias, con tribuin do para o plan ejam en to das atividades da organ ização.

A avaliação tem um a fun ção, segun do eles, crucial com o feedback para a em presa e alim en to para o apren dizado organ izacional, e deve estabelecer m étodos quan titativos e/ ou qualitativos para a m edição de seu valor real para a em presa.

Mais um a vez, voltam os às afirm ativas de FIGUEIREDO e CENNI J UNIOR expostas quan do estam os tratan do da avaliação dos serviços de in form ação: SERAFEIMIDIS e SMITH SON (1994) citam EARL para afirm ar que aspectos fun cion ais do sistem a com o, por exem plo, eficiên cia e padron ização são im portan tes, m as o que determ in a se o sistem a é realm en te adequado são os resultados. Em suas próprias palavras, “the pay-off is in busin ess”. É por esta razão que esta pesquisa pretende, além de avaliar as fun cion alidades dos serviços dispon íveis n as Agên cias de Notícias, levan tar o poten cial de uso destas in form ações.

O m odelo con ceitual de que partem SERAFEIMIDIS e SMITH SON (1994) para propor sua m etodologia de an álise é o elaborado por FARBEY et al. (citado por SERAFEIMIDIS e SMITH SON), represen tado pelo diagram a abaixo:

Processo Con texto

Com o O quê Con teúdo

Quem / Por Quê

(25)

A an álise do conteúdo diz respeito aos valores e critérios a serem con siderados e a o quê será m edido. Segun do os autores estes critérios vão m uito além do sim ples custo-ben efício, chegan do até um a an álise das

possibilidades do sistem a e seu poten cial. É este o cern e do serviço a ser

avaliado (o quê será avaliado?), en quan to o processo descreve com o isto deve ser feito.

A an álise do processo en globa as questões de acessibilidade por parte dos usuários. J á a an álise do contexto exam in a o am bien te em que está o sistem a/ serviço.

Bem próxim o a este m odelo está o de TAYLOR (198 5), que parte da prem issa de que sistem as de processam en to de in form ações de qualquer espécie (sejam hum an os ou com putadorizados) adicion am valor a qualquer in form ação que seja tratada por ele (p. 47), e que esta seria a base fun dam en tal da abordagem do valor agregado à in form ação.

Ele estabelece en tão um m odelo susten tado em três pilares: o usuário, a in terface e os processos do sistem a, con form e ilustrado n a tabela abaixo (TAYLOR, 198 5, p. 48 ):

TABELA 1 – Critérios do usuário e valores agregados

Crité rio d e e s c o lh a d o u s u á rio

In te rfa c e ( va lo re s a gre ga d o s )

S is te m a

( p ro ce s s o s d e va lo r a gre ga d o : e xe m p lo s )

Facilidade de uso Brow sin g Form atação

In terface 1 (Mediação) In terface 2 (Orien tação) Orden ação

Acessibilidade física

Agrupam en to de dados sim ilares Eviden ciação de term os im portan tes In strução para sofisticação do usuário Provim en to de acesso a term in al Redação de boas in struções

Redução de ruído Acesso 1 (iden tificação do item ) Acesso 2 (descrição do assun to Acesso 3 (resum o do assun to) Conexão

Precisão Seletividade

In dexação

Con trole de vocabulário Redação de resum os executivos

Ran kin g dos resultados por ordem de relevân cia ao assun to

Qualidade Exatidão Abran gên cia

Atualidade Con fiabilidade Validade

Edição Atualização

Verificação da en trada de dados

Com paração de dados sim ilares em busca de discrepân cias

Avaliação dos dados

Adaptabilidade Proxim idade com o problem a Flexibilidade

Sim plicidade Sim ulações

Form ulação de opções de decisão Redação de discursos para executivos

Ran kin g dos resultados por ordem de relevân cia ao problem a

In terpretação de dados

Econ om ia de tem po Velocidade de resposta Redução do tem po de processam ento

Econom ia de custos Econom ia de custos Preços m enores por tem po de conexão

(26)

TAYLOR (1990 , p. 47-48 ) acredita ser esta a represen tação da in teração total en tre usuário e sistem a de in form ação, on de o usuário é o agen te de busca de in form ação, a interface é on de estão dispon ibilizados os valores que o sistem a agregou à in form ação, e os processos de sistem a são as atividades que aprim oram os iten s de in form ação que estão in seridos n ele.

A facilidade de uso refere-se intim am en te à possibilidade de

brow sing, on de o usuário con segue recuperar in form ações relacion adas à

in form ação prin cipal buscada por ele, com a probabilidade de localizar por acaso in form ações de valor. Con sidera-se aqui tam bém a questão da acessibilidade física à in form ação recuperada, a am icabilidade da in terface do sistem a para com o usuário e a organ ização da in form ação n o sistem a.

A redução de ruído está relacion ada ao acesso ao sistem a, que deve prover m eios de selecion ar a in form ação buscada através do estreitam en to do un iverso de in form ações dispon íveis, de m odo a con tem plar determ in ados dados com as exatas características requeridas pelo usuário. A organ ização por cabeçalhos de assun to e a sum arização de in form ações, bem com o a seleção da gam a de dados dispon íveis é con siderada aqui.

A qualidade refere-se prin cipalm en te à questão da validade das in form ações dispon íveis n o sistem a, n o sen tido de confiabilidade, atualidade, com pleteza e precisão.

A adaptabilidade sign ifica a apresen tação de dados e in form ações de form a clara e objetiva, porém não sim plista, e com flexibilidade de abordagen s e com bin ações.

A econ om ia de tem po con sidera a velocidade de resposta do sistem a, e a econ om ia de custos con sidera o provim en to de in form ação de qualidade de m odo econ ôm ico para o usuário fin al. (TAYLOR, 1990 , p. 56)

(27)

o sistem a forn eça in form ação útil. Os três pilares de TAYLOR (1990 ) com plem en tam o diagram a de FARBEY (citado por SERAFEIMIDIS e SMITH SON, 1994), in troduzin do n ovos critérios de an álise e sugerin do a operacion alização das variáveis en volvidas.

SERAFEIMIDIS e SMITH SON (1994) afirm am que n ão existe um a m etodologia “oficial” ou un iversal para a avaliação dos serviços de in form ação, o que n os dá a flexibilidade de adotar o diagram a de FARBEY et al. com o n osso balizador.

2.5 Algun s aspectos sobre a qualidade da in form ação

É bastan te con troversa e subjetiva a questão da qualidade da in form ação. Podem os perceber n a tam bém escassa literatura a este respeito (vide MARCH AND, 1990 ; SCH WUCH OW, 1990 ; OLAISEN, 1990 ; WAGNER, 1990 ; e PAIM, NEH MY e GUIMARÃES, 1996) que o prin cipal fator determ in an te da qualidade da inform ação é a percepção do usuário sobre a efetiva utilidade do produto / serviço de in form ação forn ecido.

Este detalhe fragiliza a argum en tação em torn o do assun to “qualidade da in form ação”, para o qual PAIM, NEH MY e GUIMARÃES (1996, p. 118 ) sugerem um aprofun dam en to dos estudos epistem ológicos, de m odo a reavaliar e reposicion ar os conceitos para que eles “n ão operem através de exclusão m útua das abordagen s da qualidade da in form ação”. Mesm o con sideran do esta crítica, pode-se perceber, especialm en te n os trabalhos publicados com o an ais do sem in ário da NORDINFO (Royal School of Librarian ship, de Copen hagen ), que já existem abordagen s bastan te sólidas e origin ais que podem subsidiar a an álise m en cion ada por PAIM, NEH MY e GUIMARÃES (1996) em trabalhos com o o de MARCH AND (1990 ) e OLAISEN (1990 ).

SCH WUCH OW (1990 , p.55), assim com o PAIM, NEH MY e GUIMARÃES (1996, p. 111-12) in iciam sua an álise sobre o aspecto da qualidade da in form ação localizan do as prin cipais defin ições para o term o

(28)

característica tão subjetiva ten de a ser problem ático, um a vez que n em m esm o as defin ições sobre o term o são claras o suficien te (SCH WUCH OW, 1990 , p.55)

Mesm o assim , o próprio SCH WUCH OW, OLAISEN (1990 ) e MARCH AND (1990 ) são capazes de sugerir dim en sões e in dicadores para an álise da qualidade da in form ação.

MARCH AND (1990 , p. 10 -13) propõe oito dim en sões para an álise da qualidade da in form ação. Este autor alerta para as com plexas possibilidades de in ter-relação en tre as oito dim en sões, on de um a pode m elhorar em prejuízo de outra, ou as associações en tre dim en sões podem ser produtivas a todas elas.

A prim eira dim en são é o v alor real da in form ação con tida em um produto / serviço para o usuário fin al, depen den do de suas preferên cias in dividuais de utilidade, con teúdo e dispon ibilização da in form ação. Desta form a, a percepção do valor real de um produto / serviço de in form ação poderá variar gran dem en te en tre usuários diferen tes.

A segun da dim en são se refere às “funcionalidades” do produto / serviço de in form ação. As fun cion alidades seriam características com plem en tares à “utilidade básica” do produto / serviço. Podem estar ligadas ao efetivo uso do produto / serviço de in form ação e podem n ão ser suficien tem en te in dicativas da utilidade do m esm o.

A terceira dim en são é a da confiabilidade dos produtos / serviços de in form ação. Se o usuário fin al percebe a inform ação com o vin da de um a fonte con fiável, m esm o que esteja m en os com pleta do que um a outra in form ação vin da de um a fon te percebida com o m en os con fiável, ela será preferida pelo usuário fin al.

(29)

A quin ta dim en são é a da relev ância, que está diretam en te relacion ada à quarta dim en são (possibilidade de uso con tín uo), m as se diferen cia dela por estar relacionada ao grau de con form idade da in form ação com os critérios estabelecidos pelo usuário fin al. Esta dim en são é de extrem a im portân cia n a atribuição do v alor real da in form ação pelo usuário, pois trata-se de valor subjetivo, atribuído con sideran do-se as n ecessidades de in form ação do m esm o.

A sexta dim en são é a da v alidade, que está relacion ada aos m étodos de an álise e coleta das in form ações (que podem ser extrem am en te quan titativos). Pode depen der da con fiabilidade do provedor da in form ação, ou do form ato de apresen tação dos dados, por exem plo.

A sétim a dim en são é a da “estética”, que con sidera aspectos altam en te subjetivos, relacion ados ao form ato de “apresen tação” da in form ação. Depen de altam en te da con form idade do serviço / produto com os objetivos de utilização para o usuário fin al.

A oitava e últim a dim en são é a do v alor percebido da in form ação. Está diretam en te con ectada à dim en são da con fiabilidade do serviço, e é de n atureza com parativa, onde o usuário fin al atribui valor ao produto / serviço através da com paração das fun cion alidades ou fon tes de in form ação, por exem plo. Está in tim am en te ligada à “reputação” do serviço / sistem a de in form ação, en quan to o v alor real está ligado ao conteúdo dispon ível.

MARCH AND (1990 , p. 12) ressalta en tão a dificuldade na descrição e m edição da qualidade da in form ação, con sideran do-se a subjetividade e possibilidades de variação destas oito dim en sões, bem com o cin co abordagen s para defin ição da qualidade da in form ação. Seriam elas: abordagem tran scen den te, baseada n o usuário, baseada n o produto, baseada n a produção e baseada n o valor (MARCH AND, 1990 , p. 9-10 )

(30)

A abordagem baseada n o usuário fun dam en ta-se exclusivam en te n o pon to de vista subjetivo do usuário fin al, con sideran do suas n ecessidades e preferên cias.

A abordagem baseada n o produto relacion a-se a critérios objetivos do produto, altam en te quan tificáveis e m en suráveis, com o cobertura, con fiabilidade das fon tes, etc. O prin cipal problem a desta abordagem é que, ao se fazer com parações, pode-se n ão en con trar correspon dên cias exatas n os produtos / serviços an alisados.

A abordagem baseada n a produção associa diretam en te a qualidade da in form ação à con form idade dos produtos / serviços an alisados com as n ecessidades dos usuários. Qualquer desvio das características do produto / serviço em relação à n ecessidade do usuário fin al im plica em redução da qualidade. Por ser um a com bin ação das abordagen s an teriores, pode ser con siderada a m elhor abordagem de avaliação.

A abordagem baseada n o valor tem seu foco direcion ado à relação entre in form ação versus características de uso (por exem plo, facilidade, adaptabilidade, custo).

Em seu artigo sobre fatores de qualidade n a in form ação eletrôn ica, OLAISEN (1990 , p. 10 3) tam bém se refere às oito dim ensões da in form ação propostas por MARCH AND (1990 ), associada com um a m etodologia de avaliação proposta por LETH INEN (citado por OLAISEN, 1990 , p. 10 0 -3) e com o con ceito de “autoridade cogn itiva”.

OLAISEN (1990 , p. 95) defin e a “autoridade cogn itiva” com o sen do um a in fluên cia sobre o pen sam en to de um a pessoa, sen do esta in fluên cia recon hecida com o apropriada. É um aspecto claram en te associado à credibilidade e outros fatores com o confian ça e com petên cia, relevân cia, con fiabilidade, possibilidade de uso con tín uo, validade e valor percebido. Algun s destes fatores estão con tem plados n as oito dim en sões de MARCH AND (1990 ) que já foram an alisadas.

(31)

serviço, e a qualidade dos resultados é avaliada após com pletado o serviço. Ele levan ta quatro aspectos prin cipais n a avaliação da qualidade dos serviços:

1) A avaliação dos serviços será sem pre subjetiva e feita pelo usuário fin al ou grupo de usuários fin ais.

2) A qualidade dos serviços de in form ação será avaliada diferen tem en te por pessoas diferen tes, devido à sua educação e backgroun d in telectual.

3) A qualidade dos serviços de inform ação é decidida pela situação em que o serviço é forn ecido e utilizado.

4) Serviços adicion ais ou pequen os detalhes são m uito im portan tes n a avaliação da qualidade dos serviços.

LETH INEN (citado por OLAISEN, 1990 , p. 10 1) divide a qualidade de serviços em três dim en sões: in terativa, física e in stitucion al.

A dim en são in terativa da qualidade de serviços ocorre en tre o sistem a de “en trega” do serviço de in form ação e sua recepção pelo usuário. Segun do o autor, esta é a “hora da verdade” n o con sum o do serviço oferecido, que será percebida pelo usuário fin al. Este con ceito está bem alin hado com a in teratividade exposta por LÉVY (20 0 0 , p. 79) tratado an teriorm en te.

A dim en são da qualidade física da in form ação se refere à form a com o fatores de qualidade física com o, por exem plo, equipam en tos, am bien te físico e processos de produção são percebidos pelo usuário. Neste caso, a qualidade tam bém pode ser percebida com o o resultado de um processo.

A dim en são in stitucion al é percebida pelo usuário duran te todo o processo de forn ecim en to do serviço, e diz respeito à im agem que a in stituição prestadora con fere aos serviços prestados.

Este m odelo em três dim en sões, com o ressalta OLAISEN (1990 , p. 10 1) im plica n a adm in istração a qualidade in stitucion al, técn ica e in ter-subjetiva. Estes três fatores form am o todo da qualidade de serviços.

(32)

a an álise de um serviço de in form ação. Os fatores quantitativ os seriam o n úm ero de usuários, seu volum e, a receita do serviço, horas de con exão, n úm ero de docum en tos en tregues / recuperados, n úm ero de referên cias. Os in dicadores qualitativ os seriam a con fiabilidade, atualidade, n ovidade, rapidez ou freqüên cia de en trega de in form ações, com pleteza, seletividade, relevân cia, in tegridade, seguran ça, am icabilidade ao usuário, flexibilidade e acessibilidade.

SCH WUCH OW (1990 , p. 57) baseia-se n os trabalhos de Don ald W. KING e seu grupo de pesquisa para propor critérios para a avaliação da

efetiv idade de serviços de in form ação forn ecidos por bibliotecas e cen tros de

docum en tação.

Estes critérios determ in ariam a possibilidade do aten dim en to a um a dem an da de in form ação, e são: 1) relevân cia à área de con hecim en to sobre a qual se requisitou um a in form ação; 2) adequação do tipo de serviço forn ecido à dem an da do solicitan te; 3) adequação da quan tidade de serviços de in form ação desejados pelo usuário; 4) data ou período de tem po coberto pela in form ação desejada; 5) velocidade desejada n a tran sferên cia da in form ação; 6) adequação da razão de seletividade da in form ação; 7) adequação da com pleteza da in form ação tran sm itida e 8 ) facilidade de uso do sistem a para o usuário.

O autor ressalta que som en te com a defin ição da perform an ce geral dos sistem as de in form ação e de sua estrutura, vistos de form a global, prestam -se à an álise de sua efetividade, visan do a m elhoria de seu desem pen ho.

SCH WUCH OW (1990 , p. 59-63) propõe tam bém a aplicação destes critérios em um in trin cado diagram a de 26 passos, con tem plan do todas as situações em um sistem a de in form ação. Não descreverei aqui este diagram a por sua com plexidade extrapolar o escopo deste trabalho.

(33)

2.6 Critérios para av aliação de sites na in ternet

Não se pode deixar de lado a questão da avaliação de sites n a In tern et, para que lan çarem os m ão do trabalho de NASCIMENTO (20 0 0 ), que com pilou esta literatura em sua dissertação de m estrado sobre Gestão do Con hecim en to da World Wide Web.

Segun do ele, a avaliação de sites n a in tern et “abran ge em m aior ou m en or grau os cin co critérios de avaliação de fon tes im pressas tão con hecidos dos bibliotecários: acuidade, autoridade, objetividade, atualização e cobertura” (MOSTAFA e TERRA, citados por NASCIMENTO, 20 0 0 , p. 45), on de:

a) acuidade é a identificação da correção e grau de

com preen são das in form ações;

b) autoridade diz respeito à iden tificação do autor e suas

qualificações;

c) objetiv idade sign ifica a presen ça de in form ações claras

sobre os objetivos de um site;

d) atualização correspon de à presen ça de elem en tos que

in diquem a tem poralidade das inform ações; e

e) cobertura é a iden tificação da adequação do tem a abordado,

em term os de com pleteza e ausência de om issões.

Estes cin co critérios balizam NASCIMENTO (20 0 0 ) n a form ação de checklists de avaliação de sites n a In tern et, con sideran do os critérios propostos por três outros autores: WILKINSON e ALEXANDER e TATE (citados por NASCIMENTO, 20 0 0 , p. 47).

(34)

govern am en tais. Os sites de n egócios / m arketin g são patrocin ados por um a em presa e têm com o objetivo a ven da de produtos e serviços. Seu en dereço terá a term in ação .com .

Desta form a, NASCIMENTO (20 0 0 , p. 111-13) con strói dois

checklists para avaliação de sites n a In tern et, utilizan do os critérios de

ALEXANDER e TATE (citados por NASCIMENTO, idem ) com bin ados aos cin co pon tos de MOSTAFA e TERRA (citados por NASCIMENTO, 20 0 0 , p. 45), um para cada tipo de site. Os critérios são organ izados con form e abaixo:

S ITE D E N EGÓCIOS / MARKETIN G S ITE IN FORMACION AL

Au to rid a d e

Está claro qual é a organ ização respon sável pela págin a? Está claro qual é o respon sável pela págin a? H á um lin k para um a págin a descreven do a n atureza da

organização, quem são seus proprietários e que tipo de produtos a em presa com ercializa?

H á um lin k para um a página descrevendo os objetivos da organ ização patrocin adora?

Existe um m eio de verificar a legitim idade da organ ização, com o n úm ero de telefon e e en dereço postal através do qual o autor possa ser con tatado para m aiores in form ações? (um endereço de e-m ail não é suficiente)

Existe um m eio de verificar a legitim idade da págin a do patrocin ador, com o n úm ero de telefone e endereço postal através do qual o autor possa ser con tatado para m aiores in form ações? (um endereço de e-m ail não é suficiente) Existe um a form a de iden tificar a solidez da organ ização? O autor e suas creden ciais estão claram en te iden tificados? H á m eios de iden tificar se o con teúdo da págin a tem

aprovação oficial da organ ização?

H á um a in dicação in form an do se a organ ização é deten tora dos direitos de propriedade sobre o m aterial publicado?

Se o m aterial está protegido por copy right, o n om e do detentor dos direitos está presente?

Acu id a d e

A organ ização dispon ibiliza um lin k para outras fon tes, com o avaliadores de produtos ou relatórios que podem ser usados para verificar as afirm ações da organ ização?

As fontes estão claram ente listadas de m odo que possam ser con sultadas?

As fon tes de in form ações factuais podem ser checadas? A in form ação está livre de erros de gram ática, ortografia e erros tipográficos?

A in form ação está livre de erros de gram ática, ortografia e erros tipográficos?

Ob je tivid a d e

Para cada in form ação apresen tada, fica claro o m otivo que levou a organ ização a dispon ibiliza-la?

A in form ação é dispon ibilizada com o um serviço público?

A in form ação está livre de propagan da? Se existe propagan da n a págin a, esta é claram en te

diferen ciada do con teúdo in form acion al? Se existe propagan da n a págin a, esta é claram en te diferen ciada do con teúdo in form acion al?

Atu a liza çã o

Existem datas n a págin a que in dicam a) quan do a págin a foi escrita

b) quan do a págin a foi colocada pela prim eira vez n a web

c) quan do a págin a foi revisada pela últim a vez

Existem datas n a págin a que in dicam d) quan do a págin a foi escrita

e) quan do a págin a foi colocada pela prim eira vez n a web

f) quan do a págin a foi revisada pela últim a vez Existem outros in dicadores de que o m aterial tem sido

m an tido atualizado?

Existem outros in dicadores de que o m aterial tem sido m an tido atualizado?

No caso de in form ações fin an ceiras há um a in dicação de que as m esm as foram preen chidas com a SEC e a data do preenchim ento?

Se são dispon ibilizadas figuras e gráficos, existem datas in dicando a que período se referem ?

Os relatórios an uais são iden tificados pela data? Se a in form ação foi publicada em diferentes edições, existem in form ações que in dicam qual é a edição presente?

Co b e rtu ra

H á um a in dicação de que a págin a foi com pletada e n ão está sob con strução?

H á um a in dicação de que a págin a foi com pletada e n ão está sob con strução?

Na descrição de um produto, a págin a in clui descrições detalhadas sobre o m esm o?

Se há um equivalente im presso da web page, há in dicações claras se o trabalh o está dispon ível n o todo ou se são apen as partes do m esm o?

Todos os produtos da organização são detalhados adequadam en te?

Todas as seções ou divisões da organ ização têm o m esm o n ível de in form ações?

Se o conteúdo não está protegido por direitos autorais, há um esforço para atualiza-lo e torn a-lo m ais corren te?

(35)

WILKINSON (citado por NASCIMENTO, 20 0 0 ) apresen ta

checklist sem elhan te, porém con tem plan do detalhes que extrapolam o escopo

deste trabalho. Ele con tém , por exem plo, questões referen tes à autoridade de quem desen volveu o site.

No caso particular dos sites de agên cias de n otícias / jorn ais em estudo, seus en dereços n a In ternet possuem term in ação .com e, de fato, há um objetivo com ercial, m as há tam bém o objetivo de dispon ibilizar in form ação factual, o que os torn a, sim ultan eam en te, sites inform ativ os e de

negócios.

Con sideran do-se este detalhe, os checklists de ALEXANDER e TATE (citados por NASCIMENTO, 20 0 0 , p. 111-13) podem ter alguns critérios com bin ados, form an do um terceiro checklits para a avaliação dos sites em estudo, com o será m ostrado n o capítulo de m etodologia deste trabalho.

2.7 O jornal com o fonte de inform ação, e as agências de notícias

A história do jorn al rem on ta à Rom a an tiga, on de boletin s de n otícias abasteciam as cidades m ais distan tes da capital do Im pério com in form ações sobre os últim os acon tecim entos. O Con selho de J úlio César utilizava-se de um boletim cham ado Acta Diurna, devotado prin cipalm en te a an ún cios do governo. Esses boletin s passaram a ser afixados em locais públicos de Rom a.

Arautos, proclam as, pan fletos revolucionários e de n otícias proliferaram duran te a Idade Média n a Europa (prin cipalm en te n a Alem an ha), e eram ven didos em lojas e feiras. Algun s chegavam até a ser publicados com certa regularidade.

Os prim eiros jorn ais im pressos com pren sas de tipos m óveis surgiram n as prim eiras décadas do século XVII, e se dissem in aram n a Alem an ha, n a Áustria, n os Países Baixos e n a Itália (ENCYCLOPAEDIA Britan n ica, p. 38 4)

(36)

Globo (fun dado em 1925) já era con siderado o m aior jorn al carioca em circulação, seguido pelo J orn al do Brasil (fun dado em 18 8 9). A tiragem*

m édia atual do O Globo é de 320 m il exem plares de Segun da-feira a Sábado, e 550 m il exem plares n a edição de Dom in go. A tiragem m édia atual do J orn al do Brasil é de 170 m il exem plares diários. No estado de São Paulo, a Folha de São Paulo (publicada desde 1921) possui tiragem diária m édia de 456 m il exem plares, e O Estado de São Paulo (fun dado em 18 75) distribui 338 m il exem plares diários.

A Gazeta Mercan til, por ser um jorn al de en foque em presarial bastan te específico, e de público m ais especializado, distribui 133 m il exem plares diários.

No estado de Min as Gerais, poderíam os citar o jorn al O Estado de Min as, perten cen te aos Diários Associados, com o sen do o m aior jorn al do estado, m as sua circulação n ão tem o m esm o caráter n acion al dos dem ais jorn ais citados, e sua tiragem n ão é in form ada segun do política do próprio grupo editorial. Todos estes jorn ais já possuem sites n a Intern et.

As agências de notícias surgiram em m eados do século XIX, com a expan são política de países com o a Fran ça, Alem an ha e In glaterra, e n o com eço do século XX, n os Estados Un idos, com a expan são do capitalism o am erican o (MATTA, 198 0 , p. 57)

São dois os fun dadores das prin cipais agên cias in tern acion ais de n otícias: Charles H avas, que fun dou em 18 25 um serviço de n otícias para assin an tes in dividuais, e que foi expan dido para se torn ar a Agên cia H avas em 1935; e J ulius Reuter, que in iciou suas atividades de form a bastan te precária, trabalhan do com in form ações fin an ceiras para os Rothschild, usan do in clusive pom bos m en sageiros. Em 18 51, quan do os telégrafos ain da n ão cruzavam o Can al da Man cha, Reuter passou a utilizar seus pom bos para com un icar-se de suas in stalações em Lon dres com outros jorn ais da Europa.

Nos Estados Un idos, a agên cia am erican a Associate Press (AP) foi fun dada em 18 48 por um a cooperativa de editores de jorn ais, que visavam dim in uir seus custos n a obten ção de n otícias.

(37)

Nos 50 an os seguin tes, Reuter, H avas e Wolff (fun dador da agên cia alem ã Wolff, em 18 49) dom in aram o m ercado de agên cias de n otícias.

Não foi possível localizar n a literatura um a defin ição form alizada para o term o Agên cias de Notícias, m as puderam ser extraídas características suficien tes deste con ceito ao exam inar os expedien tes dos jorn ais m en cion ados (e de diversos outros) e de seus sites, e observar que serviços estas agên cias con tem plam .

Agên cia de Notícias podem ser defin idas com o um bureau de in form ações oferecidas pelos grupos editoriais que publicam jorn ais e revistas, de circulação n acion al e local, através do qual podem ser obtidos, gratuitam en te ou m edian te o pagam en to de taxa estipulada pela em presa, serviços com o clipping, levan tam en tos específicos de in form ações cobrindo determ in ado período de tem po, direitos para uso de im agen s publicadas pelo veículo em questão, cotações de m oedas, bolsas e in vestim en tos, cobertura de n otícias em tem po real, com in tervalos m ín im os de publicação on lin e, an álises do desen volvim en to de setores da econ om ia locais ou de todo o m un do, publicações especiais (guias, diretórios, etc.), softw are de sim ulação de m ercados ou in vestim en tos, serviços de en vio de n otícias por e-m ail e outros serviços de in form ação afin s.

É esta riqueza de in form ações e serviços que faz do J orn al, e da Agên cia de Notícias, o objeto deste trabalho.

2.8 Os inform ation brokers: usuários em potencial

Inform ation brokers são um grupo profission al m uito

específico n a área de in form ação, e que n ão podem os deixar de citar n este trabalho.

Segun do BROUGH TON, BLACKBURN e VICKERS (1991, p. 4), que os caracterizam em bastan te con son ân cia com CRAWFORD e MOODY (198 7, p. 3):

(38)

ou em presa operan do fora ou den tro de bibliotecas. Outros term os utilizados por pessoas que trabalham n esta área são con sultor de in form ação, serviço pago de in form ação, bibliotecário freelan ce, especialista em in form ação, in term ediário de in form ação e ‘in fom ediary’”.

Ain da de acordo com BROUGH TON, BLACKBURN e VICKERS (1991), este profission al represen ta bem m ais do que o papel de um m ero prestador de serviços: ele in terpreta e an alisa as in form ações, e sua in terface ún ica com o usuário o tran sform a em um a das figuras m ais im portan tes do un iverso da in form ação.

Sua prin cipal fun ção é a de reun ir in form ações extraídas de diversas fon tes e aglutin a-las, de form a a aten der às n ecessidades do seu clien te.

No caso particular do con sultor de in form ação, ele pode acon selhar seus clien tes, dar aulas, con duzir pesquisa cien tífica.

As habilidades específicas do inform ation broker e do con sultor de in form ações com preen dem técn icas de m an useio de in form ações e a con sciên cia de que a provisão de qualquer tipo de in form ação é um negócio (BROUGH TON, BLACKBURN e VICKERS, 1991, p. 4-5, e BAPTISTA, 20 0 0 )

BROUGH TON, BLACKBURN e VICKERS (1991, p. 5) distin guem três gran des classes de inform ation brokers / con sultores de in form ação: 1) a organ ização que apen as ven de in form ações, com o a BBC Data; 2) o serviço pago de in form ações que está associado a um a em presa pública ou privada, com o por exem plo o British Library Busin ess In form ation Service; e 3) o inform ation broker in depen den te, que opera seu n egócio próprio ou pequen a em presa, cobran do por seus serviços.

(39)

Este grupo profission al, con sideran do suas características pessoais e as particularidades dos serviços que oferecem , pode ser con siderado um usuário em poten cial dos serviços de in form ação oferecidos pelas agên cias de n otícias, e pode tam bém trabalhar em um a delas.

2.9 Observ ações sobre a literatura

Esta revisão de literatura procurou con tem plar todos os tem as-chave relacion ados a serviços de in form ação para n egócios, com foco especificam en te dirigido para as agên cias de n otícias on -lin e de que tratarem os.

Pode-se fazer um a sin tetização das prin cipais variáveis para avaliação de serviços de in form ação, n o que diz respeito à qualidade e valor agregado, a ser con siderados em n ossa an álise n a tabela abaixo. Sua operacion alização será dem on strada n a m etodologia deste trabalho.

(40)

TABELA 2 - Variáveis qualitativas e de valor agregado para análise da in form ação

Relativas ao CONTEÚDO Relativas a PROCESSOS e SISTEMAS Relativas ao pon to de vista do USUÁRIO

• Redução de ruído (TAYLOR, 198 5, p. 48 )

• Qualidade (TAYLOR, 198 5, p. 48 )

• Adaptabilidade (TAYLOR, 198 5, p. 48 )

• Validade (MARCH AND, 1990 , p. 10 -13)

• Estética (MARCHAND, 1990 , p. 10 -13)

• Cobertura de tem po (SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• In teratividade (LÉVY, 20 0 0 , p. 79)

• Facilidade de uso (TAYLOR, 198 5, p. 48 e SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• Econom ia de tem po (TAYLOR, 198 5, p. 48 )

• Econ om ia de custos (TAYLOR, 198 5, p. 48 )

• Fun cion alidades (MARCH AND, 1990 , p. 10 -13)

• Estética (MARCHAND, 1990 , p. 10 -13)

• Dim en são in terativa (LETH INEN, citado por OLAISEN, 1990 , p. 10 1)

• Dim en são da qualidade física (LETH INEN, citado por OLAISEN, 1990 , p. 10 1)

• Velocidade de tran sferên cia (SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• Valor real (MARCH AND, 1990 , p. 10 -13)

• Con fiabilidade (MARCH AND, 1990 , p. 10 -13)

• Possibilidade de uso con tín uo (MARCH AND, 1990 , p. 10 -13)

• Relevân cia (MARCH AND, 1990 , p. 10 -13 e SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• Validade (MARCH AND, 1990 , p. 10 -13)

• Valor percebido (MARCH AND, 1990 , p. 10 -13)

• Facilidade de uso (TAYLOR, 198 5, p. 48 e SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• Autoridade cogn itiva (OLAISEN, 1990 , p. 95)

• Dim en são in stitucion al

(LETH INEN, citado por OLAISEN, 1990 , p. 10 1)

• Adequação do tipo de serviço à dem an da do usuário

(SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• Adequação da quan tidade de serviços à dem an da do usuário (SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• Adequação da seletividade da in form ação (SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• Adequação da com pleteza da in form ação (SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• Adequação da seletividade da in form ação (SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

• Adequação da com pleteza da in form ação (SCWUCH OW, 1990 , p. 57)

Faz-se en tão n ecessário relatar dois pon tos característicos desta literatura, e que m erecem especial aten ção.

O prim eiro deles diz respeito à n atureza deste corpus con ceitual: suas características m ais freqüen tes e n otáveis são as da

subjetiv idade e necessidade de m aior desen v olv im ento. Estas características

Referências

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