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Evolução doppler ecocardiográfica de ratos machos e fêmeas após infarto do miocárdio

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Academic year: 2017

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(1)

Fernanda Aparecida Alves de Oliveira

EVOLUÇÃO DOPPLER ECOCARDIOGRÁFICA

DE RATOS MACHOS E FÊMEAS APÓS INFARTO DO MIOCÁRDIO

Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, para obtenção do título de Mestre.

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Fernanda Aparecida Alves de Oliveira

EVOLUÇÃO DOPPLER ECOCARDIOGRÁFICA

DE RATOS MACHOS E FÊMEAS APÓS INFARTO DO MIOCÁRDIO

Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, para obtenção do título de Mestre.

Orientador:

Prof. Dr. Paulo José Ferreira Tucci

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

Oliveira, Fernanda Aparecida Alves de

Evolução Doppler Ecocardiográfica de ratos machos e fêmeas após Infarto do Miocárdio / Fernanda Aparecida Alves de Oliveira – São Paulo, 2007.

Tese Mestrado – Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina. Programa de Pós-graduação em Cardiologia.

(4)

“Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve."

(5)

Este trabalho é dedicado:

Ao meu marido

Sérgio Barbosa Marques

Aos meus filhos

Enrico e Evangeline

Aos meus pais

Daniel e Maria Aparecida

Aos meus irmãos

(6)

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Paulo José Ferreira Tucci, meu mestre, que durante estes anos me incentivou e através de sua sabedoria e paciência me ensinou a pesquisar.

Ao meu marido Sérgio Barbosa Marques, que compreendeu todos os meus momentos difíceis, me apoiou, me incentivou e foi meu porto seguro em todos os momentos que precisei.

Aos meus filhos Enrico e Evangeline, por entenderem a ausência da mamãe e me apoiarem com seus sorrisos.

Aos meus pais, pelo incentivo e ajuda em todos os momentos da minha vida. À Renato Sophia pela amizade e companheirismo nestes anos de convivência. À Alexandra Alberta pela amizade e contribuição nas análises dos dados Doppler Ecocardiográficos.

(7)

SUMÁRIO

Lista de Abreviaturas Lista de Figuras Lista de Tabelas Resumo

Summary

1. INTRODUÇÃO...02

2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Animais estudados...05

2.2. Indução do infarto do miocárdio...07

2.3. Estudo Doppler ecocardiográfico...08

2.4. Análise estatística...11

3. RESULTADOS 3.1. Peso dos animais...14

3.2. Tamanho dos infartos...14

3.3. Mortalidade...16

3.4. Freqüência cardíaca (FC)...16

3.5. Diâmetro do átrio esquerdo...19

3.6. Diâmetro do ventrículo esquerdo na diástole...22

3.7. Diâmetro do ventrículo esquerdo na sístole (VES)...26

3.8. Áreas transversas do VE na diástole...29

3.9. Áreas transversas do VE na sístole...33

3.10. Fração de encurtamento da área transversal (FEAT) do ventrículo esquerdo...37

3.11. Função diastólica (Onda E, Onda A e Razão E/A)...40

(8)

3.11.2. Onda A...42

3.11.3. Razão E/A...44

4. DISCUSSÃO 4.1. Aspectos metodológicos...48

4.2. Dados referentes ao peso corporal...51

4.3. Dados referentes à freqüência cardíaca...52

4.4. Dados do Doppler ecocardiográfico...52

4.5. Comentários gerais...55

5. CONCLUSÕES...63

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LISTA DE ABREVIATURAS

IM: Infarto do Miocárdio

DE: Doppler Ecocardiográfico

VE: ventrículo esquerdo

AE: átrio esquerdo

PC: perímetro da cavidade

CA: comprimento do arco

TI: tamanho do infarto

AD: área diastólica

AS: área sistólica

FC: freqüência cardíaca

VED: diâmetro diastólico do VE

VES: diâmetro sistólico do VE

FEAT: fração de encurtamento da área transversa do VE

CM1: ratos machos pseudo-operados que foram analisados 1 semana após serem

incluídos no protocolo

CM6: ratos machos pseudo-operados que foram analisados 6 semanas após terem

sido incluídos no protocolo

CF1: ratas fêmeas pseudo-operadas que foram analisadas 1 semana após serem

incluídas no protocolo

CF6: ratas fêmeas pseudo-operadas que foram analisadas 6 semanas após serem

incluídas no protocolo

IMM M1: ratos machos portadores de IM moderados que foram analisados 1 semana

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IMM M6: ratos machos portadores de IM moderados que foram analisados 6

semanas após serem incluídos no protocolo

IMM F1: ratas fêmeas portadoras de IM moderados que foram analisadas 1 semana

após serem incluídas no protocolo

IMM F6: ratas fêmeas portadoras de IM moderados que foram analisadas 6 semanas

após serem incluídas no protocolo

IMG M1: ratos machos portadores de IM de grandes dimensões que foram

analisados 1 semana após serem incluídos no protocolo

IMG M6: ratos machos portadores de IM de grandes dimensões que foram

analisados 6 semanas após serem incluídos no protocolo

IMG F1: ratas fêmeas portadoras de IM de grandes dimensões que foram analisadas

1 semana após serem incluídas no protocolo

IMG F6: ratas fêmeas portadoras de IM de grandes dimensões que foram analisadas

(11)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Valores (x ± sd) do peso corpóreo, expressos em gramas (g), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...15 Figura 2: Valores (x ± epm) do tamanho do infarto, expressos em porcentagem (%) do perímetro do ventrículo esquerdo, das fêmeas (F) e machos (M) portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G) estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária...16 Figura 3: Valores (x ± sd) da freqüência cardíaca, expressos em batimentos por

minutos (bpm), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...18 Figura 4: Valores (x ± sd) do diâmetro do átrio esquerdo, expressos em centímetros (cm), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...20 Figura 5: Valores (x ± sd) do diâmetro do átrio esquerdo/peso corpóreo, expressos

(12)

Figura 8: Valores (x ± sd) do diâmetro do ventrículo esquerdo na sístole, expressos em centímetros (cm), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...27 Figura 9: Valores (x ± sd) do diâmetro ventrículo esquerdo na sístole/peso corpóreo, expressos em centímetros/quilograma (cm/kg), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...28 Figura 10: Valores (x ± sd) das áreas transversas do VE na diástole, expressos em centímetros quadrados (cm2) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...30 Figura 11: Valores (x ± sd) das áreas transversas do VE na diástole/peso corpóreo, expressos em centímetros quadrados/quilograma (cm2/kg) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...32 Figura 12: Valores (x ± sd) das áreas transversas do VE na sístole, expressos em centímetros quadrados (cm2) dos animais fêmeas (F), machos (M),

controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...34 Figura 13: Valores (x ± sd) das áreas transversas do VE na sístole/peso corpóreo, expressos em centímetros quadrados/quilograma (cm2/kg) dos animais

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Figura 16: Valores (x ± sd) da Onda E expressos em centímetros/segundo (cm/s) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...41 Figura 17: Valores (x ± sd) da Onda A expressos em centímetros/segundo (cm/s)

dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas...43 Figura 18: Valores (x ± sd) da Razão E/A dos animais fêmeas (F), machos (M),

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável peso corpóreo dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul...15 Tabela 2: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p)

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Tabela 7: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável do diâmetro do ventrículo esquerdo na sístole (cm) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul...28 Tabela 8: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável do diâmetro do ventrículo esquerdo na sístole/peso corpóreo (cm/kg) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul...29 Tabela 9: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p)

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machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul...39 Tabela 14: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p)

das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável Onda E (cm/s) dos animais fêmeas (F), machos (M),controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul...41 Tabela 15: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p)

das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável Onda A (cm/s) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul...43 Tabela 16: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p)

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RESUMO

Visando definir a influência do gênero na evolução do remodelamento miocárdico e da disfunção ventricular pós-Infarto do Miocárdio (IM) em ratos, 21 machos (peso corpóreo: x ± sd: 244 ± 45 g) e 24 fêmeas (peso corpóreo: 200 ± 12 g) que tiveram o ramo interventricular anterior da coronária ocluído cirurgicamente foram submetidos a exame Doppler ecocardiográfico (DE) uma e seis semanas após indução do IM. Os animais foram agrupados segundo o gênero e o tamanho do IM em: 1) IMM F1 (n = 12): fêmeas portadoras de IM considerados moderados, por terem dimensão compreendida entre 20 e 39% do perímetro do ventrículo esquerdo (VE), analisadas na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 2) IMM F6: os mesmos animais de IMM F1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 3) IMG F1 (n = 12): fêmeas portadoras de IM considerados grandes, por terem dimensão igual ou superior a 40 % do VE, analisadas na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 4) IMG F6: os mesmos animais de IMG F1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 5) IMM M1 (n = 9): machos portadores de IM moderados analisados na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 6) IMM M6: os mesmos animais de IMM M1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária; 7) IMG M1 (n = 12): machos portadores de IM grandes analisados na primeira semana que se seguiu à oclusão coronária; 8) IMG M6: os mesmos animais de IMG M1 analisados na sexta semana que se seguiu à oclusão coronária. Foram também analisados ratos normais, tomados como controle: CF1 (n = 7): ratas analisadas após uma semana de terem sido incluídas no protocolo; CF6: os mesmos animais de CF1 analisados na sexta semana; CM1 (n = 8): ratos analisados após uma semana de terem sido incluídos no protocolo; CM6: os mesmos animais de CM1 analisados na sexta semana.

(18)

transversos diastólico e sistólico do VE; 3) áreas transversas diastólicas e sistólicas do VE; 4) fração de encurtamento da área transversa (FEAT) do VE; 5) onda E; 6) onda A e 7) razão E/A. Foram avaliados, também, peso corpóreo no início e no final do protocolo e a freqüência cardíaca nos momentos de realização do DE. As variáveis dimensionais (diâmetros e áreas) tiveram seus valores expressos nas suas grandezas dimensionais habituais (cm e cm2) e normalizados para o peso corpóreo (cm/g e cm2/g).

(19)

SUMMARY

To define the influence of the gender on the myocardial remodeling evolution and on the ventricular dysfunction after myocardial infarction (MI) in rats, 21 males (body weight: x ± sd: 244 ± 45 g) and 24 females (body weight: 200 ± 12 g) that had the anterior intraventricular coronary branch surgically occluded were submitted to echocardiographic Doppler Examination (DE) one and six weeks after the induction of the MI.

The animals were grouped according to gender and length of the MI in: 1) MMI F1 (n = 12): females with moderate MI, that is to say, MI between 20 and 39% of the perimeter of the left ventricle (LV), analyzed in the first week after the coronary occlusion; 2) MMI F6: the same animals as in MMI F1 analyzed in the sixth week after the coronary occlusion; 3) MIL F1 (n = 12): females with MI considered large (equal to or larger than 40% of the LV) analyzed in the first week after the coronary occlusion; 4) MIL F6: the same animals as in IMG F1 analyzed in the sixth week following the coronary occlusion; 5) MMI M1 (n = 9): males with moderate MI analyzed in the first week following the coronary occlusion; 6) MMI M6: the same animals as in MMI M1 analyzed in the sixth week following the coronary occlusion; 7) MIL M1 (n =12): males with large MI analyzed in the first week following the coronary occlusion; 8) MIL M6: the same animals as in MIL M1 analyzed in the sixth week following the coronary occlusion. Normal rats, used as control, were also analyzed: CF1 (n = 7) females analyzed one week after they were included in the protocol; CF6: the same animals as in CF1 analyzed in the sixth week; CM1 (n = 8): male rats analyzed one week after they were included in the protocol; CM6: the same animals as in CM1 analyzed in the sixth week.

The size of the MI was defined during echocardiographyc Doppler examination in association to the following variables: 1) left atrium diameter; 2) LV diastolic and systolic transverse diameters; 3) LV diastolic and systolic transverse areas; 4) fractional area change (FAC) of the LV; 5) E wave; 6) A wave and 7) E/A ratio. Body weight at the beginning and at the end of the protocol, and the heart rate in the moments of DE examination were also evaluated. The dimensional variables (diameters and areas) were expressed in the usual dimensional values (cm and cm2) and normalized for the body weight (cm/g and cm2/g).

(20)
(21)

1. INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas vem aumentando o interesse pelas diferenças que as cardiopatias assumem ao incidirem no sexo masculino e feminino. Até o momento, há muita divergência quanto a possíveis diferenças relacionadas com etiologia, fisiopatologia, tratamento e prognóstico. Muitas destas disparidades são atribuídas a diferenças no atendimento, no tratamento com drogas, diferenças de faixa etária e de comorbidades. Assim, é referido que as mulheres têm risco aumentado para diabetes, hipercolesterolemia, hipertensão arterial e menor incidência de tabagismo (MEHTA & COWIE, 2006; FRAZIER et al, 2007). Apesar de estes fatores de risco incidirem com maior freqüência nas mulheres, a prevalência da insuficiência cardíaca é menor no sexo feminino do que nos homens, em todas as idades, conforme relatado em revisão da matéria (MEHTA & COWIE, 2006) e meta-análise (FRAZIER et al, 2007) recentes.

(22)

O estudo Doppler ecocardiográfico é um método não invasivo utilizado frequentemente para avaliar o desempenho cardíaco, as dimensões e a massa miocárdica, tanto em humanos quanto em pesquisas experimentais com animais pequenos (SARAIVA et al, 2007; DROLET et al, 2006; NOZAWA et al 2006; KANASHIRO et al, 2006; CAVASIN et al, 2004; REFFELMANN & KLONER, 2003; CAVASIN et al, 2003; FORMAN et al, 1997). Nestes, entre os que avaliaram a influência do gênero na evolução posterior a um IM, apenas LITWIN et al (1999) utilizaram os estudos Doppler ecocardiográficos em suas avaliações. Selecionaram ratos portadores de grandes IM (cicatriz do IM ocupando 45 ± 1% nos machos e 48 ± 4% nas fêmeas) e acompanharam com estudo Doppler ecocardiográfico uma e seis semanas após oclusão das coronárias. Seguindo-se, realizaram cateterismo cardíaco e estudo anátomo-patológico. Não identificaram diferenças expressivas entre a evolução de machos e de fêmeas. Não é de nosso conhecimento a existência de outro trabalho que tenha utilizado o estudo Doppler ecocardiográfico para comparar a evolução morfo-funcional do coração de ratos machos e fêmeas no período posterior a um Infarto do Miocárdio.

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2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1. Animais estudados

Foram utilizados ratos Wistar-EPM machos e fêmeas provenientes do Centro de Desenvolvimento de Modelos Experimentais (CEDEME) da Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina, que ficaram albergados no Biotério do Departamento de Fisiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Optou-se por comparar animais dos dois gêneros com idades comparáveis, fato que resultou em ratos de pesos diferentes conforme o gênero. Os machos foram introduzidos no estudo com pesos corpóreos iniciais variando entre 230 g a 253 g (244 ± 45 g) e peso corpóreo final de 302 g a 343 g (326 ± 40 g) e as fêmeas com pesos corpóreos iniciais de 194 g a 204 g (200 ± 12 g) e peso corpóreo final de 228 g a 233 g (229 ± 19 g). Esta circunstância implicou na necessidade de se normalizar para o peso corpóreo todas as variáveis dimensionais obtidas. Os animais foram distribuídos por grupos, de acordo com o gênero e as características do IM: infarto ausente (pseudo operados), IM moderado (acometendo mais de 20% e menos do que 40% do VE) e IM grande (acometendo mais do que 39% do VE). Como havia interesse em se analisar a evolução dos animais após a oclusão coronária, cada animal foi analisado uma e seis semanas após ligadura da artéria coronária. Levando em conta esta sistemática os animais foram analisados como que compondo 12 grupos experimentais:

1. CM1: ratos machos pseudo-operados que foram analisados 1 semana após serem incluídos no protocolo;

2. CM6: ratos machos pseudo-operados que foram analisados 6 semanas após terem sido incluídos no protocolo;

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4. CF6: ratas fêmeas pseudo-operadas que foram analisadas 6 semanas após serem incluídas no protocolo;

5. IMM M1: ratos machos portadores de IM moderados que foram analisados 1 semana após serem incluídos no protocolo;

6. IMM M6: ratos machos portadores de IM moderados que foram analisados 6 semanas após serem incluídos no protocolo;

7. IMM F1: ratas fêmeas portadoras de IM moderados que foram analisadas 1 semana após serem incluídas no protocolo;

8. IMM F6: ratas fêmeas portadoras de IM moderados que foram analisadas 6 semanas após serem incluídas no protocolo;

9. IMG M1: ratos machos portadores de IM de grandes dimensões que foram analisados 1 semana após serem incluídos no protocolo;

10. IMG M6: ratos machos portadores de IM de grandes dimensões que foram analisados 6 semanas após serem incluídos no protocolo;

11. IMG F1: ratas fêmeas portadoras de IM de grandes dimensões que foram analisadas 1 semana após serem incluídas no protocolo;

12. IMG F6: ratas fêmeas portadoras de IM de grandes dimensões que foram analisadas 6 semanas após serem incluídas no protocolo.

Os animais foram mantidos em gaiolas de plástico alimentando-se com ração e água ad libitum e o ambiente era mantido sob controle de luz (ciclo claro/escuro de

12 horas) e temperatura (22-23° C). 2.2. Indução do infarto do miocárdio

O infarto do miocárdio foi induzido segundo técnica consolidada pela literatura e utilizada em nosso laboratório (HEIMBURGER & DURHAM, 1946; JOHNS & OLSON, 1954; KAUFMAN et al, 1959; SELYE et al, 1960; FISHBEIN et al, 1978).

(26)

por ventilador para roedores (modelo Harvard 683), imobilizados em decúbito dorsal e submetidos a tricotomia. Era realizada toracotomia transversa no hemitórax esquerdo, no espaço intercostal em que o coração impactava o gradeado costal (ictus cordis). A seguir, os músculos peitoral e transverso eram divulsionados para possibilitar a visualização das costelas e do ictus cordis, e uma sutura em bolsa (camada muscular e pele), era efetuada para possibilitar o rápido fechamento do tórax após a cirurgia. A ampliação do espaço intercostal, pelo afastamento das costelas com auxílio de pinça hemostática kelly curva, seguida de compressão do hemitórax direito no sentido lateral, permitia exteriorizar o coração. A artéria coronária interventricular anterior era identificada e, no seu trajeto, cerca de 1 mm abaixo da borda ântero-inferior do átrio esquerdo, era dado um ponto com fio de sutura prolene 6-0. Era promovida hiperinsuflação pulmonar para que ocorresse expansão do pulmão esquerdo e a toracotomia era fechada pela sutura em bolsa. 2.3. Estudo Doppler ecocardiográfico

O ecocardiograma foi realizado uma e seis semanas após oclusão da artéria coronária interventricular anterior. Os animais eram novamente anestesiados com o esquema anteriormente descrito e era realizada tricotomia na face anterior do tórax. Os animais eram posicionados em decúbito lateral esquerdo (45º) e três eletrodos eram colocados nas patas para obtenção de traçado eletrocardiográfico simultâneo à imagem ecocardiográfica.

(27)

Inicialmente, obtiveram-se as imagens longitudinais do coração, incluindo o ventrículo e átrio esquerdos, a valva mitral e a aorta, seguidas das imagens transversais a partir do plano da base (aorta, átrio esquerdo, via de saída do ventrículo direito, valva e artéria pulmonar) até a região apical do ventrículo esquerdo. Durante a obtenção dessas imagens, foram registrados os traçados em modo-M da raiz aórtica (incluindo a valva aórtica), átrio esquerdo, valvas mitral e pulmonar, e cavidade ventricular esquerda ao nível dos músculos papilares. No plano apical quatro câmaras foi obtida a curva de velocidade do fluxo diastólico mitral, posicionando-se a amostra de volume do Doppler pulsátil pouco abaixo da face ventricular das cúspides da valva mitral. Obteve-se o registro simultâneo da curva de velocidade do fluxo da via de saída do ventrículo esquerdo e do fluxo diastólico mitral, no plano apical cinco câmaras, posicionando-se a amostra de volume do Doppler pulsátil entre as vias de saída e entrada do ventrículo esquerdo. Foi também analisada a curva de velocidade de fluxo sistólico na artéria pulmonar no plano paraesternal transversal da base com a amostra de volume do Doppler pulsátil posicionada logo abaixo do plano valvar. As imagens bidimensionais e os traçados em modo M e das curvas de Doppler foram gravadas em fitas de vídeo de meia polegada para análise posterior.

As medidas derivadas dos traçados em modo M e das curvas de velocidade de fluxo obtidas pelo Doppler pulsátil foram realizadas num sistema de análise off-line com o próprio aparelho HP SONOS 5500 – USA, no qual eram reproduzidas e digitalizadas as imagens gravadas em fitas de vídeo, em seqüências de oito quadros.

(28)

Para caracterizar as dimensões ventriculares foram analisados:

1. diâmetros diastólico e sistólico da cavidade, em centímetros, determinados no traçado do modo M, ao final da diástole (início do complexo QRS do eletrocardiograma ou o maior diâmetro) e da sístole (momento do menor diâmetro). O posicionamento da amostragem de volume era orientado pela imagem bidimensional paraesternal longitudinal, medindo-se a distância entre a borda do endocárdio da parede posterior até a borda do endocárdio da parede anterior;

2. área seccional diastólica e sistólica do VE, em centímetros quadrados, obtida pela média de três medidas das áreas seccionais verificadas nos três planos transversais do VE: basal, medial e apical. A média dos valores verificados nos três planos foi tomada como indicativa das áreas seccionais.

Para estimativa do tamanho do infarto, escolheu-se para realização das medidas o quadro de imagens que melhor definia o segmento com sinais de infarto e o contorno endocárdico do VE. Em cada plano transversal (basal, médio e apical), foram realizadas três medidas do perímetro da cavidade (PC) ventricular na diástole e do comprimento do arco (CA) correspondente ao segmento infartado. A média aritmética de três medidas definiu o tamanho do infarto (TI) em cada plano, utilizando-se a fórmula:

TI (%) = CA/PC x 100

O tamanho final do infarto em cada animal foi calculado pela média das porcentagens de infarto dos três planos transversais do VE.

(29)

Como o índice de função sistólica global do VE foi utilizado a fração de encurtamento da área transversal (FEAT) do VE. A diferença entre a área diastólica (AD) e a área sistólica (AS) do VE dividida pela área diastólica e multiplicado por 100 possibilitou o cálculo da FEAT:

FEAT = (AD – AS)/AD x 100

Este índice foi calculado com base nas áreas do VE nos planos basal, médio e apical, conforme descrição anterior. O valor da FEAT em cada plano foi obtido pela média de três medidas, e o valor final do índice de função sistólica global do VE foi calculado como a média dos valores obtidos nos três planos. Para a realização das medidas era escolhido o quadro com a maior área ao final da diástole para a medida da área diastólica e o quadro de imagem de menor área ao final da sístole para a medida da área sistólica.

A análise da função diastólica foi obtida por Doppler pulsátil, obtido ao nível da face ventricular da valva mitral, registrando-se a curva de velocidade de fluxo para análise da onda E – representando o período de enchimento rápido ventricular – e a onda A – correspondente ao enchimento ventricular durante a contração atrial. Adicionalmente, foi estimada a razão E/A.

2.4. Análise estatística

A ausência de distribuição normal foi identificada para a maioria das variáveis. Nestes casos, foram utilizados testes e técnicas não paramétricas: os testes de Wilcoxon, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Quando a distribuição foi normal, e a comparação incluiu dois grupos, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. Foi realizada a técnica de Correlação de Spearman, e para validar a correlação utilizamos o teste de Correlação. Para complementarmos a análise descritiva, foi utilizada a técnica de intervalos de confiança.

(30)
(31)
(32)

3. RESULTADOS

3.1. Peso dos animais

Os valores médios dos pesos corpóreos (Figura 1) das fêmeas dos grupos: CF1, IMM F1, IMG F1, foram de 194 ± 14 g; 203 ± 10 g; 204 ±13 g e na sexta semana foram: 233 ± 24 g; 225 ± 17 g; 228 ± 16 g, respectivamente. Não houve diferença estatística (Tabela 1) entre os diversos grupos de fêmeas dentro da mesma semana, mas houve aumento do peso estatisticamente significante entre as medidas realizadas nos dois períodos.

Os valores médios dos pesos corpóreos dos machos dos grupos: CM1, IMM M1, IMG M1 foram de 230 ± 54 g; 248 ± 44 g; 253 ± 38 g e na sexta semana foram: 343 ± 56 g; 302 ± 33 g; 332 ± 30 g, respectivamente. Não houve diferença estatística entre os diversos grupos de machos dentro da mesma semana, mas houve aumento do peso estatisticamente significante entre a primeira e sexta semanas.

Por outro lado, os machos tiveram peso corpóreo maior em comparação com as fêmeas nos diversos grupos, com exceção das avaliações iniciais dos controles. 3.2. Tamanho dos infartos

(33)

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0 50 100 150 200 250 300 350 a a * a * a *

a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

a a * * P E S O C O R P Ó R E O ( g )

Figura 1: Valores (x ± sd) do peso corpóreo, expressos em gramas (g), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas.

Tabela 1: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável peso corpóreo dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,017 0,199 - 0,199 - 0,090 - - - - -

CF6 - - - 0,764 - 0,764 - 0,001 - - - -

IMM

F1 - - - 0,002 0,199 - - - 0,005 - - -

IMM

F6 - - - 0,764 - - - <0,001 - -

IMG

F1 - - - 0,003 - - - - 0,001 -

IMG

F6 - - - <0,001

CM1 - - - 0,017 0,425 - 0,425 -

CM6 - - - 0,151 - 0,151

IMM

M1 - - - 0,008 0,425 -

IMM

M6 - - - 0,151

IMG

(34)

IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0 10 20 30 40 50 T a m a n h o d o IA M ( % )

Figura 2: Valores (x ± epm) do tamanho do infarto, expressos em porcentagem (%) do perímetro do ventrículo esquerdo, das fêmeas (F) e machos (M) portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G) estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária.

3.3. Mortalidade

Quarenta e um ratos machos e 28 fêmeas foram submetidos à oclusão coronária. Nas primeiras 24 horas que se seguiram à oclusão coronária, morreram 18 (44 %) machos e duas (7 %) fêmeas. A análise pelo teste exato de Fisher indicou significância estatística (p < 0,0001) entre estas diferenças. Dentro do período de observação morreram dois machos e duas ratas fêmeas. Entre os machos, um era portador de IM grande e outro IM moderado. As duas fêmeas eram portadoras de IM grandes.

3.4. Freqüência cardíaca (FC)

(35)

animais quando se comparam os valores verificados nos dois períodos, isto é, CF1 = CF6, IMM F1 = IMM F6, IMG F1 = IMG F6.

As freqüências cardíacas dos machos dos grupos CM1, IMM M1, IMG M1 foram: 212 ± 35 bpm; 254 ± 33 bpm; 250 ± 27 bpm respectivamente e na sexta semana: 247 ± 33 bpm; 237 ± 31 bpm; 222 ± 33 bpm respectivamente. Na primeira semana houve diferença estatisticamente significante entre as FC dos animais do grupo Controle quando comparadas às dos animais dos grupos IM Moderado e IM Grande. Na sexta semana não houve diferenças estatísticas entre as FC dos animais dos diversos grupos. A comparação das freqüências cardíacas verificadas na primeira e sexta semanas identificou diferença estatisticamente significante apenas nos valores do grupo Controle.

Há diferenças estatisticamente significantes entre as freqüências cardíacas de fêmeas e machos quando se consideram as comparações entre os grupos Controle da sexta semana e entre os grupos IM Moderado na primeira e na sexta semanas.

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0 50 100 150 200 250 300

1: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo controle

a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

a* *

*

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo Infarto Moderado

# # 1 1 1 F re q u ên ci a ca rd ía ca ( b p m )

(36)

Tabela 2: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável freqüência cardíaca (bpm) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G) estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,075 0,117 - 0,612 - 0,324 - - - - -

CF6 - - - 0,866 - 0,031 0,008 - - - -

IMM

F1 - - - 0,656 0,004 - - - 0,001 - - -

IMM

F6 - - - 0,010 - - - 0,004 - -

IMG

F1 - - - 0,937 - - - - 0,260 -

IMG

F6 - - - 0,312

CM1 - - - 0,049 0,038 - 0,010 -

CM6 - - - 0,289 - 0,289

IMM

M1 - - - 0,139 0,831 -

IMM

M6 - - - 0,289

IMG

M1 - - - 0,108

3.5. Diâmetro do átrio esquerdo

Os resultados verificados para o diâmetro do átrio esquerdo, conforme se normaliza, ou não, o valor pelo peso corpóreo são diferentes.

(37)

sexta semana. Não se identificou nenhuma diferença entre machos e fêmeas, em nenhuma das comparações.

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 0.45 0.50 0.55 0.60 0.65

1: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo controle

a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo Infarto Moderado

a a a a a a 1 1 1 1 1 # Á tr io E sq u er d o ( cm )

Figura 4: Valores (x ± sd) do diâmetro do átrio esquerdo, expressos em centímetros (cm), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das

análises estatísticas.

Tabela 3: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável diâmetro do átrio esquerdo (cm) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,018 0,006 - 0,020 - 0,382 - - - - -

CF6 - - - 0,003 - <0,001 - 0,219 - - - -

IMM

F1 - - - 0,013 1 - - - 0,117 - - -

IMM

F6 - - - 0,093 - - - 0,285 - -

IMG

F1 - - - 0,004 - - - - 0,340 -

IMG

F6 - - - 0,602

CM1 - - - 0,011 0,181 - 0,181 -

CM6 - - - 0,082 - <0,001

IMM

M1 - - - 0,012 0,181 -

IMM

M6 - - - 0,011

IMG

(38)

Na análise do diâmetro do átrio esquerdo corrigido pelo peso corpóreo (cm/kg) (Figura 5) verificou-se que nas fêmeas o IM aumentou o diâmetro atrial e que o passar do tempo não afetou sua dimensão (CF1: 2,06 ± 0,3; IMM F1: 2,53 ± 0,47; IMG F1: 2,57 ± 0,57; CF6: 1,97 ± 0,22; IMM F6: 2,54 ± 0,31 e IMG F6: 2,74 ± 0,34). Entre os machos, curiosamente, a única alteração encontrada do diâmetro transverso atrial foi verificada nos animais controle de seis semanas. Este parâmetro foi menor em CM6 (1,44 ± 0,23) do que o diâmetro das fêmeas e dos controles de uma semana (CM1: 1,91 ± 0,46). Todos os demais valores verificados nos animais machos (IMM M1: 1,91 ± 0,56; IMG M1: 1,94 ± 0,42; IMM M6: 1,77 ± 0,21; IMG M6: 1,84 ± 0,22) foram semelhantes. Nas comparações entre machos e fêmeas, foi verificado que todos os valores (Tabela 4) das fêmeas foram mais elevados do que os dos machos, com exceção dos controles de uma semana.

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0 1 2 3

1: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo controle

a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo Infarto Moderado

* *

* *

* a

1 1 1

1 1 A E /P es o

(39)

Tabela 4: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável diâmetro do átrio esquerdo/peso corpóreo (cm/kg) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,498 0,043 - 0,083 - 0,418 - - - - -

CF6 - - - 0,004 - 0,002 - 0,001 - - - -

IMM

F1 - - - 0,814 0,977 - - - 0,016 - - -

IMM

F6 - - - 0,238 - - - <0,001 - -

IMG

F1 - - - 0,859 - - - - 0,005 -

IMG

F6 - - - <0,001

CM1 - - - 0,012 0,336 - 0,757 -

CM6 - - - 0,038 - 0,005

IMM

M1 - - - 0,374 0,522 -

IMM

M6 - - - 0,393

IMG

M1 - - - 0,48

3.6. Diâmetro do ventrículo esquerdo na diástole

(40)

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 1.1

1: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo controle

a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo Infarto Moderado

a a a a a * * * 1 1# 1 1 # 1 1 1 1 # D m et ro d o V E n a di ás to le (c m )

Figura 6: Valores (x ± sd) do diâmetro do ventrículo esquerdo na diástole, expressos em centímetros (cm), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas.

Tabela 5: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável diâmetro do ventrículo esquerdo na diástole (cm) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,611 0,027 - <0,001 - 0,561 - - - - -

CF6 - - - <0,001 - <0,001 - 0,027 - - - -

IMM

F1 - - - 0,002 0,001 - - - 0,064 - - -

IMM

F6 - - - 0,046 - - - 0,109 - -

IMG

F1 - - - 0,002 - - - - 0,042 -

IMG

F6 - - - 0,015

CM1 - - - 0,042 0,005 - <0,001 -

CM6 - - - 0,001 - <0,001

IMM

M1 - - - 0,011 0,055 -

IMM

M6 - - - 0,025

IMG

(41)
(42)

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5

1: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo controle

a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo Infarto Moderado

* * * a a a 1 1 1 1 1 # V E D /P es o

Figura 7: Valores (x ± sd) do diâmetro do ventrículo esquerdo na diástole/peso corpóreo, expressos em centímetros/quilograma (cm/kg) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas.

Tabela 6: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável do diâmetro do ventrículo esquerdo na diástole/peso corpóreo (cm/kg) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,018 0,498 - 0,007 - 0,418 - - - - -

CF6 - - - 0,001 - 0,001 - 0,004 - - - -

IMM

F1 - - - 0,026 0,028 - - - 0,064 - - -

IMM

F6 - - - 0,126 - - - 0,001 - -

IMG

F1 - - - 0,695 - - - - 0,094 -

IMG

F6 - - - <0,001

CM1 - - - 0,012 0,563 - 0,247 -

CM6 - - - 0,002 - <0,001

IMM

M1 - - - 0,441 0,434 -

IMM

M6 - - - 1

IMG

(43)

3.7. Diâmetro do ventrículo esquerdo na sístole (VES)

O diâmetro sistólico do VE (Figura 8), considerado em seus valores absolutos (cm), caracterizou aumento nos machos quando se comparam os dados dos animais Controle obtidos na primeira (CM1: 0,37 ± 0,03) e na sexta semana (CM6: 0,41 ± 0,03). A diferença numérica existente entre as fêmeas nestes períodos (CF1: 0,30 ± 0,09; CF6: 0,35 ± 0,06) não assumiu significância estatística. Não houve, também, diferença entre machos e as respectivas fêmeas (Tabela 7). Nos animais infartados ocorreu dilatação ventricular já na primeira semana pós oclusão coronária: IMM F1: 0,54 ± 0,9; IMG F1: 0,66 ± 0,07; IMM M1: 0,63 ± 0,12; IMG M1: 0,71 ± 0,08. Com o transcorrer das semanas houve aumento do VES (IMM F6: 0,70 ± 0,12; IMG F6: 0,82 ± 0,09; IMM M6: 0,73 ± 0,08; IMG M6: 0,9 ± 0,11), contudo a diferença verificada entre os machos com infartos moderados nos dois períodos (IMM M1 e IMM M6) não assumiu significância estatística. Não foram encontradas diferenças entre os valores do VES de machos e fêmeas infartados.

(44)

VES/peso dos machos foi menor do que os das fêmeas na sexta semana pós-oclusão coronária, tanto nos moderados quanto nos grandes infartos.

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0.00 0.25 0.50 0.75 1.00

1: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo controle

a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo Infarto Moderado

a a a a * 1 1# # 1 1 1 1# # 1 1 D m et ro d o V E n a st o le ( cm )

Figura 8: Valores (x ± sd) do diâmetro do ventrículo esquerdo na sístole, expressos em centímetros (cm), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas.

Tabela 7: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável do diâmetro do ventrículo esquerdo na sístole (cm) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,301 0,001 - <0,001 - 0,055 - - - - -

CF6 - - - <0,001 - <0,001 - 0,046 - - - -

IMM

F1 - - - 0,006 0,002 - - - 0,102 - - -

IMM

F6 - - - 0,020 - - - 0,199 - -

IMG

F1 - - - 0,003 - - - - 0,124 -

IMG

F6 - - - 0,072

CM1 - - - 0,018 0,001 - <0,001 -

CM6 - - - 0,001 - <0,001

IMM

M1 - - - 0,085 0,046 -

IMM

M6 - - - 0,002

IMG

(45)

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0 1 2 3 4

1: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo controle

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo Infarto Moderado a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

* * a a 1 1 1 1 1 1 1 1 # # V E S /P es o

Figura 9: Valores (x ± sd) do diâmetro ventrículo esquerdo na sístole/peso corpóreo, expressos em centímetros/quilograma (cm/kg), dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas.

Tabela 8: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável do diâmetro do ventrículo esquerdo na sístole/peso corpóreo (cm/kg) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,672 0,003 - <0,001 - 0,418 - - - - -

CF6 - - - <0,001 - <0,001 - 0,105 - - - -

IMM F1 - - - 0,045 0,006 - - - 0,522 - - -

IMM F6 - - - 0,006 - - - 0,011 - -

IMG F1 - - - 0,092 - - - - 0,149 -

IMG F6 - - - 0,001

CM1 - - - 0,012 0,001 - <0,001 -

CM6 - - - 0,001 - <0,001

IMM

M1 - - - 0,441 0,201 -

IMM

M6 - - - 0,166

(46)

3.8. Áreas transversas do VE na diástole

As áreas transversas do VE (Figura 10, Tabela 9) analisadas em seus valores absolutos tiveram evolução muito relacionada com o tamanho do IM e com o tempo decorrido após oclusão coronária em ambos os gêneros. Assinale-se que as áreas transversas do VE (cm2) analisadas nos animais Controle machos foi maior do que as identificadas nas fêmeas do mesmo período: CM1 (0,291 ± 0,059) > CF1 (0,218 ± 0,050) e CM6 (0,342 ± 0,034) > CF6 (0,255 ± 0,041). Não ocorreu significância estatística nas comparações das áreas dos mesmos gêneros nos dois períodos.

Tanto nos machos quanto nas fêmeas, os IM moderados e os grandes aumentaram a área transversa do VE tanto com uma semana (IMM M1: 0,407 ± 0,071; IMG M1: 0,459 ± 0,090; IMM F1: 0,367 ± 0,057; IMG F1: 0,404 ± 0,076) quanto com seis semanas (IMM M6: 0,519 ± 0,083; IMG M6: 0,707 ± 0,111; IMM F6: 0,487 ± 0,109; IMG F6: 0,601 ± 0,101). Entre os machos e as fêmeas, o tamanho do IM não afetou o aumento da área transversa diastólica na primeira semana (IMM 1 = IMG 1), contudo, a avaliação feita com 6 semanas indicou que o tamanho do IM determinou a grandeza do aumento da área, desde que os IMG 6 foram maiores do os IMM 6.

(47)

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0.00 0.25 0.50 0.75

1: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo controle

a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo Infarto Moderado

a a a a 1 1 1 1 1 1 1 1 # #

* *

*

Á re a d ia st ó li ca ( cm 2 )

Figura 10: Valores (x ± sd) dasáreas transversas do VE na diástole, expressos em centímetros

quadrados (cm2) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do

miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas.

Tabela 9: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável da área transversa do VE na diástole dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,128 <0,001 - 0,002 - 0,032 - - - - -

CF6 - - - <0,001 - <0,001 - 0,002 - - - -

IMM

F1 - - - 0,006 0,064 - - - 0,059 - - -

IMM

F6 - - - 0,024 - - - 0,394 - -

IMG

F1 - - - 0,003 - - - - 0,175 -

IMG

F6 - - - 0,043

CM1 - - - 0,069 0,004 - 0,001 -

CM6 - - - 0,001 - <0,001

IMM

M1 - - - 0,021 0,155 -

IMM

M6 - - - 0,002

IMG

(48)

Quando as áreas transversas diastólicas das ratas foram divididas pelos pesos corpóreos (cm2/kg) não houve modificações das análises estatísticas em

(49)

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0 1 2 3

1: p< 0,05 em relação à c omparação com o respectivo controle

a: p< 0,05 em relação à c omparação com 1 semana

*: p < 0,05 em relação à comparação com a respec tiva fêmea

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respec tivo Infarto Moderado

a a a 1 1 1 1 1 1 1 # * Á re a d ia st ó li ca /P es o c o rp ó re o ( cm 2 /k g )

Figura 11: Valores (x ± sd) dasáreas transversas do VE na diástole/peso corpóreo, expressos

em centímetros quadrados/quilograma (cm2/kg) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle

(C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas.

Tabela 10: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável da área transversa do VE na diástole/peso corpóreo dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,462 0,001 - 0,001 - 0,093 - - - - -

CF6 - - - <0,001 - <0,001 - 0,523 - - - -

IMM

F1 - - - 0,028 0,126 - - - 0,271 - - -

IMM

F6 - - - 0,023 - - - 0,055 - -

IMG

F1 - - - 0,003 - - - - 0,419 -

IMG

F6 - - - 0,007

CM1 - - - 0,025 0,083 - 0,008 -

CM6 - - - 0,001 - <0,001

IMM

M1 - - - 0,813 0,499 -

IMM

M6 - - - 0,055

IMG

(50)

3.9. Áreas transversas do VE na sístole

Também as áreas transversas sistólicas (cm2) do VE (Figura 12, Tabela 11),

nos machos e nas fêmeas, sofreram influência do tamanho do IM e do tempo decorrido após a oclusão coronária, quando a análise considera os valores absolutos.

(51)

C F 1 C F 6 C M 1 C M 6 IM M F 1 IM M F 6 IM M M 1 IM M M 6 IM G F 1 IM G F 6 IM G M 1 IM G M 6 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6

1: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo controle a: p< 0,05 em relação à comparação com 1 semana

*

: p < 0,05 em relação à comparação com a respectiva fêmea

#: p< 0,05 em relação à comparação com o respectivo Infarto Moderado a a a a 1 1 1 1 1 1 1 1 # # #

*

Á

re

a

si

st

ó

li

ca

(

cm

2

)

Figura 12: Valores (x ± sd) dasáreas transversas do VE na sístole, expressos em centímetros

quadrados (cm2) dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do

miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Estão representados, também, os dados referentes à significância das análises estatísticas.

Tabela 11: Diferentes valores obtidos para a significância da análise estatística (p) das diversas comparações realizadas por testes de Wilcoxon, Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para a variável da área transversa do VE na sístole dos animais fêmeas (F), machos (M), controle (C), portadores de infartos do miocárdio (IM) moderados (M) e grandes (G), estudados na primeira (1) e na sexta (6) semanas após a oclusão coronária. Os valores significantes de p estão apresentados em azul.

CF1 CF6 IMM F1 IMM F6 IMG F1 IMG F6 CM1 CM6 IMM M1 IMM M6 IMG M1 IMG M6

CF1 - 0,462 <0,001 - <0,001 - 0,298 - - - - -

CF6 - - - <0,001 - <0,001 - 0,001 - - - -

IMM

F1 - - - 0,003 0,004 - - - 0,155 - - -

IMM

F6 - - - 0,005 - - - 0,619 - -

IMG

F1 - - - 0,002 - - - - 0,326 -

IMG

F6 - - - 0,069

CM1 - - - 0,050 0,001 - <0,001 -

CM6 - - - 0,001 - <0,001

IMM

M1 - - - 0,139 0,076 -

IMM

M6 - - - 0,001

IMG

(52)

Quando as áreas transversas sistólicas foram normalizadas para o peso corpóreo (cm2/g) aconteceram poucas modificações em relação às análises

Referências

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