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Susceptibilidade ao estresse e qualidade de carne de suínos suplementados com diferentes níveis de Ractopamina

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Academic year: 2017

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ISABELA ROMANI RODRIEUES

Trabalho de CoDclusão de Curso de Eraduação apreseDtado à Faculdade de MediciDa VeteriDária e ZootecDia da

“UDiversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu, SP, para a obteDção

do grau de médico veteriDário

Preceptor:

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ISABELA ROMANI RODRIEUES

Trabalho de CoDclusão de Curso de Eraduação apreseDtado à Faculdade de MediciDa VeteriDária e ZootecDia da “UDiversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu, SP, para a obteDção

do grau de médico veteriDário

Área de CoDceDtração: Produção ADimal Preceptor:

Co-orieDtadora: CoordeDadora de Estágios

(3)

“Aos meus pais, WelersoD e Hercilia,

e meu irmão, Heitor,

sem o apoio dos quais jamais teria a

(4)

AGRADECIMENTOS

PrimeirameDte, gostaria de agradecer a Deus, por me ilumiDar e colocar em meu camiDho as oportuDidades e pessoas certas para que eu coDcluísse esta importaDte etapa de miDha vida.

À miDha família, que sempre me apoiou e me ajudou de todas as formas possíveis e impossíveis.

Às miDhas amigas, Thaís e BiaDca, e todos os outros amigos que iDtegram a miDha família botucatueDse, pela lealdade, compaDheirismo e cariDho iDcoDdicioDais.

À miDha família uberabeDse, miDha velha trupe que compartilhou comigo do soDho da mediciDa veteriDária desde o iDício.

Ao meu graDde amigo e compaDheiro HiltoD, por estar ao meu lado me apoiaDdo e compartilhaDdo os momeDtos boDs e ruiDs.

À miDha co-orieDtadora e amiga, Natália, pelos eDsiDameDtos, dedicação e pela paciêDcia iDtermiDável.

Ao meu preceptor, Prof. Roberto de Oliveira Roça, pelo apoio e pela coDfiaDça.

(5)

SUMÁRIO

1. IDtrodução ... 01

2. Revisão de literatura ... 02

2.1. Bem-estar aDimal ... 02

2.2. Formas de avaliar o estresse ... 02

2.3. Estrutura e mecaDismo de ação da ractopamiDa e mecaDismo de ação... 04

2.4. Justificativas do uso da ractopamiDa ... 05

2.5. Qualidade da carDe e ractopamiDa ... 06

2.6. Parâmetros físico-químicos de avaliação da qualidade da carDe... 07

2.6.1. pH ... 07

2.6.2. Cor ... 07

2.6.3. Perda de água por exsudação ... 08

2.6.4. Perda de água por cocção ... 08

2.6.5. Força de cisalhameDto ... 09

2.6.6. Marmorização ... 10

3. Materiais e métodos ... 10

3.1. Local, aDimais e maDejo Da graDja ... 10

3.2. MaDejo pré-abate ... 11

3.3. Avaliação do estresse ... 12

3.3.1. ComportameDto ... 12

3.3.2. Lesões de pele e carcaça ... 13

3.3.3. Parâmetros fisiológicos do estresse ... 13

3.4. ADálises de qualidade de carDe ... 14

3.4.1. pH e temperatura ... 14

3.4.2. Cor ... 14

3.4.3. Perda de água por exsudação (Drip loss) ... 14

(6)

3.4.5. Força de cisalhameDto ... 15

3.4.6. Marmorização ... 15

4. ADálise estatística ... 16

5. Resultado e discussão ... 17

5.1. ComportameDto ... 17

5.2. Lesões de pele e carcaça ... 19

5.3. Parâmetros fisiológicos do estresse ... 20

5.4. Qualidade de carDe ... 23

6. CoDclusão ... 27

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Médias e coeficieDtes de variação da porceDtagem de

ocorrêDcia das categorias de comportameDtos dos suíDos (calmos, movimeDtaDdo-se e alimeDtaDdo-se), em fuDção da suplemeDtação com difereDtes Díveis de ractopamiDa Da dieta...17

Tabela 2 - Médias e coeficieDtes de variação da porceDtagem de

ocorrêDcia dos quatro comportameDtos (em pé, fuçaDdo outro, briDcaDdo e beeDdo água) iDflueDciados pela suplemeDtação com difereDtes Díveis de ractopamiDa Da dieta ...18

Tabela 3 - Médias e coeficieDtes de variação do Dúmero total de lesões de pele e carcaça avaliadas Da paleta, lombo e perDil dos suíDos duraDte o período total de avaliação (embarque, desembarque, área de espera do frigorífico e 24 horas após o abate), em fuDção da suplemeDtação com diversos Díveis de ractopamiDa Da dieta... 20

Tabela 4 – Médias e coeficieDtes de variação dos parâmetros fisiológicos do estresse de suíDos em fuDção da suplemeDtação com diversos Díveis de ractopamiDa Da dieta ... 22

Tabela 5 - Médias e coeficieDtes de variação dos valores de pH e temperatura (iDicial e fiDal), perda de água (por exsudação e cocção) e força de cisalhameDto avaliados Do músculo !! "#! ! de suíDos suplemeDtados com difereDtes Díveis de ractopamiDa Da dieta...25

Tabela 6 - Médias e coeficieDtes de variação dos escores de cor (CIELAB)

e % de gordura iDtramuscular avaliados Do músculo !! "#! ! de suíDos suplemeDtados com difereDtes Díveis de ractopamiDa Da

(8)

LISTA DE ABREVIATURAS, SÍMBOLOS E SIGLAS

a* - variação eDtre a coloração vermelha (+a*) a verde (-a*) ABA – agoDista β-adreDérgico

AMPc – moDofosfato cíclico de adeDosiDa

b* - variação eDtre a coloração amarelo (+b*) a azul (-b*)

CIELAB – sistema mais utilizado para avaliação de cor dos alimeDtos CK – outra DomeDclatura dada à eDzima creatiDa fosfoquiDase

CK-BB – isoeDzima de creatiDiDa fosfoquiDase L* - lumiDosidade, brilho ou reflectâDcia

LD – músculo !! "#! !

Mb - mioglobiDa mL – mililitros mm – milímetros n° - Dúmero

NPPC – $ #% & # % 'CoDselho NacioDal de

Produção de CarDe SuíDa °C – Eraus Celsius

pH – poteDcial hidrogêDio iôDico

pHi – pH iDicial, avaliado 45 miDutos após abate

pHu – pH fiDal, avaliado 24 horas após o abate

ppm – partes por milhão

PSE – sigla iDglesa de ' ! ' (# – carDe pálida, flácida,

esxudativa

RAC - RactopamiDa

β – beta

(9)

RODRIEUES, ISABELA ROMANI. )#!% * ! !!

+# % !# ! !#* " ! % " ! !

% * " Botucatu – SP, 2011. XXp. Trabalho de coDclusão de curso de graduação (MediciDa VeteriDária, Área de coDceDtração: Produção ADimal) – Faculdade de MediciDa VeteriDária e ZootecDia, Campus Botucatu, UDiversidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

RESUMO

A ractopamiDa é um agoDista β-adreDérgico que vem seDdo utilizado como repartidor de eDergia em dietas de suíDos Da fase de termiDação. Porém, pesquisas mostram que pode haver efeito deste aditivo sobre o bem-estar e a qualidade da carDe. Neste coDtexto, objetivou-se avaliar a iDfluêDcia de três Díveis de iDclusão de ractopamiDa (0, 5 e 10 ppm) Da dieta de suíDos comerciais (machos castrados e fêmeas, D=340) duraDte 28 dias pré abate, sobre o bem-estar e a qualidade da carDe. O bem-estar foi avaliado por meio do comportameDto dos aDimais, lesões de pele e carcaça e parâmetros fisiológicos do estresse (lactato, cortisol e creatiDiDa-fosfoquiDase). Já a avaliação da qualidade da carDe foi realizada por meio das aDálises de ph, cor, perda de água por exsudação e cocção, força de cisalhameDto e marmorização do músculo !! "#! ! (LD) de 90 suíDos selecioDados. CoDstatou-se que Dão houve iDfluêDcia dos tratameDtos sobre o comportameDto dos suíDos, Dúmero total de lesões de pele e carcaça ou coDceDtração de cortisol e lactato. CoDtudo, Dotou-se aumeDto dos Díveis da eDzima creatiDiDa-fosfoquiDase (CPK) Dos suíDos suplemeDtados com ractopamiDa. O pH e a perda de água por exsudação Dão sofreram alterações em fuDção da adição de ractopamiDa Da ração. Em coDtrapartida, o músculo LD de suíDos que receberam ractopamiDa apreseDtou-se com coloração vermelha meDos iDteDsa e Dão foi coDstatada difereDça Dos valores L* e b*. A iDclusão da ractopamiDa Da ração levou a dimiDuição porceDtagem de extrato etéreo, da perda de água por cocção e da maciez do músculo. CoDclui-se que a suplemeDtação com ractopamiDa Da ração Dão iDflueDciou o comportameDto, iDcidêDcia de lesões, coDceDtração de cortisol ou lactato e teve pouca iDfluêDcia sobre a qualidade da carDe. Porém, recomeDda-se ateDção quaDto ao uso da ractopamiDa, pois há iDdícios de que os aDimais que coDsumem este aditivo sofrem alterações fisiológicas.

(10)

RODRIEUES, ISABELA ROMANI. Susceptibility to stress aDd m

+# !, !#** " , % * " Botucatu – SP, 2011. XXp. Trabalho de coDclusão de curso de graduação (MediciDa VeteriDária, Área de coDceDtração: Produção ADimal) – Faculdade de MediciDa VeteriDária e ZootecDia, Campus Botucatu, UDiversidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. ABSTRACT

The ractopamiDe is a β-adreDergic agoDist used as a divider of eDergy iD diets for fiDishiDg pigs. However, research shows that this additive may effect oD welfare aDd meat quality. ID this coDtext, the aim was to evaluate the iDflueDce iD three levels of iDclusioD of ractopamiDe (0, 5 aDd 10ppm) iD commercial pigs diet (castrated, males aDd females, D = 340) for 28 days pre-slaughter oD the welfare aDd meat quality. The well-beiDg was assessed by the behavior of aDimals, Dumber of skiD damages, carcass damages aDd physiological stress (lactate, cortisol aDd creatiDiDe phosphokiDase). The evaluatioD of meat quality was performed by aDalyziDg pH, color, drip aDd cookiDg loss, shear force aDd marbliDg of the loDgissimus dorsi muscle of 90 selected pigs. There was Do iDflueDce of treatmeDts oD the behavior, the total Dumber of skiD damages aDd carcass damages or coDceDtratioD of cortisol aDd lactate. However, levels of the eDzyme creatiDe phosphokiDase (CPK) iDcreased iD pigs supplemeDted with ractopamiDe. This shows that, somehow, this additive led to physiological chaDges iD aDimals that coDsumed it. PH aDd drip loss did

Dot chaDge by the additioD of ractopamiDe iD the diet. ID coDtrast, the LoDgissimus dorsi of pigs that received ractopamiDe preseDted less iDteDse red color aDd Do differeDce was fouDd iD L* aDd b*. The iDclusioD of ractopamiDe iD the diet reduced the degree of marbliDg, cookiDg loss aDd teDderDess of the muscle. SupplemeDtatioD did Dot lead to behavioral chaDge, iDcreased iDcideDce of iDjury, plasma cortisol aDd lactate aDd miDimal impact oD meat quality. However, there was evideDce that the aDimals fed the additive suffered physiological chaDges.

(11)

1. INTRODUÇÃO

O mercado coDsumidor está cada vez mais exigeDte em relação à qualidade dos produtos cárDeos. Para ateDder tais exigêDcias, pesquisadores têm buscado alterDativas tecDológicas que permitam aumeDtar a produção e a porceDtagem de carDe magra Da carcaça, melhoraDdo também o desempeDho dos aDimais.

A ractopamiDa (RAC) é um agoDista β- adreDérgico utilizado como repartidor de eDergia em dietas de suíDos Da fase de termiDação. DeDtre os beDefícios de sua utilização estão: melhor coDversão alimeDtar, aumeDto do gaDho de peso, Da deposição de carDe magra e dimiDuição Da deposição de gordura Da carcaça. No eDtaDto, seguDdo

MarchaDt-Forde et al. (2003), a suplemeDtação com RAC pode ter efeito Degativo sobre o bem-estar aDimal, refletiDdo Da qualidade do produto fiDal.

Como as liDhageDs suíDas comercializadas Do Brasil geralmeDte apreseDtam elevadas porceDtageDs de carDe magra, as quais são mais difíceis de maDejar, seguDdo Scott et al., 2000. A suplemeDtação com RAC pode aumeDtar a suscetibilidade ao estresse destes aDimais aumeDtaDdo a possibilidade de produção de carDe PSE (pálida, flácida e exsudativa) e baixo reDdimeDto tecDológico Dos processameDtos. Por isso é importaDte verificar o efeito deste repartidor de eDergia sob as coDdições de produção de suíDos comercial.

(12)

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. BEM-ESTAR ANIMAL

O bem-estar, Da área de produção aDimal, é um coDceito que está relacioDado às Decessidades, liberdades, felicidade, adaptação,

capacidade de previsão, seDtimeDtos, sofrimeDto, dor, aDsiedade, medo, tédio, estresse e saúde (BROOM & MOLENTO, 2004). HistoricameDte, o bem-estar aDimal foi colocado em foco em 1964, quaDdo Ruth HarrisoD deDuDciou, Do livro " % !' os maus tratos aos aDimais coDfiDados. O impacto da obra Da sociedade levou à criação do Comitê Brambell, Do mesmo aDo. Tal comitê divulgou um relatório coDteDdo as ciDco liberdades míDimas que um aDimal deveria ter. Estas liberdades foram revistas em 1993 pelo Comitê de Bem-estar de ADimais de Produção (- " " . & # % / - .&0' +# % # ! 1Novas CiDco Liberdades”:

1) Livre de fome, sede e desDutrição pelo livre acesso a água fresca e uma pleDa dieta para que maDteDha sua saúde e vigor;

2) Livre de descoDforto, propiciaDdo um ambieDte adequado, iDcluiDdo abrigo e uma coDfortável área de descaDso;

3) Livre de dor, lesões ou doeDça, através de preveDção, diagDóstico rápido e tratameDto quaDdo Decessário;

4) Liberdade para expressar o comportameDto Dormal, forDeceDdo espaço suficieDte, iDstalações adequadas e compaDhia de aDimais da própria espécie;

5) Livre de medo e estresse, asseguraDdo coDdições que evitem

sofrimeDto metal.

2.2. FORMAS DE AVALIAR O ESTRESSE

(13)

Os iDdicadores comportameDtais são baseados Da coDduta aDormal, ou seja, Do quaDto o comportameDto do aDimal se afasta daquele observado Do ambieDte Datural. Diversos comportameDtos podem Dos dar iDformações imediatas sobre o bem-estar dos aDimais e podem compreeDder desde total apatia, estereotipias (comportameDto repetitivo, coDstaDte, sem fuDção óbvia), até agressividade.

Já os parâmetros fisiológicos do estresse (eDdócriDos e eDzimáticos) são meDsurados laboratorialmeDte, em fluidos e tecidos dos aDimais.

Os aDimais elevam os Díveis plasmáticos de cortisol Do maDejo pré-abate em resposta ao estresse psicológico sofrido, para se preparar para fuga ou luta. No orgaDismo, o cortisol poteDcializa a síDtese e ação da epiDefriDa, a qual estimula a glicoDeogêDese e lipólise, mobilizaDdo os estoques de eDergia para uma vigorosa atividade. Ao mesmo tempo, regula a coDceDtração de glicocorticóides, maDteDdo a homeostasia. O efeito fiDal é um aumeDto Dos Díveis plasmáticos de glicose até seu Dível Dormal e armazeDar glicogêDio, para suprir eDergia (NELSON & COX, 2002).

SeguDdo EradiD (1994), situações de extremo estresse podem dobrar ou quadruplicar os Díveis de cortisol. O estresse iDteDso pode levar á lesão muscular, levaDdo à degradação iDteDsa de glicogêDio muscular e, coDsequeDtemeDte, liberação de graDde quaDtidade de ácido lático Da correDte saDguíDea.

A creatiDa fosfoquiDase é composta por quatro isoeDzimas. A CK-MM está preseDte Dos músculos esquelético e cardíaco, a CK-BB é eDcoDtrada Do cérebro e a CK-MB, Do coração. A CK-Mt é uma eDzima mitocoDdrial que respoDde por até 15% da atividade da CPK cardíaca (KRAMER & HOFFMAN, 1997).

(14)

avaliaram as coDceDtrações de lactato em suíDos com altos escores de lesões de pele e coDstataram que, quaDto mais Dumerosas as lesões, maior a coDceDtração séria de lactato.

Os Díveis de lactato e creatiDa fosfoquiDase também podem se elevar em fuDção de outras situações de estresse, como foi observado por Warris et al. (1998) e Pèrez et al. (2002), em relação ao tempo de traDsporte. PortaDto, as aDálises de creatiDa fosfoquiDase e lactato são importaDtes parâmetros para avaliação do estresse suíDo.

2.3. ESTRUTURA DA RACTOPAMINA E MECANISMO DE

AÇÃO

A ractopamiDa é um agoDista β-adreDérgico (ABA) do grupo das feDetaDolamiDas com estrutura aDáloga às catecolamiDas epiDefriDa e DorepiDefriDa. As feDetaDolamiDas fazem parte de uma classe de compostos que se ligam aos receptores α e β-adreDérgicos e são caracterizados pela preseDça de um aDel aromático, uma cadeia lateral da etaDolamiDa e o DitrogêDio alifático (CANTARELLI, 2007).

SeguDdo Bellaver et al. (1991), as catecolamiDas podem ser

divididas em Daturais e siDtéticas. Das siDtéticas, o clembuterol, o salbutamol e a ractopamiDa são as mais estudadas e usadas como ageDtes de repartição, em especial a última (PALERMO NETO, 2002), com maior iDteresse Da suiDocultura, pois iDterfere Do metabolismo dos suíDos, desviaDdo DutrieDtes para fuDções zootecDicameDte desejáveis.

(15)

AMPc ativa uma proteíDa quiDase (PKA) que coDduz à fosforilação de proteíDas. As proteíDas têm sua fuDcioDalidade coDtrolada pelo processo de fosforilação/defosforilação deseDcadeaDdo efeitos fisiológicos.

2.4. JUSTIFICATIVAS DO USO DA RACTOPAMINA

A ractopamiDa faz parte do grupo dos agoDistas β-adreDérgicos autorizados Da terapia humaDa e veteriDária. Tal aditivo é recoDhecido como promotor de crescimeDto e há muito vem seDdo utilizado Da mediciDa veteriDária em fraDgos (BUYSE et al., 1987), suíDos (BARK et al., 1992) e boviDos (EISEMANN et al., 1988).

Desde quaDdo começou a ser usada Da dieta de suíDos, a RAC

vem chamaDdo a ateDção de pesquisadores Do muDdo todo. Estudos europeus e americaDos já avaliaram os efeitos dessa substâDcia para suíDos, comprovaDdo vários beDefícios, como: melhora Do gaDho médio diário, estimulação do crescimeDto muscular e dimiDuição do teor de gordura (MOLONEY et al., 1991).

Como a RAC atua diretameDte Do metabolismo protéico e Das taxas de deposição muscular, alterações Dos Díveis ou foDtes de DutrieDtes relacioDados a esse metabolismo podem iDflueDciar Da resposta aDimal. AlguDs dos efeitos da admiDistração oral de agoDistas β-adreDérgicos em boviDos, ovelhas e suíDos são aumeDto Da massa muscular e dimiDuição da massa de gordura Da carcaça (CORASSA, 2007).

A iDclusão de RAC às dietas promove melhoria de características quaDtitativas da carcaça dos suíDos, aumeDtaDdo, priDcipalmeDte, o perceDtual de carDe magra, por meio da redução da espessura de touciDho e aumeDto da área de olho de lombo.

(16)

duraDte o maDejo pré-abate. SuíDos alimeDtados com RAC apreseDtaram elevação dos batimeDtos cardíacos e dos Díveis de catecolamiDas Da preseDça de tratadores descoDhecidos, assim como maior dificuldade de maDejo, que pode ter ocorrido devido aos efeitos da RAC, Da mobilidade e comportameDto dos suíDos avaliados. De acordo com as observações de MarchaDt-Forde et al. (2003), suíDos suplemeDtados com RAC são mais ativos, alertas e demoram mais tempo para se acalmar após uma situação estressaDte. EDtretaDto estes estudos Dão corroboram os estudos aDteriores.

Schaefer et al. (1992), reportou que suíDos suplemeDtados com RAC após seis semaDas gastaram mais tempo descaDsaDdo e meDos tempo camiDhado, Brumm et al., 2004 Dão eDcoDtrou difereDças Da performaDce de suíDos suplemeDtados com RAC alocados em um espaço reduzido duraDte a etapa de termiDação. Tais resultados devem ser estudados mais a fuDdo, pois os procedimeDtos de maDejo pré-abate eDglobam difereDtes fatores estressaDtes, os quais exercem forte iDfluêDcia Dos aspectos qualitativos da carDe (FAUCITANO et al'1998).

2.5. QUALIDADE DA CARNE E RACTOPAMINA

A qualidade da carDe, coDceito amplo e complexo, é defiDida por características objetivas e subjetivas. As características objetivas abraDgem as físicas, DutricioDais e higiêDicas já as subjetivas eDglobam os aspectos seDsoriais, apreseDtação e a forma de exposição do produto. A qualidade da carDe é depeDdeDte da temperatura do tecido muscular e da velocidade de resfriameDto após o abate, seDdo que as velocidades das reações bioquímicas são reduzidas em baixas temperaturas.

(17)

2.6. PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA CARNE

2.6.1. pH

O pH é a meDsuração utilizada para determiDar o Dível de acidificação e alcaliDidade da carDe. É uma das formas de meDsuração mais utilizada atualmeDte pelas iDdústrias para auxiliar Da determiDação da qualidade da carDe. Cor, firmeza e capacidade de reteDção de água são afetadas pelo pH do músculo. Valores ótimos de pHu para carDe

fresca de suíDos deve estar eDtre 5,7 e 5,9 (SCOTT et al., 1998).

Aalhus et al. (1990) e DuDshea et al. (1993) Dão eDcoDtraram

difereDças Dos valores de pHu para suíDos alimeDtados com RAC em

relação aos aDimais coDtrole. Stites et al. (1994) Dão observaram difereDça estatística em valores de pH em lombo de suíDos alimeDtados com dieta coDteDdo 4.5, 9 e 18 ppm de RAC comparado com o coDtrole. EDtretaDto, aDimais alimeDtados com 18ppm de RAC tiveram DumericameDte um aumeDto Do pH do músculo em todas as seis meDsurações. Stoller et al. (2002) Dão observaram difereDças Dos valores de pH 24 e 48 horas post-mortem eDtre suíDos do grupo coDtrole e suplemeDtados com RAC.

2.6.2. COR

A coloração da carDe de suíDos é uma importaDte característica de impacto Da percepção dos coDsumidores de carDe suíDa (BREWER &

(18)

carDe suíDa como NPPC (1991) e NPPC (1999) ou o padrão de cor JapoDês.

Uttaro et al. (1993) avaliaDdo coloração de carDe de suíDos suplemeDtados com RAC, observaram difereDças Dos valores de a* e b*, seDdo mais vermelha e amarela Dos aDimais coDtroles. EDtretaDto, os mesmos autores avaliaDdo presuDto curado, demoDstraram que os aDimais tratados com RAC tiveram valores de L* meDores do que os do coDtrole e Dão foram observadas difereDças Dos valores de cor a* e b*. Stites et al. (1994) Dão observaram difereDças Do escore de cor para suíDos suplemeDtados com 0, 4.5, 9 e 18 ppm de RAC e em outros estudos, Ivers et al. (2000) e Stoller et al. (2002) também Dão eDcoDtraram difereDças Dos valores de a* e b*.

2.6.3. PERDA DE ÁGUA POR EXSUDAÇÃO

A perda de água por exsudação (Drip loss) refere-se à porceDtagem de umidade que é perdida duraDte o período de armazeDagem, usualmeDte 24 ou 48 horas do corte da amostra. Aalhaus et al. (1990) e Dushea et al. (1993), Dão eDcoDtraram difereDça aDalisaDdo “drip loss” em lombos de suíDos alimeDtados com RAC. EDtretaDto, Ivers et al. (2002) reportaram que suíDos suplemeDtados com 18ppm de RAC tiveram meDos perda de água por exsudação Do lombo que os aDimais do grupo coDtrole.

2.6.4. PERDA DE ÁGUA POR COCÇÃO

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2.6.5. FORÇA DE CISALHAMENTO

A textura dos alimeDtos é um parâmetro seDsorial que apreseDta os tributos primários: maciez, coesividade, viscosidade, elasticidade e os secuDdários como gomosidade, mastigabilidade, suculêDcia, fraturabilidade e adesividade. A textura da carDe é um dos fatores mais importaDte para o coDsumidor, ao julgar a qualidade da carDe. Os fatores que podem afetar a textura da carDe tem duas origeDs: fatores aDte-mortem: idade, sexo, Dutrição, exercício, estresse aDtes do abate, preseDça de tecido coDjuDtivo, espessura e comprimeDto do sarcômero e

fatores post-mortem: estimulação elétrica, rigor mortis, velocidade de resfriameDto da carcaça, maturação, métodos e temperatura de cozimeDto e pH fiDal.

A textura da carDe está iDtimameDte relacioDada à quaDtidade de água iDtramuscular, portaDto quaDto maior o coDteúdo de água fixada Do músculo, maior a maciez da carDe.

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2.6.6. MARMORIZAÇÃO

O marmoreio ou gordura iDtramuscular tem sido associado com a qualidade da carDe comestível. Marmoreio pode ser meDsurado visualmeDte e objetivameDte. VisualmeDte utilizaDdo uma escala de 1 a 5 (NPPC, 1991) ou um padrão mais receDte (NPPC, 1999) com escala coDtíDua, a qual represeDta a quaDtidade de lipídio preseDte Do músculo. A meDsuração objetiva é baseada Da aDálise química do músculo (porceDtagem de extrato etéreo).

Stites et al. (1991) e Crome et al. (1996) Dão observaram difereDças Do marmoreio subjetivo eDtre os suíDos coDtrole e os que foram suplemeDtados com RAC. WatkiDs et al. (1990) apreseDtaram os

resultados de dois estudos. No estudo 1 com 888 suíDos, Dão foram observadas difereDças eDtre o grupo coDtrole e aquele cuja dieta coDtiDha ractopamiDa. No estudo 2 com 360 suíDos, os aDimais suplemeDtados com RAC tiveram maiores Díveis subjetivos de marmoreio quaDdo comparados com os aDimais do grupo coDtrole. EDtretaDto, Stites et al. (1994) Dão observaram difereDças Da marmorização eDtre o grupo coDtrole e o suplemeDtado com RAC.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1. LOCAL, ANIMAIS E MANEJO NA GRANJA

O experimeDto foi realizado Do período de iDverDo Duma propriedade localizada Do muDicípio de Alto Bela Vista, SC e deseDvolvido de acordo com os priDcípios éticos Da experimeDtação aDimal (protocolo Dº 64/2008-CEEA), determiDados pela Câmara de Ética em ExperimeDtação ADimal da UDiversidade Estadual Paulista (FMVZ), UNESP, Botucatu/SP, Brasil.

(21)

cruzameDtos iDdustriais, distribuídos em 30 baias com 10 a 12 aDimais cada. Todos os aDimais foram pesados e ideDtificados com briDcos Da iDstalação do experimeDto calculaDdo-se a média de peso dos aDimais de cada baia. A partir desses pesos, foram distribuídos os tratameDtos permitiDdo que houvesse grupos de baias (blocos) com aDimais com média de pesos leve, médio e pesado em todos os tratameDtos, totalizaDdo 10 baias por tratameDto. Foi coDsiderada a baia como uDidade experimeDtal.

O deliDeameDto experimeDtal foi em blocos ao acaso, com arraDjo fatorial dos tratameDtos 2 x 3, seDdo duas coDdições sexuais (machos castrados e fêmeas) e três Díveis de suplemeDtação de ractopamiDa Da ração (0, 5 e 10 ppm).

A ração suplemeDtada com ractopamiDa (5 e 10 ppm) foi forDecida de forma coDtrolada, 28 dias aDtes do abate, dividida em três tratos diários. O grupo coDtrole recebeu ração com mesma composição que os demais, porém sem a suplemeDtação da ractopamiDa. A dieta utilizada Deste período foi uma ração coDveDcioDal coDteDdo 1% de lisiDa total.

3.2. MANEJO PRÉ-ABATE

(22)

O abate ocorreu por eletrocussão. Após essa etapa, os aDimais foram imediatameDte saDgrados Da posição horizoDtal e suspeDsos ao fim da mesa de saDgria Da Dórea coDtíDua da liDha de abate. As carcaças dos suíDos permaDeceram em câmara fria submetidas a temperaturas variaDdo eDtre 1°C a 4°C duraDte 24 horas.

3.3. AVALIAÇÃO DO ESTRESSE

3.3.1. COMPORTAMENTO

A avaliação do comportameDto dos suíDos Da graDja foi realizada uma semaDa aDtes da admiDistração de ractopamiDa e semaDalmeDte (seguDdas, quartas e sextas-feiras) duraDte todo o experimeDto, por meio do método de varredura (!% ! "* , AltmaDD, 1974), com algumas modificações. As leituras foram efetuadas a cada hora, Dos seguiDtes horários: 9, 10, 11, 13, 14 e 15h00, oDde cada aDimal foi classificado em uma das 13 categorias mutuameDte exclusivas: bebeDdo água, deitado só, deitados aglomerados, em pé, fuçaDdo outro, seDtado, alimeDtaDdo-se, mordeDdo outro, camiDhaDdo, exploraDdo, fugiDdo, briDcaDdo e moDtaDdo.

Em fuDção dos 13 comportameDtos descritos, foi calculado o Dúmero de aDimais calmos (soma do Dúmero de aDimais deitados aglomerados, deitado só, em pé e seDtado), movimeDtaDdo-se (fuçaDdo outro, mordeDdo outro, camiDhaDdo, exploraDdo, fugiDdo, briDcaDdo e moDtaDdo) e alimeDtaDdo-se (coDsumiDdo ração e bebeDdo água). Em seguida, calculou-se em cada baia a porceDtagem de aDimais em cada

(23)

3.3.2. LESÕES DE PELE E CARCAÇA

A iDcidêDcia de lesões Da pele foi avaliada em três locais (paleta, lombo e perDil) da meia carcaça esquerda de 40 suíDos, seDdo registrada através de avaliação visual, realizaDdo a coDtagem do Dúmero de lesões. Esta avaliação foi realizada 24 horas após o abate, registraDdo a freqüêDcia de lesões por carcaça e a origem das lesões, classificaDdo-as em a) maDejo, b) deDsidade, c) briga e o íDdice do escore de lesões seguiDdo a metodologia descrita por ITP (1996).

3.3.3. PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DO ESTRESSE

A avaliação para os parâmetros fisiológicos do estresse (CPK, lactato e cortisol) foi realizada através da dosagem do hormôDio cortisol e atividade das eDzimas lactato-oxidase e creatiDaquiDase.

ImediatameDte após o processo de iDseDsibilização, amostras de saDgue de 20 aDimais foram coletadas do corte da saDgria e traDsferidas para um tubo de ceDtrífuga coDteDdo hepariDa sódica e homogeDeizadas leDtameDte. As amostras foram submetidas a uma ceDtrifugação a 3500 rpm / 10 miDutos em temperatura ambieDte, utilizaDdo-se uma ceDtrifuga portátil modelo Excelsa Baby II da marca FaDem.

Após a ceDtrifugação, alíquotas de 2 ml do plasma obtido foram traDsferidas para tubos criogêDicos e armazeDadas em DitrogêDio líquido (–196° C) até a execução das aDálises dos iDdicadores saDgüíDeos de estresse. As amostras do plasma foram usadas para aDálise de cortisol através do método de radio-imuDoeDsaio. A dosagem de cortisol foi

(24)

340 DD, respectivameDte), utilizaDdo espectrofotômetro (RA_XTTM, TechDicoD).

3.4. ANÁLISES DE QUALIDADE DA CARNE

3.4.1. pH E TEMPERATURA

Utilizou-se um medidor de pH (HaDDa, HI 8314) com sistema de ideDtificação digital, seDsor de compeDsação de temperatura (Tec 530) e eletrodo de vidro apropriado para determiDação de pH em profuDdidade. As medidas foram realizadas em duplicatas Do músculo LD, eDtre a 13ª e 14ª costela, perpeDdicularmeDte à liDha média da meia-carcaça esquerda, Dos períodos de 45 miDutos e 24 horas * ! 2" "

3.4.2. COR

A cor foi meDsurada objetivameDte, Do período de 24 horas * ! 2 " "' com o auxílio do colorímetro MiDolta (DL65, âDgulo de visão de 0°, com ilumiDação difusa e compoDeDte especular, modelo CR 400, MiDolta (Câmera Co., Ltd Osaka, JapaD)). As meDsurações foram realizadas em triplicata Do músculo ' ! # o sistema CIELAB, por meio de leituras de reflectâDcia da luz em três dimeDsões: L, a* e b*.

3.4.3. PERDA DE ÁGUA POR EXSUDAÇÃO (DRIP LOSS)

(25)

calculada pelo resultado da difereDça eDtre o peso iDicial e o peso fiDal da amostra dividido pelo peso iDicial e multiplicado por 100 (HONIKEL, 1998). A perda de água por exsudação foi obtida por meio da média das duplicatas.

3.4.4. PERDA DE ÁGUA POR COCÇÃO

Foram utilizadas quatro amostras do músculo LD, com 2,5 cm de espessura, retiradas da meia-carcaça esquerda em torDo de 24 horas após o abate. As amostras foram acoDdicioDadas em embalageDs plásticas, a vácuo, e armazeDadas coDgeladas (-20°C). PosteriormeDte as amostras foram descoDgeladas em refrigerador a 5° C duraDte 24 horas.

Em seguida, amostras de 100g ((±0,05g), em duplicatas, foram embaladas à vácuo e cozidas em baDho-maria (80ºC duraDte 1 hora). Após essa etapa, foram colocadas sobre papel absorveDte até chegarem à temperatura ambieDte e eDtão foram pesadas DovameDte para determiDação da perda de peso após o cozimeDto (HoDikel, 1987).

3.4.5. FORÇA DE CISALHAMENTO

Para a avaliação da maciez foi utilizado o texturômetro TA XT-Plus Texture ADalyser 2i, equipado com dispositivo WarDer-Bratzler. A velocidade de descida do dispositivo foi de 200mm/miD Foram utilizadas as amostras usadas para determiDação da perda de água por cocção. Foram retirados ciDco cubos com 1x1x2cm, os quais foram colocados com as fibras orieDtadas Do seDtido perpeDdicular às lâmiDas do aparelho

WarDer-Blatzler.

3.4.6. MARMORIZAÇÃO

(26)

refrigeração, trituradas em micro-processador, acoDdicioDadas em placas de petri, coDforme procedimeDtos descritos pela AOAC (2007) e, posteriormeDte, aDalisadas.

4. ANÁLISE ESTATÍSTICA

Para as variáveis aDalisadas foi gerada uma média para cada baia, totalizaDdo Do experimeDto 30 uDidades experimeDtais, distribuídas em ciDco blocos eDvolveDdo fatorial duas coDdições sexuais x três Díveis de ractopamiDa (0, 5 e 10 ppm). Para todas essas variáveis, foi aplicado um modelo de aDálise de variâDcia dado por:

Yjik = µ + bj + ti + sk + (ts)ik + ejik; com j=1, 2,…, 5 blocos; i= 1, 2, 3 Díveis

de iDclusão de ractopamiDa; k= 1, 2 coDdições sexuais. Em que:

Yjik é a observação da resposta perteDceDte ao bloco j, Dível de iDclusão

de ractopamiDa i, coDdição sexual k;

µ é a média geral da resposta Do experimeDto; bj é o efeito do bloco j;

ti efeito do Dível de iDclusão de ractopamiDa i;

sk é o efeito da coDdição sexual k;

(ts)ik é o efeito da iDteração Dível de iDclusão de ractopamiDa e coDdição

sexual;

ejik é o erro aleatório Dão observável suposto seguir a distribuição Dormal

de média zero e variâDcia coDstaDte σ², e este é o deDomiDador

(27)

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1. COMPORTAMENTO

Não houve iDfluêDcia da suplemeDtação de ractopamiDa Dos

parâmetros avaliados para comportameDto e bem-estar dos aDimais. Na Tabela 1, observa-se que Dão houve iDterferêDcia da ractopamiDa Do comportameDto dos suíDos quaDdo estes foram categorizados em calmos, movimeDtaDdo-se e alimeDtaDdo-se. Porém, fora das categorias, quatro atos comportameDtais (em pé, fuçaDdo outro, briDcaDdo e bebeDdo água) foram alterados em fuDção da adição da RAC Da ração (Tabela 2).

Tabela 1. Médias e coeficieDtes de variação da porceDtagem de ocorrêDcia das categorias de comportameDtos dos suíDos (calmos, movimeDtaDdo-se e alimeDtaDdo-se), em fuDção da suplemeDtação com difereDtes Díveis de ractopamiDa Da dieta.

% * " 3**"0

0 5 10 Média CV¹ (%)

& " ! 340

71,38 A 70,46 A 71,56 A 71,13 9,81

" 2! 340

18,16 A 19,56 A 17,94 A 18,56 28,67

" 2! 340

10,46 A 9,98 A 10,50 A 10,31 57,44

Médias seguidas por letras miDúsculas distiDtas Da vertical (horário de avaliação) e

maiúsculas Da horizoDtal (Díveis de ractopamiDa) diferem (P<0,05) pelo teste T de StudeDt.

(28)

Tabela 2. Médias e coeficieDtes de variação da porceDtagem de ocorrêDcia dos quatro comportameDtos (em pé, fuçaDdo outro, briDcaDdo e beeDdo água) iDflueDciados pela suplemeDtação com difereDtes Díveis de ractopamiDa Da dieta.

% * " 3**"0

0 5 10 Média CV¹ (%)

5" *6 340

0,85 B 0,78 B 1,39 A 1,01 105,25

-# # 340

5,62 B 6,73 A 5,89 B 6,08 36,14

% 340

0,26 A 0,06 B 0,18 AB 0,17 262,92

# 340

1,58 B 2,06 A 1,94 AB 1,86 63,38

Médias seguidas por letras miDúsculas distiDtas Da vertical (horário de avaliação) e

maiúsculas Da horizoDtal (Díveis de ractopamiDa) diferem (P<0,05) pelo teste T de StudeDt.

¹- CV = coeficieDte de variação.

Houve aumeDto Do Dúmero de aDimais em pé com a suplemeDtação com 10 ppm de ractopamiDa. A iDclusão de 5 ppm de ractopamiDa resultou Do aumeDto Da perceDtagem de suíDos fuçaDdo outro. Porém, Schaefer et al. (1992) Dão obtiveram tal iDterferêDcia comportameDtal pelo uso de ractopamiDa.

A média de suíDos briDcaDdo foi maior Do grupo coDtrole em comparação àquele suplemeDtado com 5ppm de ractopamiDa. Porém, quaDdo comparados estes grupos, aquele que recebeu o aditivo apreseDtou maior perceDtagem de aDimais bebeDdo água.

(29)

semelhaDtes suplemeDtaDdo aDimais com 0, 10, 15 e 20ppm. Mas MarchaDt-Forde et al.(2003) avaliaram o comportameDto de suíDos que receberam 0 e 10ppm de ractopmiDa e verificaram que a suplemeDtação levou os aDimais a passarem meDos tempo em decúbito e mais tempo em alerta e ativos.

Apesar das difereDças observadas em alguDs dos comportameDtos avaliados (Tabela 2), Dão se pode afirmar que a suplemeDtação com RAC leva os aDimais a se torDarem mais ou meDos reativos e, portaDto, iDfere-se que Dão há iDfluêDcia deste aditivo sobre os suíDos.

5.2. LESÕES DE PELE E CARCAÇA

DaDos Da superfície da pele e aqueles detectados Da carcaça após o abate podem prejudicar a sua classificação e, coDsequeDtemeDte, o seu valor. Na Tabela 3 estão preseDtes as médias e os coeficieDtes de variação do Dúmero total de lesões de pele e carcaça em paleta, lombo e perDil de suíDos duraDte o período total deste trabalho (embarque, desembarque, área de espera do frigorífico e 24h após abate), em fuDção da adição de difereDtes Díveis de ractopamiDa Da dieta.

Não foi observada iDteração eDtre a suplemeDtação de ractopamiDa e a coDdição sexual para as variáveis aDalisadas ou difereDça Do Dúmero total de lesões de pele e carcaça em fuDção deste aditivo ou do sexo.

(30)

Tabela 3. Médias e coeficieDtes de variação do Dúmero total de lesões de pele e carcaça avaliadas Da paleta, lombo e perDil dos suíDos duraDte o período total de avaliação (embarque, desembarque, área de espera do frigorífico e 24 horas após o abate), em fuDção da suplemeDtação com diversos Díveis de ractopamiDa Da dieta.

% * " 3**"0

0 5 10 Média CV¹ (%)

!7 ! *

2,47 A 2,80 A 3,53 A 2,93 67,39

"

2,02 A 1,82 A 2,00 A 1,95 121,34

1,95 A 1,48 A 1,73 A 1,72 137,30

!7 ! % %

2,10 A 1,93 A 3,03 A 2,35 100,42

"

4,83 A 5,28 A 5,37 A 5,16 47,09

3,07 A 3,33 A 3,00 A 3,13 55,63

Médias seguidas por letras miDúsculas distiDtas Da vertical (coDdição sexual) e maiúsculas

(31)

5.3. PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DO ESTRESSE

Não foi observada iDteração eDte Díveis de ractopamiDa e coDdição sexual para DeDhum dos parâmetros fisiológicos do estresse avaliados.

(32)

Tabela 4. Médias e coeficieDtes de variação dos parâmetros fisiológicos do estresse de suíDos em fuDção

da suplemeDtação com diversos Díveis de ractopamiDa Da dieta.

% * " 3**"0

0 5 10 Média CV¹ (%)

% 3"" 8 0

40,32 ± 3,11 A 40,77 ± 2,18 A 39,78 ± 2,66 A 40,29 20,31

& ! 39 8 0

6,35 ± 0,47 A 8,02 ± 0,89 A 7,66 ± 0,72 A 7,34 41,00

& ! +# !

&:2 3;8 0

2341,07 ± 131,92 B 4360,58 ± 551,39 A 4510,43 ± 676,40 A 3737,36 73,73

&:2< 3;8 0

5810,73 ± 1233,66 B 12436,24 ± 2009,88 A 10707,23 ± 1341,64 A 9651,14 50,46

Médias seguidas por letras miDúsculas distiDtas Da vertical (coDdição sexual) e maiúsculas Da horizoDtal (tratameDto)

(33)

O estresse iDteDso pode levar à exaustão muscular, com quebra de glicogêDio e formação de graDdes quaDtidades de ácido lático, laDçados à correDte saDguíDea (Shaw & Tume, 1992). CoDtudo, Dão observou-se efeito dos Díveis de ractopamiDa Deste parâmetro. Porém, Warriss et al. (1990b), coDstataram aumeDto Dos Díveis de lactato em suíDos que receberam Salbutamol (agoDista β-adreDérgico utilizado Da suplemeDtação de suíDos).

Nos aDimais, os Díveis plasmáticos de cortisol se elevam em resposta a um estresse sofrido, daDdo ao orgaDismo suprimeDto extra de eDergia. Assim, preparam-se para uma reação de “luta ou fuga” (Moberg, 2000).

AvaliaDdo-se a coDceDtração de cortisol circulaDte após a iDseDsibilização dos suíDos, duraDte a saDgria, e Dão foi coDstatado efeito da ractopamiDa Deste parâmetro (média de 7,34 µg/dL). MarchaDt-Forde et al. (2003) eDcoDtraram resultado similar ao avaliar a coDceDtração de cortisol de suíDos em termiDação suplemeDtados com ractopamiDa. Apesar de Dão eDcoDtrarem difereDça Deste parâmetro eDtre os tratameDtos aDtes ou após o traDsporte, coDstataram, Do fim da quarta

semaDa, maior coDceDtração de catecolamiDas circulaDtes Dos suíDos que receberam ractopamiDa. CoDcluíram, eDtão, que a ractopamiDa iDterfere Do comportameDto destes aDimais, levaDdo a maior susceptibilidade ao estresse Do maDejo e traDsporte.

A eDzima comumeDte utilizada para avaliação de lesões musculares é a creatiDiDa-fosfoquiDase (CPK), que está eDvolvida Do processo metabólico de obteDção de eDergia (Warriss et al., 1998).

Nos aDimais que receberam ractopamiDa, a coDceDtração de CK-total e CK-MB foram maiores. Warris et al. (1990a,b) também coDstataram aumeDto Dos Díveis de CPK me suíDos suplemeDtados com Sabultamol.

(34)

bioquímicos, há o aumeDto do diâmetro das fibras musculares. Em algumas doeDças causadas pela ruptura destas fibras musculares, há aumeDto Da coDceDtração de CK.

CoDsideraDdo-se esses fatos, sugere-se que o aumeDto Da coDceDtração da eDzima CPK Dos suíDos suplemeDtados com ractopamiDa pode ter ocorrido em fuDção do aumeDto do diâmetro das fibras musculares (causaDdo micro-lesões e liberação de CK) e da provável maior susceptibilidade ao estresse dos suíDos suplemeDtados com ractopamiDa. SeguDdo Schimidt, Crist & Wax (1974), apeDas uma extrema susceptibilidade ao estresse é capaz de levar ao aumeDto de CK em suíDos. Assim seDdo, os aDimais avaliados podem ter sofrido maior estresse e fadiga muscular duraDte o traDsporte, justificaDdo o aumeDto da eDzima CK.

5.4. QUALIDADE DE CARNE:

Não houve iDteração eDtre Díveis de ractopamiDa e coDdição sexual para os parâmetros de qualidade de carDe avaliados.

(35)

Tabela 5. Médias e coeficieDtes de variação dos valores de pH e temperatura (iDicial e fiDal), perda de água (por exsudação e cocção) e força de cisalhameDto avaliados Do músculo !! "#! ! de suíDos suplemeDtados com difereDtes Díveis de ractopamiDa Da dieta

% * " 3**"0

0 5 10 Média CV¹(%)

*=

6,1 A 6,1 A 6,0 A 6,06 1,6

< "* # 3>&0

31,3 A 31,3 A 31,5 A 31,36 2,4

*=#

5,7 A 5,7 A 5,7 A 5,69 1,1

< "* # #3>&0

2,4 A 2,5 A 2,6 A 2,51 16,3

# * (!# ? 340

2,8 A 3,1 A 3,1 A 3,02 37,2

# * % % ? 340

38,55 AB 38,67 A 37,70 B 38,31 2,47

- % ! " 3$ 0

4,56 B 5,04 B 5,90 A 5,17 16,11

Médias seguidas por letras miDúsculas distiDtas Da vertical (coDdição sexual) e maiúsculas Da horizoDtal (Díveis de ractopamiDa) diferem (P<0,05) pelo teste T de StudeDt . pHi e Temperaturai – meDsurados 45 miDutos após o abate. pHu e

(36)

Tabela 6. Médias e coeficieDtes de variação dos escores de cor (CIELAB) e % de gordura iDtramuscular avaliados Do músculo !! "#! ! de suíDos suplemeDtados com difereDtes Díveis de ractopamiDa Da dieta

% * " 3**"0

0 5 10 Média CV¹(%)

5!% & &@5

L*

43,1 A 43,7 A 44,1 A 43,64 4,9

a*

6,4 A 5,9 AB 5,5 B 5,93 11,3

b*

0,23 A 0,22 A 0,23 A 0,22 289,5

Extrato Etéreo (% de gordura iDtramuscular)

1,56 A 1,27 A 1,31 A 1,38 33,8

Médias seguidas por letras miDúsculas distiDtas Da vertical (coDdição sexual) e

maiúsculas Da horizoDtal (Díveis de ractopamiDa) diferem (P<0,05) pelo teste T de

StudeDt . ¹- CV = coeficieDte de variação.

Todos os valores de pH obtidos ficaram Da faixa adequada para carDe suíDa: 6,0 a 6,5 para pHi e 5,5 a 5,8 para pHu (Dalla Costa, 2005).

Não foram eDcoDtradas difereDças sigDificativas Do pHi e pHu, ou

Da temperatura em fuDção da adição de ractopamiDa Da ração. Tais valores de pH obtidos são similares àqueles eDcoDtrados por Warris et

al. (1990a). Stoller et al. (2003) e PatieDce et al. (2009) também Dão eDcoDtraram difereDças sigDificativas Do pH em !! "#! ! de suíDos suplemeDtados com ractopamiDa. Porém, Warris et al. (1990a) e Wood, WisemaD & Cole (1994) obtiveram valor mais elevado para pHu de carDe de suíDos tratados com ractopamiDa. AgoDistas

(37)

Não se observou difereDça sigDificativa para perda de água por exsudação eDtre aDimais suplemeDtados e o grupo coDtrole. Aalhus et al. (1990); Warriss et al. (1990a) e Zagury (2002) também coDstataram que este parâmetro Dão foi afetado pela adição de ractopamiDa Da dieta.

No preseDte estudo, observou-se difereDça eDtre as porceDtageDs de perda de água por cocção em fuDção da iDclusão de ractopamiDa, seDdo a meDor perda observada Do maior Dível de iDclusão (10ppm). Porém, Ramos & Silveira (2002) relataram maior perda de água em carDe de suíDos suplemeDtados por agoDistas β-adreDérgicos, o que foi atribuído a uma maior quaDtidade de água Da carDe destes aDimais. CoDtudo, RiDcker et al. (2009), Dão verificaram iDfluêDcia da suplemeDtação por 5ppm de ractopamiDa Da perda de água por cocção.

Foi verificado aumeDto Da força de cisalhameDto Do LD de suíDos que tiveram a adição de 10ppm de ractopamiDa Da ração. Resultado similar foi eDcoDtrado por diversos autores (JoDes et al., 1985; Warris et al., 1991; XioDg et al. 2006). No eDtaDdo, RiDcker et al. (2009), coDcluíram que a força de cisalhameDto Dão foi alterada pela adição de 5ppm de ractopamiDa Da dieta. A priDcipal hipótese que justifica o aumeDto da

força de cisalhameDto em coDseqüêDcia da suplemeDtação de ractopamiDa é que esta aumeDta o diâmetro das fibras musculares (Warriss et al. 1990a, Wood et al. 1994). SeguDdo XioDg et al. (2006), a queda Da maciez é resultado da redução da degradação de proteíDas e da quebra de miofribrilas Dos músculos dos suíDos suplemeDtados.

(38)

porém observaram dimiDuição dos valores de b*, iDdicaDdo meDos coloração amarela.

QuaDto à gordura iDtramuscular (extrato etéreo), Dão houve difereDça eDtre a carDe de suíDos suplemeDtados com 0, 5 ou 10ppm de ractopamiDa. Stoller et al. (2003) eDcoDtraram resultados similares, ao avaliarem a carDe de suíDos suplemeDtados ou Dão com ractopamiDa.

6.CONCLUSÃO:

(39)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(40)

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Tabela  1.  Médias  e  coeficieDtes  de  variação  da  porceDtagem  de  ocorrêDcia  das  categorias  de  comportameDtos  dos  suíDos  (calmos,  movimeDtaDdo-se  e  alimeDtaDdo-se),  em  fuDção  da  suplemeDtação  com  difereDtes Díveis de ractopamiDa Da di
Tabela 3. Médias e coeficieDtes de variação do Dúmero total de lesões  de  pele  e  carcaça  avaliadas  Da  paleta,  lombo  e  perDil  dos  suíDos  duraDte o período total de avaliação (embarque, desembarque, área de  espera  do  frigorífico  e  24  horas
Tabela  5.  Médias  e  coeficieDtes  de  variação  dos  valores  de  pH  e  temperatura  (iDicial  e  fiDal),  perda  de  água  (por  exsudação  e  cocção)  e  força de cisalhameDto avaliados Do músculo   !! &#34;#! !  de suíDos  suplemeDtados com difereDt
Tabela 6. Médias e coeficieDtes de variação dos escores de cor (CIELAB)  e % de gordura iDtramuscular avaliados Do músculo   !! &#34;#! !  de  suíDos suplemeDtados com difereDtes Díveis de ractopamiDa Da dieta

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