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Infecção experimental de Calomys callosus (Rengger, 1830), (Cricetidae - Rodentia) a quatro espécies de parasitos.

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Academic year: 2017

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I N F E C Ç Ã O E X P E R I M E N T A L D E C A L O M Y S C A L L O S U S ( R E N G G E R , 1 8 3 0 ) , ( C R I C E T I D A E - R O D E N T I A ) A Q U A T R O

E S P É C I E S D E P A R A S I T O S . *

D a l v a A . M e l l o * *

Neste trabalho foram estudados exem plares do ro edor, C a l o m y s c a l lo s u s , nascidos em laboratório,

a infecções experim entais com quatro parasitos: P l a s m o d i u m b e r g h e i , L e i s h m a n i a m e x i c a n a a m a z o n e n -s i-s , S c h i -s to -s o m a m a n -s o n i e H y m e n o l e p s i s n a n a . A positividade das infecções fo i de 80% para os três

p rim eiro s parasitos e O p ara H . n a n a .

C . c a ll o s u s é u m ro e d o r de excelente adaptação em lab o rató rio e de fácil manuseio. Acredita-se que, de acordo com os resultados obtidos neste trabalho, este an im al pod eria ser um b o m m odelo e x ­ p e rim e n ta l de lab o rató rio para certos agentes patogênicos.

IN T R O D U Ç Ã O

0 gênero Calomys, ro e d o r de p o rte seme­ lhante a cam u n d o n g o , com preende atualm en ­ te q u a tro espécies: sorel/us, lepidus, laucha e

callosus (H e rs h k o v itz , 1 9 6 9 ).5 As espécies

tener e expulsus, fo ra m colocadas em sino- n im ia co m callosus p o r esse a u to r.

A b io lo g ia de C. callosus e alguns aspectos da ecologia, fo ra m estudados p o r Justines et al.7 , P etter e c o ls .1 3 e M e llo 1 1.

Este ro e d o r tem sido in c rim in a d o co m o re­ servatório d o víru s da febre h e m orrágica6 ,7 do Trypanosoma c ru z i12

,14

e Yersinia pestis1 O C. callosus é um c ric e tid e o de excelente adaptação ao c a tiv e iro co m o d e m onstraram os estudos dos autores acim a cita d o s sobre seu c ic lo b io ló g ic o .

R ecentem enteN \e\\o11, desenvol veu um a gran­

de co lô n ia de C. callosus no la b o ra tó rio de N ú ­ cleo de M e dicina T ro p ic a l da U niversidade de B rasília. A co lô n ia fo i resultante de três fê ­ meas gestantes coletadas no n o rte d o m u n ic í­ p io de F orm osa, estado de Goiás. A p ro v e ita n ­ d o assim a fa cilid a d e dos C. callosus nascidos em la b o ra tó rio , procurou-se v e rific a r as possi­

bilidades do uso deste ro e d o r co m o m odelo para infecções e xp e rim entais a alguns parasi­ tos.

M A T E R IA L E M É T O D O S

Neste tra b a lh o q u a tro espécies de parasitos,

Plasm odium berghei, Leishmania mexicana amazonensis, Schistosoma mansoni e Hym e­ nolepsis nana, fo ra m u tiliza d o s para as in fe c­ ções e xp e rim entais.

1. Infecção com Plasmodium berghei

Dez C. callosus machos com idade de 2-3 meses, fo ra m inoculados p o r via in tra p e rito - neal com 0 .2 m l de sangue de cam undongos parasitados pelo

P. berghei.

A dose d o inÓCUlO correspondeu a 105 parasitos.

O s a n i m a i s 'm o c u \ a d o s c o m o s a n g u e i n l e c -t a d o f o r a m e x a m i n a d o s a p a r -t i r d e 2 4 h o r a s ap ó s a t n o cu l ação , e assi m su cessi v am en t e at é d e te rm in a r o p e río d o de prepatência da infec­ ção. Os exames eram realizados inicialm ente fazendo-se gôta espêssa corada com Giernsa, d o sangue da cauda d o anim al. A pós a p rim e i­ ra lâ m in a p o sitiva , os exames continuaram sendo fe ito s to d o s os dias, porém , fazendo-se estiram entos sanguíneos, com o o b je tivo de

* Trabalho realizado c o m a u x ílio d o Conselho N acion al de Desenvolvim ento C ie n tífic o e Tecnológico

6 2 2 8 /7 5 S IP /0 8 — 0 3 2 ) e M in is té rio da Saúde.

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acompanha? à evolução da parasitem ía, q u a n ­ tita tiva m e n te , até a cura ou m o rte d o anim al. A q u a n tifica çã o da parasitem ia era baseada na contagem de parasitos em 50 cam pos m i­ croscópicos. Os anim ais negativos ou que se negativaram p o ste rio rm e n te , fo ra m sa crifica ­ dos no 37P dia após as inoculações. Destes anim ais, pool cie baço e fíg a d o fo i in o cu la d o em cam undongos albinos, para c o m p ro va r a ausência de infecção pelo P. berghei.

2. Infecção com L. mexicana amazonensis

A cepa de leishm ania empregada fo i isola­ da de caso hum ano h o sp ita liza d o na UISS. Es­ ta cepa era m a n tid a através de inoculações em ham ster, no la b o ra tó rio de P arasitologia da FCS da U niversidade de Brasília.

C inco C. callosus com 2,5 a 3 meses de idade fo ra m inoculados com 0.1 m l de t r it u ­ rado de lesões ricas em am astigotas, p o r via subcutânea, na e xtre m id a de nasal e num a pata po sterior. A evolução da infecção fo i acom pa­ nhada fazendo-se exames semanais dos a n i­ mais d urante 3 ,5 meses, q uando os sobreviven­ tes eram então sacrificados. A pesquisa d o pa­ rasito fo i realizada em esfregaços p o r aposição corados pelo Giem sa, provenientes das lesões externas, fíg a d o , baço, pulm ões, rins e cére­ bro.

3. Infecção com Schistosoma mansoni

A infecção e xp e rim e n ta l de C. callosus com

S. mansoni fo i realizada com parando-a com cam undongos albinos cepa "s w is s ".

Foram u tiliz a d o s para isto , 5 cam undongos e 5 Calomys com peso m é d io em to rn o de 19 gr. Os anim ais fo ra m in d iv id u a lm e n te in fe c ta ­ dos pela cauda, p o r via transcutânea. A d u ra ­ ção da exposição ao m aterial in fe c ta d o fo i de 4 5 m in u to s sendo a dose p o r anim al em to rn o de 4 5 cercárias.

A cêpa de S. m ansoni empregada nos expe­ rim entos, fo i isolada de caso hu m a n o da c id a ­ de Paulista, Pernam buco. Esta cêpa era m a n ti­ da no la b o ra tó rio do N úcleo de M e dicina T r o ­ pical da U nB em cam undongos e B. glabrata,

sendo o transm issor tam bém p ro ve n ie n te da mesma região que o parasito.

Os animais subm etidos a in fe cçã o tin h a m suas fezes exam inadas 3 5 dias após as i n o c u ­

lações, pslo m étodo c o p ro ló g ic o q u a n tita tiv o de Barbosa2 .

Os exames co p ro ló g ico s fo ra m realizados em dias alternados até c o m p le ta r 50 dias de inoculação. Nos anim ais sacrificados era fe ita a perfusão do fígado e vasos m esentéricos com a contagem p o r sexo, dos verm es encontrados. Em dois Calomys e dois cam undongos fo i rea­

liza d o o oogram a de m aneira sem elhante àque­ la descrita em B a rre to e t a l.3 .

4. In fecção com H ym enolepsis nana

Dez Calomys fo ra m usados para infecção e x p e rim e n ta l co m am ostra de H. nana p ro ve ­ nie n te de caso hu m a n o da UISS. A dose do in ó c u lo fo i de 20 ovos a p ro xim a d a m e n te e a via de in o culação fo i a ora l. A té cnica de in o ­ culação e os exames dos anim ais, fo ra m reali­ zados co m o está recom endado em M e llo 10

R E S U L T A D O S

Na tabela I encontram -se resum idos os re­ sultados das infecções e xp e rim e n ta is realiza­ das no C. callosus.

T A B E L A I

Infecções E xp e rim e n ta is de C. callosus

com q u a tro espécies de parasitos

P A R A S IT O S A N IM A IS IN O C U L A D O S T O T A L P O S IT IV O S

P. berghei 10 8

L. mexicana 5 4

S. m ansoni 5 4

H. nana 10 0

1. P. berghei

De dez Calomys, in o cu la d o s co m plasmo- d io , dois fo ra m negativos. Dos Calomys posi­ tivo s, u m após o 199 d ia de in fe cçã o , apresen­ to u exames de sangue negativos. O p o o l de f í ­ gado e baço, deste anim al sa crifica d o com 30 dias após a in o cu la çã o , fo i in fe c ta n te para ca­ m u ndongos a lbinos. O p o o l de fíg a d o e baço, daqueles que tive ra m sem pre esfregaços san­ guíneos negativos, não fo i in fe c ta n te para ca- m u n d o n g o . Os sete Calomys restantes fo ra m en co n tra d o s m o rto s após as inoculações com o segue: três co m 16 dias, três co m 21 e 01 com 23 dias. A p repatência dos anim ais p o sitivos fo i: dois co m 3 dias e seis c o m 5 dias.

A tabela II m o stra a evolução da parasite­ m ia d u ra n te as observações realizadas.

2 . L. mexicana amazonensis

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Ja

neir o- Dezembr o, 1979/ 80

Rev. Soc. Bras. Med. Trop.

103

E v o lu ç ã o da P a ra sitem ia (N P de p a ra s ito s /5 0 camr>os m ic ro s c o p ic o s ) em C. callosus in fe c ta d o e x p e rim e n ta lm e n te c o m P. berghei

N P D O

A N IM A L

N Ú M E R O D E D IA S A P Ó S A S IN O C U L A Ç Õ E S

3 5 6 8 9 10 11 12 13 14 15 17 19 21 23 25 27 29 31

1 S 6 14 31 139 9 0 52 3 6 7 791 8 5 6 1.1 2 3 1 .5 0 0 * * M - - -

-2 2 4 10 4 0 . 6 1 8 7 9 6 921 1.3 5 6 * * * M

3 0 2 5 8 0 5 1 0 4 8 5 5 8 9 37 33 128 521 9 9 1 0 0 0 0 0 s

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 s

5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 s

6 0 3 5 13 4 4 4 9 1 3 1.3 2 3 1.491 * * M - - - -

-7 0 2 3 1 7 5 8 8 9 1 .0 0 2 1 .3 1 5 1 .5 0 0 * M -

-8 0 2 5 174 9 3 5 1.0 1 2 1 .3 9 5 1.49 3 M - - -

-9 0 2 3 2 5 5 5 2 134 2 5 5 791 1.1 0 5 M

-10 0 1 3 1 0 0 6 9 3 1.5 6 3 1.4 9 8 1.581 1.6 7 3 M

' N ú m e ro de pa rasito s a cim a de 1 .6 0 0 /5 0 c a m p o s m ic ro s c ó p ic o s . M A n im a l e rtc o n ira d o m o rto .

S A n im a l s a c rific a d o .

tes a p a rtir d o 4 0 9 d ia após a infecção. Os es­ fregaços realizados com m aterial dos n ódulos apresentaram resultados p o sitivos para form as am astigotas. Os resultados fo ra m negativos pa­ ra os esfregaços das vísceras.

3. S. mansoni

Dos c in c o Calomys inoculados com S.

m ansoni, dois m o rreram antes de co m p le ta r as observações. Destes, um (D ) fo i enco n tra d o m o rto no 4 2 9 dia após a inoculação, te n d o ainda exames co p ro ló g ico s negativos. O segun­ d o (B ), m o rre u no 5 09 dia após a inoculação, porém já com resultados positivos nos exames co p ro ló g ico s. C om o este anim al estava em es­ ta d o de p u tre fa çã o não fo i fe ito oogram a, nem pesquisa de parasitos adultos.

Os três restantes (A , C e E) fo ra m todos po sitivos nos exames co p ro ló g ico s, até o 509 dia após as inoculações q uando fo ra m então sacrificados. O p e río d o de prepatência nestes anim ais fo i: A e B com 43 dias, C e E com 44 dias. Nos cam undongos a prepatência fo i de 4 0 dias.

Na tabela III estão resum idos os resultados dos exames co p ro ló g ico s, e na tabela IV estão os dados referentes ao oogram a e o n úm ero de parasitos recuperados nos anim ais in fe c ta ­ dos.

4. H. nana

N enhum anim al in o cu la d o com ovos de H. nana a d q u iriu a infecção p o r este cestodeo.

C O M E N T Á R IO S E C O N C LU SÕ E S

N um erosos trabalhos sobre infecções expe­ rim entais de roedores com P. berghei tê m sido realizados. N o Brasil, L im a 9 estudou a susce- tib ilid a d e de várias espécies de roedores neo- tro p ic a is ao P. berghei, não sendo e n tre ta n to in c lu íd o em seu tra b a lh o experiências com

C. callosus. Este a u to r v e rific o u que, de sete.

en tre as nova espécies de roedores estudadas, a infecção fo i geralm ente letal com parasite­ m ia intensa. Estes suscetíveis pertenciam a fa m ília C ricetidae. N um a o u tra espécie, Sciu-rus ingram i (S ciuridae) a infecção só se p ro d u ­ ziu após a esplenectom ia do anim al, sendo discreta e com baixa parasitem ia. Finalm ente, a nona espécie testada p o r este a u to r Cerco-mys cunicularius (E ch im yn a e ), não se in fe c­ to u , m esm o q u ando o anim al era esplemecto- m izado.

Os resultados dos C. callosus testados nes­ te tra b a lh o , indicaram que este roedor reve- lou-se m u ito sensível a infecção experim ental com P. berghei pois e n tre 10 anim ais testados, 8 fo ra m p o sitivos (tabela I e II). E ntre os posi­ tivo s, 7 m o rre ra m em decorrência da infecção e o o u tro restante teve parasitem ia negativada a p a rtir d o 199 dia após a inoculação. O pool de baço e fíg a d o deste anim al sacrificado um mês após a inoculação, in fe c to u cam undongo p o r via in tra p e rito n e a l.

Os resultados da infecção dos C. callosus a

L. mexicana m ostraram que eles foram bem sensíveis a este parasito. E n tre cin co animais testados, q u a tro desenvolveram a infecção com lesões nodulares e intenso parasitism o. Este ro e d o r ainda não havia sido inoculado e xp e rim e n ta lm e n te com espécies de Leishma­ nia.

A infecção e xp e rim e n ta l de C. callosus com

(4)

encontrados p o r B orda4 . A recuperação dos Os resultados negativos de C. callosus à in-vermes fo i tam bém m a io r neste tra b a lh o (ta- fecção p o r H. nana, vêm re fo rç a r a idéia que bela IV ) do que naquele d o a u to r c ita d o se tem da especificidade pelo hospedeiro entre

(20% ). os ce sto d e o s.S ch ille r (1 9 5 9 ) e n tre ta n to

conse-T A B E L A III

E lim inação de ovos de S. m ansoni em C. callosus

e cam undongos a lbinos, infectados e xp e rim e n ta lm e n te

Exames C oprológicos

A n im a is infectados ovos/gr. de fezes

C. callosus \ v j i a a ;

A B C D E 1 2 3 4 5

35 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

40 0 0 00 0 0 25 36 66 25 39

41 0 0 0 0 0 20 40 8 75 15

42 0 0 0 0 * ’ 0 280 70 75 130 140

43 120 36 0 - 0 3 9 55 70 120 4 0

44 120 42 90 - 50 72 66 72 84 6 8

45 36 160 126 - 4 0 280 120 234 5 20 6 0

47 180 20 240 - 16 72 65 56 4 0 20

4 8 70 90 120 - 6 0 18 28 8 4 5 27

4 9 4 8 4 0 0 30 - 8 4 5 18 6 0 160 40

C am undongos

* N úm ero de dias a p a rtir da data de in ó cu lo . * * A n im a l e n co n tra d o m o rto .

T A B E L A IV

Parasitos recuperados e oogram a realizado em C. callosus e cam undongos alb in o s infectados e x p e rim e n ta lm e n te com S. mansoni

O B S E R V A Ç Õ E S

C. callosus C am undongos

A C 1 2 4 5

Parasitos Recuperados

Fêmeas 5 11 13 15 24 14

Machos 15 13 18 27 18 11

% 4 4 ,4 53,3 6 0 ,9 93,3 9 3 ,3 55,5

Oograma

Ovos m aturos 34 187 242 221

1 ° estágio 4 9 177 100 3 55

29 estágio 15 81 50 276

3P estágio 25 77 85 243 ■oO

ca

(0

49 estágio 34 61 92 210 S

ra

Ovos im aturos 3 43 - 55 2 £

Ovos granulados 3 3 5 41 85 5 §

Ovos retrafdos 5 32 18 110 >8

Cascas 4 40 56 130 z

Hem itransparentes 6 0 0 0

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Janeir o- Dezembr o, 1979/ 80

Rev. Soc. Bras. Med. Trop.

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guiu com sucesso estabelecer a infecção de

H. nana em dez espécies de roedores entre m u ríd e o s e sciurídeos.

O tra b a lh o aqui desenvolvido teve co m o o b je tiv o p rin c ip a l o estudo da sensibilidade de

C. callosus à infecção e xp e rim e n ta l com al- guns parasitos de interesse m édico. N o e n tre ­

ta n to , fo i sem d ú vid a o fa to deste ro e d o r se adaptar tão bem em la b o ra tó rio 7,1 1 ,1 3 , que se p ro c u ro u v e rific a r a possibilidade dele vir se to rn a r um bom anim al de la b o ra tó rio fo r ­ necendo assim a possibilidade a novos m ode­ los experim entais.

S U M M A R Y

Results o f the experim ental in fe ctio n s o f the ia b o ra to ry bred ro d e n t C alom ys callosus

are presented in th is paper. The fo lio wing parasites were as in fective agents: P lasm odium berghei, Leishm ania m exicana amazonensis, Schistosom a m ansoni and H ym enolepsis nana. C. callosus was re fra c to ry to H . nana w hile i t has shown to be susceptible to the o th e r three parasites. The in fe c tio n rates fo r each one this parasites was 80 pe r cent.

C. callosus has been m aintained under labo-ra to ry co nditions fo r six genelabo-rations showing excellent adaptation and easy handling. I t is believed th a t this anim al can be used as labo-ra to ry experim ental m odel fo r certain palabo-rasi- parasi-tic diseases.

R E F E R Ê N C IA S B IB L IO G R Á F IC A S

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A g r a d e c i m e n t o s :

Referências

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