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Insatisfação com a imagem corporal entre pessoas com deficiência visual.

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www.rbceonline.org.br

Revista

Brasileira

de

CIÊNCIAS

DO

ESPORTE

ARTIGO

ORIGINAL

Insatisfac

¸ão

com

a

imagem

corporal

entre

pessoas

com

deficiência

visual

Raquel

Jacintho

Peres

a

,

Giannina

do

Espírito-Santo

b,

,

Fabiana

Resende

do

Espírito

c

,

Nilda

Teves

Ferreira

d

e

Monique

Ribeiro

de

Assis

e

aCoordenac¸ãodeProjetosEsportivos,ObraSocialDonaMeca,RiodeJaneiro,RJ,Brasil

bDepartamentodeEducac¸ãoFísica,CentroUniversitárioAugustoMotta,RiodeJaneiro,RJ,Brasil cDepartamentodeEducac¸ãoFísica,UniversidadedoEstadodoRiodeJaneiro,RiodeJaneiro,RJ,Brasil dUniversidadeFederaldoRiodeJaneiro,RiodeJaneiro,RJ,Brasil

eProgramadePós-Graduac¸ãoemCiênciasdoExercícioedoEsporte,UniversidadedoEstadodoRiodeJaneiro,RiodeJaneiro,

RJ,Brasil

Recebidoem26dejaneirode2013;aceitoem11dejaneirode2014

DisponívelnaInternetem8desetembrode2015

PALAVRAS-CHAVE

Imagemcorporal; Deficiênciavisual; Insatisfac¸ãocorporal; BSQ

Resumo Oobjetivo destetrabalho foi verificara insatisfac¸ão comaimagem corporal em sujeitoscomcegueira,congênitaeadquirida.Participaramdapesquisa45sujeitoscom defici-ênciavisual.FoiusadooquestionárioBSQparaverificarograudeinsatisfac¸ãocomaimagem corporal e constatado que 24,4% das pessoas com deficiência visual apresentaram alguma insatisfac¸ão comaimagemdo corpo.Esses dadosnão apresentaram diferenc¸as estatísticas significativas.Conclui-sequeosindivíduoscegosapresentammenosproblemasdeinsatisfac¸ão corporalquandocomparadoscomosresultadosdeestudoscomvidentes.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todosos direitosreservados.

KEYWORDS

Bodyimage; Blind/visual impairment; Bodydissatisfaction; BSQ

Dissatisfactionwithbodyimageamongvisuallyimpairedindividuals

Abstract Theaim ofthepresent study wasto investigate dissatisfactionwithbody image among blindindividuals. 45blind individualsofbothsexes,aged between18 and69years, participatedinthestudy.TheBodyShapeQuestionnaire(BSQ)wasusedtogatherdatarelating tobodyimagedissatisfaction. 24.4%ofthesubjectspresentedsomedissatisfactionwiththeir bodyimage.Thesedatadidnotpresentanystatisticalsignificantdifference.Itwasconcluded

Autorparacorrespondência.

E-mail:giannina.es@gmail.com(G.Espírito-Santo). http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2015.08.013

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thattheblindsubjectspresentedlowlevelsofbodydissatisfactionwhencomparedtonormal individuals.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrights reserved.

PALABRASCLAVE

Imagencorporal; Deficienciavisual; Insatisfacción corporal; BSQ

Insatisfacciónconlaimagencorporalentrelaspersonascondiscapacidadvisual

Resumen Elobjetivo fueverificarla insatisfacción conlaimagencorporal enpersonascon ceguera.Losparticipantesfueron45sujetoscondiscapacidadvisual.Seutilizóelcuestionario BSQparacomprobarlaimagencorporal.Deltotaldeencuestados,el24,4%delaspersonascon discapacidadvisualmostraroninsatisfacción conlaimagencorporal.Estosdatosnomostraron diferenciasestadísticassignificativas.Llegamosalaconclusióndequelosciegosdemuestran menostendenciadedesarrollarinsatisfacciónconlaimagen corporal.

©2015ColégioBrasileirodeCiênciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todoslos derechosreservados.

Introduc

¸ão

A formac¸ão daimagem corporalé umprocesso complexo e contínuo, em que a família, osamigos e a mídia pare-cemexercergrandeinfluência(HooganeStrasburger,2008). Amídia,por exemplo,temveiculadoa magrezacomoum idealdecorpoaseradotado.Aessecorpomagrotemsido associadaumasériedevaloressociais, taiscomoriqueza, sucesso,caráterecuidadodesi(Featherstone,2010;Sohet al.,2006;PuhleBrownell,2001).

Algumas investigac¸ões têmdemonstrado que, ao longo dosanos,opadrãodocorpofeminino,presentenas revis-tasdegrandecirculac¸ão,tevesuasmedidasreduzidas,ao mesmo tempoem quea propagandadedietas, exercícios físicoseprodutosparaemagrecerganhouumespac¸o signi-ficativonamídia(Thompson-Brenneretal.,2011).

Emboraoconhecimentodaimagemcorporalemsujeitos videntesapresentecertodesenvolvimento,poucotemsido investigado sobre como aspessoas com deficiência visual percebemseuspróprioscorpos,umavezqueessessujeitos sãomenossusceptíveisàexposic¸ão dosmodeloscorporais veiculadospelamídiavisual.

Cegos congênitos nunca puderam ver sua própria ima-gem, uma vez que a percepc¸ão tátil aponta para outros códigosde representac¸ão dopróprio corpo,códigos esses não compartilhadospela cultura. As ideias de magreza e beleza,possivelmente,sãointernalizadasdeformadistinta dasociedadevidente.Contudo,issopodeserdiferentepara pessoasqueenxergaramatéumadeterminadaidade(Baker etal.,1998).

Ainda que poucos estudos sobre imagem corporal em deficientes visuais tenhamsido publicados, Interdonatoe Gregoul(2009)observaramqueadolescentescegos tinham uma percepc¸ão adequada da imagem corporal. Franc¸a e Azevedo(2003,p.176)concordaramcomosautorese cons-tataramqueosadolescentescegostêmumafielpercepc¸ão daimagemcorporalequeessaéconstruída‘‘apartirdoque

lhedizemepelotoquedoprópriocorpo’’.JáSharp(1993)

verificouquenãohouveassociac¸ãoentreodesenvolvimento dedistúrbiosalimentaresedeimagemcorporaleafaltade visão.

Nessesentido,oobjetivodopresenteestudofoiverificar ainsatisfac¸ãocom aprópriaimagemcorporal emsujeitos comcegueiracongênitaeadquirida.

Método

Considerandoquenãohádadossobreapopulac¸ãode pes-soascom deficiênciavisual na cidadedoRio deJaneiro e quehásomenteumlocaldereferênciaparaalocalizac¸ãode sujeitoscomessadeficiência,houve,portanto,dificuldade deseusarumprocessodeamostragemdotipo probabilís-tico.Assim,adotou-seaamostragemporconveniência.

Participaram da pesquisa 45 sujeitos com deficiência visual frequentadores do Instituto Benjamin Constant, de ambos os sexos e entre 18 e 69 anos, 40 adquiridos e cincocongênitos. Cabe ressaltar ainda que foi obtido um númerodesujeitosabaixododesejado,poisoquestionário sópoderiaseraplicadoduranteosintervalosdasaulasdos informantes,oquedificultouasuaaplicac¸ão.

Coletadedados

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atribuídosaos34itens.Paraopreenchimentodo questioná-rioapesquisadoraleuemvozaltatodasasperguntas.

Os procedimentos para a coleta dos dados foram: a)contato com o Instituto BenjaminConstant, referência naeducac¸ãodecegos;b)contatocomprofessoresdo Insti-tutoparaaexplicac¸ãodosprocedimentos;c)contatocomos sujeitosparaaapresentac¸ãodapesquisa,aobtenc¸ãodeseu consentimentoeoagendamento deumdia paraaplicac¸ão doinstrumento;ed)aplicac¸ãodosquestionários.

Comitêdeética

OpresenteestudofoiencaminhadoeaprovadopeloComitê deÉticaePesquisadaUniversidadeGamaFilho,sobo pro-tocolo14120.10.

Análiseestatística

Aanáliseestatísticausadaestavadeacordocomanatureza dasvariáveisefoifeitaafrequênciarelativadecadacaso. Para examinar asdiferenc¸as nas proporc¸ões das variáveis categóricas,foiusadooqui-quadrado.Naanálisede amos-trasindependentes,usou-seotestenãoparamétricoU,de Mann-Whitney.Adotou-seoníveldesignificânciadep<0,05.

Resultados

Afigura 1 apresenta ataxa percentual da prevalênciade insatisfac¸ãocorporalemindivíduoscomdeficiênciavisual. Agrandemaiorianãodemonstrouinsatisfac¸ãocomopróprio corpo.

OvalormédioparaosresultadosdoBSQfoide2,13.Entre osindivíduoscomcegueiraadquirida,amédiafoide2,15, enquanto1,96foiamédiadoscegoscongênitos(fig.2).Esses dadosnãoapresentaramdiferenc¸asestatísticas significati-vas.

OsvaloresmédiosdasomatotaldoBSQ(fig.3) aponta-rampararesultadosqueclassificamossujeitoscomotendo ausênciadeinsatisfac¸ãocomaimagemcorporal.

Na tabela 1 é possível observar como algumas variá-veisserelacionaramàinsatisfac¸ãocomaimagemcorporal. Entretanto,nenhumadessasvariáveisapresentouresultado estatísticosignificativo.

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Nenhuma preocupação Insatisfação 24,4 75,6

Grau de insatisfação

%

Figura1 Prevalênciadeinsatisfac¸ãocorporalemdeficientes visuais.

6,00

5,00

4,00

3,00

2,00

1,00

0,00

Congênita Adquirida

2,15 1,96

Tipo de cegueira

Va

lo

r

Figura2 ValoresmédiosporitensdoBSQem razãodotipo

decegueira.

160,0

140,0

120,0

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Congênita Adquirida

73,0

66,0

Tipo de cegueira

Va

lo

r

Figura3 ValoresmédiosdasomatotaldoBSQemrazãodo

tipodecegueira.

Tabela1 Fatoresrelacionadosàinsatisfac¸ãocoma ima-gemcorporal

Fatores Insatisfac¸ãocomaimagemcorporal

Nenhuma preocupac¸ão

Insatisfac¸ão

N % N %

Total 34 75,6 11 24,4

Sexo

Masculino 21 80,8 5 19,2

Feminino 13 68,4 6 31,6

Faixaetária

Até25anos 15 71,4 6 28,6

De26a40anos 4 66,7 2 33,3 Acimade40anos 15 83,3 3 16,7

IMC

Baixopeso 3 100,0 0 0,0

Eutrófico 17 81,0 4 19,0

Sobrepeso 9 75,0 3 25,0

Obesidade 5 55,6 4 44,4

Tipodecegueira

Adquirida 31 77,5 9 22,5

(4)

Discussão

O objetivo do presenteestudo foi verificara insatisfac¸ão com a imagem corporal em sujeitos com cegueira congê-nita e adquirida. Osresultados mostraram que 24,4% dos deficientesvisuaismanifestaraminsatisfac¸ãocomaimagem corporal.Ainvestigac¸ãosobreaprevalênciadeinsatisfac¸ão comaimagemcorporalnoBrasil,comousodoBSQ(Costa e Vasconcelos, 2010), apontou que 47,3% de estudantes universitáriasdosexofemininosemostraraminsatisfeitas. Em pesquisa também feita no Brasil, por meio de escala desilhuetas, verificou-seque66,6% dasmulheres e46,3% doshomensapresentaraminsatisfac¸ãocomaimagem cor-poral (Santos Silva et al., 2011). Entretanto, em virtude da escassez de estudos sobre imagem corporal em defi-cientes visuais, não foi possível confrontaros achados da presente investigac¸ão com os de outras pesquisas. Ainda assim,ospoucosestudosencontradoscorroboraramaideia de que os sujeitos cegos apresentam menores níveis de insatisfac¸ão corporal (Ashikali e Dittmar, 2010; Baker et al.,1998;InterdonatoeGregoul,2009;Franc¸aeAzevedo, 2003).AshikalieDittmar(2010)sugeremqueainabilidade de enxergar reduz a extensão da comparac¸ão do próprio corpocomaquelessocialmentedifundidospelamídia. Pes-quisas(Grabeetal.,2008;PosavacePosavac,2002)revelam que existe uma grande relac¸ão entre o padrão de corpo magro, exaustivamente veiculado pela mídia, e os trans-tornos de imagem corporal. A exposic¸ão repetida de um padrãodecorponamídiapodeinduziraideiadequeesse corporepresentaarealidadee,portanto,umametaaser alcanc¸ada.

É interessanteressaltar queestudosfeitoscom adoles-centes evidenciaram que esses têm uma aproximac¸ão da imagemcorporalautorreferidacomaverificadapelos pes-quisadorese,ainda,aatribuídapelotoquedoprópriocorpo (InterdonatoeGregoul,2009;Franc¸aeAzevedo,2003).

Peres (2012), ao fazer um estudo sobre a percepc¸ão do corpo belo para os deficientes visuais, destacou que a referência da construc¸ão da imagem corporal, muitas vezes,extrapola questões relacionadasàestética e enve-redaporoutroscampos,taiscomocaráter,experiênciade vida,inteligência,afetividade,autonomia.Quandoos sujei-tosinvestigadosporPeres(2012)foramperguntadossobre o que os atraía em outra pessoa, discursos como ‘‘saber conversar’’,‘‘serdelicadoeeducado’’e‘‘sersinceroe sim-pático’’revelamumapercepc¸ãodobeloapartirdevalores moraisenãoestéticos.Oqueestáemjogoquandoavisão seoculta?Paraaautora,talvezaideiadeconfianc¸a.Oque oscegos buscamé poderconfiar emalguém,entregar-se, semoreceiodeserfurtadosemsuadignidade.

Verificou-se, ainda, no presente estudo, que os esco-resmédios encontradosparaoBSQ foramde2,15e 1,96, paraosindivíduoscomcegueiraadquiridaecongênita, res-pectivamente. Em estudo semelhante, Ashikali e Dittmar (2010)encontraramumatendêncialinearsignificativa.Isso indicaquequantomenorocomprometimentovisual,maior ainsatisfac¸ãocorporal.Essesautoresinvestigarame com-pararam mulheres com cegueira congênita e adquirida e pessoassemdeficiênciavisual.Osvaloresmédiosparaesses gruposforam,respectivamente,de1,73,2,02e2,92.Essa tendênciaparecedeacordocomaquelaobtidanapresente pesquisa,embora nãotenha sidoverificadaumadiferenc¸a

estatística significativa. Possivelmente, esse fato ocorreu emrazãodopequenotamanhoamostraldogrupodecegos congênitos.Umaprovávelexplicac¸ãoparaessesresultados residenofatodeque oscegos congênitos nunca,em suas vidas,foramexpostosaummodelodecorpoveiculadopela mídiavisual. Por outro lado,Karremanset al.(2010), em pesquisa feitas com homens videntese cegos (congênitos eadquiridos)sobreoestilodecorpofemininoquemaisos atraía,observaramquenãohádiferenc¸assignificativasem relac¸ão à preferênciapor um tipode corpo feminino. De ummodogeral,elessesentemmaisatraídospormulheres magras,oquesedefinepelarazãocintura/quadril.Dentre ashipóteses levantadas pelos autores, para que os cegos nãodifiramdosvidentes,estão:a)asinfluênciasculturais; b) a experiência tátil associada à ideia subjetiva de que as mulheres são menores; e, por fim, c) o sistema neu-robiológico intrínseco relacionado à evoluc¸ão da espécie humana.

Embora o presente estudo não tenha verificado uma diferenc¸aestatísticasignificativaentreossexos,noquediz respeitoàinsatisfac¸ãocomaimagemcorporal,observou-se, norelato demulheres, a presenc¸a de maiorinsatisfac¸ão. Investigac¸ões com pessoas sem deficiência visual têm demonstradoqueasmulheresparecemmaissusceptíveisà insatisfac¸ãocomaimagemcorporaleatranstornos alimen-tares(CostaeVasconcelos,2010;SantosSilvaetal.,2011). DeacordocomPosavacePosavac(2002),apercepc¸ãoea consequenteinsatisfac¸ãocom a imagem corporal são dis-tintas entre oshomens e as mulheres, possivelmente em razão do papel da mídia. Parece que as mulheres perce-bemosmodelosdivulgadosnamídiacomoumpadrãoaser seguido.Aconstanteexposic¸ãoaimagensdecorposmagros fazcomqueasmulheresreconhec¸amamagrezacomoum fatordebelezaeatrac¸ãoparaoshomens.Alémdisso, ten-dema compararseuscorpos com osmodelosexpostos na mídiae,quandopercebemdiscrepâncias,desenvolvem pen-samentosnegativos sobreseus próprioscorpos (Posavac e Posavac,2002;Bergstrometal.,2009).

Peres(2012)encontrouentreasmulherescegasodesejo detransformarocorpocomcirurgiasplásticas,maquiagem, vestimentaeaderec¸os,oquepoderepresentarumavontade deatenuaradeficiência,emoutraspalavras,aconquistade umaestética maispróximadasocialmentedesejada pode daraessecorpoumolharquenãopassesomentepela defi-ciência.

Ashikali e Dittmar (2010) sugerem que mesmo que as mulherescegas nãosejam diretamenteinfluenciadaspela mídiavisual,elasparecemsofreraindapressãodeparentes eamigosparaatingirumpadrãodecorpomaismagro.

Conclusão

Aspessoascomdeficiênciavisualapresentammenoresníveis de insatisfac¸ão corporal e existe uma possível tendência paraqueosindivíduoscomcegueiraadquiridatenhammaior insatisfac¸ãocom aimagem corporaldo queoscegos con-gênitos. A construc¸ão da imagem corporal no campo da deficiênciavisualmostrounesteestudocomoestáeivadade valoressimbólicos,muitomaisdoquefísicosouestéticos.

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grupo,paraquesepossaaprofundaroconhecimentonessa áreadeinvestigac¸ão.

Esteestudonãoseesgotaaqui,muitosoutrosaspectosde sepensarocorpoeodeficientevisualescaparamaoescopo destaproposta de abordagem.Novas formas de visão são inventadasereinventadas,acadadia,umavezqueo poten-cialcriativo doserhumano ultrapassa oslimitesimpostos pelocorpo.Overnãoestánoolhonemtampouconaretina, esimnacapacidadedesentireimaginardecadaum.

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

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