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Uso dehabitats naturais e antrópicos pelos anuros em uma localidade no estado de Rondônia, Brasil (Amphibia: Anura).

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USO DE H A B I T A T S N A T U R A I S Ε A N T R O P I C O S P E L O S ANUROS EM UMA LOCALIDADE NO ESTADO DE RONDÔNIA, BRASIL (AMPHIBIA: ANURA)

Paulo Sérgio BERNARDE1

, Marcelo Nogueira de Carvalho K O K U B U M2

, Reginaldo Assêncio MACHADO1

, Luiz dos ANJOS3

RESUMO — Neste trabalho é apresentado a lista de espécies de anfíbios anuros da Fazenda

Jaburi, Município de Espigão D'Oeste, Estado de Rondônia, enfocando os ambientes utilizados durante a atividade reprodutiva em áreas de floresta primária e campos de pastagens. Foram registradas 31 espécies para esta localidade pertencentes as seguintes famílias: Bufonidae (3), Dendrobatidae (2), Hylidae (17), Leptodactylidae (7) e Microhylidae (2). A maioria das espécies (24) ocorreram no interior e na borda de floresta primária. Quatorze espécies foram observadas em atividade reprodutiva nos campos de pastagens, enquanto nove espécies foram encontradas apenas dentro de floresta primária.

Palavras-chave: anfíbios anuros, habitats, Amazônia

Utilization of Natural and Antropogenic Habitats by Anurans at One Locality in Rondônia State, Brazil (Amphibia: Anura)

ABSTRACT — This paper presents a list of anurans species from Jaburi farm, Espigão D'Oeste

Municipality, with special focus on the habitats used during the reproduction period in primary forest and pasture areas. Thirty one species were recorded for this locality from the following families: Bufonidae (3), Dendrobatidae (2), Hylidae (17), Leptodactylidae (7) and Microhylidae (2). The majority of species (24) occurred into and around the primary forest. Fourteen species were observed in breeding activity in the pasture areas, while 9 species were finded only inside primary forest.

Key-words: anuran amphibians, habitats, Amazon

INTRODUÇÃO

A Amazônia representa uma das ú l t i m a s á r e a s f l o r e s t a i s p o u c o modificadas pela ação humana na Terra, sendo de extrema importância o estudo de sua biodiversidade (Overal & M a s c a r e n h a s , 1993; Gascon & M o u t i n h o , 1 9 9 8 ) . Em r e l a ç ã o à anurofauna, são poucos os trabalhos sobre c o m u n i d a d e s n e s t e b i o m a (Duellman, 1990). O mesmo pano-rama de e s c a s s e z de informações

t a m b é m o c o r r e n a A m a z ô n i a brasileira, onde poucas localidades foram amostradas (e. g., Crump, 1971; H o d l , 1977; Z i m m e r m a n & Bierregaard, 1986; Z i m m e r m a n & Rodrigues, 1990; Gascon & Pereira,

1993; Tocher, 1998). Informações sobre h i s t ó r i a n a t u r a l e e c o l o g i a reprodutiva da maioria das espécies são ainda mais raras (Gascon, 1995).

No Estado de Rondônia, destaca-se o estudo de H e y e r ( 1 9 7 7 ) em algumas localidades ao longo do rio

1. Universidade Federal do Paraná, Departamento de Zoologia, Curso de Pós-Graduação em Zoologia. Caixa Postal 19020. 81531-990, Curitiba, Paraná.

2. Univ. Fed. Uberlândia, Dept. de Biociências. Curso de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais. Caixa Postal 593. 38400-902 Uberlândia, MG

3. Universidade Estadual de Londrina, Departamento de Biologia Animal e Vegetal. Caixa Postal 6001. 86051-970, Londrina, Paraná.

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Madeira, e o de Vanzolini (1986), que a p r e s e n t a u m a lista de e s p é c i e s coletadas ao longo da Br-364 durante o Projeto Polonoroeste, região esta que está sofrendo transformações com a colonização.

N o p r e s e n t e t r a b a l h o é apresentado uma lista de espécies de anfíbios anuros em uma localidade no Estado de Rondônia, fornecendo os a m b i e n t e s u t i l i z a d o s d u r a n t e a atividade reprodutiva.

MATERIAL Ε MÉTODOS

Os trabalhos de campo foram realizados na Fazenda Jaburi ( l ls

3 5 -l -le

3 8 S ; 602

41-602

45W), localizada no município de Espigão D O e s t e , Estado de Rondônia. A Fazenda, assim como outras áreas, vem sendo colonizada recententemente, região esta que era o r i g i n a l m e n t e c a r a c t e r i z a d a por florestas e ausência de áreas abertas n a t u r a i s . N e s t a l o c a l i d a d e o desmatamento teve início a cerca de

15 a n o s a t r á s , a p r e s e n t a n d o atualmente 2500 hectares de áreas de f l o r e s t a s p r i m á r i a s ( F l o r e s t a Ombrófíla Aberta) e 1500 hectares de áreas abertas (campos de pastagens).

A altitude da região varia em torno de 540 metros. Apresenta uma média pluviométrica de 2100 mm anuais, compreendendo o período de seca e n t r e abril a s e t e m b r o e a temperatura média de 30 e

C , sendo a mínima de 20 9

C e a máxima de 38 e

C (dados fornecidos pela Prefeitura Mu-nicipal de Espigão D O e s t e ) .

Cinco viagens a esta localidade foram r e a l i z a d a s , cada u m a c o m

duração de cerca de 10 dias, nos s e g u i n t e s m e s e s : j u l h o de 1 9 9 5 , janeiro de 1996, janeiro de 1997, julho

de 1997 e janeiro de 1998. Os habitats foram c l a s s i f i c a d o s s e g u n d o M c D i a r m i d (1994): terrestres, em r e l a ç ã o a c o b e r t u r a v e g e t a c i o n a l (floresta, borda de floresta e área de pastagens); aquáticos, em relação a velocidade da água (lênticos e lóticos) e durabilidade da poça (permanentes e temporários). Os habitats percorridos foram: no interior de floresta, poças permanentes e temporárias (na época das chuvas), riachos (menos de 2 m de l a r g u r a e m e n o s de 0,50 m de profundidade) e ribeirão (mais de 4 m de l a r g u r a e m a i s de 0,50 m de profundidade); nas áreas abertas e de borda de floresta, além desses corpos d'água, foram percorridos também açudes construídos como bebedouros para o gado.

Para o levantamento das espécies e o b t e n ç ã o dos d a d o s s o b r e a distribuição das mesmas nos habitats, foi seguido a técnica de Scott Jr. e W o o d w a r d ( 1 9 9 4 ) , o n d e foram percorridos todos os ambientes (du-rante o dia e principalmente a noite) acima citados e anotadas todas as espécies em atividade de vocalização. Durante cada fase, os esforços de a m o s t r a g e m foram similares para todos os habitats.

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História N a t u r a l da U n i v e r s i d a d e Estadual de Campinas (ZUEC), São Paulo. Espécimes testemunhos estão depositados nas seguintes coleções científicas: Coleção Herpetológica da Universidade Estadual de Londrina (MZUEL) (Londrina, Paraná), Museu de História Natural Capão da Imbuia (MHNCI) (Curitiba, Paraná) e ZUEC (ver relação em Apêndice).

RESULTADOS Ε DISCUSSÃO

U m total de 31 e s p é c i e s de anfíbios anuros foram registradas na Fazenda Jaburi, das quais 29 foram o b s e r v a d a s em a t i v i d a d e de vocalização (Tab. í ) . Bufo marinus ( L i n n a e u s , 1758) (Bufonidae) e

Osteocephalus sp. (Hylidae) não foram

encontradas reproduzindo-se. Espera-se um n ú m e r o maior de espécies na localidade devido à riqueza da anurofauna amazônica (ver Duellman,

1990). Na região de Manaus, Amazonas, onde a anurofauna foi bem estudada nestes últimos anos (Zimmerman & Bierregaard, 1986; Z i m m e r m a n & Rodrigues, 1990; Gascon, 1991), são conhecidas 62 espécies de anuros (Tocher, 1998). O baixo número de espécies encontrado neste estudo provavelmente se deva ao fato desta localidade só ter sido amostrada durante os meses de janeiro e julho e não sazonalmente. Vanzolini (1986) havia registrado 70 espécies de anuros para o Estado de Rondônia. Seis espécies

(Colostethus brunneus, Hyla microcephala, Osteocephalus taurinus, Phyllomedusa tarsius, Proceratophiys

sp.n. e Elachistocleis sp.), não foram

citadas em Vanzolini (1986).

O interior de floresta primária e sua borda foram os ambientes mais ricos em número de espécies (ambos com 17 cada), enquanto na área aberta foram encontradas 14 e s p é c i e s . O maior número de espécies encontrado na área de floresta deve-se provavelmente à maior heterogeneidade ambiental, conforme mencionado por Pianka (1967). Portanto, dentro de floresta primária, onde existe maior disponibilidade de ambientes para reprodução (sítios de vocalização e oviposição), pode ser encontrado um maior número de espécies (Cardoso et ai, 1989).

Quatorze espécies foram encontradas em atividade reprodutiva (vocalizando; presença de girinos, ímagos e casais em amplexo) nos campos de pastagens, podendo ser consideradas como residentes (ver Tocher, 1998). Estas espécies reproduziram-se principalmente nos açudes permanentes e poças temporárias (Tab.l). As duas espécies do gênero Adenomera e Eleutherodactylus

fenestrates apresentam reprodução

terrestre (Duellman, 1978) e foram encontrados vocalizando nas bases das touceiras de capins, as quais aparentemente são capazes de reter umidade.

As sete espécies que foram encontradas apenas dentro de floresta (Tab.

1), parecem ser mais sensíveis ao desmatamento. As duas espécies de dendrobatídeos são diurnas e vivem na serapilheira de florestas (Duellman, 1978).

Osteocephalus taurinus e Phyllomedusa tomopterna utilizam o estrato arbóreo

du-rante a vocalização (Duellman, 1978; 1990). Hamptophryne boliviana e

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Tabela 1. Ocorrência das espécies de anuros nos ambientes durante a reprodução na Fazenda

Jaburi, Espigão D O e s t e - RO. FLOR = interior de floresta, BORDA = borda de floresta, PASTO = campo de pastagem, pp = poças permanentes, pt = poças temporárias, ri = riachos, Id = locais distantes de corpos d'agua, aç = açudes, br = brejo.

Ε S Ρ È C IE F L O R B O R D A P A S T O

Β u fo η id a e

Bufo guttatus S c h n e i d e r , 1 7 9 9 ri ri

Bufo g r . typhonius ri ri

D e n d r o b a t i d a e

Colostethus bruηneus ( C o p e , 1 8 8 7 ) p t , r i , Id

Colostethus g r . marchesianus p t , r i , Id

Η y lid a e

Hyla bokerm anni G o i n , 1 9 6 0 p t

Hyla fasciata G u n t h e r , 1 8 5 9 p t

Hyla geographica S p i x , 1 8 2 4 ρ ρ , ri p p

Hyla lanciform is (C o p e , 1 8 7 0 ) ρ ρ , ri ρ ρ , ri

Hyla leucophyllata ( B e i r e i s , 1 7 8 3 ) P P . p t P P . p t

Ηyla m icrocephala C o p e , 1 8 8 6 p t p t

Ηyla m inuta P e t e r s , 1 8 7 2 p t

Hyla m ultifasciata G u n t h e r , 1 8 5 9 b r

Hyla punctata ( S c h n e i d e r , 1 7 9 9 ) p t p t

Η yla sch u b artii B o k e r m a n n , 1 9 6 3 p p p t

Osteocephalus taurinus S te i n d a c h n e r, 1 8 6 2 p t

Ρ hyllom eclusa tarsius (C ope, 1 868) P P . p t p p . p t p t

Ρ by Horn eclusa tom o ρ term a ( C o p e , 1 8 6 8 ) p p

Ρhyllom edusa vaillanti Β o u l e n g e r , 1 8 8 2 p p p p

Scinax rubrus ( L a u r e n t i , 1 7 6 8 ) p p , p t

S c í n a x n e b u / o s u s ( S p i x , 1 8 2 4 ) PP Ρ Ρ

L e p t o d a c t y l i d a e

Adenom era andreae (M ü l i e r , 1 9 2 3 ) Id Id Id

Adenomera s p . Id Id Id

Ε leutherodactylus íenestratus (S te i n d a c h ne r, 1 8 6 4 ) Id Id Id

L e p f o d a c r y / t y s f u s c u s ( S c h n e i d e r , 1 7 9 9 ) p t

Leptodactylus pentadactylus ( L a u r e n t i , 1 7 6 8 ) p t

Ρhysalaem us petersi ( E s p a d a , 1 8 7 2 ) P P . p t p p

Ρ roce rato ρ h rys s p . p p

Μ I c r o h y l i d a e

Εlachistocleis s p . p t

Η am ptophryne boliviana ( P a r k e r , 1 9 2 7 ) p t

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e s p é c i e s a s s o c i a d a s a f l o r e s t a s ( Z i m m e r m a n & R o d r i g u e s , 1990; Rodriguez & Cadle, 1990). A nova espécie de Proceratophiys que está em fase de descrição (Giaretta et ai, no prelo), foi encontrada apenas dentro de floresta, o que é usual para as espécies do g ê n e r o ( H e y e r et ai, 1 9 9 0 ) . Provavelmente as exigências dessas e s p é c i e s em r e l a ç ã o a o s microambientes para a reprodução, as tornam inaptas à colonização das áreas alteradas (ver Tocher, 1998).

Z i m m e r m a n & B i e r r e g a a r d (1986) mostraram a importância do t a m a n h o de á r e a s de f l o r e s t a s p r i m á r i a s na m a n u t e n ç ã o da a n u r o f a u n a na r e g i ã o C e n t r a l da Amazônia, analisando a composição de espécies em fragmentos florestais de diversos tamanhos. Tocher (1998) estudando áreas com diferentes graus / d é perturbação (floresta primária,

florestas secundárias e campos de p a s t a g e n s ) , e n c o n t r o u u m n í t i d o decréscimo no número de espécies entre a floresta primária e os campos de p a s t a g e n s . U m a das causas do menor número de espécies de anuros em campos de pastagens em relação a floresta primária está relacionada com a perda dos ambientes utilizados para a reprodução (Tocher, 1998). Além disso, algumas espécies de anuros que ainda se reproduzem em áreas abertas, podem d e p e n d e r da floresta p a r a sobreviverem durante a estação não reprodutiva. Como é o caso de Hyla

faber na região sudeste do Brasil

(Márcio Martins, com. pess.).

G r a n d e p a r t e do E s t a d o de

R o n d ô n i a sofreu e v e m sofrendo impacto devido à recente colonização (Vanzolini, 1986). Na região, está ocorrendo intenso desmatamento para a retirada de madeira e formação de pastagens, o que além da destruição da floresta (Gascon & Moutinho, 1998), t a m b é m p o d e c a u s a r m u d a n ç a s climáticas (Myers, 1997). Sabe-se que v á r i o s t i p o s de d e t e r i o r a ç õ e s ambientais estão causando extinções em a n u r o s ( H e y e r et ai, 1 9 8 8 ; Weygoldt, 1989), no presente trabalho foi apontado algumas espécies que não encontram condições adaptativas às áreas de campos de pastagens. Por isso é salientado a relevância da legislação brasileira em proibir o desmatamento de 50% da área das propriedades no estado e em torno dos rios, sendo cru-cial para a conservação da anurofauna d e s t a r e g i ã o . O u t r a m e d i d a de c o n s e r v a ç ã o , seria a e s c o l h a da localização da reserva legal dentro da propriedade, que poderia ser contígua com a da p r o p r i e d a d e v i z i n h a , constituindo uma área florestal de maior tamanho. A importância destas medidas em relação a anurofauna é o fato de que na A m a z ô n i a , q u a n t o m a i o r o t a m a n h o do f r a g m e n t o f l o r e s t a l , m a i o r é o n ú m e r o de e s p é c i e s que n e l e s p o d e m ser e n c o n t r a d o s ( Z i m m e r m a n & Bierregaard, 1986; Tocher, 1998).

AGRADECIMENTOS

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Augusto A. Morato pela leitura do manuscrito. A Júlio C. de Moura Leite, Márcia F. Renner e Ulisses Albino no auxílio em algumas coletas. A Eduardo Garcia e família pelo auxílio prestado e por p e r m i t i r a pesquisa em sua propriedade. AArlindo Bernarde Libe-ral pelo auxílio prestado. A Capes e ao CNPq pelas bolsas concedidas à PSB e RAM, respectivamente. LdA dispõe de bolsa produtividade em pesquisa do CNPq.

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Aceito para publicação em 15/09/1999

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APÊNDICE

Espécimes testemunhos colecionados: Bufo guttatus (MZUEL 463, 1028, 1029, 1030, 1031, 1032, 1033); Bufo marinus (MZUEL 338, 339); Bufo gr.

typhonius (MZUEL 333, 1034); Colostethus brunneus (MZUEL 443, 963, 964,

965, 974, 975, 976, 977, 978, 986, 987, 988, 989, 990, 991, 992, 1113, 1114, 1115; MHNCI); Colostethus gr. marchesianus (MZUEL 332, 444, 445, 446, 962); Hyla bokermanni (MZUEL 973); Hylafasciata (MZUEL 899, 900, 901; MHNCI 3331, 3335); Hyla geographica (MZUEL 4 5 7 , 4 5 8 , 4 5 9 , 4 6 4 , 4 6 8 , 902, 9 0 3 , 904; M H N C I 3 0 0 5 , 3330); Hyla lanciformis ( M Z U E L 908); Hyla

leucophyllata (MZUEL 456, 895, 898, 957, 958); Hyla microcephala (MZUEL

890, 891, 892, 893, 894, 896, 897, 959, 960, 971, 972); Hyla minuta (MZUEL 966, 967, 968, 980; MHNCI 3592); Hyla multifasciata (MZUEL 469, 905, 906, 907); Hyla punctata (MHNCI 3590); Hyla schubarti (MZUEL 9 8 1 , 982; MHNCI 3321, 3327); Osteocephalus taurinus (MZUEL 351; MHNCI 3320. 3585); Osteocephalus sp. (MZUEL 447); Phyllomedusa tarsius (MZUEL 925, 926, 927; MHNCI 3322, 3323, 3324, 3325, 3326); Phyllomedusa tomopterna (MHNCI 3587); Phyllomedusa vaillanti (MZUEL 360, 3 6 1 , 455; MHNCI 3588); Scinax rubra (MZUEL 336, 340, 341, 343, 345, 346, 347, 348, 349, 350, 352, 353, 354, 355, 356, 358, 359,482; MHNCI 3007, 3008, 3009, 3334);

Scinax nebulosus (MZUEL 4 5 1 , 453, 454, 480, 4 8 1 , 912, 913, 914, 915, 916,

917, 918, 919, 920, 921, 922, 923, 924; MHNCI 3010; ZUEC 11376, 11377, 11378, 11379, 11380); Adenomera andreae (MZUEL 472,473); Adenomera sp. (MZUEL 961, 1036, 1037); Eleutherodactylus fenestratus (MZUEL 334, 335, 442,448, 4 4 9 , 4 5 0 , 4 7 0 , 4 7 1 , 479, 485, 937, 938, 939, 940, 941, 942, 943, 944, 945, 946, 947, 948, 949, 950, 951, 952, 953, 970, 983, 985, 1116, 1120, 1121, 1122, 1123, 1124; MHNCI 3333, 3586); Leptodactylus fuscus (MZUEL 928, 929, 930, 931); Leptodactyluspentadactylus (MZUEL 932, 933, 934, 935, 954);

Physalaemus petersi (MZUEL 955, 956, 969); Proceratophrys sp. (MZUEL

936; ZUEC 11387, 11388, 11389, 11390); Elachistocleis sp. (MZUEL 641; MHNCI 3328, 3332, 3336; ZUEC 11381, 11382, 11383, 11384, 11385, 11386);

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Tabela 1. Ocorrência das espécies de anuros nos ambientes durante a reprodução na Fazenda

Referências

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