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Métodos de avaliação nutricional para a suplementação oral com zinco em crianças pré-púberes não deficientes em zinco

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Academic year: 2017

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARA A SUPLEMENTAÇÃO ORAL COM ZINCO EM CRIANÇAS PRÉ-PÚBERES NÃO DEFICIENTES EM ZINCO

MÁRCIA MARÍLIA GOMES DANTAS LOPES

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MÁRCIA MARÍLIA GOMES DANTAS LOPES

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARA A SUPLEMENTAÇÃO ORAL COM

ZINCO EM CRIANÇAS PRÉ-PÚBERES NÃO DEFICIENTES EM ZINCO

Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito para a obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde.

Orientador: Prof. Dr. José Brandão Neto

NATAL/RN

2016

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Catalogação da Publicação na Fonte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas.

Métodos de avaliação nutricional para a suplementação oral com zinco em crianças pré-púberes não deficientes em zinco / Márcia Marília Gomes Dantas Lopes. - Natal, 2016.

62f: il.

Orientador: José Brandão Neto.

Tese (Doutorado) - Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

1. Suplementação de zinco. 2. Análise do vetor de impedância bioelétrico. 3. Ângulo de fase. 4. Avaliação dietética. 5. Crianças. I. Brandão Neto, José. II. Título.

RN/UF/BSA01 CDU 612.39

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

Coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde: Prof. Dr. Eryvaldo Sócrates Tabosa do Egito.

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MÁRCIA MARÍLIA GOMES DANTAS LOPES

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PARA A SUPLEMENTAÇÃO ORAL COM ZINCO EM CRIANÇAS PRÉ-PÚBERES NÃO DEFICIENTES EM ZINCO

Aprovada em: 19/02/2016

Banca examinadora: Presidente da banca:

Profª. Drª. Selma Sousa Bruno (UFRN) Membros da banca:

Profª. Drª. Bruna Leal Lima Maciel (UFRN) Profª. Drª. Adriana Bezerra Nunes (UFRN) Profª. Drª Maria José de Carvalho Costa (UFPB) Profª. Drª Jailane de Souza Aquino (UFPB)

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5 DEDICATÓRIA

À Deus, à minha mãe Mariles e ao meu marido Tássilo Rodrigo.

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AGRADECIMENTOS

À Deus pela oportunidade de chegar até aqui, me mostrando os melhores caminhos para a minha felicidade pessoal e profissional, e me dando forças para enfrentar todos os obstáculos.

À minha mãe Mariles que, desde o principio, me proporcionou uma excelente educação, que investiu em mim sem medir esforços e que me ensina diariamente pelo exemplo e pelo amor incondicional.

Ao meu marido Tássilo Rodrigo Araújo Lopes, o amor da minha vida, meu companheiro, que sempre acreditou em mim. Sua presença, compreensão e apoio incondicional foram fundamentais, principalmente nos momentos mais delicados.

À Profª. Drª Lúcia Dantas Leite, por acreditar em mim desde o princípio, dando-me a oportunidade de novas perspectivas profissionais. Obrigada pela compreensão e amizade!

Ao Prof. Dr. Mardone Cavalcante França pela grande ajuda nas análises e paciência na transmissão dos ensinamentos.

À Profª. Drª Selma Bruno pela disponibilidade e por prestar esclarecimentos necessários para o desenvolvimento deste trabalho.

Às amigas Sancha, Camila e Karina, pela troca contínua de saberes e por dividir comigo as angústias e alegrias.

A todos os participantes da pesquisa como sujeitos.

À Universidade Federal do Rio Grande do Norte e, em especial, ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, pela confiança e oportunidade de amadurecimento profissional.

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AGRADECIMENTO ESPECIAL

Ao meu orientador e “pai”, Prof. Dr. José Brandão Neto pela paciência, confiança e ânimo

nos momentos mais difíceis. Sua condução desde o mestrado até o doutorado foi de uma sabedoria inerente de um grande educador. Obrigada por me fazer sentir melhor, crescer,

querer mudar e ir em frente.

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RESUMO

Existem muitos métodos de avaliação nutricional, porém a maioria possui limitações, especialmente para a avaliação de intervenção nutricional. O consumo inadequado de energia e/ou nutrientes podem ter uma influência prejudicial à saúde das crianças, comprometendo significativamente o crescimento e desenvolvimento deste grupo etário. O zinco é um microelemento essencial, contribuindo para o crescimento, desenvolvimento e composição corporal de crianças. Diante disso, a avaliação nutricional em crianças é uma ferramenta essencial na prática clínica, pois é importante para monitorar a saúde e estado nutricional. Assim, esse trabalho objetivou avaliar métodos de avaliação nutricional para a suplementação oral com zinco em crianças não deficientes em zinco, utilizando a antropometria, medidas bioelétricas, consumo alimentar e dados bioquímicos. Realizou-se um estudo controlado, randomizado, triplo-cego. As crianças, entre 8 e 9 anos, foram divididas em um grupo controle (10% de sorbitol, n = 31) e um grupo experimental (10 mg Zn/dia, n = 31) durante 3 meses. Avaliação antropométrica, bioelétrica, alimentar e laboratorial foi feita no início e no final do estudo em todas as crianças. Foi utilizado o GraphPad Prism software para as análises estatísticas, BIVA software 2002 para as medidas biolétricas, NutWin software 1.5 para avaliação dietética e o zinco sérico foi medido por espectrofotometria de absorção atômica. Nosso estudo mostrou: (1) aumento do índice de massa corporal por idade e aumento do ângulo de fase no grupo experimental; (2) correlação positiva entre os parâmetros de avaliação nutricional em ambos os grupos; (3) aumento de tecido mole e, principalmente, massa livre de gordura, na composição corporal do grupo experimental, determinado pela análise do vetor de impedância bioelétrico e ângulo de fase; (4) aumento do consumo de todos os nutrientes no grupo experimental; (5) e aumento da concentração de zinco no soro em ambos os grupos (p < 0.0001). A suplementação foi benéfica, pois o zinco melhorou a composição corporal sem ganho de massa gorda, observada a partir da interpretação combinada de todos os métodos. Devido a não existência de referência concernente à BIVA para estudos de intervenção, são necessários dados longitudinais para investigar a migração de vetores durante a suplementação com zinco. Estes resultados reforçam a importância da utilização de várias técnicas para avaliar o estado nutricional das populações, principalmente se submetido a algum tipo de intervenção.

Palavras-chave: suplementação de zinco, análise do vetor de impedância bioelétrico, ângulo de fase, avaliação dietética, criança.

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS AF – ângulo de fase

BIA – bioimpedância

BIVA – bioimpedance vector analysis cm - centímetros

DNM – doença do neurônio motor ELA – esclerose lateral amiotrófica H - altura

HUOL – Hospital Universitário Onofre Lopes IMC – índice de massa corporal

kg – quilograma kHz - quilohertz mA - microampère MG – massa gorda mL - mililitro

MM – massa magra nm - nanômetro R – resistência Xc - reactância

UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte Zn – zinco

ZnSO4.7H2O – zinco heptahidratado µL – microlitro

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LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Gráfico RXc

Figura 2 - Desenho do estudo

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SUMÁRIO

Resumo viii

Lista de abreviaturas e siglas xi

Lista de figuras x

Introdução 13

Justificativa 17

Objetivos 18

Objetivo geral 18

Objetivos específicos 18

Métodos 19

Caracterização dos pacientes 19

Critérios de seleção 19

Grupos de estudo 19

Avaliação antropométrica 20

Avaliação da composição corporal Avaliação dietética

21 22

Suplementação oral de zinco 22

Coleta de material biológico Procedimentos laboratoriais

22 23

Análises estatísticas 23

Artigo produzido 24

Comentários, críticas e sugestões 37

Referências 43

Apêndices 48

Apêndice 1 - Different methods of clearance for diagnosing zinc deficiency in prepubertal children

48

Apêndice 2 - Zinc supplementations on growth and hormonal secretion of GH, IGF1 and IGFBP3 in prepubertal children

49

Apêndice 3 - Cognitive function of elementary schoolchildren improved by oral zinc suplementation

50

Apêndice 4: Utilização da medida do músculo adutor do polegar e medidas antropométricas clássicas como marcador nutricional em pacientes oncológicos

51

Apêndice 5: Papel do zinco sobre o paladar e pacientes com câncer de 52

(13)

cabeça e pescoço em radioterapia

Apêndice 6: Perfil nutricional de pacientes oncológicos cirúrgicos

mediante a Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente (ASG-PPP)

53

Apêndice 7: Effect of Zinc Supplementation on GH, IGF1, IGFBP3,OCN, and ALP in Non-Zinc-Deficient Children

Apêndice 8: Bioelectrical impedance vector analysis for evaluating zinc supplementation in prepubertal and healthy children

Apêndice 9: Nutritional assessment methods for zinc supplementation in prepubertal non-zinc-deficient children

Apêndice 10: Zinc pharmacokinetic parameters in the determination of body zinc status in children

Apêndice 11: Oral zinc supplementation may improve cognitive function in schoolchildren

Apêndice 12 – Positive effects of zinc supplementation on growth, GH, IGF1, and IGFBP3 in eutrophic children

Apêndice 13 – Aplicação de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral: um estudo comparativo

Apêndice 14 – Effect of rosemary on the quality characteristics of white shrimp (Litopenaeus vannamei)

54 55 56 57 58 59 60 61

Anexo 62

Anexo 1 – Documento de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa 62

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1 INTRODUÇÃO

A prevalência de desequilíbrio do estado nutricional tem aumentado em crianças e adolescentes nos países desenvolvidos e em desenvolvimento1, abrangendo também deficiências de vitaminas e minerais essenciais2. A ingestão dietética adequada é de importância vital para o crescimento e desenvolvimento de crianças3-5. Tanto o consumo excessivo quanto inadequado de energia e/ou nutrientes podem ter uma influência prejudicial na saúde das crianças, comprometendo significativamente o crescimento e desenvolvimento deste grupo6-10. Daí a importância de uma intervenção precoce com base em hábitos alimentares saudáveis, pois eles persistem na vida adulta11.

A avaliação nutricional é uma abordagem importante para monitorar a saúde e o estado nutricional de crianças saudáveis ou doentes e detectar alterações decorridas de intervenções. Medidas de composição corporal podem ser úteis para prever os resultados clínicos e o estado nutricional, mas ainda é um campo em desenvolvimento, particularmente em crianças. Medidas de composição corporal em crianças são inerentemente difíceis, devido às alterações relacionadas com o crescimento e desenvolvimento rápidos, principalmente de altura, peso, massa magra (MM) e massa gorda (MG), embora fundamentais para a qualidade do acompanhamento clínico12. A determinação da gordura corporal por meio da medição da composição corporal em grupos etários mais jovens tem se mostrado um importante fator de risco para o aparecimento de doenças13,14.

Métodos para avaliar com precisão a composição corporal em crianças são escassos. É comum o uso do índice da massa corporal (IMC) para indicar o estado nutricional. Pontos de corte internacionais de IMC para a idade têm sido propostos para classificar o sobrepeso, bem como a desnutrição15,16. No entanto, estudos demonstraram claramente as deficiências do uso do IMC para estes fins, pois este índice não faz distinção entre mudanças de MM e MG, e um excesso de MG pode esconder déficits de

MM17,18. E por isso a classificação do IMC, entre as crianças, deve ser interpretada com

cautela.

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crianças, pois é difícil incorporar alterações de velocidade de crescimento em equações da BIA, devido a mudanças na hidratação, idade e modificações específicas da etnia23.

No caso da hidratação, o fator de referência de 73,2%, utilizado nas equações para adultos, para o teor de água contido na MM, resulta numa superestimação de MM e subestimação de MG em crianças que têm 75-76% de água contida na MM24.

Em contraste, a análise do vetor de impedância bioelétrico (BIVA) baseia-se exclusivamente nas propriedades elétricas dos tecidos. A combinação de mudanças na hidratação dos tecidos (componente de resistência) e na estrutura (componente reactância) pode ser monitorizada mediante a BIVA, pois ambos os componentes do vetor de impedância são considerados simultaneamente25 e a composição corporal pode ser interpretada.

Tanto no cenário clínico como na pesquisa, a BIVA pode ser utilizada como um procedimento independente para avaliar a hidratação da massa celular (magra e de gordura) numa pessoa com base em padrões de medições de impedância diretos. A análise é baseada na projeção de valores normalizados pela estatura (H, em m) no plano cartesiano que é definido pelos eixos R/H (Resistência/estatura) e Xc/H (Reactância/estatura) (gráfico R/Xc), onde elipses de tolerância representam os percentis bivariados de uma população de referência. Diferentes regiões das elipses têm significados específicos em termos de composição corporal19,26.

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Figura 1. Gráfico RXc (Piccoli e Pastore, 2002)

A BIVA é importante para estimar a composição corporal pediátrica por apresentar medições muito exatas, sendo útil para fins clínicos devido à capacidade de detectar alterações na hidratação ou composição corporal28. Este método revelou-se fiel na detecção dos indivíduos que estão em risco de alterações na composição corporal de origem patológica, especificamente em condições crônicas (doença pulmonar obstrutiva crônica, anorexia nervosa, câncer, insuficiência renal crônica)25,29-34. Sua validade é apoiada pelas características observadas em pacientes com diferentes graus de hidratação35.

O ângulo de fase, obtido a partir dos valores da BIA, indica existência ou não de alterações na integridade de membranas celulares e do espaço intercelular, refletindo, assim, a distribuição hídrica nos espaços intra e extracelulares. Ele está diretamente associado à quantidade de massa magra do indivíduo, sendo assim um parâmetro sensível para detectar desnutrição. Também é considerado um indicador de prognóstico em diversas situações clínicas36,37. Ângulos de fase inferior a 4,4 º sugerem morte celular ou diminuição da integridade celular, enquanto que maiores 6,6º sugerem grandes quantidades de membranas celulares intactas38.

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composição corporal, incluindo MM e determinação MG, pode fornecer informações valiosas para avaliação do paciente39.

Aliado à avaliação nutricional tem-se a ferramenta de avaliação do consumo alimentar, que é imprescindível para estimar a ingestão energética e de nutrientes, principalmente nesta faixa etária, na qual é um período importante na consolidação dos hábitos alimentares. Este grupo etário tem sido mais amplamente influenciado pela globalização alimentos. Por exemplo, o acesso fácil a alimentos industrializados, salgadinhos, bebidas prontas para consumo, alterar os horários das refeições, baixo consumo de fruta, legumes e grãos integrais40-42. Desta forma, este padrão de dieta inadequada torna estas crianças mais vulneráveis, nutricionalmente43.

O zinco é um microelemento essencial para o corpo humano, ele contribui para a composição de várias enzimas, na síntese de proteínas e ácidos nucleicos, divisão e diferenciação celular44. É particularmente importante para as crianças durante o seu crescimento e desenvolvimento. A deficiência de zinco em crianças pode causar disfunção do ajuste hipofisário e inapetência45. Tornou-se evidente que a suplementação de zinco exerce um efeito positivo no estado nutricional46.

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da suplementação de zinco sobre os parâmetros dietéticos, antropométricos e bioelétricos em crianças pré-púberes saudáveis e eutróficas não deficientes em zinco. Esta é a primeira vez que este tipo de estudo foi realizado na literatura.

(18)

2 JUSTIFICATIVA

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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Avaliar o efeito da suplementação de zinco sobre os parâmetros antropométricos, bioelétricos, dietéticos e laboratoriais em crianças pré-púberes saudáveis e eutróficas não deficientes em zinco.

3.2 Objetivos específicos

• Avaliar o estado nutricional mediante índices peso/idade, altura/idade e IMC/idade, preconizados pela OMS (2007) para a faixa etária de 8 a 9 anos de idade, antes e após a intervenção;

• Avaliar o perfil de adiposidade mediante as dobras cutâneas tricipital e subescapular e correlacionar com a massa gorda obtida pela BIA, antes e após a intervenção;

• Avaliar a composição corporal por meio da BIA, verificando os percentuais de água corporal, massa gorda e massa livre de gordura, antes e após a intervenção;

• Verificar mudanças na composição corporal por meio da análise do vetor de impedância bioelétrico, antes e após a intervenção;

• Avaliar o ângulo de fase, antes e após a intervenção;

• Verificar o consumo alimentar quanto à ingestão de calorias, proteínas, lipídeos, carboidratos, fibras, cálcio, ferro e zinco, antes e após a intervenção;

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4 MÉTODOS

4.1 Caracterização dos pacientes

Participaram do estudo 62 crianças pré-púberes eutróficas, de ambos os sexos, proveniente das Escolas Municipais Laura Maia, Henrique Castriciano e Ferreira Itajubá, localizadas na região sul e oeste da Cidade de Natal/RN, Brasil. A amostra foi por conveniência, porém de acordo com o cálculo amostral (n), n ≤ 15 já seria suficiente. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes da UFRN (protocolo número 542/11) (Anexo 1). O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi assinado pelos pais ou responsáveis de todas as crianças antes da participação do estudo.

4.2 Critérios de seleção

Para participar deste estudo as crianças deveriam ser eutróficas, saudáveis e no estágio I de Tanner para crescimento genital, mama e pêlos pubianos, avaliado por um médico endocrinologista 48 e na faixa etária de 8 a 9 anos. Os critérios de exclusão foram o início de pubarca, telarca, ou menarca, distúrbio nutricional, história de doença (neoplasia, diabetes mellitus, fígado, rins, tireoide, infecção e inflamação cirurgia), uso de vitaminas ou suplementos minerais, assim como crianças fora do intervalo de -2 a 2 + Z-score para IMC/idade, peso/idade e altura/idade, de acordo com as curvas da OMS, 200747.

4.3 Grupos de estudo

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Figura 2. Desenho do estudo.

4.4 Avaliação antropométrica

As medidas de peso corporal (kg) e estatura (cm) foram aferidas utilizando-se de uma balança eletrônica (Balmak, BK50F, São Paulo, Brasil) e de um estadiômetro (Estadiômetro Professional Sanny, American Medical do Brasil, São Paulo, Brasil), respectivamente. Para aferição do peso, a criança permaneceu em pé sobre a balança vestindo roupas leves e sem calçados. Para aferição da altura, a criança permaneceu em pé, sem calçados, com a cabeça livre de adereços e com os calcanhares juntos, os braços estendidos ao longo do corpo e o corpo o mais ereto possível. Os calcanhares, glúteo, ombros e cabeça tocavam a parede ou a superfície vertical do equipamento de medida. As aferições foram realizadas em triplicata pelo mesmo avaliador49.

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o programa WHO AnthroPlus v1.0.4 (WHO, Geneva, Switzerland), disponível em www.who.int/growthref/en/.

Em relação às dobras cutâneas foram obtidas medidas para o triceps (no lado de trás do braço, entre o olécrano e o acrômio) e subscapular (medido obliquamente para baixo e lateralmente em relação ao ângulo da escápula) usando um adipômetro Lange (Lange Skinfold Caliper, Beta Tecnologia Incorporated, Cambridge, MD) de acordo com o protocolo de Frisancho50. Para a classificação, foi utilizados os parâmetros estabelecidos por Heyward e Stolarczyk51 e a MG foi calculada usando a equação descrita por Slaughter et al. (1988) 52.

4.5 Avaliação da composição corporal

A avaliação da composição corporal foi realizada com auxílio da BIA. Dados de resistência e reactância foram coletados utilizando-se o analisador de impedância bioelétrica (RJL Systems, Comp Corp, USA), de acordo com o método padrão segundo Lukaski et al. (1986)53, pelo qual há a necessidade da colocação precisa de quatro eletrodos em locais bem definidos, estando o avaliado deitado em decúbito dorsal. Após o comando emitido pelo equipamento, uma corrente indolor de baixa intensidade 800 mA a uma frequência fixa de 50 kHz é introduzida passando do eletrodo fonte para o eletrodo de captação. A queda de voltagem percebida por este último eletrodo é registrada segundo o valor ohm mais próximo. Recomendações como, aferir peso e estatura antes, jejum por pelo menos 8 horas, e a não realização de atividade física nas últimas 8 horas que antecedem a avaliação, foram necessárias para se atingir um resultado fidedigno22. Os percentuais de MG, MM e de água corporal total foram fornecidos pelo software que acompanha o analisador, o qual utiliza a equação de Houtkooper et al. (1992)54 para cálculo. Os resultados encontrados foram analisados por intermédio da BIVA. O ângulo de fase (AF) foi calculado diretamente a partir dos valores de resistência e reactância coletados anteriormente pela BIA, usando a equação AF = arcotangente (Xc/R) * 180/π, e

foi feito on line na web site:

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4.6 Avaliação dietética

Para avaliar o consumo alimentar das crianças foi utilizado o registro alimentar prospectivo de três dias, sendo dois dias do meio da semana e um do final de semana. O responsável foi orientado como realizar adequadamente a técnica do registro alimentar, anotando o horário de cada refeição e todos os alimentos consumidos, com as suas respectivas medidas caseiras. O cálculo de energia, macronutrientes, fibras, cálcio, ferro e zinco dos cardápios consumidos foi realizado por intermédio do software NutWin versão 1.5 (Programa de Apoio à Nutrição), elaborado pelo Departamento de Informática em Saúde da Universidade Federal de São Paulo/UNIFESP. No caso da inexistência nessas tabelas de um alimento consumido, foi utilizado a informação nutricional do rótulo desses alimentos.

4.7 Suplementação oral de zinco

As crianças do grupo experimental foram suplementadas com 10 mg Zn/dia, durante 3 meses, sob a forma de sulfato de zinco hepta-hidratado (ZnSO4.7H2O; Merck, Darmstadt, Germany). Esta fórmula apresentou boa solubilidade e não alterou a característica sensorial dos alimentos. A solução oral de zinco (152,97 mmol Zn/dia) foi preparada no Laboratório Farmacotécnico do Departamento de Farmácia da UFRN. Cada gota continha 1 mg de zinco elementar. O grupo controle recebeu um placebo oral na forma de sorbitol a 10%. Dez gotas destas soluções foram adicionadas ao leite ou suco todas as manhãs no café da manhã. A ingestão foi controlada cada duas semanas, por meio de visitas domiciliares, pelo mesmo observador e cada frasco de solução era entregue a cada mês.

4.8 Coleta de material biológico

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4.9 Procedimentos laboratoriais

Todas as amostras de sangue foram coletadas em tubos apropriados e os procedimentos relacionados com a manipulação de amostras de zinco foram realizados de acordo com as normas internacionais55. Foram coletados 4 mL de sangue para análise de zinco sérico. Uma veia antecubital foi puncionada para a coleta da amostra sanguínea, utilizando-se seringas livres de metal e sem torniquete. Após a coleta de sangue, os procedimentos laboratoriais foram realizados no Laboratório Multidisciplinar de Doenças Crônicas Degenerativas. As amostras de sangue foram colocadas em tubos livres de metal sem anticoagulante e mantidas durante 120 minutos em uma incubadora de aço inoxidável (FANEM 502, São Paulo, Brasil) até a formação do coágulo. Em seguida, 500 µL de soro foram recolhidos com pipetas de plástico livres de metais e transferidos para tubos de plástico contendo água ultrapura (Milli-Q Plus, Millipore, Billerica, Massachusetts, USA) nas seguintes concentrações: 2000 mL para diluir o soro para as análises de zinco (1:4). As amostras foram mantidas a -80 ºC para posterior análise (Ultralow Freezer, Nuaire, Minnesota, USA). As amostras de zinco sérico foram analisadas em triplicata dentro do mesmo ensaio por espectrofotometria de absorção atômica (SpectrAA-240FS, Varian, Victoria, Australia) de acordo com as instruções do fabricante. A sensibilidade de zinco foi de 0,01 µg/mL, o coeficiente de variação intra-ensaio foi de 2,37%, e o intervalo de referência foi de 0,7 a 1,2 µg/mL. A solução padrão de zinco (1000 mg/mL) foi obtida pela diluição de Titrisol em água ultrapura. O comprimento de onda foi de 213,9 nm. A corrente da lâmpada era de 10 mA, e todos os outros procedimentos, tais como a calibração e medições, foram realizados em conformidade com as instruções do fabricante.

4.9 Análises estatísticas

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correlação foi utilizado para medir duas variáveis em cada sujeito, utilizando o coeficiente de Pearson para dados paramétricos e o coeficiente de Spearman para dados não paramétricos. Para testar a sensibilidade dos métodos foram realizados os testes de regressão linear entre o zinco sérico e os parâmetros de composição corporal e entre o zinco e os parâmetros de consumo alimentar, e testes de colinearidade entre os parâmetros de composição corporal e entre os parâmetros de consumo alimentar. Os testes estatísticos foram realizados utilizando o software GraphPad Prism 6.0 (GraphPad Software, Inc., San Diego, Califórnia, USA). Todas as comparações foram considerados estatisticamente significativos ao nível de significância de 5%. Para as análises estatísticas bioelétricas foi utilizado o BIVA software 2003. A finalidade foi encontrar ou não diferenças nos grupos, calculando e “plotando” o intervalo de confiança bivariado de 95% para o vetor de impedância médio das crianças, mediante o uso da distribuição normal bivariada da R dividida pela altura (R/H) e Xc dividida pela altura (Xc/H).

Foi utilizado o teste T2 de Hotteling para duas amostras não pareadas para a análise vetorial, ou seja, para comparação de média de vetores entre dois grupos diferentes. Quando as elipses de 95% de confiança não se sobrepõem indica uma diferença estatisticamente significativa entre as posições médias dos vetores no plano RXc.

O teste T2 de Hotelling para uma amostra pareada foi realizado para determinar se havia alterações no vetor de média dos grupos, medido no início e no final do estudo, e se significativamente diferentes de zero (vetor nulo). A elipse de confiança de 95%, excluindo o vetor nulo, indicava um deslocamento do vetor estatisticamente significativo. Estes testes são uma extensão multivariada do teste t de Student. A fim de certificar se os resultados eram verdadeiros para a população estudada, foi utilizado o cálculo do tamanho da amostra para comparação de duas médias (amostras pareadas) da seguinte

forma: n = (Z α + Zβ)2. σ2D/d2. Onde: β=2(1-P) and Z é o percentil bicaudal do padrão

normal que corresponde a α e β. Para d ≥ - 0.09 a amostra necessária é n ≤ 15

5 ARTIGO PRODUZIDO

Título: Nutritional assessment methods for zinc supplementation in prepubertal non-zinc-deficient children

Periódico: Food and Nutrition Research Fator de impacto: 2.162

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6 COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E CONCLUSÕES

O meu ingresso no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da UFRN ocorreu no ano de 2011 para a realização do mestrado, sendo este concluído no ano de 2013. Após um ano, por meio do processo de fluxo contínuo, ingressei no doutorado visando aprofundamento na temática iniciada no mestrado, abrangendo novas análises, e divulgação de novos resultados, além do sonho de obter o título de Doutor.

A tese tem um desenho metodológico inédito, não havendo referências anteriores na literatura científica para a BIVA e ângulo de fase. Não existe um método ouro para avaliação nutricional após a suplementação de zinco. Diante disso, um conjunto de métodos, convencionais e não convencionais, aponta como uma nova possibilidade de investigação relativa a alterações nutricionais após esta intervenção.

O presente projeto contou com a participação de vários acadêmicos, por exemplo, nutricionistas, médicos, farmacêuticos, técnicos de enfermagem e estatista. Esta interdisciplinaridade foi muito importante para o desenvolvimento e publicação do artigo.

Novas informações foram geradas para a compreensão do método na avaliação nutricional após a suplementação de zinco, revelando-se capaz de detectar alterações na composição corporal de crianças sadias.

No período da graduação, especializações, mestrado e doutorado, participei de oito projetos científicos. Nessa oportunidade, vivenciei técnicas laboratoriais, reuniões científicas, convivência multidisciplinar num ambiente amplamente crítico, essenciais para o meu amadurecimento acadêmico. Além disso, nesse período, estabeleci contatos diretos com a Fundação Oswaldo Cruz (Instituto Fernandes Figueira), Pós-graduação em Saúde da Criança e da Mulher, visando aprimorar meus conhecimentos sobre o método da BIVA. Tive também a oportunidade de visitar e conhecer o Professor Robert J. Cousins no Department of Food Science and Human Nutrition da University of Florida, USA, com o intuito de firmar minha intenção de realizar meu pós-doutorado naquela instituição. Entretanto, o contato mais profícuo foi feito com o Professor Antonio Piccoli do Department of Medical and Surgical Sciences, University of Padova, Italy. Ele me proporcionou ampliar os meus conhecimentos no campo da avaliação nutricional, quando me forneceu o software BIVA e me ensinou como trabalhar com esta nova ferramenta por meio de incontáveis contatos pela internet.

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 Vale SHL; Dantas MMG, Alves CX, Brito NJN, Leite LD, Brandão-Neto J. Different methods of clearance for diagnosing zinc deficiency in prepubertal children. In: International Conference on Growth and Nutrition, 2012, Paris. (Apêndice 1)

 Alves CX, Vale SHL, Brito NJN, Dantas MMG, Maia AA, Leite LD, Brandão-Neto J. Zinc supplementations on growth and hormonal secretion of GH, IGF1 and IGFBP3 in prepubertal children. In: International Conference on Growth and Nutrition, 2012, Paris. (Apêndice 2)

 Moura JE, Dantas MMG, Alves CX, Vale SHL, Araújo DM, Leite LD, Brandão-Neto J. Cognitive function of elementary school children improved by oral zinc suplementation. In: Conference on Growth and Nutrition, 2012, Paris. (Apêndice 3)

Além destas apresentações vinculadas ao Programa, participei de outros eventos de cunho científico, apresentando resultados de trabalhos realizados nas especializações e nos locais nos quais trabalhei como Nutricionista:

 Lopes MMGD, Vermeulen KM, Dantas JCAS, Alves CX, Vale SHL, Leite LD. Utilização da medida do músculo adutor polegar e medidas antropométricas clássicas como marcador nutricional em pacientes oncológicos. IV Congresso Brasileiro de Nutrição Oncológica do INCA, VII Jornada Luso- Brasileira em Nutrição Oncológica e VII Jornada Internacional de Nutrição Oncológica, Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2015 (Apêndice 4).

 Lopes MMGD, Holanda VRF. Papel do zinco sobre o paladar em pacientes com câncer de cabeça e pescoço em radioterapia. IV Congresso Brasileiro de Nutrição Oncológica do INCA, VII Jornada Luso- Brasileira em Nutrição Oncológica e VII Jornada Internacional de Nutrição Oncológica, Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2015 (Apêndice 5).

(40)

Nutrição Oncológica e VII Jornada Internacional de Nutrição Oncológica, Rio de Janeiro, 30 de Outubro de 2015 (Apêndice 6).

Somando-se a essas apresentações em congressos internacionais, participei ativamente do desenvolvimento e da publicação de artigos em periódicos de circulação internacional reconhecidos pela CAPES:

 Dantas ÉMR, Brito NJN, Lopes MMGD, Silva AA, de Almeida MG, Brandão-Neto J. Effect of Zinc Supplementation on GH, IGF1, IGFBP3, OCN, and ALP in Non-Zinc-Deficient Children. Journal of the American College of Nutrition (Print), v. 1, p. 1-10, 2015. (Apêndice 7)

 Dantas MMG, Dantas EMR, Brito NJN, Alves, CX, Cavalcante MF, de Almeida MG, Brandão-Neto J. Bioelectrical impedance vector analysis for evaluating zinc supplementation in prepubertal and healthy children. Food & Nutrition Research, v. 59, p. 28918, 2015. (Apêndice 8)

 Lopes MMGD, Brito NJN, Dantas EMR, Cavalcante MF, de Almeida MG, Brandão-Neto J. Nutritional assessment methods for zinc supplementation in prepubertal non-zinc-deficient children. Food & Nutrition Research, v. 59, p. 1, 2015. (Apêndice 9)

 Vale SHL, Leite LD, Alves CX, Dantas MMG, Costa JBS, Marchini JS, França MC, Brandão-Neto J. Zinc pharmacokinetic parameters in the determination of body zinc status in children. European Journal of Clinical Nutrition, v. 68, p. 203-8, 2014. (Apêndice 10)

 de Moura JE, de Moura EN, Alves CX, de Lima Vale SH, Dantas MM, de Araújo Silva A, das Graças Almeida M, Leite LD, Brandão-Neto J. Oral zinc supplementation may improve cognitive function in schoolchildren. Biol Trace Elem Res 2013;155:23-28. (Apêndice 11)

(41)

and IGFBP3 in eutrophic children. J Pediatr Endocrinol Metab 2012;25:881-887. (Apêndice 12)

 Bezerra JD, Dantas MAM, Vale SHL, Dantas MMG, Leite LD. Aplicação de instrumentos de triagem nutricional em hospital geral: um estudo comparativo. Revista Ciência e Saúde, v. 5, p. 9-15, 2012. (Apêndice 13)

 Seabra LMJ, Damasceno KSFSC, Andrade SAC, Dantas MMG, Soares NKM, Pedrosa LFC. Effect of rosemary on the quality characteristics of white shrimp (Litopenaeus vannamei). J Food Qual 2011;34:363-369. (Apêndice 14).

Foi possível participar, como atividade de extensão e como nutricionista voluntária, do Ambulatório Multidisciplinar de Esclerose Lateral Amiotrófica do Hospital Universitário Onofre Lopes (ELA/HUOL), sob a responsabilidade do professor Mário Emílio. Minha atuação foi direcionada para o projeto de extensão “Ambulatório multidisciplinar para

atendimento de portadores de DNM/ELA”, conjunta com professores e alunos da UFRN

de diferentes especialidades.

Adicionalmente, eu tive a oportunidade de participar de sete bancas de Trabalho de Conclusão de Curso, intitulados:

 “Avaliação do consumo alimentar e do perfil antropométrico em pacientes com a

síndrome de Berardinelli-seip”;

 “Consumo de zinco e zincosérico em idosos”;

 “Avaliação do perfil nutricional e da frequência do consumo de alimentos

antioxidantes cardioprotetores de crianças e adolescentes com Síndrome de Down

da APAE de Natal/RN”;

 “Comparação de padrões antropométricos de referência para avaliação de crianças

(42)

 “Manejo da constipação intestinal em pacientes oncológicos em uso de analgésicos

opióides: uma revisão de literatura”;

 “Perfil epidemiológico e nutricional de pacientes oncológicos em cuidados

paliativos”.

Além disso, durante o ano de transição entre o mestrado e o doutorado, finalizei as especializações em “Nutrição Clínica Funcional” e “Terapia Nutricional e Nutrição Clínica”.

Nesse período, ministrei minicursos de “Interpretação de exames laboratoriais” e “Nutrição

para transplantados”, além de ingressar como docente nos cursos de Nutrição e Enfermagem numa instituição de ensino superior privada (Centro Universitário Facex), lecionando as disciplinas “Alimentos funcionais”, “Nutrição e Dietética 2”, “Dietoterapia I” e “Nutrição para Enfermagem”. Nesta mesma instituição tive a oportunidade de orientar um Trabalho de Conclusão de Curso intitulado “Efeito dos alimentos antioxidantes na

prevenção do câncer” e participar de um projeto de pesquisa “Avaliação nutricional de

escolares de uma instituição privada de Natal, RN”. Nesse mesmo período, obtive aprovação no concurso para Oficial Técnica temporária do Exército Brasileiro para o cargo de Nutricionista do Hospital de Guarnição de Natal.

Já inserida no programa, em 2014, fui aprovada no processo seletivo simplificado para professor substituto, edital número 009/2014 - D.O.U. n. 93, de 19/05/2014, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. E em 2015, aprovada no concurso público para Nutricionista da HUAB/UFRN, conforme edital n. 43 de 20 de março de 2015 EBSERH/HUAB-UFRN. Diário Oficial da União de 25 de março de 2015, EBSERH.

Fui também aprovada no concurso do Conselho Regional de Nutricionista da 6ª região para o cargo de Nutricionista Fiscal - RN. CRN6, conforme edital normativo Nº 01/2015 CRN-6, de 08 de Junho de 2015.

Durante o período de 2013 e 2015 participei dos seguintes eventos científicos:

2013:

 III Congresso Brasileiro de Nutrição Oncológica do INCA.

 II Seminário de Atualização em Vigilância Sanitária aplicada à Nutrição Hospitalar.

 V Jornada Luso Brasileira de Nutrição Oncológica do INCA.

(43)

2014:

 I Jornada Norteriograndense sobre cuidados paliativos. Abordagem dos sintomas mais comuns em cuidados paliativos nos diversos aparelhos.

 I Jornada Norteriograndense sobre cuidados paliativos. Experiência clínica e integralidade do cuidado da equipe multiprofissional.

2015:

 IV Congresso da Liga Contra o Câncer.

 XI Congresso Internacional de Nutrição Funcional

 IV Congresso Brasileiro de Nutrição Oncológica do INCA

 VII Jornada Internacional de Nutrição Oncológica.

 XXVI CICT Congresso de Iniciação Científica da UFRN - Avaliadora dos resumos de Iniciação Científica.

Além disso, participei como palestrante na I Jornada Norteriograndense sobre cuidados paliativos:

 “Experiência clínica e integralidade do cuidado da equipe multiprofissional”,

Natal/RN, 2014;

 Palestrante na I Jornada Norteriograndense sobre cuidados paliativos: “Abordagem

dos sintomas mais comuns em cuidados paliativos nos diversos aparelhos”, 2014;

 Palestrante na VII Jornada de Nutrição Oncológica do INCA: “Músculo adutor do

polegar como método de avaliação nutricional de pacientes oncológicos”, Natal/RN, 2014.

No decorrer do curso, considero que houve uma evolução bastante considerável dos meus conhecimentos, minhas atribuições se ampliaram, o que só fez aumentar cada vez mais meu conteúdo teórico-prático, preparando-me para a docência e respaldando-me para o ensino, pesquisa e extensão.

(44)

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APÊNDICES

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(53)
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(57)
(58)
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ANEXO

Imagem

Figura 1. Gráfico RXc (Piccoli e Pastore, 2002)

Referências

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