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Posição habitual da língua e dos lábios nos padrões de crescimento anteroposterior e vertical.

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„ INTRODUÇÃO

A avaliação da posição habitual dos lábios é facilmente realizada a partir da observação do paciente, que pode ser realizada antes de se iniciar a consulta fonoaudiológica e na avaliação propria-mente dita. A posição habitual dos lábios pode ser

classiicada como lábios fechados (normal), entrea -bertos, fechados com tensão, fechados em contato dentário, ora abertos ora fechados e abertos1.

POSIÇÃO HABITUAL DA LÍNGUA E DOS LÁBIOS

NOS PADRÕES DE CRESCIMENTO

ANTEROPOSTERIOR E VERTICAL

Usual tongue and lips position in anteroposterior

and vertical growth patterns

Luana Cristina Berwig(1), Rodrigo Agne Ritzel(2) Ana Maria Toniolo da Silva(3),

Carolina Lisbôa Mezzomo(3), Eliane Castilhos Rodrigues Côrrea(4) Eliane Oliveira Serpa(2)

RESUMO

Objetivo: estudar a posição habitual da língua e dos lábios nos padrões de crescimento anteroposte-rior e vertical de crianças em fase de dentição mista. Métodos: a amostra foi constituída por 54 crian-ças, na faixa etária entre sete e 11 anos. As crianças selecionadas foram encaminhadas para

ava-liação radiográica e análise cefalométrica, que possibilitou a obtenção de ângulos SNA, SNB e ANB (padrão de crescimento anteroposterior) e da classiicação do tipo facial entre braquifacial, mesofacial

e dolicofacial (padrão de crescimento vertical). A posição da língua e dos lábios foi determinada a

par-tir da observação das radiograias cefalométricas por duas fonoaudiólogas com experiência na área de motricidade orofacial. A posição habitual da língua foi classiicada como na papila palatina, com

dorso elevado ou no assoalho oral, e a posição habitual dos lábios, como fechados ou entreabertos/

abertos. Para veriicar a relação entre a posição habitual da língua e dos lábios com os padrões de crescimento anteroposterior e vertical foram utilizados os testes estatísticos Análise de Variância, t de Student, U de Mann-Whitney e Qui-Quadrado, ao nível de signiicância de 5%. Resultados: veriicou

--se relação estatisticamente signiicante entre a posição da língua e o ângulo SNB, sendo que as

crianças com posição de língua no assoalho oral apresentaram ângulo SNB signiicantemente menor do que as crianças com posição habitual de língua na papila palatina. Veriicou-se ângulo SNB signi

-icantemente menor nas crianças com posição de lábios entreabetos ou abertos quando comparadas às crianças com posição de lábios fechados. Não houve diferença entre a posição habitual da língua e

dos lábios nos demais padrões de crescimento anteroposterior e de crescimento vertical. Conclusão:

a posição habitual de lábios e de língua apresentou relação com o padrão de crescimento mandibular,

não tendo sido inluenciada pelo tipo facial.

DESCRITORES: Radiograia Dentária; Avaliação; Língua; Lábio; Face

(1) Programa de Residência Multiproissional Integrada em Gestão e Atenção Hospitalar no Sistema Público de Saúde da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

(2) Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

(3) Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

(4) Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

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esquelético Classe II apresentam peril convexo,

associado a redução mandibular, projeção maxilar

ou ambos em relação a base craniana. A Classe III esquelética determina o peril côncavo devido ao

aumento mandibular, redução maxilar ou ambos em relação a base craniana7,8.

Na classiicação da tipologia facial, descreve-se

a face quanto aos padrões de crescimento verticais.

O tipo braquifacial ou face curta, caracteriza-se

por padrão de crescimento horizontal podendo estar associado a redução da altura facial inferior.

No tipo mesofacial ou face média, os terços são

equilibrados. Por sua vez, o tipo dolicofacial ou face longa é caracterizado pelo predomínio de cresci-mento facial vertical9,10.

Tendo em vista a escasses de estudos encon -trados nesta temática e buscando contribuir com a prática clínica da área de motricidade orofacial, realizou-se esta pesquisa com o objetvo de estudar a posição habitual da língua e dos lábios nos padrões de crescimento anteroposterior e vertical de crianças em fase de dentição mista.

„ MÉTODOS

Este estudo foi registrado e aprovado pelo

Comitê de Ética em Pesquisa da instituição de

origem sob o protocolo de número 220.0.243.000-8. Apresenta caráter transversal analítico. A amostra do mesmo foi composta por crianças provenientes de quatro escolas da rede estadual de ensino de um município do Rio Grande do Sul – RS. As crianças assentiram a sua participação no estudo e tiveram

o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

assinado pelo responsável.

Os critérios de inclusão foram: ter idade entre

sete e 11 anos, estar na fase de dentição mista e ser caucasiana. Foram excluídas as crianças cuja

respectiva radiograia cefalométrica não possibi -litasse a visualização da posição dos lábios e da língua, que apresentassem históricos de tratamento

fonoaudiológico e/ou ortodôntico e/ou ortopédico,

sinais evidentes de comprometimento neurológico e/ou síndromes e malformações craniofaciais.

As crianças selecionadas por meio dos critérios do estudo foram encaminhadas para avaliação cefalométrica. Essa avaliação foi realizada a partir

de telerradiograia em norma lateral, sendo utilizado o ilme radiográico T-Mat 18x24 da marca Kodak®,

colocado em chassi metálico para película,

revestido com écran Kodak® lanex regular, no aparelho Soredex Cranex Tome Ceph. A revelação

das películas foi realizada em processadora odonto-lógica automática Revel com líquidos (revelador e

ixador) Kodak®. A imagem obtida na telerradio

-graia foi digitalizada e inserida no programa CDT.

Já a avaliação da posição habitual da língua não é de fácil diagnóstico, uma vez que frequentemente não é possível se observar o posicionamento da língua no interior da cavidade oral. Em vista disso,

pode-se classiicar a posição habitual de língua

como não observável. Quando é possível visualizá--la, nos casos de respiração oral, por exemplo,

pode-se classiicar a língua como na papila palatina,

no assoalho oral, com dorso alto ou interdental1.

A literatura também sugere que se pergunte ao paciente o local em que a língua ocupa na cavidade oral2, sendo que esta informação dependerá do

grau de percepção das estruturas orais que o

paciente possui. Neste contexto, um estudo recente demonstrou que a coniabilidade da informação

fornecida pelos indivíduos de uma amostra a respeito de seu posicionamento habitual de língua foi baixa, tanto em crianças quanto em adultos, mesmo após a estimulação da percepção intraoral com a espátula3.

Tendo em vista a diiculdade encontrada para

se avaliar o posicionamento habitual de língua, encontram-se na literatura alguns recursos instru-mentais que foram utilizados visando suprir esta

diiculdade, sendo o mais relatado o uso de teler

-radiograia cefalométrica, que servem de base para

obtenção dos traçados cefalométricos4,5.

A observação da língua na telerradiograia traz informações importantes para deinir a viabilidade

da adequação do posicionamento da língua com os espaços funcionais existentes. A posição de língua observada dependerá do tamanho e tensão da língua, do tamanho das tonsilas palatinas, da

possi-bilidade de luxo aéreo nasal, da posição e tamanho

das bases ósseas, da morfologia do palato duro, da condição dento-oclusal e da tipologia facial6.

A partir da telerradiograia cefalométrica também pode ser classiicada a posição habitual

dos lábios. Esta deverá ser analisada levando-se em consideração o modo respiratório apresentado pelo paciente, a tensão dos lábios, o trespasse horizontal, o tamanho do terço inferior da face em relação ao terço médio e o tamanho das bases ósseas maxilomandibulares6.

Como é possível se observar, de acordo com a literatura a posição dos lábios e da língua pode variar de acordo com o tamanho das bases ósseas

do crânio (padrão anteroposterior) e a tipologia

facial (padrão vertical) que o indivíduo apresenta, sendo que estes aspectos podem ser obtidos a partir dos traçados cefalométricos.

A relação das bases ósseas anteroposteriores,

possibilita a classiicação do peril facial. Indivíduos com padrão esquelético Classe I apresentam peril

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Classiicação da posição da língua:

1. Na papila palatina: ápice da língua elevado

com o dorso elevado ou rebaixado;

2. Dorso elevado: dorso elevado com o ápice

rebaixado e/ou retraído.

3. Assoalho oral: ápice e dorso rebaixados no assoalho oral, podendo a língua estar retraída, ou contra os incisivos inferiores, ou interdentalizada.

Classiicação da posição dos lábios:

1 Fechados: lábio inferior em contato com o lábio superior.

2. Entreabertos ou abertos: quando o lábio inferior não estava em contato com o lábio superior.

Para veriicar a relação entre posição da língua e as médias dos valores da norma clínica dos ângulos horizontais (SNA, SNB e ANB) foi utilizada Análise de Variância (ANOVA), sendo que quando veriicada diferença estatisticamente signiicante foram reali

-zadas comparações múltiplas. Para veriicar a

relação entre posição de lábios e as médias dos

valores da norma clínica dos ângulos horizontais,

utilizou-se o teste t de Student para comparação

entre os valores dos ângulos horizontais SNA e ANB e o teste U de Mann-Whitney para compa

-ração entre os valores do ângulo SNB, uma vez que

este não apresentou distribuição normal. Já para

veriicar a relação entre a posição de língua e a posição de lábios com os ângulos horizontais (SNA, SNB e ANB) e com o padrão de crescimento vertical (tipo facial) foi aplicado o teste Qui-Quadrado. Nas análises estatísticas, foi utilizado nível de signii

-cância de 5% (p<0,05).

As análises foram realizadas utilizando-se o

software SPSS 17.0.

„ RESULTADOS

A Tabela 1 apresenta o estudo da relação entre

posição da língua e as médias dos valores dos

ângulos SNA, SNB e ANB. Veriicou-se que as

crianças com posição de língua no assoalho oral

apresentaram ângulo SNB signiicantemente menor

do que as crianças com posição habitual de língua no papila palatina.

Das grandezas cefalométricas obtidas,

considerou-se neste estudo os seguintes

ângulos referentes ao padrão de crescimento

anteroposterior11:

1. SNA: indica a relação sagital da maxila em relação a base do crânio. O seu aumento indica

protrusão maxilar e sua diminuição retrusão

maxilar. Norma clínica média: 820.

2. SNB: indica a relação sagital da mandíbula em relação a base do crânio. O seu aumento

indica protrusão mandibular e sua diminuição

retrusão mandibular. Norma clínica média: 800.

3. ANB: diferença entre os ângulos SNA e SNB. Deine a relação anteroposterior da maxila e da mandíbula. Norma clínica média: 20.

Também foi determinado o padrão de cresci

-mento vertical a partir da classiicação do tipo facial, por meio do cálculo do índice VERT da análise cefalométrica de Ricketts12. Os pontos cefalo

-métricos dessa análise são baseados em cinco

grandezas cefalométricas: ângulo do eixo facial, profundidade facial, ângulo do plano mandibular, altura facial inferior e arco mandibular. De acordo com o valor deste índice, têm-se os tipos faciais a seguir: braquifacial (índice VERT maior que 0,5), mesofacial (índice VERT entre – 0,5 e +0,5), dolico

-facial (índice VERT menor que – 0,5).

A im de contemplar os objetivos deste estudo,

a posição da língua e dos lábios foi determinada

a partir da observação das radiograias cefalomé

-tricas por duas fonoaudiólogas com experiência

na área de motricidade orofacial, que realizaram as avaliações isoladamente. Para os casos em que as respostas entre as fonoaudiólogas fossem diferentes, as mesmas realizaram conjuntamente

uma nova avaliação. Assim, das 55 radiograias cefalométricas analisadas, apenas uma radiograia

foi excluída pelas avaliadoras por não chegarem a um consenso sobre a posição da língua.

Após a avaliação minuciosa da posição da

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signifaticamente menor nas crianças com posição de labios entreabetos ou abertos quando compa-radas às crianças com posição de lábios fechados.

A Tabela 2 apresenta a relação entre posição dos lábios e as médias dos valores dos ângulos SNA, SNB e ANB. Veriicou-se ângulo SNB

Tabela 1 – Relação entre a posição da língua e as médias dos valores dos ângulos anteroposteriores (SNA, SNB e ANB)

Ângulos

Posição da língua

p Papila palatina

n=34

Dorso elevado n=5

Assoalho oral n=15

X ± S X ± S X ± S

SNA 82,43 ± 3,29 80,95 ± 5,09 80,44 ± 3,49 0,174

SNB 78,37 ± 3,03a 77,21 ± 4,88 74,88 ± 3,89b 0,008*

ANB 4,06 ± 2,25 3,74 ± 2,61 5,55 ± 1,70 0,069

X=média; S=desvio padrão; p=valor de signiicância; *signiicância pela Análise de Variância (p<0,05); a,b diferença signiicante nas comparações múltiplas.

Tabela 2 – Relação entre posição dos lábios e as médias dos valores dos ângulos anteroposteriores (SNA, SNB e ANB)

Ângulos

Posição dos lábios

p Fechados

n=45

Entreabertos ou abertos

n=9

X ± S X ± S

SNA 81,98 ± 3,58 80,54 ± 3,48 0,273

SNB 77,69 ± 3,69 75,34 ± 3,51 0,036*

ANB 4,30 ± 2,29 5,20 ± 1,76 0,271

X=média; S=desvio padrão; p=valor de signiicância; *signiicância pelo teste U de Mann-Whitney (p<0,05)

Na Figura 1 é apresentada a relação da posição dos lábios com os tipos faciais. Não foi veriicada

diferença entre a posição habitual dos lábios nos padrões de crescimento vertical.

Na Figura 2 é apresentada a relação da posição da língua com os tipos faciais. Não foi veriicada

(5)

utilizado métodos radiológicos para complementar

a avaliação clínica insuiciente4,5.

A utilização de contraste de sulfato de bário sobre

a língua para realização de radiograias cefalo -métricas também tem sido proposta por facilitar a visualização de diversas regiões da língua4,5.

„ DISCUSSÃO

Tendo em vista a diiculdade de avaliar o posicio -namento habitual de língua devido a inviabilidade muitas vezes encontrada para visualização desta estrutura no interior da cavidade oral, tem-se

Teste utilizado: Qui-Quadrado

Figura 2 – Relação da posição de língua com o tipo facial

Teste utilizado: Qui-Quadrado

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equilíbrio, com um ângulo ANB numa relação de dois graus. Nos casos de retrognatismo mandibular, pode-se veriicar vedamento anterior com o lábio

inferior ocluindo nos incisivos superiores, lábios entreabertos e hipofunção do lábio superior14.

Também foi possível observar a partir da análise

descritiva dos dados da Figura 1 que os lábios apresentam-se frequentemente vedados nas crianças mesofaciais e braquifaciais, em virtude do padrão de crescimento nesses tipos faciais ser respectivamente equilibrado e horizontal6,10.Já nas

crianças dolicofaciais houve aumento da frequência

de lábios entreabertos e abertos, pois neste caso tem-se predomínio de crescimento vertical6,9,10,16,

principalmente, do terço inferior, o que diiculta o

alcance do lábio inferior em direção ao superior. Além disso, nos dolicocefaciais os músculos elevadores da mandíbula são mais estirados e menos potentes, resultando em posição mandibular rebaixada, o que também compromete a correta posição habitual dos lábios10,17.

Não foi veriicada diferença estatisticamente signiicante entre a posição de língua e o tipo facial

(Figura 2). Porém, a análise descritiva dos dados da Figura 2 permite observar que o posicionamento da língua no assoalho oral parece ter sido favorecido pelo padrão dolicofacial, estando de acordo com a literatura9. No padrão de crescimento craniofacia

predominantemente vertical, devido ao aumento do terço inferior da face e da diminuição da tensão da musculatura orofacial, tem-se um favorecimento a posição rebaixada da mandíbula e da língua, favorecendo muitas vezes a instalação da

respi-ração oral, que pode ser causa ou consequência do

padrão dolicofacial6,10,18,19.

„ CONCLUSÃO

Conclui-se com este estudo que a posição habitual de lábios e de língua em crianças na fase de dentição mista apresentou relação com o padrão

de crescimento mandibular, não tendo sido inluen -ciada pelo tipo facial.

Neste estudo, optou-se pela realização da telerradiograia sem o uso de contraste sobre a

língua, visando uma melhor ilustração da prática

clínica, na qual as telerradiograias cefalométricas

são solicitadas pelos dentistas e muitas vezes o fonoaudiólogo tem acesso a documentação cefalo-métrica previamente solicitada durante o tratamento

ortodôntico.

Salienta-se que neste estudo, das 55 radiograias cefalométricas analisadas, apenas uma radiograia

foi excluída pelas avaliadoras por não chegarem a um consenso sobre a posição da língua devido a

diiculdade em se visualizar toda a estrutura. Não

foram encontrados estudos que tenham analisado

a concordância entre avaliadores na classiicação

do posicionamento de língua e de lábios.

Quanto aos resultados, pode-se observar na

Tabela 1 relação estatisticamente signiicante entre a posição da língua e o ângulo SNB. A partir

das comparações múltiplas, constatou-se que as crianças com língua no assoalho oral apresentaram

média do ângulo SNB menor do que as crianças

com posição de língua na papila. Acredita-se que

a média do valor de SNB mais próxima da norma -lidade nas crianças com posição de língua na papila palatina, tenha favorecido o correto posicionamento

da língua por se ter um espaço intraoral suiciente.

A literatura refere que nos casos de progna-tismo mandibular, a língua ocupa o assoalho oral, podendo ser volumosa, hipotensa e projetada13,14.

Já quando ocorre o retrognatismo mandibular com diminuição do espaço anteroposterior, a posição habitual da língua apresenta ápice rebaixado com dorso mais elevado, podendo estar entre os arcos dentais caso ocorra uma concomitante retrusão maxilar14,15.

A partir da análise dos resultados da Tabela 2,

constatou-se que as crianças com lábios

entrea-bertos ou aentrea-bertos apresentaram média do ângulo SNB signiicantemente menor do que as crianças

com lábios fechados.

O retrognatismo mandibular não favorece o

(7)

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Posicionamento habitual de língua nos padrões

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ABSTRACT

Purpose: to study the usual tongue and lips position in anteroposterior and vertical growth patterns

in children with mixed dentition. Methods: the sample comprised 54 children, aged seven to 11 years

old. The selected children were referred for radiographic evaluation and cephalometric analysis, which made it possible to obtain the SNA, SNB and AND angles (anteroposterior growth pattern) and the classiication of the facial type:brachyfacial, mesofacial and dilocofacial (vertical growth pattern). The tongue and lips position was determined from the observation of cephalometric radiographs made by two speech therapists experienced in orofacial motricity. The usual tongue position was classiied as in the papilla, high dorsum or on the loor of the mouth, and the usual lips position, as closed or half-open/open. In order to verify the relationship between the usual tongue and lips position with anteroposterior and vertical growth patterns, statistical tests like Analysis of variance, Student’s t test, Mann-Whitney U and chi-square test at a signiicance level of 5% was used. Results: a statistically

signiicant relationship between the tongue position and the SNB angle was identiied, children with tongue position on the loor of the mouth showed signiicantly lower SNB angle than children with tongue position in the papilla. SNB angle was a statistically signiicant lower in children with open or half open lips than children with closed lips. There was no difference between the normal position of the tongue and lips in other growth patterns anteroposterior and vertical growth. Conclusion: The usual

position of lips and tongue were related to mandibular growth pattern and hasn’t been inluenced

by facial type.

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http://dx.doi.org/10.1590/1982-0216201517s112112 Recebido em: 17/05/2012

Aceito em: 06/12/2012

Endereço para correspondência: Luana Cristina Berwig

Rua Coronel Niederauer, número 792,

apartamento 202

Bonim – Santa Maria – RS

CEP: 97015-120

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