• Nenhum resultado encontrado

Estudo cinético na caracterização do status corporal de zinco na Síndrome de Berardinelli-Seip

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Estudo cinético na caracterização do status corporal de zinco na Síndrome de Berardinelli-Seip"

Copied!
53
0
0

Texto

(1)

i

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

Estudo cinético na caracterização do status corporal de zinco na Síndrome de

Berardinelli-Seip.

MARIA GORETTI DO NASCIMENTO SANTOS

Natal – RN

(2)

ii

MARIA GORETTI DO NASCIMENTO SANTOS

Estudo cinético na caracterização do status corporal de zinco na Síndrome de

Berardinelli-Seip.

Orientador: Prof. Dr. José Brandão Neto

Co-orientadora: Profa. Dra. Lúcia Dantas Leite

Natal – RN

2012

Tese apresentada ao Programa de

Pós-Graduação em Ciências da Saúde da

Universidade Federal do Rio Grande do Norte,

como requisito para obtenção do Título de

(3)

iii

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde:

(4)
(5)

iv

MARIA GORETTI DO NASCIMENTO SANTOS

Estudo cinético na caracterização do status corporal de zinco na Síndrome de

Berardinelli-Seip.

Aprovada em 06/07/2012

Banca Examinadora

Profa. Dra. Lúcia Dantas Leite (Presidente)

Profa. Dra. Adriana Bezerra Nunes – UFRN (Membro Interno)

Profa. Dra. Ana Maria de Oliveira Ramos – UFRN (Membro Interno)

Prof. Dr. Francisco de Assis Rocha Neves – UnB (Membro Externo)

(6)

v

Àqueles que partiram para outra dimensão deixando alegres

e constantes lembranças que nos remetem ao agradecimento

a DEUS, pelo privilégio de tê-los tido conosco:

MANOEL TEIXEIRA FILHO – meu paizinho

querido, cuja extensão do seu analfabetismo não obscureceu a

grandeza do seu sábio coração de PAI. AMAR-TE-EI SEMPRE!

RAIMUNDA TEIXEIRA DO NASCIMENTO BRITO – minha mana

querida, cuja vivência de uma amizade irrestrita quis o destino intensificá-la

(7)

vi

AGRADECIMENTOS

Ao DEUS “meu” e de todas as criaturas, Criador de todas as coisas, Senhor

de todo amor, detentor de todo poder e Outorgante do livre arbítrio, por permitir que

eu viva e resista, digna e humanamente, às dificuldades que se me apresentam,

sempre com a capacidade de reconhecer-me vossa humilde e protegida serva;

Ao meu esposo, Josemar dos Santos, pelo companheirismo incondicional,

sempre externando apoio e compreensão;

Aos meus filhos, Gemma Galgani e Giovanni Galeno, dávidas imerecidas

de Deus e fontes de inspiração para as minhas conquistas;

A minha amiga de todas as horas, Fátima Baracho, pelo apoio, carinho e

pela colaboração irrestrita. Enfim, pela sua existência;

À diretoria da ASPOSBERN e aos portadores da síndrome de

Berardinelli-Seip que participaram da pesquisa, pela confiança em mim depositada;

Ao Prof. Dr. José Brandão Neto, pelo conhecimento compartilhado e pelas

lições acrescentadas;

À Profa. Dra. Lúcia Dantas Leite, pela colaboração valiosa e fundamental

para a conclusão desta tese;

A todos os Colegas do Departamento de Análises Clínicas e

Toxicológicas - DACT, em especial, a Chefe, Profª. Dra. Telma Maria de Araújo

Moura Lemos pelo apoio manifestado e compreensão externada nos momentos

necessários;

As minhas Colegas de disciplina, em particular, Tereza Neuma e Zelinha

(8)

vii

Aos Funcionários Técnico-administrativos e de Apoio da Bioquímica

Clínica, do DACT e do Laboratório Integrado de Análises Clínicas – LIAC/UFRN,

pelo auxílio necessário;

Aos Colegas Christiane Passos, Freire-Neto, Felipe Bezerra, Tereza

Dantas e Carlos Ramon (meu sobrinho muito querido) pela ajuda valiosa;

Aos Farmacêuticos, Técnicos e Auxiliares do Laboratório de Análises

Clínicas do Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL /UFRN, pela imensurável

colaboração;

Aos meus familiares e amigos pela torcida e compreensão nas ausências

sentidas;

Por fim, agradeço a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a

(9)

viii

“Dai-me, Senhor, a perseverança das ondas do mar,

que fazem de cada recuo um ponto de partida para novo avanço”.

(10)

ix

RESUMO

A Síndrome de Berardinelli-Seip (SBS) é uma doença muito rara caracterizada,

sobretudo, pela extrema escassez de tecido adiposo subcutâneo, hipoleptinemia,

hipertrigliceridemia e diabetes insulino resistente ou lipoatrófico. Sua etiologia

envolve implicações hipotalâmicas e pituitárias, alterações nos receptores de

insulina e mutações nos genes AGPAT2, Gng3lg, CAV1 e PTRF. A predisposição à

deficiência de zinco e a distúrbios renais, relacionados ao diabetes lipoatrófico,

motivou a investigação do status de zinco e da sensibilidade da cinética de zinco em

portadores dessa síndrome. Nesse sentido, foram avaliados 10 pacientes com a

SBS e 10 indivíduos saudáveis. Uma única dose de 25 mg (382,43 µmol) de zinco

foi administrado via intravenosa antes e após 3 meses de suplementação oral de

zinco oral (25 mg Zn/dia). Amostras de sangue foram coletadas, no braço

contralateral, em 0, 30, 60, 90 e 120 min após a injeção de zinco. Sangue total e

soro foram obtidos para medição de parâmetros hematológicos e bioquímicos. A

urina foi coletada para medir creatinina, proteína e zinco. Diferente do zinco sérico

basal que apresentou concentração semelhante nos dois grupos do estudo, o perfil

do zinco sérico foi significativamente menor no grupo experimental, assim como a

alteração no clearance total do zinco foi mais elevada, indicando que estes

pacientes têm deficiência subótima de zinco. O desenvolvimento desse estudo, com

perfil multidisciplinar, concretizou a tese, ora defendida, na área das análises clínicas

e contribuiu para defesa de uma dissertação na área de nutrição e três teses na área

(11)

x

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AGPAT2 1-acylglycerol-3-phosphate O-acyltransferase 2

ASPOSBERN Associação de Pais e Pessoas com a Síndrome de Berardinelli-Seip

AUC Área sob a curva

BSCL1 Berardinelli-Seip congenital lipodystrophy – Tipo 1

BSCL2 Berardinelli-Seip congenital lipodystrophy – Tipo 2

BSCL3 Berardinelli-Seip congenital lipodystrophy – Tipo 3

BSCL4 Berardinelli-Seip congenital lipodystrophy – Tipo 4

CAV1 Caveolin1

CGL Congenital Generalized Lipodystrophy

CZn Clearance (depuração) do zinco

Gng3lg Guanine nucleotide-binding protein (G protein) γ3-subunit-linked

gene

Kel Constante de eliminação

LGC Lipodistrofia Generalizada Congênita

PTRF Polymerase I and transcript release factor

SBS Síndrome de Berardinelli-Seip

SZn Zinco sérico

TVTZn Teste Venoso de Tolerância ao Zinco

Vd Volume de distribuição

ZnSO4.7H2O Sulfato de zinco heptahidratado

(12)

xi

LISTA DE TABELAS E FIGURAS

Tabela 1 Heterogeneidade genética da Síndrome de Berardinelli-Seip... 13

(13)

xii

SUMÁRIO

RESUMO... IX

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS... X

LISTA DE TABELAS E FIGURAS... XI

1. INTRODUÇÃO……… 13

2. JUSTIFICATIVA……….. 18

3. OBJETIVOS………. 19

4. MÉTODO……….. 20

5. ARTIGO PRODUZIDO……….. 26

6. COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES……….. 33

7. REFERÊNCIAS………... 37

8. APÊNDICES………. 46

9. ANEXO……….. 52

(14)

13

1. INTRODUÇÃO

A Lipodistrofia Generalizada Congênita (LGC) ou Síndrome de

Berardinelli-Seip (SBS) consiste em um grupo de distúrbios clínicos com herança autossômica

recessiva, caracterizada pela ausência quase completa de tecido adiposo

subcutâneo e proeminência da massa muscular(1-2).

A SBS teve seus primeiros casos descritos no Brasil por Waldemar

Berardinelli (1954) e na Noruega por Martin Seip (1959), tornando-se, mundialmente,

conhecida pelos seus respectivos sobrenomes. Trata-se de uma síndrome rara que

acomete, igualmente, homens e mulheres em todos os grupos étnicos, tem uma

prevalência mundial estimada de 1 caso para 10 milhões de pessoas, e cerca de

300 casos publicados na literatura(1-4). No Rio Grande do Norte, a ocorrência

ultrapassa o número de 30 portadores vivos, integrantes da Associação de Pais e

Pessoas com a Síndrome de Berardinelli-Seip (ASPOSBERN).

A etiologia da síndrome ainda não está totalmente esclarecida, no entanto,

foram evidenciadas implicações hipotalâmica-pituitárias e alteração nos receptores

de insulina, afetando primariamente o tecido adiposo(1,2,5,6). O estudo da SBS sob a

perspectiva da genética molecular teve início com a identificação de dois loci

BSCL1(9q34)(7) e BSCL2(11q13)(8), possibilitando a primeira classificação dos

principais tipos da síndrome: BSCL1(OMIM-608594) e BSCL2(OMIM-269700).

Independente das especificidades relacionadas à gravidade da doença e à

variabilidade dos sintomas, a heterogeneidade genética da síndrome permaneceu

evidente (Tabela 1). Kim et al. (2008)(9) rastrearam o gene CAV1(7q31) e,

(15)

PTRF/CAVIN-14

1(17q21.2), elucidando, respectivamente, os tipos BSCL3 e BSCL4 da síndrome

(11-15) .

TABELA 1. Heterogeneidade genética da Síndrome de Berardinelli Seip.

Tipo OMIM MIM Locus Gene envolvido

BSCL1 608594 603100 LCG1-9q34 AGPAT2 (7)

BSCL2 269700 606158 BSCL2/seipin 11q13 Gng3lg (8)

BSCL3 612526 601047 CAV1-7q31 CAV1(9)

BSCL4 613327 603198 PTRF-17q21 PTRF (10)

OMIM: Online Mendelian Inheritance in Man (Herança Mendeliana no Homen).

O portador da SBS é reconhecido ao nascer ou na primeira infância pela

ausência quase completa do tecido adiposo subcutâneo, cuja extensão da perda de

gordura determina o grau de severidade das complicações metabólicas(4). Os

achados clínicos e laboratoriais que definem a síndrome incluem hiperinsulinemia,

diabetes mellitus insulino resistente sem tendência a cetose, hipertrigliceridemia,

baixos níveis de HDL-colesterol, aumento de VLDL e LDL-colesterol,

hiperproteinemia moderada, acentuada hipoleptinemia e hipoadiponectinemia. Além

disso, observa-se maior atividade das enzimas hepáticas, hiperatividade da

fosfatase alcalina, protuberância abdominal, hepatoesplenomegalia, esteatose

hepática, cirrose, arteriosclerose, retardo mental, cardiomegalia e alargamento dos

rins(3-4,16-19).

Outras manifestações relatadas envolvem acanthosis nigricans, localizada

tipicamente no pescoço, cotovelo, pregas axilares, regiões perineal e genital externa,

xantomas eruptivos, flebomegalia, musculatura proeminente e hipertrófica, orelhas

(16)

15

voracidade no apetite, crescimento linear acelerado e idade óssea avançada durante

a infância, e hipertrofia clitoriana ou peniana ao nascimento(20-23). Algumas dessas

manifestações podem ser vistas no Apêndice 1. Segundo Fu et al. (2004) (24), não há

distinção de apresentação das características clínicas entre os portadores de

mutação nos genes AGPAT2 e Gng3lg, exceto no que se refere ao retardo mental,

predominante na primeira(24).

As complicações metabólicas encontradas na SBS decorrem, não apenas da

resistência insulínica, principal anormalidade bioquímica, mas também estão

associadas às alterações nos níveis de leptina e adiponectina(17,25-27). O diabetes

insulino resistente manifestado, também conhecido como diabetes lipoatrófico(28-30)

,

predispõe à deficiência de zinco e ao aparecimento de distúrbios renais(31-32)

.

Embora a doença renal seja um componente significativo na SBS, sua

etiologia não está totalmente esclarecida. Não há conhecimento de ligação entre os

defeitos genéticos causadores da lipodistrofia e a nefropatia. No entanto, a frequente

macroalbuminúria e a severa proteinúria (>3500 mg/24h) foram observadas em 17%

dos portadores de SBS estudados por Javor et al. (2004)(34). Em adição, observa-se

ainda hiperfiltração glomerular que, ao longo do curso do diabetes, é refletida na

elevada depuração de creatinina. Apesar dos portadores da SBS apresentarem

diabetes mellitus e proteinúria, a nefropatia diabética não tem sido um achado

predominante entre eles(33-37).

Em geral, os pacientes com SBS sobrevivem até a idade adulta jovem ou

meia-idade e têm como causas comuns de morte a insuficiência renal e hemorragia

(17)

16

Considerando o contexto metabólico da SBS, o zinco parece ter efeito

promissor. Esse elemento traço participa de diversas funções fisiológicas, incluindo

crescimento, desenvolvimento e reprodução em todas as formas de vida(40-42).

Trata-se de um dos mais importantes micronutrientes do organismo humano, onde Trata-se

encontra distribuído em todos os órgãos, fluidos, secreções e tecidos, principalmente

no tecido ósseo e muscular, os quais concentram cerca de 83% do teor corporal

total de zinco (1,5 a 2,5 g)(43-44).

No meio intracelular, o zinco encontra-se associado a proteínas,

principalmente, em interaçõs complexas com os aminoácidos histidina e cisteína,

atuando como componente integral de numerosas metaloenzimas e fatores de

transcrição(45-46). Aproximadamente 0,1% do zinco corporal total encontra-se no

plasma sanguíneo e constituiu a fonte primária desse mineral para todas as

células(47).

A deficiência de zinco em humanos foi caracterizada no início dos anos 60 e,

desde então, houve uma explosão de pesquisas a fim de se esclarecer o papel do

mesmo no organismo humano. Apesar dos avanços nos estudos sobre o zinco,

ainda não foi identificado um método confiável para diagnosticar o status do zinco

corporal em humanos. Esse fato tem dificultado identificar e mensurar a deficiência

de zinco, problema nutricional atual presente nos países desenvolvidos e em

desenvolvimento(48-50). Além disso, há dificuldade de se encontrar um índice

laboratorial confiável que possa detectar o início dessa deficiência (51-53).

Os parâmetros utilizados para avaliar o status corporal de zinco

compreendem a sua concentração no soro, plasma, eritrócitos, leucócitos, cabelo,

mensuração de metalotioneína, fosfatase alcalina, atividade da 5’nucleotidase e

(18)

17

de zinco sérico, mesmo com baixa especificidade e sensibilidade, tem sido

amplamente utilizada para avaliar seu status corporal(54-56).

O metabolismo do zinco é susceptível a alterações fisiológicas

circunstanciais. Na busca por marcadores mais fiéis, que contribuam na identificação

dos sítios dessas alterações e que levem a uma melhor compreensão da flutuação,

distribuição e homeostasia desse micronutriente, vários pesquisadores têm estudado

a cinética do zinco(57). Assim sendo, a aplicação da cinética tem permitido investigar

o status de zinco em várias condições clínicas, destacando-se doença de Crohn(58),

diabetes mellitus(59-63), retardo do crescimento(64), escolares(65) e adultos

saudáveis(66).

O estudo da cinética consiste em conhecer o comportamanto de uma

determinada substância durante um tempo pré-estabelecido, em um organismo

humano ou animal. Esse estudo pode envolver um ou mais compartimentos

orgânicos e compreende as etapas de administração, mensuração e análise da

substância, cujas informações cinéticas, envolvendo flutuação, concentração, taxa

de transporte e excreção ao longo do tempo determinado, são dadas a conhecer

mediante equações matemáticas(57).

Uma das formas de avaliar a cinéntica do zinco é a realização do Teste

Venoso de Tolerância ao Zinco (TVTZn). Nesse teste, após a administração venosa

do micronutriente, suas concentrações séricas e urinárias são mensuradas em

tempos sequenciais e geram, mediante equações matemáticas, os seguintes

parâmetros cinéticos: contante de eliminação (Kel), volume de distribuição (Vd),

variação da concentração (ΔCo) depuração do zinco (CZn), além da área sob a

curva (AUC)(63,65). Diante disso, o TVTZn seria útil na avaliação do status corporal de

(19)

18

2. JUSTIFICATIVA

A condição clínica de diabetes lipoatrófico(28-30), de difícil controle, expõe os

portadores da SBS a toda vulnerabilidade biológica e/ou social inerente ao paciente

diabético, inclusive ao maior risco para deficiência de zinco. Esta, por sua vez, surge

em decorrência de ingestão dietética inadequada, absorção diminuída, doenças

hepáticas crônicas e disfunções renais com perda urinária de zinco, entre outras

causas(67-68).

O zinco é um micronutriente essencial que exerce numerosas funções

metabólicas e fisiológicas no organismo humano, participando na atividade de várias

metaloenzimas e no metabolismo de carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos

nucléicos. O zinco também atua na homeostase energética, modulando a expressão

gênica da leptina; na estrutura e fisiologia da insulina; na manutenção do

desenvolvimento e crescimento normais; no funcionamento adequado do sistema

imunológico; e na função neurossensorial(69-70).

Considerando as funções vitais do zinco(71-74), a complexidade da SBS, e a

carência de publicações nessa área, ressalta-se a grande importância desse estudo,

uma vez que proporcionará evidências para um monitoramento clínico mais eficaz,

(20)

19

3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo geral:

• Caracterizar o status corporal de zinco na Síndrome de Berardinelli-Seip

mediante estudo cinético.

3.2. Objetivos específicos:

• Mensurar os parâmetros bioquímicos: zinco sérico, zinco urinário, proteinúria,

hemoglobina glicada e triglicerídeos;

• Calcular os parâmetros cinéticos: volume de distribuição, tempo médio,

constante de eliminação e clearance de zinco;

• Correlacionar o clearance de zinco com os parâmetros zinco sérico,

(21)

20

4. MÉTODO

4.1. Amostra

Esse estudo teve uma população amostral constituída por um grupo controle

(GC) e um grupo experimental (GE), ambos com 10 integrantes. Os participantes

assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e o projeto foi

aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Hospital Universitário Onofre

Lopes (HUOL) da UFRN, sob o protocolo de no 006/06.

O GC foi composto por dez (10) alunos do Curso de Medicina, sendo cinco (5)

homens e cinco (5) mulheres, com idade de 24,3 ± 2,0 anos. Nenhum tinha história

de endocrinopatia e nem estavam em uso de medicamentos.

O GE foi composto por pacientes com SBS, sendo quatro (4) homens e seis

(6) mulheres, com idade de 23,2 ± 7,9 anos. Três pacientes usavam metformina,

dois usavam insulina e metformina, dois apenas insulina e três não usavam nenhum

medicamento. Todos eram oriundos da ASPOSBERN, com sede na cidade de

Currais Novos – região do semiárido do Estado.

Todos os integrantes do estudo foram atendidos na Sala de Provas

Funcionais do Programas de Pós-graduação em Ciências da Saúde (PPGCSA) e as

análises laboratoriais foram realizadas no Laboratório Multidisciplinar do Programa

de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF) e o Laboratório de Análises

(22)

21

Os critérios de exclusão adotados foram: idade inferior a 14 anos, pacientes

com doenças inflamatórias, agudas, bem como aqueles que se submeteram à

cirurgia ou usavam suplementos vitamínico-mineral.

4.2. Desenho do estudo

O GC foi submetido apenas a administração venosa de zinco (TVTZn) no Dia

1 e não recebeu suplementação oral de zinco. O GE foi submetido a administração

venosa de zinco (TVTZn) nos Dias 1 e 90, antes e após a suplementação oral de

zinco (Figura 1). Dessa forma, todos os pacientes do GE foram examinados no início

do estudo e após os três meses da suplementação. Foi investigada a cinética do

zinco nos pacientes com início às 7h da manhã, após jejum de 12h. Dispositivos de

infusão com solução salina livre de zinco foram implantados na veia anticubital de

ambos os antebraços e os pacientes foram mantidos em decúbito dorsal durante o

teste.

Após o esvaziamento da bexiga e aferição de peso e altura, amostras basais

de sangue foram coletadas, no tempo de zero minuto (0 min). Em seguida, 25 mg do

(23)

22

Amostras de sangue foram então coletadas, no braço contralateral, aos 30, 60, 90 e

120 min após a infusão do zinco. No decorrer do TVTZn, foram administrados via

oral 4 mL de água ultra pura/Kg de peso corporal e, ao final do teste foi coletada

amostra de urina para dosagem de zinco, proteína e creatinina (Figura 2).

4.3. Administração oral e venosa de zinco

Durante 3 meses seguidos, foi suplementado oralmente 25 mg Zn/dia, sob a

formulação de sulfato de zinco heptahidratado (ZnSO4.7H2O) da Merck, Darmstadt,

Germany®. A suspensão foi preparada no Laboratório de Farmacotécnica do

Departamento de Farmácia (DFAR) da UFRN. Cada gota continha 1 mg do

elemento zinco. Todos os pacientes tomaram 25 gotas diariamente no desjejum. A

supervisão dessa suplementação era feita semanalmente pelo mesmo observador. Figura 2. Esquema metodológico do Teste Venoso de Tolerância ao

(24)

23

No dia do TVTZn, foi administrado via venosa 25 mg (382,438 µmol) de zinco.

As ampolas continham 5 mL de ZnSO4.7H2O e foram adquiridas no InjectCenter de

Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. Todo o conteúdo da ampola foi injetado no

período de 1 min, no tempo 0 min, após a coleta basal de sangue.

4.4. Parâmetros cinéticos

A cinética do zinco foi estudada durante sua administração venosa, nos

grupos controle e experimental, em estado basal e após a suplementação oral do

grupo experimental.

Os parâmetros cinéticos estudados foram: zinco sérico (SZn); volume de

distribuição (Vd) = dose i.v./∆C0; constante de eliminação (Kel) = 0,693/t1/2; e

clearance corporal de zinco (CZn) = Kel . Vd. Todas essa variáveis, além da área sob

a curva (AUC), foram calculadas utilizando-se programa computacional(63,65).

4.5. Análises bioquímicas

Todos os procedimentos de manipulações com amostras de zinco foram

realizados conforme as normas internacionais e de acordo com as diretrizes para

rastreamento de elementos traço(75).

Para a punção venosa utilizou-se seringas sem torniquete. Tubos, ponteiras

e todo o material utilizado para coleta, separação e armazenamento de zinco eram

de plástico e livres do elemento traço. As amostras de sangue foram coletadas em

tubos próprios e sem anticoagulante e, imediatamente após a coleta, mantidas em

incubadora de aço inoxidável (FANEM 502, São Paulo, Brasil), durante

aproximadamente 2h, para formação do coágulo. Em seguida, 500 µL de soro foram

(25)

24

Millipore, EUA) para diluição. As amostras que evidenciaram hemólise foram

descartadas porque eritrócitos são ricos em zinco(76).

A urina, coletada em recipiente plástico livre do metal, teve o volume medido

em um cilindro de 500 mL. Em seguida, o volume de 500 µL foi diluído em 2000 µL

de água ultra-pura.

As amostras de soro e urina foram armazenadas a -20 °C, durante 2 meses,

para posterior análise. Cada indivíduo teve as suas amostras de soro e urina

analisadas em duplicata, dentro do mesmo ensaio, usando espectrofotômetro de

absorção atómica (SpectrAA-200, Varian, Victoria, Austrália), em comprimento de

onda de 213,9 nm e corrente da lâmpada de 5 mA. Todos os procedimentos de

calibrações e medições foram realizados seguindo as instruções do fabricante.

A sensibilidade do ensaio foi de 0,01 µg/mL, o coeficiente de variação

intra-ensaio de 2,6%,e os valores de referência para SZn foi de 0,7-1,20 µg/mL. A

concentração de zinco das amostras foi determinada usando, como controle de

qualidade, uma solução padrão do nosso laboratório(61), a fim de verificar a

reprodutibilidade e precisão das medições.

A solução padrão de zinco (0,5 µg/mL), obtida por diluição da solução de

estoque de zinco (500 µg/mL) e preparada a partir de 0,5 g de zinco em pó adquirido

da Merck (Darmstadt, Alemanha), foi dissolvida em um pequeno volume de ácido

clorídrico (HCI, Merck, Darmstadt, Alemanha), posteriormente reconstituído para 1 L,

com HCl 1% (v/v).

Outros parâmetros laboratoriais também foram dosados antes e após a

suplementação oral de zinco, como hemoglobina glicada, proteinúria e triglicerídios.

Para tanto, foi usado métodos padrão de laboratório de bioquímica (Dade Behring,

(26)

25

Clínicas do HUOL e no Laboratório Multidisciplinar de Doenças Crônicas

Degenerativas dos Programas de Pós-graduação em Ciências da Saúde e em

Ciências Farmacêuticas, ambos da UFRN.

4.6. Análise estatística

As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o teste t de Student para

dados pareados e não pareados, análise de variância (one-way ANOVA) com

correção de Bonferroni para teste de comparação múltipla, além da análise de

correlação e regressão linear. Foi adotado um nível de significância estatística de

5% (p<0,05) e utilizou-se o GraphPad Prism 5,0 como programa estatístico (San

(27)

26

5. ARTIGO PRODUZIDO

Titulo: Kinetics of zinc status and zinc deficiency in Berardinelli-Seip syndrome

Periódico: Journal of Trace Elements in Medicine and Biology

ISSN: 0946-672X

Qualis: Internacional B (Medicina II – CAPES)

(28)

27

JournalofTraceElementsinMedicineandBiology26 (2012) 7–12

ContentslistsavailableatSciVerseScienceDirect

Journal

of

Trace

Elements

in

Medicine

and

Biology

jo u r n al h o m e p a g e :w w w . e l s e v i e r . d e / j t e m b

REVIEW

Kinetics

of

zinc

status

and

zinc

deficiency

in

Berardinelli-Seip

syndrome

MariaGorettidoNascimentoSantosa,MariadeFátimaPaivaBarachoa,

SanchaHelenadeLimaValea,LúciaDantasLeiteb,ÉrikaDantasdeMedeirosRochaa,

NairaJoseleNevesdeBritoa,MardoneCavalcanteFranc¸ac,MariadasGrac¸asAlmeidad,

SamantaCristinaChiquettie,JúlioSérgioMarchinif,JoséBrandão-Netog,∗

aPostgraduatePrograminHealthSciences,FederalUniversityofRioGrandedoNorte(UFRN),Natal,Brazil bDepartmentofNutrition,UFRN,Natal,Brazil

cDepartmentofStatistics,UFRN,Natal,Brazil

dDepartmentofClinicalPharmacyandToxicology,UFRN,Natal,Brazil eDepartmentofChemistry,UFRN,Natal,Brazil

fDivisionofClinicalNutrition,USP-RP,RibeirãoPreto,SãoPaulo,Brazil gDepartmentofInternalMedicine,UFRN,Natal,Brazil

ar t i cl e in f o

Articlehistory:

Received31March2011 Accepted6November2011

Keywords:

Berardinelli-Seipsyndrome Venousandoralzincadministration Zinckinetics

Zincstatus

ab s tr a ct

Berardinelli-Seipsyndrome(BSS)isaveryraredisordercharacterizedbynear-completeabsenceof adi-posetissuefrombirthorearlyinfancy,hypoleptinemia,hypertriglyceridemia,insulinresistance,diabetes mellitus,andotherclinicalsignals.ItiscausedbymutationsinAGPAT2orGng3lg.Weevaluated10BSS patientsand10healthysubjects.Asingledoseof382.43!molzincwasadministeredintravenouslybefore andafter3monthsoforalzincsupplementation.Bloodsampleswerecollectedfromthecontralateral armat0,30,60,90,and120minafterzincinjection.Plasmaandserumwereobtainedtomeasure hema-tologicalandbiochemicalparameters.Urinewascollectedtomeasurecreatinine,protein,andzinc.Basal serumzinclevelsweresimilarincontrolsandBSSpatients.However,serumzincprofilesweresignificant reducedinBSSpatientsincomparisonwithcontrols.Thechangeintotal-bodyzincclearancewasmore significantinBSSpatients,indicatingthatthesepatientshadsuboptimumzincdeficiency.

© 2011 Elsevier GmbH. All rights reserved.

Contents

Introduction... 8 Materialsandmethods... 8 Subjects... 8 Experimentaldesign... 8 Zincadministration... 8 Kineticapproach... 8 Biochemicalanalysis... 8 Statisticalanalysis... 9 Results... 9 Biochemicalanalysis... 9 Venouszincadministration... 9 Oralzincadministration... 10 Kineticapproach... 10 Discussion... 11 Acknowledgements... 12 References... 12

∗Correspondingauthor.Tel.:+558433429776.

E-mailaddress:jbn@ppgcsa.com.br(J.Brandão-Neto).

0946-672X/$–seefrontmatter© 2011 Elsevier GmbH. All rights reserved.

(29)

28

8 M.G.d.N.Santosetal./JournalofTraceElementsinMedicineandBiology26 (2012) 7–12

Introduction

Berardinelli-Seip syndrome (BSS) isa rare autosomal reces-sive disease characterized by near total absence of adipose tissue[1,2].Nearly300 cases havebeen describedinthe liter-ature;itisararesyndrome,with aprevalenceofonecaseper ten millionpeople [3]. These patients present with nonketotic and insulin-resistant type 2 diabetes mellitus, hyperinsuline-mia, acanthosis nigricans, hyperglycemia, and other clinical signals[3–5].

Mutations in AGPAT2, which encodes the

1-acylglycerol-3-phosphateO-acyltransferase2,locatedinchromosome9q34,and Gng3lg,whichencodesaproteincalledseipin,whosefunctionis unknown,locatedinchromosome11q13,arerelatedtothe phys-iopathologyofthissyndrome[6].

Zincisanimportantmicronutrientforhumanhealth.Itis asso-ciatedwithmanyphysiologicalfunctions,includingfunctionsin metalloenzymes relate to intermediary metabolism [7]. Subop-timumzincdeficiency ismorecommonthanseveredeficiency, especiallyindevelopingcountries[8].Itismorethananutritional riskfactorandmayberesponsibleforanumberofpathologiesin humanbeing[9,10].

Thereisaninterrelationshipbetweenzincanddiabetesmellitus, andzinckineticswasfirststudiedinpatientswithtype1diabetes, showingnoevidenceofzincdeficiencyorofchangesinthekinetic parametersofzinc[11].Theseresultsareimportantin understand-ingBSSpatients,sinceallofthempresentwithdiabetesmellitus [3].

On theother hand, many BSSpatients have renal dysfunc-tion,withelevatedurinealbuminexcretion,microalbuminuriaand nephrotic-rangeproteinuria.Theetiologicbasisforrenaldiseaseis unknown,andtherearefewreportsintheliteratureassociated withthesedisorders[12,13].

Giventhescarcityofreportsstudyingtotal-bodyzincclearance inhealthysubjectsandtheabsenceofstudiesonBSSpatients,we investigatedzinckineticsinthesepatientsinordertoclarifythe existenceornotofsuboptimalzincdeficiencyusingthekinetic parameterofthision.

Materialsandmethods

Subjects

Thisstudyconsistedof10healthyindividuals(controlgroup) and10BSSpatients(experimentalgroup)afterwritteninformed consentandtheMedicalEthicsCommitteeapprovalwasobtained (n◦006/06).Normalindividualswerestudentvolunteersfromthe

School ofMedicine. The study group was composed of5 sub-jects ofeachgender,aged24.30±2anda conveniencesample

ofnequaltotheexperimentalgroupstudied.Theyhadno his-toryofendocrinopathyandwerenotusinganymedications.BSS patients (4 malesand 6females, aged23.2±7.9)were treated

attheMultidisciplinaryLaboratoryofChronicDegenerative Dis-eases (PPGCSA, PPGCF, UFRN).They had a generalizedform of lipodystrophy,withmuscularhypertrophyandneartotalabsence ofadiposetissuefrombirth.Theyalsohadtwogenemutations: AGPAT2andGng3lg[6].Threepatientstookmetformin,twopatients

usedinsulinplusmetformin,twopatientstookinsulin(NPH)and threeusednomedicine.AllpatientswerefromthestateofRio GrandedoNorte,Brazil.Allpatients(controlandexperimental) undertheageof14yearsorthosewhodidnotagreetotakepart inthestudywereexcluded.Patientswithacute,chronic, infec-tious or inflammatory diseases were alsoexcluded, as well as thosewhohadundergonesurgeryorwereusingvitamin–mineral supplements.

Experimentaldesign

Thecontrolgroupwassubmittedtovenouszincadministration andtheexperimentalgrouptooralandvenouszincadministration. Allpatientswereevaluatedatthebeginningofthestudyandafter 3months(Fig.1).

Weinvestigatedzinckineticsinthesepatientsduringvenous zinc administrationat 7:00 a.m., after a 12-hfast. Individuals weremaintainedindorsaldecubitusthroughoutthetest.Infusing deviceswereimplantedintotheantecubitalveinsofbothforearms andmaintainedwithphysiologicalsaline(zincfree).Basalblood sampleswerecollectedat0min.Next,intravenousadministration of25mgofelementalzincwasadministeredoveraperiodof1min (8:00h).Bloodsampleswerethencollectedfromanotherveinin thecontralateralarmat30,60,90,and120min.Theurinesample wascollectedat10:00hforzinc,proteinandcreatinine.Weight andheightweremeasuredattheendofthetest.

Zincadministration

Oralzincadministration(382.438!molzinc/day,intheform

ofZnSO4·7H2O)(Merck,Darmstadt,Germany),wasusedduring3

monthsfollowup.Thesyrupwaspreparedatthe Pharmacotech-nicalLaboratoryoftheDepartmentofPharmacy,UFRN.Eachdrop contained1mgofelementalzinc.Allthepatientswere periodi-callycheckedtodetermineiftheywerefaithfullytakingthezinc supplementationandkeepingfoodrecords.Theywereinstructed toconsumezincsupplementationatbreakfast.

Venouszincadministrationwasperformedbetween08:00and 10:00h.Adoseof382.438!molzinc(5mLasheptahydratedzinc

sulfate)wasinjectedaftertime0minandoveraperiodof1min (InjectCenter,RibeirãoPreto,SP,Brazil).Bloodsampleswere col-lectedfromthecontralateralarmat0(beforezincinjection),30,60, 90,and120min(afterzincinjection)[11].Eachampoulecontained 5mL=382.438!molelementalzincasZnSO4·7H2O.

Kineticapproach

Zinc kinetics was investigated in control (basal values) and experimental groups during venous zinc administration. Kineticparameterswere calculatedasfollows:serumzinc,SZn; distribution volume, Vd=dose i.v./!Co; elimination constant, Kel=0.693/t1/2; and total-bodyzinc clearance, CZn=Kel×Vd.All thesevariables,includingtheareaunderthecurve,werecalculated usingacomputationalprogram[14,15].

Biochemicalanalysis

Allproceduresregarding manipulationofzinc sampleswere performedaccordingtointernationalstandards.Venipuncturewas performedusingplasticsyringeswithoutatourniquet.Alltubes andpipettetipsweretracemetal-free.Allmaterialusedforzinc collection,separation,and storagewas plastictracemetal-free, andprocedureswereperformedaccordingtoguidelinesfortrace elements[16].Bloodsamples,immediatelyaftercollection,were maintainedintracemetal-freetubeswithoutanticoagulantsand kept120mininthestainlesssteelincubator(FANEM502,SãoPaulo, Brazil)untilclotformation.Next,500!Lofserumwerecollected

withplastictrace metal-freepipettesand transferredto plastic tubescontaining2000!Lofultrapurewater(Milli-Qplus,

Mil-lipore,USA)todilutetheserum.Samplesshowinghemolysiswere discardedbecause erythrocytesarerich inzinc [17].Urine was collectedinaplastictracemetal-freerecipient,thevolumewas measuredinacylinderandthen500!Lwascollectedanddiluted

with2000!Lofultrapurewater.Serumandurinesampleswere

(30)

29

M.G.d.N.Santosetal./JournalofTraceElementsinMedicineandBiology26 (2012) 7–12 9

Fig.1.Experimentaldesignofvenouszincadministration,incontrolandexperimentalgroup,toevaluatethetotal-bodyzincclearance.

Serumandurinezincsamplesfromeachindividualwereanalyzed induplicatewithinthesame assayusing anatomic absorption spectrophotometer(SpectrAA-200,Varian,Victoria,Australia)in accordancewiththemanufacturer’sinstructions.Assaysensitivity was0.01!g/mL,theintra-assaycoefficientofvariationwas2.6%, andthenormalreferencevalueswere0.7–1.20!g/mL.Zinc concen-trationofthesampleswasdeterminedusingastandardsolution fromourlaboratory asqualitycontrol,inordertocheck repro-ducibilityandaccuracyofthemeasurements.Thestandardzinc solution(0.5!g/mL)wasobtainedbydilutingthestockzinc solu-tion(500!g/mL)preparedfrom0.5gofzincpowderpurchased fromMerck(Darmstadt,Germany)anddissolvedinasmallvolume ofhydrochloricacid(HCl,Merck,Darmstadt,Germany),whichwas laterreconstitutedto1L,with1%HCl(v/v).Zincconcentrationof thesampleswasdeterminedwithawidelyusedstandardsolution fromourlaboratoryasqualitycontrol[11].Wavelengthwas213.9, lampcurrentwas5mAandallotherprocedures,suchas calibra-tionsandmeasurementswerecarriedoutinaccordancewiththe manufacturer’sinstructions.

Clinicallaboratoryparameterswerealsoevaluatedatthe begin-ning of the study and after 3 months using standard clinical laboratorymethods:hematologic(HoribaABXDiagnostics,Micros 60,Montpellier,France),biochemical(DadeBehring,Dimension AR,IL,USA).TheanalyseswereperformedbytheMultidisciplinary LaboratoryofChronicDegenerativeDiseases.

Statisticalanalysis

StatisticalanalyseswereperformedusingtheStudent’st-test forpairedandunpaireddata,one-wayANOVAbyBonferroni mul-tiplecomparisontest,correlationanalysisand linearregression (GraphPadPrism5.0,SanDiego,CA,USA).Allcomparisonswere

consideredtobestatisticallysignificantat5% significancelevel (p<0.05).

Results

Biochemicalanalysis

Clinicallaboratoryparameterswereinnormalreferenceranges. Glycated hemoglobin (HbA1c) decreased significantly over the 3-month period inthe experimentalgroup,while triglycerides (3.62±0.65and3.56±0.61mmol/L,p=0.8197)remainedelevated throughoutthestudy.Proteinuriawaspresentintheexperimental group,anditwaspositivebeforeandafteroralzinc administra-tion(53.29±16.60mg/dLand41.41±12.21mg/dL,respectively), althoughnodifferencewasobserved.Normalreferenceranges: gly-catedhemoglobin,5.3–7%;triglycerides,≤1.7mmol/L;proteinuria, 1–15mg/dL.

Venouszincadministration

Basalserumzinclevelsweresimilarinbothgroupsandwithin thenormalreferencerange(0.7–1.2!g/mL)(Fig.2A).Duringzinc injection,no differencewas detected inserum zinc profiles in theexperimentalgroup,beforeorafteroralzincadministration. However,thecontrol group(basalvalues) showeda difference incomparisonto theexperimentalgroup,from 30to 120min, (p<0.05)(Fig.2A).Thus,theareaunderthezinccurveswashigher

(31)

30

10 M.G.d.N.Santosetal./JournalofTraceElementsinMedicineandBiology26 (2012) 7–12

Fig.2.Valuesofkineticsofzincobtainedin10healthysubjects(controlgroup)and10patientswithBerardinelli-Seipsyndrome(experimentalgroup)duringvenous zincadministration.(A)Serumzinclevels;basalserumzinclevelsweresimilarinbothgroups,a×b,c=p>0.05;zincprofileinthecontrolgroup(CG)wasdifferentin comparisontoexperimentalgroup(EG)beforeorafteroralzincadministration,d×e,f=p<0.05;g×h,i=p<0.05;j×k,l=p<0.05;m×n,o=p<0.05;therewasnodifference intheexperimentalgroup,comparingbeforeversusafteroralzincadministration,i.e.,b×c,e×f,h×i,k×l,andn×o,p>0.05.(B)Areaunderthezinccurves(AUC).(C) Volumeofdistribution(Vd).(D)Half-lifeofserumzinc(t1/2);(E)eliminationconstant(Kel).(F)Total-bodyzincclearance(CZn).pSignificanceisshownineachfigure.

Oralzincadministration

Allsubjectsusedzincdropsfaithfullythroughoutthestudy,and basalserumzinclevelsweresimilarinbothgroups(Fig.2A).Noside effectswerereportedafteritsadministration.

Kineticapproach

Therewasadifferenceindistributionvolume(Vd)between con-trols(basalvalues)andtheexperimentalgroup(p<0.05),butitwas notdifferentintheexperimentalgroup,beforeandafteroralzinc administration(Fig.2C).

Thehalf-lifeofserumzinc(t1/2)wasdifferentinthetwogroups. However,therewasnodifferenceintheexperimentalgroup,before andoralzincadministration(Fig.2D).

Theeliminationconstant(Kel)obtainedthesameresultsfort1/2. Thecontrolgroup(basalvalues)wasdifferentfromthe experimen-talgrouponlybeforeoralzincadministration(p<0.05);therewas nodifferenceintheexperimentalgroup,beforeandafterresults (Fig.2E).

(32)

31

M.G.d.N.Santosetal./JournalofTraceElementsinMedicineandBiology26 (2012) 7–12 11

Table1

CorrelationsamongCZnandSZn,HbA1c,proteinuria,in10healthysubjects(controlgroup)and10patientswithBerardinelli-Seipsyndrome(experimentalgroup).

Group Test Variables Y-interceptwhenX=0.0 r2 pValues

Controlgroup Basal

SZnandCZn

8.513±6.97 0.1377 0.2912

Experimentalgroup Before 16.07±8.62 0.1603 0.2516

After 14.84±6.68 0.2388 0.1518

Controlgroup Basal

HbA1candCZn

19.95±18.28 0.0051 0.8437

Experimentalgroup Before 24.53±8.34 0.0081 0.8043

After 7.68±19.06 0.0958 0.3840

Experimentalgroup Before

ProteinuriaandCZn 26.55±1.68 0.0008 0.9389

After 27.93±2.10 0.2755 0.1193

CZn,total-bodyzincclearance;SZn,basalserumzinclevels;HbA1c,glycatedhemoglobin.

Finally,thecorrelationcoefficientandlinearregressionshowed nodifferencebetweenbasalserumzinclevelsandCZn valuesin thecontrolgroup(basalvalues)andexperimentalgroup.Thesame wasobservedwithHbA1candCZn.Proteinuria,whileCZnshowed nodifferenceintheexperimentalgroup(Table1).

Discussion

Itisverydifficulttoestablishzincstatus,becausethereareno satisfactorybiomarkersfortheassessmentofzincintakeandstatus [18].Zincinplasma,serum,erythrocytes,platelets,leukocytes,hair, sweat,urineandmetalloenzymeactivitieswasusedtoassessbody zincstatus[19].Further,high-qualitystudiesarerequired,since thereisnoreliablemethodtomeasurezincdeficiency[18].

Inadditiontotheabove,Nakamuraetal.[14,20]andLeiteetal. [15]proposedakineticapproachtostudyzincmetabolismand reportedevidenceofzincdeficiencyinchildrenwithtype1 dia-betesmellitus,aswellasinshortandeutrophicchildren.

Inthepresentstudy,patientsexhibitednodifferenceinmean age,bodyweightandBMI,demonstratinguniformitybetween con-trolandexperimentalgroups[18].

All biochemical values remained within normal reference

rangesthroughoutthestudyincontrolandexperimentalgroups. TriglyceridesandHbA1cremainedincreased,beforeandafteroral zinc administration, becausehypertriglyceridemia and diabetes mellitusarecharacteristicsofBSSpatients[3,21].However,HbA1c decreasedsignificantly(9.20±0.42to8.16±0.22%,p=0.0163)at theend ofthe 3-month follow-up inthe experimental group, although they remained above normal reference ranges.Other researchers reported similarresults, i.e., mean HbA1clevels in thesupplementedgroupdecreasedsignificantlyoverthe3-month period,whilenosignificantchangeswerefoundinmeanHbA1c forthecontrolgroup[22].Additionally,wefoundnocorrelation betweenHbA1clevelsandbasalserumzinclevelsinthecontrol andexperimentalgroups,aswellasbetweenHbA1clevelsbefore andafteroralzincadministrationonlyintheexperimentalgroup. However,thechangeinHbA1clevelsafteroralzinc supplemen-tationhadasignificantnegativecorrelationwithbaselineHbA1c levels[22].

Proteinuriawasobservedintheexperimentalgroup,although withnochangebeforeandafteroralzincadministration.Zinc sup-plementationreducedalbuminexcretioninmicroalbuminurictype 2diabeticpatients[23],probablyduetotheantioxidanteffectof zinc[24].Thereisnoknownlinkbetweengeneticmutationsand nephropathy[3].Further, nephropathyhasnot beenwell char-acterizedasafeatureofBSS.However,Javoretal.[13]recently reportedelevated creatinineclearance inthemajorityofthese patients.Itispresumedthatcreatinineclearanceelevationreflects markedhyperfiltrationfromtheirlong-standingdiabetesmellitus [13].Moreover,therearesomecasereportswherepatientswere successfullytreatedwithrenaltransplantation,showingenhanced renaldysfunction[12,25].Wealsoobservedthatproteinurialevels andCZnvaluesshowednocorrelation.Lackofcorrelationbetween

urinaryzincandproteinexcretionwasreportedbyMartinez-Vea [26]inpatientswithnephroticsyndrome.AllourBSSpatientshad creatinineandBUNvalueswithinnormalreferenceranges.

The serum zinc profile during venous zinc administration increasedafterbaseline,showingadifferencebetweencontrols andtheexperimentalgroup(Fig.1A).However,indiabeticand hyperthyroidpatientsnodifferencewasobservedusingthesame methodology [11,27]. This finding may reflect changes in the biodistributionofzinc.

Withrespecttothezinckineticstudy,therewasnodifference amongAUC,Vd,t1/2,Kel,andCZn,beforeandafterdietandoralzinc administrationintheexperimentalgroup.However,therewasa differenceintheseparameterswhencomparedtothecontrolgroup (Fig.1B–F).Theseresultsarenotinagreementwithourprevious reports[11].First,wefoundnochangesinthekineticparametersof zincinpatientswithtype2diabetesmellitusfollowingvenouszinc administration,despitethepresenceofhyperglycemia.Second,we didnotobserveanyevidenceofzincdeficiencyinthesamediabetic patients.

Inthisregard,BSSpatientsshowed increasedCZn compared to the control group (Fig. 1F), demonstrating secondary zinc deficiency. Additionally, this parameter is much more useful thanserum zincconcentrationsindiagnosingsuboptimumzinc deficiencyinthisuniquesyndrome.Thus,theseresultsarein agree-mentwithNakamuraetal.[20],whoreportedCZn≥20mLkg−1h−1

ascutoffpoint.We foundvaluesof16.24±1.40 forthecontrol

groupand26.65±1.09(before)and25.18±1.54(afterdietand

oralzincadministration)fortheexperimentalgroup.Conversely, type1diabeticpatientshadnoCZndifferencewhencomparedto healthysubjects[11].Inadditiontotheabove,theseresultsmust beviewedwithsomecaution,sincethesestudieswereconducted withchildrenandzincinjectionwasdifferent.Nevertheless,Leite etal.[15]obtainedCZnconcentrationsoflessthan20mLkg−1h−1 in42childrenwithsuspectedzincdeficiency.

Furthermore,therewasnocorrelationbetweenbasalserumzinc levelsandCZn values(Table1)inthecontrolandexperimental group.Basalserumzinclevelslikelydonotreflectrealzinc sta-tus,incontrasttoCZn.Theexplanationforthisphenomenonisthat thereislittleplasmazinc(<0.1%or∼3.5mg)comparedto∼3gof

total-bodyzinccontentinadults.Thus,theserumzinc homeosta-sisisdifferentfromsomeelectrolyteslikesodiumandpotassium [28,29].

Detection of precocious zinc deficiency is very important becauseitisapotentialnutritionalfactor,whichcanestablish seri-ousabnormalitiesinrenalfunctionandmorphology,responsible forcardiovascularcomplications[9].

(33)

32

12 M.G.d.N.Santosetal./JournalofTraceElementsinMedicineandBiology26 (2012) 7–12

Acknowledgements

ThisstudywassupportedbyCNPqgrantn◦135226/06-6and

FAPERN(1◦Edital-PRONEX).WethankFranciscoPauloFreireNeto

forhisinvaluabletechnicalassistance.Wearealsogratefultothe Association ofParentsand Patients withBerardinelli-Seip Syn-dromeofRioGrandedoNorte(ASPOSBERN).

References

[1] BerardinelliW.Anundiagnosedendocrinometabolicsyndrome:reportoftwo cases.JClinEndocrinolMetab1954;14:193–204.

[2]SeipM.Lipodystrophyandgigantismwithassociatedendocrinemanifestation: anewdiencephalicsyndrome?ActaPaediatr1959;48:555–74.

[3] GargA.Acquiredandgeneticlipodystrophies.NEnglJMed2004;350:1220–34. [4]GargA.Lipodystrophies.AmJMed2000;108:143–52.

[5] HaqueWA,ShimomuraI, MatsuzawaY, GargA. Serumadiponectinand leptin levels in patients with lipodystrophies. J Clin Endocrinol Metab 2002;87:2395–8.

[6] FuM,KazlauskaiteR,BarachoMFP,SantosMGN,Brandão-NetoJ,VillaresS,etal. MutationsinGng3lgandAGPAT2inBerardinelli-Seipcongenital lipodystro-phyandBrunzellsyndrome:phenotypevariabilitysuggestsimportantmodifier effects.JClinEndocrinolMetab2004;89:2916–22.

[7] BrownKH,RiveraJA,BhuttaZ,GibsonRS,KingJC,LönnerdalB,etal. Inter-nationalZincNutritionConsultativeGroup(IZiNCG)technicaldocument#1. Assessmentoftheriskofzincdeficiencyinpopulationsandoptionsforits control.FoodNutrBull2004;25:S99–203.

[8] Sazawal S, Black RE, Ramsan M, Chwaya HM, Dutta A, Dhingra U, etal.Effectofzincsupplementationonmortalityinchildrenaged1–48 months:acommunity-basedrandomized placebocontrolledtrial. Lancet 2007;369:927–34.

[9] TomatAL,CostaMA,GirgulskyLC,VeirasL,WeisstaubAR,InserraF,etal.Zinc deficiencyduringgrowth:influenceonrenalfunctionandmorphology.LifeSci 2007;80:1292–302.

[10]YanagisawaH.Zincdeficiencyandclinicalpractice–validityofzinc prepara-tion.YakugakuZasshi2008;128:333–9.

[11]Brandão-NetoJ,SilvaCA,FigueiredoNB,ShuhamaT, HolandaMB,Diniz JM.Zinckineticsininsulin-dependentdiabetesmellituspatients.Biometals 2000;13:141–5.

[12] CasaliRE,ResnickJ,GoetzF,SimmonsRL,NajarianJS,KjellstrandC.Renal transplantationinapatientwithlipoatrophicdiabetes.Acasereport. Trans-plantation1978;26:174–7.

[13]JavorED,MoranSA,YoungJR,CochranEK,DePaoliAM,OralEA,etal.Proteinuric nephropathyinacquiredandcongenitalgeneralizedlipodystrophy:baseline

characteristicsandcourseduringrecombinantleptintherapy.JClinEndocrinol Metab2004;89:3199–207.

[14]NakamuraT,HigashiA,NishiyamaS,FujimotoS,MatsudaI.Kineticsofzinc statusinchildrenwithIDDM.DiabetesCare1991;14:553–7.

[15]LeiteLD,RochaEDM,AlmeidaMG,RezendeAA,SilvaCAB,Franc¸aMC,etal. Sensitivityofzinckineticsandnutritionalassessmentofchildrensubmittedto venouszinctolerancetest.JAmCollNutr2009;28:405–12.

[16] LoweNM,FeketeK,DecsiT.Methodsofassessmentofzincstatusinhumans: asystematicreview.AmJClinNutr2009;89:2040S–51S.

[17] BerdanierCD.Advancednutrition.Micronutrients.BocaRatón:CRCPress; 1998.

[18] RochaEDM,LeiteLD,BarachoMFP,SantosMGN,AraújoDM,Franc¸aMC,etal. Effectofdietinterventionandoralzincsupplementationonmetaboliccontrol inBerardinelli-Seipsyndrome.AnnNutrMetab2010;57:9–17.

[19]Hambidge M. Biomarkers of trace mineral intake and status. J Nutr 2003;133:948S–55S.

[20]NakamuraT,NishiyamaS,Futaigoishi-SuginoharaY,MatsudaI,HigashiA.Mild tomoderatezincdeficiencyinshortchildren:effectofzincsupplementation onlineargrowthvelocity.JPediatr1993;123:65–9.

[21] Agarwal AK, Garg A. Congenital generalized lipodystrophy: significance of triglyceridebiosyntheticpathways.TrendsEndocrinolMetab2003;14: 214–21.

[22]Al-MaroofRA,Al-SharbattiSS.Serumzinclevelsindiabeticpatientsandeffect ofzincsupplementationonglycemiccontroloftype2diabetics.SaudiMedJ 2006;27:344–50.

[23]KadhimHM,IsmailSH,HusseinKI,BakirIH,SahibAS,KhalafBH,etal.Effectsof melatoninandzinconlipidprofileandrenalfunctionintype2diabeticpatients poorlycontrolledwithmetformin.JPinealRes2006;41:189–93.

[24]ParhamM,Amini M,AminorroayaA,HeidarianE.Effectof zinc supple-mentationonmicroalbuminuriainpatientswithtype2diabetes:adouble blind, randomized, placebo-controlled, cross-over trial. Rev Diabet Stud 2008;5:102–9.

[25]MacNallyM,MannonRB,JavorED,SwansonSJ,HaleDA,GordenP,etal. Success-fulrenaltransplantioninapatientwithcongenitalgeneralizedlipodystrophy: acasereport.AmJTransplant2004;4:447–9.

[26] Martinez-VeaA,SerratN,PaternainJL,GarciaC,GarciaN,OliverJA.Zincand metallothioneinmetabolisminnephroticsyndrome.TraceElemElectrolytes 1996;13:14–7.

[27]FarooqiL,MazetoGM,ShuhamaT,Brandão-NetoJ.Effectsofasinglevenous doseofzinconthyroidstatusinhealthyindividualsandpatientswithGraves’ disease.MetBasedDrugs2000;7:151–5.

[28]KajiM,GotohM,TakagiY,MasudaH,KimuraY,UenoyamaY.Studiesto determinetheusefulnessofthezincclearancetesttodiagnosemarginalzinc deficiencyandtheeffectsoforalzincsupplementationforshortchildren.JAm CollNutr1998;17:388–91.

(34)

33

6. COMENTÁRIOS, CRÍTICAS E SUGESTÕES

A SBS vem sendo estudada pelo nosso grupo desde 1998, com publicações

em eventos científicos e periódicos nacionais e internacionais (Apêndice 2). Tendo

em vista a amplitude do tema e o progresso dos estudos sobre a função e as ações

do zinco na saúde humana, sobretudo nos metabolismos glicídico e lipídico,

planificamos o “Estudo da cinética de zinco como bom método para caracterizar

deficiência subótima de zinco na síndrome de Berardinelli-Seip”. Tema, até então,

não explorado na literatura médica.

O delineamento metodológico inicial funcionou, satisfatoriamente, sem a

necessidade de plano piloto, incluindo as análises bioquímica do sangue e da urina,

antes e após a suplementação oral de zinco.

O redirecionamento do estudo gerou novas informações que culminaram

com publicação do artigo Santos MG, Baracho MFP, Vale SH, et al. Kinetics of zinc

status and zinc deficiency in Berardinelli-Seip syndrome. J Trace Elem Med Biol,

26:7-12, 2012, atingindo nossa expectativa. Trata-se de um estudo inédito e

bastante oportuno, motivado pelas múltiplas ações do elemento zinco no organismo

humano e seus efeitos benéficos frente aos inúmeros distúrbios metabólicos,

conforme relatos encontrados na literatura.

A publicação do artigo em um periódico de impacto (FI = 2,176), demonstra

a importância cientifica do mesmo. No entanto, a procura incessante pelo

aprimoramento e novos conhecimentos constituem características inerentes à

pesquisa científica. Desse modo, a adiponectina, não contemplada no presente

trabalho, torna-se, sob nosso ponto de vista, um imperativo de novas investigações,

(35)

34

biológica desse hormônio, sobretudo, em portadores BSCL2/seipin que representam

a maioria dos nossos pacientes.

Reportamos que o nosso grupo publicou recentemente outro artigo revendo,

nesses pacientes, as implicações do diabetes mellitus, resistência à insulina e

hipoleptinemia, frente a administração oral e venosa de zinco. E nesse estudo não

foi possível incluir a adiponectina por razões financeiras (Rocha EDM, Leite LD,

Baracho MFP, et al. Effect of diet intervention and oral zinc supplementation on

metabolic control in Berardinelli-Seip syndrome. Ann Nutr Metabol, 57:9-17, 2010).

Por outro lado, a aplicação da cinética do zinco para caracterizar o status desse

micronutriente representa mais um avanço frente à inesgotável fonte de estudos em

que consistem esses pacientes.

As análises estatísticas utilizadas permitiram comprovar nossas hipóteses.

Demonstraram que a deficiência subótima do zinco e o status real desse

micronutriente na SBS podem ser evidenciados por meio do clearance corporal.

O mérito dessa publicação está, indubitavelmente, na sua originalidade e na

relevante contribuição que trará para a metabologia, uma vez que revela

concentrações muito baixas de zinco sérico e elevado clearance, significativamente

elevada, importantes para a compreensão do metabolismo intermediário.

Salientamos que apesar do ineditismo desse estudo, temos uma jornada

percorrida ao longo de pouco mais de uma década, acompanhando e assistindo o

grupo da ASPOSBERN, numa trajetória traduzida pelos trabalhos publicados e/ou

apresentados em congressos, nos quais atuamos como autor ou colaborador

(Apêndice 2).

O Cronograma foi cumprido satisfatoriamente, apesar de dificuldades

(36)

35

Não obstante as alterações ocorridas e as dificuldades existentes no

cumprimento do trabalho de pesquisa, pudemos computar um saldo cientificamente

positivo, uma vez que fatos como esses se convertem em oportunidade

enriquecedora.

Contemplando o caráter multidisciplinar do Programa de Pós-graduação em

Ciências da Saúde, o estudo desenvolvido além de contribuir para concretização

dessa tese na área de análises clínicas, também teve participação na elaboração de

uma dissertação na área de nutrição e em três teses na área médica, sendo em

curso médico, sendo duas em cardiologia e uma em genética molecular.

O crescimento intelectual e científico é item indissociável de um Programa

de Pós-graduação e a obtenção de um título não traduz conclusão dos estudos,

mas, finalização de uma etapa que nos deixa capacitados para próximos desafios.

Desse modo, a doutoranda, professora adjunto IV do Departamento de Análises

Clínicas e Toxicológicas, além de ministrar aulas na graduação do Curso de

Farmácia e na Especialização em Análises Clínicas, desenvolve atividades de

supervisão e orientação acadêmica, integra um grupo de pesquisa na base de

Bioanálises e participa do projeto de pesquisa denominado “Estudo clínico molecular

de indivíduos com síndrome de Berardinelli-Seip”. Além disso, coordena oprojeto de

extensão intitulado “Prevenindo a Obesidade e o Diabetes Mellitus em um Grupo de

Escolares Pré-Adolescentes e Adolescentes da Zona Leste do Natal/RN” e participa

do Ambulatório de Atenção à Saúde dos Portadores da Síndrome de

Berardinelli-Seip e do Projeto “Ações de Apoio e Educação Junto ao Indivíduo Diabético”.

Como perspectivas futuras, queremos continuar estudando os portadores da

SBS, desta feita, ampliando o leque de investigações acerca das adiponectinas e

(37)

36

quanto aos tipos da SBS existentes e identificar possíveis comorbidades da

síndrome nesses pacientes. Também é pretensão imediata nossa estudar,

bioquímica e molecularmente, três indivíduos portadores da SBS e do Traço

Falciforme.

Afirmamos ainda que a exemplo de um trabalho de conclusão do Curso de

Medicina, recentemente por nós co-orientado, estaremos disponíveis para

orientações em quaisquer níveis acadêmicos, bem como para a formação e

solidificação de grupos de pesquisa.

Adicionamos aos louros obtidos, a constatação gratificante da melhoria da

qualidade de vida desses pacientes, expressa inclusive verbalmente por eles. Isso

nos motiva a continuar prestando tal assistência.

Por fim, esclarecemos que outros parâmetros estudados, igualmente

importantes, isolados ou acrescidos, certamente darão origem a trabalhos

(38)

37

7. REFERÊNCIAS

1. Berardinelli W. An undiagnosed endocrinometabolic syndrome: report of 2 cases.

J Clin Endocrinol Metab 1954;14(2):193-204.

2. Seip M. Lipodystrophy and gigantism with associated endocrine manifestations.

A new diencephalic syndrome? Acta Paediatr 1959;48:555-574.

3. Garg A. Lipodystrophies. Am J Med 2000;108(2):143-152.

4. Garg A. Acquired and inherited lipodystrophies. N Engl J Med 2004;350(12):

1220-1234.

5. Alcaraz Quiñonero M, Leon RG, Ortigosa MAG, Gimenez RD, Ortiz MER, Ripoll

AA, et al. Lipodistrofia generalizada congénita. An Esp Pediatr

1992;37(2):173-174.

6. Berge T, Brun A, Hansing B, Kjellman B. Congenital generalized lipodystrophy -

report on one case, with special reference to postmortem findings. Acta Pathol

Microbiol Scand A 1976;84(1):47-54.

7. Garg A, Wilson R, Barnes R, Arioglu E, Zaidi Z, Gurakan F, et al. A gene for

congenital generalized lipodystrophy maps to human chromosome 9q34. J Clin

Endocrinol Metab 1999;84(9):3390-3394.

8. Magré J, Delépine M, Khallouf E, Gedde-Dahl T, Van Maldergem L, Sobel E, et

al. Identification of the gene altered in Berardinelli-Seip congenital lipodystrophy

on chromosome 11q13. Nat Genet 2001;28(4):365-370.

9. Kim CA, Delépine M, Boutet E, El Mourabit H, Le Lay S, Meier M, et al.

Association of a homozygous nonsense caveolin-1 mutation with

(39)

38

10. Rajab A, Straub V, McCann LJ, Seelow D, Varon R, Barresi R, et al. Fatal

cardiac arrhythmia and long-QT syndrome in a new form of congenital

generalized lipodystrophy with muscle rippling (CGL4) due to PTRF-CAVIN

mutations. PLoS Genet 2010;6(3):1-10.

11. Dwianingsih EK, Takeshima Y, Itoh K, Yamauchi Y, Awano H, Malueka RG, et al.

A Japanese child with asymptomatic elevation of serum creatine kinase shows

PTRF-CAVIN mutation matching with congenital generalized lipodystrophy type

4. Mol Genet Metab 2010;101(2-3):233-237.

12. Hayashi YK, Matsuda C, Ogawa M, Goto K, Tominaga K, Mitsuhashi S, et al.

Human PTRF mutations cause secondary deficiency of caveolins resulting in

muscular dystrophy with generalized lipodystrophy. J Clin Invest 2009;119(9):

2623-2633.

13. Hill MM, Bastiani M, Luetterforst R, Kirkham M, Kirkham A, Nixon SJ, et al.

PTRF-cavin, a conserved cytoplasmic protein required for caveola formation and

function. Cell 2008;132(1):113-124.

14. Jeninga EH, Kalkhoven E. Central players in inherited lipodystrophies. Trends

Endocrinol Metab 2010;21(10):581-587.

15. Vigouroux C, Caron-Debarle M, Le Dour C, Magré J, Capeau J. Molecular

mechanisms of human lipodystrophies: from adipocyte lipid droplet to oxidative

stress and lipotoxicity. Int J Biochem Cell Biol 2011;43(6):862-876.

16. Agarwal AK, Arioglu E, Almeida S, Akkoc N, Taylor SI, Bowcock AM, et al.

AGPAT2 is mutated in congenital generalized lipodystrophy linked to

chromosome 9q34. Nat Genet 2002;31(1):21-23.

17. Haque WA, Shimomura I, Matsuzawa Y, Garg A. Serum adiponectin and leptin

(40)

39

18. Hegele RA, Joy TR, Al-Attar SA, Rutt BK. Lipodystrophies: windows on adipose

biology and metabolism. J Lipid Res 2007;48(7):1433-1444.

19. Simha V, Garg A. Inherited lipodystrophies and hypertriglyceridemia. Curr Opin

Lipidol 2009;20(4):300-308.

20. Seip M, Trygstad O. Generalized lipodystrophy, congenital and acquired

(lipoatrophy). Acta Paediatr Suppl 1996;413:2-28.

21. Westvik J. Radiological features in generalized lipodystrophy. Acta Paediatr

Suppl 1996;413:44-51.

22. Bhayana S, Hegele RA. The molecular basis of genetic lipodystrophies. Clin

Biochem 2002;35(3):171-177.

23. Seip M. The syndrome of generalized lipodystrophy. Birth Defects Orig Artic Ser

1975;11(2):325-327.

24. Fu M, Kazlauskaite R, Baracho MDP, Santos MGD, Brandao-Neto J, Villares S,

et al. Mutations in Gng3lg and AGPAT2 in Berardinelli-Seip congenital

lipodystrophy and Brunzell syndrome: phenotype variability suggests important

modifier effects. J Clin Endocrinol Metab 2004;89(6):2916-2922.

25. Gomes KB, Pardini VC, Fernandes AP. Clinical and molecular aspects of

Berardinelli-Seip congenital lipodystrophy (BSCL). Clin Chim Acta

2009;402(1):1-6.

26. Pardini VC, Victória IM, Rocha SM, Andrade DG, Rocha AM, Pieroni FB, et al.

Leptin levels, beta-cell function, and insulin sensitivity in families with congenital

and acquired generalized lipoatropic diabetes. J Clin Endocrinol Metab

(41)

40

27. Santos MGN, Medeiros TMD, Baracho MFP, Brandao-Neto J, Gurgel AM, Silva

AS. Lipodistrofia Generalizada Congênita: correlação com leptina e outros

aspectos bioquímicos. Acta Cir Bras. 2005;20 Suppl 1:190-5.

28. Oral EA. Lipoatrophic diabetes and other related syndromes. Rev Endocr Metab

Disord 2003;4(1):61-77.

29. Schutz Y, Golay A, Dusmet M, Felber JP, Mosse A. Physiopathological

mechanisms in lipoatrophic diabetes. Diabetes Metab 1986;12(6):355-358.

30. Schwartz R, Schafer IA, Renold AE. Generalized lipodystrophy, hepatic cirrhosis,

disturbed carbohydrate and accelerated growth (lipoatrophic diabetes). Am J

Med 1960;28(6):973-985.

31. Agarwal AK, Garg A. Genetics basis of lipodystrophies and management of

metabolic complications. Annu Rev Med 2006;57:297-311.

32. Miranda DM, Wajchenberg BL, Calsolari MR, Aguiar MJ, Silva JMCL, Ribeiro

MG, et al. Novel mutations of the BSCL2 and AGPAT2 genes in 10 families with

Berardinelli-Seip congenital generalized lipodystrophy syndrome. Clin Endocrinol

(Oxf) 2009;71(4):512-517.

33. Casali RE, Resnick J, Goetz F, Simmons RL, Najarian JS, Kjellstrand CT. Renal

transplantation in a patient with lipoatrophic diabetes: a case report.

Transplantation 1978;26(3):174-177.

34. Javor ED, Moran SA, Young JR, Cochran EK, DePaoli AM, Oral EA, et al.

Proteinuric nephropathy in acquired and congenital generalized lipodystrophy:

baseline characteristics and course during recombinant leptin therapy. J Clin

(42)

41

35. Musso C, Javor E, Cochran E, Balow JE, Gorden P. Spectrum of renal diseases

associated with extreme forms of insulin resistance. Clin J Am Soc Nephrol

2006;1(4):616-622.

36. Saito I, Saruta T, Iyori S, Sakaguchi H. The renal lesion associated with total

lipodystrophy. J Am Geriatr Soc 1977;25(4):175-178.

37. Senior B, Gellis SS. The syndromes of total lipodystrophy and of partial

lipodystrophy. Pediatrics 1964;33:593-611.

38. Bjornstad PG, Foerster A, Ihlen H. Cardiac findings in generalized lipodystrophy.

Acta Paediatr Suppl 1996;413:39-43.

39. Prasad AN. Berardinelli Seip syndrome - case report. Armed Forces Med J India

2006;62:83-84.

40. Al-Maroof RA, SS. l-S. Serum zinc levels in diabetic patients and effect of zinc

supplementation on glycemic control of type 2 diabetics. Saudi Med J

2006;27(3):344-50.

41. Prasad AS. Zinc deficiency: Has been known of for 40 years but ignored by

global health organisations. BMJ 2003;326:409-10.

42. Tomat AL, Costa MA, Girgulsky LC, Veiras L, Weisstaub AR, Inserra F, et al. Zinc

deficiency during growth: Influence on renal function and morphology. Life

Sciences 2007;80:1292-302

43. Hotz C, Brown KH. Assessment of the Risk of Zinc Deficiency in Populations and

Options for Its Control. International Zinc Nutrition Consultative Group (IZiNCG).

Food Nutr Bull 2004;25(1 (suppl 2)):91-204.

44. Valko M, Morris H, Cronin MTD. Metals, toxicity and oxidative stress. Curr medic

(43)

42

45. Coleman JE. Zinc proteins: enzymes, storage proteins, transcription factors, and

replication proteins. Ann rev biochem 1992;61:897-946.

46. Vallee BL, Falchuk KH. The biochemical basis of zinc physiology. Physiol Rev

1993;73(1):79-118.

47. Mafra D, Cozzolino SMF. Importância do zinco na nutrição humana. Rev Nutr

2004;17(1):79-87.

48. Salgueiro MJ, Zubillaga M, Lysionek A, Cremaschi G, Goldman CG, Caro R, et

al. Zinc status and immune system relationship: a review. Biol Trace Elem Res

2000;76(3):193-205.

49. Sena KCM, Pedrosa LFC. Efeitos da suplementação com zinco sobre o

crescimento, sistema imunológico e diabetes. Rev Nutr 2005;8(2):251-9.

50. Baer MT, King JC. Tissue zinc levels and zinc excretion during experimental zinc

depletion in young men. Am J Clin Nutr 1984;39:556-70.

51. Bales CW, DiSilvestro RA, Currie KL, Plaisted CS, Joung H, Galanos AN, et al.

Marginal zinc deficiency in older adults: responsiveness of zinc status indicators.

J Am Coll Nutr 1994;13(5):455-62.

52. Salgueiro MJ, Bioch MZ, Sarabia MI, Caro R, Paoli TD. Zinc as an essential

micronutrient: a review. Nutr Res 2000;20(5):737-55.

53. Sian L, Mingyan X, Miller LV, Tong L, Krebs NF, Hambidge KM. Zinc absorption

and intestinal losses of endogenous zinc in young Chinese women with marginal

zinc intakes. Am J Clin Nutr 1996;63(3):348-53.

54. Hambidge M. Biomarkers of Trace Mineral Intake and Status. J Nutr 2003;133(3):

948S-55S.

55. King JC. Assessment of Zinc Status. J Nutr 1990;120:1474-9.

Imagem

TABELA 1. Heterogeneidade genética da Síndrome de Berardinelli Seip.
Figura 1. Desenho do estudo. TVTZn: Teste Venoso de Tolerância ao Zinco.
Figura  2.  Esquema  metodológico  do  Teste  Venoso  de  Tolerância  ao
Fig. 1. Experimental design of venous zinc administration, in control and experimental group, to evaluate the total-body zinc clearance
+2

Referências

Documentos relacionados

The relevant conclusion of that study is that almost two thirds of those patients (64.7%) had an increase in total cholesterol over time, and that the variation of its levels

The major inding of this study was that the frequency of entheseal abnormalities was signii cantly increased in FM patients independent of TPs involvement when compared to

The main finding of this study was that chronic re- nal failure patients on hemodialysis had lower muscle thickness of the pectoralis major and rectus abdomi- nis. Compared to

he basal tone of PFMs and abdominal muscles was lower in the third trimester, suggesting that factors other than those analyzed in this study related to increased maternal body

There was no interaction between lysine and zinc levels for the organic chemical composition of blood and viscera, carcass and empty body or for the deposition rates of body

The present study demonstrates that levels of PEA and SEA are both increased in dialysate samples from women with chronic trapezius myalgia compared to healthy controls, and that

The aim of this study was to investigate plasma zinc and hair zinc levels, dietary zinc intake and growth by taking the anthropometric measurements of poor children in the

Considering that zinc oxide and eugenol-based sealers are the most widely used by endodontists worldwide, the purpose of this study was to evaluate in vitro the influence of a