• Nenhum resultado encontrado

Escolarização de alunos com altas habilidades/superdotação: um apoio virtual

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Escolarização de alunos com altas habilidades/superdotação: um apoio virtual"

Copied!
40
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE

ESTADUAL

PAULISTA

“JÚLIO

DE

MESQUITA

FILHO”

CAMPUS

UNIVERSITÁRIO

DE

BAURU

FACULDADE

DE

CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO

DE

EDUCAÇÃO

PRISCYLA

RAMOS

FRANCISCO

ESCOLARIZAÇÃO

DE

ALUNOS

COM

ALTAS

HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: um apoio virtual

BAURU

(2)

UNIVERSIDADE

ESTADUAL

PAULISTA

“JÚLIO

DE

MESQUITA

FILHO”

CAMPUS

UNIVERSITÁRIO

DE

BAURU

FACULDADE

DE

CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO

DE

EDUCAÇÃO

PRISCYLA

RAMOS

FRANCISCO

ESCOLARIZAÇÃO

DE

ALUNOS

COM

ALTAS

HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO: um apoio virtual

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao

Departamento de Educação da Faculdade de Ciências – UNESP, Bauru, como parte dos requisitos para

obtenção do título de licenciatura em Pedagogia, sob a

orientação da Profa. Dra. Vera Lúcia Messias Fialho

Capellini.

BAURU

(3)

Francisco, Priscyla Ramos.

Escolarização de alunos com altas habilidades/superdotação: um apoio virtual / Priscyla Ramos Francisco, 2015

44 p.

Orientadora: Vera Lúcia Messias Fialho

Capellini

Monografia (Graduação)– Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências, Bauru, 2015

(4)

Priscyla Ramos Francisco

Escolarização de alunos com altas habilidades/superdotação: um apoio

virtual

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado ao Departamento de Educação da Faculdade de Ciências – UNESP, Bauru, como parte dos requisitos para obtenção do título de graduação em Pedagogia, sob a orientação da Profa. Dra. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini.

Banca Examinadora:

Profa. Dra. Vera Lúcia Messias Fialho Capellini – orientadora Faculdade de Ciências – UNESP – Bauru.

Profa. Dra. Thaís Cristina Rodrigues Tezani Faculdade de Ciências – UNESP – Bauru.

Profa. Ms. Verônica Lima dos Reis-Yamauti

Faculdade de Ciências e Letras – UNESP – Araraquara.

(5)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradeço a Deus, o centro e fundamento de tudo em minha vida, que sempre está ao meu lado.

A minha mãe Gislaine e ao meu pai Christian, que me deram toda a estrutura para que me tornasse a pessoa que sou hoje, pelo apoio e pelo amor.

Aos meus irmãos Pedro e João Victor, por ter a certeza de que serão pra sempre meus amigos.

Em especial, agradeço a minha professora e orientadora Vera Lúcia Messias Fialho Capellini, pelo apoio, paciência, competência e pelos conhecimentos transmitidos.

Aos meus familiares, que sempre acreditaram em mim e me ajudaram no que foi preciso.

Aos docentes do curso de Pedagogia, pelas trocas de conhecimentos e experiências que foram tão importantes na minha vida acadêmica e pessoal.

(6)

“A Internet será ótima para professores

inquietos, atentos a novidades, que desejam

atualizar-se, comunicar-se mais. Mas ela será um

tormento para o professor que se acostumou a

dar aula sempre da mesma forma, que fala o

tempo todo na aula, que impõe um único tipo de

avaliação. Esse professor provavelmente achará

a Internet muito complicada – há demasiada

informação disponível – ou, talvez pior, irá

procurar roteiros de aula prontos – e já existem

muitos – e os copiará literalmente, para

aplicá-los mecanicamente na sala de aula”.

(7)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...12

2. SUPERDOTAÇÃO...15

2.1. Trabalhos na área...15

3. TDIC E EDUCAÇÃO...20

4. MÉTODO...25

4.1. Elaboração do site...26

4.2. Local...29

4.3. Participantes...31

4.4. Procedimentos da coleta de dados...31

4.5. Procedimentos de análise...31

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO...32

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...36

(8)

RESUMO

De acordo com a legislação vigente, faz parte do Público Alvo da Educação Especial, alunos com altas habilidades/superdotação (AH/SD). No entanto, constata-se que são poucos os estudos que abordam eficiência e efetividade de prática pedagógica diversificada para estudantes com essas características. Com o crescimento da globalização, encontram-se multiplicadas as oportunidades para a oferta transnacional de programas e serviços de ensino, particularmente por meio da internet, aumentando a necessidade de serviços de informação e credenciamento de instituições e programas educacionais. Assim, este estudo tem como objetivos: a) desenvolver um site contendo informações sobre altas habilidades/superdotação; b) avaliar a concepção dos professores sobre aplicabilidade do site; c) analisar as contribuições postadas no site. Para tanto, foi disponibilizado aos participantes desta pesquisa o site produzido. Constaram no site, entre outras informações, as que se referem aos indicadores de AH/SD. Foi enviado via internet um questionário, com nove questões fechadas e duas abertas, a 2000 professores, cadastrados no banco de dados do Curso de Aperfeiçoamento em Práticas Educacionais Inclusivas, realizado pela UNESP, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Vera Lúcia Messias Fialho Capellini. Os dados foram tratados considerando frequência de respostas. Para o tratamento foi empregado o Programa Google Docs. Como resultado observou-se o quão carente os professores são desta temática que precisa ser mais aprofundada. Concernente ao site ele foi considerado pelos participantes como uma ferramenta de apoio ao professor, que auxilia na identificação e reconhecimento de indivíduos com AH/SD e contribui para a informação, formação e prática pedagógica. Desta forma, espera-se contribuir para a disseminação desta temática na sociedade, bem como na possibilidade de minimizar os mitos em relação a esta população, já que tais mitos existem por conta da falta de informação.

(9)

ABSTRACT

According to current legislation, is part of the Target of Special Education, students with high abilities/giftedness (HA/G). However, it appears that there are few studies on efficiency and effectiveness of diverse pedagogical practice for students with these characteristics. With increasing globalization, are multiplied opportunities for transnational education programs and educational services, particularly through the Internet, increasing the need for information services and accreditation of institutions and educational programs. This study aims to: a) develop a website containing information on high abilities/giftedness; b) evaluate the design of teachers on applicability of the site; c) analyze the contributions posted on the site. Therefore, it was available to the participants of this research produced site. Consisted on the site, among other information, those relating to HA/G indicators. Was sent a questionnaire via the Internet, with nine closed questions and two open, to 2000 teachers, registered in the database Improvement Course in Educational Practices Inclusive conducted by UNESP, under the coordination of Prof. Dr. Vera Lucia Messiah Fialho Capellini. Data were considering frequency responses. For the treatment we used the Google Docs. As result Program Observed how teachers are lacking this subject deserves further Top depth. Concerning the site he was Considered by the participants as a support tool to the teacher, Which helps to identify and recognition of Individuals with HA/G and contributes to information, training and practical pedagogical way. This, is expected to Contribute to the dissemination of this issue in society as well as the Possibility of Minimizing the myths about this population, since such myths exist due to the lack of information.

(10)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Interface da Plataforma Wix...27

Figura 2 – Página inicial do site ampliandotalentos.com...27

Figura 3 –Seção “Sobre” do site criado...28

Figura 4 –Seção “Informações” do site criado...28

Figura 5 –Seção “Vídeos” do site criado...29

Figura 6 – E-mail enviado aos professores participantes da pesquisa...30

(11)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Número de publicações de teses e dissertações nacionais de 2000 a 2012, por universidades...18

(12)

1INTRODUÇÃO

A Educação Especial para alunos com altas habilidades/superdotação (AH/SD) é contemplada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, como um direito a condições apropriadas de vida e aprendizagem, para que cada um possa se desenvolver, e desta forma, usufruir de tudo o que a experiência de vida possa oferecer.

De acordo com Delpretto e Zardo (2010), historicamente, os alunos com AH/SD não encontraram obstáculos no acesso à escola comum – ingresso e matrícula. No entanto muitos

deles passavam despercebidos na escola comum. Não sendo “vistos”, sem seu

reconhecimento adequado, logo o atendimento às suas necessidades educacionais no ambiente educacional fica dificultado.

Sendo assim, alunos com AH/SD não têm tido o atendimento adequado para que sejam efetivamente inclusos nas escolas regulares de forma geral. No entanto, o tema da inclusão está presente, atualmente, na maioria das políticas públicas brasileiras, em especial nas políticas do setor social, como saúde, educação, cultura, esportes, trabalho, assistência e lazer. Ressalta-se que estar presente nas intenções, mesmo que oficiais, não significa, necessariamente, ser validado nas práticas sociais e nos valores que as sustentam, principalmente quando se trata dos que formulam os textos, as diretrizes e os marcos legais que organizam as políticas públicas.

Assim, verifica-se grande disparidade entre o que formuladores e executores creem sobre o que e como devam ser as políticas sociais, entre o que está nelas previsto e o que está posto nas práticas diárias. Segundo Carvalho (2005), Pereira e Nascimento (2008), André (2011) e Jesus, Barretos e Gonçalves (2011), o Brasil já avançou bastante em termos de legislação; todavia, os sistemas de ensino têm tido significativa dificuldade para efetivar, no cotidiano escolar, práticas pedagógicas de modo que todos os alunos aprendam e se desenvolvam, considerando suas potencialidades e necessidades.

(13)

Há um ideário no senso comum que adentra o espaço escolar, permeado por mitos que influenciam negativamente práticas educativas e a atenção voltada a essa população. Os mitos mais comuns associados aos alunos com AH/SD são: que a pessoa com AH/SD se destaca em todas as áreas do currículo escolar; tem um quociente intelectual muito elevado; a AH/SD é inata ou é produto do ambiente social; o indivíduo com AH/SD é psicologicamente bem ajustado; as crianças com AH/SD se tornam adultos eminentes; as pessoas com AH/SD provêm de classes socioeconômicas privilegiadas; elas não precisam de atendimento educacional especial e, que as AH/SD é um fenômeno extremamente raro, independente das condições ambientais em que a pessoa vive (WINNER, 1998). Os professores devem romper com estes mitos para facilitar a indicação de alunos com características de AH/SD, tais mitos poderão ser superados por meio de experiências que priorizem e possibilitem aos docentes a ampliação da compreensão sobre o tema, por meio da sensibilização, informação e formação.

A escola, em sua função social, precisa atender a todos os alunos, ou seja, aqueles com ou sem Necessidades Educacionais Especiais (NEE), por exemplo, AH/SD ou transtornos globais do desenvolvimento. Nesta perspectiva, há que se pensar e planificar ações para apoiar a escola, desenvolvendo acultura inclusiva, então, a universidade tem papel importante no processo.

Diante dessas considerações, ressalta-se que houve o interesse em realizar a pesquisa na área da educação especial, notando-se assim a necessidade de discutir, analisar e refletir sobre as questões desse cotidiano. Este estudo teve sua gênese na preocupação diante da falta de atendimento adequado aos alunos com AH/SD. Parte-se do princípio de que o tema em questão venha contribuir para a informação e formação que promovam a possibilidade de apoio na identificação de tais alunos.

Com o crescimento da globalização, encontram-se multiplicadas as oportunidades para a oferta transnacional de programas e serviços de ensino, particularmente por meio da internet, aumentando a necessidade de serviços de informação e credenciamento de instituições e programas educacionais.

Dessa forma, este trabalho teve como questão norteadora: Por meio da criação de um site sobre AH/SD é possivel que os docentes obtenham um apoio virtual que contribua em suas práticas educativas voltadas a essa população?

(14)

Objetivos

Geral

x Criar um site contendo informações sobre altas habilidades/superdotação.

Específicos

x Avaliar a concepção dos professores sobre aplicabilidade do site.

x Analisar as contribuições postadas no site.

A metodologia do estudo pautou-se na pesquisa quanti-qualitativa, com questões semiestruturadas, enviadas via e-mail para 2000 professores cadastrados no banco de dados do Curso de Aperfeiçoamento em Práticas Educacionais Inclusivas, realizado pela UNESP, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Vera Lúcia Messias Fialho Capellini. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética e os participantes assinaram termo de consentimento livre esclarecido no início do curso, os mesmos teriam a liberdade de responder questionários de pesquisa para além das atividades obrigatórias do curso. Os dados receberam tratamento quantitativo de frequência absoluta das respostas, a partir dos quais foi possível tecer algumas inferências sobre os achados. Para o tratamento dos dados foi empregado o Programa Google Docs, os dados apresentados foram aqueles agrupados pela ferramenta em questão.

(15)

2 SUPERDOTAÇÃO

2.1 Trabalhos na área

Em 2010/2011, a Prof.ª Vera Lúcia Messias Fialho Capellini realizou o Projeto – Implementação e avaliação de um programa de formação continuada por meio da

consultoria colaborativa em uma escola pública – apoiado pela FAPESP, no Programa de Melhoria do Ensino Público (Processo n. 2009/00304-4), do qual os resultados foram: elaboração do Projeto Político-Pedagógico da escola pela equipe escolar, envolvendo inclusive pais de alunos; melhora do desempenho dos alunos após dois anos de intervenção, validada por meio de aplicação do Teste de Desempenho Escolar (TDE) e da melhora do nível do índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da escola; além da produção de um vídeo com relatos da experiência resultantes da aplicação do Projeto1.

Esta experiência apontou dificuldades da escola em definir os indicadores para avaliar se suas políticas, práticas e culturas, favoreciam a inclusão escolar de qualidade sócio educacional. Ademais, evidenciou a importância da universidade no apoio à construção de escolas mais inclusivas, pois os professores relatavam precárias informações e formação sobre o tema, devido ao fato de os cursos de Graduação, antigamente, não abarcarem os conteúdos sobre Educação Inclusiva em sua estrutura curricular.

Especificamente, sobre a temática da escolarização de alunos com AH/SD, os resultados das três recentes pesquisas de Iniciação Científica (2011-2012), com financiamento da FAPESP, e dos estudos que o Grupo de Pesquisa (Processo nº 192/46/01/10) que Capellini lidera, apontam-nos que essa população de alunos tem sido negligenciada como parte da Educação Especial.

Segue a análise do primeiro estudo realizado:

1.Processo: 2011/ 09255-6 (IC) – Um levantamento de crianças com indicadores de AH/SD mostrou que em 16 escolas da Secretaria Municipal de Educação, 168 alunos apresentam tais indicadores, o que equivale a 1,9% dos 8857 alunos do Ensino Fundamental dessa Secretaria. Ainda que esses alunos tenham sido apenas apontados como tendo indicadores, o total está abaixo do esperado, pois se estima que 3% a 5% da população tenham essas AH/SD, isso quando se considera somente o grupo de alunos com AH/SD achada por meio te testes psicométricos, ou seja, a partir da utilização de testes de inteligência

(16)

(o teste WISC, por exemplo), considerando então apenas aqueles talentos que se destacam por suas habilidades intelectuais ou acadêmicas.

No Brasil a situação é pífia, pois mesmo com a criação de núcleos para atendimento a AH/S em todas as capitais, o Censo Escolar de 2009 apontou apenas 5.637 superdotados, ouseja, 0,01% dos 52 milhões de alunos matriculados na Educação Básica (da creche ao Ensino Médio) de escolas públicas de todos os estados brasileiros.

Para realizar a observação de crianças com indicadores de AH/SD, foi elaborado um guia para o professor, com listagem de características, traços e atributos gerais. O instrumento consta de 26 questões que solicitam ao professor que indique dois alunos que se destacam entre os demais, duas questões abertas questionando se na sala o professor julga ter algum talento especial e de que se trata.

Quanto à utilização desse formulário para identificação de indicadores de AH/S, denominado Guia de observação de crianças dotadas e talentosas, utilizado com professores de Lavras/MG, por meio do Centro para o Desenvolvimento do Potencial e Talento (CEDET), organizado por Guenther (2000), a autora afirma que os professores que o aplicam pela primeira vez tendem a cometer 20% de indicação errada, já na segunda aplicação o número de erros cai para 3%.

No caso deste estudo, entende-se ser de fundamental importância a atenção escolar a essa população, já que o município de Bauru oferece atendimento educacional especializado nos dois Sistemas de Ensino, estadual e municipal, embora nenhum abarque alunos com AH/S. Destaca-se que há legislação alterando a LDB/96, prevendo identificação e atendimento a essa população, conforme publicação de 16/10/2012(BRASIL, 2012). Além disso, a Resolução nº 7, de 14 de dezembro de 2010, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica (BRASIL, 2010), determina que:

Art. 5º - O direito à educação, entendido como um direito inalienável do ser humano constitui o fundamento maior destas Diretrizes. A educação, ao proporcionar o desenvolvimento do potencial humano, permite o exercício dos direitos civis, políticos, sociais e do direito à diferença, sendo ela mesma também um direito social, e possibilita a formação cidadã e o usufruto dos bens sociais e culturais. [...]. III - A equidade alude à importância de tratar de forma diferenciada o que se apresenta como desigual no ponto de partida, com vistas a obter desenvolvimento e aprendizagens equiparáveis, assegurando a todos a igualdade de direito à educação.

2.Processo: 2011/09529-9 (IC) – Alunos com altas habilidades/superdotação: identificação e concepção dos professores.

(17)

O segundo e o terceiro estudos de Iniciação Científica comprovam que, dentre os alunos indicados em uma escola, oito foram confirmados com AH/S. Além disso, mostram também que os professores ainda apresentam muitas dúvidas sobre o tema, consideram vários mitos como verdades, o que torna patente a necessidade de Formação Continuada. Assim, acredita-se na importância de ampliar o nível de informação da comunidade, sobretudo a educacional.

Marques (2010) realizou um estudo com toda a rede do ensino municipal de Jaboticabal; foi apontada a necessidade de formação para os professores, uma vez que seus conhecimentos sobre AH/SD eram superficiais e suas concepções eram pautadas em mitos. O estudo revelou, ainda, que nenhum professor da rede, em seu tempo de docência, indicou algum aluno para avaliação mais completa, ou tenha conversado com os familiares dos alunos sobre possíveis características ou indicadores de AH/SD, situação que vai sem dúvida permanecer, se não for desenvolvida uma prática consistente e significativa, que permita a geração de estudos e produção de conhecimento.

Os estudos recentes de Mendonça (2012) e Rodrigues (2012) evidenciaram resultados semelhantes aos encontrados em Jaboticabal: mapearam as concepções dos professores da rede municipal de Bauru e obtiveram que os professores pautam seus conceitos sobre superdotação em mitos, e outros ainda desconhecem por completo o tema. Rodrigues (2012) evidenciou, ainda, que 91% dos participantes gostariam de participar de um curso de formação continuada sobre AH/S.

Segundo Delou (2001), apesar de os alunos com AH/S serem reconhecidos pelo seu alto desempenho escolar, conforme Brasil (2008), eles não são incluídos em práticas pedagógicas que desenvolvam suas potencialidades. Guenther (2012), afirma que tanto as pesquisas científicas, como fatos observados no dia a dia mostram a necessidade dos alunos, e a responsabilidade da escola, em prover um projeto educacional que leve ao efetivo desenvolvimento do potencial das crianças dotadas. Mas, na prática escolar, crianças mais capazes, dotadas e talentosas, nada recebem, além do que é provido para o restante da sala.

Mettrau e Reis (2007) asseveram que identificar e reconhecer os estudantes com AH/SD implica em proporcionar a estes o atendimento adequado às suas necessidades. Logo, tão relevante quanto saber quem são e onde estão estes sujeitos, é, após seu reconhecimento, dar o respaldo necessário às demandas educacionais que apresentarem.

(18)

[...] o que se percebe, na prática, é que, somente as leis não são suficientes para uma prática efetiva quando o assunto é a superdotação. É necessário ir além do que está definido no papel, que sejam realizadas ações concretas: maior conscientização das escolas e comunidades; cursos de capacitação continuada para professores; palestras informativas. Para que os mitos sejam amenizados, ou até mesmo superados, e para que o atendimento a essa clientela não seja prejudicado pela falta de informação ou pela informação equivocada.

Existem barreiras que impedem que a Educação Inclusiva se torne realidade no cotidiano das nossas escolas; algumas são bastante significativas e têm sido exaustivamente apontadas na literatura, como, por exemplo, o despreparo dos professores, o número excessivo de alunos nas salas de aula, a precária ou inexistente acessibilidade física das escolas, a rigidez curricular e das práticas avaliativas.

Ademais, a Educação Inclusiva retratada nos estudos reporta-se a todos os alunos, mas ao falar do Atendimento Educacional Especial (AEE), quase sempre se remete aos estudantes com deficiência, discute-se toda a problemática do aluno com autismo, mas os dados mostram que o estado de São Paulo não tem investido no AEE do aluno com AH/SD; as publicações do Brasil corroboram esta afirmação, como mostra o quadro a seguir:

Tabela 1 – Número de publicações de teses e dissertações nacionais de 2000 a 2012, por universidades

UNIVERSIDADES N %

Universidade Católica de Brasília 7 6,93

Universidade Federal do Paraná 5 4,95

Universidade Federal do Rio Grande do Sul 5 4,95

Universidade Salgado de Oliveira 5 4,95

Universidade Federal do Amazonas 4 3,96

Universidade Federal do Ceará 4 3,96

Universidade Federal do Espírito Santo 4 3,96

Universidade de São Paulo 3 2,97

Fundação Universidade Federal do Piauí 3 2,97

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 3 2,97

Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 3 2,97

Universidade Federal de Juiz de Fora 3 2,97

Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 2 1,98

Pontifícia Universidade Católica de Goiás 2 1,98

Universidade Estadual de Maringá 2 1,98

Universidade Federal de Minas Gerais 2 1,98

Universidade Federal de São Carlos 2 1,98

Universidade Metodista de São Paulo 2 1,98

Universidade Castelo Branco 1 0,99

(19)

Universidade de Passo Fundo 1 0,99

Universidade de São Paulo – Ribeirão Preto 1 0,99

Universidade de Uberaba 1 0,99

Universidade Federal de Goiás 1 0,99

Universidade Federal do Ceará 1 0,99

Universidade Federal de Uberlândia 1 0,99

Universidade Federal de Santa Catarina 1 0,99

Universidade Estadual de Londrina 1 0,99

Universidade de Santa Cruz do Sul 1 0,99

Universidade Federal do Maranhão 1 0,99

Fonte: Dados do grupo de pesquisa (Processo nº 192/46/01/10), 2012.

Observa-se que a produção nacional de conhecimento na área de AH/S vem aumentando na última década, todavia timidamente, se considerarmos as necessidades crescentes, em termos de formação de profissionais; os temas abordados pelas publicações, em sua maioria ainda incursionam pelos aspectos fundamentais da área, como a concepção e as características básicas das pessoas com AH/S. Encontram-se dez dissertações de Mestrado para uma tese de Doutorado, o que sugere não haver continuidade no estudo do tema, dos trabalhos desenvolvidos no Mestrado, no Doutorado. Quanto ao local de produção, verifica-se alguma concentração no Distrito Federal.

(20)

3 TDIC E EDUCAÇÃO

Atualmente a internet está posta como a mídia mais promissora desde a implantação da televisão; segundo Dizard (2000), trata-se de um sistema de redes de computadores interconectadas, de proporções mundiais, atingindo mais de 150 países e reunindo cerca de 300 milhões de computadores e mais de 400 milhões de usuários.

Dessa maneira, a internet é hoje a mídia que mais cresce no mundo e é o canal de comunicação e informação mais utilizado internacionalmente, oferecendo conhecimento para um público amplo em ambiente com potencial interessante para a aprendizagem por diversas formas, uma vez que atualmente há necessidade crescente de diversificação e da personalização da formação, além de aprendizagem autônoma, respondendo às necessidades de cada um (ALAVA, 2002).

A internet proporcionou novas formas de atingir o público de vários segmentos da comunidade, tanto no grau de especialização como no perfil de interesse. Esta realidade exigiu que se repensassem os meios de alcançar e implementar inovações nos diversos ramos de atuação. A internet tornou-se necessidade representativa na grande teia de disponibilização e troca de informações com pesquisadores, transformando-se em precioso instrumento de trabalho para professores e alunos.

Com esta explosão da internet, hoje qualquer internauta pode encontrar amigos, ler livros on-line, fazer compras, obter informações sobre uma finalidade de diferentes áreas, participar de debates e fóruns de interesses, pesquisar etc., assim como também pode ser um autor de um site que leve à rede algum tipo de informação sobre determinado tema (GLAT; NOGUEIRA, 2002, p.15).

O diferencial da comunicação via internet é que ela não precisa ocorrer em um só sentido, como em outros meios de comunicação (televisão, rádio, jornal); cada usuário pode traçar seu próprio caminho para o acesso aos conteúdos e decidir quais informações quer receber, deixando de lado a postura do receptor passivo (espectador). Também é possível que apenas uma pessoa, utilizando poucos recursos e sem grandes custos, disponibilize, na rede, conteúdos que estarão acessíveis a um número elevado de pessoas, o que antes era possível apenas para grandes corporações da indústria da comunicação. Artuso (2005, p.116), afirma que:

(21)

facilitada pela possibilidade de integração de várias metodologias de ensino, provenientes de diversas mídias, que podem ser acessadas tanto em tempo real na escola, como no horário mais favorável para cada um.

Sendo assim, a internet passa a ser o grande canal propulsor das comunicações coletivas e desterritorializadas. Sem as restrições de tempo e espaço, ela reúne grupos dispersos geograficamente, que se unem por interesses, sonhos e utopias e, nessa troca, nessas relações comunitárias no ciberespaço é que a inteligência coletiva encontra hoje grande espaço de desdobramento e constante construção (GLAT; NOGUEIRA, 2002).

A internet tem hoje a função de vencer inúmeras barreiras, não só de sexo, idade, cor, distância, tempo, cultura e educação, como disponibilizar novos mundos de conhecimentos. Abordar a internet é falar da sala de aula sem paredes, de gigantesca biblioteca, de imensa base de dados, de um colossal museu, de incomensurável volume de informação, de uma interação sem precedentes de computadores e pessoas, acessível vinte e quatro horas por dia

(D’EÇA, 1998).

Brunner (2004), afirmava que com o crescimento da globalização se multiplicariam as oportunidades para a oferta transnacional de programas e serviços de ensino, particularmente por meio da Internet, aumentando assim a necessidade de serviços de informação e credenciamento de instituições e programas educacionais. Segundo Glat (2002, p.10),

Os recursos da Internet, aplicados no ambiente educativo, podem contribuir qualitativamente para o desenvolvimento de novas posturas educacionais. Entretanto, para que ela possa ser usada pedagogicamente em sua plenitude, é fundamental que o educador domine essa tecnologia, ou seja, conheça seu potencial técnico para que possa explorá-la adequadamente.

Tajra (1998) aponta que, apesar de estar em grande expansão na área empresarial, a maior parte dos serviços da internet volta-se para a área educacional, sendo este um excelente canal de comunicação acessível, veloz e que traz muitos benefícios para a educação, tanto para o professor como para o aluno, pela facilidade das pesquisas e pela possibilidade de troca de experiências entre eles. Glat e Nogueira (2002, p.11) afirmam:

(22)

Com o advento da internet, os sistemas educativos têm ao seu dispor um meio de transmissão, apropriação e partilha de conhecimentos; de pesquisa, análise e resolução de problemas; de conhecimento de outras culturas e de aproximação entre pessoas e culturas.

Acreditamos que a utilização da internet na educação pode ser um caminho para novas formas de ensinar e aprender. A internet na sala de aula amplia as possibilidades de comunicação e de acesso às informações. Porém, Glat e Nogueira (2002) destacam que a internet ainda tem sido muito mais explorada pedagogicamente como grande fonte de consulta e pesquisa de conteúdos, do que enquanto meio de troca, colaboração, interação e comunicação de diferentes sujeitos em prol de um objeto de pesquisa.

Niskier (1993) alerta que, quando o assunto é educação, não se pode perder tempo porque qualquer mudança demora anos para produzir seus efeitos. Quanto mais se atrasar em discussões estéreis e inócuas, mais longe se está de obter resultados que possam colocar a educação à altura do atual quadro dos desafios universais. Sendo assim,

A informática tem contribuído significativamente para o aumento da produtividade e da confiabilidade nos diferentes ramos da atividade humana, colaborando, ao mesmo tempo, para que se torne possível alcançar mais altos níveis de bem-estar para a sociedade (NISKIER, 1993, p.105).

Segundo D’Eça (1998), a internet abre e alarga horizontes, contribuindo para o desenvolvimento da elasticidade mental, atributo necessário à vida diária, pessoal, acadêmica e/ou profissional. Ela permite desenvolver capacidades de resolução de problemas, aspecto fundamental para a adaptação ao mundo em permanente mudança. Um dos objetivos principais, senão mesmo o primordial, dessa ferramenta é acabar com o isolamento característico da profissão. O professor passa a dispor de meios excelentes e rápidos não só de contato com colegas, como também de troca e partilha de conhecimentos, ideias, planos de aula, materiais, projetos em escala local, regional, nacional e/ou internacional, sem qualquer tipo de barreira espacial ou temporal.

A contínua atualização e aperfeiçoamento dos/as professores/as e futuros/as professores/as são uma necessidade absoluta. Fora da atividade docente, o uso e aperfeiçoamento dos recursos tecnológicos, especialmente a informática, estão em ritmo crescente e acelerado. São novos paradigmas que estão surgindo. Inclusive se utiliza a informática na educação presencial e na educação a distância, como instrumento de aprendizagem (SCHIMITZ, 2002, p.40).

(23)

Aoki (2001) salienta que a utilização das TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação), como recurso na aprendizagem continuada de professores, estabelece interconexão entre os pilares da educação, na medida em que se evidencia uma crescente segmentação do saber, o saber conhecer, o saber fazer, o saber ser, potencializando-se no saber conviver. Este saber conviver, quando bem estruturado, resultará no surgimento de sentimentos solidários, trocas interpessoais profundas e produtivas.

Segundo Martinez (apud TEDESCO, 2004, p.107),

Periodicamente aparecem novos sites e portais educativos, alguns ligados a iniciativas públicas, outros oferecendo serviços pagos. No fundo, isso significa que a população que recorre à internet em busca de conteúdos educativos está crescendo, o que se traduz em mais e melhores ofertas desse tipo.

Com o crescente aumento de debates sobre o assunto, e o surgimento de sites com propostas educacionais, percebemos que os professores necessitam da oportunização de momentos de trocas interpessoais, de avaliação e reavaliação de sua prática e de seu papel como personagens atuantes da educação no mundo. O envolvimento em aspectos que humanizam, ressignifica o conhecimento científico em um processo que se direciona para um compromisso filosófico, contribui para uma complementação do ser pessoal e do ente profissional.

Schmitz (2002, p.46) afirma que a tecnologia é um,

[...] poderoso meio auxiliar de informação e aprendizagem, precisa ser posta à disposição de professores/as e alunos/as para reforçar sua atuação e aprendizagem. Ela pode fornecer informações preciosas que poderão ampliar e aprofundar os conhecimentos alcançados de outras fontes. Porém, com o advento da informática nas escolas, não se podem dispensar os livros e revistas e outros impressos, que continuarão sendo fonte primária de informações e aprendizagem.

Atualmente, é possível encontrar diversos tipos de sites que abordam Educação Especial e Inclusiva e redes facilitadoras da comunicação e da difusão de informações sobre deficiência, entre eles: núcleos de pesquisa que divulgam projetos desenvolvidos por estudantes de universidades; sites com notícias sobre acessibilidade para diversos tipos de deficiência, além de blogs sobre o tema e fóruns de discussão.

São listados, a seguir, alguns sites que tratam dessa temática e quais os principais itens que cada um aborda:

(24)

e o exercício da cidadania das pessoas com deficiência. O site disponibiliza diversas notícias e artigos relacionados à Educação Especial e Inclusão, acessibilidade e Tecnologia. Há também espaço para interação entre os usuários da rede (http://saci.org.br);

x Núcleo de Informática na Educação Especial da UFRGS– Disponibiliza informações sobre os projetos desenvolvidos, links de referência, relatos do trabalho com alunos e textos relacionados à Informática na Educação Especial (http://www.niee.ufrgs.br).

x Acesso Brasil – Encontram-se notícias sobre acessibilidade para diversos tipos de deficiência, além de um curso com recusos multimídia sobre a Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) (http://www.acessobrasil.org.br);

x Braille Virtual – A Faculdade de Educação da USP disponibiliza o curso on-line aberto, público e gratuito de Braille. O curso é direcionado não só a educadores, como também a crianças, pais e professores (http://www.braillevirtual.fe.usp.br);

x Professor Francisco Goulão – Esta é a página oficial do professor de Português, surdo e especializado na área de surdez. Há links para outros sites do professor e também para suas histórias ilustradas, dedicadas a alunos surdos (http://profsurdogoulao.no.sapo.pt).

(25)

4MÉTODO

Inicialmente, foi enviado um e-mail aos professores participantes da pesquisa apresentando o trabalho e convidando-os a explorarem o site que já estava pronto. Uma semana depois, foi enviado novamente um e-mail aos professores para que eles respondessem o questionário de avaliação do site.

A abordagem utilizada neste estudo foi do tipo quanti-qualitativa, em que os dados foram coletados a partir de um questionário semiestruturado. Dos resultados foram extraídas inferências2. A opção pelo questionário tornou-se mais adequada devido ao número relativamente grande de respondentes para que se obtenha uma amostra significativa. Andrade (2010, p. 25) destaca que:

Devem ser representativas de um determinado universo de modo que seus dados possam ser generalizados e projetados para aquele universo. Seu objetivo é mensurar e permitir o teste das hipóteses, já que os resultados são mais concretos e, consequentemente, menos passíveis de erros de interpretação. Em muitos casos geram índices que podem ser comparados ao longo do tempo, permitindo traçar um histórico da informação.

Entende-se também apropriado o uso da internet para agrupar as informações disponíveis aos professores. Segundo Nascimento Neto (2004), o uso da internet para a coleta de dados ainda é pouco difundido no Brasil; deste modo, a maioria dos questionários tem sido enviada em cópia física para o respondente que, após a ele responder, encaminha-o de volta ao pesquisador. No entanto, além da possibilidade de utilização da versão física, existe também a versão eletrônica.

O questionário eletrônico pode ser aplicado de duas maneiras: (1) por meio de envio de mídia de CD: o participante recebe a mídia pelo correio; (2) mediante envio do arquivo pelo e-mail ou (3) por meio da construção de uma home-page: neste caso o respondente acessa o questionário em um endereço eletrônico (HAIR et al., 2005).

Dentre as principais vantagens do uso da internet na aplicação de questionários, é possível citar: (1) conveniência: o respondente pode acessar o questionário de qualquer lugar, desde que tenha um computador conectado à internet; (2) custo: o acesso virtual torna-se mais barato; (3) escala: é possível trabalhar com grandes amostras; (4) velocidade: obtêm-se as respostas mais rapidamente; (4) estética e a atratividade: utilizam-se imagens, sons e hipertexto na construção dos questionários (NASCIMENTO NETO, 2004). Além disso,

2

(26)

Scornavacca Jr., Becker e Andraschko (2001) chamam a atenção para o fato de haver possibilidade do controle de entrega das respostas e da redução de consumo de papel.

4.1 Elaboração do site

Para hospedagem do site, foi utilizada uma plataforma bem simples chamada Wix que pode ser encontrada no endereço (wix.com). A Wix é uma plataforma online de criação e edição de sites, que oferece aos usuários da web a possibilidade de criar um site profissional, independentemente de conhecimento prévio em programação ou design.

Esta plataforma conta com mais de 45.000 novos usuários todos os dias, ela possibilita que o site seja disponibilizado também em smartphones, torna o site visível no Google, em outras ferramentas de pesquisa e redes sociais.

Segundo Nielsen (2000 p.166), “a primeira meta imediata de qualquer homepage é

responder às perguntas: Onde estou? e O que faz esse site [...] e o design deve deixar óbvio o

objetivo do site para o usuário que o visita pela primeira vez”.

Sendo assim, dentro desta plataforma foi selecionado um modelo de design relacionado à área da Educação. Foi criado também um link contendo o propósito do site, explicando que o mesmo é fruto de um trabalho de conclusão de curso com os objetivos citados anteriormente. A partir disso, iniciou-se a pesquisa e seleção de artigos, teses, dissertações e e-books voltados para a área da AH/SD para serem disponibilizados na biblioteca virtual do site.

O site disponibiliza vários textos elaborados por meio de muitas pesquisas na área contendo temas como: O que são AH/SD?; Direitos das pessoas com AH/SD; Indicadores de AH/SD; Estratégias de ensino; Mitos; Identificação de dotação e talento. O site conta com vários vídeos, publicações na mídia e notícias voltadas ao tema. São citados também vários links com os Programas de Atendimento no Brasil para as AH/SD. Foi disponibilizado o link

do questionário de avaliação do site na aba “contato”, bem como um campo para envio de

dúvidas e sugestões.

(27)

Figura 1 - Interface da Plataforma Wix

Fonte: Plataforma Online. Disponível em: < http://pt.wix.com/>. Acesso em: 26 fev. 2015.

Figura 2 – Página inicial do site ampliandotalentos.com

(28)

Figura 3 –Seção “Sobre” do site criado

Fonte: Plataforma Online. Disponível em: < http://www.ampliandotalentos.com/#about1/c1x1t>. Acesso em 28

fev. 2015.

Figura 4 –Seção “Informações” do site criado

Fonte: Plataforma Online. Disponível em: <http://www.ampliandotalentos.com/#!about/cjn9>. Acesso em 28

(29)

Figura 5 –Seção “Vídeos” do site criado

Fonte: Plataforma Online. Disponível em: <http://www.ampliandotalentos.com/#!vdeos/csgg>. Acesso em 28

fev. 2015.

4.2 Local

O estudo foi realizado por meio da coleta virtual realizada no site criado (www.ampliandotalentos.com), no qual o participante, que já havia recebido um e-mail sendo convidado a explorar e acessar o site clicava em um link que o direcionava ao questionário.

(30)

Figura 6 – E-mail enviado aos professores participantes da pesquisa

Fonte: Elaborado pela autora.

Figura 7 - Tela do questionário de avaliação do site

Fonte: Questionário de Avaliação do Site. Disponível em:

(31)

4.3 Participantes

Os 2000 professores que foram convidados a responder o questionário sobre a aplicabilidade do site, encontram-se cadastrados no banco de dados de três edições do Curso de Aperfeiçoamento em Práticas Educacionais Inclusivas, realizado pela UNESP, sob a

coordenação da orientadora desse trabalho. Porém, até o dia 06 de outubro de 2014, data na qual o questionário foi fechado para respostas, apenas 124 pessoas participaram efetivamente respondendo as questões. Destaca-se também que o site já foi visitado por 602 pessoas até o dia 07 de fevereiro de 2015.

4.4 Procedimentos da coleta de dados

A coleta de dados foi realizada virtualmente, na qual o participante acessava o site criado e clicava em um link que o direcionava ao questionário ou também poderia acessar o questionário através de um e-mail enviado.

Foi elaborado um questionário contendo 10 questões, sendo 9 fechadas e 1 aberta, e este foi disponibilizado por meio da ferramenta Google Docs, através do link:

https://docs.google.com/forms/d/1V81szGq60qWGGWY_9tgbIULMPRQds-lIj5YAiOyzHz4/viewform.

4.5 Procedimentos de análise

(32)

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Por meio do questionário de avaliação da página “Desenvolvendo Talentos” aplicado com os professores participantes da pesquisa, após os mesmos terem navegado e explorado os conteúdos disponíveis no site, obteve-se os resultados apresentados na Tabela 1, considerando o total da amostra da população da pesquisa, os 124 professores (n) do estudo.

Tabela 2 – Resultados obtidos com as questões de 1 a 8

Fonte: Elaborado pela autora.

Foi verificado por meio das questões que 99% dos participantes acharam fácil, muito fácil ou extremamente fácil a navegação no site, assim como 98% dos participantes declararam que é fácil, muito fácil ou extremamente fácil encontrar a informação que se procura, portanto pode-se afirmar que o site é de fácil navegação.

QUESTÃO 1 Extremamente fácil Muito fácil Fácil Nada fácil Quase

impossível

Quão fácil é navegar em nosso site? 45% 35% 19% 0% 1%

QUESTÃO 2 Extremamente fácil Muito fácil Fácil Nada fácil Quase

impossível

Quão fácil é encontrar a informação que você está procurando em nosso site? 29% 39% 30% 1% 1%

QUESTÃO 3 Extremamente

Claras Muito claras Moderadamente Claras Ligeiramente claras Nada claras

Quão claras são as informações disponíveis no nosso site? 23% 68% 7% 1% 1%

QUESTÃO 4 Extremamente

Atualizado Muito Atualizado Atualizado

Ligeiramente

Atualizado Nada Atualizado

Quão atualizado é o conteúdo do nosso site? 23% 39% 36% 1% 1%

QUESTÃO 5 Extremamente

atraente Muito atraente Moderamente atraente

Ligeiramente

atraente Nada atraente

Quão visualmente atraente é o nosso site? 35% 50% 12% 2% 1%

QUESTÃO 6 Extremamente

Satisfeito

Moderadamente Satisfeito

Nem satisfeito, nem insatisfeito

Moderadamente insatisfeito

Extremamente insatisfeito

Em geral, você ficou satisfeito com o nosso site? 60% 37% 2% 0% 1%

QUESTÃO 7 Extremamente alta Muito alta Alta Baixa Muito baixa

Qual é a probabilidade de você recomendar o nosso site para outros? 50% 24% 23% 2% 1%

QUESTÃO 8 Indicação de alguém Mediante email,

carta direta Sites de busca Redes Sociais Outros

(33)

Segundo os resultados obtidos com a questão três pode-se alegar que 98% dos participantes consideram que as informações contidas no site são moderadamente, muito ou extremamente claras. Em relação a atualização, 98% consideram que o conteúdo do site é atualizado, muito ou extremamente atualizado.

Na questão cinco, 97% dos participantes afirmaram que o site é moderadamente, muito ou extremamente atraente visualmente. E também, 97% dos participantes ficaram moderadamente ou extremamente satisfeitos com o site criado.

A probabilidade de recomendação do site para outras pessoas é muito ou extremamente alta para 97% dos participantes. Como mostram os resultados da pesquisa, 73% dos participantes ficaram sabendo sobre o site criado mediante e-mail, 23% por meio da indicação de alguém e o restante por meio de redes sociais, sites de busca e outros recursos.

Através da Tabela 2 apresentada abaixo, pode-se analisar a aplicabilidade do site para os professores em relação a identificação e reconhecimento de alunos com AH/SD, quebra de mitos sobre o assunto e contribuição para a formação e prática pedagógica.

Tabela 3: Resultados obtidos por meio do questionário de avaliação

Fonte: Elaborado pela autora.

Questão aberta

No fim do questionário, os participantes deveriam responder a pergunta acima, clicando nas afirmações que consideravam como verdadeiras. A maioria das pessoas (73%) afirmou que as informações contidas no site eram confiáveis. O conteúdo do site auxiliou 70% das pessoas que o acessaram na identificação e reconhecimento de indivíduos com

Selecione as afirmações que considerar como verdadeiras: Professores (%)

As informações contidas neste site são de confiança; 73%

O conteúdo do site auxilia na identificação e reconhecimento de indivíduos com AH/SD; 70%

Os indicadores de AH/SD ficaram claros para mim; 54%

Após a navegação no site foi desvendado algum mito sobre AH/SD que eu tinha; 42%

O site contribuiu para minha informação, formação e prática pedagógica; 79%

Após a navegação no site me senti mais preparado (a) e confiante para indicar algum aluno com

(34)

AH/SD. Pouco mais da metade dos participantes (54%) afirmaram que os indicadores de AH/SD ficaram claros após a navegação, porém, apenas 42% das pessoas afirmaram ter desvendado algum mito sobre AH/SD que tinham, pode-se explicar por conta da formação das pessoas que participaram da pesquisa, já que a maioria são graduados e pós-graduados.

Grande parte dos participantes (79%) afirmou que o site contribuiu para a informação, formação e prática pedagógica. Apenas 35% dos participantes selecionaram que após a navegação no site se sentiu mais preparado e confiante para indicar um aluno com indicadores de AH/SD para uma avaliação mais completa, através deste resultado, pode-se considerar que o site foi considerado mais um recurso informativo do que um recurso que realmente prepare o professor para que ele se sinta mais seguro quanto à condução de seu trabalho.

Por último, foi feita a seguinte questão aberta: “Há algo que você mudaria, adicionaria

ou removeria de nosso site para torná-lo mais fácil de usar?”. Do total de participantes da pesquisa, somente 33,8% responderam a esta questão, sendo que destes 47,6% afirmaram que não mudariam nada no site, em alguns casos até mesmo parabenizando o trabalho.

Dos participantes que responderam a questão de forma afirmativa, obteve-se respostas em três âmbitos no que diz respeito a necessidade de mudanças: técnicas, de conteúdo e ambas.

Sobre as mudanças técnicas, 54,5% propuseram solicitações de links com cursos presenciais e EAD relacionados ao tema, maior divulgação e caixas de pesquisa no site e diversidade de rostos das crianças ou rostos mais brasileiros na página inicial, embora tenha sido utilizada uma ferramenta de produção livre para a construção do site. Portanto, pode-se afirmar que de acordo com os participantes da pesquisa, há uma necessidade de melhoria na estrutura e design do site, bem como na sua divulgação.

(35)

vídeos e materiais de cunho pedagógico e prático que possam auxiliar o professor em seu cotidiano.

Em suma, 4,5% dos participantes propuseram mudanças tanto no âmbito técnico, como no de conteúdo. Segue a resposta que apresentou esta abordagem: “A última questão se apresentou a mim, sem alternativas, pois poderia discorrer a cada uma delas a fim de

esclarecer mas optarei por alguns poucos comentários. Para afirmar que as informações são

de confiança teria que realizar uma pesquisa profunda sobre cada um dos itens contidos

neles. Acredito que um site se faz importante para complementar nossa formação assim como

para socializarmos informações sobre o assunto, porém não é a navegação no mesmo que me

deixará mais ou menos preparada para fazer indicativos de um indivíduo que venha a ter

desenvolvido uma AH/SD. Apenas esta última questão me conduziu a tais indagações, as

demais estão a contento. Não marcaria nenhuma resposta em tal porém o questionário não

me permite avançar sem completar a mesma”. A partir desta resposta, em relação ao conteúdo do site, pode-se afirmar que apesar de o site ser um apoio virtual que contém uma biblioteca virtual com artigos, teses, dissertações, vídeos, notícias, entre outras ferramentas para o professor, muitos ainda não se sentem preparados para reconhecer indicadores de AH/SD. Já no âmbito técnico, quando o participante afirma “[...] Não marcaria nenhuma resposta em tal porém o questionário não me permite avançar sem completar a mesma”, ele (a) está se referindo à questão 9 do questionário na qual o participante deveria selecionar a afirmação que considerasse verdadeira. Para que o participante pudesse seguir para a última questão, era obrigatório selecionar pelo menos uma das afirmações, porém por uma questão de distração

não foi colocada a opção “Nenhuma afirmação é verdadeira”. Esta foi uma das críticas de

(36)

6CONSIDERAÇÕESFINAIS

Com o crescente aumento de debates sobre o uso da internet e o surgimento de sites com propostas educacionais, percebe-se que os professores necessitam da oportunidade de momentos de trocas interpessoais, de avaliação e reavaliação de sua prática e de seu papel como personagens atuantes da educação no mundo. O envolvimento em aspectos humanizados ressignifica o conhecimento científico em um processo que se direciona para um compromisso filosófico, contribuindo para a complementação do ser pessoal e do ente profissional.

Acredita-se, em suma, que a utilização da internet na educação possa ser um caminho para novas formas de ensinar e aprender, pois, em sala de aula, pode ampliar as possibilidades de comunicação e de acesso às informações para garantir o direito inalienável do ser humano: educação de qualidade sócio-educacional, ou seja, para que o aluno com AH/SD torne-se

cidadão atuante e participativo na comunidade em que se insere.

Os alunos com AH/SD não têm tido o atendimento adequado às suas necessidades educacionais especiais. É preciso que os indicadores de AH/SD estejam claros aos docentes para que eles se sintam seguros quanto à condução de seu trabalho, desfazendo mitos que influenciam negativamente as práticas educativas e a atenção a essa população.

Nesta perspectiva, pensamos e planificamos ações para apoiar a escola, desenvolvendo a cultura inclusiva. Nossa pretensão com este estudo foi desenvolver um site contendo informações sobre AH/SD e a partir disto, avaliar a concepção dos professores sobre aplicabilidade do site e analisar as contribuições postadas no site.

O site foi desenvolvido e alimentado com informações extremamente importantes e relevantes sobre as AH/SD, o questionário foi elaborado e aplicado em alguns professores cadastrados no banco de dados do Curso de Aperfeiçoamento em Práticas Educacionais Inclusivas, realizado pela UNESP, sob a coordenação de Capellini, porém como pudemos perceber o estudo foi bem limitado, pois o número de participantes não foi grande. Muitas pessoas visitaram o site, mas poucos responderam o questionário.

(37)

participantes afirmaram que após a navegação no site se sentiu mais preparado e confiante para indicar um aluno com indicadores de AH/SD para uma avaliação mais completa.

Reconhecemos, assim, a importância desses conteúdos fazerem parte da grade curricular dos cursos de formação de professores, para que estes se sintam mais seguros e preparados em suas práticas ao receberem alunos que sejam público alvo da Educação Especial.

(38)

REFERÊNCIAS

ALAVA, S. Ciberespaço e formações abertas: rumo a novas práticas educacionais? Porto Alegre: Artmed, 2002.

ANDRADE, M. M. de. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2010.

ANDRÉ, M. Pesquisa sobre formação de professores: tensões e perspectivas do campo. In: ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUDESTE, 10, 2011, Rio de Janeiro. Anais eletrônicos, p. 22-23, 2011. Disponível em:

<http://www.fe.ufrj.br/anpedinha2011/ebook2.pdf>. Acesso em: 16 jul. 2011.

ANTIPOFF, C. A.; CAMPOS, R. H. de F. Superdotação e seus mitos.Psicol. Esc. Educ., Campinas, 2010, p. 301-309.

AOKI, M. Comunidades e mercados em desenvolvimento econômico. EUA: Oxford University Press, 2001.

ARTUSO, A. Subjetivação e educação através na internet. Educar em Revista. Curitiba: Ed. UFPR, 2005, p. 115-129.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2009.

BRASIL. Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Documento elaborado pelo Grupo de Trabalho nomeado pela Portaria nº 555/2007,

prorrogada pela Portaria nº 948/2007. Brasília, DF: MEC/SEESP, 2008.

______. Projeto de lei do Senado nº 254. Disponível em:

<http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=100206>. Acesso em: 25 mar. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Básica. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Disponível em:

<http://www.fnde.gov.br/index.php/rock-res2010/4766-res01913072010anexo01/download>. Acesso em: 12 fev. 2014

BRUNNER, J. J. Educação no encontro com novas tecnologias. In TEDESCO, J. C. (Org.) Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? São Paulo: Cortez; Brasília:

UNESCO; Buenos Aires: IIPE, 2004.

CAPELLINI, V. L. M. F. Implementação e avaliação de um programa de formação continuada por meio da consultoria colaborativa em uma escola pública. Disponível em: < http://www2.fc.unesp.br/educacaoespecial/videofapesp. php>. Acesso em: 25 mar. 2013.

CARVALHO, R. E. Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2005.

(39)

DELOU, C. M. C. Sucesso e fracasso escolar de alunos considerados superdotados: um estudo sobre a trajetória escolar de alunos que receberam atendimento em salas de recursos de escolas da rede pública de ensino. Tese (Doutorado em História e Filosofia da Educação). 2001, 128f. – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2001.

DELPRETTO, B. M. de L.; ZARDO, S. P. Alunos com altas habilidades/superdotação no contexto da educação inclusiva. IN: DELPRETTO, B. M. de L. [et. al.] Altas

Habilidades/Superdotação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação

Especial; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará. V. 10, Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar, 2010.

DIZARD, Jr., W. A nova mídia e a comunicação de massa na era da informação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 2000.

GLAT, R. F.; NOGUEIRA, M. L. de L. Políticas educacionais e a formação de professores para a educação inclusiva no Brasil. Revista Integração, ano 14, p.22-27, Brasília, DF: MEC/SEESP, 2002.

GUENTHER, Z. Crianças dotas e talentosas...não as deixem esperar mais! Rio de Janeiro: LTC, 2012.

GUENTHER, Z. C. Desenvolver capacidades e talentos: um conceito de inclusão. Petrópolis: Vozes, 2000.

GUIMARÃES, R. C; CABRAL, J. A. Sarsfield estatística. McGraw-Hill, Portugal, 1997.

HAIR, J. F. et al. Fundamentos e métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.

JESUS, D. M.; BARRETO, M. A. S. C.; GONCALVES, A. F. A formação do professor olhada no/pelo GT-15 - Educação Especial da ANPED: desvelando pistas. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, p. 77-92, 2011.

MARQUES, C. dos R. Levantamento de crianças com indicadores de altas habilidades em Jaboticabal/São Paulo. Dissertação (Mestrado em Educação Especial) 2010. 192f. – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, UFSCar, 2010.

MENDONÇA, L. D. Alunos com altas habilidades/superdotação: identificação e concepções de professores. Projeto de Iniciação Científica. UNESP/Bauru, 2012.

METTRAU, M. B.; REIS, H. M. M. de S. Políticas públicas:altas habilidades/superdotação e a literatura especializada no contexto da educação especial/inclusiva. Revista Ensaio:

Avaliação e Políticas Públicas em Educação. Rio de Janeiro: Fundação CESGRANRIO, v.15, n.57, out./dez. 2007. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010440362007000400003&lng=pt &nrm=iso>. Acesso em: 29 abr. 2014

(40)

NASCIMENTO NETO, R. V. Impacto da adoção da internet em pesquisas empíricas: comparações entre metodologias de aplicação de questionários. Anais do Enanpad, 2004.

NIELSEN, J. Top Ten Guidelines for Homepage Usability. Disponível em: <http://www.useit.com/alertbox/20020512.html>. Acesso em 20 fev. 2015.

NISKIER, A. Tecnologia educacional: uma visão política. Petrópolis: Vozes, 1993.

PEREIRA, B. R.; NASCIMENTO, M. L. B. P. (Orgs.). Inclusão e exclusão: múltiplos contornos da educação brasileira. São Paulo: Expressão e Arte, 2008. p. 59-71.

RODRIGUES, L. Altas habilidades/superdotação: levantamento de crianças com esses indicadores e concepção de professores sobre o tema. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) 2012. 78f. – Universidade Estadual Paulista, UNESP/Bauru, 2012.

SCHMITZ, E. Recursos tecnológicos na formação do professor. Revista Educação UNISINOS, São Leopoldo, p. 37-73, 2002.

SCORNAVACCA Jr. E.; BECKER, J. L.; ANDRASCHKO, R. E. Survey: concepção e implementação de um sistema de survey por internet. Anais do EnAnpad, 2001.

TAJRA, S. F. Informática na educação: professor na atualidade. São Paulo: Érica, 1998.

TEDESCO, J. C. (Org.). Educação e novas tecnologias: esperança ou incerteza? Brasília, DF: UNESCO, 2004.

VIRGOLIM, A. M. R. Altas habilidades/superdotação: encorajando potenciais. Brasília, DF: MEC/SEESP, 2007.

Referências

Documentos relacionados

Instructions: • Heat water and leave aside • In a small bowl, mix the baharat, turmeric, cumin, and cardamom together; add to the mixture one teaspoon of salt • Sprinkle half of

Na prestação dos serviços de manutenção predial por posto de serviço (por disponibilidade) ou mediante ordem de serviço (por demanda), quais as cautelas e melhores práticas para

Nas primeiras horas após o fornecimento do produto na pasta Cândi e solução aquosa de mel, houve rejeição do alimento, principalmente quando utilizadas concentrações mais altas,

Tal como com outros medicamentos utilizados no tratamento da pressão arterial elevada, Valsartan + Hidroclorotiazida Tetrafarma pode, ocasionalmente, provocar tonturas e afetar a

API – Atividade pedagógica integrada BNCC – Base nacional comum curricular CAIC – Centro de Atenção Integral à Criança CE – Centro de Educação CEFD – Centro de

Tal estudo, no entanto, embora importante para ajudar na compreensão das motivações como um todo, possui certas limitações, como a não abrangência de especificidades importantes

As verificações de segurança da estrutura, no que diz respeito ao fuste da torre, ligação da base e maciço de fundação, bem como o cálculo da ação do vento, será

Através de consulta a literatura especializada, foram abordados os conceitos teóricos relativos especificamente à acção do vento e ao dimensionamento deste tipo