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Comportamento preventivo em saúde: para além da teorização.

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Academic year: 2017

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COMPORTAMENTO PREVENTIVO EM SAÚDE: PARA ALÉM DA TEORIZAÇÃO

Mata LeÚse do Pado*

RESUMO: Este estudo pretende d iscutir alguns aspectos teóricos do Compotamento Preventivo em Saúde e suas impliações para a prática dos profissionais de saúde, a patir de achados bibliográicos. Pretendemos discutir o Compotamento Preventivo em Saúde a patir de u ma perspectiva teórica , busando contribuir para a fundamen­ tação da prática pofissional , especialmente àquela ligada à ações preventivas/promo­ cionais. Busando a compreensão desse conceito, abordaremos nesse estudo alguns aspectos que o envolvem tais como: a questão conceitual, ações positivas, determi­ nantes motivadores e inibidores, componentes e fases e as fomas de sua manifesta­ ção . Por im, busa discutir o Compotamento Preventivo em Saúde na sua interrelação com a prática dos proissionais de saúde, numa tentativa de ir "para além da teoriza­ ção".

ABSTRACT: In the present study a d iscussion is intended , based on bibliographical data , of some theoretical aspects of Preventive Behavior in Health, as well as the impliations to health professionals. It is our intention to discuss preventive behavior in health from a theoretical point of view, seeking to ofer contributions to the profes­ sional pratical goundwork, paticularly that which is coupled with preventive/promo­ tional ations. Seeking to understand that concept, we shall approach along this study a few conceming aspects such as: the conceptual questions, positive , actions, moti­ vating and inhibiting determinants, the components, phases and forms of preventive bahavior manifestations. Finally, it is our purpose to discuss the Preventive Behavior in Health as it interrelates with the practice, such as exercised by health professionals, in efot to go "beyond theorization".

1 . A QUESTÃO CONCEITUAL

o esudo do comortamento humano á muito vem preocupando esudiosos, esquisadoes e pois­ sioais de várias áreas. Dente os muitos estudos ligados a eas da saúde, encontramos conceituaçes divesas de comortamento e, esecialmente de Com­ portamento Preventivo em Saúde - CPS e, paa o

pesene balho apesentamos os que seguem, bus­ cndo conecer as diversas abordagens.

O conceito de Comortamento Prevenivo em Saúde tem ecebido vias conceitações e difeentes teinoloias.

LS (8) faz uma difeenciação ente comota­ mento em saúde e comoramento em doença. Para o

autor, ações como "ceck-up" e visitas ao médico, demonstam compotamento em doença, e ações como imuÚação e cuidados pré-natais, comota­ mento em saúde. Enquanto o compotamento em saúde se dá a ausêcia de sintomas, tedo como esultado a educação do indivíduo, o comportamento em doença se dá na presença de sintomas, os quais odem dar a motivação ecessária de que o indivíduo

precisa. . . .

LS E COB (9) , ide'ii

am' tês tipos de comortameto ligado à saúde, a

�er:

1 . comortamento em saúde (peventivo), que é o comoramento com o objetivo de peveiir ou detectar doenças em um estado assintomático;

Dcente Assistente I-DE do Depto. de Enfemagem da Univesidade Federal de Santa Carina: Mesre em enfenagem em .8aúde do Adulto. outornda em Fiiosoia a Enfenagem na UFSC. . .

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2 . comotmento em doeça, que é a atividade ea­ lizada por uma essoa que parece doente, buscan­ do avaliar seu estado de saúde e determiar o tratamento adequado e,

3 . compotamento do doente, representado pela ati­ viade realiada or uma pessoa que se considera doente, para recuperar sua saúde.

A tenninologia especíica "Comportamento Pre­ ventivo em Saúde " tem sido sada por alguns autoes, com diferentes enfoques.

WHEELER E RUNDALL (22) fazem uma distin­ ção etre comortamento preventivo primário e com­ potamento preventivo secundrio, pois, paa os au­ toes, a pomoção em saúde como m exercício so­ cial, requer que os indivíduos se engajem, essencial­ mente, em duas espécies de comortamento.

Paa os autores, o comportamento peventivo primário em saúde é manifestado quando as pessoas são encorajadas a engajarem-se em atividades que podem ter iluência positiva em sua saúde e reprimir atividades que podem ter iluêcia negativa.

É

con­ siderado como comortamento preventivo primário porque o principl objetivo é a prevenção às doeças, sendo quase completamente controlado pelo idiví­ duo, no confonto de si mesmo e de sua situação sócio-ecoÔmica.

Já o comportamento preventivo secundário em saúde manifesta-se quando as essoas são encoaja­ das a pocuar poissionais, paa tatamento adequa­ do, assim que pecebem mudanças deletérias em sua saúde.

É

considerado comportamento preventivo se­ cudário porque o principal objetivo é a pevenção e o atamento médico adequado, bem como mudanças subseqüentes à redução do ível de saúde. Envolve uma inteação ente o idivíduo e o prestador de cuidados de saúde.

A ade divesidade de coceituação e termino­ logia empregadas para identiicar comportamentos ligados à saúde paece estar diretamente ligada s diferentes conceituações de sa6de e doeça de cada autor.

Assim, vemos que a maioria ds conceiuações de saúde, emboa·não claramente expressas, limitam­ se ao plano biológico, de fucioamento orgico,já que suas deinições interelacionam compotmento preventivo com a bsca de um seviço de saúde.

PEDER (16) , SEUART (19) , KATALSKl ( lO)

e HABURG e RUSSEL (1 5) são alguns dos autores que percebem a saúde como um fenômeno mais

am-pIo, envolvendo a relação home/uiveso, a medi­ da em que airmam que CPS so ações executadas elo idivíduo saudável pa minimizr as meaças à saúde, emboa PENDER (16) termie limitndo tais ações àquels irigidas à ua dença esecíica.

Para PENDER (16) o Comortamento Preventivo em aúde é entendido como "ações individuais ou coletivas, executadas com o objetivo de iimizar o otencial de ameaça das denças. Em muitos momen­ tos é voluntário, não sendo nem cuativo, nem tea­ pêuico.

É

uma atividade desemenhaa pelo indiví­ duo assintomático em relação a uma doeça esecíi­ ca".

KATALSKI ( lO) entende Comportamento Pre­ venivo em Saúde como "qualquer atividade em­ peendida por uma pessoa que se acredita saudável, com o poósito de prevenir doença ou detectá�la, num estágio assintomático".

Dentro dessa linha de pensamento, HABURG e RUSSEL (1 5) airmam que o comotamento evolui até ser o meio principal de elação do organismo com o ambiente que o cerca, ocupando-se de assuntos vitis como alimentação, água, moradia, sex.o, defesa e criação da pole. Tal comporamento, segundo os autores, exerce pofunda iluêcia sobre a saúde, favoável ou não, sendo que a sociedae em que o homem vive pode facilitar, ou diicultar ua mudn­ ça de comportamento que melore sua saúde.

Para os mesmos autores, os adões de compor­ tamento a longo pazo, que chamam de "estilo de vida", estão ligados ao nível de desevolvimento do meio social em que o idivíduo vive. Assim, nos países tecnicamente avançados, os padões compor� tamenais, tais como beber, fumar, comer em dema­ sia, sedentarismo, têm gande eso sobre os padões de doença ali econtrados; também comportametos ligados à saúde mental e isica são espostas às ten­ sões da vida diária. Por outro ldo, nos países em desenvolvimento, os adões comortamentais estão relacionados à doença mental, nutrição, saneamento básico, planejamento familiar, ente outros.

SEURT (19) prefere falar em comOrtamento dirigido à saúde, que deie como aquelé comorta­ mento em que a motivação primária é uma necessi­ dade paa manter ou pover saúde dento do conceito tradicioal. A busca de cidados médicos, segudo o autor, é claamente um comortamento dirigido à saúde. De outro modo, o autor aira que a iteven­ ção o nível primário de preveção é m envolvimen­

to a vida diária dos indivíduos, flias e comuni­

dades, no qual o comortamento é menos diiido à

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saúde do que ligado à saúde. Ressalta ainda, que estudos epidemiolóicos e clínicos têm demonstrado que ão á, povavelmente, eas do comportamento huo que ão sejam ligados à saúde, pois todo comportamento humao tem relação com a medicia preventiva.

Vemos, então, que o autor supacitado, difeencia comomento dirigido à saúde, de comortamento ligado à saúde. Sua conceção de saúde paece estar vinculada à uma conceção mis abrangente do fenô­ meno saúde/doença.

1 .1 A MANIFESTAÇÃO DO CPS : AÇÕES POSITIVAS

Os autoes cosultados não apresentam clara­ mente s ações que consideam positivas ou negaivas em relação ao Comportamento Preventivo em Saúde.

Podemos, enetanto, identiicar alumas ações que demonstrariam ações ositivas implícitas s coloca­

çes dos autores; a não realiação das ações poposas ou ausência de tais ações epesentaria o comota­ mento negativo em saúde. Vejamos o que os autoes dizem.

KASL (8) vê ações como imuniação e cuidados

pré-natais como demonstrativas de comportamento em saúde e ações como "check-up" e visitas ao médico, de comortamento em doença.

Pa PEDER ( 1 6) as àçes em comportamento

preventivo ão são nem cuativas nem teaêuicas. Etetanto, o autor ão esclaece qual a atureza de tis ações. Da mesa foma, KA T ALSKI (10) fala em qulquer atividade empeendida or uma essoa, sem esclaecer que tio de aividade seria. A abordagem desse autor pece abanger toda e qualquer ativiade da via do idivíduo, coadunendo-se com STEUART (19), que ima que todo compotamento humao está ligado à saúde. Ese autor elacioa necessidades como estabilidade e emprego, hbitação adequada e maioes ooridades de desevolvimento essoal como ligadas à saúde.

HELLER e RUDALL (20) , que distinguem

comomento peventivo pimáio e secundário, falam em ações cujo objetvo é o de combater doenças (piio), copletmente controlado elo indiví­ duo, e em ações liads à prevenção e tnento médico adequado, que evolvem uma inteação indi­ víduo/proissionais e saúde (secunio).

Nesa esectiva mis abngente, HBRG e RUSSEL (5) coadum-se com os autoes supa

citdos, do faiam em "estilo de vida" e sua

elação com os padrões de mobidade de uma dada comunidade.

Pelo exposto, as ações consideradas positivas e demonstativas de Comportamento Preventivo em Saúde, da mesma forma que o conceito, parecem esar iretmente ligados à compreensão de saúde de cada autor. Paece exisir uma clara relação ente o que o autor acredita ser saúde e as ações que considera demonstativs de Comportamento Preventivo em Saúde. No Anexo I apresenamos um esquema do ensamento de luns autores sobe o Comportamen­ to Preventivo em Saúde e ações ositivas.

2. MOTIVAÇÃO PARA COMPORTAMENTO PREVENTIVO EM SAÚDE

Alguns autores têm se preocupado com os deter­ miantes motivadores e inibi dores do Comportamen­ to Preventivo em Saúde. Estes autores têm procurado identiicar quais variáveis interferem positiva ou e­ gativamente a determinação do indivíduo em enga­ jar-se em comotmento preventivo.

ROSENSTOCK(17), entre os esudos consula­ dos, pece coiguar-se como o que undamenta a maioria dos tabalos acerca do tema Comportamen­ to Preventivo em Saúde. O autor apresenta m mode­

lo de determiantes do comoramento individual em saúde, em que a mioria as variáveis do modelo é eirada e adaptada da teoria socio-psicológica geral. O Modelo de Creça em Saúde, proposto or ROSENSTOCK ( 17) , apresenta s seguites vaiá­ veis:

1 . erceção da susceptibilidade - riscos subjeivos de contir uma daa condição;

2. erceção da gravidade - gavidade e tio de iicldades que o indivíduo acreia que uma dada codição criaá;

3. eneícios da ação;

4. bareiras paa a ação, que ocorem quando o indi­ víduo ercee uma ação como inconveniete, caa, desaadável, dolorosa ou depimente. Nes­ te caso, a ação dependerá da prontião do idiví­ duo em agir. Se a pontidão paa agir é alta e as baeias são mínimas, a ação é mais povável de coer, mas se or outro lado, a pontidão é equena e s bareiras são gandes, ocoeá ii­ bição da ação;

5. sugestes/estímulos para a ação - equanto o nivel de pontidão oferece a eeria- ou a força aa a

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ação, a ercepção dos beneicios (menos as bar­ reiras) oferece o caminho prefeencial para a ação, um evento instigante deve ocorer paa colocar o pocesso em movimento. Esse evento ou suges­ tão/estímulo pode ser inteno (eceção do esa­ do do corpo) ou exteno (interaçes intepessois, meios de comunicação). A intensidade de suges­ tão/estímulo equerida varia com a diferença do nivel de prontidão.

s cooentes do Modelo de Cença em Saúde de ROSfSoCK em sido plicdos or vrios autoes, em difeentes esudos, buscdo idenicar o Comoento Pevenivo em Saúde dos idivíduos em ifeenes codições. (v. exo 11)

Paa KATALSKI ( lO), o Modelo de Cença em Saúde de Rosenstock obtém sua gande força or não coir em característics sócio-demográicas ou ai­ tudes globais pra explicar a aceiação do Comporta­ mento Preventivo em Saúde.

Segundo o autor, o modelo reousa s crenças de saúde dos indivíduos e erceções que são alteá­ veis, ao passo que fatoes como "classe social baixa" ou "herança irlandesa" são elativamente ixos e duadouros. Emboa este último gruo de variáveis possa estar relacionado com o poblema particular de saúde, ia o autor, programs de saúde pública ouco ou nada podem .fazer paa efeuar mudanças em tais variáveis.

Já outros autores acreditam que ão apeas va­ riáveis sócio-psicológicas iluenciam o Comorta­ me}to Preventivo em Saúde dos indivíduos, mas n­ , Qém varíáveis sócio-demogricas, econômicas, ene

. ouas, como izeram alguns autoes que utiliam o Modelo de Crença em Saúde e acescenam tais

vaiáveis em seus esudos.

Ente esses autores encontmos ROSSER(l8), que acredita que a saúde das essoas deende em pate do seu comomento goveado or suas opi­ nies, creças, atiudes e vlores ligados à saúde. O

comomento é inluenciado e fomado, em gnde

pate, também, ela natuea qualitativa e qaniai­ va das inteações que ocoem enre os poissioais, o público em geal e o ambiente social.

JONES e AGHAIE(7) apresentam em seu raba­ lho algumas vriáveis que podem inlueciar o com­ ormento do consumidor em saúde, que são: sexo, idade, estado mital, númeo de ilos, ocupação, educação, conhecimento em saúde e erceção do estado de saúde. Nesse mesmo tablo, os autores fazem referêcia a outos esudos que apresenavam ouas variáveis, tais como, o papel da muler,

expec-tativas da classe social, sentimento de imotência e isolamento social, determintes sócio-éicos, fato­ res demogricos, fatores scio-cogitivos e grau de suscepibilidade à doeça.

Seudo HELLER e RUDLL (22) ês ife­ rentes pesectivas têm sido usadas para mosar o pocesso causal ligado ao uso dos seviços de saúde peventiva: sócio-demogico, econôico e scio­ psicológico.

Na abordagem sóciodemogica, segundo os autores, estão icluídos fatoes, tais como, idade, educação e aça como inlueciadores no comorta­ mento preventivo secunário em saúde; na aborda­ gem econômica inclui-se eceção da elação cus­ tobenefício. Baeiras inaceiras, barreias psicoló­ gics e bareis associadas, como a escassez de tem­ po/custo podem inluenciar o comomento, air­ mam os autores.

Os mesmos autoes apesentam um esudo de comortamento peventivo secundário em saúde, usando as seguites vaiáveis: iade, eda faliar, sexo, educação, raça, iluência failir, pecepção do staus de saúde, erceção da susceptibilidade, erceção da avidade, da eicácia da visitas médi­ cas paa cuidados peventivos, fonte usual de cuidado e número de visitas médicas pevetivas or ano. Nesse efoque, os autoes buscm ua aordagem

integrativa ente os modelos poostos or econois­ tas e os poostos or comportameis em saúde.

Para LENZ( l4) , vários fatoes motivadores iter­ ferem no Comportamento Preventivo em Saúde os

vídos. a ele s aos dem er e ês ios:

1 . "backgound" - caacterísicas sóciodemogi­ cas (idade, status sócioeconôico, estado ari­ tal, tio de empego, etnicidade e sexo) e exe­ riêcia pévias em doeça;

2. ersonalidade do indivíduo e,

3 . contexto - eistência de temo, o gau de icete­

a, o risco envolvido a decisão e sua impoâcia

pra quem busca, o ambiente isico e inteessol, coopeação e aoio.

KATALSKI( IO) tamém irma que os fatoes que auam a pontidão do idivíduo paa aceitação do CPS compeendem quatro conjuntos:

1 . motivação em saúde;

2. vlor da redução da ameaça à saúde;

3 . pobabiliade de que o CPS edua a ameaça e,

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4. vios fatoes modicadores e capacitantes, como os demogicos, os estutais e os atitudiais.

No Anexo III apresentamos um esquema dos determinantes motivadoes e iibidoes do Compor­ tamento Preventivo em aúde, elo os autoes o­ suldos, a elor copeeo o exosto aé qi.

3. DISSECANDO O CONCEITO:

COMPONENTES E FASES

Poucos autores dentre os consultados, descrevem comonentes do Comportamento Preventivo em Saú­ de. Aens LENS (14) e PENDER (16) o fazem, em­ boa com abordagens dfeentes. Vejamos, a seguir, o que cada autor diz a reseito.

PENDER (16), que descreve comoramento pre­ ventivo como açes executadas pa minimizar o potecial de ameaça das doenças, identiica dois gandes comonentes do CPS: a preveção primária e a detecção precoce. Alguns problemas de saúde, irma o autor, são resolvidos com medias de pre­ venção primária (dieta, execícios, imunização), en­ qunto paa outros, somente as técnicas de detecção precoce são eiczes.

Pelo exosto, vemos que o autor se mantém den­ o de um modelo de epidemiologia clássica - iveis de preveção primia, secundária e terciária, enten­ dendo como componentes do CPS os subÚveis po­ postos a o Úvel primário, conforme LEA VEL e CL. (13).

Para LENZ(16), a busca de informação é um comonente a decisão do cliente e do comoamen­ to em saúde. Essa busca airma o autor, ode ser ativa ou passiva e ajuda a esclrecer o compotamento aoitrio em saúde, ois afeta a extensão e natureza

a infoação adqirida, o leque de altemativas de ação conecidas e a ação ealizada.

Segundo o autor sup, a bsca de ifomação ode determinr dois ios de resultados, a saber:

l . esultados cogniivos, tais como: escolha da me­ lor alteativa paa a solução do poblema, for­ mulção Ou mudança de opiniões, aitudes ou

cenças, mudanças a auto-erceção, a ercep­

ção dos outos e do ambiente ou no estado emo­ cional e,

2 . resultados comotamentais indiretos: muitos prcessos cognitivos ligados à avaliação e seleção de leaivas intevêm entre a aquisição da in­

fomaço e a afesação do comotmento.

o autor refeido não discute, o rabalho cosul­ tado, o conceito de comotamento preventivo, mas sim a busca de infomação como um compoente desse. Sendo assim, não podemos desse i�r que a busca de inforação seja o único compoente do CPS para o autor.

Em elação s fases, PENDER ( 16) aira que o

Comportamento Preventivo em Saúde manifesta-se em das fases distintas:

1 . tomada de decisão e

2. ação, sendo que a seguda está condicionada a primeia.

Na fase de tomada de decisão, os maiores deter­ miantes são:

1 . essoais: o maior determinante essoal é a percep­ ção individual (idéis subjetivas que evem como foças motivdoas em deção ao CPS) com elação

à imocia da aúde, a vuleabilidade, valor ribuído à deecço pcoce, gaviade, eicácia s

ções e Úvel de conole inteo/exteo;

2. inteessoais: qatro fatoreschave iluenciam

diretamente esta fase: inteesse de essoas signi­ icativas, modelo familiar utilizado, exectativa dos amigos e presença informas dos proissionais de saúde;

3. situacionis: nestes determinantes estão incluídos a aceitação cultual do compotamento preventivo em saúde, as omas e adões do guo social e as ifomações de origem impessol (meios de comuicação).

A fase de ação, continua o autor, ocore aós o indivíduo decidir engajar-se em um ou outro tio de CPS. Para tanto, é ecessário que haja um estímulo que pode ser inteno (percepção da fadiga gerl e envelecimento) ou exteno (comunicação intepes­ SOal' publicidade). Outro fator que tmbém pode in­ tefeir na fase de ação é a exeriência pessoal com doeça esecíica. A intensidade da ação ecessária aa motivar s essoas nessa fase, ressalta o autor, depende do seu Úvel de pontidão paa agir. Algmas essoas pecisam de ouco estímulo, equanto outras precism de estímulos ais intesos. Nesta fase são aontadas algumas bareiras que podem impedir a ação de uma essoa, a saber:

1. colito enfentar/evitar: ocore qando a essoa confronta o valor da ação preventiva com o custo, inconveniência, aborecimento ou desodem a sua vida; é o medo ao que tais medidas preventivas

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odem evidencir; refee-se feqüentemente s medias de saúde que estão ligadas à detecção precoce;

2. colito eentr/enfentar: ocore quando á in­ decisão quanto ao tipo de métdo de prevenção a adotr; quando dois tios de métodos odem ser ilmente efetivos e a essoa não consegue de­ cidir qal adota;

3 . colio evitar/vitar: coe qdo m poblema

de saúde, nto qunto as mudaças o estilo de via povocadas elo Coomento Peventivo em Saúde, o vitos coo ltamente desagadáveis.

Pelo exposto, acreditamos ser ecessáio uma ampliação da discussão dos aspectos que envolvem o Comportamento Preventivo em Saúde, buscando maior compeensão e entendimento do tema. Tam­ bém faz-se necessário a realiação de esudos paa identiicar as fases e comonentes do CPS, adeqadas à nossa realidade, já que fatores tais como cultura, cenças e valoes, parecem ter iluência decisiva no fato de assumir ou não ações de Comportamento Preventivo em Saúde.

4. COMPORTAMENTO PREVENTIVO EM

SAÚDE: PARA ALÉM DA TEORIZAÇÃO

A gade impotância em conecermos os deter­ minates do Comportamento Preventivo em Saúde

reside o fato de que, a parir dai, odemos selecionar estatégias eicientes e eicazes ara eforçar ou mu­ dar tais comortamentos.

A grande quesão é:

"Como mudar o compotamento em saúde sem usar de coerço? "

Resonder a esta questão consitui o gande de­ sio paa que sejam eicazes as ações com o objetivo de incenivr comportmentos preventivos.

HBURG e RUSSEL (5) imam que os es­ forços comuniários o setido de orientar o comor­ tamento para a saúde estão desertando o interesse mudial, buscndo a formação de uma base cientíica. Paa os autores, tem-se demonstado, através de in­ vesigaçes cieniicas, que é ossível alterar o com­ orameto como fator de isco, em favor de páticas de pomção de saúde.

Paa esonder à questo supa fomulada segun­

do HABURG e RUSSEL (5) , é peciso obsevar os

seuintes asectos:

1. apendiagem scial - aptidões necessárias paa

anter um comportamento de pomoço de saúde; 2. cohecimento de como explorar motivações; 3 . determinação de canais de informação ertientes

à saúde.

Os esforços comuniários pomovem impon­ tes e diiceis mus de esilo de vida e equeem equia a esclecer as codições em que as mudan­ ças almente ocorem, iam os mesmos autoes. Resslm aia, que algus elementos ão esseciais a equia de moicação de coomento em aú­ de, a que ceguemos a ua aço eicaz, a aber:

1 . esclarecimento dos fatos - informações biomédi­ cas e compotamentais dos fatoes de risco em uma comunidade;

2. esclarecimento dos obstáculos psicossociais ao engajamento num comotamento de pomoção em saúde;

3 . uso da ciência socil e compotamental, a im de

conhecer os cais de maior eicácia paa uma dada opulação, de modo que aja maior com­ peensão das oportunidades de pomoção da saú­ de e,

4. empego da ciência social e das estatégias de comunicação de massa, para promover uma pr­ ticipação comunitria condizente à uma modiica­ ção do comporamento em saúde.

Os autoes efeidos aceditam que os pos de educação em asa ejam uma esatéa altamente ositiva a as mus comoetais em saúde. Paa eles, os pos de educação em massa os países deenvolvidos, evidecam a gde iluêcia que ode esultar em alteações de cootamento des­ favovel à saúde. Sugeem, i, que os pises em deevolvimento devem esudar l esatéia, busn­ do adaptá-la s sas codições pópris e culas ese­ cicas, odedo sevir de modelos pa esimular o ineesse ela educação ii, isto oque a volu­

ço o cmo da infomação ode ter de efeio a

a saúde dos pises em desevolvimento.

ROSENSTOCK ( 17) mantém, entretanto, uma posição cética quanto a capacidade dos meios de comunicação paa mudar comomento em saúde. Paa o autor, estes mecanismos contribuep aa re­ forçar crenças e comortamentos em saúde, esecial­ mente se as crenças estão profundamente eaizadas. Além disso airma, as pessoas se epõem aos meios

de comunicação de sa e apeedem-os de foma

eleiv, ou ej, os difeenes dem peeoer

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s difeenes da esma meaem. Assi, coclui, as odages e comnicão em asa deveiam ser cosideas à luz de cessides pies que enenm os balhadoes em aúe, a teaiva de alr os guos que pcim ior esímulo m sir Comportamento Prevenivo em Saúde.

Da mesma forma, STEUART ( 1 9) airma que do ponto de vista da educação em saúde, pogamas isolados sobe dogas, acidentes ·de trânsito, doenças venéeas ou saúde mental são menos práticos que progamas dirigidos a adolescentes, icluido os te­ mas citados. Ou seja, programas isolados causam pouco impacto sobre os indivíduos, airma o autor.

Paa STEUART ( 1 9) , os determiantes do com­ poramento vão além da comunicação vebal e não­ vebal. Todas as ex-periências do idivíduo inluen­ ciam seu comporamento. Ceramente a forma como o indivíduo percebe uma experiência, indeendente da especiicidade da mensagem a que é submetido, pode ter inluência udamenl em suas utuas ações.

Para o referido autor, o indivíduo não determina seu padrão comporamental em isolamento; ele é modelado, movido, fojado e iluenciado pelas for­ ças interpessoal, culturl e social, que estão presentes em sua vida, e pelo essoal e recursos que dão incen­ tivo e oportunidade paa assumir compotamento de poteção à saúde. Assim, airma, muitas essoas en­ volvidas em seviços que dão considerável imporân­ cia para educação dos pacientes e do público para a prevenção, agem de maneia que contadiz direta­ mente tais mensagens - "prevenção é melhor que ca, mas ninguém age como se acedisse nisso", dinuindo a cdibilidade s meagens de educação.

Resslta a, o autor, que a existêcia de a

intrínseca condição ente a busca de técnicas is eizes paa lueciar o cooamento m a pe­ veção e manuenção a saúde, que eim ofeecidos elos seviços de aeção mdica, e a smisão aos usuios da mssiva impessão de que ão á temo em icliação a devotar esfoços a ese im, também pejudicam obemeia a detemiação dos idiví­ duos em engajar-se em ações pevenivas em aúde.

Pelo exposto, depreende-se que a crença dos au­ tores quanto as variáveis que inluenciam positiva ou negativamente o comportamento preventivo, bem como as estatégias para inlueciá-lo, estão intima­ mente viculados ao conceito de saúde de cada autor, da mesma maeira que em relação ao conceito de CPS e s ações ositivas.

Assim, autores que defendem o Modelo de

Cren-ça em Saúde paecem perceber o comporamento frente à quesão saúde/doença como um feômeno exclusivamente sócio-psicológico. Já outros autores, que icluem variáveis de outa natuea, o vêem como um fenômeo mais amplo, que envolve a situa­ ção de vida do indivíduo como um todo. Como irma SEUART (5) : não á área do comportamento huma­ o que ão esteja ligada à saúde.

A medicia peventiva e a saúde pública esão elacioadas com todo comoamento mno, e a eicácia em inlueciá-lo dependerá da extensão com que os seviços podem atender dieamente às neces­ sidades prioritárias dos clientes, indivíduos, gupos e comunidades, quaisquer que sejam essas necessida­ des. Paa isso, a aioria dos sistemas de assistência à saúde deve ser capz de escutar e intepretar as neces­ sidades prioritárias esabelecidas pelas pessoas e po­ der responder a elas, pelo menos exercendo inluência sobre os outros seviços de ajuda, a estrutua de poder comunitário e os govenantes. A maioria está apa para esteder a base de suas relações com os clientes, eforçndo sua credibilidade e relevâcia e assumin­ do gande oder para iluenciar mudanças sociais e comportamentais a nivel de pevenção primária ( 1 9) .

5. CONCLUSÃO

Coecer os aspectos teóricos do CPS é de gran­ de relevâcia para as ações de saúde, esecialmente os de ação comunitária, que entre outros objetivos, busca motivr a adoção de medidas de pomoção da saúde e pevenção de doenças, individuais e/ou cole­ tivas, que possibilitem uma transformação s condi­ ções de vida e saúde.

A compeensão dos deteminantes motivadores e inibidores do CPS pode ajudar a capacitação dos proissioais de saúde, contibuindo com meios e estratégias que facilitem as indivíduo, família e co­ munidade à uiliação máxima dos recrsos disponí­ veis para o atendimento de suas necessidades.

Acreditamos que mudanças de comportamento só serão possíveis mediante um processo de elexão critica aceca dos problemas que afetam os grupos envolvidos. "Nenhul mudaça em saúde podeá ser feita se ão terminamos com a alienação da comuni­ dade e dos proissionais de saúde " (20) .

Para tanto, devemos buscar alteativas metodo­ lógicas capzes de motivr e estimulr a eleão desses guos acerca de sua cidadania. Discutir os aspectos eferentes aos seus hábitos e práticas de vida e saúde, s elações capitl/força de tabalo/saúde,

(8)

suas condições de habitação, al imentação, saneamen­ to básico, tansporte, educação , lazer, responsabili­ dade do poder público quanto à assistência à saúde e

à v ida dos cidadãos e, i nalmente a impoância e responsabilidade de todos no controle social .

Paa alguns autoes, como vimos no decorrer desse trabalho, a educação via meios de comunicação em massa seria uma estratégia eicaz paa incentivar o e ngajamento dos i ndivíduos em COlllportalllento Preventivo elll Saúde.

A respeito dessa questão, pensamos que a prática educativa em saúde deva ser entendida como um processo de intevenção social , de cunho l ibertador e não domesticador, o que implica numa funda me nta ­ ção e ostua suicientemente capazes de conduzir o homem a apropriar-se cada vez mais de seu próprio destino. Concordamos com a ai rmação de que a "pedagogia da conscienti zação deve ser a marca fun­ damental no conteúdo da ação comunitária " (4) .

Estas questões, acrediamos, só serJo reso lvidas mediante um apoio teórico que condua ao

conheci-mento de como o COlllortalllento Preventivo elll aúde.

ou como peferimos c, comoamento pomcioal

em aúde, e maifesta; como ode er inlueciado, esti­

mulado ou tasfommdo; conhecimento dos fatoes que motivam ou iniem os idivíduo/guo/comunidade a adoem pátics de pomção em aúde.

Enim, através da presente evisão bibliográfica. podemos reconhecer a necessidade e a relevânc ia do aproundamento de estudos acerca do conceito de

COlllportalllento Preventivo elll Saúde, a fi m de que as ações comunitárias possuam uma sólida funda­ mentação teórica, o que certamente as levará a uma maior eicácia e efic iência .

Por outro lado, conside rando as l i mitações que ce rtamente este estudo contém, recomenda mos que sejam aprofundados estes e outros aspectos teóricos 40 COlllportalllento Preventivo elll Saúde, bem como sejam reali7adas esquias que idenifiquem os asectos que o envolvem, consideando as eseciicidades de nossa ealidade e. em eseciaL das práticas de aúde .

REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

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243-262. I no.

(9)

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O O "

ALS (1 974) . comp, em saúde .comp, em doença

ALS, COBB (1 975) .comp. em saúde

(preventivo) • • omp. em doença • • • omp, do doente

I

COMPORTAMENTO PREVENTIVO EM SAÚDE

]

PENDER (1 975)

• omp, preventivo em saúde

KATALSKI (1 977) , omp, preventivo

em saúde

I

WH ELLER,

R U N DAL (1 980) . omp, preventivo

primário

• • comp. preventivo secundário

HAMBURG,

RUSSEL (1 983)

. omp, relaçao homem / ambiente

:"etilo de vida"

STEUART (1 975)

• comp, dirigido à saúde

• omp, ligado

à saúde

---1

AÇÓES POSITIVAS EM COM PORTAMENTO PREVENTIVO EM SAÚDE

----1

• imunizaçao • prevençao e • nem curativa • combater as • hábitos • estabilidade

• cuidados detecçao . nem terapêutica doenças alimentares de emprego

pré-natais • diagnótico e • • prevençao e • trabalholazer . habitaçao

estaelecimento tratamento • aneamento adequada

do tratamento • qualquer atividade médico básio deenvolvimento

• ' check-up'

I I

..

. tratamento • ritmo de vida , pesoal

• visitas ao e recuperaçao etc, • busa de cuidado

médico

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(10)

KIRSCHT et aI.

ANEXO 11

Alguns estudos desenvolvidos a patir do modelo de Crença em Saúde de ROSENSTOCK.

(12) realizaram estudo sobre as crenças em saúde relacionadas à q uatro

problemas de saúde (câncer, tuberculose, cárie dentária e doença gengival);

JENKINS (6) veriicou as crenças sobre tuberculose, pol iomielite, câncer e doença mental;

ALS (8) utilizou o modelo ligado a doenças cônias, acrescentando outra vaiável - i mpotância que o indivíduo atribui à q uestão saúde dentro de sua vida . Para o autor, a priorizacão ou não

da q uestão saúde, infl uencia a prontidão do indivíduo em assumir um Comportamento Preventivo em Saúde;

MAI NAN et aI. (15) utilizaram o modelo para estudar o engajamento de mães no tratamento de

seus ilhos obesos;

BARRET (2) investigou a presença das variáveis do modelo com relaão ao compotamento de u ma populacão que utilizava clínicas de diagnóstico precoce de câncer;

AWASH et aI. (1 1) estudaram o compotamento nutricional num contexto de prevenção de doenças cad íacas. O estudo investigou variáveis individuais (personalidade), crenças em saúde, conhecimento de n utrição e aracterísticas demográ�cas;

HALLAU4) estudou o modelo relacionado à prática do auto-exame de mamas;

WA IS (21) trabalhando com clientes de um programa de hipetensos e usando o modelo,

buscou identificar se a disfunção sexual povocada pelo uso de drogas anti-hipetensivas era

percebida ou não como barreira de peticipação no programa pelos clientes;

FERREIRA(3) identiiou a impotância das variáveis do modelo no compotamento preventivo

de mães qu· iniciam a vacinação básica dos ilhos. A autora acrescentou d uas variáveis ao modelo: renda mensal familiar e n ível de escolaridade.

(11)

ANEXO 111 - Represenação esq uemática dos determinantes motivadores e inibidores

do Compotamento Preventivo em Saúde, segundo alguns autores

DETERMINANTES MOTIVADORES E I NIBIDORES DE CPS

SÓCIO-PSICOLÓGICOS

ROSENSTOCK (17)

Modelo de Crença em Saúde

- susceptibilidade percebida

- gravidade percebida

- beneficios percebidos

- barreiras

- etimulo para a açao

KIRSCHT et aI. (12)

J ENKINS (6)

MAINAN et aI. (1 5)

BAR R ET (2)

HALLAL (4)

SÓCIO-DEMOGRÁFI

��

ECONÓMICOS

I

-JONES, AGHAIE 7)

- sexo, idade, nO de ilhos

- estado marital

- ocupaaçao, educaçao - conhecimento em saa úde - percepçao do estado de a úde

ROSSER (1 8)

- Interaao profissional ! público! a mbiente ocial

---�---+ ALS (8)

- impota ncia da saúde

---- --�--�---+

AWASH et aI. (1 1)

- variáveis i nd ividuais

- crençasa em saúde

- conhecimento

- cara!erlstisa demográias

FERREIRA (3)

- renda mensal

- nlvel de escola ridade

WHELLER, R U N DALL (22)

- sócio-demográios: idade, raça e educaçao

- econOmicos: custo / beneficio

- sócio-psicológicos: escassez de temo/custo

LENZ (14)

- caracterlticas ócio-demográi­ cas e experiências prévias.

- personalidade do individuo

l

- contexto: tempo, gra u de incer­

teza, riCo a mbiente flsico e inter­ pessoal

KA TALSKI (1)

- motivaçOes em aúde

- valor da reduçao da a meaa à

saúde

- probabilidade do CPS reduzir a ameaça

- fatores modiicadores e capaci­ tantes (demográicos, estruturais e atitudinais)

Referências

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