• Nenhum resultado encontrado

Avaliação de híbridos simples braquíticos de milho super doce (Zea mays L.) portadores do gene shrunken-2 (sh2sh2) utilizando o esquema dialélico parcial

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Avaliação de híbridos simples braquíticos de milho super doce (Zea mays L.) portadores do gene shrunken-2 (sh2sh2) utilizando o esquema dialélico parcial"

Copied!
112
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS

CAMPUS DE BOTUCATU

AVALIA

Ç

ÃO DE HÍBRIDOS SIMPLES BRAQUÍTICOS DE MILHO SUPER DOCE

(

Zea mays

L.) PORTADORES DO GENE SHRUNKEN-2 (

sh

2

sh

2

) UTILIZANDO O

ESQUEMA DIALÉLICO PARCIAL

CARLOS ALBERTO ARAGÃO

Tese apresentada à Faculdade de

Ciências Agronômicas UNESP - Campus

de Botucatu, para a obtenção do título

de Doutor em Agronomia - Área de

Concentração em Agricultura

.

(2)

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS

CAMPUS DE BOTUCATU

AVALIA

Ç

ÃO DE HÍBRIDOS SIMPLES BRAQUÍTICOS DE MILHO SUPER DOCE

(

Zea mays

L.) PORTADORES DO GENE SHRUNKEN-2 (

sh

2

sh

2

) UTILIZANDO O

ESQUEMA DIALÉLICO PARCIAL

CARLOS ALBERTO ARAGÃO

Orientador: Prof. Dr. NORBERTO DA SILVA

Tese apresentada à Faculdade de

Ciências Agronômicas UNESP - Campus

de Botucatu, para a obtenção do título

de Doutor em Agronomia - Área de

Concentração em Agricultura

.

(3)

BIOGRAFIA DO AUTOR

Carlos Alberto Aragão, filho de João Francisco Aragão e Maria Valdenice Aragão,

nasceu na cidade de Vitória da Conquista, Estado da Bahia, a 04 de Setembro de 1970.

Diplomou-se em Agronomia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

(UESB), no ano de 1996.

Em setembro de 1996, iniciou o curso de Mestrado em Agronomia, Área de

Concentração Genética e Melhoramento de Plantas, no Departamento de Biologia da

Universidade Federal de Lavras (UFLA), concluindo em setembro de 1998.

(4)

DEDICATÓRIA

Aos que me ensinaram os primeiros passos,

que são os responsáveis pela minha existência,

pela existência dessa conquista,

que sempre acreditaram em mim

e em momento algum, deixaram de me apoiar

DEDICO:

Meus pais, João Francisco Aragão “in memorian”

Maria Valdenice Aragão

Gratidão eterna.

Irmãos, Salete Aparecida Aragão, José Valdemir Aragão, João Francisco Filho Aragão,

Márcio Aragão, Ana Lúcia Aragão e minha esposa Bárbara França Dantas, companhia de

todos os momentos.

Meus agradecimentos.

A meu pai

João Francisco Aragão "in memorian", a minha

(5)

AGRADECIMENTOS

- À Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP, Campus de Botucatu pela

oportunidade da realização do Curso.

- À Coordenadoria de Apoio e Pesquisa ao Ensino Superior (CAPES) pela concessão

da Bolsa de estudos para o meu Curso de Doutorado.

- Ao Professor Dr. Norberto da Silva pela orientação e apoio.

- Aos Professores do Curso de Pós-graduação Maurício Dutra Zanotto, Sílvio José

Bicudo, João Nakagawa, Cláudio Cavariani e Rumy Goto pelos ensinamentos e

convívio.

- Aos Funcionários da Fazenda Experimental São Manuel, da SAKATA/Sudameris, e

do Departamento de Agricultura pelo apoio durante a execução dos experimentos e

coletas dos dados.

- Ao Engenheiro Agrônomo Wanderlei Barbosa, pelo apoio no experimento instalado

em Piracanjuba-GO.

- Aos Professores Maurício Dutra Zanotto, Sílvio José Bicudo, Celso Luis Marino e

Cláudio Lopes de Souza Júnior, pelas valiosas sugestões na Defesa da Tese.

- Aos grandes amigos Marcelo, Elza, Rodrigo, Luca, Eduardo, Patrícia, Drolle,

Recco, Morais, Marcinha, Edwin, Munir, Juliano, Moizés, Edmilson, Caetano,

companheiros de todos as horas.

- Aos meus familiares pelo apoio, carinho e compreensão em todos os instantes.

- A minha querida esposa Bárbara por todo amor compartilhado.

(6)

SUMÁRIO

LISTA DE QUADROS E TABELAS...VII

LISTA DE ABREVIATURAS...IX

1 RESUMO...1

2 SUMMARY...3

3 INTRODUÇÃO...5

4 REVISÃO DE LITERATURA...8

4.1 Particularidades do milho doce...8

4.2 A plantas do milho doce...10

4.3 Mutantes do milho doce...10

4.4 Utilização de híbridos...14

4.4.1 Heterose (vigor do híbrido)...14

4.4.2 Análise dialélica...17

5 MATERIAL E MÉTODOS...21

5.1 Material...21

5.2 Obtenção do material experimental...21

5.3 Localização dos experimentos...21

5.4 Épocas de semeadura...24

5.5 Delineamento experimental...25

5.6 Caracteres avaliados...25

5.7 Análises estatística e genética...29

5.7.1 Análise estatística...29

(7)

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO...31

6.1 Resumo das análises de variância...31

6.1.1 Análises individuais...31

6.1.2 Análises dos três locais...32

6.2 Médias dos diferentes caracteres avaliados nos híbridos, comparadas pelo teste

Tukey, nos três locais...42

6.3 Análise da capacidade combinatória...77

6.3.1 Estimativas médias da capacidade geral de combinação (CGC)...81

6.3.2 Estimativas médias da capacidade específica de combinação (CEC)...84

7 CONCLUSÕES.... ...96

(8)

LISTA DE QUADROS E TABELAS

1. QUADRO 1 Composição química de cultivares de milho...9

2. TABELA 1 Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres

avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas significâncias pelo

teste F, obtidos no Local 1 (São Manuel – SP)...34

3. TABELA 2 Quadrados médios obtidos da análise de variância de cinco caracteres

avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas significâncias pelo

teste F, obtidos no Local 1 (São Manuel - SP)...35

4. TABELA 3 Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres

avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas significâncias pelo

teste F, obtidos no Local 2 (SAKATA Sudameris - SP)...36

5. TABELA 4 Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres

avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas significâncias pelo

teste F, obtidos no Local 2 (SAKATA Sudameris - SP)...37

6. TABELA 5 Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres

avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas significâncias pelo

teste F, obtidos no Local 3 (Arisco - GO)...38

7. TABELA 6 Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres

avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas significâncias pelo

teste F, obtidos no Local 3 (Arisco - GO)...39

8. TABELA 7 Quadrados médios obtidos da análise de variância conjunta de seis

caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas

significâncias pelo teste F, obtidos nos três locais de instalação dos experimentos...40

9. TABELA 8 Quadrados médios obtidos da análise de variância conjunta de seis

caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas

significâncias pelo teste F, obtidos nos três locais de instalação dos experimentos...41

10. TABELA 9 Médias da produção total (PTCst/kg) corrigida para estande de híbridos de

milho super doce em três locais de plantio...43

11. TABELA 10 Médias da produção comercial com palha (PCCst/kg) corrigida para

estande de híbridos de milho super doce em três locais de plantio...47

12. TABELA 11

Médias do peso de 5 espigas comerciais com palha (P5Eccp/kg) de

(9)

13. TABELA 12 Médias do peso de 5 espigas comerciais com palha (P5Eccp/kg) de

híbridos de milho super doce em três locais de plantio...54

14. TABELA 13

Médias da produção de espigas comerciais despalhadas corrigida para

estande e 76% de umidade (PC5Esp-76%/kg) de híbridos de milho super doce em três

locais de plantio...58

15. TABELA 14

Médias do comprimento de espigas (CoE/cm) de híbridos de milho super

doce em três locais de plantio...63

16. TABELA 15

Médias do diâmetro de espigas (

φ

E/mm) de híbridos de milho super doce

em três locais de plantio...66

17. TABELA 16 Médias da altura de plantas (AlP/m) de híbridos de milho super doce em

três locais de plantio...71

18. TABELA 17 Médias da altura de inserção (AlE/m) espiga de híbridos de milho super

doce em três locais de plantio...74

19. TABELA 18 Quadrados médios das capacidades combinatórias (Geral e Específica) e

respectivas significâncias pelo teste F, obtidos da análise conjunta de cinco caracteres

avaliados em híbridos simples de milho super doce nos três locais de instalação dos

experimentos...79

20. TABELA 19 Quadrados médios das capacidades combinatórias (Geral e Específica) e

respectivas significâncias pelo teste F, obtidos da análise conjunta de cinco caracteres

avaliados em híbridos simples de milho super doce nos três locais de instalação dos

experimentos...80

21. TABELA 20 Estimativas dos efeitos da Capacidade geral de combinação (CGC),

obtidos da análise conjunta de cinco caracteres avaliados em híbridos simples de milho

super doce nos três locais de instalação dos experimentos...82

22. TABELA 21 Estimativas dos efeitos da Capacidade geral de combinação (CGC),

obtidos da análise conjunta de cinco caracteres avaliados em híbridos simples de milho

super doce nos três locais de instalação dos experimentos...83

23. TABELA 22

Estimativas dos efeitos da Capacidade específica de combinação (CEC)

para produção total corrigida para estande, obtidos da análise conjunta avaliados em

híbridos simples de milho super doce nos três locais de instalação dos

experimentos...85

24. TABELA 23

Estimativas dos efeitos da Capacidade específica de combinação (CEC)

(10)

25. TABELA 24

Estimativas dos efeitos da Capacidade específica de combinação (CEC)

para peso de 5 espigas comerciais com palha, obtidos da análise conjunta avaliados em

híbridos simples de milho super doce nos três locais de instalação dos

experimentos...88

26. TABELA 25

Estimativas dos efeitos da Capacidade específica de combinação (CEC)

para peso de 5 espigas comerciais sem palha, obtidos da análise conjunta avaliados em

híbridos simples de milho super doce nos três locais de instalação dos

experimentos...89

27. TABELA 26

Estimativas dos efeitos da Capacidade específica de combinação (CEC)

para produção de espigas comerciais sem palha corrigida para estande e 76% de

umidade, obtidos da análise conjunta avaliados em híbridos simples de milho super

doce nos três locais de instalação dos experimentos...90

28. TABELA 27 Estimativas dos efeitos da Capacidade específica de combinação (CEC)

para comprimento de espigas, obtidos da análise conjunta avaliados em híbridos

simples de milho super doce nos três locais de instalação dos experimentos...91

29. TABELA 28

Estimativas dos efeitos da Capacidade específica de combinação (CEC)

para diâmetro de espigas, obtidos da análise conjunta avaliados em híbridos simples de

milho super doce nos três locais de instalação dos experimentos...92

30. TABELA 29

Estimativas dos efeitos da Capacidade específica de combinação (CEC)

para altura de plantas, obtidos da análise conjunta avaliados em híbridos simples de

milho super doce nos três locais de instalação dos experimentos...94

31. TABELA 30 Estimativas dos efeitos da Capacidade específica de combinação (CEC)

(11)

LISTA DE ABREVIATURAS

(12)

1 RESUMO

(13)
(14)

EVALUATION OF BRAQUÍTIC SIMPLE HIBRIDS OF SUPER SWEET CORN (

Zea

mays

L.) WITH SHRUNKEN-2 (

sh

2

sh

2

) GENE, USING THE PARTIAL DIALLEL

SCHEME. Botucatu, 2002. 101p. Tese (Doutorado em Agronomia/Agricultura) -

Faculdade de Ciências Agronômicas, Universidade Estadual Paulista.

Author: CARLOS ALBERTO ARAGÃO

Adviser: NORBERTO DA SILVA

2 SUMMARY

(15)

(

44

)421 x 320 and (

68

)657 x 320, which have great potential for sweet corn breeding

programs

(16)

3 INTRODU

Ç

ÃO

O milho doce é classificado como especial e destina-se

exclusivamente ao consumo humano. Na fase de grãos leitosos, isto é, milho verde, os

grãos são tenros e apresentam maior quantidade de sacarose, dextrinas e vitaminas em

relação ao milho verde comum (Storck & Lovato, 1991). Esse tipo de milho vem sendo

consumido em diversos países na forma de espiga cozida “in natura” ou congelada ou como

grãos enlatados. No Brasil várias agroindústrias fomentam a produção e comercializam o

milho doce enlatado, conserva. Estima-se atualmente uma área cultivada anual em torno de

12.000 ha, com uma produção de, aproximadamente, 84.000 t de espigas verdes.

(17)

Metropolitana, próximas à cidade do Rio de Janeiro, grande centro consumidor do produto.

Nos últimos anos, o consumo vem aumentado e a oferta do produto mantido constante,

dando margem à importação de outros Estados (Oliveira et al., 1990).

No Brasil, algumas empresas governamentais e particulares

vêm desenvolvendo programas de melhoramento genético para produção de cultivares

adaptados as nossas condições. O Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliça (CNPH),

juntamente com o Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo (CNPMS),

desenvolveram e lançaram em 1984, três cultivares: a ‘Superdoce’, a ‘Doce ouro’ e a

‘Doce-cristal’, e dois híbridos simples, ‘Lili’ e ‘Doce mel’ (Reifeschneider et al., 1984 e

1988). Com isso, estabeleceu um programa de sementes básicas deste material para atender

à demanda das companhias de sementes, das agroindústrias e dos demais usuários. No

entanto esses materiais apresentam algumas características indesejáveis, por serem de

espigas curtas e ciclo precoce, havendo necessidade então de obtenção de novos cultivares

com adaptação a diversas regiões do país e com boas características comercias, além de que

o número de cultivares recomendado para o nosso mercado, a época, ser ainda pequeno em

relação à crescente demanda (Parentoni et al., 1990).

Em face da demanda por cultivares de milho doce que reúnam

as características desejadas pelos produtores, industrias enlatadoras e consumidores, a

Faculdade de Ciências Agronômicas – FCA/UNESP - Botucatu, através de convênio com a

Indústria de Conservas Alimentícias (CICA), iniciou um programa de melhoramento de

milho doce a partir de 1989, selecionando materiais, com base no gene

shrunken-2

por

(18)

combinação de linhagens avançadas (S4), para obtenção de híbridos com bom potencial

produtivo.

(19)

4 REVISÃO DE LITERATURA

4.1 Particularidades do milho doce

O milho doce deve possuir características próprias: sabor

adocicado, pericarpo fino e endosperma com textura delicada. É um produto de alto valor

nutricional, como pode ser visualizado no Quadro1 (Pereira, 1987).

(20)

QUADRO1- Composição química de cultivares de milho doce e milho comum

Super-doce

(BR 400)

Doce-de-ouro

(BR 401)

Doce-cristal

(BR 402)

Milho comum

Sólidos solúveis (Brix)

Cinzas (%)

Proteínas

Lipídeos (%)

Amido (%)

Açúcares redutores

Açúcares totais

20.8

0.8

11.6

3.7

20.2

2.1

5.2

22.3

0.9

11.0

4.4

22.9

1.9

4.6

17.7

1.1

10.8

4.5

24.2

1.6

4.3

13.6

1.4

10.3

4.8

71.5

0.55

2.0

Adaptado de Pereira,1987.

(21)

4.2 A planta do milho doce

O milho doce (

Zea mays

L. grupo saccharata) pertencente à família

gramínea, tribu Maydeae, do gênero Zea, é uma espécie de grande importância econômica e

social. Originário da América, provavelmente da região onde se situa o México, foi

domesticado num período entre 7.000-10.000 anos atrás. O homem herdou dos povos mais

antigos, cerca de 300 raças de milho, caracterizadas pelas mais diversas adaptações, tanto

para condições climáticas, como para vários usos do cereal. Apresentando também uma

grande quantidade de genes identificados, o que torna à espécie botânica de maior

diversidade genética existente na natureza (Bull & Cantarella, 1993).

A botânica e reprodução no milho doce são idênticas às do

milho comum. Diferencia-se apenas, no grão, que após a maturação fisiológica seca

vagarosamente e, uma vez seco, é vítreo e enrugado. Vítreo por causa da cristalização dos

açúcares que se encontram em maior concentração e enrugado devido à menor proporção

de amido no endosperma (Stork & Lovato, 1991).

4.3 Mutantes de milho doce

(22)

O caráter doce desse tipo de milho deve-se a presença

desses genes mutantes que acarretam uma mudança no metabolismo vegetal, que consiste

no bloqueio da conversão de açúcares em amido. A expressão de todos esses genes ocorre

no endosperma do grão (Springer et al., 1986, Laughnan, 1953).

Quando se dá o processo de secagem dos grãos de milho

doce ocorre a cristalização de açúcares, onde os grãos enrugam e o endosperma torna-se

vítreo (Tosello, 1978), enquanto que, em grãos maduros normais o grão é liso e amiláceo

(Zuber, 1965).

Parentoni et al. (1990), sugeriu uma classificação para milho

doce em dois grupos básicos:

- Milho doce: contendo o gene sugary

- Milho super doce: contendo o gene brittle, shrunken ou sugary enhancer

Os mutantes de milho doce em triplas combinações, como

aeduwx, não fizeram sucesso no mercado como os mutantes simples. Nos EUA, apenas um

híbrido triplo tem sido comercializado. Além disso, esses triplos mutantes não apresentam

aumento do teor de açúcar suficiente para justificar seu estabelecimento no comércio

(Kaukis & Davis, 1986).

(23)

A concentração de carboidratos dos grãos sugary é

praticamente a mesma dos grãos normais, isso ocorre porque o aumento contínuo do teor de

fitoglicogênio leva ao aumento da concentração de polissacarídeos totais.

De acordo Juvik & La Bonte (1988), sugary enhancer é um

duplo mutante, constituído do gene sugary e do gene sugary enhancer conjuntamente, em

homozigose recessiva (sususese). O gene sugary enhancer possui a vantagem de ter o teor

de açúcar mais elevado, mantendo as outras características desejáveis do milho sugary

como textura e estrutura do grão, germinação das sementes e vigor de plântulas, por isso

são considerados de melhor qualidade.

As dificuldades da utilização de populações com ambos os

genes associados é selecioná-las no genótipo sugary. Os efeitos fenotípicos do sugary

enhancer não são facilmente perceptíveis durante o processo de seleção de homozigotos

(Ferguson et al., 1979). La Bonte & Juvick (1990) fizeram a análise de sacarose e conteúdo

de caroteno total em uma população de grãos sugary (su-1) para sugary enhancer e

mostraram que grãos de coloração amarela clara eram um bom indicador do fenótipo de

grãos homozigóticos para o gene sugary enhancer. Além disso, o duplo mutante apresenta

uma perda menor de água durante o processo de secagem e mantém melhor qualidade por

4-5 dias em relação ao genótipo sugary.

O duplo mutante sugary enhancer (sususese) possui baixo

teor do amido nos grãos maduros, devido ao alto teor de maltose (Ferguson et al., 1979; La

Bonte & Juvick, 1990). No Brasil, ainda não existem cultivares ou híbridos comerciais com

este genótipo (Silva, 1994).

(24)

de amido e acúmulo do altos teores de açúcares, e por isso é denominado super doce.

Populações que carregam esse gene não permitem o acúmulo de polissacarídeos solúveis

em água (WSP) e com isso os grãos não apresentam textura pastosa no ponto de milho

verde como ocorre com os mutantes citados anteriormente, sugary e sugary enhancer

(Kaukis & Davis, 1986).

O gene shrunken-2 (sh-2) localiza-se no cromossomo

número 3 do milho (Glover & Mertz, 1987). Apresenta-se ligado ao gene "al", que dá a cor

da aleurona, dando uma média de crossing-over de 0,27, que é baixa. Por esse motivo,

dificilmente encontram-se grãos brancos nas espigas sh-2 (Mains, 1949).

Segundo Tracy (1994), O alelo mutante

shrunken

(

sh

),

condiciona altos teores de fitoglicogênio ou polissacarídeos solúveis em água e baixo

conteúdo de amido, por causa dos elevados teores de açúcares nesse tipo eles são chamados

de super doce.

O açúcar predominante no mutante

shrunken-2

, na fase de

grãos imaturos, é a sacarose que, segundo Tosello (1978) é o açúcar com o maior poder

adoçante. Os açúcares redutores maltose, glicose e frutose estão presentes em menores

quantidades.

Uma das vantagens do genótipo shrunken é permitir um

maior período de colheita e manter o teor de açúcar por um maior período pós-colheita, já

que a perda de água é mais demorada e o açúcar não é rapidamente convertido em amido

quando se compara com outros genótipos (Laughnan, 1953, Huelsen, 1954).

(25)

ao damping-off de pré e pós-emergência, pois o aumento do nível de açúcar deixa a planta

mais vulnerável ao ataque de patógenos e pragas do solo.

Segundo Kaukis & Davis (1986), o primeiro híbrido super

doce shrunken foi lançado nos EUA em 1961 e denominava-se ‘Illini Supersweet', mas só

em 1984 foi desenvolvido o primeiro híbrido de milho shrunken já adaptado para o

mercado de processamento.

No Brasil, as cultivares Agrocica Super Doce e Colorado

DO-0l, DO-02, DO-03 e DO-04 são exemplos de milhos super doces, contendo o gene

shrunken-2, além de populações e híbridos intervarietais desenvolvidos na Faculdade de

Ciências Agronômicas -FCA/UNESP- Botucatu.

4.4 Utiliza

ç

ão de Híbridos:

4.4.1 Heterose (vigor do híbrido)

O termo heterose foi originalmente proposto por Shull

(1908), para descrever o vigor de híbrido manifestado em gerações, derivadas do

cruzamento entre indivíduos genotipicamente divergentes, ou seja, a expressão genética dos

efeitos benéficos da hibridação. Em geral, o efeito principal esperado está relacionado a um

aumento substancial de produtividade. Porém, um grande número de outros caracteres

agronômicos economicamente importantes são, também, melhorados por meio da heterose.

(26)

esta hipótese a condição heterozigótica não seria uma condição essencial para que a

heterose se manifeste e admite a possibilidade da ocorrência de indivíduos homozigotos,

tão vigorosos quanto os heterozigotos.

A outra é a hipótese da sobredominância, que considera a

existência de alelos, com efeitos divergentes, porém favoráveis nos locos. Nesta hipótese, a

condição heterozigótica seria essencial para que a expressão do vigor se manifeste. Foi

proposta independentemente em 1908, por G.H Shull e E.M East. Posteriormente, foi

exposta por East, em 1936, de forma ampliada. Esta hipótese admite que a heterose, por si

só, é essencial à manifestação da heterose. Pressupõe a existência de alelos divergentes, no

mesmo loco, que produzem efeitos favoráveis, embora diferentes. Nesses locos, os

heterozigotos são superiores a ambos os homozigotos. Representando os dois alelos por a1

e a2, a combinação a1a2 é superior a a1a1 e a2a2. A superioridade do heterozigoto ocorre

porque cada alelo tem uma função e nele se somam as ações de a1 e de a2. Verifica-se

maior vigor nos indivíduos que têm maior número de locos heterozigóticos.

A heterose é função da diferença de freqüências alélicas dos

materiais envolvidos nos cruzamentos, e teoricamente espera-se que quanto mais

divergentes forem os materiais, maior será a heterose. Na prática nem sempre o cruzamento

de materiais mais divergentes resulta em maior heterose, pois, normalmente, esses materiais

diferem muito em adaptação e não apresentam heterose no nível esperado (Ferreira, 1992).

(27)

A heterose está normalmente mais ligada a diferenças

raciais e distância genética entre as populações. As populações, as quais em combinação

permitem que a divergência genética entre elas seja explorada em prol de uma maior

heterose, sem que haja perdas significativas quanto à adaptação dos materiais delas

gerados, constituem os "grupos heteróticos". Segundo Tsotsis (1972) citado por Bórem

(1997), a identificação desses grupos heteróticos pode determinar o sucesso de um

programa de híbridos e é um fator importante de qualquer programa de melhoramento de

milho de empresas privadas. Os sintéticos de base estreita que são feitos para

desenvolvimento de linhagens devem ser por grupos heteróticos e normalmente são

exclusivos das empresas que o desenvolveram.

Generalizando, o principal efeito esperado da heterose está

sem dúvida, relacionado a ganhos em termos de produtividade; um número relativamente

grande de características agronômicas e economicamente importantes são melhoradas e

exploradas com a utilização da heterose (Allard, 1971).

A heterose, ou o vigor de híbrido, pode ser utilizada com

vantagem, quando se tem um produto comercial de alto valor e o gasto com sementes por

área for pequeno, a exemplo do tomate e do pimentão, ou quando a semente híbrida é

produzida a preços relativamente baixos, como na caso do milho (Miranda, 1987).

(28)

4.4.2 Análise dialélica

Uma parcela importante do melhoramento é representada

pela hibridação das cultivares e linhagens, fato este, que possibilita a recombinação da

variabilidade existente, para produzir novos cultivares adaptados a diversas finalidades

(Ramalho et al., 1993). Diante do grande número de materiais disponíveis, a maior

dificuldade reside na escolha dos mais promissores para serem os genitores em um

programa de hibridação. Dessa forma, com o cruzamento entre indivíduos portadores de

fenótipos diferentes, espera-se gerar progênies superiores e conseqüentemente conduzir a

uma maior eficiência do programa. Contudo, cabe ressaltar que a hibridação poderá

conduzir tanto a indivíduos desfavoráveis quanto favoráveis (Allard, 1971).

Em programas de melhoramento, em que se opta pela

hibridação, o maior problema, e/ou a primeira grande dificuldade, corresponde à escolha

dos genitores a serem cruzados para formação da população híbrida, devido ao grande

número de materiais, normalmente disponíveis. Além disso, o melhorista terá ainda que

definir como realizar as hibridações e como as populações segregantes serão conduzidas

(Ramalho et al., 1993).

Diante do exposto torna-se evidente que o êxito de um

programa de melhoramento depende de uma escolha criteriosa e acertada dos genitores a

serem utilizados. É claro, outros fatores também influenciam nessa decisão. Dentre eles

pode-se citar a fonte de germoplasma disponível, as características a pode-serem melhoradas e o controle

genético dos caracteres (Fehr, 1987).

(29)

formarem híbridos promissores, é a de cruzamentos dialélicos (Ramalho et al., 1993). Este

método tem como finalidade expressar um conjunto de p(p-1)/2 híbridos resultantes do

acasalamento entre p progenitores (linhagens, variedades, clones, etc.), podendo incluir, além

dos respectivos pais, os híbridos recíprocos e, ou outras gerações relacionadas, tais como

F1’s, retrocruzamentos.

As metodologias de análise dialélica têm por

finalidade analisar o delineamento genético definido e prover estimativas de parâmetros

úteis na seleção de genitores para hibridação e no entendimento da natureza e magnitude

dos efeitos genéticos na determinação dos caracteres (Cruz & Regazzi, 1994).

São estimados os efeitos da capacidade combinatória,

pelo método proposto por Griffing (1956), das heteroses média, varietal e específica, pelo

método proposto por Gardner & Eberhart (1966), e os efeitos gênicos, como grau médio de

dominância, número de genes, limites de seleção, pelo método proposto por Jinks &

Hayman (1953).

Dentre os esquemas de cruzamentos dialélicos utilizados, o

que exibe todas as combinações possíveis é o da tabela dialélica completa, que corresponde

ao intercruzamento de

n

materiais, dois a dois, produzindo

n

2

combinações possíveis. Essas

n

2

combinações correspondem aos

n

materiais,

n(n-1)/2

híbridos simples e

n(n-1)/2

recíprocos dos híbridos simples. Porém a tabela dialélica completa não é o único esquema

de cruzamento utilizado, e algumas variações deste esquema foram introduzidas, como a

exclusão dos genitores, totalizando

n(n-1)

combinações, ou tratamentos experimentais, ou

(30)

n(n+1)/2

combinações, ou a não inclusão dos genitores e dos cruzamentos recíprocos,

utilizando apenas

n(n-1)/2

cruzamentos (Ramalho et al., 1993).

O esquema dialelo parcial, o qual corresponde ao

intercruzamento de dois grupos com

I

e

J

genitores, sendo avaliadas, experimentalmente, as

IJ

combinações híbridas e os dois grupos de genitores (Hallauer & Miranda Filho, 1982),

pode ser perfeitamente utilizado quando os outros esquemas, já mencionados, elevar muito

o número de cruzamentos.

O conceito de análise dialélica foi introduzido por Sprague &

Tatum (1942), sendo que desde então, foram propostos vários métodos para a análise das

tabelas dialélicas e, entre eles os mais empregados são os métodos de Jinks & Hayman

(1953), Griffing (1956) e Gardner & Eberhart (1966).

A análise dialélica desenvolvida por Griffing (1956), permite

estimar a capacidade geral e específica de combinação dos genitores envolvidos nos

cruzamentos dialélicos. O método pode apresentar variações de esquemas de cruzamentos,

valendo-se de quatro métodos experimentais:

Método 1- São avaliadas as

n

2

combinações e inclui os parentais, os cruzamentos entre

esses parentais e seus recíprocos.

Método 2- São avaliadas as

n(n+1)/2

combinações correspondentes aos parentais e seus

cruzamentos entre esses parentais, excluindo-se os recíprocos.

Método 3- São avaliadas as

n(n-1)

combinações que correspondem aos cruzamentos e aos

recíprocos, excluindo-se os parentais.

Método 4- São avaliadas apenas as

n(n-1)/2

combinações correspondentes aos cruzamentos

(31)

Os métodos 1 e 3 permitem detectar variações genéticas dos dados

devidas as diferenças de comportamento de um dado cruzamento e de seu recíproco. Essas

variações devem-se a genes extracromossômicos, situados provavelmente nos plastídeos,

em plantas, sobretudo, nos cloroplastos e nas mitocôndrias. Esses genes são passados para

os descendentes exclusivamente através do óvulo. Assim quando se avalia um cruzamento

e também o seu recíproco, as diferenças genéticas observadas são atribuídas às

constituições genéticas do citoplasma do parental feminino de cada cruzamento (Ramalho

et al., 1993).

O procedimento de Griffing (1956) considera também os modelos

fixo e aleatório, dependendo, respectivamente, se os tratamentos experimentais fornecem

conclusões que lhe são particulares ou que podem ser extrapoladas para uma população em

que os tratamentos representam uma amostra. De acordo com Ramalho et al. (1993), no

modelo fixo apenas o efeito devido ao erro experimental é aleatório, enquanto no modelo

aleatório, apenas o efeito devido à média geral dos tratamentos experimentais é fixo. Para

esses dois modelos e os quatro métodos experimentais, podem ser efetuadas oito análises

diferentes.

(32)

5

MATERIAL E MÉTODOS

5.1 Material

Foram utilizadas e comparadas cento e vinte híbridos simples de

milho super doce portadores do gene shrunken-2 (

sh

2

sh

2

), e mais o híbrido Colorado

DO-04, como cultivar testemunha.

5.2 Obten

ç

ão do material experimental

Os híbridos foram obtidos a partir de um cruzamento em esquema

dialélico parcial envolvendo, no grupo 1 - quatorze linhagens braquíticas femininas (353,

365, 374, 386, 387, 421, 467, 656, 657, 662, 681, 750, 788 e 862) e, no grupo 2 - onze

linhagens braquíticas masculinas (280, 311, 320, 321, 331, 333, 522, 533, 606, 628, 636),

todas na quarta geração de endogamia (S4).

(33)

ano de 1989, tendo como objetivo obter cultivares de milho super doce com o gene

shrunken-2.

Rela

ç

ão dos híbridos e suas respectivas linhagens (genitores):

Híbridos Fêmea Macho Híbridos Fêmea Macho Híbridos Fêmea Macho Híbridos Fêmea Macho

1

353

280

40

387

628

79

662

321

118

862

636

2

353

311

41

387

636

80

662

331

119

862

333

3

353

320

42

421

280

81

662

333

120

862

320

4

353

331

43

421

311

82

662

522

5

353

333

44

421

320

83

662

533

6

353

522

45

421

321

84

662

606

7

353

533

46

421

331

85

662

628

8

353

606

47

421

522

86

662

636

9

353

628

48

421

533

87

681

280

10

365

280

49

421

606

88

681

311

11

365

311

50

421

628

89

681

321

12

365

320

51

421

636

90

681

331

13

365

321

52

467

280

91

681

333

14

365

331

53

467

320

92

681

522

15

365

333

54

467

333

93

681

533

16

365

522

55

467

533

94

681

628

17

365

606

56

467

606

95

681

636

18

365

628

57

467

628

96

750

280

19

365

636

58

467

636

97

750

331

20

374

311

59

656

280

98

750

333

21

374

533

60

656

320

99

750

636

22

386

280

61

656

321

100

788

280

23

386

311

62

656

331

101

788

311

24

386

320

63

656

522

102

788

321

25

386

321

64

656

533

103

788

331

26

386

331

65

656

628

104

788

333

27

386

333

66

656

636

105

788

522

28

386

522

67

656

280

106

788

533

29

386

533

68

656

320

107

788

606

30

386

606

69

657

321

108

788

628

31

386

628

70

657

331

109

788

636

32

386

636

71

657

333

110

788

320

33

387

280

72

657

522

111

862

311

34

387

311

73

657

533

112

862

321

35

387

321

74

657

606

113

862

331

36

387

331

75

657

636

114

862

533

37

387

522

76

662

280

115

862

606

38

387

533

77

662

311

116

862

628

(34)

O campo para obtenção dos híbridos experimentais foi instalado na

Fazenda Experimental São Manuel, pertencente a FCA/UNESP-Botucatu, situada no

Município de São Manuel-SP.

A semeadura das linhagens destinadas à produção dos híbridos foi

efetuada no primeiro semestre de 2000, em bandejas de isopor de 128 células, contendo

como substrato casca de arroz carbonizada e solo. Após 20 dias foi realizado o transplantio

das mudas para o campo definitivo.

No ato do transplante intercalou-se uma fileira de linhagem

masculina, com duas fileiras da linhagem feminina, a fim de efetuar todas as combinações

possíveis entre estas.

Os cruzamentos para produção dos híbridos ocorreram por volta de

oitenta dias após o transplanito, iniciando a proteção das espigas com sacos de plástico. Os

pendões dos genitores masculinos foram protegidos com sacos de papel diariamente a partir

do momento que se iniciou a liberação de pólen.

(35)

A adubação de fundação constitui-se de 20Kg/ha de N, 150Kg/ha

de P

2

O

5

e 50Kg/ha de K

2

O. Após 15 e 50 dias do transplantio foram feitas adubações de

cobertura com N. Os demais tratos culturais foram os empregados para a cultura na região.

5.3 Localização dos Experimentos

Os experimentos comparativos entre híbridos e a testemunha

comercial DO-04, foram implantados e conduzidos durante o ano agrícola de 2000 em três

locais:

Local 1-

Fazenda Experimental “São Manuel”, situada no município de São

Manuel-SP;

Local 2-

“SAKATA Sudameris”, em Bragança Paulista-SP e

Local 3

-

“Arisco”, em Piracanjuba-GO.

Local 1- Fazenda Experimental “São Manuel”, possui uma altitude

média de 709 m e sua posição é marcada pelas coordenadas geográficas de 22

0

47’ de

Latitude Sul e 48

0

34’ de Longitude Oeste.

Local 2- “Agroflora/Sakata”, 850 m de altitude média e 23

0

00’ de

Latitude Sul e 47

0

54’ de Longitude Oeste.

Local 3- “Arisco”, 742 m de altitude média e 17

0

30’ de Latitude

Sul e 49

0

01’ de Longitude Oeste.

5.4 Épocas de semeadura

(36)

5.5 Delineamento experimental

Para os três locais de instalação, os experimentos foram

conduzidos no delineamento látice simples 11 x 11, totalizando 121 híbridos testados,

tendo como testemunha para todos os locais o híbrido Colorado DO-04. As parcelas foram

constituídas de uma linha única com 5 metros de comprimento. A semeadura manual foi

feita em sulcos devidamente adubados, com 500 Kg/ha da formulação 4-14-8 (N, P2O5,

K2O), espaçados de 0,90 m entre si, com 50 sementes/parcela. Realizou-se desbaste 15-20

dias após a germinação, com intuito de se manter 25 plantas por parcela, para formação de

um estande de 55.000 plantas/ha. A área experimental foi cercada por fileiras de bordadura,

com uma mistura de sementes dos híbridos avaliados.

As adubações de cobertura, num total de duas, foram feitas com 45

Kg/ha de N. Os demais tratos culturais e fitossanitários seguiram as recomendações

técnicas previstas para a cultura do milho em cada região onde foram montados os

experimentos.

As colheitas foram realizadas nos meses de janeiro, fevereiro e

março de 2001, para os locais 1, 2 e 3, respectivamente.

5.6 Caracteres avaliados

Em cada local de semeadura, os seguintes caracteres foram

avaliados antes ou durante a colheita:

(37)

b) Produ

ç

ão total de espigas com palha (PTcp):

determinado pela pesagem de todas as

espigas com palha colhidas da parcela.

c) Produ

ç

ão total de espigas com palha corrigida para o estande (PTCst):

representa o

peso em kg, de todas as espigas produzidas por uma parcela, corrigido para o estande de 25

plantas.

d) Produ

ç

ão refugo (PF):

determinado pela pesagem de espigas, com palha, colhidas da

parcela, fora do padrão comercial.

e) Produ

ç

ão comercial (PC):

representa o peso em kg, da subtração de todas as espigas

produzidas por uma parcela pelas espigas fora do padrão comercial.

f) Propor

ç

ão comercial (PPC):

resulta do quociente da produção comercial pela produção

total com palha.

g) Produ

ç

ão comercial corrigida para o estande (PCCst):

É resultante do produto da

produção corrigida para o estande pela proporção comercial.

h) Peso de cinco espigas comerciais com palha (P5ECccp):

determinado pela pesagem

de cinco espigas empalhadas, obtidas aleatoriamente da parcela colhida.

i) Peso de cinco espigas comerciais sem palha (P5ECcsp):

determinado pela pesagem de

cinco espigas despalhadas, obtidas aleatoriamente da parcela colhida.

j) Propor

ç

ão de espigas comerciais sem palha (PPECsp):

relação de cinco espigas

comerciais sem palha pelas cinco espigas com palha.

(38)

m) Umidade dos grãos (UG):

determinada no momento da colheita das espigas de cada

parcela.

n) Produ

ç

ão total de espigas comerciáveis sem palha, corrigida para o estande e 76%

de água (PC5Esp-76%):

representa o peso (Kg), de todas as espigas comerciais

despalhadas colhidas na parcela, corrigida para o estande ideal de 25 plantas e teor de água

de 76%.

o) Comprimento de espigas (CoE - cm):

resultante do comprimento médio de cinco

espigas por parcela.

p) Diâmetro da espiga (

φ

E - mm):

representa o diâmetro médio de cinco espigas por

parcela, obtida na parte mediana da mesma.

q) Diâmetro do sabugo (φS - mm):

representa o diâmetro médio de cinco sabugos por

parcela.

r) Atura da planta (AlP):

média de altura de cinco plantas representativas, casualizada em

cada parcela, medidas em metros, do nível do solo até a inserção da folha “bandeira”.

s) Altura de inser

ç

ão de espiga (AlE):

média da altura de inserção de espigas nas mesmas

cinco plantas competitivas de cada parcela, medidas em metros, do nível do solo até o

ponto de inserção da primeira espiga (espiga superior).

t) Número de espigas (NE):

registro na colheita, do número total de espigas existentes em

cada parcela.

u) Índice de espigas (IE):

número total de espigas da parcela divido pelo número de

plantas da parcela.

(39)

Yij = yij - b (Xij – N)

Onde:

Σ

ij = peso de espigas com palha corrigido para estande ideal de 25 plantas por parcela

Yij = peso de espigas com palha, colhidas na parcela

b = coeficiente de regressão linear

Xij = número de plantas da parcela

N = número de plantas idéias por parcela

Para a determinação do teor de água dos grãos, foi utilizado o

método da estufa a 103

o

C (Brasil, 1992).

U% = (Pu-Ps) / (Pu-Pt) x 100

Onde:

U% = Umidade dos grãos

Pu = Peso dos grãos recém-colhidos

Ps = peso dos grãos após secagem

Pt = peso da lata

A correção do teor de água das espigas sem palha ao nível de 76%,

que é considerada ideal para colheita do milho doce, foi determinada pela seguinte fórmula:

PC

76%

= PC (100 - U

1

)/ (100 - Up)

Onde:

(40)

U1= porcentagem de umidade dos grãos, determinada através do método da estufa

Up = porcentagem de umidade ideal = 76%

5.7 Análises estatística e genética

5.7.1 Análise estatística

Após efetuar, em todos os locais o ajuste do eestandee,

considerando o número total de 25 plantas por parcela, foram realizadas as análises de

variância individuais em látice para todos os caracteres avaliados. Posteriormente, com as

médias ajustadas, foram realizadas as análises conjuntas em blocos casualizados, para todos

os parâmetros avaliados, visando determinar o efeito de locais de plantio sobre as

características dos híbridos, de acordo com Gomes (1977).

A significância dos quadrados médios obtidos na análise de

variância foi testada pelo teste F e a comparação entre as médias dos caracteres dos

híbridos avaliados, foi feita pelo teste Tukey a 5% de probabilidade.

5.7.2 Análise genética

(41)

Yij = m + gi + gj + sij +eij.

Onde:

Yij = é o valor da combinação híbrida entre o i-ésimo parental do grupo 1 (i=1 e 2) e o

j-ésimo parental do grupo 2 (j=1, 2...7);

m = é a média geral das combinações híbridas;

gi = é o efeito da capacidade geral de combinação do i-ésimo parental do grupo 1 (CGC da

mãe);

gj = é o efeito da capacidade geral de combinação do j-ésimo parental do grupo 2 (CGC do

pai);

sij = é o efeito da capacidade específica de combinação entre os parentais de ordem i e j,

dos grupos l e 2, respectivamente;

(42)

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

6.1 Resumo das análises de variância

6.1.1 Análises individuais

(43)

relação ao bloco casualizado, variaram de 100,01% a 144,91%, para os três locais de condução

dos experimentos. No entanto, maiores eficiências foram observadas, nas análises do

experimento do Local 1 (São Manuel). Este fato pode ser explicado pela existência de maior

heterogeneidade do terreno em que foi instalado o experimento.

6.1.2 Análises dos três locais

Os quadrados médios obtidos das análises conjuntas de variância estão

apresentadas nas Tabelas 7 e 8. Todas as características apresentadas nas tabelas foram

avaliadas nos três locais de instalação dos experimentos.

O teste F indicou significância a 1% de probabilidade, para todas

características avaliadas nos híbridos, com exceção para o caráter produção comercial de

espigas sem palha corrigido para 76% de umidade (PC5Esp-76%), onde as diferenças

estatísticas foram ao nível de 5% de probabilidade (Tabelas 7 e 8). Para o estudo de todas as

características dentro de locais, obtiveram-se diferenças estatísticas significativas ao nível de

1% de probabilidade. Revelando haver desempenho diferencial dos híbridos testados nos três

locais, associado principalmente a substancias diferenças de fertilidade de solo de cada local.

O efeito de interação (Tratamentos x Locais) também foi significativo

para a maioria dos parâmetros estudados, havendo exceção para o caráter peso de 5 espigas

comerciais com palha (P5Ecp) e para o índice de espigas (IE), onde não houve interação

significativa (Tabelas 7 e 8).

(44)
(45)

TABELA 1 -

Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas

significâncias pelo teste F, obtidos no Local 1 (São Manuel - SP).

Fontes de variação

GL

Produção total

corrigida p/

estande

Produção

comercial

corrigida p/

estande

Peso de 5 espigas

comerciais

c/ palha

Peso de 5 espigas

comerciais

s/ palha

Porcentagem de

espigas comerciais

s/ palha

Produção comercial

espigas s/ palha

corrigida p/ 76% de

umidade

Repetições

1

-

-

-

-

-

-

Tratamentos

(Ajust.)

120

4,613*

5,251**

0,145**

0,092**

94,221**

6,000**

Blocos dentro de

repetições (Ajust.)

20

9,620

9,952

0,214

0,107

47,328

8,670

Erro efetivo

100

3,299

2,918

0,089

0,055

27,844

2,700

Médias

6,43 (Kg)

4,22 (Kg)

1,62 (Kg)

1,23 (Kg)

76,12 (%)

3,92 (Kg)

C.V.(%)

28,24

30,41

18,26

18,91

6,93

41,89

Eficiência do látice:

123,31

131,04

115,69

109,28

105,86

127,91

(46)

TABELA 2 -

Quadrados médios obtidos da análise de variância de cinco caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas

significâncias pelo teste F, obtidos no Local 1 (São Manuel - SP).

Fontes de variação

GL

Comprimento de

espigas

Diâmetro de

espigas

Altura de

plantas

Altura de

espigas

Índice de

espigas

Repetições

1

-

-

-

-

-

Tratamentos

(Ajust.)

120

15,723**

61,421*

0,254**

0,072

ns

0,238*

Blocos dentro de

repetições (Ajust.)

20

-

80,167

0,366

0,081

0,279

Erro efetivo

100

2,656

48,806

0,186

0,019

0,212

Médias

18,54 (cm)

45,97 (mm)

2,02 (m)

1,12 (m)

1,16

C.V.(%)

8,79

15,19

21,36

12,21

39,51

Eficiência do látice:

NE

\1

105,11

109,28

144,91

101,66

**, * F significativo a 1 e 5% de probabilidade, respectivamente

ns, F não significativo a 5% de probabilidade

(47)

TABELA 3 -

Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas

significâncias pelo teste F, obtidos no Local 2 (SAKATA Sudameris - SP).

Fontes de variação

GL

Produção total

corrigida p/

estande

Produção

comercial

corrigida p/

estande

Peso de 5 espigas

comerciais

c/ palha

Peso de 5 espigas

comerciais

s/ palha

Porcentagem de

espigas comerciais

s/ palha

Produção comercial

espigas s/ palha

corrigida p/ 76% de

umidade

Repetições

1

-

-

-

-

-

-

Tratamentos

(Ajust.)

120

7,324**

11,669**

0,218**

0,082**

154,006**

7,190**

Blocos dentro de

repetições (Ajust.)

20

4,813

5,900

0,149

0,023

87,774

2,120

Erro efetivo

100

3,496

3,080

0,111

0,021

70,335

1,260

Médias

12,28 (Kg)

8,01 (Kg)

2,12 (Kg)

1,30 (Kg)

61,91 (%)

4,41(Kg)

C.V.(%)

15,22

21,89

15,67

11,01

13,54

25,44

Eficiência do látice:

102,20

108,62

101,87

100,33

101,20

105,60

(48)

TABELA 4 -

Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas

significâncias pelo teste F, obtidos no Local 2 (SAKATA Sudameris - SP).

Fontes de variação

GL

Comprimento de

espigas

Diâmetro de

espigas

Profundidade de

grãos

Altura de

plantas

Altura de

espigas

Índice de

espigas

Repetições

1

-

-

-

-

-

-

Tratamentos

(Ajust.)

120

6,965**

19,059**

2,390**

0,149**

0,129**

0,135**

Blocos dentro de

repetições (Ajust.)

20

-

1,339

0,790

-

-

0,084

Erro efetivo

100

0,583

1,957

1,137

0,010

0,008

0,047

Médias

21,22 (cm)

46,68 (mm)

12,62 (mm)

2,40 (m)

1,44 (m)

1,41

C.V.(%)

3,60

2,99

8,44

4,24

6,49

15,44

Eficiência do látice:

NE

\1

100,05

100,06

NE

\1

NE

\1

106,76

**, * F significativo a 1 e 5% de probabilidade, respectivamente

ns, F não significativo a 5% de probabilidade

(49)

TABELA 5 -

Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas

significâncias pelo teste F, obtidos no Local 3 (Arisco - GO).

Fontes de variação

GL

Produção total

corrigida p/

estande

Produção

comercial

corrigida p/

estande

Peso de 5 espigas

comerciais

c/ palha

Peso de 5 espigas

comerciais

s/ palha

Porcentagem de

espigas comerciais

s/ palha

Produção comercial

espigas s/ palha

corrigida p/ 76% de

umidade

Repetições

1

-

-

-

-

-

-

Tratamentos

(Ajust.)

120

2,719**

3,883**

0,123**

0,051**

127,713**

4,254**

Blocos dentro de

repetições (Ajust.)

20

1,448

-

0,023

0,020

72,855

-

Erro efetivo

100

1,375

1,922

0,019

0,013

56,332

1,396

Médias

7,18 (Kg)

4,41 (Kg)

1,96 (Kg)

1,30 (Kg)

67,27 (%)

3,51 (Kg)

C.V.(%)

16,32

31,38

7,00

8,82

11,15

33,58

Eficiência do látice:

100,06

NE

\1

100,69

103,63

101,45

NE

\1

(50)

TABELA 6 -

Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas

significâncias pelo teste F, obtidos no Local 3 (Arisco - GO).

Fontes de variação

GL

Comprimento de

espigas

Diâmetro de

espigas

Profundidade de

grãos

Altura de

plantas

Altura de

espigas

Índice de

espigas

Repetições

1

-

-

-

-

-

-

Tratamentos

(Ajust.)

120

5,001**

14,563**

1,408**

0,081**

0,107**

0,115**

Blocos dentro de

repetições (Ajust.)

20

-

3,688

-

-

-

0,071

Erro efetivo

100

0,406

3,193

0,887

0,049

0,011

0,070

Médias

19,22 (cm)

48,66 (mm)

12,98 (mm)

2,28 (m)

1,38 (m)

1,14

C.V.(%)

3,31

3,67

7,25

9,76

7,55

23,04

Eficiência do látice:

NE

\1

100,47

NE

\1

NE

\1

NE

\1

100,01

**, * F significativo a 1 e 5% de probabilidade, respectivamente

ns, F não significativo a 5% de probabilidade

(51)

TABELA 7 -

Quadrados médios obtidos da análise de variância conjunta de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e

respectivas significâncias pelo teste F, obtidos nos três locais de instalação dos experimentos.

Fontes de variação

GL

Produção total

corrigida p/

estande

Produção

comercial

corrigida p/

estande

Peso de 5

espigas

comerciais

c/ palha

Peso de 5

espigas

comerciais

s/ palha

Porcentagem de

espigas

comerciais s/

palha

Produção comercial

espigas s/ palha

corrigido p/ 76% de

umidade

/2

Tratamentos (T)

120

3,081**

4,456*

0,137**

0,073**

120,960**

3,450*

Locais (L)

2

1225,542**

551,421**

7,746**

0,213**

6230,456*

24,118**

T x L

240

2,123**

3,224**

0,054*

0,019

ns

34,413**

2,757**

Erro médio

300

1,350

1,320

0,036

0,046

25,751

0,982

Médias

8,63 (Kg)

5,55 (Kg)

1,90 (Kg)

1,28 (Kg)

67,00 (%)

3,95 (Kg)

C.V.(%)

16,88

32,33

12,28

10,97

8,57

21,51

**, * F significativo a 1 e 5% de probabilidade, respectivamente

ns, F não significativo a 5% de probabilidade.

(52)

TABELA 8 -

Quadrados médios obtidos da análise de variância conjunta de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e

respectivas significâncias pelo teste F, obtidos nos três locais de instalação dos experimentos.

Fontes de variação

GL

Comprimento de

espigas

Diâmetro de

espigas

Profundidade de

grãos

Altura de

plantas

Altura de

espigas

Índice de

espigas

Tratamentos (T)

120

6,475**

25,215**

1,231**

0,181**

0,146**

0,115**

Locais (L)

2

215,815**

235,529**

7,963**

5,335**

3,222**

2,631**

T x L

240

2,621**

11,163*

0,667*

0,055

**

0,011

*

0,062

ns

Erro médio

300

0,607

8,992

0,506

0,040

0,006

0,540

Médias

19,70 (cm)

47,10 (mm)

12,80 (mm)

2,25 (m)

1,31 (m)

1,24

C.V.(%)

8,22

7,09

6,38

10,50

8,26

20,13

(53)

6.2 Médias dos diferentes caracteres avaliados nos híbridos, comparadas pelo teste de

Tukey, nos três locais

Os valores médios de produção com palha corrigida para estande dos

cento e vinte híbridos, dos três locais; São Manuel, SAKATA/Sudameris e Arisco, estão

apresentados na Tabela 9, juntamente com a média da testemunha, na qual observa-se uma

amplitude de variação de 2,506 kg (híbrido 56) a 10,598 kg/parcela (híbrido 88) para o local 1,

de 6,662 kg (híbrido 100) a 18,733 kg (híbrido 16) para o local 2, de 3,713 kg (híbrido 67) a

9,796 kg (híbrido 41) para o local 3. A maior média de produção observada para o local 2,

comparada aos demais locais, se deveu-se a maior fertilidade do solo, uma vez que nestas

parcelas plantava-se hortaliças anteriormente e, a fertilidade é muito superior aos demais. Para o

caráter avaliado, verifica-se que vários híbridos mostraram-se bastante promissores, produzindo

acima da testemunha comercial DO-04, para todos locais (Tabela 9).

Ainda na Tabela 9, verifica-se que entre os híbridos utilizados, o teste

de Tukey distinguiu grupos de híbridos superiores para os três locais, sendo que o tratamento

testemunha DO-04, apresentou as seguintes médias de produção para os três locais: 5,7810 kg

(local 1); 12,3020 kg (local 2); e 4,8700 kg (local 3). No local 1, as médias dos híbridos 29, 27,

44, 33, 64 e 88 significativamente do tratamento testemunha, No local 2, somente os híbridos 24

e 16 foram estatisticamente superiores ao DO-04 e no local 3, o destaque foi para os híbridos

93, 118, 19, 78, 105, 21, 58, 107, 48, 47 e 41.

Imagem

TABELA 1  - Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas  significâncias pelo teste F, obtidos no Local 1 (São Manuel - SP)
TABELA 2  - Quadrados médios obtidos da análise de variância de cinco caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas  significâncias pelo teste F, obtidos no Local 1 (São Manuel - SP)
TABELA 3  - Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas  significâncias pelo teste F, obtidos no Local 2 (SAKATA Sudameris - SP)
TABELA 4  - Quadrados médios obtidos da análise de variância de seis caracteres avaliados em híbridos simples de milho super doce e respectivas  significâncias pelo teste F, obtidos no Local 2 (SAKATA Sudameris - SP)
+7

Referências

Documentos relacionados

Os Oficiais de Registro Civil das Pessoas Na- turais do Estado de São Paulo também têm competência para os atos notariais de reconhecimento de firma, autenticação de cópia

Das amostras com resultados positivos, foram convocados 100 pacientes, dos quais compareceram 50 recém-nascidos juntamente com os pais para a realização de exames confirmatórios da

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

9 RESUMO Estimação do risco e do valor da floresta para fins securitários no Brasil O objetivo do estudo é apresentar um conjunto de alternativas ao mercado de seguro florestal

Water and wastewater treatment produces a signi ficant amount of methane and nitrous oxide, so reducing these emissions is one of the principal challenges for sanitation companies

É assim, eu penso que as imagens que a terapeuta da fala forneceu, algumas são do vocabulário Makaton, mas não foi utilizado com frequência, porque o objetivo era mesmo

Segundo a Portaria nº 224/2015, de 27 de julho, a prescrição de medicamentos, incluindo medicamentos manipulados e medicamentos contendo estupefacientes e psicotrópicos, tem de ser

O Patrimônio Histórico, concebido aqui como uma relação entre memória social (CARLAN, 2008, p.82) e soma dos bens culturais, agrega conjuntos de informações,