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Administração de capital de giro nas pequenas e médias empresas

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Academic year: 2017

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(1)

l-

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA i

c

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

>\

\

j ~zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA \

"'----ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 1 9 7 7 0 0 0 8 2 "ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

11111111111111111111111111111111111" 111

(2)

-1.•.-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~ o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

N

o

G R A F I A

GIRO NAS

VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~ 1 1 /1 /1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

1197700082zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~ ~~ndaçãoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAG e t u lio V a r g a s

"'-iGV d e ~ Iil d e A d m in i& t r a ç .ã o p r e s a s d e5;)0P a U lo

(3)

- 3 - . :zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Ao ensejo da conclusão da presente mo~ogrnfia,

gostr:rie.sos elezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA'tor-naz- púb~.ico os nossos agradecimentos aos nossos precls.ro:3 pr-o í'e s e or-e s c ue compõem o Corpo D,2

. ~ 't d , d • ,. t

-centre QS. conce i, uaaa e e.co.i.a e itdnun~s r-aç ao de nmpresa" ! ' - , AzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

de Sso P8.ül0, CU.j03 errsí.nemerrt os tivemos a honra de rec.§t

bel" d.u.:~énte o Curso de !iTestrado em Aaministrcç3'o de Em- /~.

" preSES.

A tOd08 os componentes da Direção e aos seus

.

-a't e.nça o e car-í.nho com que sempre fomos tn-at aõ os -dur-arrte todo o tempo era que durou o n08<00 Curso.

}.o meu orient ':dor, Pr-of'e es or Robert o Si{~ue í.r-aZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA» :

(4)

-t..,..-zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

:nDICE

CLPITDLO IzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 0 3 J '::;T I" IO D Q T 1 1 !\:a \L 3 0 ••••••••••••••••••••••••••••

H'l\.~"'Cn"r."~.., ~ .

...,.JI •..&..l&..;.J_ll0 •••••••••••••••••••••••••••••••••••.•••••

3 -ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI ~ T E T O D O L O : } I A . . . . • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5

CAPITtJLO 1 1

1 ~ •.~..r.:. ...1."1'""Tl7·?1'l'SZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt .S

.;...J r .. _ • • • • •

2 E

'!>-"'DT r . S 'C'T~~'''-''''''~'S

lÜ " : : '" I • • • ..d .. -...JJ.~.il'.tl.i.!l::.i~.•••••••••••••••••.•.•••••••••••••••

1

2

5

10

13

a -_!i""! ••tiT~:i~:~·7~-ml"!7:?1-.;O~ • .

." " lo . ~ .,: .•• J .:.J .:...:'.1 .\ :..J ••••••••••••••••••••••••••••zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

19

b

?~TOREJ Irr~S]NOS

••••••••••••••••••••••••••••

CAPrTLO T I l

NA :3 IflZ:OIA 1 ( '1 F1 Y i.7 ~ ~ ~A

U1.L._ J ." '-u ·'-' .•.•.•••••••••••••••••••.•••••••••••

1 - CAPI~ .i~LDE GIRO OU CIL CUVi.HTE CU COl.TINTE •• !> •••• • 31

CLPITULO V

1

2

a)

b)

c)

~_~,._r0?T.I..'Tn nnA~~'n~n

_ _ v ... .l.";:~"'1o.~·.j0..t'•.~ .•.1.V •••••••••••••••••••••••••••

I-('''~I\ro ,,,c'p·r.'('Iu·"',' ">·!'!In

.;,~.••.};~.t . L ~.. , . . ..w v .L J ..h .~ .t " l..v • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ~ ~

3

22

24

42

42 42

43

44~

45

(5)

5zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA .·52zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

53

58

60

63

65· 76

80

82

82

Cm,'IPi.:L-~Ç~O.DO ?R~DI~O :30LICIT.:~.DO Cm.I OS

PA-"DROESVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAD l ~ F~InI2A •••••••••••••••• ,... 85

CAPIJTL O VII

1 a)

b)

c)

KODELO JE BA'L1tOL•••••••••••••••••••••••••••

-s - POI.,IJ:11 CA DE COBR.::~NÇA.~ • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 85

1 I~":.~CEBE~1 ••••••••••• .'••••

2 ~/?\I',Tm.J.'ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAi ~~Tt:rJ<-': D~ C('·1·j(..,4'~C'~(\ D-j' Cl-:>~~DTmü .

.•.• _ .• __ .•.'4""" .t~ '-!1V....J ••••lo....'.a~vZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA. w \ . . : . . . J : . . L . . : . . ' • • • • • • • • • • • • •ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA0 .

3 -T~'2.l:~OS DE CR.J~DITO •••••• ,•••••••••••••••••••••••••

4

5

6

7

V'RTAÇ~"C'C'~Z0I~~-~

.(\1 '""- \J~i.J,..Jn \.."...•.n..1..v ••••••••••••••

..

"••••• e_o. ~,e •••• ~ ~ ~

AIiltLISE' DO· CRE:JITO ••••••••••••••••••••••••••••••

2

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3 1 -:r ,.•J." .'t .• .'T'Ui~.·l'_ _ T.~..•••• ""'..'1t... DO"; , . . " J . . . ; . . . )p~ O·nTJ.J~,I:";'7'L",J.• ~""';C' ~ . : . . . l1)7 ...:tt...-,7' ,'~ ']1O,Ar"i!~v .•..••••••••••••••••• 4

5

6

Pl1.(JELE.UTA GERA.1 DE ESTOC:U.c.;S ••••••••••••• _•••••••••

C.ifLCULO DO E~3TCiC..:UE .DE ;3SGUFu~~rç.li•••••••••••••••••

CCl~OLUS1iO•••.••••••••• -•••••••••••••••••••••••••••••••

..<

88

91

95

99

106

109

(6)

CAPtTULO

I

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 .

OBJETIVO

DO T3J.BALHO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

De alguns anos para cá as -pequenaczyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA13 médias enprê:...

S2S vem sendo alvo de relativo interêsse das autoridades go

-vernamentais, em virtude da contribuição que elas prestam. .

à

,

economia do pa~s.

-Seus problemas sao normalmente apontados pelos or,

-gaos de classe como oriundos de falta de recursos financei

-ros assim como das dificuldades e,xistentes ao acesso a

or-gãos de financiamentos tanto para investimento~ em ativos f!

xos como para investimentos em capital de giro.

Entretanto, DT'..litopouco ou nada se tem falado da

1 ' .

habilidade gerencial, dessa c asse de empreaaru o , para

IQ.ino-A

rar .seus pr.oblemas e impulsionar suas empr-eaas dentro de

uma economia cada vez mais sofisticada.

_ A, .

Embora nao seja aà~jtido por eles, empresarJ.os, p~

rece ser a inabilidade administrativa, principalmente a ign2

rância de técnicas de administração financeira, a origemEDCBA

el

ou agravamento de todos os problemas que os afligem.

A •

Por esse motJ.vo, pareceu-nos oportuno elaborar a

presente monografia, abordanàQ alguns aspectos da administr~

-

.

ção financeira e mais especificamente da administração do ca

pital de gir~ nas pequenas e médias emprêsas.

,

Todo o investimento realizado numa firma e

impor-tante e deve r equer-er- estudos adequadca para evi tar preJu~.

,

zoa.

AEsim, a inabilidade em investir em capital de

gi-~

-ro e a displicer..cia de aàministraçao de. ae s recursos

normal-mente compromete a sobrevivência da emprêsa. a curto prazo e

(7)

prazo.-- 2 prazo.--

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2 .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o r.roTIVO DO INTERÊSSE PELAS l)EQUENAS E MlIDL\.S m.TPRÉSAS.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

".

.

,

O principal objetivo de qual~uer empresa pr~vada e

a obtenção de lucros para os seus proprietários, mediante. a

produção de bens e serviçOs para a vellda no merc2do. Pura

,.

que tal meta possa ser alcançada, a empresa adquire fatores

de produção e com eles produz venda. A parte es~encial da a~.

ministração financeira é a formulação de uma estratégia e~

presarial para se determinar a utilização mais eficiente dos

recursos disponíveis a qualquer momento, bem como selecionar

as fontes mais adequadas de fundos adicionais que eventua1m§!l

te possam tornar-se necessários~ Por isso o administrac.or

f!

nanceiro deve ser, normalmente, um dos membros da alta

admi-nistração, incumbido de assumir responsabilidades de planej~VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~ . N A

.mento, organizaça?,- execuçao e controle das atividades finan

,.

deiras da empresa.

,

Em f'í.rmae de maior pOrte, e designado vice-'presià~

te para assuntos financeiros, tesoureiro ou "ccntroller".

Em

-

.,

firmas menores, tal funçao e gera1rc.entedesempenhsda pelo

presidente, no caso de Sociedade Anônima, ou pelo ..

proprietá-rio, quando a emprêsa

é

organizada de outra forma. Neste

de-so, essa função

é

exercida comulativamente com outros

encar-gos.

o

bom ou mau .âesempenho que o admiJ;Ústrador

finan-••• ' Â •

ceiro aa a seus encargos determinam o e~to

ou e

insucesso

,.

da empresa.

Nas economias desenvolvidas, a estrutura de

ati-.,.,. tA

vos de uma empre sa e conaí.der-ada de grande relev&'1cia para re

obter o máximo retêrno possível dos investimentos. Em conse

-quência, desenvolve-se ·técnicas sofisticadas para serem

uti-lizudas na adlünistraçã~ dos negócios.

Tod~s as decisões são tomadas após análise

acura-da acura-das variáveis que corrpõem cada problema em particular.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAt

possível que as técnicas de administração finánceira não se

(8)

3 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

maioria conhecida.

Nesses.países, as organizações empresariaia podem

Eer mal sucedidas muito maisEDCBApelo destemor de seus

adminia-tr2dores em face dos riscos assumidos dentro da conjuntura .!

conômica ou de merc2do, do que por administrar de modo

empí-rico, como acontece nos países 'subdesenvolVidos,' cujos empr,!

sários nacionais,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAem sua maioria de médi o'e pequeno porte ,de "

.

-,.

cidem baseados na experiencia pura e simples. A maioria

de-les, ainda hoje, desconhece por completo, com raras e honro,

-sas exceções, qualquer técnica que :pudesse vir a melhorar a

eficiência da administração de seus parcos recuxsos, apesar

delàs·existirem há várias décadas.

Quando se fala ou escreve sobre administração de

Al

-,. ,A

empresas, tem-se quase sempre em mente. a grande empresa.

, '

guns dos motivos pelos quais os estudiosos de assuntos

admi-nistrativos têm demoBstrado maior interesse pelas grandes eE!

,.. •..•

presas .6ao os seguintes, segundo os profs. Monte Carme11o e

SCHOEPS. (1):

no

vulto dos problemas, em valor absoluto,

é ~J:..ior nas granães do que nas pequenas eI!!

presas;

O montante das economias potenciais a

rea-lizar, proporcional

à

magnitude dos proble

mas existentes, é,maior nas gr[~des e~prê=

sas; estas merecem, pois,

estudosespecia-Ls e ccmportam a conta-a te..

-

ção de técnicos

,..

especializados" o que .nao ocorre nasempre

. ..- .

sas peq,uenas;

A na ture za dos pro clemas

..•

. é ID2.is complexa

nas empresas de tamanho maior, devido a eo!!

trutura org;iniza.cional mais elaborada, ao

,

.

-

~ ~ "

numero ma~or ne pessoas e ue seçoes e as

distâncias entre os diversos departamentos;

portanto, o planejamento, o controle 'e as

demaã s técnicas adn.í.nã stz-atrí vas parecem

(1) !rONTE CLIDIEILO, 1CILTCN HUPPERT e

scacrs,

YtOLFGAUG 11

A1i1':I-nISTRAçÃO

CONT.l:BIL E FINJ...rCEIRA" -

Série.Administração

na pequena e média em:prêsa,brasileira - 23 ed." Fundação

Getúlio Vargas, Instituto de'Dccumentação_e Serviço deVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

, - - r "

(9)

- 4 •..

.

mais necessárias do que nas menores;zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.•..zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-Os dirigentes das grandes empresas sao

mais especializados nos seus campos e dis

põem dp mais tempo pcz-a absorver e PÓ1" em

prática conhecímerrto s admí.zrí.uta-ctzí.voa do

,

.

que os pequenos empresar10s, que seEDCBA

pôe estejam sempre assoberbaãos com

enxame de pequenos problemas os mais

-

~

ver-scs , e nao possam, em. consequel'cia,el~

borar sistemas adIrinistrativos aperfeiçoa

.

-

su-um di·

-dos".

Todavia, segundo os autores acima referidos, as p~

quenas e médias empr~sas não podem ser ignoradas nem em sala

de aula, nem na literatura especializada, nem p~las pessoas

"

....

,.

.

.,

e entidades ligadas a V1ua econom1ca do pa1s, tendo em vista

.que em uma economia em desenvolvimento como a brasileira, as

pequenas e médias empr~sas de hoje serão as grandes emprêsas

de amanhã.

~

.

De fato, em CluaJ.quersistema econom1co, e em

q:ual-quer. estági~ de desenvolvimento, a pequena ~ média emprêsa

.tem um papel insubstitu{vel~a desempenhar, tanto de ordem e

-conómica como social. Basta considerar as milhares de

peque-, • A

nas e medias empresas que trabalham fornecendo os mais vari~

dos itens para a montagem dos automóveis que saem das

fábri-cas montadoras, bem como de outras tantas pequenas e médias

A ,

empresas espalhadas por todo o interior do pa1s gerando

ren-,..

da para a economia e dando opo~tunidade de emprego para

mi-lhares de trabalhad.ores.

Po~ outro lado, a pequena e médià emprêsa é

via natural de acesso

à

vida econômica da parte de novas

a

vo

-cações·enpresariais. Pos isso, ela permite que se aproveitem

'"

os talentos potenciais e que, com a experiencia, tais

facul-dades se aprimorem e atinjam os mais elevados níveis. Pode_o

ee, pois, considerá-la como a verdadeira matriz da classe e~

presarial nacional e onãe o poà..erdecisório não sofre

inge-~

.

z-enca,a ext erna ,

,

Eis, pois, em sJ.ntese, os motivos p~los quais

jul-gamos relevante o estudo que nos propusemos a fazer das

(10)

- 5 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

nanc~ira, com enfoque especialzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà. administração do capital de

giro.

KETODOLOGIA.

Para. a elaboração da presente monografia .

valemo-nos, além de entrevistas realizadas com proprietáriosàe e~

prêsas de pequeno e médio porte, de pes·F:isa bibliográfica

de obras especializadas em administração financeira e de es

-,

-tudos elaborados pelos seguintes orgaos, ~entre outros;

Oon-federaçõe's Comerciais do Brasil; Associações Comerciais dos

Estados de são Paulo, Minas .Gerais,R:'o de Janeiro,

Amazo-nas, Paraíba, Guanabara; Federação das. Indústrias do Estado

de são Paulo; .Superintendência de desenvolvimento Econômico

do Nordeste; Banco Nacional de Desenvolvimento Económico;Cen

.

-tro Brasileiro de Assistência Gerancial à Pequena e Média

Em

prêsa, Banco do Brasil e" Secretaria do Planejamento do

Esta-do de são Paulo. Os estudos desses órgãos forem apresentados

nos seminários sobre a experiência Internacional e Nac.íona'L

relativa à Pequena e Média Emprêsa, realizados respectivamea. .

te em são Patuo, de

4

a

6

de Outubro de

1972

e de

14

a

16

de

Fevereiro de

1973,

sob o patrocínio da Associação Comercial

do Estado de· são Paulo.

CAPtT"L""LOII

1.

CONCEITUAÇÃO DE PE~UErTAS E lill.DIAS ETh:eRÊSAS

Existem numerosos critérios para lograr definir e~

prêsas de pequeno e médio porte e todos eles são ins8.tisfat.2,

rios. SegLUldo o

Dr.

FIGUEIP~DO,

(2)

é

um

problemaindetermi-(2) FIGUEIREDO, mnm FITIEIINOZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAL E - "OS PROGRLEAS DE ASSISTÊ};I

era

TtmacA, ORGArISA~IVA E CCItZ~CIAL" - ALGUNS ASPECTOS

/"""

DA Ex.PERIÊnCIA INT':sRNACIONALRELATIV.A. ..\.PE~UElt<\ E 1lÉDIA EI.J?RÉSA - COl':·FE.DK'AÇÃO D.<i.S ASSOCIAÇÕES CC:.~E;tCIAIS LO BP-!

(11)

- 6 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

nado, não admitindo solução única, 'pois·a noção de tnmanho·é

relativa. A classificação em "pequeno" e "médio" ou "grande",

depende não somente da variável usada (mímer-o de oper~rios, ..zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

capí,tal, inversões fixas, valor agr-egndo etc) como t2Jllbéodaa

c:"racter{sticns econômicas e tecnológicas da atividade cons], ,

de.rada , das diferentes· econcmí.ae nahionais, dos propósitos

com que é estrutu:rada a conceituação (?oncezsão diferencinJ.

de crédito, de vantagens fiscais, etc).

Assim, o que

é

"pequeno" se;-undo um dato critério,ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

t I O

para um setor de atividade econcnn.ca e com vistas a Umafin!;

lidade determinada, pOderá ser "médio". ou grand.e para outro·

critério, outro setor e outra finalidadeo

Nos Estados Unidos, por exemplo, se considera

pe-quena emprêsa a que ocupa menos de 250 empregados

(3).

No J,!

pão, once o setor tem mere~ido e2pecial atenção, se define

, . . t I O

como pequena e media empresa a que ocupa menos de

300empre-gados e com capital de até 28.000 dólares (4). A India, onde

a emprêsa de pequeno e médio porte tem merecido toda a

aten-- t I O ,

çao, pequena empresa e aquela com menos de 100 empregados,e~

A· querrbo que em Trinidad - Tobago considera grande empresa

aquelas com mais de 25 empregados (5).

,

Como vemos acima, parece ser o numero de

emprega-dos

uma

das variáveis comuns e constantes para classificaras

". '.. ."

empresas medias e pequen~s. Ass~~ e tambem, na Fr~nça, Ingl~

terra, Alema.riha,.Espanha e outros paf sea da Europa cujo lim! .

. . N . . " , '., _ " .

te para a classificaçao de uma empresa media ede ate 50.0. em

pregados. Acima desse número

J

inclúída na categoria

de

l1

graa

de" (6)

(3) .<JEP.AL- "CONCEPTo. DE PEQUENA nmUSTRIA "- REPRo.DUÇÃo.

PAR-CIAL DA PUBLICAçÃO. TIA ORGANIZAÇXO DAS t;AÇÕES UNIDAS,VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAP 1 J f f i o.

DESENVOLVI1IEI-iTO Il~DUSTRIAL - l'WVA YORK - 1970. P.56.

(4) OP.

Cit

P.57.

(5) o.P. Cit -

F.57.

(6) O.E.C.D. ~ :PROMOTION'OF SIEAIL AND r,TIi:n:tU1,r SIZED FIRrlS IN

(12)

- 7

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

•..

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-No Brasil, aao de ojrírrí ao os ProfesE;ores f[ACHLINE

SÁ MOTA, SCHOEPS e TNEIL; de que podem as indústrias serem

c1assificades de pequenas aquelas onde trabalham de

6

a 100

pessoas e de média aquelas onde trabalham de 100 a 500. Onde

trabalham acima de 500 pessoas podem ser classificadas como

grande. As firmas onde trabalham menos de

6

pessoas podem.

ser classificadas como artesanatos. (7)

A SUDENE também classifica os estabelecim.entos com

mão-de-obra de menos de 5 pessoas como artesanatos. Contudo,

classifica as emprêsas como média e pequena, para fins de i!!

plantação do Programa de Assistência, as que contam com mais

de 5 até 100 operários e/ou investimentos fixos;até 10.000.'

vezes

o

maior salário mínimo vigente no País. As emprêsas com

mão-de-obra superior a 100,

na

região do Nordeste, segundo a

SUDENE, geralmente possuem estruturas que as habilitam a se

comportar no mercado corr maior autonomia e a utilizar os

meios oferecidos por agências financeiras; é de formato tal

que 'dispensa. assistência especial. (8)

:Pcr eutro lado, sei;.:undoo CEnTRO BRASILEI~O DE

AS-SISTÊ1ICIA GERENCIAL A PEQUETrA E li1tDIA E:I~R.ÊSA (CE3RàE), o

crit~rio estatístico empregado de maneir~ geral, no Brasil,é

..•

de classificar como pequena, as empresas com menos àe 100 ~

pregados; de média, aquelas comum número de empregados

tre 100 e 250 e gr::-:ndeas demada ,

De acordo ,cem o'CEBRAE, a própria diversidade exi~.

tente denone tz-e que nenhum critério atende exa'tamen'te às

ne-cessidades

c.e

classificação das emprêsas. Isto é ainda' mais

en

-'

(7) MACHLINE, CLAUDE; MOTA , IV.AR DE SÁ; WEIL, KURT E. e SCnOE PS, WOLFGANG - ftORG..:"NIZAÇÃO INDUSTRIALtI MANUAL DE ADTtINI-STRA.

çÃO nA PRonuçÃO -

2~

edição - Vol.

I -

F.G.V. - InSTITUTO

DE

DCmIT<lliNTAÇÃO -

R.J.

1971 -

P.7

(8) SUDE1"'E - uPRCGRJJ'M DE ASSISTÊ1TCI.A À PEQUENA E lmDIA

EM-PR.ÊSA INLUSTRIAL DO NORDESTE" - COIWEn:Ú:.AçÃO DAS .ASSOCIAÇÕES

C0L'E:?•.CIAIS DO BRASIL - SET\i"IKÁRIO SOBRE A EXPERI31féIA

NACIO-l~AL REIJI.·::IV.à. À PEQtJENA E ~nmIA EI.:PRÊSA. SP 14'-a 16 DE

(13)

8zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

"

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

acentuado em nosso pa~s, onde as dispariãedes regionais do

nível da economia fazem com que uma emprêsa média na Região

Centro-Sul possa ser considerada grande na Região.Centro-Oe,!!.

te ou Norte.

Na área oficial, entretanto, inexiste um critério

uniforme para QS fins de diferenciação do tamanho das emprê.

eas , Os padrões variam enormemerrte , em função da s

conveniên-cias específic2s de cada área ou órgão,. que os ~efihem lev~

do en conta objetivos estritamente operacionais.

O Banco Central do Brasil, de acordo com a

Resolu-ção 295/1974, ccnsicera pequenas e médias empr~~as, para

~

fins de financiamento de ~apital de giro, aquelàs cujo m~

tante anual de vendas não ultrapasse 70.000 vezes o maior s~

lário IiÚnimo vigente no país.

Por outro lado, de acordo com a Resolução 22l/l97~

deveriam ser aplicados fundos de investime:r:.tos,constituídos

na forma do Decreto-Lei nº 157/1967, na subscrição de

debên-tures conversíveis em ações.ou .em ações novas, emitidas

pe-las sociedades anônimas de capital aberto de pequeno e médio

porte, assim consideradas aquelas cuja soma do capital e

re

-servas, computados no Último balanço publicado, fossem

igual

ou inferior a 140.000 vezes c I1faiorsalário mínimo vigente.

Anteriormente, pela Resolução nº 185/1971, para fins de apl!"

.a ,

cação dos recursós do Decreto Lei 157, eram consideradas

em-prêsas de pe~ueno e 'médio porte, aquelas cujo cap1táJ. mais

reservas não ultrapassem 70.000 vezes o maior salário mínimo

vigente.

Para o Banco do Nordeste do Brasil, agente

finan-"

-ceiro do3~~E, dentro de sua area de a~Qaçao, para fins de

concessão de empréstimos e financiamento, pequenas e médias

""

-

,.,..,

empr-esc.e eao consideradas aque La s cujas inversoes f'Lxaa nao

ultr2passem 10.000 vezes o maior sa12rioEDCBAmí~imo do país.

Na Legislação Comercial e Fiscal pode~se também ea

..

contirar- alguns exemplos que são indicadores de,,...critários ado

.,;

-tados oficialmente para fins de fixação da obrigatoriedade

(14)

- 9· -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

o

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Decreto-Lei n2 486,. de 1969, regulamentado

pelo

Decreto nQ 64.567, do mesmo ano, dispensou da

obrig~torieda-de obrig~torieda-de escriturar o livro "Di::!rio",n pe::::soa

natural inscrita

no Registro do Comércio que auferir renda bruta anual não ~

perior a

100

vezes o maior salário mínimo mensàl vigente

e

cujo capital efetivamente empregado no negócio

não'ultrapas-s•.

·:ra 20 vezes o valor daquele salár~o (artigo

12,

alínea

II

do Decreto acima referido). Como se nota, embora seja apenas

teórica a desobrigatoriedade

da

escr-íturaçao

do livro' "Diárid',.

em razão do nível irrisório dos valores fixados, não deixa

de traduzir um aspecto pertinente ao problema do

dimensiona-....

mento

de "pe.;.uella"

empresa.

Na

legislação sobre Produtos Industrializados,

en

-contra-se um exemplo significativo do que se pode considerar

como um critério para fins de classificação da pequena e

mé-dia emprêsa, especialmente no que concerne

à

importância

da-da

à

carga tributária acessória, suportada pelas pequenàs

e

,

~

.

mecuas empresas.

De acordo com a Portaria 388/1969, do llinistério

da Fazenda, as emprêsas contribuintes do.IPI, que não

ultra-passem vendas superior

a

375 vezes o maior salário mínimo vi

-gente no país, estariam dispensadas da escrituração dos

vros fiscais respectivos.

Finalmente, o CADEC (9), define, por exclusão,

li

-a

pequena e média emprêsa ao considerar as "maiores 'emprêsa~

do país", no exercício de 1972, aquelas que tivessem receita

operacional superior a Cr$3.456.000,OO.

(10)

.

(9) CADASTRO ESPECIAL DE. CONTRIBUINTES

DO

llINISTtRIO DA

ZENDA.

FA-(10)

COr~ED~~çÃO

DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL

-PEQUENA

E mIDIA Et:J>aESA NA LEGISLAÇÃO FISCAL B?-ASILEIRA" MINÁRIO SOBRE A EX.EZRIÊI'TCIA N'ACIOHAL

RELATIVA

À

PEQUENA

1mDIA

ELfPRÊSA.1TO

BRASIL - 14 a 16 Fevereiro -

SP

1973 •

..",.,.... .

nA

(15)

..LVzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~ ~ ,

Cono se ve, o dimensionamento das empresas e

rela-tivo e atende c~racterísticns de objetivos específicos.O uso

de :índices numéricos para classifiodr

as

emprêsas em médias

ezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApequenaa tendem. a disfarçar a ess encial similitude dos

es-tabelecimentos. Por i:::so,

é

mais apropriado distinguir o po~

te das indústriCls médias -.~ pequenas das grandes, segundo suas.

características fundamentais.

2.

CARACTERtSTICAS FUN1)jJ.~NTAISDAS PEQü""El'lASE mIAS EtIPRÊSAS

Conforme propõe EUGE!\E STALEY, (ll)ascaracterist!

cas fundamentais da pequena inciústria são:

a - puuca ou ne~~uma especialização nas funções

a~

ministr-ativaSj

,

b - escassez de capital e acesso muito limitado as

Instituições Financeire.s de Crédito;

.c·- débil'posição de negociação no mercado;

d - estreito contato pessoal entre a administração

e os emprega.dos e entre a firma e seus clientes;

e - emprégo de processos tecnológicos superados ou

antiquados;

f - preferência pela·produção de linhas

tradicio-nais;ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe ,

g -'resistência em introduzir inovações.

De acordo com o autor, a maioria das

err:prêsasdes-se porte apresentam quase tode.s essas características em

gráu maior ou menor, dependendo do ramo da indústria na qual

pertenca.

°

Instituto àe Desenvolvimento do Estado da

Guana-bara

(IDEG)

considera "pequenas e médias emprêsas" aquelas

que apresentam de mane.í.r-a simul tànea deterninadc.s falhas de

-e~~trutura e de organizaçao, assim sinteti zadaa e

(11) STALEY, EUGENE - S1'l.LL DTDUSTRYDEVELO?1,:I;NT, S·:r.ANFORD

(16)

.- 11 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

. a - Estrutura organizacional Lnadequada , não cenazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

-ti tuindo uma be.ae de administração capaz de garantir melhor

,.

aproveitamento dos recursos da empresa e das oportunidades

do mercado;

b - A maioria das funções administrativas são con

-centradas na pessoa do dirigente máximo,existindo

um

insi~

nificante grau de delegação e de descentralização.administr~

tiva;

c

-A

divisão

de

tarefas é feita. deforma

impreci-sa

e,

quase sempre improvisada. Essa. improvisação reflete-se

no grau de cap~cidade ociosa. dos equipamentos, atrazo nas

entregas, insuficiência de estoques, baixo contrôle de qua~

dade, limitação de espaço, etc;

d - Incapacidade de capitação de recursos através

qe linhas de crédito oficial.

Em

consequência,

permanente

dificuldade de obtenção de crédito bancário, porque o

peque-no empresário geralmente não possui recursos suficiente· para

garantir empréstimos, b~m como não desfruta de tradição e

conceito no setor financeiro;

e - dificuldades em se adaptarem e cumprirem as 1~

gis1ações tributárias e trabalhÍstas;

f - SériOS problemas para colocar seus produtos em

-um merc2do cada,vez mais exigente e competitivo, por naO coa

tar com recur~os técnicos' e financeiros que permitam

desen-volver novas técriicas ·áe comercialização; e

g - Finalmente, os equipamentos, as técnicas e os

processod de produção da pequena e média emprêsa são, na m~

oria, obsoletos e acarretam custos operacionais excessivos e

baixa qualidade dos produtos.

De acordo com ALE1G.lTDER 1TEILSON (12), nas

indús-trias que empregam processos tecnológicos antiquados, se d~

(17)

12 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

senv 01vem , diret a ou indiret anerrte,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAas empresas..•. de

artesa-natos e os est:~belecimento8 manurat ur-eí.r-ce que conservam a

tendência de produzir artigos necessários para um mercado·

pouco exieente

Constituem reminiscência da época preindustrial e

pode ser descrito como um tipo tradiciona'l de pequena empr,2,

9a.

.No lado oposto, se encontram as pequenas emprêsas

que podem haver nascido moderna ou ter as mesmas origens do·

tip'o tradicional, por-ém que em determinado momento de seu

processo de crescimento romperam com o passado e

introduzi-ram métodos novos e tecnologia mais aV&~çada, inclusive

versificando a prodúção.

Segundo o autor, em todas as comunidades te.ndem a

di

-desaparecer o tipo de emprêsa trsdicionál por não poder cOlll

. ..•..

petir com as empresas modernas tanto no quemz respeito a

preços, variedade, qualidade ete.VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAr . com exceção, natiur-a.Lmerrte,

quando se trata de artigos de índole artísticas e

comestí-veis.

o

uso dos produtos de uma emprêsa tradicional por

uma emprêsa grande ou pequena depende de uma série de ·fato

-res, como por exemplo, do tamanho e grau de complexidade do

mercado, da eficácia do sistema de distribuição, da facili-·

fi d d ~ "-é . .

"-~a e com que se· po e enconurar a mau r~a pr~ma, euc ••

O

objetivo do desenvolvimento econômico é elevar

o nível de vida (13),. Este não é um objetivoestaciontÚ'io,

já que aumenta com o progresso que se vai alcançando

paula-tine..rr.ente.

Por outro lado, só é possível pro';Tedir na

dire-ção desejada se se fizer o melhor uso possível, cop~orme o

nível tecnológico existente,' dos reClU'SOS disponíveis, ou

seja capi'~al,.trabalho e capacãdade gerencial ou administra

.

-(13) SUH1'EL, OSVALDO e FAZ, F· I1ttO- fiEL SUBDSSAR:.:iOI,LO

LATI-I\OiJ.3RICAliO Y IJ;•. TEORIA DEL DESAIDOLLO", 3ª EDICION

. J ( "

-t orial Ul"rI\'K':SITARIA S.A. - SLHTIAGO DE CHILE, 1973

Edi:' .

(18)

- 13-·zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

tiva elos recursos esc3.SS0S, a fim de alcanç9.r a máxima

efi-ciência possível na rel.:-~çãoCcpital/produto.

Não se deve entender o conceito de eficiência num

limit ado sent ido. Deve errten.ler-ese por ela, a utilização

ó-tima de todos os diversos fn.tôres que afetam a produção, in

clusive com a eficiência técnica administrativa' cuja arte

de combinar os componentes do processo 'produtivopermite

ximizar os resultados esperados com o mínimo possível

dispêndio e/ou disperdício dos recursos, principalmente

quàndo não os tem em abundância.

Substituir uma opera9ão manual por uma mecânica,

por exemplo, não é fazer uso efetivo do capital, se não se

ma

-de

pode funciona.r.a miqu ina. durantezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAuma proporção

razoavelmen-te apreci~vel de sua vida util.

As grandesZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA- Ó , e pequenas empr-êaaa têm determinada P.Q

sição cono usuários efetivos de recursos, porém as pequenas

A . . _ ,em·'

empresas tradiciona,is 1'}aofaz"em geral, o rnelhoruso

poss:(-em

vel dos recursos que dispõem por desconhecer, ...ou quando

co-nhecem, resistem à assimilação do proGresso técnico existen

te, principalmente nO que diz respeito a administração e

mais especificamente a financeira.

3.

II.:FOHTANCIA DA P.EQUBNA E ThmnIA EMPRtSA NAS ECONOMIAS DESEN~ VOLVIDAS E EM DESENVOLVITlLEHTOo

A evolução econtmica, o processo de desenvolvimen

to, a evolução' sistemática de 'inovaçõas tecno16gicas nas

economias desenvolvidas na primeira metade deste século,não

determinou uma mud2.nça apreciável na posição relativa da

é~· ...." .)..~ . ., d To'

pequena e n ala e~pres~. ~~o convrar~o, en pa~ses a ~uropa

Ocidental e nos EstEdo8 Unidos, aposição rela-;;ivada pec:u~

na e média emprêsa se manteve se não tanto em têrmos de oC,!!

paçso de mãO-de-obra, pelo oenos eo têrmos dé~contribuição

(19)

- 14

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Nos.Estados Unidos,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAen·~;r.p:1rticir):'1..ção relativa é

apr-o xâraadamon ':8 d. Q1'(lern ,.le 25 a 30%, em matéria de contri

buição para o produto. Na Europa Ocü:ent2.1, em países como França, Holanda, BeLgdca e outros,· a contribuição p2ra em-prêgo é de 35 a 40% e de 30 a .35~ p6rao .produto. (14)

O p8.nor::·;rnRdoe países em desenvo1viment o, cnmoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAn o

caso do Brasil, a contribuição da pequena e média emprêsa para a formação do produto e fornecimento de emprêgo .si tua-se entre 50 e

70%,

respectivamente.

. .

Segundo, o Sr. Carlos Antonio Rocca, Secretário da Fazenda .do EstE.do de são Paulo, na fim Ifa década de 1960, .tendo por baae a conceituação de "pequena tt enprêsa como ao~

la que emprega até 100 pessoas e de "nédia" a que emprega de 100 a 250 ,essas fa.ixas de emprêsas contribuiram para a formação de 55,6~ da produção glObal de todos os ramos da indústria de transfórrr.e.ção existente no País, ao mesmo tem-po que ocupavam 63% de todos OS traba1hadore.s empregados

nesses setores, destacando-se, em a1gv~s dêles, a particip~ ção qU2nto a produção que alcançou

80%

e a m~o-de-obra

95%,

conforme se pode verificar da tabela seG~inte. (15)

Os números parecem ser significativos, dando bem idéia da importância q~e se revestem as pequenas e médias emprêsas no Brasil.

Por sua pr6pria natureza, normalmente é muito maía "labor intensive" do que' "capital intensive!', isto é, por unidade de pr~duto emprega, via de regra" mais mão-de-obra d.o que uma empr-âsa de maior porte, onde a pce sLbd.Lâ dade .de utilização e1e ecuiPEmentos nais sofi8tic~'tdos d í.anensa o

re-(14) I'fSILSOH, ALEX;1.NDZR - op , cã t ,

(20)

- 15

-PARTICIPAÇ1rOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBADA P~'IE 'NA PRODUÇ1rO E 'NA r.ílO_DE_OBRA DA IND~'

TRIA DE TRAN3FOR1I::AÇãO NO BRASIL;

RAlfO INDUSTRIAL

1 - LlOBILIlffiIOzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

2 - COURO

3 _MADEIRA

~ DA

PRODUÇÃO

%

f(ÃO-DE-OBHA

89

93

87

89

82

95

80

82

73

80

67

75

66

78

63

66

60

70

57

65

56

62

52

63

52

·62

52

63

50'

48

42

49

40

45

32

60

27

54

26 .

33

81

82

55.6

63

4 - ALI1,'IENTOS

5 - VESTUí!RI OS/ C1..LÇADOS

6 - EDITORIAL GR!FICO

. 7 - PEHF'ú'1ill:\.RIA

8-

MECANICA

9 - ll.lINERAISNÃO lilETXLICOS

10 -

BEBIDAS

11 - F1-..H!il..';'CEUTICAS

12 -

TvT}~TEH.IALPUSTICOS

13 -

QUIMICA

14 -

PAPEL/PAFBL!O

15 - TEXTIL

16 _

l,ill'rALUHGICA

17 - MATERIAL EL3TRICO

18 -

BORRACHA

19 -

Ft1MO

,

20 -

MATERIAL DE T]:ANS:FORTE

21 -

OUTROS

T O T, A L

(21)

1 6

cursozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà mOSDO proporç50 de pessoas eEDCBAa16m disso, exige pes- /

soa1 já mais qualificado.

Assim. sendo, a pequena e média emSlrêsa tem papel

relevante na oferta de oportunidade de emprego e na criação

de condições para o a~rimoramento de trabalhadores não pre-ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAI '

viamente qualificados.

Para a diminuição das desigualdades na dis~

tribuição regional de rendas,.a pequena e média

emp~eêsa

tam-bém

é

fator altamente fecundo.

As áreas muito' defasadas em'relação a polos

dinâmicos de desenvolvimento, dificilmente ·poderão dar salto

diretamente de um estágio para outro, porquanto,o progresso.

e-cônomico exige a prévia disponibilidade de certos requisitos,1

em fvnção de cuja as~imiliação e ativação se pode passar de ~

ersu para o seguinte. A pequena e média emprêsa constituem o

elo natural de ligação entre essas etapas ascendentes, ja que

possibilita o aproveitamento das disponibilidades de capital,/zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

~

mão-de-obra, recursos nat uraí,e e capacidade gerencial noVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA1

grau em que se encontram em-ambientes ainda pouco desenvolvi-I

dós, permitindo que tal estoque de fatores possa ir crescendo

~

de forma cumulativa.

~ a via natural de acesso à vida econômica

da parte de novas vocações empresariais. Segundo o Dr.

Celso.1

Azevedo (16) "é um centro de formação 'de novos empr-esãr í.oe e

executivos; poder~: gerar' grandes grupos empr-asar-í.ad a, atraVoés

da união de capitais;

é

instruoento disceminador de riquesas,

principalmente pela absorção de mão-de-obra; e finalmente, pos

•••

sibilita o treinamento empresarial para melhoria 'da eficiência.

(16) Membro da Associação Comercial de r'Unas Gerais - Trabalho

apresentado no Seminário sobre a experiência nacional relativa

a pequena e média em~rêsa, realizado em sãó Paulo de 14 a 16

(22)

- 17zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Fara um grande núo8ro de casos, tanto na indústria

COf.'lO no comércio ou outros ra.mos de serviços, o

desenvolvi-mento tecnol6:::;ico,que requer o emprêgo de complexos e

ca-ros eqUpamentos com elevadas capacidades' mínimas de produção

econômica, cem oS modernos mercados de consumo dezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAmaaea ,

cu-ja

satisfação requer

a

produção com grande seriação e a

bai-xo preço unitário, somente gro.ndese complexas emprêsas tem

possibilidade de operarem em escala compatível com tais

exi-gências.

Casos típicos poderiam ser citados como a produção

.de alguns bens de capital.e de produtos intermedidrios, obti

-dos à base de demoradas pesquisas e gra1?-uesinversões.

Todavia, nem sempre o mesmo ocorre com muitas espio .

-cies de produtos acabados.

Por exemp'l o, é não só conveniente mas até

necessá-rio montar

um

grande conjunto industrial pars produzir os

di

ver-ses tipos de materiais plásticos básicos. No entanto,

es-tes mesmos materiais poderão perfeitêmente ser transformados

em embalagens, .objetos de uso dom~sticos, peças de decoraçõ~

brinquedos etc~, em fábricas de porte b~stante reduzido. (l~

Outros' casos' há em que a diminuta 'escala d'e .oper~

ções é imposta pelo próprio mercado consumí.d or- ou pelo

volu-me de matéria-prima disponível, etc •• E muito provável, por

exemplo, que uma pequena fábrica, localizada em zona produt~

ra de

um8-

fruta com safra de curta duração e de pequenas

:pr,.q

-

-porçoes, possa, usando equipaoentos reais rudirr~ntares e

mao-de-obra est2.c'Íonal, nroce3~r--r muito mais econômic~·~r:'1enteessa

(17) FRI1ilO, C.s;:;ARE _ "IHLm:aSI:3 ANTI CQI~SULTLNCY - GIVEH BY

P30DUCTIVITY 'BODIE3 IN SFàIl~tt - Repr-oduçâ o parcial da

publi-cação da O.E. C.D.: PllDmOTIOH OF Siü\.LL AliD MEDIU11 - SIZED FIE

".-<"~

1:13 IN DEVELOIT:ENT COlnrr::UES THROUGE COILBCTIVEé;ACTIONS

(23)

- 18 -

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

.mat ér-í.a-spr-Lma, pc!.!,::- abaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAte cdmerrto dI)-região e de

~re3.Gcir-cunvã zí.nhaa do Que uma empr-êca de maior porte.

Por outro lado, muitas vezes os benefícios das "ec.2

nomias de escala" se fazem sentir não na éfrca da produção

propriamente dita, mas sim n2 dos serviços de apôio tais

co-mo pesquisa de mercado, política de vendas, informaçõesso_

b~e inovações tecno16sicas, control~ de qualidade etc. Uma

emprêsa de gr:lnde porte tem nessas áreas urna performance

mui-to melhor do que a pequena e média emprêsa isoladamente.

Entretanto, cono e ssa vantagem não envolve obrigat.2

riamente técnicas e equipamentos de produção, não é

impossí-vel, segundo Correa do Lago,

(18)

que as pequenas e médias'

emprêsas venham a dispor de serviços de igual eficiência se

várias delas se associarem nara a sua execuçao

,..

e desfrute

conjunto.

o

que é preciso é não conftL~dir o problema estrito

da..viabilidade da pequena e média emprêsa com situações de

. "

estruturas arcaicas.

de v<frios estudiosos do problema nuito

f t'· tA, 1 L.o .~... d é

requentemen e e a resl.S enca a ou a .i.enp aua o a pequena e m_

dia emprêsa em absorver modernos métodos de produção e de

administração que, independentemente do vulto ou escala das

respectiv8s operações, vem determinsndo a sua posição relat,!

...

vament e menos vantajosa no confronto com a grande empresa do me sm o setor.

Nos países altamente" desenvolvidos como nos

Esta-dos UniEsta-dos,' Japão e paises da Europa, as pequenas e médias

empr-êsaa subsiste per-f'eí.temerrte ao lado dos gigantescos

con

-glomerados. Isto porque menor tamanho nao quer sí.gní.fí.car-m~

.1:'0

o"

.

nor el.J.Cl.enCl.a.

(18) aOERBA DO LAGO, JO~O COELHO _ representante do I,'íinistro

do Flanejs.nento do Semin1rio sobre a experiência Nacional r,2,

Lat í.va a Pequena e !{édia empr-âsa, realizada em. são Paulo de

(24)

- 19 - .

TC.nto em termos de iustifict! ..tivasv Locccí.onaí,e e se_

t or-âaí.e , quand o: em matéria de técnic[~s produtivas e métodos

gerenciais,. nesses países, a pequena e média emprêsa

procu-ram se localizar ao nível compatível das exigências

geren-ciais.

Do mesmomodo, nO Brasil,o' problema reside em que

aszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAempr-êaas pequenas e mddí.ae procurem mante.r--ee ou tor-nar--se viáveis em meio a todos os embates das grandes

trn.nsforl!'.a.-ções que se opernm no mercado e natecnolocia eleve.ndo-se,en tre outros, a um nível gerencial compatível com

asexi.çênci-as.ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

5 .zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

PROBLEMAS DAS PE~UENAS E

LiEDIAS

EMPR~SAS

Vários fatores afligem as pequenas e médias

emprê-sas no context o econômico e s ocí.e.L onde se enc ont ram

inseri-da.s.

De acordo coma Secretr:ria da ComissGoeconomJ.ca..

..

.

para a América Latina (19) esses fatores podem ser externos

ou corresponder ao seu pr6prio funcionamento interno, .como

segue:

a) Fl"iTORES K'J.:TERNOS.

~entre OS fatores eXernos podem ser citados: a e~

trutura ..do mer-cado, compoat o emgr-ande p.artepor uma popula- .. ção de pequena capacidade de compra e onde existe as vezes

.ampla disponibilid3.de de produtos importados; escassez de r~

cursos de capital para a aquã.s í.çâo de maquí.nãr-La e equipamen-t os de acordo com as equipamen-técnicas modernas; dí.f í.cu'l.ds.des p:?ra

adquirir matérias primas, já que a c ompr'a em v o.l.umereduzido

não ofer2ce atrativo aos fornecedores. obri.;:;ando os

em"Dresá-(19) S:SC~TET~',l1IL Di':. CEPAL - "ESTUDIODELA. PEQUEnA IHDtlSTTIIA

SN .ArIBRICA L.ATINA" _ Repr odução parcial da p.blicação da Or{@.

nização das Nações Unidas pc-:..rao :Desenvolvimento Industri~l:

LA E~ÇU3t\A INDUSTRIA EU A!rIEIUCA UTINA - NOVÁ YORK - 1970

(25)

20

-rioszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa pagar- preços ma í,e elevados além de corrtar- com pr-nz oa

de fLnancâement os mais curt osa uma vtzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAaxe de jUI'O~ mais elev,ê;,

da; ausência

(e

mão-de-obra que.Lí.tí.cada em virtude de nãoVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAp o

-der oferecer salários iguais aos oferecidos pelas emprêsas

maiores, parn evit2r a evasão dos trabalhadores. an6s

8.dQui-",

-• A •

rir certa exper1enc1a.

Complexidade das condições de nercsdo e os canais

de vendas,' liI:1itamas possibilidades do pequeno industrial

para analizar as tendências do mercado para o qual produze

para a abertura de outros novos. Em consequência, depende

qU<3:se ex~lusivamente de um internediáriq que lança no

merca-.do seus produtos e a cujos pedidos deve ajustsr seu programa

de produção. O pagamento da mercadoria recebida pelo'interm~

diário não se realiza concomitantemente com a venda e' o

pra-zo de cobrança, po~ menor que seja, influe desfavoravelmente

na situação financeira. do pequeno industrial; difícil acesso,

n

fonte de financiamento, tanto de capital de giro cooo·para

capital de investimento, embora haja urna série de

in~:titui-... .t· ~

çces des 1n2uas a apoic.r as pequenas e me'd'1fiS enpresas,A com

no caso do Brasil onde e:ziste o

BNDE

com dezen2..sde agentes

em -'cedoo país, porém que acabam norrna.Lment c oar-reanro seus

recursos pa~8. as emprêsas ma í.or-ee , por estarem est:::.sesti'utl1

radas de tal forma a poder atender • A •

as e;':1genCl.f1.s tanto do

ponto de viste. formal como cio pont o de vista das gar-ant í.aa ~

xigidas.

o

eí.etema d'ecrédito :;araa pequena e md'dia emprêsa

é,

segundo COLASSUCHO (20) "extremamente.complexo" , embora

esteja bem direcionado. A mecânica pUra se obter o reClU~SO é

cOr!:plicado e distancia a gr2.nclemédia dos investidores da p~

quem't e néa. ~8. e r.:mrê8a •

(20) COLA3SUONO, Prof. r,:IGUEL, entâo Secretdrio da 3conoI:1ia

e Planej8.nl>~ntodo Estado de são Paulo, Palestra proferida na

Co.r..federaçãodas A~~Gociações Comer-c í.c.í.s do Brasil em 16 de

fevereiro .de 1973, era são Paulo, no Semim:~rio sobre a

êncí.a Nací.ona.L Kc;ln,tivaà ?::quena e Média Smp;esa.

E:c:e-ri

(26)

-- 21 ~

AzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAnão ser o clás8ico recurso da dup l í.cat a e

dale-tra de câmbio, normalmente o investidor da pequena e mé,iia

ercpr-êca não tem cor~dições de atender as exigências formais

por exemplo, do BNDE e por conseguinte se afasta e se

m~rgi-nuliza.·

o

acessozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAda pequena e média emprêsa ao crédito .é

muito meí.s difícil do que par-a a grande emprêsa que oferecem

muito maior segurança operaoional e são as preferidas pelas

instituições financeiras.

As pequenas e médias emprêsas tende a ser

resel~a-das apenas uma faixa marginal das d í.ep orrí.bã Lâdadee desses es

.

-tabelecimentos. E assim mesmo, os montantes deferidos

difi-cilmente se aproximam das necessidades normais da pequena· e

média emprêsa porquento o pequeno patrimônio da firma e .dos

.s6cios não constituem gar-ant í.aa na escala exigida para a

concessão de maiores empréstimos.

Se a pequena~e média emprêsa é de instalação rece,n

te, as dificuldades ainda são maiores, pois~ à todos os

obs-t,~culos vem juntar-se o da falta de tradição do pretenso

mu-tuário.

E se se trata de levantar recursos em Bancos de

Desenvolvimento ou fundos oficiais pará um capital f'Lx o como

instalação; ampliação ou modernização, segundO a Federação

do Comércio do ~stado .de !lIinasGerais, (21). nem aempr-e as p~

quenas e .médias emprêsas podem ar-car- com os custos do

proje-+o exigido para fundamentar o pedido, sem falar .na pr6pria'

dificuldade do pequeno e médio empresário até mesmo para ter

acesso aos alt~s esc~l~es desses organismos.

Um

outro obstáculo sério que não pode deixar aqui

de ser menc í.onaô.o é o referente es ex í.gênc í.as fiscais.

(21) Tral)alho r-e.LatLv ovaa "Pequenas e I',IédiasEmprêscu::l1

,apre-sentado no Semint~io realizado em são Faulo de 14 a 16 de f~

T~~t!'11'~~-~ a Prn""reAsac ~ ~ o .

vereiro, sobre a experiência Nacional relativa à

.

(27)

- 22

-AzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAlegislação, no C3.S0 br aa í.Leiro, por exemp'l.à, equ1.

pnram as emprêse.s independentemente de seu tE-rr:anho,para cf.!!}.

to de sujeição aos diversos ônus nela previstos.

Para alguns tributos vigentes em nosso país, por'

exemplo, existem algumas exceções de trat amont oc naí,a félvorá

-veis, como vimos anteriormente,zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBApar-a tipos e ramos de

emprê-saa muito específicos e de acordo com detez-mánadas condições.

'A regra geral, porém, é a de igualdade perante o

fisco, todos pagando os mesmos i~postos e com as mesmas

ali-quotas. Além disso, OS enc8rgos de escrituração, que também

praticamente pouco diferenciam, acabam onerando muito mais

as pequenas e médias eoprêsas do que as grandes emprêsas.

E~

tas, geralmente podem, sem grande o~~ração de seus custos ~

rais, dispor de quadro suficiente de pessoal para atender às

exigências do fisco, ao passo que aquelas,' para ss.tisfazer

2.S mesmas obrigações, tem de suport2r gastos desproporciona:is

às suas receitas. (22)

b) _ Fi/POEES INTERNOS

Alg~~s obstáculos que se opõem ao desenvolvimento

'dO .•.VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAN A

das pequenas e me a.as empresas sao det,:;rminados por fatores

que se originam nelas mesmas, como consequência de

organiza-ção tecnol6gica do processo produtivo e da forma de gestão

empresarial.

Com relação a orcanização tecno16f;ica do processo

~ N '

produtivo, o processo de' fabricaçao s egué métodos tradicion!:,

is com utilização deficiente dos equipamentos •

.~",~

Normalmente não há nas pequenas e médias emprêsas

antecedentes quantitativos sobre custos de produção que

per-rnitam um planejamento e corrt r-ê'l.e do processo pr-odut Lvo ,

Tam

-:pouco, SoELC. isuõe ele meios nece2sários~':L.:...otw__e..!s§JL~})1:Q~_t?8.§.Q

(2'2) Associação Comercial de São PauLo _nA Pequena e I'i!édia

EmprGsa na Legislação Fiscal Brasileirc::."-

Tr2.Q2.1hoaprüsen-tc.do nO Secin!Íric sobre a exr:;eriência Nacional Relativa à

.Fequena ·1....'dO l.' A

e ','l8 aa .óropresa

8

re~.!..iz8.dode 1'4 a 16ft...e fevereiro de

(28)

- 23 _.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

produtivo possazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAadequar-ese , em um dud o momento, a unte

mudan-ça na composição OU forma do produto •

.~ c omun o pecue no industrial apegcr-se a formas

tradicion2.is de produção por desconhecimento de SU9S pr6prim

possibilidades e por carecer- de orientação ne ceseárí.a para

introduzir mud2.nças e::->:igidaspela evolução industrial.

No que diz respeit o a gestão gerencial, a pequena

e média emprêsa é tradicionalmente mais vulner~vel aos

ris--cos de desatualização administrativa e de esclerosapento bu-'

rocrático, em virtude das pr6prias limita.ções culturais que

geralmente car2cterizam seus d~riGentes, bem como da circ~

tância da firma naturalmente dispor de um quadro mais reduz!

'do de pessoal e de este ser, normalmente, de menor qua.lific~

ção do que os congêneres dàs grandes emprêsas.'Assim, o tit~

..

~ar da pequena e m~diaemprêsa muitas vêzes não tem uma

vi-são clara das melhores estratégias para supez-ar- 81.18.S

defici-êncã as rem conta com mu:i,taspossibilidades de delegar atribul

(29)

24

CAPITULO IIIzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

A l?Unç:ÃO DA Am.nIn~lTHLçÃC FINAI\CEIJA NA PEQUENA E

SA.

l!bDIli. E~·.U:~

-

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Segundo \7ESTCN, as Finanças das Empr-âsas têm sido

•••

crí.tí.cadaspor conce nt r-ar-a sua ate!?-çaonos problemas da

gr~nde emprêsa. (23)

Todavia o aut or entende ser seus princípios

igual-mente aplicáveis tent o às grnndes corno 8.S pequenas emprêsas,

indistintamente. O fato de ter-se dado ênfase aos seus

ins-.trumentos, à abordagem do capital circulante, ao estudo d oe

fatos epsisódicos ou ainda, às técnicas mais gerais de plan~

jamento e corrtr-êãe, não faz nenhuma emprêsa., grande ou peqtl,!

na, prescindir de todas. As circunst~ncias em que essas idéi

as serão apLã.cadz.s , diferirão em empr-êaas grandes e pequenae,

As relações organizacionais são mais formais em

•• .. IV

uma grande empr-âsa, Mu:itas formas de comuní.caça o e contato

que aa o realizadas "face-to-face" ou em baae s Lnf ormaí,e na

pequena emprêsa, devem ser formalizadas ,na emprêsa de maiorVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

N

porte. Há considerável serviço burocrát~co na operaçao de

uma grande firma e são, aí, necess~rios contrôles na forma

de relat6rios escritos, p,::.r2 que se alcance urna direção' ef.!,

ciente dessas operaçoes

•..

complexas.

, ,

Em princípio, todavia, OS mesmos problem?s e

deci-sões devem ser enfrentados pela pequena emprêsa e os

instru-mentos de finanças podem assumir uma grande variedade de fo.!:

mas que' será válida p~ra todos os tipos de emprêsa, seja ela

grande o u pequena.

A função fLnanceí.r-e, considerada em termos gerais,

é muito semelh~~te, nos seus aspectos básicos, em todas as

emprês<J.s,quaisquer que sejamSsua dimensão. Os detalhes da

função podem variar, m2.S as earrct.er-fstí.cae básicas e

impor-J. PRED, "FINANCEFffiWTION",

(30)

. . • 2 5 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

tantas da tarefa a executarzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAsuo de natureza

-

universal. Normalmente considera-se corno parte básica da "fun

-ção"financeirÇ., permitir que a emprêsL disponha dos fundos necessários ao pagamento de suas contas e à execução dos pro

-gram~s a que se propoe.

Obter os fundos neceeaãr-âos da forma mais adequada e nas melhores condiçõeszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

é,

também, uma das partes básicas do trabalho financeiro.

•...

Entretanto, a funçao financeira é mais ampla do que a da procura e "oferta pura e. si:rples de fundos. Relacio-na-se igualm~nte com a utilização eficaz dos recursos.

O dinheiro tem u..m preço e r~ramcnte está à disposi

-ção da emprêsa.em quantidades ilimitadas. As decisões que·im plicam necessidade de fundos devem Leve.r em conta OS preços"

.e os problemas relacionados com a obtenç:o dos recursos fi

-nance í.r-os , compar-ando-coe com os Lucr-os aõ.í.cí.ona í.s ou outras

Â

vantagens que~pos~;8:mser obtidas com o emprego de recursos suplementares.

De acordo com as tendências observadas no mundo n"2

0.3rno em que vivemos e do impacto por elas exercido sobre a função financeira, as finanças devem ligar-se intimemente com o process o global administrativo de p'Lané jament o e con-trôIe e segundo '{jESTON(24) envolvendo:

a) objetivos.gerais em termos de'lucros; b) objetivos ao

ní-vel departamental ·e divisional; c) a comparàção de progresscs e resultados com os padrões estabelecidos

e,

d) processos

e

ajustamentos para manter, a companhia no caminho da realização dos seus fin~ e metas.

A administrEção fí.nance í. .••.";~ deve consic1er~'..r decisõES

f'undame rrta í.e como: que tamanho deverá posmJ.ir -a emprêsa?Qual a taxa de crescimento que deverá a ernpr-âsa tente,r alcançar em termos de volu.rne de ·venc.18s, ativos, empregados e lucros?

( 24) '.VESTIU J. FPJ~D, THE AHDMETHOD010GY OF FIN;d~CE- PRINTI-196ó, Tr<iduzido por Ant ônio ZC)y.TTO S.AHVICEN_ TI em

"1°'-9

ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA. ; l O sob o TI':2ULO: E!LPr{~s~~s., CAllPO

(31)

- 26zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Qual o grau de estabilidade a ser obtido por essaemprêsa?

Que espécies de in~1tabilic1ade deve a emprêsa prOCUl"::revitar?

Que tipos de ativos devezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAa firma adquirir e a que taxa deve

isso se processar?

Todas easae questões dizem respeito ao ~p.man.hoe à

t'lXa de crescimento da firma e implica em considerações tf,.is·

como:

1) ·Que grau de liquidez deve a firma

tent-::ralcan-çar? Uma firma necessita apenas equilibrar os seus

investi-roem os em ativos tangíveis, e stoq usa .e valores a receber, com

recursos monetários de que dispõem ou com as op.ortunidades

existentes de aumerrt o de saldo de caixa? A M~~mltenção de Um

grau de liquidez compreende a concretização de suas relações

financeiras para uma emprêsa, para que se possa fazer com

que, no momento em Que surgir a necessidade de fundos, a fi~

ma disponha de certa flexibilidade no processo de satis~ação

dessa mesma necessidade;

2) são necessári~s decisões de investimento no que

se refere a todos os ativos que compõem o balanço de uma fi~.

ma? Qual deve ser a pol:ftica de crédito 'adotada por uma

fir-ma, no que diz respeito ao investimento'em valôres a receber?

Çuais os fermos de crédito que, se deve proporcionar? ,As poli

ticas de cobrança devem ser mais ou menos rigorosas? Em que'

medida devem as 'política~ de conceseâo de crédito estar

as-sociadas às políticas de ven'ias e, por isso, a

um'

équilíbrió

entre preçc~, aos termos da entrega das mercadorias ou à

po-lítica de cobrança?

As decisões de, investiment o em .estoques compõem

uma outra moda.Lí.dade de decisão que deve ser necessariamente

tomada. li firma deve cosprar ou prod.uzir por si pr6:pria

de-terminado artigo? Qual o grau de variabilidade que deve ser

consi1erada aceitável no nível dos estoques mantidos de me!:

cadorias? Que critérios devem ser Qdotados acêrca da divers!

dede e do volume dos est oq ues? Como deve relq..cí oncr-ose o

(32)

- 27 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

firma? Qual deve ser a política. da firma no que diz res!Jeito

a ativos fi:<:os?A firma deve arrendá-los ou adC;lári-los; A

que vida útil prevista de ativos deve ser dado maior

desta-que? etc.

Nas pequenas e médiaszyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAempr-êsas , segundo GRDNEWALD

(25), o conjunto de responsabilidade da administração

finan-ceira reune cinco funções principais:

a - Análise financeira em profundidade dos

regis-tros e demonstrativos contábeis;

b - EctimatiVe"1d,is entradas e saídas de caixa, com .

o Qbjeti:vo de determinar o provável grau de liquidez da

em-A

·presa;

c - Escolha do investimento mais interessante, de

retôrno rápido para os excedentes de"'caixa ou quase caixa;

d - For!!,8cimento de informações relativas às COnd.!

ções financeiras atuais e futuras da firma, como base para

tomada de decisões sobre .operações de compra,

comercializa-ção e fixacomercializa-ção de preç os; e,

e - Elaboração de planos financeiros detalrilldosp~

ra a obtenção e utilização de fundos pela firma, tanto

á

lon

go prazo como a curto ];razo.avaliando o custo provável dos

recursos, ?omparanclo-o com o lucro previsto na aplicação de.§.

ses fundos.

A administraçã,o fina~'ceir:~;,portanto é uma função

que abrange todos os setores operacionais da firma. Seu obj~

tivo consiste.na seleção, análise e combinação de

informa-ções relevantes, com vistas à coerente definação

deproble-mas, em relação a metas da emprêsa e os recursos fir~nceiros

disponíveis.

Em

última análise destins.-se

a

oferecer altcrn,!

tivas para a solução de problemas.

A corrt abí.Lí.ôade , na qualidade de um instrumento. e.§..

pecialmente concebido pera captar, re'~~istr?r,acumular e

re-" ~ 0+ -- .L.. ••

eumãr- OB fenomcnos «ue af'e't am ass' cuac oes pé,vr).monH~~s,

fi-(25) GRUN3\VALD, DCNALD e outros _ " IU.:rL;Glm~.;b FINANCE"

(33)

- 28

nancezyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAí.r-as e econômica-s ele qualquer ente ~ principalmente em

-pr êuas de fins lucrativos, podemzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAforneccr dados valiosos

pa-ra a administrrrçio fina~ceir~.

Os demonstrativos financeiros, além da finalidade

de atender as ex í.gêncã as .de ordem le6~ü, como a entendem a

maâorí.a de noes os empresários de pequeno e médio porte, co,a

veniente e objetiv~mente pre:pE-rndos,ser-ve nara 2.tenr~er 0.ll

tros fins como a de fornecer informações apropr-Le.daa aos

acionistas, aos credores, ao público interessado e, acima

de-tudo, constituem instrUIl!entos essenciais como informações

ú--teis

à

administração.

A

cúpua administrativa deve ter

um

i~

teresse muito maior nos dados contabilizados do que qualquer

outro grupo de, interes~;ados internos. são os dirigentes ou

propriet~rios os responsávàis' pelas toma.das de-decisões que

'podem comprometer o futuro da organização empresarial. Assim,

pe-xa se preparar à agirNo futuro é necessário não só con..~

cer detalhadamente ,o qge está acontecendo no presente, como

também o que aconteceu no passado.

Como meio de comunicação, OS rele.tórios contábeis

podem ser de grande a~~ílio ao informar a organização a re~

peito dos resultados dos planosepolíticQs adotadas pela adro!

-nistraçao e, em geral, deve servir para indicar as formas de

comportamento ou ação corretiva necessd:rias a serem tomadas

para o pleno alcance das metas propostas. (26)

o

balanço, portanto deve constituir-se na

princi-pal orientação para a resposta à pergunta: qual é a posição

da firma? Ele deve revelar à administração da. emprêsa um in§.

tantâneo da sua posição num dado momento. Apesar d8s

limita-ções, o balanço deve representar ponto de apôio es.iencãa),ZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAp . !

ra a administrução interna. Nêle, 08 dois pr:ncipais ítens,

ativo e passivo 'mais patrimônio líquidO devem equilibrar-se.

'Todo e qualquer aumento do a.tivo ou pagamento de

dívidf.'.srecner a ex; stência d8 .f.!.mdos.Zste's são obtic1os m~

(26 ) ANTHONY, ROSEET N. "l\lúNA~;:s:\mNT ACCOUI'~TING", R.D.

rmnu,

(34)

- 29 -zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

dia.nte a expansão do passivoZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAe l o u capit2l. Toda vez que uma

firMa fizer urna compra de mercadoriélo, ocorrerá ou redução

do saldo de caixa disponível ou aumento das contas a. pagar

ou o 'recursozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAà obtenção de empréstimo, de que a emprêsa se

valerá po r-a efetuar o pagament o de suas contas.

A relação entre esses fatôres permite a

verifica-ção imediata da situação financeira'da emprêsa, tanto pela

administração como por terceiros, quer sejam fornecedores,

quer sejam credores em potencial ou investidores.

Mesmo que fundos adicionais possam ser assegurados'

por futura.s operações lucrativas, tais fundos são

conjuntura-is e a primeira: dependência é sempre de recursos disponíveis

em relação às exigibilidades correntes. Indicar a posição fi

nanceira da firma por

um

simples quociente entre ativo e

pas-sivo não é suficiente. A a~rninistração financeira precisa l~

var em consideração a liquidezrelativa dos ativos, a rapidez

com. que pO~2,am ser liquidados , o possível va.lor da

liquida-ção, o grau de urgencia dOE;! compromissos, bem como o prazo de

que dispõe para que sejam sald.ados, além de dever considerar

a existência de fontes externas alternativas de fundos para

A

a empresa.

A

administração deve proceder

a

uma avaliação per~~

nente das necessidades da firma em matéria de meios para ope~

rar, tais como: 'estoque, .disp.onibilidade~, máquinas. etc. '.cal.

cu1ando o custo e r'isco desses meios, além das várias

modali-dades de obtenção de empréstimos. Mais Ull12. vez , deve

voltar-se ao balanço para conhecer não apenas a relação entre

ati-vos e passivos, mas também a compcaí.çâo desses dois grupos de

elementos.

Os ativos de ~~ emprêsa são divididos, como vimos

anteriormente J em duas categorias principais, de acordo com

as convensões contríbe í.s , ou seja, ATIVOS FL\:OS ou HI0BILIZA..

DOS e ATIVOS CO?C:1ENTDS ou CI~1CULAHTES.

O:3 pr-arne ar-oe ,.. sa o os recursos- d....a em,..'PI'esaque 1~

vam , peI.o menos 'teoricamente, um tempo maior par-a

Referências

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