• Nenhum resultado encontrado

Citomegalia e malformações do sistema nervoso central: relato de dois casos associados à agenesia do corpo caloso e encefalopatia cística.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Citomegalia e malformações do sistema nervoso central: relato de dois casos associados à agenesia do corpo caloso e encefalopatia cística."

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

CITOMEGALIA E MALFORMAÇÕES DO SISTEMA

NERVOSO CENTRAL

RELATO DE D O I S CASOS ASSOCIADOS À A G E N E S I A DO CORPO CALOSO E E N C E F A L O P A T I A CÍSTICA

PAULO F . L . BECKER *

Os primeiros casos de citomegalia no Brasil, em necroscopias de rotina, foram assinalados por F a r i a1 8

e a sua incidência entre nós, averiguada por Brito & Milanesi 7

.

Em cerca de 8-10% das formas generalizadas compromete o sistema nervoso central6 9

. Neste, sob o ponto de vista anátomo-patológico, trata-se,

de acordo com Diezel1 2

, de uma "encefalite necrosante disseminada" com calcificação das paredes dos ventrículos laterais. Tem sido referida a sua

associação com várias malformações locais: microenfefalia4 0

> 41

> 56

> 65

> 6 9

; po-rencefalia 4 7

; hidrocefalia interna1 2

. 2 8

.5 í i

>0 1

. 6 3

,6 9

; microgiria 1 0

>1 2

- 40

> 6 5

; ano-malias no arranjo dos giros dos h e m i s f é r i o s2 8

.1 0

; aplasia de hemisférios ce-rebelares e agenesia do bulbo e tracto olfativo1 2

; "encephalodystrophia neo-natorum" 1 S

.

Nos poucos casos em que se comprovou a citomegalia no sistema nervoso central, pela demonstração de suas inclusões virais próprias, as alterações microscópicas se caracterizam por: (a) preferência das lesões necróticas pelas áreas subependimárias dos ventrículos laterais 1 2

. 2 1

>2 8

'4 1

. 4 7

>5 6

. 63

> 6 5

, com de-pósitos de sais de cálcio e de ferro na glia, nos neurônios e em segmentos

de fibras nervosas das adjacências2 1

; (b) lesões pouco importantes nas de-mais estruturas do sistema nervoso central, por vezes havendo extensão das áreas necróticas aos núcleos cinzentos da base 2 9

ou das áreas de calcificação

ao subcortex e cortex2 8

, num caso tendo sido evidenciadas hemorragias,

calcificações e intensa gliose nos bulbos e tractos olfativos2 1

; (c) reação inflamatoria predominante linfocitária nas proximidades das lesões 2 9

, também

(2)

notada na leptomeninge2 1

> 2 8

, com ocasionais neutrófilos e cosinófilos de per-meio 2 1

, infiltrados linfo-plasmocitários nos espaços perivasculares subependi-mários2 8

, às vezes presentes no subcortex 2 9

, entremeados de macrófagos contendo hemossiderina2 1

, existência de "microgranúlomas" constituidos de células epitelióides sem áreas de necrose central nem gigantócitos nas ime-diações6 9

, neoformação capilar proeminente2 1

.2 8

, vasos de parede fibrosada2 1

,

bem como espessamentos locais na leptomeninge2 8

; (d) reação glial

adja-cente — astro e microglial2 8

— denominada de "nodulos microgliais entre-meados de astrogliose" por Farber & C r a i g1 7

e Wolf & Cowen 6 9

, particular-mente intensa2 1

, originando projeções intraventriculares sem revestimento ependimário nos ventrículos laterais, raras no 3.° e 4.° ventrículos, ausentes

no aqueducto de Sylvius e no canal ependimário medular 2 1

, em ocasiões in-vadindo francamente as estruturas vizinhas dos centros semiovais dos hemis-férios e discretamente o c o r t e x2 1

; (e) tumefação neuronal e glial sem graves lesões regressivas, redução numérica ou retardo na maturação neuronal,

ocor-rendo, entretanto, hiperplasia da matriz subependimária2 1

.

As inclusões virais no sistema nervoso central foram encontradas nas proximidades de áreas necróticas 17

> 2 9

, no interior do núcleo ou do citoplasma de células gliais 1 2

>2 1

.4 7

>7 0

. 7 1

>7 2

, de astrócitos gigantes junto ao epêndima, subcortex e c o r t e x2 8

, de células do SRE 12

> 21

> 6 1

. 7 0

e mesmo de neurônios1 2

-21

> 4 7

. 7 0

. As "células citomegálicas" aumentam de volume, o núcleo fica enor-me e contêm inclusões granulares (acidófilas ou basófilas), cercadas de halo

claro, acumulando-se a cromatina sob a membrana nuclear6 9

. No citoplasma^ as inclusões são menores, múltiplas e basófilas 6 9

. As suas afinidades tintoriais

foram minuciosamente estudadas por Haymacker & c o l .2 1

. Evidenciam-e melhor pelo método da hematoxilina fosfotúngstica de Mallory, o PAS e o tricrómico de Masson 6 3

.

Não encontramos na literatura médica compulsada, qualquer referência sobre a associação da citomegalia com a agenesia do corpo caloso, verificando apenas a citação de F a r i a1 8

de sua associação com a "encephalopathia neo-natorum".

OBSERVAÇÕES CLINICAS

(3)

CASO 2 (A. 4 8 3 / 6 3 , registro no H C d a F M R P , USP, n.» 3 9 . 1 1 4 ) . — M C de J , s e x o m a s c u l i n o , branco, internado no 14.° d i a de vida, devido à d e s i d r a t a ç ã o , crises c o n v u l s i v a s p r o l o n g a d a s (10 m i n u t o s ) , c i a n o s e perioral e periorbitária, a s s o c i a d a s à o s c i l a ç õ e s t é r m i c a s i n e x p l i c á v e i s . Mãe t e v e e d e m a g e n e r a l i z a d o no final da g r a v i d e z e t r a b a l h o de parto de m a i s de 5 0 h o r a s . R e c é m - n a s c i d o a n i m a d o c o m m a n o b r a s de r e s s u s c i t a ç ã o i n s i s t e n t e s , sendo obtido choro fraco a p ó s 20 m i n u t o s . Exame neu-rológico — Profunda apatia, r e f l e x o de s u c ç ã o presente, h i p e r t o n í a g e n e r a l i z a d a

( p r e d o m i n a n t e nos m e m b r o s inferiores que se a c h a m e m s e m i f l e x ã o p e r m a n e n t e ) ; n i s t a g m o vertical com p u p i l a s f i x a s e m miose; r e f l e x o s s u p e r f i c i a i s h i p o a t i v o s e os profundos h i p e r a t i v o s c o m r e s p o s t a c l ó n i c a ( m a i s a c e n t u a d a à e s q u e r d a ) ; clono do pé direito; Babinski bilateral presente. Líquido c e f a l o r r a q u e a n o n o r m a l . EEG: foco c o n v u l s i v ó g e n o a t i v o n a r e g i ã o parietal esquerda sem d e p r e s s ã o do ritmo. D u r a n t e a i n t e r n a ç ã o c o n t i n u a r a m as m e s m a s m a n i f e s t a ç õ e s iniciais. Após v á r i a s crises de a p n é i a a s s o c i a d a s à c i a n o s e e c o n v u l s õ e s s e g u i u - s e p a r a d a c a r d í a c a e óbito aos 4 m e s e s de idade.

ESTUDO ANATOMO-PATOLÓGICO

Os a c h a d o s m a c r o e m i c r o s c ó p i c o s s e r ã o a p r e s e n t a d o s e m e s t u d o c o n j u n t o . Achados macroscópicos — Crânio, seios v e n o s o s da d u r a - m a t e r , b e m como o p o l í g o n o arterial de Willis, t e m c o n f o r m a ç ã o h a b i t u a l e s ã o íntegros. O peso do e n c é f a l o oscilou e n t r e 185 g ( c a s o 2) e 255 g ( c a s o 1 ) . A l e p t o m e n i n g e , v i a de regra a c h a - s e h i p e r ê m i c a , p r i n c i p a l m e n t e sobre o s lobos f r o n t a i s (caso 2 ) , a l g o o p a c a e l e i t o s a com e s p a ç o s a r a c n ó i d e s c h e i o s de m a t e r i a l g e l a t i n o s o (caso 2 ) , li-g e i r a m e n t e e s p e s s a d a no território da c i s t e r n a q u i a s m á t i c a ( c a s o 1 ) . Os li-giros são pouco d i s t i n t o s ( c a s o 2 ) , ou e n t ã o de e s p e s s u r a m u i t o i r r e g u l a r e s e p a r a d o s por s u l c o s a m p l o s e profundos ( c a s o 1 ) . O t u b e r cinério e o i n f u n d í b u l o hipofisário p r o e m i n a m . A o s c o r t e s f r o n t a i s ( F i g . 1, 2, 3 e 4) não se r e c o n h e c e m a í n s u l a e o corno de A m m o n . V ê e m - s e f o r m a ç õ e s c a v i t á r i a s às v e z e s s a c u l a r e s , s i m é t r i c a s ori-g i n a d a s por d e l a m i n a ç ã o no s u b c o r t e x ou de l o c a l i z a ç ã o p a r a - v e n t r i c u l a r substi-t u i n d o à s v e z e s substi-todo o c e n substi-t r o s e m i o v a l ( c a s o 2) e e s substi-t e n d e n d o - s e do pólo fronsubsti-tal a o o c c i p i t a l ( c a s o 2 ) . E s t e a c h a - s e m a i s poupado no caso 1. E s s a s c a v i d a d e s — i s o l a d a s o u c o n f l u e n t e s de d i â m e t r o v a r i á v e l ( a l g u n s m m a 4 c m de d i â m e t r o ) e sem r e l a ç ã o c o m o s i s t e m a v e n t r i c u l a r — e s t ã o e m s u a m a i o r i a c h e i a s de m a t e r i a l cremoso o u g e l a t i n o s o brilhante, e m ocasiões, a p r e s e n t a n d o parede t r a b e c u l a d a co-berta de m a t e r i a l a m a r e l a d o e u n t u o s o o u / e branco a c i n z e n t a d o c r e t á c e o . O cortex n a s a d j a c ê n c i a s é frágil, m e m b r a n á c e o e s a n f o n a d o . H á persistência da l â m i n a reuniens c o m a sua t r a n s f o r m a ç ã o cística, cavum septi pellucidi cístico e fornix rudimentar. Os n ú c l e o s o p t o - e s t r i a d o s s ã o m a l distinguidos, podendo aí e n c o n t r a r - s e l a c u n a s ou p e q u e n a s c a v i d a d e s t a m b é m c o n t e n d o m a t e r i a l g e l a t i n o s o . Claustro a u s e n t e . M a s s a i n t e r m é d i a f i l a m e n t o s a e t e n s a . O s i s t e m a v e n t r i c u l a r a c h a s e d i s t e n -dido (hidrocéfalo interno ex vacuo), ocorrendo p e r m e a b i l i d a d e do a q u e d u c t o de S y l v i u s e dos f o r a m e n s de L u s h k a e M a g e n d i e do 4 .a

v e n t r í c u l o . A s v e i a s t e r m i n a i s e os p l e x o s coriõides s ã o h i p e r ê m i c o s e e s t e s podem e s t a r c o m p r i m i d o s e a c h a t a d o s c o n t r a a s paredes v e n t r i c u l a r e s ( c a s o 2 ) . E n q u a n t o as d e m a i s e s t r u t u r a s do SNC não o f e r e c e m p a r t i c u l a r i d a d e s n o caso 1, no c a s o 2, t o d a v i a os p e d ú n c u l o s superio-res (cerebrais) são reduzidos e m s u a e s p e s s u r a e a s p i r â m i d e s bulbasuperio-res pouco a p a r e n t e s . Outros a c h a d o s m a c r o s c ó p i c o s c o e x i s t e n t e s foram: e n t e r i t e crônica, bron-c o p n e u m o n i a ( bron-c o m o u s e m e d e m a p u l m o n a r e bron-cor pulmonale a g u d o ) , d e p l e ç ã o lipóide da cortical das a d r e n a i s e h i p e r e m i a dos pulmões, fígado, baço e rins.

(4)
(5)

N o cortex, h á p r a t i c a m e n t e s u b s t i t u i ç ã o t o t a l da c i t o a r q u i t e t u r a h a b i t u a l por a s t r ó c i t o s h i a l i n i z a d o s ( g l i o s e ) . E m á r e a s a gliose a f r o u x a - s e e c o m p a r e c e m fi-g u r a s bizarras c a l c i f i c a d a s (v. K o s s a e "Kernechtrot" — p o s i t i v a s ) o u / e ferrifi-c a d a s ( P e r l s - p o s i t i v a s ) s u g e r i n d o p r é - e x i s t ê n ferrifi-c i a de n e u r ó ferrifi-c i t o s o u g l i ó ferrifi-c i t o s ferrifi-c o m a s s u a s e x p a n s õ e s c o r r e s p o n d e n t e s ( F i g . 5 ) . A gliose é i n t e n s a n a l â m i n a reuniens ( F i g . 6) e nos s e p t o s pelúcidos, e s t e n d e n d o - s e à s á r e a s p e r i v e n t r i c u l a r e s e a o s n ú c l e o s opto-estriados, d e s a r r a n j a n d o aí a s u a t e x t u r a n e u r o n a l , t e n d e n d o a ser p e r i - e p e n d i m á r i a n a protuberancia, no bulbo e n a m e d u l a e s p i n h a l .

E m q u a l q u e r h i p ó t e s e , os e s c a s s o s n e u r ô n i o s que a i n d a p e r s i s t e m no c o r t e x e d e m a i s e s t r u t u r a s do s i s t e m a n e r v o s o central, são ora contraídos, ora t u m e f e i t o s , a s s o c i a n d o s e l h e s o l i g o d e n d r ó c i t o s b a l o n i f o r m e s . N o cerebelo a s c é l u l a s de P u r kinje, por v e z e s a l é m de c o n t r a í d a s e p i c n ó t i c a s , m o s t r a m s e t u m e f e i t a s e h i a -linizadas.

O r e v e s t i m e n t o e p e n d i m á r i o a c h a s e a u s e n t e e m s e g m e n t o s do s i s t e m a v e n t r i -c u l a r . N o -caso 2 a s s o -c i a - s e a esporões g l i a i s à s v e z e s -c í s t i -c o s n a base, que se p r o j e t a m para a luz v e n t r i c u l a r ( e p e n d i m i t e g r a n u l o s a ) , e n c o n t r a n d o s e n a s i m e -d i a ç õ e s -de v a s o s próximos, ninhos -de c é l u l a s n e u r o e p i t e l i a i s , s i m u l a n -d o infiltra-dos linfocitários.

(6)
(7)
(8)

-p l a s m a i n c l u s õ e s c i t o m e g á l i c a s e m g e r a l ú n i c a s , basófilas, eli-psoides, o v o i d e s o u esferoides, c e r c a d a s por h a l o claro ( F i g . 7 e 8 ) . A s fibras n e r v o s a s a c h a m - s e a u s e n t e s e m t o d a e x t e n s ã o da l â m i n a reuniens, e s c a s s a s e d e f o r m a d a s no c o r t e x e s u b c o r t e x n a s á r e a s c o m p r o m e t i d a s .

Os v a s o s d a l e p t o m e n i n g e (no caso 2, c o m a r r a n j o s g l o m e r u l ó i d e s , s u g e r i n d o dispositivos g l ô m i c o s ) , e dos p l e x o s c o n o i d e s são, v i a de regra, hiperêmicos, à s v e z e s , e n v o l t o s por infiltrados l i n f o - m o n o c i t á r i o s . N o s e s p a ç o s a r a c n ó i d e s obser-v a m - s e o c a s i o n a i s m a c r ó f a g o s obser-v a c u o l i z a d o s ( S u d a n - p o s i t i obser-v o s ) o u contendo g r a n u l o s de h e m o s s i d e r i n a ( P e r l s p o s i t i v o s ) , tendo raros n e u t r ó f i l o s de permeio. Cortes h i s t o -l ó g i c o s dos r a m o s a r t e r i a i s do p o -l í g o n o de W i -l -l i s n ã o r e v e -l a m p r e s e n ç a de t r o m b o s r e c e n t e s o u a n t i g o s .

Outros a c h a d o s h i s t o p a t o l ó g i c o s d i g n o s de referência f o r a m : (a) no c a s o 1, t e n d ê n c i a à t r a n s f o r m a ç ã o fibrocitária dos c e n t r o s g e r m i n a t i v o s dos folículos l i n fóides dos linfonodos e do b a ç o a l é m de p s e u d o a t i p i a s c e l u l a r e s e n u c l e a r e s a s s o -c i a d a s à e x a g e r o de m i t o s e s t í p i -c a s n a s g l â n d u l a s m u -c o s a s do i n t e s t i n o grosso; (b) no caso 2, e n c o n t r o de i n c l u s õ e s c i t o m e g á l i c a s no e p i t e l i o dos t ú b u l o s r e n a i s ( F i g . 9) a s s o c i a d a s à nefrite i n t e r s t i c i a l p l a s m o c i t á r i a .

COMENTÁRIOS

(9)
(10)

diencéfalo) e do cavum dos septos pelúcidos, encefalopatia cística simétrica pos-infarto, com presença de inclusões virais citomegálicas no cérebro (e no rim, no caso 2).

Na sintomatologia de ambos os casos, sob o ponto de vista neurológico, chamam a atenção as oscilações térmicas inexplicáveis, acompanhadas de cri-ses convulsivas e episódios de apnéia. Essas se iniciaram após o nascimento. Apenas no caso 2, o decorrer do parto foi excessivamente prolongado e a ressuscitação difícil.

Convulsões, no comprometimento do SNC pela citomegalia, foram descritas por vários autores 56

> 6 3

> 6 9

, encontrando-se referência à instabilidade térmica apenas em Verrón 6 5

. Coincidentemente, distúrbios térmicos embora em adul-tos 5 7

, convulsões 9

> 81

> 3 5

>3 9

, denominadas de "epilepsia diencefálica" 5 3

são men-cionados, igualmente, na agenesia da comissura do corpo caloso, retratarías aos anticonvulsivantes 3 4

>3 9

. Para Menkes & c o l .3 9

, essas convulsões na agenesia da comissura do corpo caloso, seriam desencadeadas por estímulos motores, partidos das heterotopias neuronais que, freqüentemente, coexistem, atuando como focos convulsivógenos. Na citomegalia, embora esta possibili-dade não possa ser excluída, somos de parecer que os depósitos de cálcio que comparecem nas regiões subcortical e paraventricular, tem capacidade de provocá-las, condicionando fenômenos vasomotores. Além dessas manifestações na agenesia da comissura do corpo caloso ainda se constatam distúrbios nos

reflexos, no tonus, na coordenação muscular bem como defeitos visuais9

(11)

Outra característica peculiar é que a maioria dos recém-nascidos com essa

malformação não apresenta dificuldades na parturição9

»3 9

. Entretanto, essa sintomatologia é incaracterística3 1

, podendo ser ocasionada por outras malfor-mações coexistentes 3 5

, parecendo-nos ainda prematuro estabelecer a sua cone-xão com as alterações anatômicas observadas no corpo caloso. Na agenesia desta estrutura a pneumencefalografia é um recurso diagnóstico mais seguro

que a angio e a eletrencefalografia9

.

Sob o ponto de vista da interpretação das malformações do SNC, parti-cularmente às referentes à linha média do telencéfalo, como é o dos nossos casos, esbarra-se de início na nomenclatura variada que usam os embriolo-gistas para denominarem formações idênticas nas etapas precoces do desen-volvimento dessas estruturas. Com finalidade descritiva utilizaremos a se-guinte terminologia: (a) lâmina terminal — área que se continua abaixo com a placa quiasmática e acima com (b) a lâmina "reuniens" — região onde vai ocorrer uma invaginação — o sulco médio — prolongamento do sulco inter-hemisférico, destinada a se diferenciar em (c) 'placa ou massa

comissural — porção onde alguns embriologistas distinguem duas áreas —

ventral ou área precomissural e, outra, dorsal ou área comissural (Esquema 1). No que tange à morfogênese da comissura do corpo caloso existem numerosos trabalhos, salientando-se, pela sua atualização, os de H e w i t t2 2

, Loeser & Alvord Jr. 3 6

e, principalmente, o de Rakic & Yakovlev5 0

.

Na formação da comissura do corpo caloso admite-se, pacificamente, que as fibras inter-hemisféricas cruzam pelo plano médio sagital, à medida que se realiza a maturação do cortex. Nesta região são visualizadas já em

em-briões de 84 mm vertex-cocix ou 12-14 semanas2 2

, sucedendo-se, pois, ao

aparecimento das fibras das comissuras anterior e hipocampal (fornix) 2 2

. Disputa-se, entretanto, o local exato da travessia dessas fibras calosas. Duas hipóteses essenciais são consideradas 5 0

: (a) passagem ao nível de uma área diferenciada no segmento dorsal da lâmina terminal primitiva a lâmina

reu-niens, ponto de vista aceito pela maioria e (b) prévia fusão das paredes

médias das vesículas telencefálicas em placa comissural acima da comissura anterior (área precomissural) que serviria de leito para a decussação das fibras calosas. Por sua vez, a constituição dos septos pelúcidos (e do seu

cavum) achar-se-ia na dependência do aparecimento da comissura calosa5 0

.

A formação dos septos pelúcidos inicia-se a partir de um prolongamento sacular antero-posterior do sulco inter-hemisférico — o sulco médio —

acom-panhando a invaginação da lâmina reuniens50

. De começo o sulco médio é

preenchido pela meninge primitiva5 0

. Da fusão gradual das margens dessa bolsa, ao nível da lâmina reuniens, origina-se a placa comissural, que marca

o situs da passagem das futuras fibras da comissura do corpo caloso5 0

. A separação definitiva da continuidade do sulco médio com o sulco inter-hemisférico, realiza-se pelo desenvolvimento do rostro do corpo caloso em embriões de 90-170 mm vertex-cocix ou 13-20 semanas de acordo com Rakic & Yakovlev5 0

(12)

diferen-ciam-se em parte, em elementos da linha glial (espongioblastos) e, em parte, se lisam, ocasionando o aparecimento de uma cavidade — o cavum dos septos pelúcidos — de situação subcalosa, delimitadas por paredes

relativa-mente espessas no início, os septos pelúcidos5 0

. Dada à rápida aceleração do crescimento caudal dos hemisférios e do corpo caloso, esses septos adel-gaçam-se e o cavum expande-se e se alonga, respectivamente, nos seus diâ-metros transversal e antero-posterior5 0

. O cavum é praticamente constante

nos prematuros3 3

achando-se, via de regra, reduzido a simples fenda nos

recém-nascidos a termo e nos adultos 5 5

.5 8

.

Em resumo, de acordo com Rakic & Yakovlev5 0

(13)

in-terior da lâmina reuniens (porção do telencéfalo médio) e não da fusão das vesículas telencefálicas e (b) do desenvolvimento do rostro da comissura do corpo caloso, ocasionando a separação definitiva do sulco médio do sulco inter-hemisf érico.

Entre as principais causas das disgenesias da comissura do corpo caloso citam-se: (a) g e n é t i c a s3 9

'4 6

de caráter recessivo alossômico ("sex linked")

verificada no sexo masculino3 9

; (b) distúrbios congênitos na irrigação da

lâmina terminal, pela ausência da artéria calosa anterior4 3

; (c) falta de

fechamento do neuróporo anterior4 3

; (d) presença de neoplasias embrioná-rias no sulco inter-hemisférico4 3

, de cistos no III ventrículo ou da arac-nóide 3 4

>7 3

; (e) malformações v a s c u l a r e s1

.6 2

; (f) processos inflamatorios2

. 30

; (g) traumatismos3 0

. Em qualquer hipótese, essas causas devem atuar, particularmente no decorrer do "período vulnerável"1 3

que corresponde ao 1.° trimestre de g e s t a ç ã o2

.4 3

ou 6.° momento patogênico de Maffei3 7

, pois o desenvolvimento da comissura do corpo caloso inicia-se nas primeiras 12-14 semanas embrionárias 2 2

. Evidentemente, atuando em época temporal precoce ou não, produzem-se malformações mais ou menos acentuadas das comissuras inter-hemisféricas e de suas estruturas conexas, particularmente dos septos pelúcidos (e do seu cavum), consideradas por Loeser & Alvord J r .3 6

, Mar-burg 3 8

, Baiz & Jakoby1

e Echternacht & Campbell1 5

como variantes de manifestações disgenéticas da linha média telencefálica.

Assim, a agenesia da comissura do corpo caloso pode ocorrer isolada

ou associada a outras anomalias do SNC 2

> 9

.1 6

><2 1

< 32

> 3 7

. 39

> 42

> 4 4

. 59

> 6 2

>€ 4

, em par-ticular a modificações na forma e distribuição dos giros e sulcos hemisféricos, ausência parcial ou total de outras comissuras inter-hemisféricas e dos septos pelúcidos, neoplasias embrionárias do sulco inter-hemisférico podendo, mesmo, acompanhar-se de alterações faciais 4

. 3 4

.

De modo geral distinguem-se 2

: (a) agenesias parciais (38%) com even-tual presença de septos pelúcidos e (b) totais (62%), acrescentando Rakic & Yakovlev 5 0

uma variante — a falsa agenesia — caracterizada pela presença do feixe caloso longitudinal (de Probst), representando as fibras calosas não decussadas 36

> 5 0

. Uma das características constantes é a dilatação dos cornos posteriores dos ventrículos laterais e do III ventrículo, este passando a ocupar quase totalmente o espaço inter-hemisférico 2

>3 6

, tendo uma expressão

pneu-mencefalográfica patognomônica desde os estudos de Davidoff & D y k e1 1

e Penfield & Hyndman 4 8

, além de aspectos peculiares à carotido-angiografia 2 5

,

associando-se à hidrocefalia em 50% dos casos 3 4

.

Em nossos casos, a causa da agenesia da comissura do corpo caloso, parece residir no fechamento prematuro e anômalo do sulco médio, induzindo à lise extemporânea dos componentes da meninge primitiva que aí se en-contravam, complicando-se de "degeneração cística" da lâmina reuniens, des-tinada a se diferenciar em placa comissural. Associou-se-lhe densa transfor-mação espongioblástica parietal, bloqueando eventualmente a comissuração das fibras inter-hemisféricas. Dooling & c o l .1 4

(14)

interpretam a dysgenesia da comissura do corpo caloso associada, como se-cundária à presença de cisto do cavum.

É sem dúvida difícil avaliar o papel desempenhado pela citomegalia. Sabe-se que cerca de 10 vírus são capazes de causarem infecção do feto

in útero via placentar, com características peculiares e, entre estas, a de

persistirem por meses ou anos, isto é, de cronificarem, ao que parece, dada a maior susceptibilidade do tecido embrionário e à relativa imaturidade do sistema imunológico f e t a l5 6

. Os vírus do sarampo 5 6

e o da citomegalia 51

> 5 6

seriam particularmente teratogênicos no SNC caso a infecção se verifique

entre o 3.° e o 4.° mês de gestação5 1

. Falariam a favor dessa ação terató-gena da citomegalia nesse período a localização das lesões e a sua natureza necrosante5 1

. Também, além do efeito teratogênico do vírus da citomegalia, N a e y e4 5

refere a sua atuação sobre o crescimento (órgãos de peso subnor-mal), considerando como uma das hipóteses viáveis, o bloqueio viral exercido sobre a multiplicação celular que se adicionaria aos seus demais efeitos citopáticos.

Curiosamente, a agenesia da comissura do corpo caloso tem sido des-crita, igualmente, associada à várias anomalias da linha média que também acompanham a citomegalia, sugerindo paradas do desenvolvimento do pro-sencéfalo4 4

. Assim, não é absurdo supor-se que a infecção citomegálica in

útero, no l.° trimestre do período fetal, possa ter ocasionado a malformação

em nossos casos. Outra hipótese é a de se tratar de uma mera coincidência de uma citomegalia instalada em um encéfalo malformado. De qualquer maneira temos a impressão, pelo exame dos cortes histológicos, que a infecção viral no SNC esteja numa fase final, ou melhor, de reparação, visto que as inclusões não são abundantes e principalmente intracitoplásmicas (aparente-mente fagocitadas) e ausentes nos demais órgãos exceto no rim do caso 2.

Sob o ponto de vista macroscópico, sem dúvida, as alterações mais im-pressionantes são as grandes perdas de substância simétricas observadas nos hemisférios cerebrais com formação de cavidades císticas que, em realidade, representam seqüelas de focos de infartos múltiplos sucessivos confluentes, em várias fases evolutivas, ao que tudo indica provocadas por fenômenos vasomotores reflexos no período pós-natal. Devem ter sido provocados pelos repetidos episódios convulsivos assumindo a extensão atual devido à sobre-vivência. Não é improvável que o ponto de partida desses distúrbios vaso-motores sejam as calcificações ou mesmo a presença de heterotopias neuronals coexistentes. Essas necroses ocorrem precocemente (cerca de 3 horas após o distúrbio vascular3

) e sugerem de início uma encefalite 66

> 6 7

ou encéfalo-distrofia 6 0

. Os componentes gliais e vasculares que resistiram ao processo necrótico são responsáveis pela gliose e neoformação vascular que se observa nas paredes das cavidades císticas do cérebro e nas estruturas adjacentes, bem como nas paredes justaventriculares e regiões subependimárias.

(15)

de liquefação, dado às peculiaridades bioquímicas existentes no SNC), é

designado na literatura médica por uma terminologia confusa6 8

em geral, expressando a concepção patogenética dos autores. Poderiam ser denominadas com melhor propriedade, no estádio final de encefalopatía c í s t i c a5 2

comple-mentada por encefalopatía simétrica pós-infarto, não expressando uma en-tidade nosológica definida. Nos indivíduos que conseguem maior sobrevida, pode ser às vezes difícil traçar os limites entre uma malformação congênita

e uma encefalopatía neo ou pós-natal6 9

.

O mecanismo desses infartos simétricos, ao que nos parece, encontra a sua explicação no fato de existir no encéfalo uma irrigação sangüínea de características muito semelhantes à que ocorre nos rins e, provavelmente, nos demais órgãos e que nós denominamos de sistema de irrigação prioritária. Tal sistema atua, através de anastomoses artério-arteriais e/ou artério-ve-nosas ou mesmo por fenômenos vasomotores locais no SNC, particularmente dos fetos, recém-nascidos e lactentes, estabelecendo, nos casos de emergência, uma redistribuição do sangue no leito arterial, desviando-o das estruturas corticais para os territórios neurovegetatives homeostáticos de importância vital imediata maior. Esta hipótese é em parte consubstanciada experimen-talmente pelas pesquisas de Himwich & col. 2 3

e Fazekas & c o l .1 9

. Contudo, esse sistema de irrigação prioritária, utilizado nas situações de emergência, não pode perdurar, pondo em risco a integridade das estruturas extra-neuro-vegetativas, devido a ocorrência de distúrbios isquémicos e as suas conse-qüências — os infartos — resultantes da exclusão dessas áreas do circuito circulatório. Não há, assim, propriamente uma selectividade,

vulnerabilida-de ou topismo neural como quer Scholtz5 4

, mas territórios de irrigação pre-ferencial independentes dos mecanismos de auto-regulação normal do encéfalo, recentemente revistos por B e t z6

.

É preciso mencionar que a hipoxemia do encéfalo, não depende apenas das convulsões e alterações circulatórias associadas, mas também dos dis-túrbios respiratórios coexistentes.

De acordo com Büchner8

, este tipo de infartos simétricos que comprome-tem a substância branca subcortical e, eventualmente, se estendem para o cortex e para a substância branca dos centros semiovais de ambos os hemisférios (Tipo III de Büchner — Esquema 2) são causados por distúrbios circulatórios gerais (oligoemia) associados ao edema cerebral. Dessa maneira preservam-se as estruturas neurovegetativas subcorticais, possibilitando-se uma eventual sobrevivência, a ponto de permitir a absorção de extensas áreas necróticas de tamanho variável devido a sua confluência e o aparecimento de cavidades.

(16)

Fica-nos a impressão que, dada a possibilidade da existência de "estigmas" da virose citomegálica na placenta (isto é, presença de uma amnioite mais evidente na decidua capsular e inflamação necrosante difusa inespecífica dos vilos coriais4 9

) bem como pelo fato de se manterem por longo tempo as

in-clusões citomegálicas nos fetos macerados, onde eventualmente são vistos 5

>

4 5

>4 9

, o exame da placenta e órgãos do feto macerado deve ser obrigatoria-mente efetuado pelo patologista, com a finalidade de fornecer ao pediatra dados que poderão, eventualmente, serem utilizados no diagnóstico diferencial. Na clínica o encontro de "células citomegálicas" na u r i n a2 0

e na s a l i v a2 6

bem como estudos imunológicos4 1

podem auxiliar o diagnóstico da infecção viral.

RESUMO

(17)

citomegalia num encéfalo previamente anômalo. Atribui a encefalopatía cís-tica simétrica coexistente à uma redistribuição (desvio) do fluxo sangüíneo cerebral através do que denomina de sistema de irrigação prioritária. Este sistema, provavelmente, atua independentemente dos mecanismos de auto-re-gulação do fluxo sangüíneo cerebral e entra em ação em situações de emer-gência, com a finalidade de suprir os centros neurovegetatives homeostáticos de maior importância vital imediata, preservando-os em detrimento — se prolongado o desvio do fluxo sangüíneo — para os demais territórios do sistema nervoso central excluídos do circuito circulatório. Essas áreas, sub-metidas a uma isquemia relativa, manifestam infartos com características simétricas e seqüelas subseqüentes, se o indivíduo sobreviver tempo suficiente para a reabsorpção dos detritos teciduais e substituição por áreas císticas, dada a extensão da necrose.

SUMMARY

Cytomegaly and central nervous system malformations. Report of two cases associated with agenesia of the corpus callosum

and cystic encephalopathy.

Two cases of cytomegaly of the central nervous system of infants, disclosing typical viral inclusions in the brain tissues, associated with agenesia of the corpus callosum and cystic symmetrical post-infarction encephalopathy are reported. I t is suggested t h a t the callosal defect was caused by cystic degeneration occuring within the lamina reuniens and the prematurely fused sulcus medianus, in early intrauterine life. The possibility of cytomegalic etiology of the malformation is discussed. However the occurrence of viral disease in a previous abnormal brain cannot be discarded. The cystic symme-trical encephalopathy is explained through a redistribution (shunting) of the cerebral blood flow, brought about by the existence of a peculiar mechanism which he calls — priority blood supplying system. This proposed system probably acts independently of the cerebral blood flow autoregulatory mecha-nisms in emergency states, shunting the blood to the vitaly more important homeostatic neurovegetative centers. This mechanism, in spite of its actual effectiveness, if prolonged, may be deleterious to the excluded territories and produce irreversible damages. The morphologic expression of these damages are the multiple symmetrical brain infarctions. Following occasional survival, the tissue debris of the destroyed structures in the involved areas, are slowly and progressively removed by reabsorption and replaced by unusual symmetrical cavitations.

R E F E R Ê N C I A S

1 . B A I Z , T. C. & J A K O B Y , R. K. — S u r g i c a l t r e a t m e n t of a n a r t e r i o v e n o u s m a l f o r m a t i o n a s s o c i a t e d w i t h a g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m . J. N e u r o s u r g . 2 1 : 3 0 6 , 1964.

(18)

3 . B A N K E R , R. Q. & L A R R O C H E , J. C. — P e r i v e n t r i c u l a r l e u k o m a l a c i a of i n f a n c y . A r c h . N e u r o l . ( C h i c a g o ) 7:386, 1962.

4 . B E L L , W . E . & A L L E N , M. V. v a n — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m w i t h a s s o c i a t e d f a c i a l a n o m a l i e s . N e u r o l o g y ( M i n n e a p o l i s ) 9:694, 1959.

5 . B E L T E R , L. F . & C A M I L L O , M. — D e m o n s t r a t i o n of c y t o m e g a l i c i n c l u s i o n s in a u t o l i z e d f e t a l t i s s u e . A m . J . O b s t . G y n e c . 7 8 : 1 2 4 3 , 1959.

6 . B E T Z , E . — C e r e b r a l blood f l o w : i t s m e a s u r e m e n t a n d r e g u l a t i o n . P h y s i o l . R e v . 5 2 : 2 9 5 , 1972.

7 . B R I T O , T. d e & M I L A N E S I , M. L. — I n c i d ê n c i a d a d o e n ç a d e i n c l u s ã o c i t o ¬ m e g á l i c a e m n e c r ó p s i a s d e r o t i n a . R e v . I n s t . Med. t r o p . S ã o P a u l o 6:119, 1964. 8 . B Ü C H N E R , F . — A l l g e m e i n e P a t h o l o g i e ( 3 . A u f l a g e ) . U r b a n & S c h w a r z e n b e r g ,

M ü n c h e n / B e r l i n , 1959.

9 . C A R P E N T E R , M. B . & D R U C K E M I L L E R , W. H . — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m d i a g n o s e d d u r i n g life. A r c h . N e u r o l . P s y c h i a t . ( C h i c a g o ) 7 0 : 3 0 5 , 1953. 1 0 . C R O M E , L . & F R A N C E , W. E. — M i c r o g y r i a a n d c y t o m e g a l i c i n c l u s i o n d i s e a s e

in i n f a n c y . J. Clin. P a t h . 12:427, 1959.

1 1 . D A V I D O F F , L. M. & D Y K E , C. G. — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m ; i t s d i a g n o s i s b y e n c e p h a l o g r a p h y . A m . J . R o e n t g . 3 2 : 1 , 1934.

1 2 . D I E Z E L , P . B . — M y k r o g y r i e i n f o l g e c e r e b r a l e r S p e i c h e l d r ü s e n v i r u s i n f e k t i o n i m R a h m e n e i n e r g e n e r a l i z i e r t e n C y t o m e g a l i e bei e i n e m S ä u g l i n g . V i r c h o w s A r c h . 325:109, 1954.

1 3 . D O B B I N G , J . — V u l n e r a b l e p e r i o d s of b r a i n d e v e l o p m e n t . In L i p i d s , M a l n u -t r i -t i o n a n d -t h e D e v e l o p i n g B r a i n . ( C i b a F o u n d a -t i o n S y m p o s i u m ) , E l s e v i e r - E x ¬ c e r p t a M e d i c a , N o r t h - H o l l a n d A s s o c i a t i o n of S c i e n t i f i c P u b l i c a t i o n s , A m s t e r d a m , 1972.

1 4 . D O O L I N G , E . C ; B A R L O W , J . F . ; M U R P H Y , J . V. & R I C H A R D S O N , E . P . — C y s t of t h e c a v u m s e p t i p e l l u c i d i . A r c h . N e u r o l . ( C h i c a g o ) 2 7 : 7 9 , 1972. 1 5 . E C H T E R N A C H T , A. P . & C A M P B E L L , J . A. — M i d - l i n e a n o m a l i e s of t h e b r a i n :

t h e i r d i a g n o s i s b y p n e u m o e n c e p h a l o g r a p h y . R a d i o l o g y 4 6 : 1 1 9 , 1946.

1 6 . E P P S , E. F . v a n — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m w i t h c o n c o m i t a n t m a l f o r -m a t i o n s , i n c l u d i n g a t r e s i a of t h e f o r a -m e n s of L u s c h k a a n d M a g e n d i e . A -m . J . R o e n t g . 7 0 : 4 7 , 1953.

1 7 . F A R B E R , S. & C R A I G , J . M. — C l i n i c a l p a t h o l o g i c a l c o n f e r e n c e . — C h i l d r e n ' s M e d i c i n e C e n t e r ( B o s t o n , M a s s a c h u s e t t s ) . J . P e d i a t . 4 8 : 8 0 0 , 1956.

1 8 . F A R I A , J . L . d e — C i t o m e g a l i a e m c r i a n ç a s : p r i m e i r o s c a s o s r e g i s t r a d o s n o B r a s i l . R e v . p a u l . M e d . ( S ã o P a u l o ) 5 0 : 1 5 3 , 1957.

1 9 . F A Z E K A S , J . F . ; A L E X A N D E R , F . A. D . & H I M W I C H , H . E . — T o l e r a n c e of t h e n e w b o r n t o a n o x i a . A m . J . P h y s i o l . 1 3 4 : 2 8 1 , 1 9 4 1 .

2 0 . F E T T E R M A N , G. H . — A n e w l a b o r a t o r y a i d in t h e c l i n i c a l d i a g n o s i s of i n c l u s i o n d i s e a s e in i n f a n c y . A m . J . Clin. P a t h . 22:424, 1952.

2 1 . H A Y M A C K E R , W.; G I R D ANY, B . R.; S T E P H E N S , J.; L I L L I E , R. D . & F E T T E R ¬ MAN, G. H . — C e r e b r a l i n v o l v e m e n t w i t h a d v a n c e d p e r i v e n t r i c u l a r c a l c i f i c a t i o n in g e n e r a l i z e d c y t o m e g a l i c i n c l u s i o n d i s e a s e i n t h e n e w b o r n . J . N e u r o p a t h , e x p . N e u r o l . 13:562, 1954.

2 2 . H E W I T T , W . — T h e d e v e l o p m e n t of t h e h u m a n c o r p u s c a l l o s u m . J . A n a t . ( L o n d o n ) 9 6 : 3 5 5 , 1962.

2 3 . H I M W I C H , H . E . ; B E R N S T E I N , A. O.; H E R R L I C H , H . ; C H E S L E R , A. & F A -Z E K A S , J . F . — M e c h a n i s m s f o r t h e m a i n t e n a n c e of life i n t h e n e w b o r n d u r i n g a n o x i a . A m . J . P h y s i o l . 135:387, 1942.

2 4 . H O C H S T E T T E R , F . — B e i t r ä g e z u r E n t w i c k l u n g s g e s c h i c h t e d e s m e n s c h l i c h e n G e h i r n s . F . D e u t i c k e , W i e n , 1929.

2 5 . H O L M A N , C. B . & M A C A R T Y , C. S. — C e r e b r a l a n g i o g r a p h y i n a g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m . R a d i o l o g y 7 2 : 3 1 7 , 1959.

2 6 . H O O F T , C. & D E L B E K E , M. J . — C o n t r i b u t i o n à l ' é t u d e d e l a m a l a d i e d e s i n c l u s i o n s c y t o m e g a l i q u e s . A r c h . f r a n c . P é d i a t . 1 7 : 9 1 4 , 1960.

2 7 . J O S E P H Y , H . — C o n g e n i t a l a g y r i a a n d d e f e c t of t h e c o r p u s c a l l o s u m . J . N e u r o p a t h , e x p . N e u r o l . 2 : 6 3 , 1944.

(19)

2 9 . K I N N E Y , D . T. — I n t r a n u c l e a r i n c l u s i o n s in i n f a n c y . A m . J . P a t h . 1 8 : 7 9 9 , 1942. 3 0 . K I R S C H B A U M , W. R. — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m a n d a s s o c i a t e d m a l f o r

-m a t i o n s . J. N e u r o p a t h , e x p . N e u r o l . 6 : 7 8 , 1947.

3 1 . K O C H , F . P . & D O Y L E , P . J . — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m : r e p o r t of e i g h t c a s e s in i n f a n c y . J. P e d i a t . 5 0 : 3 4 5 , 1957.

3 2 . K R A I N E R , L . — D i e H i r n — u n d R ü c k e n m a r k s l i p o m e . V i r c h o w s A r c h . 2 9 5 : 1 0 7 , 1935.

3 3 . L A R R O C H E , J. C. & B A U D E Y , J . — C a v u m s e p t i l u c i d i , c a v u m v e r g a e , c a v u m v e l i i n t e r p o s i t i : c a v i t é s d e l a l i g n e m e d i a n e . Biol. N e o n a t . 3 : 1 9 3 , 1961. 3 4 . L A U R E N C E , K. M. & W E E K S , R . — A b n o r m a l i t i e s of t h e c e n t r a l n e r v o u s

s y s t e m . In A. P . N o r m a n (ed.) — C o n g e n i t a l A b n o r m a l i t i e s in I n f a n c y ( 2 n d . e d . ) , B l a c k w e l l S c i e n t i f i c P u b l i . , O x f o r d , 1 9 7 1 .

3 5 . L O E S E R , J . D . & A L V O R D Jr., E . C. — C l i n i c o - p a t h o l o g i c a l c o r r e l a t i o n s in a g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m . N e u r o l o g y ( M i n n e a p o l i s ) 1 8 : 7 4 5 , 1968. 3 6 . L O E S E R , J . D . & A L V O R D J r . , E . C. — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m .

B r a i n 9 1 : 5 5 3 , 1968.

3 7 . M A F F E I , W. E. — A s B a s e s A n á t o m o - p a t o l ó g i c a s d a N e u r i a t r i a e P s i q u i a t r i a ( v o l . I ) . I m p r e n s a M e t o d i s t a , S ã o P a u l o , 1 9 5 1 .

3 8 . M A R B U R G , O. — S o - c a l l e d a g e n e s i a of t h e c o r p u s c a l l o s u m ( c a l l o s a l d e f e c t ) : a n t e r i o r c e r e b r a l d y s r a p h i s m . A r c h . N e u r o l . P s y c h i a t . ( C h i c a g o ) 6 1 : 2 9 7 , 1949. 3 9 . M E N K E S , J . H . ; P H I L I P P A R T , M. & C L A R K , D . B . — H e r e d i t a r y p a r t i a l

a g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m . A r c h . N e u r o l . ( C h i c a g o ) 1 1 : 1 9 8 , 1964. 4 0 . M E R C E R , R. D . ; L U S E , S. & G U Y T O N , D . H . — C l i n i c a l d i a g n o s i s of g e n e r a l i z e d

c y t o m e g a l i c i n c l u s i o n d i s e a s e . P e d i a t r i c s 11:502, 1953.

4 1 . M O N I F , G. R. G. — V i r a l I n f e c t i o n s of t h e H u m a n F e t u s . C o l l i e r - M a c M i l l a n L t d . , L o n d o n , 1969.

4 2 . M O R S I E R , G. d e — L e s s y n d r o m e s v a s c u l a i r e s e m b r y o n n a i r e s d a n s l e s m a l -f o r m a t i o n s c e r e b r a l e s . S c h w e i z . A r c h . -f. N e u r o l , u . P s y c h i a t . 6 7 : 440, 1 9 5 1 . 4 3 . M O R S I E R , G. d e & M O Z E R , J . J . — A g é n é s i e c o m p l è t e d e l a c o m m i s s u r e

c a l l e u s e e t t r o u b l e s d u d é v e l o p p e m e n t d e 1 ' h e m i s p h è r e g a u c h e a v e c h é m i p a r é s i e d r o i t e e t i n t é g r i t é m e n t a l e ( L e s y n d r o m e e m b r y o n n a i r e p r é c o c e d e 1 ' a r t è r e c é r é b r a l e a n t é r i e u r e ) . S c h w e i z . A r c h . f. N e u r o l , u . P s i c h i a t . 3 5 : 6 4 , 1935. 4 4 . M O S B E R G , W. H . & V O R I S , H . C. — A n u n u s u a l c o n g e n i t a l a n o m a l y of t h e

b r a i n : a g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m , a b s c e n c e of t h e s e p t u m p e l l u c i d u m a n d f u s i o n of t h e c e r e b r a l h e m i s p h e r e s . J. N e u r o p a t h , e x p . N e u r o l . 13:369, 1954. 4 5 . N A E Y E , R. L . — C y t o m e g a l i c i n c l u s i o n d i s e a s e : t h e f e t a l d i s o r d e r . A m . J .

Clin. P a t h . 4 7 : 7 3 8 , 1967.

4 6 . N A I M A N , J. & F R A Z E R , F . C. — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m . A r c h . N e u r o l . P s y c h i a t . ( C h i c a g o ) 7 4 : 1 8 2 , 1955.

4 7 . N A V I N , J . J . & A N G E V I N E , J. M. — C o n g e n i t a l c y t o m e g a l i c i n c l u s i o n d i s e a s e w i t h p o r e n c e p h a l y . N e u r o l o g y ( M i n n e a p o l i s ) 1 8 : 4 7 0 , 1968.

4 8 . P E N F I E L D , W. & H Y N D M A N , O. R. — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m w i t h d i s c u s s i o n of v e n t r i c u l o g r a m s i n t w o l i v i n g c a s e s . T r a n s . A m . n e u r o l . A s s . 6 0 : 1 8 2 , 1934.

4 9 . Q U A N , A. & S T R A U S S , L. — C o n g e n i t a l c y t o m e g a l i c i n c l u s i o n d i s e a s e : o b s e r v a -t i o n s in a m a c e r a -t e d f e -t u s w i -t h c o n g e n i -t a l d e f e c -t , i n c l u d i n g s -t u d y of -t h e p l a c e n t a . A m . J . O b s t . G y n e c . 8 3 : 1 2 4 0 , 1962.

5 0 . R A K I C , P . & Y A K O V L E V , P . J. — T h e d e v e l o p m e n t of t h e c o r p u s c a l l o s u m a n d c a v u m s e p t i in m a n . J. C o m p . N e u r o l . 1 3 2 : 4 5 , 1968.

5 1 . R E N N E R T , O. M. — V i r u s e s a n d c o n g e n i t a l m a l f o r m a t i o n s . In G. R. G. Monif — V i r a l I n f e c t i o n of t h e H u m a n F e t u s . C o l l i e r - M a c M i l l a n L t d . , L o n d o n , 1969.

5 2 . R I Z Z U T O , N . & M A R T I N , L . — L e p r o b l è m e d e l ' e n c e p h a l o p a t h i e f o e t a l e k y s t i q u e s u r v e n a n t a u c o u r s d u d e u x i è m e t i e r s d e l a g r o s s e s s e . Biol. N e o n a t . 1 1 : 1 1 5 , 1967.

(20)

5 4 . S C H O L T Z , W. — S e l e c t i v e n e u r o n a l n e c r o s i s a n d i t s t o p i s t i c p a t t e r n s in h i p o -x e m i a a n d o l i g e m i a . J. N e u r o p a t h . e -x p . N e u r o l . 1 2 : 2 4 9 , 1953.

5 5 . S C H W I D D E , J . T. — I n c i d e n c e of c a v u m s e p t i p e l l u c i d i a n d c a v u m v e r g a e i n 1032 h u m a n b r a i n s . A r c h . P s y c h i a t . ( C h i c a g o ) 6 7 : 6 2 5 , 1952.

5 6 . S E V E R , J . & W H I T E , L. R. — I n t r a u t e r i n e v i r a l i n f e c t i o n s . A n n . R e v . M e d . 1 9 : 4 7 1 , 1968.

5 7 . S H A P I R O , W . R.; W I L L I A M S , G. H . & P L U M , F . — S p o n t a n e o u s r e c u r r e n t h y p o t h e r m i a a c c o m p a n y i n g a g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m . B r a i n 9 2 : 4 2 3 , 1969. 5 8 . S H A W , C. M. & A L V O R D J r . , E . C. — C a v a s e p t i p e l l u c i d i e t v e r g a e : t h e i r

n o r m a l a n d p a t h o l o g i c a l s t a t e s . B r a i n 9 2 : 2 1 3 , 1969.

5 9 . S H E I N M E L , A. & L A W R E N C E , L . R. — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m : l i p o m a s of t h e c o r p u s c a l l o s u m . R a d i o l o g y 5 7 : 1 5 , 1 9 5 1 .

6 0 . S I E G M U N D , H . — D i e E n t s t e h u n g v o n P o r e n c e p h a l i e n u n d S k l e r o s e n a u s g e b u r t s t r a u m a t i s c h e n H i r n s c h ä d i g u n g e n . V i r c h o w s A r c h . 241:237, 1923. 6 1 . S M I T H , M. G. & V E L L I O S , F . — I n c l u s i o n d i s e a s e o r g e n e r a l i z e d s a l i v a r y

g l a n d v i r u s i n f e c t i o n . A r c h . p a t h . ( C h i c a g o ) 5 0 : 8 6 2 , 1950.

6 2 . S T E W A R T , R. M. & A S H B Y , W. R. — A n g i o m a a r t e r i a l e r a c e m o s u m in a n a c a l l o s a l b r a i n : a c l i n i c a l a n d p a t h o l o g i c a l r e p o r t . J. N e u r o l . P s y c h i a t . ( C h i c a -g o ) 1 1 : 2 8 9 , 1 9 3 1 .

6 3 . T H E O B A L D , G. D. — C y t o m e g a l i c i n c l u s i o n d i s e a s e . A m . J . O p h t h . 47 (n.° 5, p a r t I I ) : 52, 1959.

6 4 . T O W B I N , A. — C o n g e n i t a l m a l f o r m a t i o n s . In J. M i n c k l e r (ed.) — P a t h o l o g y of t h e C e n t r a l N e r v o u s S y s t e m ( v o l . I I ) , M a c G r a w - H i l l B o o k Co., N e w Y o r k , 1971.

6 5 . V E R R O N , G. — K l i n i s c h e B e i t r ä g e z u r g e n e r a l i s i e r t e n C y t o m e g a l i e . A n n . P a e d i a t . ( B a s e l ) 1 8 5 : 293, 1955.

6 6 . V I R C H O W , R. — Z u r p a t h o l o g i s c h e n A n a t o m i e d e s G e h i r n s . 1. C o n g e n i t a l e E n c e p h a l i t i s u n d M y e l i t i s . V i r c h o w s A r c h . 3 8 : 1 2 9 , 1867.

6 7 . V I R C H O W , R. — U e b e r i n t e r s t i t i e l l e E n c e p h a l i t i s . V i r c h o w s A r c h . 4 4 : 4 7 2 , 1868. 6 8 . W O L F , A. & C O W E N , D . — T h e c e r e b r a l a t r o p h i e s a n d e n c e p h a l o m a l a c i a s

of i n f a n c y a n d c h i l d h o o d . In R e s . P u b l . A s s . N e r v M e n t . Dis. v o l . 34 ( N e u r o l o g y a n d P s y c h i a t r y i n C h i l d h o o d ) , 1954.

6 9 . W O L F , A. & C O W E N , D . — P e r i n a t a l i n f e c t i o n s of t h e c e n t r a l n e r v o u s s y s t e m . In J. M i n c k l e r (ed.) — P a t h o l o g y of t h e c e n t r a l n e r v o u s s y s t e m ( v o l . I I I ) . M c G r a w - H i l l B o o k Co., S p r i n g f i e l d ( I l l i n o i s ) , 1972.

7 0 . W O R T H , W . A. & H O W A R D , H . L. — N e w f e a t u r e s of i n c l u s i o n d i s e a s e in i n f a n c y . A m . J . P a t h . 2 6 : 1 7 , 1950.

7 1 . W Y A T T , J. P . ; S A X T O N , J.; L E E , R. S. & P I N K E R T O N , H . — G e n e r a l i z e d c y t o m e g a l i c i n c l u s i o n d i s e a s e . J. P e d i a t . 3 6 : 2 7 1 , 1950.

7 2 . W Y A T T , J . P . & T R I B B Y , W. W . — G r a n u l o m a t o u s e n c e p h a l o m y e l i t i s i n i n f a n c y . A r c h . P a t h . ( C h i c a g o ) 5 3 : 1 0 3 , 1952.

7 3 . Z I N G E S S E R , L.; S C H E C H T E R , M.; G O N A T A S , N . ; L E V Y , A. & W I S O F F , H . — A g e n e s i s of t h e c o r p u s c a l l o s u m a s s o c i a t e d w i t h a n i n t e r - h e m i s p h e r i c a r a c h n o i d c y s t . B r i t . J . R a d i o l . 3 7 : 9 0 5 , 1964.

Referências

Documentos relacionados

Vimos, nesse caso, o discurso midiático 2 sendo utilizado na escola de modo a se fazer valer como o próprio conhecimento teórico sobre a argumentação 3 e, embora não fosse esse o

Os atletas analisados apresentaram alterações significativas no desempenho do salto vertical com contramovimento apenas para a variável altura entre os momentos 2

Ofertas para Pessoa Jurídica válidas apenas no estado da Bahia.. Imagens

Assim sendo, o presente estudo, teve como objetivo avaliar o efeito residual da adubação com espécies espontâneas da caatinga (jitirana; mata-pasto e

As Entidades Coordenadoras estão certas que a concretização do PNAAS permitirá uma abordagem nacional, integrada e global em matéria de Ambiente e Saúde, que

Como resultado, o óleo mineral e os óleos vegetais penetram apenas nas primeiras camadas superiores do EC indicando que há semelhança de oclusão na superfície da pele, exceto com

Quando o bebé não está correctamente colocado na mama (por exemplo, se tiver a boca aberta e só agarrar o mamilo), produz-se uma cascata de sintomas e sinais: Não

local antes da realização da medição com a câmara) esta correlação é de 64%. O sulfeto de hidrogênio na fase líquida da lagoa possui variação ao longo do perfil de entrada