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Os efeitos psicológicos da atividade física nos cuidados de dependentes químicos

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Academic year: 2017

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS - RIO CLARO

MURILO PEREIRA DE ARAÚJO

OS EFEITOS PSICOLÓGICOS DA

ATIVIDADE FÍSICA NOS CUIDADOS DE

DEPENDENTES QUÍMICOS

Rio Claro 2014

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MURILO PEREIRA DE ARAÚJO

OS EFEITOS PSICOLÓGICOS DA

ATIVIDADE FÍSICA NOS CUIDADOS DE

DEPENDENTES QUÍMICOS

Orientador: Prof. Dr. Afonso Antonio Machado

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Câmpus de Rio Claro, para obtenção do grau de Bacharel em Educação Física.

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Araújo, Murilo Pereira de

Os efeitos psicológicos da atividade física nos cuidados de dependentes químicos / Murilo Pereira de Araújo. - Rio Claro, 2014 27 f. : il.

Trabalho de conclusão de curso (bacharelado Educação Física) -Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro Orientador: Afonso Antonio Machado

1. Esportes - Aspectos psicológicos. 2. Dependência química. 3. Cuidados e/ou zelo. 4. Atividade física. I. Título.

796.01 A663e

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AGRADECIMENTOS

É com muito orgulho que nesta parte do trabalho irei mencionar pessoas que fizeram parte da minha vida até o momento e nesses cinco anos de história faculdade.

Agradeço primeiramente а minha mãе Regina Aparecida Pereira e minha segunda mãe e avó Nilza Ribeira Pereira, heroínas qυе mе deram apoio, incentivo nаs horas difíceis, de desânimo е cansaço, onde se desdobram durante estes cinco anos para me manter na faculdade e concluir minha formação, amo vocês duas incondicionalmente, obrigado por tudo.

Agradeço ao meu pai Marcos Rondon Gonçalo de Araújo que apesar da distância e dificuldade mе fortaleceu durante este tempo que foi muito importante para continuar seguindo em frente, amo você meu pai.

Ao meu irmão Matheus Pereira de Araújo que apesar de nossas diferenças somos irmão e estaremos juntos sempre.

A minha namorada, companheira, amiga e futura mulher Eloá Bolis Bretas que me fortaleceu e esteve junto comigo todos esses anos nos momentos bons e ruins, sou grato por toda ajuda, pois sem você terminar a faculdade não teria sentido algum, eu te amo e quero viver muitos e muitos anos ao seu lado. Agradecer também as meus sogros Fábio Donizetti Bretas e Ana Paula Bolis Bretas, por todo ajuda e apoio que me deram durante esses anos como se fosse um filho de vocês.

Ao meu professor, orientador e amigo Afonso Antonio Machado um pessoa incrível que contagia com sua felicidade e amor todos a sua volta, agradeço pela oportunidade, apoio, orientações e confiança na elaboração deste trabalho e principalmente pelas conversas e conselhos que me ajudaram muito a me entender como pessoas e enxergar a vida sobre ouro ângulo, que há muitos caminhos par buscarmos a felicidade sou muito grato por telo como amigo.

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conquistar o InterUnesp em 2011 e por fim os malucos, Caio MC, André Luis, Gabriel Matos, Felipe Kansas, Felipe Caroni, Filipe Cossaco entre outros... obrigado a todos pelos momentos bons , ruins, engraçado e únicos compartilhados.

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RESUMO

O profissional de educação física nos dias atuais deve ter amplo conhecimento sobre diversos assuntos relacionados à prevenção e manutenção da saúde de modo que este poderá atuar diretamente na melhora e reeducação da qualidade de vida de diferentes estados físicos e emocionais das pessoas em que irá trabalhar. O consumo abusivo de drogas ilícitas no século XXI, trás consequências emocionais e físicas, as dependências econômicas e de saúde geradas pelo seu consumo e propaga-se que, quando não tratadas adequadamente podem gerar um ciclo caótico de complicações, vindo a estabelecer problema real para a saúde pública mundial. O presente trabalho tem por objetivo enfatizar por meio da revisão de literatura os efeitos benéficos, tanto psicológicos como fisiológicos, que os programas de atividade física regular exerce no processo de cuidado e/ou zelo do dependente químico em meio ao tratamento. Constatou-se que a atividade física nos cuidados e/ou zelo do dependente proporciona inúmeros benefícios à saúde, além de contribuição fisiológica como desintoxicação, diminuição da frequência cardíaca de repouso e pressão arterial, melhorar a vascularização, diminuir a fadiga central, liberação do hormônio do prazer (endorfina) e as capacidades funcionais musculoesqueléticas. O exercício também é de fundamental importância para resgatar aspectos psicológicos como controle da ansiedade, depressão, alivio do estresse, melhora da autoimagem, autoestima, confiança e disciplina para seguir o tratamento e futuramente sua vida, e por fim possibilitou, ainda, entender as relações entre as funções fisiológicas e psicológicas do homem, de modo a deixar explícito que ambas caminham juntas e uma equipe multidisciplinar contando com psicólogos, nutricionista e profissionais de educação física se faz necessário, visto que eles trabalham em equipe levando em consideração as especificidades de cada área, porém dando ênfase às individualidades de cada caso (frequência de uso, tipo de droga, idade, sexo, etc).

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 6

2. OBJETIVO ... 7

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 7

3.1. Conceito de substâncias psicoativas ou psicotrópicas ... 7

3.2. Uma Revisão sobre Tipos de Drogas e seus respectivos efeitos sobre o Usuário ... 8

3.2.1. A Maconha ... 8

3.2.2. A Cocaína e o Crack ... 9

3.2.3. Os Solventes ou Inalantes (Spray Aerosol) ... 9

3.2.4. A Heroína ... 10

3.2.5. A Metanfetamina ... 11

3.2.6. O Êxtase ... 11

3.3. Dependência química: definição ... 12

3.4. Cuidado e/ou zelo ... 14

3.4.1. Atividade física nos cuidados e/ou zelo ... 15

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 18

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6 1. INTRODUÇÃO

Hoje, andando pelo século XXI, precisamos que o profissional de educação física seja portador de um conhecimento amplo sobre diversos assuntos relacionados à prevenção e manutenção da saúde, de modo geral e até específico, visto que estará atuando diretamente na melhora da qualidade de vida de segmentos diferenciados de pessoas.

Os avanços culturais e debates que surgiram nas últimas décadas a respeito do uso de drogas entre os jovens têm merecido novos olhares e novas abordagens, além de uma atenção significativa, inclusive por este profissional da saúde. Os grandes desafios de se lidar com as mudanças socioculturais levam aos estudiosos uma necessidade de ampliação de horizontes de conhecimento e aplicação deste.

Debate-se sobre o consumo abusivo de drogas ilícitas, as consequências emocionais e físicas, as dependências econômicas e de saúde geradas pelo seu consumo e propaga-se que, quando não tratadas adequadamente podem gerar um ciclo caótico de complicações, vindo a estabelecer problema real para a saúde pública.

A dependência química é uma doença de caráter tanto físico, quanto psíquico e ainda social. Os parâmetros psíquicos e físicos são descritos pois o usuário utiliza as drogas para esquecer seus problemas e fracassos rotineiros, já que esta lhe traz sensações de prazer em meio aos problemas, o que pode tornar o seu uso frequente. O que se faz com que as drogas se encaixem como um problema social é o de que, em meio a uma na sociedade competitiva e de diversas desigualdades financeiras e de oportunidades, faz com que os futuros usuários se deparem com situações conflitantes e neste cenário a dependência química se aflora (BUCHELE; MARCATTI; RABELO, 2004).

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Os usuários deixam de cuidar de aspectos importantes da saúde, como alimentação adequada, exercícios diários, com isso o cuidado e/ou zelo é reparar o corpo-mente investindo em auxilio psicológico e físico.

Este trabalho tem como finalidade conceituar os tipos de drogas e seus respectivos efeitos e analisar se a atividade física regular exerce influência positiva no cuidado e/ou zelo de dependentes químicos, verificando se a mesma pode ser uma intervenção para o cuidado e/ou zelo dos adictos. O trabalho irá revisar a questão dos ajustes metabólicos gerados pela atividade e conseqüentemente as alterações psicológicas e a importância da atividade na educação do homem aderindo a ele valores para que saiba lidar melhor com as complicações do dia-a-dia.

Este trabalho pretende, ainda, salientar a importância do exercício físico nas áreas fisiológica e principalmente psicológica para os dependentes químicos em recuperação.

2. OBJETIVO

O presente trabalho tem por objetivo enfatizar por meio da revisão de literatura de artigos científicos, monografias, teses de mestrado e doutorado reportagens, vídeos e livros os efeitos benéficos e maléficos, tanto psicológicos como fisiológicos, que a atividade física regular exerce no processo de cuidado e/ou zelo do dependente químico.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1. Conceito de substâncias psicoativas ou psicotrópicas

Desde os primórdios o uso de drogas psicoativas ou psicotrópicas é um habito frequente dentro das sociedades As substâncias ou drogas psicoativas ou psicotrópicas são termos que possuem o mesmo significado (ALMEIDA, 2011).

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Ao utilizar estas substancias o indivíduo pode ter efeitos suaves e ou modificadores de percepção, por isso o seu uso em demasia nos dias atuais está fazendo com que as grandes organizações mundiais considere a droga como uma ameaça a estrutura da sociedade mundial, acarretando em uma grande guerra entre a sociedade versus a droga (SEIBEL; TOSCANO, 2000).

A utilização de drogas em diversas culturas e sociedades é livremente aceita, sendo que seu uso pode ser de cunho recreativo, para rituais, busca pelo prazer, religiosos, diminuição de ansiedade, uso medicinal entre outros. (PLANETA et al., 2007).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o uso excessivo destas substâncias além de levar à dependência podem causar problemas de saúde pública e socioeconômicos (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1999).

3.2. Uma Revisão sobre Tipos de Drogas e seus respectivos efeitos sobre o Usuário

3.2.1. A Maconha

Conhecida cientificamente como Cannabis Sativa, a maconha pode ser chamada também como erva, cânhamo, marijuana, cannabis, e por nomes menos conhecidos por nós em outros países (THC – Tetrahidrocanabinol, Hashishi, Bangh, Diamba, Marihuana) (SAUGY et al., 2006).

Seu uso se dá por meio da inalação utilizando “cigarros”, cachimbos e/ou bongues e através de sua própria ingestão.

No Brasil, é proibido o seu cultivo, posse e venda, porém, pesquisas recentes reconhecem-na como medicamento clínico em duas situações: diminuição de náuseas e vômitos induzidos por uso de medicamentos quimioterápicos e efeito benéfico em caso de convulsão, conhecido como epilepsia. Devido a estes indícios mais pesquisas estão sendo realizadas para comprovar os efeitos benéficos no tratamento de doenças cancerígenas (DELGADO; MORENO, 1998; GALDURÓZ; NOTO; CARLINI, 1999).

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sudorese, olhos avermelhados, boca seca e taquicardia. Deve-se destacar que os efeitos agudos acarretam prejuízos à memória de curta duração (ALMEIDA, 2011; CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS, 2003; SEIBEL; TOSCANO, 2000; GONZALEZ; CAREY; GRANT, 2002; GRANT et al., 2003; SOLOWIJ; PESA, 2010).

3.2.2. A Cocaína e o Crack

Natural da América do Sul, a planta de coca conhecida cientificamente como

Erythroxylum Coca, o nome Coca deriva de uma palavra de origem aimará, “Khoka”, cujo significado seria “a árvore” (KARCH, 1989). Teve seu primeiro registro de uso entre 2000 e 1500 A.C. pelos índios desse continente, sendo cultivada desde a região sul da Colômbia até a bacia Amazônica (BOLLA; ROTHMAN; CADET, 1999).

A cocaína e o crack podem ser utilizada por três vias, nasal, parenteral (injetável) e inalação (aquecimento da pedra de crack), os picos de efeitos são entre 10 a 15 minutos, fazendo com que o usuário necessite de várias doses da substancia.

Os efeitos físicos do uso da cocaína ou do crack são: perda de peso, elevação da pressão arterial e da frequência cardíaca, pupilas dilatadas, arritmias, convulsões, insônia e falta de apetite. Já os efeitos psíquicos da drogas podem levar o usuário a um comportamento violento, tremores, irritabilidade, e atitudes inesperadas e bizarras devido ao aparecimento das paranoias, pânicos e alucinações (ALMEDA; 2011; CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS, 2003; KOOB; LE MOAL, 2006; LEITE; ANDRADE, 1999; STAHL, 2002).

Com isso, pode-se afirmar que hoje na sociedade a cocaína e o crack são substancias com grandes potenciais para desencadear a dependência aos seus usuários que, consequentemente, podem sofrer danos cerebrais irreversíveis.

3.2.3. Os Solventes ou Inalantes (Spray Aerosol)

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Os inalantes foram enquadrados em quatro categorias: os solventes voláteis (fluídos de limpeza a seco, tiner e removedores de tintas, gasolina, desengordurantes, esmaltes, colas e fluídos corretivos), os aerossóis (tintas, desodorantes e produtos para cabelos em forma de spray), os gases (clorofórmio, óxido nitroso, halotano e éter) e os nitritos orgânicos (butila, isobutila, amila e isoamila) (NATIONAL INSTITUTE ABUSE ON DRUG, 2005; PEDROZO; JESUS, 2003).

Uma das característica destas substâncias é que grande parte delas são consideradas inflamáveis, expondo seus usuários a riscos ainda mais perigosos como explosões e queimaduras (CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS, 2003; LAMBERT, 2001; PASSAGLI, 2009).

Os usuários inalam a substancia que é ensopada em um pano ou diretamente em um recipiente. Os efeitos no cérebro são causados rapidamente, de segundos a minutos e as implicações do uso desta substancia nos primeiros momentos são: excitação, euforia, tontura, perturbação visual e auditiva, náuseas, espirros, tosse, pele avermelhada, confusão mental, desorientação, alucinação, visão embaraçada, palidez, perda do autocontrole que pode levando à inconsciência, à queda de pressão arterial, chegando à convulsões, e podendo levar o usuário ao coma e à morte (ALMEIDA, 2011; CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS, 2003, GALDURÓZ; NOTO, 2000; PASSAGLI, 2009; PEDROZO; JESUS, 2003).

Os efeitos do abuso de solventes ou inalantes ocorre diretamente no cérebro, acarretando ao usuário disfunções cerebelares e atrofia cerebral, o que afeta a região responsável pelo movimento, cognição, visão e audição (PASSAGLI, 2009; SECRETARIA NACIONAL ANTIDROGAS, 2005; KURTZMAN; OTSUKA; WAHL, 2001).

3.2.4. A Heroína

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esfriamento do liquido o usuário injeta diretamente em sua veio com uma seringa, porém pode ser consumida em via oral e nasal (ALMEIDA, 2011; LAMBERTI, 2001). O usuário de heroína tem efeitos como euforia, tranquilidade, prazer e analgesia, muitas vezes levando à sonolência pois a substancia causa um efeito depressor no sistema nervoso central (CRAVIOTO et al., 2003).

O usuário dependente apresenta grande necessidade ou compulsividade de consumir a droga, tornando-se em pouco tempo sua única fonte de prazer, levando-o alevando-o islevando-olamentlevando-o slevando-ocial, causandlevando-o ansiedade e insônia pela busca levando-obsessiva pela droga (ALMEIDA, 2011; LAQUEILLE; DERVAUX; LÔO, 2000; RIGOTTO; GOMES, 2002; VILLA; HERMIDA, 2001).

A heroína é uma droga altamente perigosa, pois pode levar à morte por overdose, mesmo com a aplicação de uma pequena quantidade da substancia.

3.2.5. A Metanfetamina

A metanfetamina (MA) faz parte dos derivados da anfetamina, sendo um psicoestimulante poderoso do sistema nervoso central (SNC). No Brasil, as anfetaminas são conhecidas também como “rebite”, cristal, crystal meth, ice e speed. Seu uso pode se dar pela ingestão, ou pode ser injetada, fumada ou inalada (CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÕES SOBRE DROGAS PSICOTRÓPICAS, 2003).

A MA causa efeitos como aumento da disposição física e fala, diminuição no apetite do usuário, estado de vigília e levando-o a sensação de bem-estar mais duradouro do que outras drogas, porém danifica mais o SNC (CAUDEVILLA GÁLLIGO; TARDÓN; BROTONS, 2009).

Os usuários apresentam como efeitos físicos o aumento da frequência cardíaca, da pressão sanguínea e temperatura corpórea, podendo desencadear também dores de cabeça, náuseas, boca seca, diarreia, estresse e alterações metabólicas. Quanto aos efeitos psíquicos, provocam: tonturas, perda de concentração, ansiedade, agressividade e disforia (ALMEIDA, 2011; CHASIN; SILVA, 2003; SILVA; TAVARES, 1999).

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Popularmente conhecido como “droga do amor”, o êxtase - metilenodioximetanfetamina (MDMA) - é considerado um derivado sintético da anfetamina, que foi patenteada em 1912 pela Indústria Química Merck, porém, como não possuía nenhuma finalidade terapêutica, a empresa a modificou com potentes efeitos estimulantes (ALMEIDA; SILVA, 2003; KALANT, 2001).

A pílula do êxtase pode ser ingerida ou dissolvida em água para o consumo de seus usuários, sendo que os mesmo são, geralmente, frequentadores de festas

Raves.

Ao consumir este tipo de droga os efeitos tanto físicos como psíquicos mais frequentes são: euforia, aumento da comunicatividade e sociabilidade, vigília, autoconfiança, diminuição da sensação de fadiga, boa disposição e excitação, aumento da pressão arterial e frequência cárdica, sudorese, boca seca, náusea, insônia, alucinações e ataques de pânico (GREEN et al., 2003; SOUZA et.al., 2003; ALMEIDA, 2011; SARDINHA; GARCIA, 2000; SEIBEL; TOSCANO, 2000).

O uso continuo dessa substância pode acarretar aos usuários sintomas como: depressão, tonturas, ansiedade, irritabilidade, distúrbio de pânico, psicose, flashbacks, distúrbios de memória e psiquiátricos muitas vezes irreversíveis (HENRY, 1992; McGUIRE; FAHY, 1991).

3.3. Dependência química: definição

Para a OMS, a dependência é caracterizada como um desejo compulsivo tanto físico como psíquico por uma droga, ocasionando efeitos e transtornos psicológicos ao dependente. Para diagnosticar a dependência química, a OMS utiliza como critério o dependente apresentar 3 ou mais dos seguintes problemas (OMS, 1994):

 Um desejo compulsivo para consumir a droga;

 Dificuldade de controlar o uso;

 Um estado de abstinência fisiológica quando o uso da substancia é interrompido ou reduzido;

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 Abandono de atividades ou prazeres alternativos pelo uso da substancia;

 Persistência no uso da substancia, mesmo sabendo de seus malefícios a saúde.

Com o uso de drogas o usuário supre necessidades psicológicas e com isso passa a consumi-la freqüentemente para satisfazer-se, evitar sensações de mal estar e buscar resoluções para seus problemas anteriores. Progressivamente a droga desperta sensação de fissura, um desejo invencível de usar drogas para desfrutar da sensação de prazer. Com as desigualdades financeiras, de oportunidades e de conhecimento e situações conflitantes relacionadas a valores desperta-se a dependência química sendo ela também um fator social. (BUCHELE; MARCATTI; RABELO, 2004, p. 237).

A progressão da dependência se dá com o decorrer do tempo de uso, pois o organismo do usuário já fica tolerante, com isso a falta do efeito faz com que o usuários busque drogas mais fortes e intensas, entrando em um ciclo vicioso cada vez mais perigoso (CORREIA, 2002).

Os indivíduos podem ser separados em níveis de vício, são eles: um usuário experimentador (movido pela curiosidade), um usuário ocasional (quando não afeta relações afetivas sociais e profissionais), um usuário habitual (faz uso frequente, e já afeta alguma de suas relações) e, por fim, o dependente (vive pela droga, não há mais vínculos sociais, se isola e se marginaliza) (MURAD, 1994).

Os efeitos agudos e crônicos dependem do tipo da droga, quantidade, qualidade, via de administração, combinações, efeito esperado e ambiente, dentre outros (CEBRID, 2006).

Os danos fisiológicos e psíquicos causados ao organismo do usuário são inúmeros e seu grau de intensidade variam de acordo com a substância usada. Pode-se destacar como alterações sofridas pelas drogas: doenças respiratórias em geral, aumento de frequência cardíaca, arritmias, aumento da pressão arterial, perda de peso, insônia, alucinações, síndrome do pânico, paranoias, entre outras.

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objetivou a eliminação das toxinas, um melhor relacionamento social, prazer através do exercício, resgate da autoestima, melhora musculoesquelética e cardiorrespiratória (BARBANTI,2006).

Logo, torna-se produtivo e benéfico incluir como parte de um programa de recuperação a atividade física, visto que esta irá auxiliar na desintoxicação do organismo dos adictos.

3.4. Cuidado e/ou zelo

O uso de drogas deve ser visto e tratado como um doença física e mental olhando o indivíduo como um todo. O principal passo para a recuperação é escolher o caminho mais adequado para cada tipo de caso e não prevenir somente as recaídas, mas buscar uma autonomia e um novo posicionamento diante do mundo e de suas escolhas (BUCHELE; MARCATTI; RABELO, 2004).

De acordo com Szupszvnski; Oliveira, (2008), um dos métodos que melhor contribui para a modificação de comportamento de usuários que buscam por cuidados e/ou zelo é o Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento que se divide em estágios:

 Pré-contemplação: não há intenção de mudança de comportamento, negam ter problema. Nesta fase não se observa nenhuma intenção de mudança de comportamentos, dificilmente procuram ajuda e, geralmente, são forçados por motivos externos (família, trabalho, judicial);

 Contemplação: a pessoa admite ter um problema e considera a possibilidades de mudança, entretanto, surgem momentos de ansiedade e de dúvidas que enfraquecem sua força motivacional;

 Preparação: há um planejamento, conscientização do problema e o indivíduo busca planos de ações para quantificar o uso até a ação de parar;

 Ação: o indivíduo realmente mostra suas mudanças comportamentais diante o problema;

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conquistados nos outros estágios, além de um esforço para evitar recaídas (PROCHASKA; DICLEMENTE; NORCROSS apud SZUPSZVNSKI; OLIVEIRA, 2008).

De acordo com os estudos de Szupszynski e Oliveira (2008) tais estágios ou ciclos de mudanças relacionam-se com atividades nas quais as pessoas engajam-se para poder alterar/modificar seu afeto, pensamento, comportamento ou relacionamentos relativos ao que se apresenta como problema, naquele momento. Cabe ressaltar que o uso do Modelo Transteórico pode ser extravasado para outras áreas além do cuidado e/ou zelo de dependentes químicos, como exemplo pode-se citar a sua utilização em dietas, mudanças de comportamento, ou outros tipos de vícios.

3.4.1. Atividade física nos cuidados e/ou zelo

A atividade física proporciona vários benéficos comprovados cientificamente tanto à saúde física como mental e na reeducação de comportamentos. Neste tópico aborda-se através de uma revisão a inclusão da atividade física nos cuidados e/ou zelo de dependentes químicos.

Ao iniciar os cuidados e/ou zelo na rotina de um dependente químico, que geralmente se encontra em uma situação de total sedentarismo, é importante que a implementação das novas atividades se deem de forma gradativa, para que estas acompanhem o processo natural de desintoxicação e perda de compulsividade pelas drogas.

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Pesquisas aplicadas na área informam que a prática da atividade física é recomendada na melhora da autoconfiança, e da auto-estima, melhorando a comunicação e comportamento. O fato desta atividade física ser motivante e quebrar a rotina é suficiente para substituir a emoção encontrada no uso das drogas, que pode trazer danos irreversíveis (ANDRADE; MATOS, 2011).

Andrade e Matos (2011) também apontam para questões como o autoconhecimento e a melhora nas relações interpessoais, além na concentração e foco em tarefas cotidianas e mais elaboradas, “(...) absorvendo valores que tenham modos mais adequados ao se deparar com situações da realidade e do cotidiano, como a disposição para o comportamento social, estabilidade emocional (...)” (p.39), gerando uma força construtiva na reelaboração da personalidade. De maneira enfática, a atividade física é uma boa intervenção na ocupação do tempo livre, possibilitando o reestabelecimento de novas normas e valores.

Outros estudos apontam para uma melhor possibilidade de ampliar o autocontrole, quando o praticante da atividade física aprenderá a se controlar, com ou sem ajuda externa, em questões triviais e em situações extremas e difíceis do cuidado e/ou zelo e da vida diária, de modo a poder contornar e adequar sua posição diante de reações psicofísicas desfocadas e comportamento social inadequado ou agressivo (MIALICK, FRACASSO E SAHD, 2010).

Entende-se que, por meio das atividades físicas regulares as pessoas possam perceber uma transformação positiva e prazerosa em sua vida. Sua saúde física e mental estarão fortalecidas e isso é o inicio da vivencia com uma autoconfiança centrada. O resgate da autoestima, que se encontrava “desativada” no período de uso das drogas (CORREIA, 2002) será mais uma percepção que fortalecerá a adesão às atividades físicas. Assim, a aderência ao exercício permitirá um outro estado de vida e auxiliará no abandono das drogas e facilitará no enunciado de novas normas e regras de vida social.

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substituindo uma vida em que o metabolismo usava de algo externo para sua completude para um novo momento em que ele próprio, com sua própria natureza passa a contribuir para um equilíbrio desejado e sadio.

Howley e Franks (2000) colaboram, afirmando haver um dilema ético envolvido em julgar atos que sugiram persuasão de pessoas a um estilo de vida (p.175).

É preciso atenção nas informações sobre a maneira que levem a uma boa saúde versus o direito dos indivíduos de fazer o que eles gostam com sua própria saúde, desde que isso não viole o direito dos outros. O “consentimento informado” teoricamente dá aos participantes uma escolha livre depois que receberam toda a informação necessária para tomar uma decisão. Se um estilo de vida prejudicial à saúde é baseado na ignorância ou em informações incorretas, deve-se proporcionar a informação necessária para uma escolha esclarecida (...)”

É, ainda, Correia (2002) quem possibilita entender, mais uma vez, que se deve trabalhar em torno de objetivos exequíveis e reais: desenvolver a autoconfiança, integrar o adicto em geral, recuperar a auto-estima, prevenir o uso das drogas, humanizar, fortalecer o autoconhecimento, ressaltar o sentido da liberdade, manejar a ansiedade e controlar o estresse e buscar diminuir a fissura pelas drogas, com a adoção de atividades físicas que retirem os praticantes de uma monotonia e conduza-os a um espaço livre e de muita descontração e foco em atividades prazerosas e saudáveis.

Werneck, Bara Filho e Ribeiro (2005) apresentam propostas em que muitos dos efeitos positivos do exercício sobre a saúde mental têm sido conseguidos quando se tem uma indução da produção de endorfina, garantindo o aumento das endorfinas circulantes durante e após o exercício. Tal ocorrência fisiológica estaria associada a sentimentos de euforia e uma redução da ansiedade, tensão, raiva e confusão mental, estado plenamente conhecido pelos praticantes de atividades físicas.

Barbanti (2008) mostra em seu trabalho os benefícios e as atividades recomendada conforme o tipo de exercício sendo eles, aeróbios ou não aeróbios.

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controle motor. Liberam endorfinas, melhoram o humor, desenvolvem as capacidades relacionadas à condição física e têm finalidades terapêuticas. São recomendados os seguintes exercícios aeróbios: caminhada, bicicleta, condicionamento físico, fitness, natação, etc.

O exercício não aeróbio quando executado de maneira planejada, estruturada, e repetitiva apresenta outro aspecto bastante importante a ser considerado que é melhorar o condicionamento físico, obtendo o aumento ou a manutenção da saúde e a aptidão física; desenvolvendo a força e resistência muscular localizada. Melhora a flexibilidade, elasticidade, alongamento, auto-imagem, auto-estima, confiança, o humor geral, autoconhecimento; sintomas de estresse, fadiga ou perda de energia, depressão e ansiedade. Os exercícios não aeróbios recomendados são: musculação, exercícios localizados, alongamento, yoga, etc.

A literatura analisada para a composição desta pesquisa bibliográfica sugere que a prática de exercícios de alta intensidade (acima de 70% VO2 máx) e/ou aqueles de longa duração garantem a otimização e a liberação de endorfinas, apontando indicações para a prescrição de exercícios físicos com o objetivo de promover melhorias psicológicas, o que caminha na direção da proposta de nossos objetivos.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Baseado na revisão bibliográfica pode-se constatar que a atividade física nos cuidados e/ou zelo do dependente proporciona inúmeros benefícios à saúde, além de contribuição fisiológica como diminuição da frequência cardíaca de repouso e pressão arterial, melhorar a vascularização, diminuir a fadiga central, liberação do hormônio do prazer (endorfina) e as capacidades funcionais musculoesqueléticas. O exercício também é de fundamental importância para resgatar aspectos psicológicos como controle da ansiedade, depressão, alivio do estresse, melhora da autoimagem, autoestima, confiança e disciplina para seguir o tratamento e futuramente sua vida.

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consideração as especificidades de cada área, porém dando ênfase às individualidades de cada caso (frequência de uso, tipo de droga, idade, sexo, etc).

Diante das conclusões expostas, recomenda-se que novos estudos sejam realizados a fim de que ocorra uma ampliação do uso de atividade física nos cuidados e/ou zelo de dependentes químicos. O auxílio de programas governamentais que deem atenção a iniciativas com este caráter são de extrema importância pois muitos desses dependentes de suas famílias não possuem recursos financeiros para arcar com os gastos gerados com estes cuidados e/ou zelo.

Nosso estudo possibilitou, ainda, entender as relações entre as funções fisiológicas e psicológicas do homem, de modo a deixar explícito que ambas caminham juntas e que, na adoção de um programa de atividades físicas estaremos possibilitando uma maior exercitação física e uma alteração do nosso quadro emocional, de modo a centrar nosso metabolismo e aferir ganhos na qualidade de vida.

Investir, portanto, na prática da atividade física, significa garantir um estado de fluidez em nosso organismo, restabelecendo uma auto-organização e melhorando nossa autoestima, que juntas atuarão no manejo e nossa ansiedade e do estresse da vida moderna, que nos afasta de nós mesmos. Está, ai, portanto aquilo que objetivamos estudar e apontar como uma nova forma de vida ativa: aquela em que o homem consegue dar suporte aos seus desejos e não perde sua postura enquanto ser social, cultural, afetivo e autônomo.

5. REFERÊNCIAS

ALMEIDA RENATA FLAVIA DE. O uso de drogas ilícitas em adolescentes jovens, 2011.

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