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Uso de drogas psicotrópicas no Brasil: pesquisa domiciliar envolvendo as 107 maiores cidades do país - 2001

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USO DE DROGAS PSI COTRÓPI CAS NO BRASI L: PESQUI SA DOMI CI LI AR

ENVOLVENDO AS 1 0 7 MAI ORES CI DADES DO PAÍ S - 2 0 0 1

1

José Car los F. Galdur óz2 Ana Regina Not o2 Solange A. Nappo2 E.A. Car lini3

Galduróz JCF, Noto AR, Nappo SA,Carlini EA. Uso de drogas psicotrópicas no Brasil: pesquisa dom iciliar envolvendo as 107 m aior es cidades do país - 2001. Rev Lat ino- am Enfer m agem 2005 set em br o- out ubr o; 13( núm er o especial) : 888- 95.

O o b j et i v o f o i est i m a r a p r ev a l ên ci a d o u so d e d r o g a s, á l co o l , t a b a co e o u so n ã o m éd i co d e m edicam ent os psicot r ópicos. Est e est udo abr angeu as 107 m aior es cidades do Br asil; am ost r a: idades ent r e 1 2 e 6 5 anos. Am ost r agem em t r ês est ágios; set or es censit ár ios; dom icílios e o r espondent e. Ent r ev ist adas 8.589 pessoas. O uso na vida de álcool com 68,7% foi próxim o aos 70,8% do Chile. O uso na vida de t abaco foi de 41,1% , inferior aos EUA ( 70,5% ) . O uso na vida de m aconha foi de 6,9% próxim o ao da Colôm bia ( 5,4% ) e abaixo dos EUA ( 34,2% ) . O uso na vida de cocaína foi 2,3% , inferior aos EUA ( 11,2% ) . O uso de solvent es foi d e 5 , 8 % , b em m en or q u e n o Rein o Un id o ( 2 0 , 0 % ) . Os est im u lan t es t iv er am 1 , 5 % d e u so n a v id a e os benzodiazepínicos com 3,3% . Est es achados per m it ir ão a im plant ação de polít icas públicas adequadas à nossa r ealidade no cam po das dr ogas psicot r ópicas.

DESCRI TORES: consult a a dom icílio; psicot r ópicos; pr ev alência; Br asil

USE OF PSYCHOTROPI C DRUGS I N BRAZI L: HOUSEHOLD SURVEY

I N THE 1 0 7 BI GGEST BRAZI LI AN CI TI ES - 2 0 0 1

The obj ect ive was t o est im at e t he prevalence of t he use of drugs, alcohol, t obacco and t he use of non-m edical psy chot r opics. This st udy enclosed t he 107 biggest cit ies in Br azil; sanon-m ple: ages bet w een 12 and 65 year s. Sam pling in t hr ee per iods: t ax sect or s; household and t he r espondent . Wer e int er view ed 8,589 people. The lifet im e use of t he alcohol w as 68. 7% , closer t o 70. 8% in Chile. The lifet im e use of t he t obacco w as of 41.1% , low er t han U.S.A. ( 70.5% ) . The lifet im e use of t he m arij uana w as of 6.9% closer t o Colom bia ( 5.4% ) and low er t han U. S. A. ( 34. 2% ) . The lifet im e use of t he cocaine w as 2. 3% , low er t han U. S. A. ( 11. 2% ) . The lifet im e use of solvent w as of 5.8% , m uch low er t han t he Unit ed Kingdom ( 20.0% ) . The st im ulant s have had 1.5% of lifet im e use and t he anxiolyt ics wit h 3.3% . These findings will allow t he im plant at ion of adj ust ed public polit ics t o our realit y in t he field of t he psychot ropics drugs.

DESCRI PTORS: house calls; psy chot r opic dr ugs; pr ev alence; Br azil

USO DE DROGAS PSI COTRÓPI CAS EN BRASI L: I NVESTI GACI ÓN DOMI CI LI ARI A

EN LAS 1 0 7 MAYORES CI UDADES DEL PAÍ S - 2 0 0 1

El obj et iv o dest e est udio és hacer est im at iv a del pr edom inio del uso de las dr ogas, alcohol, t abaco y del uso no m edico de las m edicaciones psicot ropicas. En el est udio he incluyedo las 107 m ayores ciudades del Br asil. Muest r a: per sonas con edades com pr endidas ent r e 12 y 65 años. La m uest r a es com puest a por t r es per iodos: sect or es del im puest o, dom icilios y el r espondedor . Fuer an ent r ev ist adas 8.589 per sonas. El uso en la vida del alcohol - 68.7% cont ra cerca de 70,8% en Chile. El uso en la vida del t abaco fue 41.1% , inferior a los EE.UU. ( 70.5% ) . El uso en la vida de la m arij uana fue 6.9% , cerca del uso en Colom bia ( 5.4% ) y abaj o del uso en los EE.UU. ( 34.2% ) . El uso en la vida de la cocaína fue 2,3% , abaj o de los EE.UU. ( 11.2% ) . El uso del solvent e fue 5.8% , m ucho m enos que en el Reino Unido ( 20.0% ) . Los est im ulant es habían t enido 1,5% del uso en la v ida y los an siolit icos con 3 . 3 % . Est os r esu lt ados per m it ir án la im plan t ación de u n a polít ica pú blica aj ust ada a nuest r a r ealidad en el cam po de dr ogas psicot r ópicas.

DESCRI PTORES: consult a m édica a dom icilio; psicot r ópicos; pr ev aléncia; Br asil

1 Financiam ent o: SENAD - Secret aria Nacional Ant idrogas; 2 Pesquisador do Cent ro Brasileiro de I nform ações sobre Drogas Psicot rópicas CEBRI D

-Departam ento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo, e- m ail: galduroz@psicobio.epm .br; 3 Diretor do Centro Brasileiro de I nform ações sobre

(2)

I NTRODUÇÃO

P

ara se im plant ar program as de prevenção

adequados sobre o uso de drogas psicotrópicas num a det erm inada população, é necessário, ant es de t udo, conhecer- se a realidade desse consum o. Nenhum dado i so l ad o é su f i ci en t e p ar a se t r açar u m p er f i l d a

sociedade frente às drogas( 1). Basicam ente, três tipos

de inform ações são necessários para se diagnost icar o uso de drogas psicot rópicas num a área geográfica pré- det erm inada: levant am ent os populacionais gerais e específicos; I ndicador es est at íst icos e pesquisas et n og r áf icas. Em r elação aos p r im eir os, p od e- se afirm ar que os levantam entos na população geral são os m ais ricos em inform ações sobre o consum o global de dr ogas. Nat ur alm ent e que esses lev ant am ent os g e r a i s d e v e r ã o se r co m p l e m e n t a d o s p o r levant am ent os m ais segm ent ados com o os realizados entre estudantes, m eninos de rua, etc. Outras fontes d e i n f o r m a çõ e s, so b r e a s d r o g a s a d v ê m d o s indicadores est at íst icos que fornecem dados diret os a r espeit o das conseqüências do uso das m esm as, p od en d o- se cit ar as in t er n ações h osp it alar es p or d e p e n d ê n ci a( 2 ), a t e n d i m e n t o s a m b u l a t o r i a i s, at en d im en t os em salas d e em er g ên cia, d ad os d o I nst it ut o Médico Legal ( I ML) nos quais podem ser an al i sad o s o s l au d o s f o r en ses p o si t i v o s p ar a as diversas drogas. Um out ro indicador est at íst ico que m er ece d est aq u e é o n ú m er o d e ap r een sõ es d e drogas pelos órgãos repressivos ( Polícia Federal, Civil

e Milit ar )( 3). Finalm ent e, as pesquisas et nogr áficas

f or n ecem d ad os q u alit at iv os sob r e o u so d e u m a d e t e r m i n a d a d r o g a . Assi m é p o ssív e l t r a ça r

caract eríst icas específicas desses usuários( 4).

O Brasil é um país de dim ensões continentais

com um a área de 8.547.403,5 Km2, o que o configura

com o o m aior país do cont inent e sul- am er icano. O últ im o censo dem ográfico revelou um a população de

175.195.399 habit ant es( 5). Por enquant o, a quest ão

dos levant am ent os sobre o uso de drogas em nosso p a ís ca m i n h o u n o se n t i d o d a s p e sq u i sa s m u i t o

específicas com o, por exem plo, ent re est udant es(

3,6-8 ); e en t r e m en in os d e r u a( 9 - 1 0 ). Recen t em en t e o

CEBRI D r ealizou o I Lev an t am en t o Dom iciliar n o Est ado de São Pau lo, est u do qu e en globou as 2 4

m aiores cidades do est ado( 8).

O obj et iv o pr in cipal dest e est u do sobr e o consum o de drogas foi est im ar, pela prim eira vez no

país, a pr evalência do uso ilícit o de dr ogas, álcool, t a b a co e o u so n ã o m é d i co d e m e d i ca m e n t o s psicot rópicos, além de est eróides anabolizant es. Est e estudo foi feito nas 107 cidades do Brasil, nas quais a população é superior aos 200.000 habit ant es.

METODOLOGI A

A pesquisa de cam po foi feita de setem bro a d e ze m b r o d e 2 0 0 1 . O u n i v e r so e st u d a d o cor r espondeu à população br asileir a r esident e nas cidades com m ais de 200 m il habit ant es, na faix a etária com preendida entre os 12 e 65 anos de idade. O desenho am ost r al adot ado foi o de am ost r agem e m t r ê s e st á g i o s; n u m p r i m e i r o e st á g i o f o r a m so r t e a d o s o s se t o r e s ce n si t á r i o s e n e sse s, o s dom icílios. Finalm ente, em cada dom icílio, foi sorteado um respondente. Em cada UF ( Unidade da Federação) os m unicípios com m ais de 200.000 habitantes foram incluídos com certeza na am ostra, constituindo o que se ch a m a e s t r a t o c e r t o. Ta i s m u n i cíp i o s r epr esent am 41,3% da população t ot al do Br asil e são em núm ero de 107.

Os set ores censit ários ( geralm ent e form ados por cerca de 200 a 300 dom icílios) constituem a m enor

unidade para o qual o I BGE( 11) fornece inform ações

sócio- econôm icas, t ais com o renda m édia dos chefes de fam ília, por cent agem de chefes de fam ília com nív el super ior, núm er o de dom icílios por t ipo, et c. Essas inform ações foram usadas para definir, at ravés d e t écn icas est at íst icas m u lt iv ar iad as, g r u p os d e

set ores hom ogêneos, cham ados e st r a t os, em cada

m unicípio selecionado. A razão de se t rabalhar com am ost ragem est rat ificada nesse t ipo de pesquisa é a p o ssi b i l i d a d e d e se a u m e n t a r a p r e ci sã o d a s e st i m a t i v a s co m u m a r e d u çã o d o t a m a n h o d a am ost r a. Em t ais gr upos, set or es for am sor t eados co m p r o b a b i l i d a d e p r o p o r ci o n a l a o n ú m e r o d e dom icílios, em núm ero definido de m odo a at ingir o e r r o a m o st r a l d e se j a d o d e n t r o d a s r e st r i çõ e s orçam ent árias da pesquisa. A seleção dos dom icílios nos setores censitários selecionados foi feita, tam bém ,

a partir de inform ações do I BGE( 11). Foram adquiridos

(3)

feita de form a sistem ática, sendo o prim eiro dom icílio esco l h i d o a l ea t o r i a m en t e, o q u e f ez co m q u e a am ost r a se apr ox im asse de um a am ost r a aleat ór ia

sim ples. O int e r va lo de se le çã o em cada set or foi

igual ao núm ero t ot al de dom icílios do set or dividido por 24 ( núm ero de dom icílios por setor na am ostra) . Os aplicadores foram orientados a iniciar a contagem dos dom icílios aleat oriam ent e em qualquer um a das r uas per t encent es ao Set or Censit ár io em quest ão, r espeit ando- se o int er v alo de seleção pr ev iam ent e est abelecido. Todos os aplicadores foram orient ados que na cont agem não dever iam ser incluídas casas com erciais, hospit ais, fábricas, pensões, hot éis, et c. Caso houv esse pr édios de apar t am ent os, cada um dos apart am ent os seria equivalent e a um dom icílio, por t an t o den t r o de u m m esm o pr édio poder - se- ia obter m ais de um a entrevista, dependendo do núm ero de apar t am en t os ex ist en t es n o r ef er ido pr édio. A se l e çã o d o r e sp o n d e n t e e m ca d a d o m i cíl i o f o i r e a l i za d a a l e a t o r i a m e n t e , n u m m e ca n i sm o independent e do ent r ev ist ador com a ut ilização de

um a t écnica de sort eio no dom icílio( 12).

Foram escolhidos 27 Coordenadores, um de cad a Un id ad e d a Fed er ação q u e selecion ar am os aplicadores. Toda a equipe recebeu t reinam ent o para hom ogeneizar os pr ocedim ent os de abor dagem das r esidências e dos ent r ev ist ados dent r o dos Set or es Censit ár ios pr ev iam ent e sor t eados. Os aplicador es foram orient ados a ent revist ar o sort eado em local o m ais isolado possível garantindo- se assim a liberdade e a pr iv acidade do ent r ev ist ado, buscando- se com isso aum ent ar a credibilidade das respost as. Houve 27 Coordenadores est aduais, 28 Supervisores e 183 aplicador es.

O quest ionário ut ilizado foi o do SAMHSA( 13)

do U.S. Depar t m ent of Healt h and Hum an Ser vices Public Healt h Service, que foi t raduzido e adapt ado para as condições brasileiras.

Ad a p t a çã o d o q u e st io n á r io

Ci n q ü e n t a p e sso a s r e sp o n d e r a m a o questionário por duas vezes, com intervalo de 30 dias. A concordância ent re o t est e e ret est e foi analisada p el o co ef i ci en t e Ka p p a , u t i l i za d o p a r a v a r i á v ei s

nom inais( 14). Obteve- se, no total, a m édia do valor de

Kappa foi igual a 0, 79, com extrem os de 1,0 para o sex o e escolar id ad e a 0 , 5 0 p ar a u so n a v i d a d e opiáceos( 15).

A cr ít ica dos dados buscou as incoer ências

t anto de preenchim ento por parte do aplicador quanto d a s r e sp o st a s f o r n e ci d a s p e l o e n t r e v i st a d o . O p r o g r a m a d e co m p u t a çã o e l a b o r a d o p a r a o Lev an t am en t o Dom iciliar p er m it iu d et ect ar essas incoerências, que foram exam inadas, um a a um a, e t om ada à decisão m ais adequada par a cada caso, podendo ser a anulação da quest ão ou m esm o do q u est i o n á r i o . As v a r i á v ei s est u d a d a s q u a n t o à s prevalências do consum o de drogas psicot rópicas são consider adas pr opor ções, sendo possível est im ar - se at ravés delas o uso de det erm inada droga em um a p o p u l a çã o . Po r t a n t o , e ssa s e st i m a t i v a s f o r a m calcu ladas est an do su j eit as, en t r et an t o, aos er r os a m o st r a i s i n e r e n t e s a o p r o ce sso d e co l e t a d e inform ações de um a am ost ra probabilíst ica. At ravés d o Co ef i ci en t e d e v ar i ação p o d e- se d escr ev er o qu an t o à est im at iv a pode ser af et ado pelos er r os am ost r ais.

RESULTADOS

A am ost ragem dest e est udo foi const ruída a partir das 107 cidades com m ais de 200 m il habitantes, o que abrange 41,3% da população t ot al do Brasil, ou sej a, o eq u iv alen t e a 4 7 . 0 4 5 . 9 0 7 h ab it an t es,

segundo o m ais recente Censo Dem ográfico( 5). Quant o

à distribuição dos 8.589 entrevistados segundo o sexo e as faixas et ár ias, obser va- se que a am ost r a est á bem equilibrada quando se com param os sexos dentro de um a m esm a faixa etária, com discreto predom ínio do sex o fem inino nos ent r ev ist ados com idades de 35 ou m ais anos. Na dist ribuição dos ent revist ados segundo as classes sociais not ou- se que nas classes

sócio- econ ôm icas C e D ap ar ecer am as m ai o r es

p o r ce n t a g e n s d e r e sp o n d e n t e s, se g u n d o a

classificação da ABI PEME( 16).

A Tabela 1 m ostra o uso na vida de qualquer

droga psicot rópica, excet o t abaco e álcool que serão m ost rados separadam ent e por t erem um out ro perfil de uso, ou sej a, são drogas legalizadas. A m aconha foi à droga m ais cit ada seguida pelos solvent es e os orexígenos ( m edicam ent os para est im ular o apet it e) . Estes m edicam entos não têm controle de receita para

se adquiri- los. A estim ativa do uso na vida de crack,

(4)

Tabela 1 - Prevalências de porcent agens e população est i m ad a co m u so n a v i d a d e d i f er en t es d r o g as p sicot r óp icas* ( ex cet o álcool e t ab aco) , n as 1 0 7 cidades do Brasil com m ais de 200 m il habit ant es

a g o r

D % Intervalodeconifança95% a g o r d r e u q l a u

Q 19,4 (16,6-22,1) a h n o c a

M 6,9 (5,2-8,6) s e t n e v l o

S 5,8 (4,2-7,3) s o n e g í x e r

O 4,3 (3,0-5,6) s o c i n í p e z a i d o z n e

B 3,3 (2,2-4,3) a n í a c o

C 2,3 (1,3-3,3) ) a n í e d o c ( s e p o r a

X 2,0 (1,1-2,8) s e t n a l u m it s

E 1,5 (0,8-2,2) s o e c á i p

O 1,4 (0,6-2,1) s o c i g r é n il o c it n

A 1,1 (0,4-1,7) s o n e g ó n i c u l

A 0,6 (0,1-1,1) s s o c ir ú ti b r a

B 0,5 (0,1-0,9) k

c a r

C 0,4 (**) * s e d i ó r e t s

E 0,3 (**) a

lr e

M 0,2 (**) a n í o r e

H 0,1 (**)

* Em bor a Est er óides Anabolizant es não sej am consider ados dr ogas psicot rópicas, est ão aqui enum eradas devido ao crescent e núm ero de relat os de abuso dessas subst âncias

* * Baixa precisão

Na Tabela 2 obser v a- se o u so n a v i d a de

bebidas alcoólicas ent re as pessoas que residem nas cidades do Br asil com m ais de 200 m il habit ant es.

Pode- se notar que o sexo m asculino fez m ais uso na

v id a de álcool qu e o fem in in o em t odas as faix as et ár ias est udadas.

Tabela 2 - Uso na vida de álcool, distribuídos segundo

o sexo e as faixas et árias dos 8.589 ent revist ados, n as 1 0 7 cid ad es d o Br asil com m ais d e 2 0 0 m il habit ant es

o x e S / ) s o n a ( a ir á t E a x i a

F Observado(%) IntervalodeConifança95% 7

1 a 2

1 48,3 (43,0-53,7) M 52,2 (47,9-56,5) F 44,7 (40,2-49,1)

4 2 a 8

1 73,2 (68,4-78,1) M 78,3 (75,2-81,4) F 68,2 (65,1-71,3)

4 3 a 5

2 76,5 (72,0-81,0) M 85,6 (83,1-88,0) F 67,6 (64,7-70,5)

5 3

> 70,1 (67,2-73,1) M 82,1 (80,3-83,9) F 59,5 (57,6-61,4)

l a t o

T 68,7 (63,8-73,6) M 77,3 (72,2-82,4) F 60,6 (56,4-64,8)

A Ta b e l a 3 m o st r a a s p o r ce n t a g e n s e a

população est im ada que fez uso na v ida de t abaco.

Nota- se que cerca de 50% das pessoas com m ais de 35 anos de idade j á fizeram uso na vida de t abaco,

m a s n o t o t a l d a a m o st r a m e n o s d a m e t a d e j á ex per im ent ou cigar r os.

Tabela 3 - Uso na vida de tabaco, distribuídos segundo

o sexo e as faixas etárias, nas 107 cidades do Brasil com m ais de 200 m il habit ant es

o x e S / ) s o n a ( a ir á t E a x i a

F Obs(e%rv)ado IntervalodeConifança95% 7

1 a 2

1 15,7 (12,4-19,0) M 15,2 (12,1-18,3) F 16,2 (12,9-19,4)

4 2 a 8

1 37,7 (33,8-41,6) M 42,8 (39,1-46,5) F 32,6 (29,5-35,7)

4 3 a 5

2 40,0 (36,3-43,7) M 43,9 (40,5-47,3) F 36,1 (33,2-39,1)

5 3

> 53,0 (50,2-55,7) M 61,4 (59,1-63,7) F 45,4 (43,5-47,4)

L A T O

T 41,1 (37,5-44,7) M 46,2 (42,3-50,0) F 36,3 (33,2-39,4)

DI SCUSSÃO

Houve um equilíbrio de pessoas entrevistadas q u a n d o se co m p a r a m o s se x o s, co m d i scr e t o predom ínio para o sexo fem inino t ant o na população seg u n d o o I BGE( 5 ) ( 5 1 % d e m u lh er es e 4 9 % d e hom ens) quanto na am ostra ( 57% de m ulheres e 43% de hom ens) . Essa dist r ibuição r eflet e a t écnica de am ost r agem , que enum er av a inicialm ent e t odos os m oradores da residência sort eada, sendo em seguida sort eado um deles para responder o quest ionário, o que acontecia com freqüência na segunda ou terceira v isit a.

Em r elação aos dados sobr e a pr ev alência do uso na vida de qualquer droga psicotrópica houve bastante variação tanto em relação ao sexo quanto à faix a et ár ia est udada. Ver ificou- se que 1 9 , 4 % dos ent revist ados j á usaram algum t ipo de droga, o que co r r e sp o n d e a u m a p o p u l a çã o e st i m a d a d e apr ox im adam ent e 9. 109. 000 pessoas, ex cluindo- se da análise o álcool e o t abaco. As porcent agens de u so n a v i d a d as d r og as f or am as seg u in t es: em pr im eir o lugar apar ece a m aconha ( 6,9% ) , seguida d o s so l v e n t e s co m 5 , 8 % . No o u t r o e x t r e m o , obser v am - se os poucos r elat os do uso de her oína que perdem a precisão dos resultados obtidos quando são ex p an d i d os. Com p ar an d o- se os d ad os d est e estudo com os de outros países podem - se notar alguns fatos interessantes. Por exem plo, em estudo dom iciliar

(5)

psicot rópica ( excet o t abaco e álcool) , foi sem elhant e ao const at ado aqui ( Chile –20,2% ; Brasil – 19,4% ) . Por ou t r o lad o, o u so n a v i d a d e q u alq u er d r og a p sicot r óp ica n o Br asil f oi q u ase o t r ip lo, q u an d o co m p a r a d o à p esq u i sa sem el h a n t e r ea l i za d a n a Co l ô m b i a co m 6 , 5 % d e u su ár i o s n a v i d a( 1 8 ). Na com paração dos resultados com o dos EUA, o uso na v i d a d e q u a l q u e r d r o g a n o Br a si l ( 1 9 , 4 % ) co r r e sp o n d e à ce r ca d e m e t a d e d a a m e r i ca n a ( 38,9% )( 19).

A seguir ser ão discut idos, separ adam ent e, os r esu lt ados m ais r elev an t es par a cada u m a das dr ogas pesqu isadas n est e lev an t am en t o dom iciliar br asileir o.

O u so n a v i d a de álcool n as 1 0 7 m aior es cidades do país foi de 68,7% porcent agem próxim a aos 70,8% observados no Chile e aos 81,0% nos EUA, porém m aior do que o const at ado na Colôm bia com 35,5% . Essas pr opor ções de difer enças m ant êm - se m ais ou m en os est áv eis par a as difer en t es faix as et ár ias. No Br asil, com o nos dem ais países com os quais os nossos dados est ão sendo com par ados, o uso de álcool foi m aior para o sexo m asculino quando com parado ao fem inino, com perfil de diferencial de ce r ca d e 2 0 p o n t o s, p r ó x i m o a o o b se r v a d o n a Colôm b ia (Br a si l: m ascu lin o, 7 7 , 3 % e f em in in o, 6 0 , 6 % ; Co lô m b ia: m ascu lin o, 4 8 , 1 % e f em in in o, 2 3 , 6 % ) e m ais dist an t es do Ch ile e EUA on de as diferenças de uso entre os sexos são m uito pequenas (Chile: m asculino, 87,3% e fem inino, 80,5% ; EUA:

m asculino, 86,6% e fem inino, 78,8% )( 18- 20).

O u so n a v ida de t abaco, const at ado nest e levantam ento dom iciliar foi de 41,1% no total, sendo

46,2% para o uso na vida para o sexo m asculino de

3 6 , 3 % p ar a o f em in in o. Essas p or cen t ag en s são i n f e r i o r e s à s p r e v a l ê n ci a s o b se r v a d a s n o Ch i l e ( 70,1% ) , nos EUA ( 70,5% ) , porém m ais que o dobro

do que foi visto na Colôm bia ( 18,5% )( 18- 20). Quanto à

co m p a r a çã o d o u s o n a v i d a d e t a b a co p a r a o s adolescentes ( 12 – 17 anos) , foi observado que entre os est udant es de 1º e 2º gr aus da cidade de São

Paulo ( 1997) , a porcent agem de uso na v ida foi de

30,7%( 21) e nesta dom iciliar ( 2001) foi de 15,7% . Em

l e v a n t a m e n t o r e ce n t e r e a l i za d o n o Mé x i co( 2 2 ) constatou- se que 50,7% dos estudantes nesta m esm a

faixa et ária j á haviam feit o u so n a v ida de t abaco.

Pr ov a v e l m e n t e , a p e sq u i sa d o m i ci l i a r, p o r su a s peculiaridades, t enha subest im ado esses dados, um a v ez que em quat r o Lev ant am ent os sobr e o uso de drogas entre estudantes, realizados pelo CEBRI D ( 87,

89, 93 e 97) , as porcentagens de uso na vida de tabaco

est iver am em t or no dos 30%( 6- 7,21). Out r os est udos

br asileir os m ost r am essa m esm a t endência de uso ent r e os est udant es. Ou o que t alv ez sej a o m ais provável, essas diferenças devem - se as cam panhas a n t i - f u m o o b se r v a d a s n a m íd i a co m g r a n d e int ensidade, nos últ im os dois anos.

Os dados do u so n a v id a de m aconha, no

Br asil ( 6 , 9 % ) f or am p r óx im os aos r esu lt ad os d a Colôm bia ( 5,4% ) e Alem anha ( 4,2% ) , porém m uit o abaixo do observado nos EUA ( 34,2% ) , Reino Unido ( 25,0% ) , Dinam arca ( 24,3% ) , Espanha ( 19,8% ) , Chile ( 19,7% ) , Holanda ( 19,1% ) , Grécia ( 13,1% ) e Suécia

com 13,0%( 17- 19,23). A população est im ada de uso na

vida de m aconha no Brasil foi de 3.249.000 pessoas.

A prevalência de uso na vida de cocaína nas

107 m aiores cidades do Brasil foi 2,3% , o que equivale a 1 . 0 7 6 . 0 0 0 p e sso a s. Essa p o r ce n t a g e m é r el a t i v a m en t e p r ó x i m a à s en co n t r a d a s n o Ch i l e ( 4,5% ) , Espanha ( 3,2% ) , Reino Unido ( 3,0% ) , Holanda ( 2,6% ) ; e superior à observada na Dinam arca ( 1,7% ) , Colôm b ia ( 1 , 6 % ) , Fr an ça ( 1 , 5 % ) , Gr écia ( 1 , 3 % ) , Suécia ( 1,0% ) , Bélgica ( 0,5% ) e Alem anha ( 0,2% ) e bem inferior ao const at ado nos EUA com 11,2% do

total( 17- 19,23). Em relação ao

uso na vida de “ crack”, a por cen t agem f oi de 0 , 7 % par a o sex o m ascu lin o, dados de baixa precisão quando da expansão, o que corresponderia a aproxim adam ent e 149.000 pessoas que j á teriam tido contato com essa form a de cocaína. Est a porcent agem brasileira de 0,7% é bem inferior

ao observado nos EUA com 2,4%( 21). O

uso na v ida de m er la ( um a for m a de cocaína) apar eceu apenas em du as f aix as et ár ias e ain da assim com baix as por cent agens de 0,7% ent r e os 18- 24 anos par a o sexo m asculino e 0,5% tam bém entre os hom ens com i d a d es en t r e 2 5 - 3 4 a n o s. Em q u e p ese à b a i x a precisão dos dados quando é feita a expansão, essas por cen t agen s cor r espon der iam a 3 0 . 0 0 0 e 2 7 . 0 0 0 pessoas, r espect iv am ent e.

Ao contrário do que foi observado em outros

est udos r ealizados pelo CEBRI D, o u so n a v id a de

solvent es foi de apenas 5,8% do t ot al. Por exem plo, entre os m eninos em situação de rua foi de 59,6% na cidade de São Paulo população j á reconhecidam ent e com o grande consum idora de drogas, especialm ent e

de solventes( 6,24). Pode ser que o fator prim ordial para

essas diferenças de relat os sej a devido ao fat o dos m eninos de rua não serem dom iciliados. De qualquer

for m a, a pr ev alên cia do u so n a v id a de solv en t es

(6)

na Bélgica ( 3,0% ) e Espanha ( 4,0% ) ; próxim o ao que f o i co n st a t a d o n o s EUA co m 7 , 5 % d o t o t a l d a s respost as e cerca de quat ro vezes m enor do que foi obser v ado no Reino Unido com 20,0% de usuár ios

na vida de solventes( 17- 19,23).

Ent re os m edicam ent os usados com fins de abuso, os est im ulant es ( dr ogas t ipo anfet am ínicas ut ilizadas clinicam ent e com o anorexígenos) , t iveram 1 , 5 % d e p r e v a l ê n ci a d e u s o n a v i d a, o q u e corresponde a um a população est im ada de 704.000 pessoas, nas 107 cidades pesquisadas, bem inferiores ao observado no Reino Unido ( 9,0% ) , Chile ( 5,4% ) , EUA ( 6,6% ) , Dinam arca ( 4,0% ) e Espanha ( 2,0% ) . Est e dado brasileiro foi sem elhant e ao da Colôm bia ( 1,2% ) e quase o dobro do observado na França e Fin lân d ia com 0 , 7 %( 1 7 - 1 8 , 2 5 - 2 6 ). O

u so n a v i d a d e benzodiazepínicos ( os ansiolíticos) , teve porcentagens

sem elhant es no Brasil ( 3,3% ) e nos EUA ( 5,8% )( 19).

Cu r iosam en t e a p or cen t ag em d e u so n a v i d a d e

benzodiazepínicos no Chile foi de 30,5%( 20), cerca de

1 0 v ezes aos obser v ados aqu i 3 , 3 % . O per igo de indução de dependência por est as subst âncias t em si d o f r e q ü e n t e m e n t e a l e r t a d o p e l a Or g a n i za çã o Mu n d i a l d e Sa ú d e( 2 7 ). É r e l e v a n t e n o t a r q u e a p o r ce n t a g e m d e m u l h e r e s q u e u sa m benzodiazepínicos e anfet am ínicos é cer ca de t r ês v ezes m aior do que os hom ens. Est es dados est ão

de acordo com a literatura científica( 28). Os orexígenos,

m edicam ent os dest inados a “ abrir o apet it e” aparece co m 4 , 3 % d o t o t a l , o q u e co r r e sp o n d e a u m a população est im ada de aproxim adam ent e 2.015.000 pessoas. Vale lem brar que esses m edicam ent os não est ão suj eit as ao cont role de venda por não serem consideradas psicot rópicas. Ent ret ant o os orexígenos cit ados pelos ent r ev ist ados cont êm cipr ohept adina ( Per iat in® , Per iav it a® , Apet iv it ® e Cobav it al® ) . A ciproept adina é um pot ent e ant hist am ínico e ant i-se r o t n é r g i co , p o ssu i n d o a i n d a f r a ca a çã o ant icolinérgica. Os efeit os colat erais principais dessas su bst ân cias in clu em son olên cia, sedação, t on t u r a, incoordenação m ot ora e, com doses m ais elevadas, ex cit ação associad a a d ist ú r b ios sen sor iais( 2 9 ). A lit erat ura t em relat ado a ocorrência de int oxicações agudas após a ingest ão de doses m uit o elevadas de

ant i- hist am ínicos( 30). Out ra classe de orexígenos é a

dos m edicam ent os que cont êm um a subst ância ant i-hist am ínica e ant i- ser ot onér gica, a buclizina. Nessa ca t e g o r i a a p a r e ce m a Bu cl i n a ® , o Pr o f o l ® , a Vibazina® e o Nut rim aiz® . O uso de orexígenos j á foi const at ado em vários est udos do CEBRI D, sendo

q u e e n t r e e st u d a n t e s o p o ssív e l a b u so d e sse s

m edicam entos foi relatado por Carlini- Cotrim et al.( 6).

Os d em ais m ed icam en t os p sicot r óp icos u t ilizad os para fins de abuso com o os ant icolinérgicos ( usados n a Sín d r om e d e Par k in son , com o p or ex em p lo, o Ar t an e® e o Ak in et on ® ) , os an algésicos opiáceos ( Meper idina® , Dolant ina® , Dem er ol® , Algafan® e m o r f i n a ) e o s se d a t i v o s ( b a r b i t ú r i co s) n ã o t ê m

por cent agens de u so n a v id a ex pr essiv as, est ando

ao redor de 1% . O uso na vida de xaropes à base de

co d e ín a ( Ty l e x ® , Go t a s Bi n e l l i ® , Tu ssi f l e x ® ) a p a r eceu co m 2 , 0 % , o q u e eq u i v a l e a 9 3 1 . 0 0 0 pessoas.

O uso na v ida de alucinógenos, em especial os chás de cogum elo e o LSD- 25 foi de 0,6% , dado d e b a i x a p r e ci sã o q u a n d o , e x p a n d i d o s o q u e corresponderia a um a população estim ada de 295.000 pessoas, porcent agem m uit o inferior ao det ect ado no estudo dom iciliar am ericano onde se constatou 11,7%

de usuários na v ida dessas subst âncias( 19). Por out ro

lado, no estudo dos EUA o uso de m eta- anfetam ina é im port ant e at ingindo os 4,0% e de PCP ( fenciclidina – u m a l u ci n ó g e n o co m 2 , 6 % ) , d r o g a s q u e n ã o apareceram no est udo brasileiro.

Na s 1 0 7 ci d a d e s co m m a i s d e 2 0 0 m i l h a b i t a n t e s d o Br a si l , f o r a m co n st a t a d o s q u a t r o p essoas com u so n a v i d a d e h er oín a, sen d o t r ês hom ens e um a m ulher, o que equiv ale a cer ca de

0,04% . Nos EUA o uso na v ida de heroína( 19) foi de

1,2% e na Colôm bia( 18) chegou a 1,5% . Estes achados

m erecem reflexões, pois o alarde da m ídia quant o à presença da heroína em nosso país est a cada m aior. Em bora est eróides anabolizant es não sej am d r o g a s p si co t r ó p i ca s, o p t o u - se p o r p esq u i sá - l o s devido a crescentes relatos na literatura internacional

de abuso dessas subst âncias( 31- 32). Dados do Br asil

m o st r a m e sse u so , p r i n ci p a l m e n t e e n t r e o s

freqüent adores de academ ias( 33). Nest e levant am ent o

o uso de esteróides anabolizantes apareceu com 0,6% n o t ot al, d ad os d e b aix a p r ecisão q u an d o f or am expandidos, os que corresponderiam a um a população de 130.000 pessoas.

CONCLUSÕES

(7)

na cocaína e na m aconha. Os dados m ost raram que a nossa r ealidade do consum o de dr ogas, em bor a sem elhant e à de out ros países, t em part icularidades

q u e p r eci sa m ser r esp ei t a d a s n a el a b o r a çã o d e program as de prevenção, para que sej am adequados à nossa população.

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