•
ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBUCA CADERNOS EBAP
DEZEMBRO DE 1993
PROJETO PM 2000
Carlos Luiz dos
'Santos
CADERNOS EBAP
N-67
_ . - - - -. . --~
,,:
•
Publicação da ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA da FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS para diwlgação, em caráter
preliminar,
detrabalhos acadêmicos e de
consultoria
sobreAdministração
Pública.DISTRIBUIÇÃO GRATIJIT A
DIRETOR DA EBAP
Armando S. Moreira da Cunha
CHEFE DO DEPTe DE PESQUISA E PUBLICAçOES
Fernando Guilberme T enório
EDITOR RESPONSÁVEL
Deborah
Moraes
ZouamcoMI'ri
EDITORIALCorpo
docente da EBAP
EDITORAÇÃO
• Grupo
Editorial
da EBAPI ..
"--O texto ora divulgado é de
responsabilidade
exclusiva do(s) autor( es),sendo permitida
a sua reproduçIototal
ouparcial,
desde
quecitada
afonte.
CORRESPONDiNCIA:
CADERNOS EBAP
Praia de
Botafogo,
190, sala S08Botafogo -
Rio de Janeiro -RJCEP
22.2S3-900•
Estamos atualizando o nosso cadastro para que você continue a receber
gratuitamente os CADERNOS EBAP no endereço de sua preferência.
Em
caso de alteração basta preencher o formulário abaixo e remeter para Praia de Botafogo, 190/508 - Cep.: 22.253-900 - Rio de Janeiro -RJ.
CADERNOS EBAP
Escola BIuiIeira de Admiuiltr., Pública
da FuIâçIo Getulio
v ....
PrIia de
BotafaIo,
190, SIIa , .BotIfoao -
Rio de Jaeiro -RJ22253-900
~-c.rte.... 6t/'
A Editora
CADASTRO: CADERNOS DE PESQUISA.
NOIIDe: ... .
Insti.niçio: ... .
Endereço: ... .
CidwJe: ... . Pm.s: ... .
Códiao poItal: ... .
•
GETlIl/O YARGAS
• ," ." O " • • : • • : ; " : " , ; '
REVISTA DE ADMINISTRA
O PUBLICA
-RAP-, A
ASSINATURA DE REVISTA TECNICO-ACADEMICA INDICA
PROFISSIONALISMO
voei
TERÁ A OPORTUNIDADE DE LER IMPORTANTES TÉRIAS SOBRE:
• GESTÃO INTEGRADA DE PROGRAMAS PÚBUCOS
• POLÍTICAS PÚBUCAS: SAÚDE, SOCIAL, MEIO AMBIENTE ETC.
• PROCESSO DECISÓRIO
• GERÊNCIA DE ORGANIZAÇÕES E EMPRESAS PÚBUCAS
VISITE A LIVRARIA DA FGV.
,
DISPOMOS DE NUMEROS A VULTOS.
INFORMAçõES E ASSINATURAS
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS - ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
-EBAP-PRAIA DE BOTAI'OGO. 1" - S- ANDAR TEL 551.1542 - RAMAL 145
PROCURE-NOS
o
primeiro passo
é
o
reconhecimento
de
suas necessidades.
A Escola Brasileira de Administração Pública da Fundação Getulio
Vargas oferece seus 41 anos de experiência ao Setor Público e Privado.
DCT - Departamento de Consultoria Técnica
INTRODUÇÃO ... .
A
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO ... .
POLíCIA
MILITAR -
SíNTESE HISTÓRICA ... : ... .
PROJETO PM 2000 ... .
- Visão
de
Futuro - Valares
daPM ... .
- Diagnóstico ... .
- Análise do Meio Externo ... .
- Identificaçio do Núcleo ... .
- Estabelecimento da
Missio ... .
- Definição
das
Políticas ... .
CONCLUSÃO ... .
NOTAS DE RODAPÉ ... .
Pág.
01
02
07
11
12 12 16 18 21
22
26
o
mundo não pára de girar!Esta é, sem em dúvida, uma afirmativa wlgar e óbvia; todavia, guarda em toda sua simplicidade, uma verdade cuja percepção faz a diferença
entre
o sucesso e o insucesso das organizações e dos indivíduos no mundo contemporâneo.Perceber os valores implícitos nesta afirmativa infere
na
compreensão eaceitação
das "mudanças" e na necessidade, até por questões de sobrevivência, de se antecipar e participar da fonnulação dos novos
paradigmas.
o
dinamismo deste mundo,caracterizado
por mudanças cada vezmais intensas,
impõe,
aos indivíduos e às organizações, ações cada vezmais
ágeis eprecisas,
o que implica decisões mais intuitivas que planejadas, funções e atividadesmais
flexíveis que nonnatizadas, liderançasmais
participativas que diretivas e introspecçio de valores emlugar
darigidez
doscontroles.
Esta
compreensio provocou, nos últimos anos, demandascrescentes
de estudos sobre a evolução das organizações. Da visãomecanicista de
Taylor, Fayol eseguidores,
chegou-se à visão holística, proveniente do avanço da Ciência que aponta na
direção
deum horizonte luminoso,
querecupera
e revita1iza avisão
de filósofosorientais
e de antigas culturasocidentais, integrando
experiências mistica, inovação,racionalidade,
método cientifico,modernidade,
intuição,sentimentos.
Baseadas nessa nova
visão,
algumas dezenas deempresas brasileiras
já passaram a adotar princípios da administraçio holística,seguindo
o caminho de inúmeras empresas multinacionais bem-sucedidas.Este
trabalho, apresentado à cadeira Dinâmica das Organi:JJçõa Modenuu,administração para a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, com base em princípios holísticos.
Iniciamos, para atender um objetivo secundário do possível aproveitamento do trabalho na Corporação, apresentando a evolução do pensamento administrativo; a seguir, resumimos a História da PM, a
fim
de visualizartraços
marcantes de sua cultura; depois, descrevemos o Projeto PM 2000; e, fijnalmente, concluímos sobre a possibilidadeda aplicação dos princípios bolísticos na administração da Polícia Militar.
A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO
ADMINISTRATIVO
A palavra ADMINISTRAÇÁO vem do latün AD
(direção
para, tendência para) eMINISTER
(ministrar =estar
em menor escalão, subordinação ou obediência) e significa aquele que realiza uma função abaixo de outrem, isto é, aquele que presta umserviço
a
outro. Noentanto,
a
palavra ADMINISTRAÇÁO sofre uma radical transformação no seu significado original.A tarefa da
administração
é a de interpretar objetivos propostos pela organização e transformá-los em açãoorganizacional
através do planejamento, organização, direção e controle de todos osesforços
realizados em todas as áreas e em todos os níveis daorganização,
a fim
de alcançar tais objetivos da maneira mais adequada à situação.Esta
transfonnaçio, conseqüência de estudos recentes, mas dinamicamente progressivos, tem origem na própria evolução da Humanidade.A partir da crescente demanda por produtos, a agricultura, indústria extrativa e artesanato,
começam
a ceder espaço paraas
organizações industriais.Essas organizações
são compostas por pessoas que, distribuídas segundo uma determinada modelagem e detendo técnicas
específicas,
desenvolvem ações direcionadas a um objetivo comum para atender a uma demanda do mercado. Eis aí o registro das cinco variáveis que constituem o principal desafio da administração.Fazer mais com menos
passa
a ser o enfoque principal de todos os estudos e teorias que surgem apartir
de então, para"melhor"
administraras organizações,
todasfortemente
influenciadas pela formação dos postulantes e,
principalmente,
pelo ambiente.A
crescente demandapor
produtos deu origem àTEORIA CLÁSSICA DE
ADMINISTRAÇÁO,
patrocinada
por estudos de Taylor, Fayol e seguidores que procuraram atender às exigências com técnicas como divisio do trabalho, especialização, incentivos financeirospor
produção, padrão de produtividade, entre outros.A
depressão
econômica mundial da década de 30, o desenvolvimento das CiênciasHumanas,
a necessidade de humanizare
demoa1dizar aAdministração e as conclusões
das experiências de
Elton
Mayol, provocam o surgimento deuma
teoriaque muda
o enfoque dopensamento
administrativo.A TEORIA DAS RELAçõES HUMANAS
procura corrigir
a forte tendência à desumanizaçio do trabalho e conciliar e harmonizaras
duasfunções
básicas da organização: a função econômica e a social.Do
impasse surgido com o combate à Teoria Clássica sem proporcionarbases
adequadas
para substitui-la, a Teoria das Relações Hwnanu entra em declínio na década de 50. Surge a necessidade de visualizar a organização como uma unidade social grande e complexa, oque,
influenciada pelo estruturalismo das ciênciassociais
e do novoconceito
de estrutura,faz nascer
aTEORIA ESTRUTURALISTA
que pretendeser
uma síntese
da Teoria Clássica e da Teoria das RelaçõesHumanas,
inspirando-se
nos trabalhos de Max Weber eKarl
Marx.A partir do aspecto interdisciplinar dos estudos administrativos, do ambiente de abundância econômica e do crescimento da psicologia organizacional surge a abordagem
redefinição dos conceitos administrativos, atacando os princípios da Teoria Clássica e aceitando, com reparos e correções, as principais idéias da Teoria das Relações.
Com o surgimento da
INFORMAÇÃO
como objeto de eswdo, o caráter interdisciplinar das questões, a Ciência e a Tecnologia como protagonista de ações e decisões, a visão da organização como sistema aberto interagindo e se adaptando ao ambiente, surge aABORDAGEM SISTÊMICA DAS ORGANIZAÇóES,
que se baseou nos estudos do biólogo alemão Ludwig VonBerta1anffy.
Esta
abordagem revoluciona o pensamento administrativo com a prática do expansionismo (um fenômenoé parte de
um
fenômeno maior),pensamento
sintético (fenômeno é explicado em funçãodo seu papel
desempenhado
no sistema maior) e teleologia (estudo da causa como condição necessária, mas nem sempre suficiente para provocarefeito).
A influência crescente do ambiente e da tecnologia nas
decisões
organizacionais faznascer a TEORIA DA
CONTINCiNCIA, a
partir deuma
série depesquisas
feitas para verificar quais modelos de estruturas organizacionais seriam mais eficazes em determinados tipos de indústrias.Essas pesquisas
e estudos foram contingentes, no sentidoem que procuraram compreender e explicar o modo como as empresas fimcionavam em diferentes condições.
Tais
condições sio ditadas pelo ambientee podem ser consideradas
como oportunidade ou ameaça.
Em
uma
rápida apreciaçãoaitica,
verifica-se que a Teroia daContingência
éeminentemente eclética e integrativa, mas ao mesmo tempo, relativista e situacional. No fundo, todas as teorias administrativas sio válidas, mas para detenninadas situações e
circunstâncias.
E no futuro, como será
a
AdministraÇio das Organizações? Não há a menor dúvida que as pressõesambientais e
tecnológicasirão
defini-la. Todas as organizações flutuam em um ambiente e convivem com a cultura, a estrutura social da sociedade, outras organizações, que sio extremamente mutávies. Cada organização deve cumprirdependem basicamente dos recursos humanos que a organização possui. O sucesso das
empresas dependerá de sua capacidade de ler a realidade externa, rastrear mudanças e transformações, identificar oportunidade ao seu redor para responder pronta e adequadamente a elas, de um lado, e identificar ameaças e dificuldades para neutralizá-las ou amortecê-las, de outro lado.
Esse
novo ambiente é caracterizado por mudanças: (a) imprevisíveis, jamais poderemos prever, com exatidão, para que lado se direcionará o processo; (b) incessante, seu ritmo será dramaticamente mais rápido a cada minuto; (c) incontrolável, não há como controlar seu ritmo, suas causas e seus efeitos. Tais características exigirão uma profunda transformação no pensamento administrativo. O novo cenário abreespaço
à contribuiçãoda ftsica quântica na
hipótese
do bootstrap, de Geoffrey Chew:Onde o mundo
éconsiderado como uma teia dinâmia de
fenômenos inter-relacioandos:
nenhuma propriedade de
qualquer parte dessa teia
éessencial, pois todas as propriedades
de uma parte derivam das propriedades das outras partes; a
consistência global de suas inter-relações reciprocas
éque define
a estrutura da teia como um todo. 1
Conforme nos descreve MOSCOVICI:
Arthur Koestler
(1969)criou a palavra holon para designar o
subsistema que
éao mesmo tempo ''parte''. Cada holon tem duas
tendências contrárias:
uma tendência integrativa, quando
funciona como parte de um todo maior; outra tendência
auto-afirmativa, que mantém sua autonomia individuaL Estas duas
tendências são opostas, porém complementares.
Um sistema
saudável apresenta equilibrio entre as tendências de integração e
auto-afirmação. Essa interação dinâmica teria o sistema flexível
e aberto a mudanças, seja ele o indivíduo, a organização, a
sociedade.
2Assim, influenciada pela Ciência Contemporânea e em sintonia com os filósofos orientais e atingas culturas ocidentais, surge a ADMINISTRAÇÃO HOLÍSTICA
terreno, patrimônio, máquinas são substituídos por valores intangíveis como tecnologia, recursos humanos, marca, imagem.
Alvin Tofller, em seu livro Powershifts3, vê o atual momento como decorrência da maior transformação já vista pelo Homem em seus milhares de anos de existência: a mudança da natureza do poder. Afmna que durante mais de 2000 anos de existência~ a sociedade se caracterizou por dois tipos de
poder:
o poder da riqueza e o poder da forca.Nos últimos cinqüenta anos, por~ uma mudança jamais vivida começou a se acelerar como conseqüência de um terceiro tipo de poder que veio ocupar o espaço principal do pódium: o
poder
do conhecimento.Essa mudança de valores é muito bem representada pela diminuição da importância que assumem as coisas tangíveis, ligadas à existência da matéria, e a
crescente preocupação com os aspectos relacionados com o
tempo.
Ribeiro
4 acrescenta que muitos outros valores estão sendo atingidos pelo desenvolvimento tecnológico como os relacionados com a individualização, criatividade, flexibilidade, patrimônio, limites, autonomia, informação e tantos outros característicos deuma nova era, resultantes de uma nova onda.
A administração holística é a
contrapartida,
na área da administração, dasalterações
que estão ocorrendo como conseqüência dessa nova era. É importante, entretanto, associar essas alterações às mudanças de valores, pois, se de um lado o círculo vicioso da riqueza parece gerar uma concentração depoder
nos setores mais adiantados tecnologicamente, por outro, a mudança de valores tem sido historicamente a solução geradora de um novo equilíbrio com a restauração da viabilidade para setores aparentemente condenados a uma posição de inferioridade.Ribeir06, lembra as
afirmações
de Stanley Davis, que no livro Future Perfect, nos chama atenção para o fato de as idéias, hoje, serem atos, ou sej~ não há mais tempo para o planejamento, pesquis~ desenvolvimento, produção, fabricação e consumo; tudo é virtualmente feito ao mesmo tempo.Para Ribeiro 7 , esta questão fica mais clara quando comparamos a administração convencional com um avião antigo que chega após os ruídos dos motores, enquanto a administração holística atua em tempo real como um avião supersônico que chega
antes
do ruído gerado por suas turbinas. A diferença é significativa.A
adoção da
administração holístic~ entretanto, depende de um esforço muito grande para o rompimento de estruturas e de abertura para a mudança. Estaria a Polícia Militar doEstado do Rio de Janeiro preparada
para
taismudanças?
Seria possívelreinventar
a Polícia Militar?As respostas a tais
questionamentos requerem
conhecennos um pouco sobre a PolíciaMiliar,
sua história e suas limitações legais.POLÍCIA MllJTAR - SÍNTESE HISTÓRICA
A
PolíciaMilitar
doEstado
do Rio de Janeiro foicriada
pelo Decreto Imperial de 13 de maio de 1809:o
Príncipe Regente faz saber que por absoluta necessidade deprover a segurança e a tranqililidade pública e obstar danosas especulações do contrabando, cria a ''Divisão da Guarda Real de polícia Militar do Rio de Janeiro".
Pelo Decreto Imperial de 22 de outubro de 1831, passou a chamar-se "Corpo de Guarda Municipal Permanente", contando com 640 soldados, comandados pelo Major Luis Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias.
Pelo Decreto nO 2081, de 16 de janeiro de 1858, passou a chamar-se "Corpo Policial da Corte" e, pelos leais serviços, o Imperador concedeu a honra suprema do uso da Bandeira Nacional.
Em
10 de julho de 1865, participou com o "31 de Voluntárias da Pátria da Guerra do Paraguai", com 670 soldados.Por
Decreto
Imperial de 27 de janeiro de 1866, recebeu o nome de"Corpo
Militar da Polícia da Corte", com um Corpo Miliatr e um Corpo Civil, a GuardaUrbana.
Pelo
Decreto
nO 1, de 02 de janeiro de 1890,passou
a chamar-se "Corpo Militar de Polícia do Município Neutro" e participou da Proclamação da República.o
Decreto
nO 155, de 14 de janeiro de 1890, mais uma vez mudou seu nome para "Regimento Policial da Capital Federal".Ainda em 1890, o Decreto nO 852, de 13 de outubro, mudou seu nome
para
"Brigada Policial da Capital Federal" e, com efetivo de 694 soldados passou a incumbir-se de
guarnecer
o litoral, restabelecendo a Ordem e a Segurança Pública., subordinada ao Ministério da Guerra.A Constituição de 1891, que procurou introduzir no Brasil o princípio federativo, concedeu autonomia aos governadores quanto à defesa da ordem dos Estados-Membros, que passaram a possuir verdadeiros exércitos.
Este
fato explica a vinda da"Missão
Francesa" para instruir e adestrar as Polícias Militares Estaduais, com vista ao desempenho de suas
missões
de manutenção da ordem e segurança do Estado.Em 1920, com o Decreto nO 15.508 de 01 de dezembro, passou a chamar-se "Polícia Militar do Distrito Federal" e recebeu a honrosa visita de Alberto I, Rei dos Belgas. Criou a Escola Profissional para formação de seus Oficiais e implantou o primeiro serviço de auxílio comunitário~ "a caixa de avisos de socorros policiais".
Participou, com envio de forças em cooperação com o Exército, da Revolução de 1932, da
Intentona
Comunista de 1935e
doLevante
Integralista de 1937.Em 1934, com a Constituição conhecida como "Polaca", que na verdade mais
representou uma resposta do Governo Central ao Movimento Constitucionalista de 1932, surgiu o batismo constitucional das Polícias
Militares
Estaduais quando foram consideradas Reserva do Exército, gozando dasmesmas
vantagens a este atribuídas, quando mobilizadas ou a serviço daNação.
A Carta de 1937, de
ef'emera
existência, preservou o princípio de utilização dosPoliciais-militares como Reserva do Exército, com exclusividade da União para legislar sobre os seus ordenamentos e utilização como Reserva e Força Terrestre.
A Constituição de 1946, pela primeira vez, orientou as Polícias
Militares
para sua atividade-fim:a
segurança internae
manutenção daordem.
Ainda em 1946, o
Decreto
nO 9.208, de 29 deabril,
estabeleceu como Patrono das PolíciasMilitares
do Brasil, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.Em 1960, houve a mudança da Capital Federal para Brasília, e com o Decreto nO
3.752, de 14 de abril, passou a chamar-se "Polícia Militar do Estado da Guanabara".
A Constituição de 1967 expandiu a competência da União quanto à Defesa Interna
e Defesa Territorial, inserindo em seu texto: "Além da organização,
instrução
ejustiça,
compete-lhes a fixação de efetivos e condições gerais de convocação, inclusive mobilização".
Em 1975, com a fusão dos Estados da Guanabara e do Estado do Rio de Janeiro, o Decreto-Lei
nO
92, de 06 de maio, fundiu as suas Polícias Militares que, com efetivo de 29.678 soldados, passou a chamar-se "Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro".o
DecretonO
689~ de 29 de dezembro de 1983, transformou a Polícia Militar em "Secretaria de Estado de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro", com a competência de exercer as atividades de Policia Administrativa e Segurança Pública, destinadas àManutenção da Ordem Pública e à Segurança
Interna
do Estado, planejando, coordenando, controlando e supervisionando outros mecanismos f JSCa Jjza dores.A atual Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em OS de
outubro de 1988, quando trata da Segurança Pública, define o seguinte:
Art.
144§
5 - As polícias miütares cabem a polícia ostensiva e a preservação da
ordem pública;
§
6 -As policias militares, corpos de bombeiros, forças Auxiliares e reserva
do Exército subordinam-se, junto com as polícias civis, aos
Governadores.
Art.
22 -Compete privativamente
àUnião legislar sobre:
PROJETO PM 2000
A evolução do pensamento administrativo, ou seja, a evolução dos relacionamentos sociais internos e externos às organizações e sua interação com o ambiente, e a evolução
da Polícia Militar como uma instituição prestadora de serviços públicos nos encorajam e, principalmente, animam a OusaI', projetando uma Polícia Militar para o ano 2000.
Não
há
dúvidas de que esse projeto conta com o auxilio de inúmeros integrantes daCorporação e do Doutor Sérgio Leme
Benniamino,
que participaram ativamente, direta.ou indiretamente, com opiniões, textos,
informações,
método etc., em ocasiões diversas.Este
projeto não é umfim
em si mesmo, mas um elenco de idéias e proposição deações que, submetido a um fórum técnico e, principalmente, a um fórum de envolvidos, pretende receber contribuições e criticas permanentes, a
fim
de se aperfeiçoarconstantemente.
o
primeiro passo desse projeto foi estabelecer avisão
de futuro, ou seja, definir o que se pretende que seja a Polícia Militar do ano 2000.Após três encontros que contaram com a participação de 118 integrantes da
Corporação, do nível de Comando ao de
Praças,
foi possível estabelecer a visão de futuro e diagnosticar a situação atual, ambos estabelecidos por consenso através de votação secreta porprocesso
eletrônico. Junto com a visão de futuro, estabelecemos os valores daVISÃO DE FUTURO - VALORES DA PM
Queremos e precisamos mudar a Polícia Militar.
Queremos uma Polícia moderna, aparelhada, com tecnologias avançadas, com Policiais-militares
bem
treinados, motivados, sensíveis aos anseios da população, aptos e dispostos acumprir
o seu dever.Queremos buscar, a cada ano, melhores índices de satisfação da sociedade com nossos serviços, através da valorização dos nossos homens e mulheres, que necessitam ser
atendidos em suas necessidades básicas e expectativas profissionais.
Queremos uma PM transparente e eficaz, com canais modernos de comunicação com a comunidade em geral, com apoio efetivo das autoridades políticas e dos diversos
segmentos da opinião
pública.Queremos,
finalmente,
uma PM que paute seu crescimento emodernização
no respeito à comunidade, na intransigência com o crime, na prática da verdade e napermanente busca da
qualidade para seus integrantes e a sociedade de forma geral.E juntos vamos conseguir
DIAGNÓSTICO
Definindo o que a Polícia Militar pretende ser no ano 2000, o passo seguinte foi identificar quais os principais problemas atuais, uma espécie de diagnóstico superficial com os principais motivos impeditivos de eficiência e eficácia e motivadores o suficiente para a Corporação em direção a um futuro melhor. Os principais fatores, a seguir relacionados, foram avaliados, utilizando-se o sistema computadorizado Innovator
- Credibilidade Atual da Corporação
- Satisfaçio Interna
Atual-
CHentes Intemos100 Ir DISCRIÇÃO I r
..
1 N . . . 15 ~1.7
90 % p - 41 ".1
3 hD6ftI 51 43.5
80
..
..
...
5
...
l1.li70
60
50 40 30 20 10
- Satisfação Externa Atual - Clientes Extem.os
100
9 0
8 0
70
6 0
50 40
30
20
10
-
N-1
2 ... . ... , .... ,,,,,,,,,,,,,,. 3
:H::>n::n::inll:H::H::::mniW: ..
i~~ili~llllilllllllll
'
DESCRIÇÃO Na.-Pouca R.Iz:IDMl Boa ~ N-la 12 :H 69.6 ll.7 o.a lO
Estabelecida esta realidade na visão dos 118 participantes do processo, passamos a identificar quais os fatores críticos de sucesso, ou seja, quais fatores a Corpo~
precisaria trabalhar no sentido de conquistar espaço junto a clientes internos e externos, a
fim
de alcançar a credibilidade necessária ao desempenho eficiente de seus deveres.VOTOS
1 1 2 3 4 5
•
7•
•
10N° DESCRIÇÃO N° VOTOS % VOTOS % DESVIO
1 PadIio ético comportamerdal 78 66,6 22.1
1 Qualidade em recursos humanos 85 72,1 16,6
3 Eficácia 62 53 18,9
..
Recursos econômicos 45 38,5 20,65 ()tjmizaçio de recursos 60 SI 25,4
,
ldeário do Policial Mili1IIr 37 31,5 25,47 Comunicação interpeuoal 41 35,5 19,6
•
Infoanaçio e Tecnologia 52 44,5 19,5,
Respeito ao caráter 79 67,6 22,5li Amor corporativo 41 35 26
Esta
análise crítica da situação atual da Corporação reflete um cenário bastante promissor aos objetivos do nosso projeto; por~ ainda insuficiente. É necessário proceder à análise do ambiente de atuação da Corporação.ANÁLISE DO MEIO EXTERNO
Conforme afirmou o psiquiatra americano Harold Visotsky8 ,que se dedica a
estudar
os efeitos que os problemas das metrópoles causam à saúde mentaldos habitantes,
"É
apenas
uma questão detempo.
Viver numa cidadegrande
e conviver com a miséria, o medo e ainsegurança pode
desencadear na população reações que vão da total apatia a uma explosão de revolta. "Não há dúvidas de que há muito de apatia em nossa
sociedade,
mas há tambémmuito de solidariedade e muita inconfonnidade
consciente
que procura caminhos que, senão levam à solução, merecem o
respeito
e aadmiração
de buscar minimizar O problema. Os exemplos de iniciativas, como o Programa de Alimentaçio defendido por Betinho, infelizmente, não são muitos. Se, de um lado, são representativos da ação comunitária, de outro mostram ograu
de incapacidade e até incompetência dasautoridades
responsáveis.É neste ambiente de incompetência governamental e apatia,
insegurança,
miséria e fomesocial
provocados, segundo os paradigmas atuais, pelacrise
econômica, é que atua a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro,representando
o braço aparente, fiscalizador erepressor do Governo.
É
exatamenteesta
representatividade cultural quetorna
aPM
merecedora de atenção como relação causal à perfonnance da atuação do próprio governo, ou seja, elapode
ser considerada, sob algunsaspectos,
o teto de vidro do governo; e o é, a tal ponto, que não se diwlga, na mídia contrária ao Governo do Rio de Janeiro, o fato daPM
estaratuando, como órgão de apoio ao programa do Betinho, ao Projeto de Prevenção às
Convém acrescentar que sua atividade, tal como a vimos até hoje, não é das mais
simpáticas, pois é ela quem diz que não pode avançar o sinal, caminhar na contramão, manter o som alto após às 22 horas, estacionar etc, o que, em ambiente de descompromisso com as regras e a ética, tomam-se impedimentos inaceitáveis.
A apatia e falta de compromissos sociais estão desenhando um cenário de trabalho extremamente dificil para Ordem Pública do futuro.
Outro fato preocupante relacionado a este ambiente é a proliferação das Guardas Municipais e particulares que se destinam a minimizar a insegurança do cidadão.
Trata-se, na realidade, de um discurso insustentável e preocupante do
ponto
de vista técnico.Esses guardas são extraídos do mesmo universo social que os Policiais-Militares e, embora tenham remunerações superiores, são submetidos a um treinamento e código de disciplina e comportamento
infinitamente
inferiores aos do Policial-Militar. Se a realidade mostra diversos desvios de conduta do Policial Militar, o que seesperar
desseexército
de guardas, quasesempre
fragmentado, descontroladodiscip1inannente e sem
compromisso social?Não se
pode,
todavia, negar que o clamor social tende a exercer pressão junto as suas respectivasprefeituras
no sentido de cobrar odireito
à segurança. Como respoosta a essa demanda, a Policia poderia sedescentralizar
e se dividir emfunção
dos Municípios, delegando autoridade e autonomia de relacionamento com os respectivos prefeitos, afim
de assessorá-los sobre a Segurança Pública Municipal.
Mais um ponto de auálise do meio externo está relacionado ao papel da Polícia Militar no sistema de Segurança Pública do Estado que se compõe, basicamente, de quatro pilares igualmente
importantes:
• o primeiro representado pela Polícia Militar que se
destina
à prevenção, ou seja, agir ostensivamente, procurando evitar que o crime ocorra, e conduzir à Delegacia Policial o fato consumado e os litígios;• O terceiro é representado pelo Sistema de Justiça composto por toda estrutura
necessária ao julgamento dos fatos; e
• o quarto pilar é representado pelo Sistema Penal, a quem cabe controlar o cumprimento das sanções aplicadas.
Esta fonnação sistêmica segmentada em quatro subsistemas, cada qual com
missão,
especialidade e fonnaçãoespecíficas
tem sidoinsistentemente
questionada. Surgempropostas
de criação do Juizado de Instrução, Juizado de Pequenas Causas, Polícia Única com a fusão das PolíciasMilitar
e Civil e Polícia Completa com apossibilidade
das PolíciasCivil
eMilitar
executarem o ciclo completo de polícia, ou seja,agir da prevenção até a investigação.
Os
questionamentos e aspropostas
estio sendo levadas à definição pela revisãoconstitucional.
IDENTIFICAÇÃO DO NÚCLEO
Procuraremos aqui
identificar
o núcleo em torno do qual a PolíciaMilitar
doEstado
do Rio de Janeirose
desenvolve. Esse núcleo, influenciado pelascaracterísticas
pessoais do Comando e peculiaridades da organização, vai orientar o desenvolvimento do projeto.
A sua
identificação
depara com respostas às seguintes perguntas:- Em que a Polícia MIUtar é forte?
aproximadamente
65%.são atendimentos assistenciais; logo. a
força do trabalho da PM. hOJe. é o serviço de Assistência Social.
- O que a PM faz que outros não fazem?
o
comportamento do Policial-Militar é limitado por um Código
Disciplinar que mantém padrões rígidos de valores éticos e
funcionais.
A cultura profissional da Instituição valoriza a
aplicação desse Código. que permite a apuração sumária e
punições disciplinares sem nenhum constrangimento e nenhum
interesse protecionista. A rigidez das apurações e aplicações de
punições disciplinares é algo incomum entre os Órgãos Públicos.
- O que a PM faz com mais naturalidade?
A missão constitucional da PM é a Poücia Ostensiva e
Preservação da Ordem Pública, além de ser Força Auxiliar
Reserva do Exército. Em conseqaência, sua administração é
voltada para prevenir o delito com a presença ostensiva, o que
acarreta desenvolver com total naturalidade o exercício do
Policiamento Ostensivo.
- O que a PM não precisa fazer?
o
fato de ainda permanecer como Força Auxiliar e Reserva do
Exército não justifica a manutenção da estrutura militarizada.
- O que a PM não deve fazer?
o
funcionamento da Polícia Militar depende de diversas
atividades de apoio como manutenção de viaturas, prédios e
equipamentos eletrônicos, . serviços de restaurante, serviços
técnicos como saúde, comunicações, informática etc, que
consomem recursos humanos que seriam melhor aproveitados na
sua atividade-fim.
- O que a PM faz com mais difleuldade?
A baixa remuneração da PM e o aumento da demanda por
segurança, provocando o crescimento das Guardas Municipais e
Guardas Particulares, que oferecem melhor remuneração, tem
provocado profundas dificuldades ao sistema de Recrutamento e
Seleção da Polícia Militar, bem como à manutenção de um clima
favorável ao desempenho funcional.
- O
que aPM
pode fazer?A PM pode. aproveitando sua vocação social. ampliar
programas como o Programa de Prevenção às Drogas. Programa de Policia Comunitária, os convênios diversos com Universidades etc, e com isso aumentar progressivamente seu relacionamento com a comunidade que serve.
- O que a
PM
vai fazer?A PM vai buscar parcerias conscientes. de maneira a viabilizar a implantação de um Projeto de Modernização de sua Estrutura Organizacional e Administrativa, com base em princípios holisticos.
- Qual é o negócio da PM?
Prover e manter a ordem.
ESTABELECIMENTO DA MISSÃO
A missão da Polícia Militar está literalmente exposta na Constituição da República confonne relatamos no resumo histórico da
PM.
Todavia, este dispositivo, do ponto de vista organizacio~ deve servir apenas de referência para a definição da missão funcional que servirá de rumo ao desenvolvimento da Corporação.Confonne lembra Theodore Levi~ em seu texto Miopia em Marketing, Hol1ywood por pouco não foi totalmente arrasada pela televisão. Todas as antigas empresas cinematográficas tiveram que passar por drásticas reorganizações. Algumas simplesmente
desaparec~ todas ficaram em dificuldades não por causa da invasão da TV, mas por não saber definir corretamente seu ramo de atividade. Julgavam estar no setor cinematográfico, quando, na realidade, seu setor era o de entretenimento. Cinema
BIBLIOTECA
Hollywood tivesse se preocupado com o cliente (fornecendo entretenimento), certametne não teria passado por tantas dificuldades.
Os inúmeros exemplos de fracasso levaram empresas e instituições do mundo inteiro a se organizarem com base em uma correta definição de sua missão.
É ponto pacífico que não há como entender desenvolvimento, justiça social e democracia, sem o componente segurança. São unânimes quanto a
esse
entendimento os pensadores e os cientistas voltados para o campo sócio-econômico-político. A PolíciaMilitar
é, sem dúvida, segmentoimportante
do conjunto justiça e segurança.A
ela cabegrande parcela da realização do equihbrio social, preservando a Ordem Pública com a presença ostensiva e preventiva de
seus homens
e equipamentos, os quais contribuem para a tão almejada paz social.Como um órgão
permanente,
aPM
não é simplesmente um organismo do Estadovoltado para preservação da Ordem Pública, mas uma instituição da própria comunidade a garantir-lhe o
bem-estar
e a integridade; e tãoimportante
como a própria Corporação tem que ser sua missão.É com base nessa crença que este projeto ousa expor sua definição da missão da
PM~ sujeitando-a ao estudo, à análise, à crítica e, se possível, à aprovação:
A missão da PM é satisfazer as necessidades de segurança da comunidade
quanto à incolumidade das pessoas e proteção do patrimônio.
DEFINIÇÃO DAS POLíTICAS
atuação distintas que, esperamos, sejam entregues, se aprovado elou aproveitado esse projeto, a oito grupos de três a cinco componentes com afInidades com a área de atuação.
Esses grupos, devidamente energizados e sintonizados com o proeto global e com as políticas de cada setor~ desenvolverão pesquisas e estudos específicos e, sugerirão as ações necessárias à consecução dos objetivos.
Dos estudos de cada grupo emergirão diversos proejtos setoriais que estarão a cargo dos especialistas que controlarão os prazos de implantação, da qualidade e dos custos, dos grupos de trabalho.
Haverá um
comitê
especial composto pelos principaislíderes
da Corporação, dos grupos de trabalho e eventuais especialistas convidados, que se reunirãocom
a regularidade necessáriapara
julgar sugestões epropostas
eorientar
e controlar o desenvolvimento dosdiversos projetos
setoriais.As diretrizes e políticas que balizarão as ações dos grupos e respectivos
projetos
setoriais 810:• Área
de atuaçAo - Remnos Humanos
• A
qualidade do recurso humano daPM
será O resultado de um continuoaprimoramento dos processos de recnrtamarto, seleção, treinamento e avaliação,
bem
como a qualidade de vida que propiciar.• Buscar-se-á a valorização da qualidade de vida pessoal e profISSional do
Policial-Militar,
de forma queisso
reflita em maiorcapacitação,
motivação e disposiçãopara captar os anseios da
sociedade
e participar das soluçõesdos
problemas.• O processo de comunicação
interna
e externa terá como principal veículode
captação e difusão o Policial-Militar.
• Área
de atuação - Tratamento de Infol1ll!!do
• Visualizar como pilares básicos de insumo de informação os Policiais-Militares e a
• A eficácia da PM resultará do tratamento dado às infonnações, da correta análise das demandas sociais, da rapidez e flexibilidade em respondê-las e, da produtiva execução das respostas por todos os seus segmentos.
• Área de atuação - Tecnologia
• A PM vai buscar e utilizar tecnologias capazes de melhorar o seu desempenho, em prol da segurança da comunidade atendida.
• A tecnologia utilizada estará sempre sintonizada com as habilidades dos usuários, o que implica obtenção, absorção e capacitação técnica.
• Área de atuação -
Estrutura
OrganJzadonal• A estrutura organizacional da PM será leve, descentralizada, participativa e ágil, assegurando a funcionalidade veloz dos seus sistemas.
• A estrutura organjzacional vai buscar uma redistribuição geográfica visando a municipaHzação, onde concentrará, dependendo do porte, comandos de área com autonomia operacional.
• Nos comandos de áreas buscar-se-á estimular a redundância de funções, a conexidade e a especialização e generalização simultâneas, a fun de alcançar a capacidade de auto-organ;zação.
• Área de atuação - Qualidade e Produtividade
• As expectativas da sociedade no campo da Segurança Pública serão atendidas com policiais treinados, motivados e capazes de desempenhar suas atividades.
• Os serviços da PM serão pautados na sensibilidade dos anseios da sociedade, na transparência e prática da verdade, no respeito à comunidade e intransigência com
o crune.
I
• Área de atuação - Desempenho Econômico-Financeiro
• A continuidade do fluxo e a ampliação dos recursos econômicos da PM dependerão de sua eficiência e competência política, mercadológica e profissional.
• A descentralização e autonomia operacional permitirão o desenvolvimento de fontes alternativas de recursos fmanceiros.
• Área de atuação - Cultura e Clima Organizadonal
•
A
cultura daPM
absorverá os princípios de uma Policia moderna, flexível e ágil em suas ações. Pautar-se-á pela ética, verdade e respeitopara.
com os clientes internos e externos.• O clima emergirá da. importância atribuida aos ameios dos seus integrantes e de suas participações ativas onde a experiência e a indagação servirão à mobilização
energética
motivacional do trabalho.• Área de ~o - Estratégica de AçAo
•
A estratégica
de ação da.PM
estará continuamente direcioandapara
assegurar a credibilidade ea
satisfação dosnossos
clientes internos e externos.• Os canais de comunicação serão ativados e acompanhados sistematicamente, a fun de assegurar o fluxo COITeto das informações entre todos os segmentos da
CONCLUSÃO
Peter Drucker9 aftrnla que:
•
Esta inevitável tendência provocará organizações que assumirão características de ser um fenômeno intelectual, independente de tempo, espaço e
massa.
A crescente importância das griffes e franquias nos dá uma dimensão dessa nova realidade.Esta
nova organização será entendida como uma concepção e enfrentará o desafio de compatibilizar a liberdade, a descentralização e a autonomia com a ordem. Todas as pessoas precisarão saber detalhadamente qual a sua tarefa, como a partitura do músico, e deverão saber sobre as tarefas dos companheiros, como o arranjo musical. É o princípio da especialização e generalização simultâneas.Esta
concepção holística de administração busca a criatividade eeficácia,
e ambas exigem condiçõesaparentemente
antagônicas. A criatividade necessita deliberdade
para quepossa fazer
valer a intuição. A eficácianecessita
de ordem para potencializar ainteligência.
Comose
isso nãobastasse,
lembramos que a liberdade exigedescentralizaçi, e a ordem, pelo contrário, se
baseiana
centralização.Caminhar por princípios hoHsticos, no
entanto,
significaafastar-se
do modelopredominantemente
burocráticoe
de concentraçio depoder.
Adescentralizaçi
equilibrada de autoridades
e
respomabilidadescom autonomia
operacional das Unidades abala, inevitavelmente, o poder daqueles que ocupam posições elevadasna
pirâmide de hierarquia fonnal.Este é
o desafio do futuro.Esta
realidade holística não é um modelo de estrutura organizacional na acepção de teoria administrativa; é, muito mais, uma concepção filosófica de funcionamento técnico e relacionamento humano em integração natural, que, delineada como um sistema global, favorece uma ampla refonnulação de atividades e valores individuais e coletivos.Como nos alerta Moscovici 1 O
equipamentos prontos, comprados e instalados de forma rápida e indolor, sem
resistências nem traumas.
o
grande questionamento a esta altura seria: estaria a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro preparada para tais mudanças? A resposta é simples, objetiva e clara;NÃO, como também não está preparada a própria sociedade para ser atendida com base em princípios bolísticos.
A cultura social, predominantemente influenciada por uma colonização explorativa e pelo catolicismo, e o imperativo mecanicista e burocrático ainda presente na prática administrativa são, certamente, fatores impeditivos ou obstáculos à
modernização
administrativa da Polícia
Militar.
Todavia, exemplo dos últimos fatos marcantes
da
História como a mobilização do impeachment., Movimento Diretas Já, reuniões de acordo entre Governo, empregado e empregadoretc,
de um lado, e exemplos vivenciados na PolíciaMilitar,
como o Projeto de Prevenção às Drogas, que envolve aulas em escolas e visitas orientadoras às famílias por Policiais-Militares, Projeto Polícia Comunitária, que prevê uma parceria sinérgica para solução dos problemas comunitários, reuniões participativas e indagativascom presença
de representantes de todos os níveis da hierarquia
etc,
do outro, possibilitam a convicção de sucesso na implantação de um projeto de mudanças organizacionais,desde
que seja metodologicamente planejado e habilmente implantado.Esta
crença
é reforçada pelos registros da própria História da Polícia Militar. Há demonstração do seupoder
de adaptabilidade nas diversas fases e com diversos encargos que variam da participação em guerras a funções genuinamente sociais; da sua dupla função contemporânea: como Força Auxiliar e Reserva do Exército, que exigem formação para combate, e como mantenedora da ordem, que envolve, hoje, uma abrangência mais social; da consciente participação entusia.wada de um grupo representativo dos desejos da instituição, nesse Projeto.Não será uma tarefa fácil, mas representa um desafio estimulante e um ideal apaixonante que haverio de despertar os coracões adormecidos pelo ceticismo e
•
PM 2000,
mais do que um projeto, representa um sonho ou uma utopia de mudanças metodologicamente planejadas e habilmente implantadas, para atender ao bem comum a caminho da tão almejada paz social. Representa um ideal tão importnate quanto urgente, que há de envolver diversos segmentos sociais, além da própria P~ interessados no senso coletivo e na garantia dos direitos decidadania.
A conclusão é simples: ou a PM será mudada como conseqüência das pressões dos fatos e dos grupos de interesse (só Deus sabe que tipos de
interesses
poderiam influir), ou mudará, de fonna eficaz e consciente, acreditando que os sonhos e as utopias foram osgrandes
responsáveis por ações que marcaramgrandes
evoluções e o desenvolvimento daNOTAS DE RODAPÉ
1. Moscovici, FeIa.
Organização Holográfica.
In:
Renascença
Organizacional. Rio de Janeiro, José Olympio Editora, 1993, p. 105.
2. Id. ibid., pp. 106-7.
3. Toffier, Alvin. Powershift - as mudanças do
poder.
Rio
de
Janeiro,
Editora Record, 1990.
4. Ribeiro, Carlos Reinaldo M.A. A Empresa Holística. Rio
de
Janeiro,
Editora Vozes, 1989.
5.
Id. ibid.
6. Id. ibid.
7. Id. ibid.
8. Entrevista publicado no jornal O Globo, em 02 de maio de 1993.
9. Drucker, Peter. A Organização F\Uldamentada na Informação.
In:
As
Novas Realidades no Governo e na Política, na Economia e nas
Empresas, na Sociedade e na Visão do Mundo. São Paulo, Livraria
Pioneira Ed., 1989, p. 129.
CURRICULUM VITAE
FORMAÇÃO SUPERIOR:
• ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICWS DA POliCIA M1LIT AR • FACULDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
- CURSO DE DIREITO
• FACUlDADE DE ADMINISTRAÇÃO DA GUANABARA - CURSO DE ANÁliSE DE SISTEMA
PÓS-GRADUAçAo:
1969/
1971/
1974
1977/
1980
• ESCOLA SUPERIOR DA poliCIA MILITAR
1985
- CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS (CAO)
• CENfRO DE APERFEIÇOAMENTO DE ESTIJDOS SUPERIORES DA
PMDE SÃO PAULO
1991
- CURSO SUPERIOR DE poliCIA (CSP)
• FUNDAÇÃO GEnJuO VARGAS
1993
- CURSO INTENSIVO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBUCA
ATIVIDADES NA ÁREA DE ENSINO:
• ESCOLA SUPERIOR DE poliCIA MILITAR- PROFESSOR DE ESTATISTICA
1987/
- PROFESSOR DE INFORMÁTICA
1993
• CENfRO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO DA POliCIA M1LIT AR
- COORDENADOR DE CURSO DE FORMAÇÃO DE PROGRAMADORES
1987/
1993
PUBLICAÇÕES DE MONOGRAFIAS:
• PRODUTIVIDADE POUCIAL MILITAR
1985
• ESTRUIURA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRAÇÃO DA POUCIA
M1LIT AR
1991
FUNçAo ATUAL:
• GERENTE DO CENTRO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA POLÍCIA MIUf AR
1. FORMAÇAo DO AD!vflNISTRADOR PÚBUCO: ALTERNATIVAS EM DEBATE -1980
Bianor Scelza Cavalcanti
2. EM BUSCA DE NOVOS CAMINHOS PARA A TEORIA DE ORGANIZAÇÃO - 1990
Anna Maria Campos
3. TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO GERENCIAL: INFERÊNCIA SOBRE A
EXPERIÊNCIA DAS EMPRESAS ESTATAIS NO BRASIL - 1980 Paulo Roberto Motta
4. ESTRUTIJRAS ORGANIZACIONAIS - 1980 Luciano Zajdsmajder
5. A INTERVENCÃO ES1'ATAL NO SETÇ)R SAÚDE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PESQUISA "GASTO PUBUCO EM SAUDE" - 1980
Equipe PROAS A .
6. EDUCAÇÃO ~ ADMINISTRAÇÃO PÚBUCA: RETROSPECTIVA E PERSPECTIVA
DA EXPERIENCIA NORTE-AMERICANA E REFLEXÕES SOBRE O CASO BRASll..EIRO - 1980
Héctor Atilio Possicse
7. PROJETO RIO: ANÁUSE DE UMA EXPERIÊNCIA DE PLANEJAMENTO
PARTICIPATIVO - 1981
Hector Atilio Possicse
8. A PROPOSTA DE PARTICIPAÇÃO NA TEORIA GERENCIAL: A PARTICIPAÇÃO INDIRETA - 1981
Paulo Roberto Motta
9. PARTICIPAÇÃO NA GERÊNCIA: UMA PERSPECTIVA COMPARADA - 1981
Paulo Roberto Motta
10. O RITUAL DA DESBUROCRATIZAÇÃO: SEUS CONTEXTOS DRAMÁTICOS E REPRESEN-TAÇÓES - 1981
•
•
BRASILEIRO ATRAVÉS DE SERVIÇOS CONTRATADOS - 1981
Valéria de Souza
12. ?vfiNHA DÍVIDA A LORD KEYNES - 1982
Alberto Guerreiro Ramos
13. UMA PROPOSTA DE AV AUAÇÃO DO PÓLO NOROESTE - 1982
Antônio de Pádua Fraga
14. REPARTINDO TAREFAS E RESPONSABllIDADES NAS ORGANIZAÇÕES: ALGUNS DILEMAS ENFRENTADOS PELA GERÊNCIA - 1982
Anna Maria Campos
15. AS DISFUNÇÕE~ DO PROGRAMA NACIO~AL DO ÁLCOOL EM DECORRÊNCIA DA EXCESSIVA ENF ASE NA CANA-DE-AçuCAR - 1982
Fátima Bayma de Oliveira
16. SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE SAÚDE: A VISÃO DE UM SANITARISTA - 1982
Franz RuDi Costa
17. O "JEITINHO" BRASILE1RO COMO UM RECURSO DE PODER - 1982
Clovis Abreu Vieira
Frederico Lustosa da Costa Lázaro Oliveira Barbosa
18. FINSOCIAL: ANÁIlSE DE UMA POLÍTICA GOVERNAMENTAL - 1983
Paulo Emílio Matos Martins
19. AV Al1AçÃO DE EMPRESAS PÚBliCAS EM PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO: A PERSPECTIV A SOCIAL - 1983
Paulo Roberto Motta
20. REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO DE TECNIFICAÇÃO DA MEDICINA NO BRASIL - 1983
Paulo Ricardo da Silva Maia
21. A CO-GEST ÃO NO INSTITlITO NACIONAL DO CÂNCER: UMA ANÁLISE ADMINISTRATIVA - 1983
Lucival José Siqueira Costa
23. PLANEJAMENTO. PESQUISA E APRENDIZAGEM - 1983
Luciano Zajdsmajder
24. A INFORMAÇÃO DO SETOR PÚBUCO COMO FORMA DE OBTENÇÃO DE GANHOS SUBSTANCIAIS DE PRODUTIVIDADE - 1983
José Osmir Fiorelli
25. ANÁilSE DA ESlRUTURA FORMAL DAS ORGANIZAÇÕES: CONSIDERAÇÕES PRATICAS - 1983
Annando Bergamini de Abreu
26. ALG~S IMPACTOS SOCWS E ECONÔMICOS DA AUfOMAÇÃO NO SETOR BANCARIO - 1983
SamuelLevy
27. O PROGRAMA DE ESTUDOS PROSPECTIVOS SOBRE O IMPACTO SOCIAL DA TECNOLOGIA. UMA PROPOSTA INSTITUCIONAL - 1983
SamuelLevy
28. PESQUISA: RELEV ÂNCIA SOCIAL, COOPERAÇÃO E ABERTIJR.A À
APRENDIZAGEM - 1983
Anna Maria Campos
29. INVESTIGAÇÕES DE CIÊNCIAS SOCIAIS EM SAÚDE NO BRASIL - 1984
Sania Maria Fleuty T eixcira
30. A, P ARTICIP AÇÃO DO CIDADÃO NAS DECISÕES DA ADMINISlRAçÃO PUBUCA - 1984
Luis CaJvalhcira de Mendonça
31. ATENÇÃO P~ Á SAÚDE - RElROCESSO OU NOVOS RUMOS PARA A MODERNIZAÇAO DO SERVIÇO? - 1984
Glcisi Heisler Neves
32. F AMERJ VERSUS BNH: UM ESTUDO DE CASO SOBRE MOVIMENTOS SOCIAIS URBANOS - 1985
Araci Machado Silvia Porto
Sylvia Constant Vergara
•
•
•
•
33. A RELAÇÃO ESTADO E TRABALHADORES URBANOS NO BRASIL - 1985
Carlos E. Rodriguez López
Cannem Lúcia L. Veloso de Castro
Maria Elide Bortoletto
34. NOT AS SOBRE A RELEVÂNCIA DA ELABORAÇÃO DE ll.1 NOVO TEXTO CONSrrruCIONAL PARA A EFETIVIDADE DA DEMOCRACIA NO BRASIL - 1986
José Martins da Silva
35. ADMINISTRAÇÃO DA POLÍTICA INDUS1RIAL NO BRASn.. (RELATÓRIO FINAL) - 1987
Bianor Scelza Cavalcanti Jorge Vianna Monteiro José Cezar Castanhar
36. MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: PROPOSTAS ALTERNATIVAS PARA O ESTADO LATINO-AMERICANO - 1987
Paulo Roberto Motta
37. RAZÃO E INTIJIçÃO: RECUPERANDO O n..ÓGICO NA TEORIA DA DECISÃO GERENCIAL
JUNHO, 1988
Paulo Roberto Motta
38. P ARTICIP AÇÃO DIRETA DO EMPREGADO NO PROCESSO DECISÓRIO E NÍVEL DE PRODUl1VIDADE NAS ORGANIZAÇÕES
JUUIO,1988
Ethel Valéria de Oliveira Raiscr
39. IMPACTOS DA RACIONALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA NA CONCESSÃO DE BENEFICIOS PREVIDENCIARIOS
OUTUBRO, 1988 Maria Eliana Labra
Lenaura de Vasconcellos C. Lobato
40 EM BUSCA DE UM MODELO INTEGRADO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS
NOVEMBRO, 1988
José Eduardo Coelho Messeder
41. AS ORGANIZAÇÕES E O FUTURO: OS ELEMENTOS UTÓPICOS DEZEMBRO, 1988
GORBACHEV
AB~ 1989
Eneida Santos Correia Lima
43. DO?\1INAÇÃO BURGUESA NO BRASll...: V ARIAÇÕES SOBRE O TEMA DE EST ADO E SOCIEDADE
MAIO, 1989
Rezilda Rodrigues Oliveira
Ricardina Maria Menezes dos Santos
44. GERÊNCIA DE IDÉIAS NOVAS - COMO DESPERTAR A CRIATIVIDADE E VENCER A IMPOTÊNCIA DO DESEJO INOV ACIONAL
JUNHO, 1989 Paulo Roberto Motta
45. RECURSOS HUMANOS NA ADMINISTRAÇÃ9 PÚBliCA MUNICIPAL: MODELO GERENCIAL NA AREA DO BEM-ESTAREM SAO PAULO
OUTUBRO, 1989
Maria Cecilia Pimentel Bortoletto
46. A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PARA A DÉCADA DE 90 NOVEMBRO, 1989
Gilnei Mourão Teixeira
José Eduardo Coelho Messeder
47. ESTUDO ECONÔMICO-FINANCEIRO-ADMINISTRATIVO DO SETOR SIDERÚR-GICO
SETEMBRO, 1989
Istvan Karoly Kasmar
48. ANÁliSE DE POLÍTICA URBANA - O CASO DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO DEZEMBRO, 1989
Carlos A de Souza Ribeiro Heliana Marinho da Silva Mercy Escalante Ludci\a
Silvano José da Silva
49. GESTÃO PÚBliCA INTEGRADA: IMPliCAÇÕES PARA A FORMULAÇÃO DE
~ORIAS. MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ENSINO DA AD?\1INISTRAÇÃO
PUBliCA MARÇO, 1990
Bianor Scelza Cavalcanti
•
•
•
•
50. ADMINISTRANDO A SOBREVIVÊNCIA: INDICADORES DE DECLÍNIO E ESTRATÉGIAS DE REVIT ALIZAÇÃO ORGANIZACIONAL EM AMBIENTE
ADVERSO
ABRIL, 1990
Hennano R. Thiry-Cherques
51. O BRASn... VERSUS A UNIVERSIDADE MAIO,199O
Paulo Emílio Matos Martins
52. TIPOS DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO JUNHO, 1990
Sylvia Constant Vergara
53. MUDANÇA ORGANIZACIONAL NO SETOR PÚBUCO JULHO,l990
Bianor Scelza Cavalcanti
Frederico José Lustosa da Costa
54. 100 DIAS DO GOVERNO COllOR: AV AUAÇÃO DA REFORMA ADMINISTRATIVA
AGOSTO, 1990
José Cezar Castanhar
55. IMPACTO DAS NOVAS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS NA IMAGID..1 DO GOVERNO
SETEMBRO, 1990
Rossi Algusta Alves Corrêa Ana Maria B. Goffi Marquesini
56. PRlNCIP AIS TRANSFORMAÇÕES POR QUE TID..1 P ASSAJX) A ORGANIZAÇÃO GOVERNAMENTAL BRASILEIRA, A PARTIR DA DECADA DE 30, 9.1 C9NSEQÜÊNCIA DO MODELO, DE DESENVOLVIMENTO E DAS POLÍTICAS PUBUCAS ADOTADAS PELO PAIS
OUTIJBRO,l990
Angela Maria Carneiro de Carvalho
57. A GUERRA SEM FIM: SOBRE A PRODUTIVIDADE ADMINISTRATIVA -SETEMBRO, 1991
Hennano Roberto Thiry-Cherques
58. MÉTODOS DO PENSAMENTO OU CLAREZA DO PENSAMENTO FEVEREIRO. 1992
JULHO. 1992.
Célia Maria Franco dos Santos Cláudio Roberto Marques Gurgel Flávio Murilo Oliveira Gouvêa Renato Cesar Mõller
Sonia lizabeth G. Femández
60. A ORDENAÇÃO DO EFÊMERO
Preceitos Elementares em Projetos Culturais OUTUBRO, 1992
Hennano Roberto Thiry-Cherques
61.
sUMÁRIo
FUNDAMENTAI.. DE CONTROLE CONT ÁB~ ECONÔMICO.FINANCEIRO, ADMINISTRATIVO E JURÍDICO DE PROJETOS PUBUCOS MARÇO, 1993
Istvan Karoly Kasmar
62. SOBRE A INTIJIçÃO NA TOMADA DE DECISÃO MARÇO, 1993
SyIvia Constant Vergara
63. A DIMENSÃO INTERORGANIZACIONAI.. E O EFEITO REDE NA CONSTRUÇÃO DO MERCOSUL
MAIO, 1993
Paulo César Negreiros de Figueiredo
64. DEBATE SOBRE ÉTICA E POLÍTICA JUNHO, 1993
Luciano Zajdsmajdcr
65. DEBATE SOBRE ÉTICA E NEGÓCIOS JULHO, 1993
Luciano Zajdsznajder
66. OS SISTEMAS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NOS PAÍSES DQ MERCOSUL: ELEMENTOS FUNDAMENTAIS E BASES PARA A SUA INTEGRAÇAO
AGOSTO, 1993 Enrique Saravia
Vera Lucia da A. Corrêa N.Cham. PIEBAP CE 67
Autor: Santos, Carlos Luiz dos. Título: Projeto PM 2000.
IIIIIIIIIIIIII~IIIIIIII~III~III~
1II1FGV - BMHS
060965
39610
N° Pat: 14//94
, :-..
..
, ) ,
I~, \ .
"\....' I